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TECNOLOGIA-EDUCACIONAL-NA-EDUCAÇÃO-INCLUSIVA

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1 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 
2 AS TECNOLOGIAS ................................................................................................. 5 
3 TECNOLOGIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR .................................. 6 
4 O COMPUTADOR COMO ESTIMULO NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA ...... 9 
5 O EDUCADOR COMO MEDIADOR NA TECNOLOGIA NO PROCESSO DE 
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO .................................................................... 11 
6 RECEIO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS ................................................................... 13 
7 O PAPEL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS
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8 A TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE PALAVRAS PODE BENEFICIAR OS 
ALUNOS COM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM ..... Error! Bookmark not defined. 
9 A TECNOLOGIA DE APOIO INFLUENCIA NA VIDA DOS DEFICIENTES FISICOS 
E NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE ........................................................... 18 
10 A BIÔNICA E A ROBÓTICA INFLUENCIAM A VIDA DAS PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS .......................................................................................... 21 
11 A IMPORTÂNCIA DO COMPUTADOR NA ESCOLA COMO FERRAMENTA DO 
PROFESSOR EM SEU PROCESSO MEDIADOR NO PROCESSO DE 
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO .......................... Error! Bookmark not defined. 
12 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE INCLUSÃO 
ESCOLAR ................................................................................................................. 23 
13 FORMAÇÃO DO PROFESSOR, EDUCAÇÃO INCLUISVA E A CULTURA 
TECNOLÓGICA ........................................................................................................ 25 
14 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 28 
 
 
 
2 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), mais 
precisamente no capítulo V, o atendimento dos alunos com deficiência está priorizado 
no ensino regular. Nesse sentido, busca-se reforçar a importância de um modelo de 
educação inclusiva, seja por meio de métodos, técnicas, recursos educativos ou 
organização do espaço e do tempo escolar, de modo que a escola atenda às 
necessidades dos alunos com situação diferenciada de aprendizagem. 
É nesse contexto que o uso de novas tecnologias pode ampliar e facilitar a 
atuação do docente e a criação de uma escola autenticamente inclusiva. A LDBEN 
9394/96 considera o professor, na atuação docente, como um sujeito que detém o 
poder de facilitar o estabelecimento de compromissos sociais em espaços cada vez 
mais amplos. Com isso, as diretrizes dimensionam o papel social do professor em 
uma perspectiva ampliada, considerando que seu trabalho pode conformar dimensões 
fundamentais da vida e da experiência ‘existencial’ e formativa de seus alunos. 
Entretanto, a atuação do docente somente poderá ser realmente facilitada se 
ele souber fazer o uso adequado das novas tecnologias aplicáveis à educação e se 
houver um projeto social, político e coletivo que vise a efetivação de uma pedagogia 
da inclusão em todos os aspectos possíveis e necessários. 
Nesse contexto, faz-se importante refletirmos que, quanto ao uso da Tecnologia 
Assistiva (TA). Compreendendo, por exemplo, que para o professor, o importante não 
é apenas o manuseio e a disponibilização de recursos, equipamentos e produtos, 
mas, sim, uma noção diversificada científica do papel da tecnologia no campo da 
educação. Essa compreensão é a que pode incidir sobre uso consciente, efetivo e 
eficiente de diversos produtos, metodologias, estratégias e serviços de tecnologia 
ligados à inclusão no âmbito da educação. 
Dessa maneira, pensar na amplitude de uso de TA depende que o docente se 
aproprie de informações e conhecimentos específicos, pressupondo a necessidade 
de formação e prática docente que contemple o aprendizado e o desenvolvimento do 
aluno com deficiência, pois a ele se destinam esses recursos (REIS, 2014). 
A concepção de TA não é, assim, como veremos no decorrer da exposição, a 
simples presença ou construção de um artefato, ou ferramenta, mas o conhecimento 
e um conjunto de práticas produzidos em um contexto social, histórico e cultural. O 
 
5 
 
Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) concebe a TA como uma vasta rede de recursos, 
serviços, estratégias, produtos e metodologias destinados a possibilitar que uma 
pessoa com necessidades especiais de aprendizagem um espaço que possa 
contribuir para o seu desenvolvimento efetivo. 
Tendo em vista esse contexto, a presente disciplina expõe e problematiza 
vários aspectos do uso das tecnologias da informática e da robótica em ambiente 
pedagógico, buscando descrever os benefícios da utilização da TA e também 
mostrando que existe a necessidade de um uso orientado e com objetivos bem 
definidos da tecnologia. 
Assim, trataremos de temas como o impacto das tecnologias na sociedade e 
na vida das pessoas, frisando exatamente as correlações entre esses impactos e o 
mundo da educação, considerando a importância da família, do professor e da 
sociedade em sua totalidade na formulação de práticas que possam tornar a 
tecnologia um instrumento de inclusão educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 AS TECNOLOGIAS 
 
 Fonte: respostas.sebrae.com.br 
Atualmente, os computadores são comuns em instituições, escolas e em casa. 
Em 1999, houve uma extensão da capacidade dos computadores e uma redução dos 
preços, promovendo o acesso à tecnologia disponível para setores mais amplos das 
sociedades, incluindo também alunos em vários ambientes escolares. 
Os benefícios oriundos da tecnologia para os alunos com deficiência são 
muitos; e as possibilidades criadas pela tecnologia continuam a ser descobertas, 
impactando de maneira decisiva os ambientes educacionais e os processos de 
aprendizagem. Alguns professores estão sugerindo que a tecnologia seja considerada 
como uma “prótese cognitiva” para alunos com necessidades especiais de 
aprendizagem. Esses rápidos avanços têm também mudado o modo como os 
professores planejam o ensino e compreendem seu trabalho. Considerando esses 
avanços, vejamos como eles beneficiam os alunos com necessidades especiais de 
aprendizagem. Dentre as contribuições das podemos destacar: 
 aumento do potencial do indivíduo; 
 compensação do efeito da deficiência; 
 fornece modelos alternativos de desempenho em tarefas; 
 
