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optativas-2005-2008

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UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA, A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO 
 E O EDUCADOR 
CÓDIGO: PDE7628 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: 
CO-REQUISITOS: 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 60 PRÁTICA: 30 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 35 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: 35 OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
I – Objetivos: 
 Pretende-se que essa disciplina possibilite discutir o professor como um educador, na 
perspectiva do conhecimento acumulado sobre a investigação do ser humano enquanto ser 
desejante. 
 Espera-se que os conteúdos e as discussões de experiências amparadas no conceito de extensão 
da clínica a partir de S Freud, W. Bion e D. Winnicott possam fundamentar a preparação profissional 
do professor como ofício implicado na constituição de sujeitos, o que funda o educador e, em 
especial, o educador da criança. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
Sigmund Freud – a psicossexualidade 
 - educação e amansamento pulsional, 
 
 Wilfred Bion - conhecimento, e pensamento 
 - frustração e aprendizagem 
 
 Donald W Winnicott – o ambiente suficientemente bom 
 - o cuidado, o acolhimento 
 - educação como maturidade e saúde 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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 Sandor Ferenczi - a comunicação extralúcida 
 - a transmissão do saber 
 - a prematuração 
 - o progresso traumático e a cognição/afeto 
 - (des) encontros entre a criança e o adulto 
 - o professor como educador: função terapêutica do ensino 
 - noção de infantil: fantasia e desenvolvimento 
 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
– Metodologia de ensino: 
 - aulas expositivas. 
 - discussões orientadas. 
 - supervisão de atividades extraclasse: entrevistas, observações, experiência 
 com o cotidiano escolar de crianças e de professores. 
 
 – Atividade prática: 
 As aulas teórico-práticas consistirão em discussões sobre a experiência dos alunos junto a 
situações educacionais nas quais o docente da disciplina focalizará o fazer saber do professor. 
 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
Abrão, J. F. A história da Psicanálise de crianças no Brasil. São Paulo: Escuta, 2001. 
 
Bacha, M. N. A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico. Petrópolis: vozes, 2002. 
 
Barone, L. M. C. De ler o desejo ao desejo de ler: uma leitura do olhar da psicopedagogia. Petrópolis, 
RJ: Vozes, 1993. 
 
Bion, W.R. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Zahar, 1962. 
 
Birman, J. Ensaios de Teoria Psicanalítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1993. 166p. 
 
Birman, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1999. 
 
Calligaris, C. et alli. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. 
 
Chakur, Cilene R. de S. Leite (org). Problemas da Educação sob o olhar da Psicologia. Araraquara: 
FCL/Laboratório Editorial/UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2001. (Série Temas em 
Educação Escolar) 
 
Costa, J. F. Freud: ontem, hoje e amanhã. In: a Ética e o Espelho da Cultura. Rio de Janeiro. Rocco, 
1994. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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Ferenczi, S. Psicanálise IV. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
 
__________ Psicanálise I. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
 
Freud, S. Obras Completas. Trad. Luiz Lopes Ballesteros y de Torres. Madrid: Nueva Madrid, 1968. 
 
Herrmann, F. A psique e o eu. São Paulo: Hepsyché, 1999. 
 
Kupfer, M. C. Educação para o futuro – Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2000. 
 
Laplanche, J e Pontalis, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967. 
 
Mezan, R. A vingança da esfinge. São Paulo: Brasiliense, 1988. 
 
Oliveira, M. L. (orgs.) Educação e Psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2003. 
 
_____________ “Des/obede/serás” – Sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de 
Mestrado _ Psicologia Clínica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1984. 
 
_____________ Escola não é lugar de brincar? In: Humor e Alegria na Educação. Valéria Amorin Arantes 
(org.) – São Paulo: Summus, 2006. 
 
____________ Porque a psicanálise na educação: fragmentos. Perfil – Revista de Psicologia, Assis, n.9, 
p. 25-35, 1997. 
 
_____________ Rebeldia e Identidade – estudo psicanalíticos sobre uma contradição aparente .(Tese de 
Doutorado) .Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992. 
 
Pait, H. Anéis de prata: alunos e professores na sociedade da comunicação in: Educar em Revista, 
Curitiba, PR. N. 01, J. 1993. 
 
Radino, Glória. Contos de Fadas e Realidade Psíquica – a importância da fantasia no desenvolvimento. 
Casa do Psicólogo, 2003. 
 
Vasconcelos, M. G. (org.) Criatividade: psicologia, educação e conhecimento do novo. São Paulo: 
Moderna, 2001. 128p. 
 
Winnicott, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1982. 
 
_____________ O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 
 
_____________ Tudo começa em casa. (Tradução Paulo Sandler) 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 
1996 (Psicologia e Pedagogia). 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
 - elaboração de textos a partir de tema pesquisado, 
 - discussão de experiências de atividade educacional 
 - apresentação oral do tema pesquisado 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
 - a investigação do psiquismo e a educação escolarizada e a atualidade dessa 
 aproximação; 
 - vertentes teóricas sobre o funcionamento psíquico do ser humano e suas 
 relações como conhecimento para a formação do educador; 
 - a representação de identidade e de realidade; 
 - a extensão da clínica, a educação (escolar) e a constituição do sujeito. 
 - a pedagogia e a aprendizagem infantil: a linguagem da paixão e a técnica 
 humana 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 5
 
Curso: Letras 
Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena 
Departamento Responsável: Lingüística 
 
Identificação da Disciplina 
Código: LNG1041 
Nome da disciplina: A ELEGIA LATINA 
Seqüência aconselhada: 
( ) Obrigatória (X) Optativa 
Pré-requisito: LNG3370-Língua Latina I 
Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas 
Teórica: 30 horas Prática: 
Número máximo de alunos por turma: 30 
 
Objetivos 
Contribuir seja para a formação literária do latinista, seja para a formação humanística do futuro 
profissional das Letras, a partir de estudos sobre a literaturalatina, tendo por base estudos das 
características principais da elegia em Roma, quer como gênero, quer em suas atualizações nos 
principais expoentes do acervo da literatura latina. 
 
Conteúdo Programático 
O conteúdo dessa disciplina compreende os seguintes itens: 
1 A elegia grega e a latina: confluências e divergências; 
2 Elegia latina: questões de gênero; 
3 A expressão métrica da elegia: o dístico elegíaco; 
4 A elegia e o epigrama; 
5 Leitura e análise de poemas selecionados dos três grandes elegíacos latinos: Tibulo, Propércio e 
Ovídio. 
 
Metodologia de Ensino 
1 Aulas expositivas; 2 Seminários; 3 Leituras programadas; 4 Fichamentos. 
 
Bibliografia 
ACHCAR, F. Lírica e lugar comum: alguns temas de horácio e sua presença em português. São Paulo: 
Edusp, 1994. 
DEZOTTI, J. D. O epigrama latino e sua expressão vernácula. 1990. 195f. Dissertação (Mestrado em 
Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São 
Paulo, 1991. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 6
GRIMAL, P. O amor em Roma. Tradução de H. F. Feist. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
HIGHET, G. The classical tradition. Oxford: Clarendon Press, 1951. 
LIMA, A. D. Ciência e poesia. In: ______. Uma estranha língua? Questões de linguagem e de método. 
São Paulo: Edunesp, 1995. p. 33-40. 
______. De metrificação e poesia latina. Alfa, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 99-109, 2003. 
MARTIN, R.; GAILLARD, J. Les genres littéraires à Rome. Paris: Nathan, 1990. 
NOVAK, M. da G.; NERI, M. L. Poesia lírica latina. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
OVÍDIO. Poemas da carne e do exílio. Seleção, tradução, introdução e notas de J. P. Paes. São Paulo: 
Cia das Letras, 1997. 
ROCHA PEREIRA, M.H. da. Estudos de história da cultura clássica: cultura romana. 2.ed. Lisboa: 
Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. v. 2. 
PRADO, J. B. T. Elegias de Tibulo: introdução, tradução e notas. 1990. 325f. Dissertação (Mestrado em 
Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São 
Paulo, 1991. 
______. Canto e encanto, o charme da poesia latina: contribuição para uma poética da expressividade 
em língua latina. 1997. 272 f. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e 
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. 
______. A desumana neutralidade da métrica. Alfa, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 111-118, 2003. 
RAMOS, P. E. S. Poesia grega e latina. São Paulo: Cultrix, s/d. 
VON ALBRECHT, M. Historia de la literatura romana: desde Andrónico hasta Boecio. Tradução castellana 
de D. Estefanía e A. Pociña Perez. Barcelona: Herder, 1997. 2 v. 
VEYNE, P. A elegia erótica romana. Tradução de M. M. do Nascimento e M. G. de Souza Nascimento. 
São Paulo: Brasiliense, 1985. 
Obs.: os textos de autores latinos, tomados do acervo da Literatura Latina, serão aqueles estabelecidos 
nas coleções mais prestigiadas, tais como: Les Belles Lettres, Loeb, Teubner, Oxford, B.U.R., etc. 
 
Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 
1 Provas escritas e/ou 2 Trabalhos de aproveitamento e/ou 3 Seminários de avaliação. 
Atividade de recuperação: provas escritas e/ou trabalhos de aproveitamento. 
 
Ementa 
Estudo e caracterização da elegia latina e suas atualizações particulares nas obras de seus grandes 
expoentes. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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Curso: Letras 
Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena 
Departamento Responsável: Lingüística 
 
Identificação da Disciplina 
Código: LNG9784 
Nome da disciplina: A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS DE ARTEMIDORO DE DALDIS 
 (SÉC.II D.C.) 
Seqüência aconselhada: 1° e 2° semestres dos 3° e 4° anos 
( ) Obrigatória (X) Optativa 
Pré-requisito: Não há 
Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas 
Teórica: 30 horas Prática: 
Número máximo de alunos por Turma: 30 
 
Objetivos 
Propiciar uma leitura e uma interpretação da obra Oneirokritika, de Artemidoro de Daldis, considerando 
o sistema onirocrítico do autor, as tradições onirocríticas gregas, os símbolos culturais e a repercussão 
da obra em estudos literários, historico-sociais e psicológicos. 
 
Conteúdo Programático 
As tradições onirocríticas. 
O sonho em Homero e Artemidoro. 
O sistema onirocrítico de Artemidoro. 
Uma visão de mundo retratada no sonho e na onirocricia. 
 
Metodologia de Ensino 
Aulas expositivas; leituras; fichamentos e seminários; leituras e atividades extra-classe; desenvolvimento 
de um projeto especifico. 
 
Bibliografia 
ARISTOTLE. On sleep and dreams. Texto, tradução, introdução, notas e glossário de David Gallop. 
Warminster, UK: Aris & Phillips, 1991. 
ARTEMIDORI DALDIANI. Onirocriticon. Libri V. Leipzig: Teubner, 1963. Traduções disponíveis em 
espanhol, francês, inglês, e italiano – abaixo: 
ARTEMIDORO. La interpretación de los sueños. Introdução, tradução e notas de Elisa Ruiz Garcia. 
Madrid: Gredos, 1989. 
ARTÉMIDORE. La clef des songes. Onirocriticon. Tradução e notas de A. J. Festugière. Paris: Vrin, 1975. 
ARTEMIDORUS. The interpretation of dreams. Tradução e notas de Robert J. White. Torrance, CA: 
Original Books, 1975. 
ARTEMIDORO. Il libro dei sogni. Introdução, tradução e notas de Dario del Corno. 1990. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 8
CAILLOIS, R.; VON GRUNEBAUM, G. E. O sonho e as sociedades humanas. Rio de Janeiro: Francisco 
Alves, 1978. 
FERREIRA, A. G. D’O. A psique e as paixões na Oneirokritika de Artemidoro. 2002. Tese (Doutorado em 
Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2002. 
FOUCAULT, M. Sonhar com os próprios prazeres. Em sua História da sexualidade. O cuidado de si. Rio 
de Janeiro: Graal, 1985. v. 3. 
FREUD, S. La interpretación de los sueños. In: ______. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva, 
1981. 
GUIDORIZZI, G. Il Sogno in Grecia. Roma-Bari: Laterza, 1988. 
LAKOFF, G.; M. JOHNSON. Metáforas da vida cotidiana. São Paulo: Mercado de Letras; Campinas: Educ, 
2002. 
LEWIS, N. The interpretation of dreams & portents in antiquity. Wauconda, USA: Bolchazy-Carducci, 
1996. 
LOBO, M. A. V. 1992. La literatura onirocritica griega hasta al siglo II d.C. Estado de la cuestión. 
Estudios Clasicos, XXXIV, 101: 63-75. 
MENESES, A. B. O sonho de Penélope. Do poder da palavra. São Paulo: Duas Cidades, 1995. 
 
Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 
Seminários e trabalho escrito. 
Atividades de recuperação: avaliação escrita e/ou exposição oral. 
 
Ementa 
Descrição geral da obra. Tradição onirocrítica e oniromântica na literatura grega. Definição e 
classificação dos sonhos. Os diferentes temas. O sistema onirocrítico. O papel da psique e das paixões. 
As metáforas na onirocricia. Os leitores modernos de Artemidoro. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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Curso: Letras 
Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena 
Departamento Responsável: Letras Modernas 
 
Identificação da Disciplina 
Código: LEM 1056 
Nome da disciplina: A NARRATIVA BUZZATIANA 
Seqüência aconselhada: 3º e 4º ano 
( ) Semestral ( ) Anual 
( ) Obrigatória ( X ) Optativa 
Pré-requisito: Língua Italiana II 
Créditos: 02 Carga Horária total: 
30 
Teórica: Prática: 
Número máximo de alunos por turma: 
 
Objetivos 
Estudar a narrativa do escritor i tal iano Dino Buzzati no período da ditadura fascista 
 
 
Conteúdo Programático 
A narrativada época das publicações do romances de Buzzati 
O romances e os contos 
A obra prima: Il deserto dei Tartari. 
 
Metodologia de Ensino 
Aulas exposit ivas 
 
 
Bibliografia 
 
BUZZATI, D. Barnabo delle montagne. Milano-Roma: Trevis-Trecani-Tumminelli,1933. 
______________ Il segreto del bosco vecchio. Milano-Roma: Trevis-Trecani-Tumminelli,1935. 
_______________ Il deserto dei Tartari. 16 ed. Milano: Mondadori, 1999. 
_______________ Sessanta Racconti. Milano: Mondadori, 1995 
_______________ La boutique del mistero. Milano: Mondadori, 1985 
_______________ Il Colombre. Milano: Mondadori, 1966 
ARSLAN, A. Dino Buzzati tra fantastico e realistico. Modena: Mucchi Editore.1992. 
__________ Invito alla lettura di Dino Buzzati. Milano: Mursia, 1993. 
BESIÈRE, I Le récit fantastique. Paris: Larousse, 1974. 
BIONDI, A. – Fra Italia magica e surrealismo. In: GIANETTO, N. (org.) - Il pianeta Buzzati. Belluno: 
Mondadori, 1992, p.15-59. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CARLINO, M. Come leggere “Il deserto dei tartari di Dino Buzzati Milano: Mursia 1993. 
ELIADE, M – Aspectos do mito. Trad. de Manuela Torres, Lisboa, Edições 70, 1989. 
MENDILOW, A A. - O tempo e o romance. Trad. Flávio Wolf. Porto Alegre: Globo, 1972. 
NUNES, B. - O tempo na narrativa. São Paulo: Ática, 1988. 
RICOEUR, P. - Temps et récit. Paris: Seuil, 1983. 
SPLINLER, W. – Magic realism: a typology. In: Forum for moderrn language studies. Oxford, 1993, jan 
29:1, p.75-81. 
 
Critérios de avaliação da aprendizagem e atividades de recuperação 
Fichamentos 
Prova escrita do final do semeste 
 
