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EBOOK FARMACOLOGIA VET (1)

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Prévia do material em texto

FARMACOLOGIA
VETERINÁRIA
sinara.matos.m@gmail.com
@sinnaramatos
EBOOK
MARIA SINARA MATOS
Acadêmica de Medicina
Veterinária da Universidade
Federal do Cariri (UFCA);
Fundadora do Grupo de
Estudos de Animais Silvestres
da mesma universidade
GEAS/UFCA. Voluntária de
Iniciação Científica do
Laboratório de Biologia e
Ecologia de Animais Silvestres
(LABEAS) pela Fundação
Cearense de Apoio ao
Desenvolvimento Científico e
Bolsista do Laboratório de
Farmacologia e Produtos
Naturais da UFCA; Discente
Titular do Conselho estudantil
do Centro de Ciências Agrárias
e da Biodiversidade (CCAB).
Possuiu e possui linhas de
pesquisa relacionadas a
Animais Silvestres e
Farmacologia e é apaixonada
pela área de cirurgia.
CURRICULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/3498800603708448
SUMÁRIOSUMÁRIO
Introdução à farmacologia ----------------------------------------------- Pag 01
Farmacocinética --------------------------------------------------------- Pág 04
Farmacodinâmica ------------------------------------------------------- Pág 10
Farmacologia do sistema respiratório ----------------------------------- Pág 15
Farmacologia do sistema cardiovascular -------------------------------- Pág 19
Farmacologia do sistema renal ------------------------------------------ Pág 23
Fármacos Antimicrobianos --------------------------------------------- Pág 25
Fármacos do TGI (trato gástrico intestinal) ------------------------------ Pág 29
AINES (anti-inflamatórios) --------------------------------------------- Pág 31
Caderno de questões ----------------------------------------------------- Pág 35
@sinnaramatos
P R E F Á C I O
Na Medicina Veterinária, assim como na medicina humana, a
Farmacologia estuda a ação dos fármacos no organismo animal
também com o intuito de curar as enfermidades ou amenizar os
efeitos que essas causam, tendo em vista que, com a prática cada
vez mais comum e crescente da adoção de animais como pets,
uma das preocupações dos tutores tem sido o bem-estar de seus
pets em todas as fases da vida.
A Farmacologia Veterinária é uma área do conhecimento científico
que está em constante evolução, tendo experimentado grandes
avanços na busca de medicamentos cada vez mais eficientes e
seguros, sendo de extrema importância para a rotina clínica seja
você um profissional formado ou graduando em rotina de estágio.
Esse e-book não substitui os livros e artigos. A finalidade aqui é
reunir um conteúdo prático e didático e te mostrar as principais 
informações sobre a farmacologia para facilitar a sua rotina e para
que saiba por onde começar.
Então, com o objetivo de continuar investindo em minha carreira
acadêmica, principalmente em estágios em outras regiões do
país, decidi fazer esse e-book para te ajudar. Desde já agradeço
por ter adquirido e qualquer dúvida, estou a disposição. 
M. Sinara Matos
http://www.cptcursospresenciais.com.br/cursos/pequenos-animais/curso-de-farmacologia-clinica-em-pequenos-animais/
P O R Q U E N Ã O C O M P A R T I L H A R
E S S E E - B O O K C O M S E U S A M I G O S
Eu sei que a intenção sempre é boa, afinal o que seríamos nós,
estudantes e profissionais de veterinária, sem os PDFs que tanto
nos auxiliam para adquirirmos conhecimento? Quem nunca, né?!
Nesse caso aqui é um pouco diferente. Esse material está com um
preço super simbólico, e com um esforço, qualquer pessoa
consegue adquirir.
Esse e-book é um material que te ajudará muito na sua rotina, e
foi feito por alguém que, apesar de muito atarefada, fez o material
com todo o carinho para ajudar outras pessoas e também para
arrecadar fundos para estagiar e conseguir experiência :)
Então, por favor, caso seu amigo se interesse, encaminhe o meu
contato (sinara.matos.m@gmail.com) para que ele também possa
adquirir, você estará me ajudando muito com a minha tão
sonhada formação, além de ajudar bastante na rotina do seu
colega.
M. Sinara Matos
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
à farmacologia
01
 Vem do grego: phármakon = fármaco, droga ou
medicamento
Sufixo do grego: Lógos = estudo
É uma ciência que estuda a ação das substâncias
químicas em um organismo vivo.
✓ Dentro do estudo da farmacologia temos:
propriedades físico-químicas
✓ Absorção - quando o fármaco sai do seu local de
deposição e atinge o plasma e a corrente sanguínea.
✓ Distribuição
✓ Mecanismo de ação
✓ Biotransformação – estruturas responsáveis por
transformar esses fármacos
✓ Eliminação – normalmente se coloca o fármaco e
o paciente na fluido, pois você controla a taxa e
pode eliminar ele mais rapidamente com a
circulação
✓ Uso e efeitos destas substâncias químicas no
organismo animal.