 
7 
 
De uma forma mais objetiva, a tecnologia, muitas vezes, auxilia os indivíduos 
com necessidades de aprendizagem a se tornarem aprendizes mais eficazes 
(BRYANT; BRYANT, 2003). 
3 TECNOLOGIA NO PROCESSO DE INCLUSÃOESCOLAR 
 
 Fonte: escolasdisruptivas.com.br 
Os desafios para busca de melhorias na educação brasileira, principalmente no 
âmbito da aprendizagem, são muitos e heterogêneos. O uso de tecnologias e, 
especialmente, da informática é um importante recurso nesse sentido; contribuindo 
não apenas na educação especial, mas na totalidade do processo escolar e 
educacional, permitindo, assim, impactos positivos em suas mais diversas dimensões. 
A tecnologia do processamento de palavras, por exemplo, pode oferecer a 
ajuda que muitos alunos com distúrbios de aprendizagem necessitam para 
desenvolver suas habilidades de escrita e de leitura. O computador se revela, nesse 
contexto, naturalmente vinculado ao processo de expressão pelas palavras. Para 
alguns alunos, essas tecnologias tornam o processo fisicamente menos cansativo; 
para outros, a leitura na tela do computador possibilita melhor visualização do que o 
papel impresso. 
Em muitos casos, os recursos tecnológicos oferecidos às crianças com 
paralisia cerebral são fundamentais, não só para as questões da aprendizagem 
 
8 
 
escolar, mas também para o seu desenvolvimento global. Nos casos relatados 
por Heidrich et al (2016), os recursos de TIC são fundamentais. Eles auxiliam na 
comunicação, na apropriação do processo da escrita e na alfabetização. Além disso, 
trazem a possibilidade para o deficiente de paralisia cerebral participar de todas as 
atividades em sala de aula, integrando-se com seus colegas. Nesse contexto, para 
aluno que não possui os meios para desenvolver as habilidades da escrita de modo 
tradicional, o computador se torna um veículo de comunicação e também o caderno 
onde ele registra e desenvolve seu aprendizado, o que torna seu contato computador 
fundamental para o seu desenvolvimento. 
Os sistemas de tecnologia assistiva possibilita, portanto, uma interação 
diferenciada que não se restringe ao ‘mouse tradicional’, e sim por meio de um sistema 
de escaneamento (varredura) que requer um controle mínimo de movimentos físicos. 
Assim, o funcionamento desses sistemas envolve respostas voluntárias consistentes, 
como bater a mão, o pé, piscar os olhos, balançar a cabeça, soprar, emitir som ou 
qualquer outro movimento do corpo ou segmento corporal. 
Essas respostas podem ser associadas com acionadores (chaves) colocados 
em qualquer parte do corpo. Dessa forma, o usuário consegue ter algum controle ativo 
do movimento que precisa aprender a ativar, mantendo e soltando voluntariamente o 
acionador. Esses acionadores podem ser confeccionados artesanalmente, mas 
precisam estar adequados às características e às necessidades funcionais dos 
indivíduos que deles necessitam (OLIVEIRA; GAROTTI; SÁ, 2008). Todavia, devemos 
ter em mente que, além da estrutura de informática e da construção de um espaço 
físico acolhedor, existe a necessidade do investimento em capital humano e em 
processos que possam levar a compreensão pela comunidade escolar da forma de 
ser específica e singular que é a existência de uma pessoa portadora de uma 
necessidade especial e que ela tem o direito de ser acolhida e respeitada socialmente 
conforme suas necessidades. 
Por isso, além da tecnologia, a escola e a família exercem papel fundamental. 
O espaço escolar deve ser estruturado para oferecer os recursos, serviços e 
estratégias adequados à inclusão, o que incluí estratégias de formação e impacto 
interpessoal. Para isso, é fundamental, como indicam Rocha e Delibirato (2012), que 
a escola conheça o usuário destes recursos, sua história, identificando suas 
necessidades, desejos, limitações físicas e emocionais; tornando necessário também 
 
9 
 
um contato profundo com a família do estudante, buscando entender e identificar 
dificuldades oriundas do seu ambiente familiar e a maneira como pais e parentes se 
relacionam com o aluno com necessidades especiais. 
 Sem dúvida, é a família quem melhor conhece a criança, e sua participação no 
contexto escolar será fator determinante no avanço do aluno. É importante considerar 
que situações passadas de preconceito e de discriminação podem deixar os pais 
receosos de um convívio com outras crianças. É importante, nesse sentido, que sejam 
criados instrumentos que possam desconstruir traumas anteriores e apontar para 
formas de convivência baseadas no respeito a diversidade, entendendo, por exemplo, 
que a dimensão do aprender e do desejo do aprender não está ausente na criança 
com necessidades especiais. Nas diferentes pesquisas realizadas (ROCHA; 
DELIBERATO, 2012), foi possível perceber que, apesar das dificuldades motoras, 
perceptivas e comunicativas, os alunos com paralisia cerebral possuem o desejo de 
participar e aprender. 
Assim, de forma a propiciar a aceitação e o respeito, a escola deve proporcionar 
a convivência com a diversidade desde cedo. Devem ser traçados objetivos e 
desenhados processos diferentes que considerem as especificidades dos alunos e 
que incentivem a aprendizagem conjunta sem um olhar de estranheza. Portanto, é 
necessário encaminhar esforços sociais, científicos e pedagógicos para realizar 
mudanças paradigmáticas na sociedade, tornando possível uma sociedade 
autenticamente inclusiva em que todos possam se expressar. 
O professor, figura central no contexto escolar, precisa, nesse sentido, dar o 
suporte para que o aluno desenvolva o seu potencial criativo e interaja com seus 
colegas. Ele precisa criar estratégias a fim de viabilizar a participação da criança com 
deficiência nas atividades escolares, por isso a importância do investimento de 
qualificação do professor para o conhecimento das novas tecnologias e das suas 
possíveis funções no ambiente de aprendizagem, dando-lhe os instrumentos teóricos 
e materiais para que ele possa se aproximar do aluno, da família do aluno e criar 
estratégias para que o aluno com necessidades especiais possam realmente se inserir 
em sala de aula. 
A falta de capacitação do professor pode favorecer o uso inadequado de 
recursos tecnológicos e também a dificuldade em criar estratégias de inclusão na sala 
de aula. Para que o aluno possa se beneficiar dos recursos da tecnologia, é 
 