Ementa 
Estudar a narrativa buzzatiana modelo fora dos padrões da época 
 
 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: A PSICANÁLISE E A PEDAGOGIA: 
 O INFANTIL E A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA 
CÓDIGO: PDE7601 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 – Quinta-feira -Manhã 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 25 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Problematizar a educação e a pedagogia a partir de diferentes abordagens em Psicanálise. A partir da 
consideração do inconsciente na constituição do sujeito e de suas relações, ampliar e ressignificar a 
identidade profissional do educador. Favorecer o exercício reflexivo sobre as práticas e concepções 
educacionais mediante os conhecimentos acumulados pela Psicanálise, focalizando-se o conceito de 
infantil. O aprofundamento a respeito do caráter intersubjetivo do fenômeno educacional será o 
orientador das reflexões sobre o exercício profissional do educador em suas possibilidades e limites. 
Além disso, espera-se que possibilite ao educador a descoberta de conexões entre a Psicanálise e a 
educação que contribuam para a ação educativa promotora do desenvolvimento do educando, da escola 
enquanto promotora da construção do sujeito. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
- contextualização da psicanálise no campo da ciência. 
- Inconsciente na constituição do sujeito. 
- A restrição da educação formal à pedagogia. 
- Intersubjetividade e o fenômeno educacional: o ensinante e o aprendiz como sujeitos desejantes. 
- Contribuições de S. Freud, M. Klein, D. Winnicott, W. Bion ao fenômeno educacional e suas matrizes 
clínicas. 
- Inconsciente, expressão simbólica e escolarização. 
- Conhecimento e autoconhecimento na educação: a paixão de formar e o amor ao conhecimento. 
- A pedagogia sob a vértice da psicanálise. 
- Psicopatologia x maturidade e saúde. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
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METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas; seminários temáticos; leituras e discussão de textos; discussões orientadas. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
Freud, S. Obras Completas. Trad. Luiz Lopes Ballesteros y de Torres. Madrid: Nueva Madrid, 1968. 
Birman, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1999. 
Laplanche, J e Pontalis, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967. 
Rezende, A. M. O paradoxo da psicanálise: uma ciência pós-paradigmática. São 
Paulo: Via lettera, 2000. 
Oliveira, M. L. Porque a psicanálise na educação: fragmentos. Perfil – Revista do Departamento de 
Psicologia Clínica, Faculdade de Ciências e Letras – UNESP- Assis, n.9, p. 25-35, 1997. 
Oliveira, M. L. (org.) Psicanálise e educação: ontem, hoje e amanhã. Araraquara: FCL-UNESP, 2000, p. 
25-37 
Oliveira, M. L. Rebeldia e Identidade – estudo psicanalítico sobre uma contradição aparente .(Tese de 
Doutorado) .Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992. 
Oliveira, M. L. “Des/obede/serás” – Sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de 
Mestrado _ Psicologia Clínica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1984. 
Oliveira, M. L. A criança e o adolescente na atualidade e a psicologia da educação. Temas em Educação 
e Saúde. Revista do Centro de Estudos, Assessoria e Orientação Educativa “Dante Moreira Leite” da FCL-
UNESP-Araraquara, v. 2, 1999, p. 121-31 
Oliveira, M. L. (org.) Educação e psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2003. 
Rezende, A. M. Bion e o futuro da psicanálise. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993 
Klein, M.; Herrmann, F.; Lima, A. A. (orgs.) Psicologia. Trad. Leda A. F. Herrmann; Carlos Rugênio M. de 
Moura; João Silvério Trevisan. São Paulo: Ática, 1982. 
Laplanche, J. Problemática III: a sublimação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
Kupfer, M. C. Educação terapêutica: o que a psicanálise pode pedir à educação. Estilos da Clínica. 
Revista sobre a infância com problemas. Dossiê Psicanalítico e Educação, ano II, n.2, 1997, p. 53-62. 
Calligaris, C. et alli. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. 
Machado, A. M; Souza, M. P. (orgs.) Psicologia escolar em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 1997 (Psicologia e educação). 
Winnicott, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Ímago, 1975. 
Kupfer, M. C. Educação para o futuro – Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2000. 
Ferenczi, S. Psicanálise VI a IV. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
Herrmann, F. Introdução à Teoria dos Campos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. 
Macedo, L; Assis, B. A. (orgs) Psicanálise e Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. 
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Produção de textos; trabalhos em grupos; apresentação de trabalhos. Capacidade de análise; nível de 
compreensão e elaboração do conteúdo; capacidade de transposição da teoria para a prática, ou seja, 
desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento; participação nas atividades ao longo do 
curso. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 13
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
A pesquisa psicanalítica e a problematização do conceito de infantil. Diálogo atual entre a Psicanálise e a 
educação escolarizada. Vertentes teóricas sobre o funcionamento do ser humano e suas relações como 
conhecimento indispensável à formação do educador. Escolarização na perspectiva psicanalítica. 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRASCampus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 14
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRADA II 
CÓDIGO: PDE7334 
SERIAÇÃO IDEAL: 2º semestre 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 02 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: 02 OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Esta disciplina, ministrada a partir de uma ação teórico-prática, pretende contemplar as várias 
competências ancoradas nos conhecimentos próprios do pedagogo, permitindo ao aluno do Curso de 
Pedagogia atuar no cotidiano de Escolas de Ensino Fundamental e Médio da Cidade de Araraquara e 
Região a fim de implantar Projeto de Ação Pedagógica Integrada voltado para as especificidades aí 
identificadas. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 15
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. Implantação de Projetos de Ação Pedagógica Integrada onde sejam contemplados 
– Programas de aconselhamento e acompanhamento pedagógico para direção, coordenação, 
professores, funcionários, alunos e familiares ligados à Escola de Ensino Fundamental e Médio 
– Ações de encaminhamento das questões específicas de alunos a outros profissionais habilitados. 
2. Implantação de Programas de Hábitos de Estudo, de Orientação para a Saúde mental e física, para o 
Lazer, para o Esporte, para a Cultura, para o Trabalho e para o Direito Cidadão. 
3. Avaliação dos resultados obtidos, 
4. Elaboração de relatório final sobre a Ação Pedagógica Integrada. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, leituras e debates; dinâmicas em grupo; ação téorico-prática desenvolvida junto ao 
cotidiano escolar. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ALVES, N.; GARCIA, R. L. O fazer e o pensar de Supervisores e Orientadores Educacionais. Ed. Loyola 
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Trad. Arlete Caetano. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 
1978. 
STEFFLRE, B.; GRANT, W. H. Teorias de aconselhamento. São Paulo: Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1976. 
BUCHBINDER, M. A poética do desmascaramento. São Paulo: Ágora Ed., 1996. 
DIAS, V. R. C. S. Psicodrama: teoria e prática. São Paulo: Ed. Ágora, 1987. 
DUBORGEL, B. Imaginaire et pedagogie. 2.ed. Paris: Privat, 1992. 
DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho. Lisboa: Presença, 1989. 
DURAND, Y. L´exploration de l´imaginaire. Introduction a la modélisation des univers mytiques. Paris: 
L´Espace Bleu, 1988. 
DUVIGNAUD, J. Projet de Recherche Concernat L´imaginaire Social. Trad. Sueli Aparecida Itman 
Monteiro (fins didáticos/FEUSP). França: Univ. François Rabelais de Tours, s. d. 
ERNY, P. Etnologia da educação. Trad. Antonio Roberto Blundi. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 16
GUIMARÃES, A. M. (Org.) Na mira da violência: a escola e seus agentes. Cadernos Cedes (Campinas), 
v.47, 1999. 
HILLMAN, J. Entre Vistas: conversas com Laura Pozzo sobre Psicoterapia, Biografia, Amor, Alma, 
Sonhos, Trabalho, Imaginação e o Estado da Cultura. São Paulo: Summus Editora, 1989. 
ITMAN MONTEIRO, S. A. Luzes, sombras e crepúsculos nas vivências cotidianas de duas escolas de 
primeiro grau: sucessos, fracassos, evasões, exclusões. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, Faculdade 
de Educação, 1996. 
KAWASHITA, N. A Orientação Educacional e o Currículo. In: NEVES, M. A. N. (Org.) A Orientação 
Educacional: Permanência ou Mudança? Ed. Vozes, 1988. 
LIMA E GOMES, I. R. A escola como espaço de prazer. São Paulo: Summus Editora, 2000. 
MONTÁLVERNE CHAVES, I.; SILVA, W. C. (Orgs.) Formação de professor: narrando, refletindo, 
intervindo, Niteroi: Quartet, 1999 
QUEIROZ, M. I. P. Relatos orais: do indizível ao dizível. In: Von SINSON, O. M. (Org) Experimentos com 
histórias de vida. São Paulo: Vértice, 1988. 
SANTANA, N. A. R. O computador na escola: um olhar sobre o cotidiano – Dissertação de Mestrado – 
FEUSP – 2001. 
UNICEF. Família Brasileira: a base de tudo. Brasília: Cortez, 1994. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Controle da freqüência e da participação às atividades teórico-práticas propostas. Apresentação de 
Relatório Final de Atividades. 
Atividade de recuperação: trabalho individual. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Execução de projeto estabelecido a partir de mapeamento e de construção de propostas de ação, 
previamente elaborados na disciplina Ação Pedagógica Integrada I, concebendo-se o cotidiano da Escola 
de Ensino Fundamental e Médio como uma fonte para a compreensão e construção do saber educativo. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 17
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Administração Públ ica 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA 
CÓDIGO: ADM9019 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 60 PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS:50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
 