Etimologicamente:
HISTÓRICO
Mitridates VI, o primeiro farmacólogo
experimental, tinha medo de ser envenenado,
então realizava estudos no escravos, testando
doses progressivas para obter imunidade, e
utilizava os que davam certo, para criar
resistência ao veneno.
Dioscórides, considerado pai da farmácia, era
um médico grego do exército de Nero, escreveu
a obra – 600 plantas medicinais.
DEFINIÇÕES
Droga
Qualquer substância (que não atue como
alimento) que é capaz de modificar a função dos
organismos vivos, resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamento
Alterações maléficas ou benéficas
Não cria funções, apenas modifica aquelas
existentes
Medicamento 
Qualquer substancia química empregada em um
organismo vivo, visando-se obter efeitos
benéficos
Farmacopéia brasileira: é o produto
farmacêutico, tecnicamente, obtido, ou
elaborado, que contém um ou mais fármacos e
outras substancias, com finalidade profilática,
curativa, paliativa, ou para fins de diagnóstico
Todo medicamento é um droga, porém, nem
toda droga é um medicamento
Fármaco
Designa uma substancia química conhecida e
de estrutura química definida dotada de
propriedade farmacológica
Farmacopéia Brasileira: que tenha propriedades
farmacológicas com finalidade medicamentosa,
utilizada para diagnóstico, alívio ou tratamento,
empregada para modificar ou explorar sistemas
fisiológicos ou estados patológicos, em beneficio
da pessoa na qual se administra = principio ativo
ou insumo farmacêutico ativo.
Rémedio
Tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma
enfermidade
Abrange agentes químicos (os medicamentos) e
os agentes físicos (duchas, massagens, etc)
02
Wed Feb 15 2017, Mateus Almeida
✓ Do grego dýnamis = força
Estuda os mecanismos de ação dos
medicamentos
Local de ação
Mecanismo de ação
Efeitos
Farmacodinâmica
Toxicólogia
✓ Estuda os agentes tóxicos sendo quaisquer
substancias químicas ou físicas capazes de produzir
efeito nocivo em um ser vivo.
Toxicologia
Efeitos nocivos
Diferentes agentes
Farmacocinética
✓ Do grego kinetós = móvel
Estuda o caminho percorrido pelo medicamento
no organismo animal: Absorção, Distribuição,
Biotransformação e Eliminação
Farmacotécnica
✓ Estuda o preparo, a purificação e conservação
dos medicamentos, visando conseguir melhor
aproveitamento dos seus efeitos no organismo.
✓ Vacinas: produtos biológicos que contem uma
ou mais substancias antigênicas que, quando
inoculadas, são capazes de induzir imunidade
especifica ativa e proteger contra doença causada
pelo agente infeccioso que originou o antígeno.
EXEMPLO PRÁTICO :
Farmacologia aplicada a medicina veterinária
Posologia: estudo da dosagem dos
medicamentos
Dose: quantidade para promover a resposta
terapêutica
Dosagem: dose + frequência e duração do
tratamento
03
ABORDAGENS DA FARMACOLOGIA
ANOTAÇÕES:
FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA
04
Estuda a absorção, distribuição, metabolismo e
excreção. “Estuda o que o organismo faz com
a droga”.
Uma vez estabelecida a farmacocinética de um
fármaco, pode-se elaborar esquemas racionais
de posologia.
A FARMACOCINÉTICA SE DIVIDE EM
Absorção
Distribuição
Biotransformação
Excreção
ABSORÇÃO
:
1.
A absorção de um fármaco se dá após a sua
administração e depende da passagem desse
fármaco pelas barreiras do organismo.
Exemplos da proteção exercida pelo organismo
são a secreção ácida no estômago e básica no
intestino, que podem aumentar ou diminuir a
entrada domedicamento, de acordo com as
suas propriedades químicas.
Fatores que afetam a absorção
✓ Lipossolubilidade do fármaco
✓ Forma farmacêutica
✓ Via de administração
✓ pH do meio/pKa do fármaco
Outro fator importante definido durante a absorção
é a biodisponibilidade, ou seja, a fração do fármaco
que alcançará a circulação sistêmica, de acordo
com a forma de administração realizada, as
propriedades químicas do fármaco e algumas
características próprias do paciente. 
A respeito das formas de administração, podem ser
divididas em vias enterais, ou seja, oral e retal, e
parenterais, a exemplo das transdérmicas
A via enteral é a forma mais simples e prática de se
administrar um fármaco, já que engloba a
administração oral. Apesar disso, é necessário que
o medicamento apresente certa resistência, já que
ele será exposto a ambientes ácidos, no estômago,
e básicos, no intestino. 