10 
 
necessário que o professor saiba utilizá-los da maneira correta e também possa 
aprender cientificamente a lidar com a experiência da diversidade (ROCHA; 
DELIBERATO, 2012). 
4 O COMPUTADOR COMO ESTÍMULO NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA 
Já que a utilização do computador tem estimulado mudanças profundas na 
educação contemporânea, torna-se fundamental que o docente considere a 
necessidade de aprimorar-se em relação ao uso da tecnologia da informática e da 
robótica, se interessando-se pelos seus aspectos gerais e pela sua aplicação em 
ambiente de aprendizagem. 
Assim, enquanto profissional, ele tem o direito e o dever ao aprimoramento, o 
que está na base da possibilidade de sua inserção real nas necessidades 
pedagógicas e formativas colocadas pelo mundo contemporâneo e sua efetiva ação 
como sujeito para fomentação de práticas de inclusão na escola. Camargo e Bellini 
(1995, p. 10) apontam que: “O computador não melhora o ensino apenas por estar ali. 
A informatização de uma escola só dará bons resultados se conduzida por educadores 
que saibam exatamente o que querem”. 
É necessário, portanto, compreender a tecnologia educacional para além dos 
suportes materiais. O docente deve conhecer e dominar os procedimentos da 
tecnologia que deseja colocar em ação, mas ele deve colocar em seu horizonte o uso 
crítico e otimizado destas tecnologias, aproximando-se das disciplinas da informação 
e das tecnologias que atualmente assentam a organização do conhecimento 
construído pela sociedade. Encontramos em Santos (2007), a seguinte afirmação 
sobre este aspecto: 
A consciência do educador está condicionada, primeiramente ao domínio do 
conteúdo e do método, além do conhecimento sobre a possibilidade 
facilitadorapara a sua prática, permitindo assim operar as tecnologias e 
operar sobre as tecnologias, superando a passividade pela atividade criativa. 
(SANTOS, 2007, p. 6). 
Atualmente, a tecnologia da informação oferece oportunidades para o 
desenvolvimento da aprendizagem, pois pode ser programada para atividades 
 
11 
 
educacionais cada vez mais complexas. Há uma abundância de pesquisas na área 
de informática, e isso faz com que surjam novos programas todos os dias. 
Portanto, é necessário compreender que apesar de toda a tecnologia de 
comunicação e da informação, a ação humana responsável e criativa faz-se 
necessária; é um professor que tenha em vista o desenvolvimento holístico de seus 
alunos que conseguirá selecionar quais instrumentos e tecnologias deverão ser 
utilizadas em ambiente de aprendizado. É o professor também que poderá avaliar o 
alcance de tais tecnologias e, em parceria com outros membros da comunidade 
escolar, abrir espaço para sua utilização otimizada em ambiente pedagógico. 
O computador deve ser utilizado estrategicamente para poder cumprir o papel 
necessário ao desenvolvimento do indivíduo. Seu uso deve oferecer alternativas para 
que caminhos sejam escolhidos, tendo em vista um desdobramento profundo das 
potencialidades do educando e a possibilidade do aprendizado. No que tange, a tal 
contexto, algumas formas de tecnologia que precisam ser consideradas e podem ser 
muito úteis são as seguintes: 
Simulações: Eles estão entre as aplicações mais interessantes da tecnologia 
da informação na educação. Estes sistemas softwares permitem analisar conteúdos 
difíceis de demonstrar com giz e palavras, como reações em bioquímicas. As 
simulações ampliam o universo do aluno. Eles permitem o tratamento de conceitos 
abstratos complexos. 
Apoio: Existem softwares (programas) que, embora não sejam destinados à 
educação, podem ser úteis. São editores de texto (que transformam computadores 
em máquinas de escrever muito mais versáteis) e planilhas (para criar tabelas e 
cálculos, o que pode ser fundamental para que os alunos desenvolvam de forma 
orientada e criativa habilidades textuais e matemáticas, por exemplo. 
Jogos: O jogo está intimamente relacionado ao lazer e descontração. Mas eles 
podem ser muito instrutivos na sala de aula. Alguns jogos incentivam atividades 
multidisciplinares e permitem a prática paralela, pois contêm material de apoio para o 
trabalho em sala de aula, seus benefícios: São muito motivadores e servem para 
quebrar a resistência às novas tecnologias. 
Logo: Projetado especificamente para a sala de aula, o Logo é uma linguagem 
matemática muito simples assentada nas bases teóricas do construtivismo. Com essa 
linguagem, os alunos aprendem a desenvolver seus próprios programas. Trabalhar 
 
12 
 
com a Logo exige treinamento constante dos educadores. Muitas instituições o 
abandonaram por outros softwares. 
Telemática: Na informática um dos usos mais promissores. Os sinais elétricos 
do computador são convertidos em sinais digitais e enviados à distância como uma 
chamada telefônica. É como se os alunos pudessem vivenciar o protótipo de um 
laboratório da NASA sem sair da escola. Vantagens: troca de acesso a informações 
remotas, experiências. 
Enciclopédias: A tecnologia da informação mudou as enciclopédias. 
Especialmente aqueles gravados em CD-ROM. Nele você pode ver algumas imagens 
que contêm movimento ou comparar versões sonoras sobre o mesmo tema, por 
exemplo. Ouvir um soneto de Shakespeare recitado por vários atores. Prós: 
Informações mais completas e atrativas que as enciclopédias impressas. 
Enfim, temos a internet, essa realização revolucionária dos seres humanos 
para os seres humanos. Uma ferramenta que efetiva uma interconexão planetária, 
apresentando novas formas espaciais e temporais para organização de informação e 
conhecimento; atualizando e disseminando as informações práticas rapidamente; o 
que desperta o interesse os alunos. Pelo seu papel fundamental na vida 
contemporânea, a internet deve ser considerada com muita atenção pelo educador. 
5 O EDUCADOR COMO MEDIADOR DO PAPEL DA INTERNET NA 
CONSTRUÇÂO DO CONHECIMENTO 
 