OBJETIVOS: 
a) Estudar novas formas de participação , co-gestão e autogestão. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 18
b) Refletir sobre as contribuições do Terceiro Setor para a construção da cidadania. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 
1. Estudar os conceitos de hetero-gestão, de participação, co-gestão e auto-gestão: contribuições e 
limites. 
2. Participação e cidadania: conceito de cidadania. 
3. Reflexão crítica sobre o conceito de Terceiro Setor: um conceito complexo. 
4. A natureza do Terceiro Setor e o desenvolvimento social sustentado. 
5. O que são Organizações não Governamentais: conceito problemático. 
6. O Terceiro Setor e o Estado: substituição ou complementação das políticas estatais. 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
1. Aulas expositivas. 
2. Discussão de textos. 
3. Discussão da pesquisa de campo. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões Sobre a Prática de Ensino-Pesquisa da Disciplina Optativa 
Administração Participativa. Primavera, 1999. 
SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões sobre o Terceiro Setor. (Texto Didático – Mimeo. Primavera 2000). 
GUILHERM, Alain et al. Autogestão: uma mudança radical. Rio de Janeiro: Zahar, 1976 Item 1 
CARVALHO, Nanci Valadares. Autogestão: O nascimento das ONGs. S. Paulo Brasiliense, 1995. 
CÉSAR, Rubem Fernandes. “O Que É Terceiro Setor?” 3º Setor Desenvolvimento Social Sustentado 
(org.) Ioschpe, Evelyn, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 
GRAJEW, Oded. “ONGs, Um Passo Adiante”. Folha de São Paulo, 14 de junho de 1988ª 
GRAJEW, Oded. “Educação para a cidadania”. Folha de São Paulo, 16 de janeiro de 1997b. 
SOUZA, Herbert. “O Poder Transformador da Cultura”. Folha de São Paulo, 27 de setembro de 1993.GPHN. Maria da Glória. O novo associativismo e o Terceiro Setor. Revista Serviço Social & Sociedade n. 
58 Ana XIX, 1998. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 19
QUADROS, Teresinha. Mudanças na Economia Mundial e Impacto nas ONGs. Bahia: Análise e Dados, 
Salvador, SEI, v.7, n.4, p. 17-25 Março 1998. 
BOMBAROLO, Felix. Desafios para as Ongs na América Latina na Década de 90. RAM 206 v. 40, 1993. 
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A Cidadania Ativa: Referendo, Plebiscito e Iniciativa Popular. 
São Paulo: Ática, 1991. 
MONTENEGRO, Thereza. O que é ONG. S. Paulo: Brasiliense, 1994. Parte 1 da p. 7 a 23. 
ANDION, Carolina. Gestão em Organizações da Economia Solidária: Contornos de uma Problemática – 
Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro 32 (1): 7-25, Jan/Fev. 1988. 
SIGNORI, Hebe C. (org.). Organizações Não Governamentais: Solução ou Problema? S.Paulo: Estação 
Liberdade, 1996. Prefácio – Item 1 – História e Gênese da Ongs. 
KURZ, Robert. Para Além de Estado e Mercado – Últimos Combates – Petrópolis: Vozes 1997 e FSP 
3/12/1995. 
BORDIEU, P. Contrafogos, Rio de Janeiro: Zahar, 1998 – Item sobre Precarização. 
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Programas de Qualidade Total e seus impactos sobre a qualidade de 
vida no trabalho. RA-S.P., v. 29, n.4, p.64-72 out/dez. 1994. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
1. Trabalho de Pesquisa de Campo: Valor: 40% da nota 
2. Prova conceitual: Valor: 60% da nota global. 
Recuperação: Será oferecido regime de recuperação através de trabalho ou prova escrita, ao aluno que 
tiver média 4 e 70% de freqüência na disciplina. 
 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
 A experiência da administração participativa em países industrialmente avançados, a co-gestão 
alemã, o participacionismo na França, Suécia e Itália. A administração participativa e a experiência 
brasileira. Participação, regulação de conflitos e estratégia de modernização administrativa. A questão 
participativa na Administração Pública. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 20
 
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
CÓDIGO: CED 7244 
SERIAÇÃO IDEAL: 1° semestre – 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: não há 
ANUAL/SEMESTRAL: semestral 
CRÉDITOS: 4 CARGA HORÁRIA: 60 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 4 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS: 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 30 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
 
 
OBJETIVO: 
 
• Identificar, conhecer e discutir princípios e fundamentos de procedimentos avaliativos na educação e 
na aprendizagem. 
• Identificar as funções da avaliação educacional tanto em nível do sistema educativo mais amplo 
quanto ao nível do micro-sistema que se produz em sala de aula. 
• Reconhecer e analisar os pressupostos téoricos e filosóficos subjacentes às propostas de avaliação 
oriundas das diferentes tendências sob as quais é visto o processo ensino-aprendizagem. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 21
• Analisar e discutir as propostas de avaliações apresentadas para os sitemas de ensino no Brasil em 
seus diferentes níveis e modalidades. 
• Conhecer e interpretar a legislação educacional, no que se refere à avaliação, frente à realidade da 
prática educacional na educação básica (infantil e fundamental). 
• Reconhecer e analisar os diferentes aspectos do desenvolvimento (na educação infantil) e o 
desempenho da aprendizagem (no ensino fundamental) do aluno visando a busca de alternativas 
para a compreensão e superação dos problemas detectados. 
• Identificar elementos, na dimensão técnica e metodológica, adequados á avaliação que se deseja. 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 
• Avaliação educacional: bases históricas, teoria, concepções e fundamentos. 
• Natureza do processo educacional, discussão e análise dos pressupostos da prática escolar. 
• Da política educacional à sala de aula – as possibilidades para uma construção avaliativa? A 
avaliação do rendimento escolar do aluno na legislação educacional brasileira. A avaliação 
referenciada na realidade educacional brasileira. 
• Princípios básicos da estatística aplicada. Conceitos e fundamentos. Interpretação e análises de 
dados e gráficos pertinentes às estatísticas educacionais. Tendência da medida e avaliação do 
rendimento escolar. 
• A medida em psicologia e na educação: evolução e desenvolvimento histórico. 
• Os instrumentos de medida e avaliação educacional, do rendimento escolar e da aprendizagem. 
• Avaliação do rendimento escolar enquanto avaliação do produto da escolarização. 
• As propostas de avaliação de sistemas de ensino no Brasil: SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo 
Escolar. 
• A avaliação do aluno (da aprendizagem) nas teorias pedagógicas, psicológicas e sociológicas. 
• Problemas de aprendizagem pela ótica da avaliação: a evasão e a repetência. 
• O significado das finalidades e objetivos educacionais na elaboração do(s) instrumento(s) avaliativos. 
• Bases e princípios da avaliação institucional e de programas educacionais. 
• Os instrumentos institucionais de avaliação empregados pelo SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo 
Escolar. 
• Política educacional e avaliação e diretrizes educacionais 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 22
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
 
Aulas expositivas e dialogadas; leitura e discussão do texto; trabalho individual e em grupo; seminários; 
estudos e pesquisas. 
 
 
BIBLIOGRAFIA DE APOIO: 
 
AVALIAÇÃO do desenvolvimento do aluno. São Paulo. Secretaria da Educação, 1981. 
BLOOM, B. S.; HASTING, J. T. e MADAUS, G. F. Manual de avaliação formativa e 
 somativa do rendimento escolar. São Paulo: Pioneira, 1985. 
GOLBERG, M. e PRADO, C. A prática da avaliação. São Paulo: Cortez, 1979. 
GOLBERG, M. A. e PRADO, C. Avaliação de programas educacionais: vicissitudes, 
 contrivérsias, desafios. São Paulo, EPU, 1982. 
GRONLUND, N. C. A elaboração do teste de aproveitamento escolar. São Paulo, EPU, 1974. 
GRONLUND, N. E. O sistema de notas de avaliação do Ensino. São Paulo: Pioneira, 1979. 
LAFOURCADE, P. D. Planejamento e avaliação de ensino. São Paulo: IBRASA, 1980. 
LOURENÇO, F°. (org.). Teste e medida na educação: uma coletânea. Rio de Janeiro: FGV, 1976. 
MEDEIROS, E. B. Provas objetivas, discursivas, orais e práticas: técnica de construção. Rio de Janeiro: 
FGV, 1983. 
MELLO, G. N. Educação Escolar: paixão, pensamento e prática. São Paulo: Cortez, 1986. 
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 
NOLL, V. J. Introdução às medidas educacionais. São Paulo: Pioneira, 1965. 
SCRIVEN, M. e STUFFLEBLEAM, D. Avaliação educacionalII. Petrópolis: Vozes, 1981. 
STONES, V. J. Avaliação como estrtégia como melhoria do processo educacional: mitos e possibilidades. 
Rio de Janeiro: ABT, 1980. 
THORNDIKE, R. L. e HAGEN, E. Teste y tenica de medicion en psicologia y educacion. México: Trilhas, 
1970. 
TURRA, C. M. C. et alli. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: PUC/EMMA, 1975. 
TYLER, R. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre:Globo, 1975. 
VIANNA, H. M. Testes em Educação. São Paulo:Ibrasa, 1973. 
PERRENOUD, P. Avaliação entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 
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PROGRAMA DEENSINO 
 
 23
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 
 
 
Desempenho em prova escrita, seminários e/ou micro-aulas; Participação dem trabalhos de grupo, 
debates e aulas dialogadas; Elaboração, conforme notas estabelecidas, para trabalho escrito indiidual ou 
em grupo, estudos e pesquisas; No caso de recuperação, o aluno desenvolverá um trabalho escrito, 
baseado na bibliografia do curso com o tema Avaliação Educacional no Brasil. 
 
