Buscar

Plano de Ensino BIOSSEGURANÇA 14-02-23

Prévia do material em texto

PLANO DE ENSINO 
 
BIOSSEGURANÇA 
 
I – Ementa 
A disciplina fornecerá o conceito, a importância, as normas e medidas de 
Biossegurança aplicadas pelos profissionais de saúde. 
 
II – Objetivos gerais 
Desenvolver o interesse pela aplicação das normas e procedimentos em 
biossegurança, nas atividades acadêmicas desenvolvidas e na profissão. 
 
III – Objetivos específicos 
 Capacitar os alunos para a utilização de técnicas de segurança no 
ambiente de atuação profissional. 
 Fornecer aos alunos os conhecimentos e a importância da utilização de 
EPI e EPC de forma correta e adequada para ambiente profissional. 
 
IV – Competências 
Compreende a importância da Biossegurança para o universo onde está 
inserido como profissional da saúde. Conhece as ferramentas e legislações 
pertinentes à Biossegurança envolvidas no desenvolvimento, produção, controle 
de qualidade e perfil de consumo de produtos farmacêuticos, cosméticos, 
alimentos e correlatos. Compreende as relações entre gráficos, tabelas e a 
dependência entre elas. Compreende os parâmetros e informações qualitativas 
e quantitativas obtidas para qualquer tipo de análise que envolva a atuação do 
profissional farmacêutico. 
 
V – Conteúdo programático 
 Apresentação da disciplina, do plano de ensino, dos critérios de avaliação 
e bibliografia indicada. 
 Importância, conceitos básicos e terminologia aplicados à biossegurança. 
 Níveis de Biossegurança. 
 Simbologia em Biossegurança: definição e aplicações. Descrição das 
responsabilidades e conscientização sobre práticas de biossegurança. 
 Definição de riscos físicos, químicos, biológicos e radioativos. Uso de EPI 
e EPC. 
 Legislação Brasileira de Biossegurança e Biossegurança em novas 
tecnologias: DNA recombinante. 
 Qualidade em Biossegurança, validação de equipamentos de 
Biossegurança. 
 Boas Práticas de Laboratório (BPL) e Procedimento Operacional Padrão 
(POPs). 
 
 Segurança com radioisótopos: o que são radioisótopos e os mais 
utilizados. Efeitos biológicos das radiações ionizantes: características 
gerais, manipulação e eliminação de rejeitos. 
 Bioterismo: necessidades básicas de um biotério (instalações, 
equipamentos e postura do pessoal que trabalha em biotério). 
Manipulação de animais. 
 Levantamento de riscos no ambiente de trabalho: levantamento 
qualitativo e quantitativo: concentração dos agentes químicos e físicos. 
Mapa de risco. 
 Risco Ocupacional (introdução, transmissão aérea, acidentes com 
materiais perfuro-cortantes), recipientes para descarte de material não 
contaminado, contaminado e esterilização de materiais. 
 Programa de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde. 
Armazenamento de substâncias de risco biológico ou químico. 
 Esterilização e desinfecção. 
 Procedimentos gerais de descontaminação. 
 Descontaminação de áreas após derramamento de material biológico ou 
cultura de microrganismos. 
 Descontaminação de pequenas áreas. 
 Capelas de exaustão e Câmaras de fluxo laminar. 
 Conceitos e aplicações. 
 Controle ambiental. 
 Tipos de lixo e manejo. 
 Rotulagem de resíduos de laboratório. 
 Principais resíduos químicos em laboratório e manipulação. 
 Recolhimento e desativação de resíduos do laboratório. 
 Armazenamento, transporte e procedimentos em caso de acidentes com 
produtos químicos. 
 Incêndio e combate ao fogo. 
 Definições de: fogo, combustível (classificação em A, B, C, D e Especiais), 
comburente Calor (fontes de calor, point-fire, meios de transmissão). 
 Conceito de periculosidade. 
 Medidas de prevenção e combate a acidentes em geral e incêndios. 
 Biossegurança em laboratórios de análises clínicas, toxicológicas e de 
pesquisa. 
 
VI – Estratégias de trabalho 
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias 
ativas e diversificadas apoiadas no plano de ensino. O desenvolvimento dos 
conceitos e conteúdos ocorre com o apoio de propostas de leituras de livros e 
artigos científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum 
e/ou chats, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o 
objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a 
pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, 
atividades complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos 
alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para a sua formação. 
VII – Avaliação 
 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva 
em consideração todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
 acompanhamento de frequência; 
 acompanhamento de nota; 
 desenvolvimento de exercícios e atividades; 
 trabalhos individuais ou em grupo; 
 estudos disciplinares; 
 atividades complementares. 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de 
apoio presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário 
acadêmico. Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos 
exercícios, questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar 
sua evolução e rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de 
melhoria contínua por meio da revisão e feedback. 
 
VIII – Bibliografia 
 
Básica 
BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 
2004. (Biblioteca virtual) 
 
HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e controle de infecções. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. (Biblioteca virtual) 
 
HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. Barueri: Manole, 
2014. (Biblioteca virtual) 
 
Complementar 
 
CARVALHO, P.R. D. Boas práticas químicas em Biossegurança. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Interciência, 2013. (Biblioteca virtual) 
 
CARDOSO, T. A. O.; VITAL, N. C.; NAVARRO, M. B. A. Biossegurança: 
estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos 
na saúde pública. São Paulo: Santos, 2012. (Biblioteca virtual) 
 
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira; GONÇALVES, Emanoela; 
SOARES, Suerlane Pereira Sil. Biossegurança: ações fundamentais para 
promoção da saúde. São Paulo: Érica, 2014. (Biblioteca virtual) 
 
ROSSETE, Celso Augusto. Biossegurança. São Paulo: Pearson, 2016. 
(Biblioteca virtual) 
 
SILVA, José da, BARBOSA; Silene Miranda; DUARTE, Suélen Ribeiro Miranda 
Pontes. Biossegurança no Contexto da Saúde. São Paulo: IÁTRIA, 2014. 
(Biblioteca virtual) 
 
 
Manual de Segurança Biológica em Laboratórios, Organização Mundial da 
Saúde (OMS), Genebra, 2004. 
(http://whqlibdoc.who.int/publications/2004/9241546506_por.pdf) 
 
Biossegurança em Laboratórios Biomédico e de Microbiologia - 3.ª Edição revista 
e atualizada . Série A. Normas e Manuais Técnicos. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 
2006 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/biosseguranca_laboratorios_biome
dicos_microbiologia.pdf) 
 
CNTBio – Resolução Normativa Nº 2, de 27 de novembro de 2006 
Lei Nº 11.105 de Biossegurança, de 24 de março de 2005 
MS - Classificação de risco dos agentes biológicos 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologi
cos.pdf) 
 
 
 
http://whqlibdoc.who.int/publications/2004/9241546506_por.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/biosseguranca_laboratorios_biomedicos_microbiologia.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/biosseguranca_laboratorios_biomedicos_microbiologia.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos.pdf

Continue navegando