 
Fonte: educacao.estadao.com.br 
 
13 
 
O computador, quando usado corretamente, torna-se uma ferramenta que 
estimula a reflexão dos alunos e permite que eles se envolvam ativamente com 
aspectos específicos de uma disciplina ou conjunto de disciplinas, pois permite o 
acesso à informação nos horários mais convenientes para o usuário. Através da rede 
os alunos podem se comunicar a partir de diferentes locais. 
Além disso, um site educacional pode ser utilizado por vários 
usuários simultaneamente e cada um analisa e vivência os conteúdos de acordo com 
suas expectativas individuais e necessidades intelectuais, o que pode permitir também 
a partilha de impressões, interpretações e considerações sobre conteúdos 
encontrados na rede. 
Para Heide e Stilborne, (2003), as tecnologias da internet auxiliam na produção 
e construção de conhecimento dos educandos, possibilitando a exploração de 
ambientes, o surgimento de novas questões e ampliando a possibilidade de 
colaboração de grupos de educandos e professores para produção ativa de 
conhecimento. 
As tecnologias de informação permitem comparar realidades vividas em 
diferentes lugares e épocas. Para otimização deste recurso, o professor deve orientar 
as atividades, ajudar a organizar, contextualizar e refletir sobre as informações para 
ampliar o conhecimento do aluno e sua capacidade crítica de lê-las. 
 A internet, em sala de aula, pode, assim, possibilitar muitas vantagens, tais 
como aulas mais dinâmicas e atraentes; estímulo ao autodidatismo; facilitação das 
atividades e Universalização do acesso à informação. Dentre as vantagens, no 
entanto, há também os prejuízos. Podemos indicar os seguintes: a infidelidade de 
algumas informações, ou a distração da essência do tema proposto devido à 
quantidade de informações, ou ainda um “achatamento” da capacidade intelectual 
diante de tanta informação, que pode resultar em efeitos como fadiga mental e/ou 
visual e exaustão física. 
Por isso, ainda que a internet ajude a estimular o pensamento crítico e a 
curiosidade dos alunos, ela pode afastar os estudantes da capacidade em organizar 
conhecimentos para além da forma esquemática e superficial que caracteriza o mundo 
das redes, pois muitas vezes se substituí a qualidade por uma falsa quantidade de 
informações. Contudo, por um trabalho orientado, as vantagens tendem a se sobrepor 
às desvantagens 
 
14 
 
Para evitar ou mitigar as desvantagens e prejuízos, o professor pode 
estabelecer critérios como a indicação de links e sites específicos. Para avaliar essa 
tecnologia, são necessárias informações, pois existem oportunidades valiosas, além 
de formas desnecessárias e prejudiciais. É de muita importância a interação entre a 
tecnologia e os indivíduos para que se produza uma aprendizagem ativa e eficaz, mas 
como dissemos, esse trabalho deve ser feito de modo consciente e sistemático, tendo 
em vista objetivos claros e precisos, mas que possam também envolver os alunos de 
modo satisfatório. 
Tendo em vista as limitações da máquina informatizada, já que ela não foi 
concebida especificamente para uso educacional, deve-se compreender que a 
Internet no meio educativo é mais uma ferramenta de aprendizagem. 
Compreende-se, assim, que ela não deve substituir os instrumentos mais 
tradicionais de informação, como o livro de papel, por exemplo. Este deve ser 
colocado no horizonte dos estudantes, alinhado aos suportes que assume atualmente, 
como os livros digitais, os audiolivros e a literatura interativa, em que um texto clássico 
pode ser lido junto às formas de expressão sensorial próprias ao mundo da internet. 
As escolas vistas como elemento da sociedade devem proporcionar 
experiências e construção de conhecimento diversificadas,preparando os alunos para 
essa nova realidade onde as habilidades de interpretação e organização crítica da 
informação é cada vez mais necessária. 
6 RECEIO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS 
 
Fonte: findup.com.br 
 
15 
 
Atualmente, as tecnologias estão penetrando em todas as áreas da vida 
humana, levando as pessoas a pensarem sobre sua própria situação humana e 
profissional. Há professores que temem as tecnologias de informação e comunicação 
(TIC) e se sentem despreparados para usar o computador, mas precisam estar cientes 
que é um recurso poderoso no processo educacional. 
 Os indivíduos não devem ser forçados a trabalhar com computadores, mas, 
em geral, os alunos são atraídos pelos recursos da tecnologia da informação. Embora, 
as novas gerações estejam expostas à tecnologia no cerne de sua vida cotidiana, há 
sempre um convite aberto para novos contatos com a realidade e com o conhecimento 
através da tecnologia. Os alunos são receptivos e começam a buscar novas 
alternativas que os computadores possam lhes oferecer, já que o virtual, o tecnológico, 
a internet, são dimensões da vida humana tal como ela se organiza nas sociedades 
contemporâneas. 
Ambientes de aprendizagem baseados em tecnologias de informação e 
comunicação, envolvendo o uso da informática, computadores, internet, ferramentas 
de ensino à distância e outros recursos e linguagens digitais, proporcionam atividades 
para fins educacionais interessantes, desafiadoras e favorecem a construção do 
conhecimento em que o aluno busca, explora, questiona; torna-se curioso, tomado de 
espanto, questiona, pergunta, formula problemas e propõe soluções. 
As tecnologias de informação e comunicação levam os indivíduos a 
desenvolver a imaginação, a observação, a criatividade, o julgamento, a pesquisa, a 
classificação, a leitura, a análise de imagens, o pensamento experimental e hipotético. 
A promoção de uma aprendizagem contextualizada, significativa e atrativa é uma 
necessidade para o projeto de uma escola inclusiva, capaz de se colocar e se 
comunicar com os alunos no mundo em que eles se encontram e no qual atuam, o 
que também pode ser ampliado pelo uso das tecnologias. 
A informática está disponível em muitas áreas e pode contribuir para a eficácia 
da aprendizagem escolar e da vida prática. Através dela, estruturas podem ser 
criadas, oferecendo efeitos de simulação que levam o ser humano a experiências 
virtuais que não são viáveis no mundo real e permitem a verificação dos resultados. 
As novas tecnologias têm transformado, inclusive, nossa relação com o tempo e o 
espaço. Com ela, se torna possível até editar o passado, o presente e o futuro, 
organizando nossas estruturas cognitivas de apreensão do mundo de outra maneira. 
 