 
EMENTA Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino: 
 
A(s) medida(s) e avaliação educacional e do rendimento escolar; suas relações os problemas da 
educação escolar em geral. As funções da avaliação na educação, na (da) escola em seus diferentes 
níveis e modalidades. O planejamento, a organização e a aplicação de instrumentos de medida. Bases 
estruturais e técnicas da avaliação da educação básica no Brasil. Procedimentos de avaliação no (e em) 
processos. Programas internacionais de orientação e avaliação da educação. Bases para um projeto de 
avaliação escolar. O papel, as finalidades e os objetivos da educação escolar pela ótica da avaliação. As 
políticas atuais para avaliação nacional e internacional da educação. Noções de avaliação institucional. 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 24
 
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AUTONOMIA E IDENTIDADE NA ADOLESCÊNCIA 
CÓDIGO: PDE7342 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º Semestre/Noturno 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Propiciar aos alunos uma reflexão crítica sobre a adolescência enquanto processo de reconstrução e de 
descoberta da identidade, a partir de contribuições das concepções sócio-culturais e desenvolvimentistas 
da Psicanálise em contraposição às abordagens que privilegiam a dinâmica relacional e familiar na 
adolescência. 
Facilitar a análise da adolescência na atualidade a partir da transposição dos saberes acumulados, 
inclusive pela literatura, para essas disciplinas. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
– O caráter psicosocial da adolescência. 
– A concepção de crise. 
– A aquisição da autonomia na adolescência. 
– A construção da identidade, a síndrome normal. 
– Processos de Identificação e dificuldades atuais. 
– O processo de luto. 
– Amor e cognição. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 25
– Adolescência, intersubjetividade e a crise de identidade dos pais. 
– Experiência emocional e conhecimento. 
– Auto-estima e intersubjetividade. 
– Cultura e subjetividade na adolescência 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas; discussões dos textos em grupos; orientação de leitura e das discussões; debates 
sobre filmes; seminários sobre pesquisa com adolescentes e leitura de ensaios literários. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. (Org.). Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 1989. 
BERGSSON, G. O cisne. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 
DEUTSCH, H. (1967) Problemas psicológicos da adolescência: com ênfase especial na formação de 
grupos. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. 
ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise (1968). Rio de Janeiro: Zahar, 1972. 
___________ . Infância e Sociedade (1950). R. J., Zahar,1976. 
FERRARI, A. B. Adolescência: o segundo desafio (considerações psicanalíticas). São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 1996. 
FRANK, O. H.; PRESSLER, M. (Ed). O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1999. 
FREUD, S. (1905) Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: ______. Obras completas. Madrid: 
Nueva Madrid, 1972. 
KNOBEL, M. A síndrome normal da adolescência. São Paulo: Artes Médicas, 1978. 
LEVISKY, D. L. Reflexões psicanalíticas sobre a adolescência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. 
MORLEY, H. Minha vida de menina. São Paulo: Cia das Letras,1998. 
OLIVEIRA, M. L. "Des/obede"serás": sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de 
Mestrado. PUCSP, 1984. 
SCHWARZ, R. Duas Meninas. São Paulo: Cia das Letras, 1997. 
WINNICOTT, D. Privação e delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Elaboração de texto sobre o tema; apresentação de trabalho escrito; nível de elaboração reflexiva sobre 
o conteúdo estudado; apresentação de seminário temático. 
Atividade de recuperação: 1) apresentação de um seminário específico sobre o assunto no qual o aluno 
teve um desempenho insuficiente; e 2) prova sobre toda a matéria no final do curso. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Produção de saberes sobre a adolescência. Desejo e conhecimento. Adolescência, desenvolvimento 
humano e moralidade. Construção e conceito de autonomia. Adolescência e escolarização. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 26
 
CURSO: Letras 
 
MODALIDADE: Licenciatura Plena/Bacharelado 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AS FÁBULAS DE ESOPO NA LITERATURA INFANTIL 
 
CÓDIGO: DDA9037 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS:. 
 
CO-REQUISITOS: 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 
 
CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 02 PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 30 (trinta) AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
 
 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 27
OBJETIVOS: 
 
Tem-se como objetivo na disciplina intitulada As fábulas de Esopo na Literatura Infantil apresentar as 
propriedades que definem o gênero discursivo fábula tal como ele se constituiu na Antigüidade Clássica, 
no século VI a.C., para a partir dos fundamentos apresentados identificar e compreender as variações 
estruturais e semânticas a que este gênero discursivo esteve sujeito ao longo do tempo. Trata-se 
particularmente de observar como as fábulas, de “Esopo”, habitam o imaginário infantil que acreditamos 
ter influenciado, sobremaneira, o imaginário escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
Compreensão da fábula como prática discursiva: propriedade da moral da fábula e suas relações com a 
situação de enunciação; 
Personagens da fábula; 
Mecanismos de construção do humano na narrativa fabular; 
A relação entre personagens e tipos humanos; 
Propriedade da narrativa fabular: um texto polissêmico; 
Moral da fábula: lugar de regulação da polissemia do texto narrativo; 
Mecanismos de construção do humano na moralidade: a construção de tipos; 
Tipificação na narrativa e na moralidade: a identificação de suas relações; 
Estrutura dos textos fabulares; 
Fábula e provérbios populares; 
Caráter moralizante x moralidade nas fábulas; 
Tema na/das fábulas; 
Ideologia das fábulas: um estudo comparativo. 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
A metodologia de ensino que será adotada no estudo das fábulas de Esopo e 
daquelas que circulam, no campo da Li teratura Infanti l , com o nome de fábulas de 
Esopo ou como versões das fábulas “deste autor” é uma metodologia de natureza 
comparativa. Por meio dos conteúdos programáticos estabelecidos, compararemos 
“o texto primeiro” e os textos que circulam em nossa cultura. Examinaremos, em 
primeirolugar, as fábulas de Monteiro Lobato. Em seguida, l ivros didáticos e l ivros 
paradidáticos, a f im de que possamos identif icar o modo de lei tura do texto de 
Esopo, com e sem a mediação da Literatura Infanti l . Como forma de verif icar a 
variação do gênero fábula, focal izaremos o processo de leitura e de 
reconhecimento pelos leitores dos processos de instanciação de personagem, 
tempo e espaço na fábula. Identif icada a variação em tais processos, interessa-nos 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 28
compreender as condições de produção da variação no modo de lei tura de um 
gênero. 
 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira: ensaio de preliminares para a sua história e suas 
fontes. São Paulo: Melhoramentos, 1968. 248p. 
CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A literatura infantil: visão histórica e crítica. 6.ed. São Paulo: 
Global, 1989. 314p. (Série Crítica & Teoria Literária). 
CORDOVANI, Glória Maria. Um fábula de Millôr. Leitura, São Paulo, v.17, n.1, p.22-27, 1999. 
CHAGALL, Marc. Fábulas de La Fontaine. Tradução Mário Laranjeira. São Paulo: Estação da 
Liberdade, 2004. 143p. 
COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: Das Origens Ilndo-
européias ao Brasil Contemporâneo. 4.ed.rev. São Paulo: Ática, 1991. 
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira. São Paulo: Edusp, 
1995. 
DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Coord.). A tradição da fábula. Araraquara: FCL-Unesp,1991. 71p. 
(Textos, n.8). 
DEZOTTI, Maria Celeste Consolin. A fábula esópica anônima: uma contribuição ao estudo dos “atos 
de fábula”. 1988. 225f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Letras, Ciências Sociais e Educação, 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 1988. 
DEZOTTI, Maria Celeste Consolin ; PEREZ, Lúcia Helena. Nas pegadas da raposa: a construção da 
metáfora. Em pauta: Revista de Iniciação Científica da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 
n.1, p.167-71, 2000. 
DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Org.). A tradição da fábula: de Esopo a La Fontaine. Brasília: 
Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003. 
214p. 
FÁBULAS DE ESOPO (TEXTO INTEGRAL). Tradução Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2006. 
207p. 
FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. 5.ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1977. 
FERNANDES, Millôr. Novas fábulas fabulosas. 4.ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985. 111p. 
FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003. 226p. 
GAZOLLA, Rachel. Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola Editorial: 2005. 104p. 
LIMA, Alceu Dias. Prefácio. In: Dezotti, Maria Celeste Consolin. A tradição da fábula. Brasilia: 
Edunb, 2003. 
LIMA, Alceu Dias. A forma da fábula: estudo de semântica discursiva. Significação, São Paulo, n.4, 
p.61-9, 1984. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 29
LOBATO, Monteiro. Fábulas. 31.ed. Ilustrações de Manoel Victor Filho. São Paulo: Brasiliense, 1982. 
QUINELATO, Eliane. Investigações sobre a rivalidade nas fábulas gregas. Araraquara. 2005. 118p. 
Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2005. 
PAÑCATANTRA: fábulas indianas – livro I. Tradução: Maria da Graça Tesheiner; Marianne Erps 
Fleming; Maria Valíria Aderson de Mello Vargas. 2. Humanitas/FFLCH/USP, 2004. 250p. 
SILVA, Leandra Antoneli da. Fábulas de Lobato: a teoria e a prática de um gênero. Araraquara. 
2003. 119p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual 
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2003. 
SILVA, João Melquíades F. da.; BARROS, Leandro Gomes de; ASSARÉ, Patativa do. Feira de versos: 
poesia de cordel. São Paulo: Ática, 2005. 
SMOLKA, Neide. Esopo: fábulas completas. São Paulo: Moderna, 1994. 200p. 
SOSSOLOTE, Cássia Regina Coutinho. A recepção do discurso alegórico da fábula. Araraquara, 
2002. 428p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista 
“Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2003. 
SOUSA, Manuel Aveleza de. As fábulas de Esopo: em texto bilíngüe grego-português. Rio de 
Janeiro: Thex, 1999. 376p. 
SULEIMAN, Susan. Le récit exemplaire: parabole, fable, roman à thése. Poétique, Paris, n. 32, p. 
468-89, 1977. 
 
 
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Participação do aluno em sala de aula; 
Leitura e fichamento dos textos críticos apresentados; 
Análise comparativa de fábulas de Esopo; daquelas que foram produzidas por Lobato; das que se 
encontram em livros didáticos e em livros paradidáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 30
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
 
Na disciplina intitulada As fábulas de Esopo na Literatura Infantil, buscar-se-á investigar e 
compreender a história do gênero fábula. Quer-se verificar o modo de leitura das fábulas esópicas, 
no século VI a.C., momento em que elas ganham o estatuto de gênero literário, e o modo de 
recepção da fábula em nosso contexto sócio-cultural. Quer-se compreender, sobretudo, a influência 
da Literatura Infanto-Juvenil nas práticas escolares de leitura das fábulas. Partimos da hipótese de 
que as representações construídas sobre este gênero de discurso, que convem revisitar, fazem com 
elas sejam concebidas como se sempre tivessem sido textos para crianças. Fica descartado, neste 
sentido, o seu caráter filosófico e ideológico. Enfim, a variação das condições de produção das 
fábulas ao longo do tempo é desconhecida dos professores do Ensino Fundamental e do Ensino 
Médio. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 31
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: CIDADANIA E ÉTICA: DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO 
CÓDIGO: CED 7260 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: não há 
ANUAL/SEMESTRAL: semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60h/a 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 4h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS: 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
OBJETIVOS: 
Oferecer subsídios para que os alunos possam desenvolver a capacidade para uma análise mais crítica 
sobre os valores transmitidos e vivenciados nas escolas. Categorias como cidadania e ética englobam 
temas de relevância como violência, indisciplina, uso de drogas, etc., no interior da unidade escolar. 
Análise de textos de diferentes autores que abordam esta temática no intuito de subsidiar as discussões. 
Como contraproposta, valores como respeito ao outro, solidariedade e direitos humanos devem ser o 
pano de fundo das novas categorias a serem analisadas criticamente e introduzidas nas propostas 
curriculares nacionais. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 32
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 
1. Análise das categorias Cidadania e Ética à luz da bibliografia pertinente. 
2. Aprofundamento e discussão dos motivos da disseminação da violência nas unidades escolares; 
3. Contextualização e discussão teórica sobre a indisciplina no interior da escola; 
4. Análise sobre o crescimento do uso de drogas por parte dos jovens e sua influência no 
comportamento dos mesmos; 
5. Análisede novos mecanismos de transformação de valores, tendo como pressuposto a solidariedade, 
o respeito ao outro; 
6. Proposta de prevenção sobre o uso e abuso de drogas nas escolas; 
7. Discussão sobre os novos mecanismos criados pela sociedade civil no intuito de resgate dos valores 
como cidadania e ética. 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Análise de textos, discussões coletivas, aulas expositivas, realização de seminários. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. 
ARENDT, H. Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. 
ARROYO, M. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, E. Educação e cidadania: quem educa o 
cidadão? São Paulo: Cortez, 1988. 
BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 
CANIVEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991. 
CADERNOS CEDES nº 47. Na mira da violência. A escola e seus agentes. Campinas, 1988. 
CADERNOS Juventude, Saúde e Desenvolvimento. V1. Brasília, agosto de 1999. 
FERNANDES, A. V.M. Entre o texto e o contexto. Análise comparativa das leis de diretrizes e bases da 
educação do Brasil (1996) e da Espanha (1990). Araraquara: Cultura Acadêmica, 2000. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 33
FERNANDES, A.V.M. Educação e Cidadania em tempos de globalização. In Revista Cenários, nº 1, 
Araraquara, SP 
FERREIRA, N.T. Cidadania. Uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977. 
GUIMARAES, A.M. A dinâmica da violência escolar. Campinas: Autores Associados, 1996. 
HIRSCHMAN, A. O. de consumidor a cidadão. São Paulo: Brasiliense, 1983. 
KALINA, E. (org.). Drogadição hoje: indivíduo, família e sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 
MAFFESOLI, M. Dinâmica da violência. São Paulo: Vértice, 1987. 
VAIDERGORN, J, (org.) O direito a Ter direitos. Campinas: Autores Associados, 2000. 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Avaliação de textos escritos, seminários e discussões. 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Cidadania e ética. Violência em unidades escolares. Disciplina em unidades escolares. Drogas e sua 
influência no estudante. Valores para a cidadania. Propostas de prevenção sobre o uso de drogas. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 34
 
Curso: Letras 
Modalidade: Bacharelado/Licenciatura 
Departamento Responsável: Lingüística 
 
Identificação da Disciplina 
Código: LNG 8011 
Nome da disciplina: COMÉDIA ANTIGA 
Seqüência aconselhada: a partir do 2º ano 
( ) Obrigatória (X) Optativa 
Pré-requisito: Não há 
Créditos: 02 Carga Horária total: 30 horas 
Teórica: 30 horas Prática: 
Número máximo de alunos por Turma: 30 
 
Objetivos 
Promover estudos sobre o gênero cômico na Antigüidade. 
 
Conteúdo Programático 
1 A Comédia Grega: Aristófanes, Menandro. 
2 A Comédia Latina: Plauto e Terêncio. 
 
Metodologia 
Método indutivo-dedutivo. 
 
Bibliografia 
ADRADOS, F. R. Fiesta, comedia y tragedia. Madrid: Alianza Editorial, 1983. 
ARISTOFANES. Comedias. Tradução de Luis G Fernández. Madrid: Ed.Gredos, 1995. Tomo I. 
ARISTOPHANE. Oeuvres complètes. Paris: Les Belles Lettres, 1952. 5 v. 
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. Tradução de J. Guinsburg et al. São Paulo: Perspectiva, 2000. 
BOWIE, A.M. Aristophanes. Myth, Ritual and Comedy. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. 
DOVER, K. J. Aristophanic comedy. Berkeley: The University of California Press, 1984. 
FERNANDES, M. Aristófanes. Lisístrata. Porto Alegre: L&PM, 2003. 
KURY, M. da G. Aristófanes*Menandro. A Paz*O Misantropo. Rio de Janeiro: Ediouro. s/d. (Coleção 
Universidade). 
______. Aristófanes. As Vespas, As Aves, As Rãs. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. 
LESKY, A. História da literatura grega. Tradução de Manuel Losa. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995. 
LOBO VILELA, A. Aristófanes. As Vespas. Lisboa: Editorial Inquérito Limitada, s/d. 
MENANDRO. Comedias. Tradução de Pedro B. Peña. Madrid: Ed. Gredos, 1986. 
PAVIS, P. Dicionário de teatro. Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva: 
2001. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 35
PEREIRA, M. H. da R. Estudos de história da cultura clássica: cultura grega. 5. ed. Lisboa: Fundação 
Calouste Gulbenkian, 1980. v. 1. 
RAMALHO, A. C. Aristófanes. Pluto. Brasília: Ed. UnB, 1999. 
REALE, G. M. S. Aristófanes. As Nuvens. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967 
ROMILLY, J. Fundamentos da literatura grega. Tradução de Mario da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Ed., 1984. 
SOUSA E SILVA, M. de F. Aristófanes. A Paz. Coimbra: INIC, 1984. 
______. Aristófanes. As Aves. Lisboa: Edições 70, 1989. 
______. Aristófanes. As Mulheres no Parlamento. Coimbra: INIC, 1988. 
______. Aristófanes. As Mulheres que celebram as Tesmofórias. 2. ed. Coimbra: INIC, 1988. 
______. Aristófanes. Os Acarnenses. 2. ed. Coimbra: INIC, 1988. 
______. Aristófanes. Os Cavaleiros. Brasília: Ed. UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000. 
______. Crítica do Teatro na Comédia Antiga. Coimbra: INIC, 1987. 
______. Menandro. O Díscolo. Coimbra: INIC, 1989. 
SILVA, A. D. Aristófanes. As Aves. São Paulo: Hucitec, 2000. (Ed. Bilíngüe). 
______. O dono da voz a voz do dono: a parábase na comédia de Aristófanes. São Paulo: Humanitas, 
2000. 
TEOFRASTO. Os caracteres. Tradução de Daisi Malhadas e Haiganuch Sarian. São Paulo: EPU, 1978. 
 
Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 
1 Seminários orais; 2 Provas escritas. 
Atividades de recuperação: avaliação escrita e/ou exposição oral. 
 
Ementa 
Estudos sobre o gênero cômico antigo: de Aristófanes a Plauto e Terêncio. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 36
 
Curso: Letras 
Modalidade: Bacharelado/Licenciatura Plena 
Departamento Responsável: Letras Modernas 
 
Identificação da Disciplina 
Código: LEM 7617 
Nome da disciplina: CONTOS DE FADAS MODERNOS E OUTRAS FORMAS DO MARAVILHOSO 
Seqüência aconselhada: 
( X ) Semestral ( ) Anual 
( ) Obrigatória ( X ) Optativa 
Pré-requisito: não há 
Créditos: 02 Carga Horária total: 30 
Teórica: 30 Prática: 
Número máximo de alunos por turma: 
 
Objetivos 
Serão analisadas diversas formas literárias (contos de fadas artísticos, “fantasy”, etc.) que se 
desenvolveram já desde o séc. XVIII tendo como fonte de inspiração o conto maravilhoso popular. 
Embora o destaque seja dado à narrativa curta, a disciplina também compreende a discussão de 
romances, poemas e peças teatrais. Assim, dentre as muitas obras que poderiam ser tratadas, a 
disciplina abordará uma seleção de textos dentre os seguintes - séc. XVII e XVIII: Mme. D'Aulnoy 
(L’Oiseau bleu); Voltaire (Le Taureau blanc); Wolfgang Goethe (Das Märchen); século XIX: Ludwig Tieck 
(Der Runenberg); Novalis; E. T. A. Hoffmann (Der goldne Topf), Wilhelm Hauff (Zwerg Nase); Gottfried 
Keller (Spiegel, das Kätzchen); Hugo von Hofmannsthal (Die Frau ohne Schatten); Théophile Gautier (La 
Morte amoureuse; La Mille et deuxième nuit); George MacDonald (The Light Princess); Charles Dickens 
(The Magic Fishbone); Charles Kingsley (The Water Babies); Oscar Wilde (The Selfish Giant); John 
Ruskin (The King of the Golden River); Hans Christian Andersen (A rainha da neve); Nathaniel 
Hawthorne (Feathertop); séc. XX até nossos dias: Franz Kafka (Die Verwandlung); Robert Musil (Die 
Amsel); Hermann Hesse (Augustus); Friedrich Dürrenmatt(Der Tunnel); Michael Ende (Die unendliche 
Geschichte); Maurice Maeterlinck (L’Oiseau bleu); Jean Giraudoux (Ondine); Lord Dunsany (The King of 
Elfland's Daughter); J. R. R. Tolkien (The Hobbit; Lord of the Rings); C. S. Lewis (The Chronicles of 
Narnia); Jane Yolen (The River Maid); Stephen King (The Eyes of the Dragon); Neil Gaiman (The Wolves 
in the Walls). 
 
Conteúdo Programático 
♦ Introdução geral: os contos de fadas como gênero literário e artístico 
♦ Precursores: Shakespeare, Gianfrancesco Straparola, Jonathan Swift, As mil e uma noites 
♦ Sob o signo das Luzes: o conto de fadas a serviço da ironia e sátira 
♦ Romantismo: do encantamento à desorientação 
♦ Convergências entre maravilhoso e fantástico 
♦ Século XIX: entre a perspectiva didática e a crítica social 
♦ Revisão do gênero: narrativas para adultos ou para crianças? 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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♦ Século XX: o maravilhoso transpassado pelo horror 
♦ Romance de fantasia e outras formas: o maravilhoso e o mítico 
♦ Pós-modernidade: elementos históricos, góticos, mágicos na literatura contemporânea 
♦ Magia e estética 
 
Metodologia de Ensino 
1. Aulas expositivas 
2. Discussão e análise de textos 
3. Leituras contrastivas 
 
Bibliografia 
BIRRELL, Gordon. The Boundless Present. Space and Time in the Literary Fairy Tales of Novalis and 
Tieck. Chapel Hill: University of North Carolina, 1979. (University of North Carolina Studies in the 
Germanic Languages and Literatures, 95). 
BROOKE-ROSE, Christine A Rhetoric of the Unreal. Studies in Narrative and Structure, Specially of the 
Fantastic. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. 
GEULEN, Hans Goethes Kunstmärchen 'Der neue Paris' und 'Die neue Melusine'. Ihre poetologischen 
Imaginationen und Spielformen Deutsche Vierteljahrsschrift für Literaturwissenschaft und 
Geistesgeschichte, v. 59, n. 1, p. 79-92, 1985. 
HILLMANN, Heinz Wunderbares in der Dichtung der Aufklärung. Untersuchungen zum französischen und 
deutschen Feenmärchen Deutsche Vierteljahrsschrift für Literaturwissenschaft und 
Geistesgeschichte, v. 43, n. 1, p. 76-113, 1969. 
KLOTZ, Volker Dahergelaufene und Davongekommene. Ironisierte Abenteuer in Märchen von Musäus, 
Wieland und Goethe. Euphorion, v. 79, n. 3/4, p. 322-334, 1985. 
KLOTZ, Volker. Das europäische Kunstmärchen. Fünfundzwanzig Kapitel seiner Geschichte von der 
Renaissance bis zur Moderne. Stuttgart: J. B. Metzler, 1985. 
LEDERER, Wolfgang. The Kiss of the Snow Queen. Hans Christian Andersen and Man's Redemption by 
Woman. Berkeley: University of California Press, 1990. 
LINDEMANN, Klaus (Hrsg.). Wege zum Wunderbaren. Romantische Kunstmärchen und Erzählungen. 
Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1997 
LURIE, Alison (Ed.). The Oxford Book of Modern Fairy Tales. Oxford: Oxford University Press, 1993. 
MÜHLHER, Robert Leitmotiv und dialektischer Mythos in E. T. A. Hoffmanns Märchen 'Der goldne Topf'. 
Mitteilungen der E. T. A. Hoffmann-Gesellschaft. v. 1, n. 2/3, p. 65-96, 1938/40. 
PETZOLD, Dieter. Das englische Kunstmärchen im neunzehnten Jahrhundert. Tübingen: Max Niemeyer, 
1981. 
RATH, Wolfgang. Ludwig Tieck: das vergessene Genie. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1996. 
SCHIEBELHUTH, Hans. Menschen im Märchen. In: GEERKEN, Hartmut (Ed.).Die goldene Bombe. 
Expressionistische Märchendichtungen und Grotesken. Darmstadt: Agora, 1970. p. 5-31. 
SÖRING, Jürgen Die Verwirrung und das Wunderbare in Goethes „Unterhaltungen deutscher 
Ausgewanderten“. Zeitschrift für deutsche Philologie, v. 100, n. 4, p. 544-559, 1981. 
STEFFEN, Hans. Märchendichtung in Aufklärung und Romantik. In: ALEWYN, R. et al. Formkräfte der 
deutschen Dichtung vom Barock bis zur Gegenwart. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1963. 
p. 100-123. 
THALMANN, Marianne. Das Märchen und die Moderne. 2. Aufl. Stuttgart: W. Kohlhammer, 1966. 
TISMAR, Jens. Kunstmärchen. Stuttgart: J. B. Metzlersche Verlagsbuchhandlung, 1977. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 38
VIETOR, Sophia. Das Wunderbare in den Märchen von Goethe und Novalis. Geleitwort von Hans-
Joachim Mähl. Halle: Stekovics, 1995. (Texte aus dem Novalis-Schloß, 1). 
WÜHRL, Paul-Wolfgang. Das deutsche Kunstmärchen. Geschichte, Botschaft und Erzählstrukturen. 
Heidelberg: Quelle & Meyer, 1984. 
 