16 
 
Dessa maneira, é preciso compreender sua relevância para o nosso tempo e como 
elas estão estruturando nossa existência, incluindo aí o ambiente da educação, para 
um futuro inimaginável. 
7 OS IMPACTOS DAS NOVAS DA TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA 
 
 Fonte: encenasaudemental.com 
No contexto educacional, o uso da tecnologia como recurso para busca de 
conhecimento vem aumentando diariamente, apresentando diferentes objetivos e de 
diferentes formas. As reflexões que temos a fazer, nesse contexto, dizem respeito à 
perspectiva a partir da qual as escolas do ensino básico vão integrar esta tecnologia, 
colocando a questão da formação de professores/educadores. 
O mundo de hoje depende da tecnologia que está direta ou indiretamente 
presente em nossas vidas, seja na forma de uso ou de serviços. Cabe às escolas 
romper com o óbvio, integrar a tecnologia com um propósito educacional. A educação 
deve, assim, buscar se aproximar das pesquisas mais inovadoras. 
Um dos aspectos que podemos frisar nesse sentido é a possibilidade do uso 
das tecnologias para o desenvolvimento da aprendizagem por alunos com 
necessidades especiais, seja em no âmbito de deficiências físicas ou 
mentais. Nesses casos, o ensino/aprendizagem com mediação do professor, usando 
as tecnologias da informação, com o apoio da neurociência e da psicopedagogia pode 
 
17 
 
atuar holisticamente, ou seja, dar conta de várias dimensões, conectando vários 
aspectos formativos simultaneamente, mostrando que se aprende melhor quando o 
cérebro é ativado por mais de um dos órgãos sensoriais e quando um corpo é 
colocado em um contexto em que ele seja solicitado a responder pela forma como se 
assume no mundo, pelos limites de sua situação corporal e por forças que motivem o 
desenvolvimento de suas potencialidades. 
Segundo Valente, 
A criança com deficiência física ou mental crescem com interação limitada 
com o meio ambiente e a realidade ao seu redor devido as suas condições 
motoras especiais. Se não forem devidamente estimuladas, muitas vezes 
assumem posições passivas diante da realidade na resolução de seus 
próprios problemas do dia-a-dia. Está condicionada a fazer com que os outros 
resolvam seus problemas e até pensem por elas. Valente; as crianças com 
deficiência (física, auditiva, visual ou mental) têm dificuldades que limitam sua 
capacidade de interagir com o mundo. Esta dificuldade pode impedir que 
estas crianças desenvolvam habilidades que formam a base do seu processo 
de aprendizagem (VALENTE, 1991, p.1). 
Deste modo, entende-se, que através da tecnologia da informação, é possível 
descrever e analisar o prazer em saber próprio às crianças, abrindo espaços para a 
aprendizagem, possibilitando a criação de novos sistemas integrados de informações, 
gerando, assim, novos conhecimentos. Isso porque “os computadores possibilitam 
representar e testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato 
e simbólico, ao mesmo tempo que introduzem diferentes formas de atuação e de 
interação entre pessoas (BRASIL, 2001, p. 12). 
Em termos de pedagógicos, encontrar o sucesso na aprendizagem do aluno 
deve ser a meta da educação O profissional que atua na educação especial deve, 
nesse sentido, considerar o progresso individual de seu aluno, abrir suas 
potencialidades, fazendo nascer, desenvolver-se; respeitar e permitir a liberdade de 
pensamento, aprendizagem e desenvolvimento, o que pode ser otimizado pelo uso 
das novas tecnologias em ambiente educacional. 
Segundo A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, (2004, p. 30) “A 
educação é também onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não 
as expulsar […] arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa 
nova e imprevista para nós.” A informática na educação especial deve ser usada com 
esse objetivo. Através dela podemos ampliar o conceito de pluralidade e aumentar 
as trocas de saberes e experiências entre os mais diferentes profissionais, 
 
18 
 
interessados no maior desenvolvimento do ensino/aprendizagem e, assim, abrir um 
amplo campo de observação e intervenção para os mais diversos desafios no mundo 
educacional. 
A construção do conhecimento e da sabedoria deve ser vista através de lentes 
macro e microscópicas, incentivando a aprendizagem e despertando o desejo de 
encontrar caminhos que levem ao conhecimento, através da conscientização e 
organização em uma sala de aula inclusiva, onde existe oportunidades para novas 
opiniões e para a busca de novas soluções. 
Olhando para os aspectos analisados, pensamos que esse aluno, exposto a 
tão nova cultura pedagógica, pode desenvolver seu pensamento crítico, sua 
capacidade de ler o mundo e as informações que lhe são transmitidas. Isso acontecerá 
na medida em que tais tecnologias ofereçam a possibilidade de o educador 
desenvolver pesquisas junto a seus alunos sobre como se constituem os sentidos, os 
discursos, enfim, que as práticas e ideias que circulam na cultura ou como se processa 
a informação. Entendemos, assim, com otimismo que, longe de contribuir 
necessariamente para o pensamento hegemônico, as novas tecnologias abrem 
espaço para a inserçãoda crítica e da transformação, para o pluralismo de vozes que 
compõem o ideal de uma sociedade democrática e inclusiva. 
Para realizar esses objetivos, a educação deve, como frisamos, tentar 
aproximar-se das pesquisas mais inovadoras, buscando em aliança com elas, 
trabalhar a experiência do educando em sua totalidade, considerando que ele tem 
uma dimensão interna (suas estruturas mentais) e externa ou corporal, na qual deve 
ser observado as especificidades físicas e emocionais de cada aluno. 
Segundo Litwin (1997, p. 9) “Na hora de pensar inovações, é importante 
reconhecer a necessidade de cria- lá nos contextos educacionais específico, a fim de 
que a sua implantação seja significativa.” O autor entende ainda, que para alcançar 
uma aprendizagem eficaz, os comportamentos perceptivos devem ser desenvolvidos 
por meio de caminhos para o mundo exterior, o que pode ser facilitado pelo uso de 
certas tecnologias, já que o mecanismo mais complexo existente no universo é o 
cérebro e ele responde de modo visceral ao mundo tecnológica. Para Stencel (2003, 
p. 3) “milhares de vezes mais potente que o maior e mais desenvolvido computador 
do mundo. Desse modo, é fundamental que se valorize em ambiente educacional 
 