Critérios de avaliação da aprendizagem e atividades de recuperação 
Para fins de avaliação serão considerados: 
- participação ao longo do curso (leituras efetuadas, assiduidade) 
- seminário - caso haja um número reduzido de participantes 
- trabalho final: discussão de tópicos abordados ao longo do curso e comentário analítico sobre um ou 
mais contos de fadas 
 
Ementa 
Estudo dos contos de fadas modernos e outros gêneros que se desenvolveram a partir de elementos 
provenientes do conto popular. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 39
 
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: EDUCAÇÃO DO PORTADOR DE DISMOTRIA CEREBRAL 
ONTOGENÉTICA: ESTIMULAÇÃO E TRATAMENTO. 
CÓDIGO: PDE7369 
SERIAÇÃO IDEAL: Diurno e Noturno – 1º Semestre 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
• Conhecer e compreender a DCO, sua etiologia e sintomas. 
• Conhecer os quadros diagnósticos e seus respectivos prognósticos quanto ao desenvolvimento e 
aprendizagem. 
• Estudar, e aplicar os diferentes métodos e instrumentos de intervenção educativa. 
• Analisar e julgar as abordagens mais facilitadoras do processo educativo. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
Unidade I – Conceito e caracterização das Encefalopatias Crônicas Infantis Não Progressivas e a Distrofia 
Cerebral Ontogenética. 
Unidade II – Classificação da DCO por comprometimentos (plegias) e funcionalidade (praxias). Tarefas 
evolutivas da espécie. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 40
Unidade III – Métodos de tratamento e educação: Doman-Delacato, Bobath, Kabat, Peto. Escalas de 
Desenvolvimento: Portage, Gesell, Washington, Pep-R, Brunet-Lezine. Estimulação essencial. 
Unidade IV – A interdisciplinaridade da intervenção educativa. As possibilidades de inclusão escolar. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, dialogadas, a partir da leitura dos textos. Abordagem por estudo de casos. Utilizar-se-
ão diapositivos e filmes para complementar as apresentações e discussões. Poderá haver 
acompanhamento de sujeitos em atendimento. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
BOBATH, B.; BOBATH, K. Desarrollo motor em distintos tipos de parálisis cerebral. Buenos Aires: 
Editorial Médica Panamericana, 1976. 
BOBATH, K. Base neurofisiológica para tratamento de uma parálisis cerebral. 2.ed. Buenos Aires: 
Editorial Médica Panamericana, 1982. 
_____. Deficiência motora em pacientes com parálisis cerebral. Trad. Tomas Filadoro. Buenos Aires: 
Acoervil, 1973. 
_____. Transtornos cerebromotores en el niño. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1976. 
NARDI, J. M. O. Educação condutiva (Método Peto). Temas sobre desenvolvimento, ano I, n.6, maio-
jun./1992. 
PFEIFER L. I. Comprometimento motor e aquisição de habilidades cognitivas em crianças portadoras de 
paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, v.6, n.31, mar.-abr./1997. 
RODRIGUES, L. M.; SCHEWINSKY, S.R.; ALVES, V. L. R. Aspectos psicossociais em crianças portadoras 
de paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, v.8, n.48, jan.-fev./2000. 
SAMARÃO BRANDÃO, J. Prevenção e tratamento precoce das deficiências mentais e da paralisia 
cerebral. In: Síndromes de Paralisis Cerebral. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 1978. 
_____. Desenvolvimento psicomotor da mão. Rio de Janeiro: Enelivros, 1984. 
_____. Bases do tratamento por estimulação precoce da paralisia cerebral. São Paulo: Memnon, 1992. 
SCHWARTZMAN, J. S. Paralisia cerebral. Temas sobre Desenvolvimento, v.3, n.13, jul.-ago./1993. 
SOUZA, A. M. C.; FERRARETO, I. Paralisia cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998. 
TORRE, C. A. Integração dos Métodos Bobath e Peto para o tratamento educativo em crianças 
portadoras de paralisia cerebral. Temas sobre desenvolvimento, ano 2, n.8, set.-out./1992. 
WERNER D. Guia de deficiências e reabilitação simplificada. Brasília: CORDE, 1994. 
ZERBINATTI, M. Equipamentos alternativos de adaptação para crianças com paralisia cerebral. Temas 
sobre Desenvolvimento, v.5, n.26, maio-jun./1995. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
A avaliação será processual ou seja, contínua. A presença é indispensável devido à natureza dos 
conteúdos. A avaliação formal será realizada por provas escritas e orais. Os trabalhos de observação e 
intervenção também serão avaliados. 
Atividade de recuperação: prova escrita. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Caracterização da Distrofia Cerebral Ontogenética enquanto encefalopatia crônica infantil não 
progressiva. Quadros diagnósticos e prognósticos. Possibilidades Educativas da intervenção precoce á 
inclusão escolar. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 41
CURSO: Letras 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Didática 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: EDUCAÇÃO E LUTA DE CLASSES NO BRASIL 
 
CÓDIGO: DDA 1478 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 2º sem. 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
 
CO-REQUISITOS: não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: semestral 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 hs 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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OBJETIVOS: 
 
- Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e sua relação com os interesses das 
classes sociais no Brasi l . 
- Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e o desenvolvimento industrial brasi leiro. 
- Anál ise da expansão escolar brasi lei ra e as pol í ticas de formação de 
professores. 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Titulo e discriminação das unidades): 
 
- Evolução do Ensino no Brasi l até 1930. 
- Educação e desenvolvimento brasi leiro nos anos de 1930. 
- As lutas ideológicas em torno da educação: “O Manifesto dos Pioneiros da 
Educação” 
- Expansão escolar e contenção da demanda: confl i to e interesses das classes 
sociais no processo histórico. 
- O ensino médio e o ensino prof issional izante na história do Brasi l . 
- Pol í tica educacional: a expansão escolar do ensino públ ico e do ensino privado. 
- Expansão de vagas, qual idade do ensino e verbas para a educação escolar. 
- A Consti tuição de 1946. 
- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
- A Lei nº 4024/61. 
- A Lei nº 5692/71. 
- A Pol í tica Educacional pós-1964. 
- A Nova LDB nº 9394/96. 
- A Educação escolar com a LDB nº 9394/96. 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
 
- Aulas exposit ivas: debate 
- Seminários: debate 
- Exposição de f i lmes 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
 
AZANHA, José Mario Pires. Educação: temas polêmicos. São Paulo: Martins Fontes, 
1995. 
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fáci l : leitura crít ico compreensiva: art igo a art igo. Rio 
de Janeiro: Vozes, 1998. 
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 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 43
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasi l: ensaios sobre idéias e 
formas. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990. 
COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci. Porto Alegre: L & PM, 1981. 
CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: F.Alves,1979. 
CUNHA, L.A. & GOES,M. de. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1985. 
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São 
Paulo: Cortez Autores Associados, 1983. 
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1990. 
______. Pedagogia e luta de classes no Brasi l , 1930-1937. Ibit inga – SP: 
Humanidades, 1991. 
KULOC, Maisa Gomes Brandão. Formação de professores para o próximo milênio: 
novo locus? São Paulo: Annablume, 2000. 
PAIVA, Vani lda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: 
Loyola, 1973. 
RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da Educação Brasi leira: a organização 
escolar. São Paulo: Moraes, 1981. 
ROMANELLI, Otaíza de Ol iveira. História da Educação no Brasi l . Rio de Janeiro, 
Petrópol is, 1978. 
 
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
 
- Participação nas aulas e nos debates – 2,5 
- Trabalhos de pesquisa – 2,5 
- Prova escrita – 5,0 
 
 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
 
A expansão escolar no contexto da industrial ização e sua relação com as classes 
sociais no Brasi l. Expansão escolar e contenção da demanda: confli to e interesses 
das classes sociais no processo histórico. Política educacional de formação de 
professores. 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 44
CURSO: Letras 
MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SOCIOLOGIA 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA: ESTUDOS DE GÊNERO 
CÓDIGO: SOC1376 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) 
PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Sociologia 
CO-REQUISITOS: Não há 
SEMESTRAL 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 60 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 60 
OBJETIVOS: 
Estudo das Teorias de Gênero nas Ciências Sociais e suas relações com o Feminismo e com as Teorias 
Sociológicas Contemporâneas. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
1. Gênero, política e influências teóricas: modernidade ou pós-modernidade 
2. Política e metodologias: gênero, classe, raça/etnia 
3. Diálogos com a psicanálise e as teorias sociais: sujeito, identidade, alteridade 
4. Políticas do corpo e da sexualidade 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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5. Gênero e transformações sociais 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, discussão dos textos e seminários 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
BUTLER, J. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do “pós-modernismo”. Cadernos Pagu 
(11), 98: p. 11-42. 
FLAX, J. Pós-modernismo e as relações de gênero na teoria feminista. In Pós-modernismo e política. 
BUARQUE DE HOLANDA, H. (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 1992, p. 217-250. 
NICHOLSON, L. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas. CFH/CCE/UFSC, 2000, 8 (2), p. 9-41. 
SCAVONE, L. Dar a vida e cuidar da vida. Feminismo e Ciências Sociais. São Paulo: EDUNESP, 2004. 
STEPAN, N. L. Raça e gênero: o papel da analogia na ciência. In Tendências e impasses: o feminismo 
como crítica da cultura. BUARQUE DE HOLANDA, H. (org.). Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 72-98. 
BORDO, S. R. O corpo e a reprodução da feminilidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: 
JAGGAR, A. M., BORDO,

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