19 
 
pesquisas que ponham em relevo as relações entre desenvolvimento cerebral, 
processos de cognição e tecnologia da informação (TI) 
Para Morin (2000, p. 52) “Mente humana é uma criação que emerge e se afirma 
na relação cérebro cultura.” Em nosso contexto, o cérebro e a tecnologia – relação 
que se fundamenta tendo como suporte os programas, acessórios e recursos da 
informática. Parece possível, portanto, pensar que os recursos da informática se 
intercambiam com as funções básicas da cognição humana e geram desenvolvimento 
e aprendizado, permitindo mudança, crescimento e expansão do comportamento 
diante da vida, pois estimulam a curiosidade pela descoberta e o desenvolvimento do 
pensamento. Despertando prazer no conhecimento, as novas tecnologias abrem 
espaços de aprendizagem, possibilitam a criação de novos sistemas integrados de 
informação e geram novos conhecimentos. Elas fornecem subsídios para amparar a 
vontade de iniciar, desenvolver e concluir uma atividade, construindo saber e 
transformando o indivíduo e a própria sociedade. 
 
8 A TECNOLOGIA DE APOIO INFLUENCIA NA VIDA DOS DEFICIENTES 
FISICOS E COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 
 
 
Fonte:techtudo.com.br 
 
20 
 
A tecnologia assistiva engloba uma ampla gama de dispositivos e ferramentas 
que permitem aos indivíduos com necessidades especiais interagirem com os outros, 
beneficiando-se de espaços sociais, tais como a escola por exemplo, e possam, 
assim, aumentar sua participação na corrente social (BRYANT; BRYANT 2003). 
Com a ratificação do Índice de Assistência ao Desenvolvimento Educação 
(IDEA) em 1990 foi esclarecido o papel da tecnologia assistiva nas escolas: trata-se, 
segundo o documento, de um serviço oferecido aos alunos com deficiência que 
podem ser colocados em escolas regulares e, assim, serem atendidos segundo as 
especificidades de sua condição. 
As adaptações que a tecnologia promove para as pessoas com deficiências 
físicas e psíquicas incluem não apenas dispositivos de alta tecnologia, como 
computadores que controlam o ambiente como aqueles que estão presentes nos 
aviões, mas também dispositivos de baixa tecnologia que auxiliam indivíduo com 
deficiência em tarefas cotidianas, como um adaptador, por exemplo, que acolhe sua 
condição ou também como um ‘quadro de comunicação’ que abre sua experiência ao 
outro. 
Nem todas as tecnologias são de alto preço ou mesmo perfeitas. No que tange 
à educação, em muitos casos, a grande questão é avaliar a função que uma tecnologia 
pode ter em um determinado ambiente escolar. Considerando, com criatividade e 
responsabilidade, as condições especificas do público a que ela vai servir (BRYANT; 
BRYANT, 2003). 
É difícil decidir o que deve ser considerado enquanto tecnologia. A cadeira de 
rodas tradicional, por exemplo, ela se inclui na tecnologia? E as cadeiras com 
desenhos especiais para corrida ou para o campo? E aquela cadeira de rodas 
informatizada ou motorizada, ela é mais tecnológica que a tradicional? E se a cadeira 
tivesse um botão que permitisse que os indivíduos com controles parciais da cabeça, 
pescoço, dedos dos pés ou pés se movessem independentemente? Os avanços 
médicos devem ser considerados tecnologia? E a tecnologia de reabilitação que 
trouxe os benefícios da ciência e da tecnologia para apoia problemas de movimento, 
sentar e andar, como os causados pela paralisia cerebral? 
Na verdade, toda tecnologia é uma mudança na forma como pensamos e 
agimos, configurando-se como ocasião para novas práticas. No que tange ao mundo 
da educação, é pela tecnologia que podemos falar de uma nova categoria da 
 
21 
 
educação especial: crianças dependentes de tecnologia (estudantes que usam 
ventiladores ou outro dispositivo médico para sobreviver). 
Assim, os computadores podem ser usados para o desenvolvimento de muitas 
habilidades, incluindo a comunicação, a escrita em papel, a aritmética e a criação de 
“salas inteligentes”, onde o termostato, as luzes, a música e as portas podem ser 
controladas a partir de um painel central de computador. Existem, ainda, muitas 
adaptações para computadores, que permitem as pessoas com deficiências físicas 
graves utilizá-los (Departamento do interior dos EUA, 2002), o que facilita 
intervenções pedagógicas. Por exemplo, os computadores podem ser ativados pela 
fala, por piscada de olho, por movimento da boca, um sopro de ar, um único dedo (o 
polegar), parte da cabeça ou outro meio criativo, métodos que adapta as habilidades 
da pessoa. 
Existem teclados especiais que podem ajudar pessoas com destreza manual 
limitada, enquanto outros são sem fio para poderem ser usados remotamente a partir 
do computador. Os teclados podem aparecer na tela, eles também podem ser tocados 
com uma caneta especial. Os Softwares de reconhecimento de fala como o Dragon 
Naturally Speaking Professionals, ajudam a pessoa que não pode usar suas mãos 
para trabalhar no computador. Jesse Leaman, um pesquisador com necessidades 
especiais, utilizou este sistema e afirmou que sem ele, seu estágio na NASA seria 
impossível (WEISS, 1997, 1998). Jesse espera que em breve os sistemas ativados 
estejam disponíveis para quase todos os aspectos da vida, fortalecendo sua 
independência, tornado mais fácil e produtiva a existência das pessoas com 
deficiência. 
 
22 
 
9 A BIÔNICA E A ROBÓTICA INFLUENCIAM A VIDA DAS PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS 
 
 Fonte: vakinha.com.br 
A mobilidade é uma área onde as vantagens da tecnologia são óbvias: 
liberdade de movimento, mais privacidade e independência pessoal são algumas das 
consequências positivas. Hoje, os indivíduos podem selecionar membros artificiais 
que são biônicos e semelhantes aos humanos. Membros mioelétricos (biônicos) são 
operados por bateria e esteticamente agradáveis. Eles são ocos, mas contêm um 
sensor que capta sinais elétricos transmitidos através do membro pelo cérebro da 
pessoa. 
Embora ainda não sejam como os corpos artificiais biônicos popularizados nos 
filmes da TV (O Homem Biônico e A Mulher Biônica), eles permitem que o indivíduo 
controle o movimento e a função. Através da tecnologia, uma criança que nasceu sem 
braços pode se tornar capaz de abraçar sua mãe com seus novos braços biônicos, 
tornando-se, assim, aberta a uma experiência afetiva que sem a tecnologia seria 
impossível. 
A robótica, portanto, é uma área promissora para o futuro de pessoas com 
dificuldade física. A robótica é o uso de dispositivos sofisticados para alcançar as 
habilidades motoras desejadas. Por exemplo, braços robóticos podem manipular 
objetos em pelo menos três movimentos direcionais: estender/retrair, subir/girare 
elevar/descer. 
 
23 
 
Outros avanços nessa área incluem robôs ativados por voz, que estão em 
estágio de desenvolvimento, mas prometem apoiar a independência da rotina de 
adultos e crianças com necessidades especiais Robôs manipuladores são usados 
com sucesso para auxiliar crianças em suas atividades cotidianas, como discar um 
número de telefone, virar as páginas de um livro e tomar o líquido de um copo. Custos, 
mobilidade, reparos e o treinamento são atualmente obstáculos para a disseminação 
desse tipo de tecnologia. No entanto, a demanda geral por robôs capazes de realizar 
tarefas domésticas provavelmente aumentará no futuro, o que poderia tornar a 
tecnologia robótica mais acessível e também em termos financeiros. 
 Membros mioelétricos, partes artificiais do corpo especialmente planejadas 
para várias atividades, também estão, disponíveis e populares. Os humanos usam um 
design especial de membros para correr, um para caminhar, outro para jogar futebol, 
etc. Michael Rinehart nasceu sem os pés, mas isso não o impediu de jogar futebol, 
com suas pernas especialmente projetadas para o time do ensino médio (BUCKLEY; 
BIRD; SACKS, 2002). Na verdade, ele tira suas pernas para nadar e usa outras para 
correr e pedalar bicicleta. Ele detém o recorde americano de atletas de meia maratona 
com deficiência, correndo 1.600 metros em 6 minutos e 48 segundos e detém o 
recorde americano dos 200 metros de nado peito. Ele espera fazer parte da equipe 
para próximos jogos Paralímpicos dos Estados Unidos. 
 
 
24 
 
10 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE 
INCLUSÃO ESCOLAR E A ALIANÇA ENTRE AS DISCIPLINAS 
 
Fonte: https:playtable.com.br 
Como vimos até agora, as tecnologias da informática são um riquíssimo recurso 
aliado à construção do saber. Sabe-se que a educação é um amplo e rico campo em 
experiências de desenvolvimento e aprendizagem, sendo a Informática uma área do 
conhecimento humano que pode contribuir de maneira positiva para a educação 
especial. 
A cada dia nossa sociedade identifica um número maior de seres humanos que 
precisam de uma organização familiar e educacional orientada para lidar com 
situações especificas, ou seja, formada por pessoas que saibam reconhecer a 
pluralidade que caracteriza as formas de existência humana. 
Pesquisas realizadas atualmente, tem mostrado como número de crianças com 
dificuldade de aprendizagem tem crescido nas escolas. Essa situação coloca pelo 
menos duas questões: compreender a dificuldade como diversidade; e entender como 
e porque tantas dificuldades de aprendizado são produzidas no mundo 
contemporâneo. 
Essas duas questões levantam a possibilidade de utilização de recursos de 
tecnológicos da informática como auxílio direto ou indireto às atividades da sala de 
recursos, bem como nas demais modalidades de educação especial. A questão é que 
 
25 
 
maneira se apropriar da Informática como mais um recurso disponível para o desejado 
e, assim, ter sucesso na aprendizagem. 
Como já relatado anteriormente, a instituição educacional deve ter base bem 
estruturada e para isso, é necessário que os profissionais sejam especializados em 
educação, como também habilitados em demais campos e, que cada profissional 
colabore com o seu melhor conhecimento, conectando-se com o mundo a sua volta. 
 Os desafios são muitos em busca da melhoria da aprendizagem na educação 
brasileira. Sabe-se que a educação busca trocas com outras áreas do conhecimento, 
o que não pode ser diferente no âmbito da educação especial e no uso das tecnologias 
em ambiente educacional. Nesse caso, é importante, que se busque alianças com as 
mais diversas áreas do conhecimento. Tais como: 
 Medicina, 
 Engenharia, 
 Arte, 
 Informática, 
 Psicopedagogia, 
 Fonoaudiologia, 
 Terapia Educacional, 
 Fisioterapia, dentre outras áreas do conhecimento. 
As tecnologias de informação e comunicação têm gerado novos conceitos por 
meio de interações e reflexões profundas sobre a participação de cada indivíduo na 
formação da história contemporânea. 
 A sociedade mundial tende a ser informatizada, o que exige o estudo e a 
compreensão de sua linguagem tecnológica digital na educação. A educação deve ter 
uma conexão com a realidade, tanto a registrada historicamente quanto presente. 
Dessa maneira, é necessário considerar como foram constituídas historicamente, nas 
mais diversas sociedades, as ferramentas e os instrumentos que foram importantes 
para o desenvolvimento do indivíduo, auxiliando-o a conhecer e a dominar o meio no 
qual está inserido, de maneira semiótica ou material, numa ocasião ou em um espaço 
determinado, pois as habilidades básicas que produzem e se desenvolvem através 
tecnologias contemporâneas são as mesmas que deram origem a todo percurso que 
tornou possível nossa civilização, tal como ela se desenvolveu a partir de: 
 Observações, 
 Pesquisa, 
 Habilidades, 
 
26 
 
 Criatividade, 
 Consciência e necessidades humanas. 
Cada ambiente, artefato, meio tecnológico desenvolvido por determinada 
sociedade ocasiona vantagens e limites sobre outras tecnologias conhecidas. Avaliar 
o papel da tecnologia no esforço de criação de um ambiente educacional inclusivo 
depende também de conhecer essa história. 
11 FORMAÇÃO DO PROFESSOR, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A CULTURA 
TECNOLÓGICA 
 
 Fonte: https:braganca.sp.gov.br 
No contexto educacional, o uso da tecnologia como recurso para busca de 
conhecimento vem aumentando a cada dia, com diferentes objetivos e de diferentes 
formas. As reflexões que temos a fazer dizem respeito à perspectiva em que as 
escolas do ensino básico vão integrar esta tecnologia, colocando o debate sobre a 
formação de professores/educadores. 
A questão não é tornar esse profissional um tecnólogo, mas usar essa 
ferramenta de forma crítica e sensata para desenvolver atividades educativas, seja 
qual for o tipo ou grau de deficiência, pois assim todos os alunos se beneficiam. Para 
isso, a escola deve ser um lugar de permanente discussão e de formação contínua de 
especialistas. 
 
27 
 
Diante do uso da tecnologia nas instituições de ensino, encontramos também 
quem a defenda, considerando-a um evento mágico a ser devorado pelos educadores. 
Então, estamos vivendo uma espécie de antropofagismo pedagógico. Por outro lado, 
há aqueles que criticam sem considerar os aspectos positivos ou mesmo sem 
considerar o contexto social em que a escola está inserida. Isso porque o 
professor/educador não reflete criticamente, portanto, sua busca é motivada 
unicamente por uma situação de mercado, sem abarcar as verdadeiras possibilidades 
e limitações da tecnologia. 
Um certo senso comum se diz: “A escola é velha, a tecnologia é nova, os 
educadores estão desatualizados, os métodos tecnológicos são inovadores, os alunos 
estão desmotivados, a tecnologia dos botões e das telas faz com que os jovens 
queiram saber, conhecer alguma coisa”. Desse pensamento, então, emerge uma ideia 
preconcebida, simplista, que esquece que o determinante da eficácia do ensino e da 
aprendizagem é a presença de um plano de ação escolar adequado, rico e coerente 
como motivador crítico e inovador. 
Como já dito, a tecnologia por si só não formará o ser humano, integrado, 
incluído e participativo que sonhamos, ou seja, a forma como é utilizada fará essa 
diferença. Propomos uma reflexão sobre o papel da escola como instituição social a 
partir da seguinte citação: 
As tecnologias da comunicação são os utensílios com os quais o homem 
constrói realmente a representação, que mais tarde será incorporada 
mentalmente, se interiorizará. Dessa forma, nosso sistema de pensamento 
seriam fruto da interiorização de processos de mediação desenvolvidos por e 
em nossa cultura. (VYGOSTSKY, 1989, p. 87). 
Cabe às escolas romper com o senso comum, integrar a tecnologia com um 
propósito educacional, como já dito anteriormente,mas isso só é possível se orientado 
pela compreensão de que todo processo tecnológico é produto da experiência 
humana, que seus usos eficazes em qualquer situação, dependem de como se 
planeja e objetiva tal uso. Para não cair no uso da máquina pela máquina, algumas 
questões preliminares precisam, portanto, ser elucidadas: o “por que”, o “como” e o 
“para quê” e não apenas sua aplicação desorientada do aparato tecnológico. Ao fazê-
lo, damos um sentido didático-pedagógico e criamos um referencial metodológico que 
 
28 
 
considera as representações simbólicas e explora crítica, ética, social e politicamente 
o manuseio desses instrumentos. 
Para realização de tais situações pedagógicas, também é necessário que o 
Estado assuma seu papel e facilite de modo programático a exposição dos alunos 
(todos) às novas tecnologias, para que os estudantes possam usá-las para o avanço 
de seu próprio aprendizado e, assim, redimensionar a comunicação e a expressão 
humana em um nível qualitativo. No entanto, o ensino e a aprendizagem continuam 
sendo questões complexas, principalmente na educação inclusiva, levando-nos a 
considerar a tecnologia como uma importante aliada dentro de uma proposta 
pedagógica séria, mas que muitas vezes encontrada todo tipo de obstáculo material 
e cultural para sua efetiva realização. 
Verificamos, portanto, que há necessidade de mudar a perspectiva do 
“professor/educador” sobre o uso das novas tecnologias na educação, em que a 
participação de todos é fator essencial para a inovação, interação e inclusão. Por outro 
lado, não podemos esquecer que o projeto para uma educação autenticamente 
inclusiva não depende apenas do professor, mas de esforços coletivos que 
ultrapassam ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
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33 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS DA DISCIPLINA
	2 AS TECNOLOGIAS
	3 TECNOLOGIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR
	4 O COMPUTADOR COMO ESTÍMULO NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
	5 O EDUCADOR COMO MEDIADOR DO PAPEL DA INTERNET NA CONSTRUÇÂO DO CONHECIMENTO
	6 RECEIO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS
	7 OS IMPACTOS DAS NOVAS DA TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
	8 A TECNOLOGIA DE APOIO INFLUENCIA NA VIDA DOS DEFICIENTES FISICOS E com NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE
	9 A BIÔNICA E A ROBÓTICA INFLUENCIAM A VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS
	10 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR E A ALIANÇA ENTRE AS DISCIPLINAS
	11 FORMAÇÃO DO PROFESSOR, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A CULTURA TECNOLÓGICA
	12 BIBLIOGRAFIA