05
De forma geral, para que um fármaco seja
administrado via oral e seja bem absorvido pelo
organismo no trato digestivo, ele deve apresentar
característica hidrofóbica e carga neutra, já que
essas são absorvidas de forma mais eficiente do
que moléculas hidrofílicas e de carga negativa.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral
Comodidade
Mais utilizada
Interação medicamento x alimento
Animais monogástricos x poligástricos Rumen –
microbiota, pH maior, ação diluidora
Esvaziamento gástrico
Metabolismo de primeira passagem – maior em
herbívoros
Microbiota
Fármacos administrados pela boca e deglutidos,
passam pela boca, estômago
Ocorre absorção no intestino delgado, pois é o
responsável pela absorção no corpo animal
Absorção por transporte passivo, a favor do
gradiente de concentração
A velocidade de absorção está relacionada com
a capacidade do fármaco ser lipossolúvel, e do
grau de ionização.
Quanto mais lipossolúvel e menos ionizado mais
rápido ocorre a absorção nos vasos sanguíneos.
Para adentrar nos
vasos tem que passar varias membranas.
Circulação porta hepático
O sangue chega dos órgãos pelas veias e é
distribuído pela aorta ao corpo todo. A aorta
começa a se ramificar, dando origem a várias
artérias, que dão origem a várias arteríolas, que
por sua vez desembocam nos órgãos. A arteríola
dá origem ao capilar, que origina as vênulas, que
unidas formam as grandes veias e voltam ao
coração. A troca do tecido com o sangue se dá
pelos capilares, que possuem poros.
A artéria celíaca se ramifica e dá origem a artéria
gástrica, esplênica, pancreática, além de ter a
artéria mesentérica. A gástrica desemboca no
estômago, a esplênica no baço, a pancreática no
pâncreas, e a mesentérica no mesentério. Essas
artérias irrigam os órgãos. Todas elas se unem e
formam a veia porta hepática, que por sua vez
entra no fígado, se conecta em um conjunto de
capilares (que por sua vez tem poros), fazendo
com que o fígado faça a biotransformação de
certas substâncias presentes nesses capilares,
devolvendo somente as substâncias quebradas e
prontas para serem distribuídas. Funciona como
esponja. Por isso excesso de medicamento
sobrecarrega o fígado.
06
MECANISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM
Objetivo: circulação sistêmica
Fármaco precisa atravessar barreiras locais
(mucosa intestinal)
Vencer sucessão de enzimas = inativa-los (na
parede intestinal ou fígado)
Referida como metabolismo ou eliminação – pré
sistêmica ou primeira passagem.
A veia porta leva o sangue venoso esplâncnico
até o fígado, onde ele passa através de outra
rede de capilares antes de voltar ao coração
Os nutrientes que são absorvidos pelo TGI são
levados diretamente ao fígado
O fígado também recebe sangue da aorta
Efeitos farmacológicos rápidos
Administração de grandes volumes
Infusão lenta e diluida
Desvantagens: riscos de embolia; infecções por
contaminação; impropria para administração de
substâncias oleosas ou insolúveis
Via intravenosa
Absorção na cavidade bucal
Evita a passagem pelo fígado
Evita a ação do suco gástrico
Absorção muito rápida para substâncias
lipossolúveis
Imprópria para substâncias irritantes
Via Retal
O medicamento absorvido pela via retal sofre
parcialmente efeito da primeira passagem =
não penetra na veia porta seguindo direto para
o coração
Desvantagens: absorção irregular e
incompleta; irrigação da mucosa retal
EX. Diazepam em gatos
Via Ruminal
Pouco empregada. Ex. alguns anti helminticos
Via sublingual
Efeito rápido quando o fármaco é instável no pH
gástrico ou quando rapidamente metabolizado
pelo fígado
Passa diretamente pela circulação sistêmica
sem entrar no sistema porta.
A via sublingual não passa por primeira
passagem pois a absorção do fármaco ocorre
na boca, pois essa região é altamente
vascularizada.
Via intramuscular
Absorção relativamente rápida
Administração de volumes moderados
Veículos aquosos, oleosos, suspensões ou
preparação de depósito
Aplicado no musculo semitendinoso
Desvantagens: dor; aparecimento de lesões
musculares; aparecimento de processos
inflamatórios.
Via subcutânea
Absorção lenta e contínua
pH não pode ser muito diferente dos tecidos,
absorvido por difusão = fenestrações do
endotélio dos capilares e vasos linfáticos
Desvantagens: produzir sensibilização; dor;
necrose.
Administrado em um local que tem poucos
vasos sanguíneos, então o medicamento tem
que encontrar um capilar para começar a
absorção, por isso o efeito será lento.
07
Via intraperitonial
Grandes volumes de solução
Aplicada no peritônio – serosa que reveste a
cavidade abdominal
Usada para teste de sensibilidade
Via mais utilizada em pesquisa, para testes
laboratoriais. Usada em pequenos animais
somente em casos de peritonite
Via constituída de grande superfície de
absorção
Muito empregada em animais de laboratório
Outras vias
Intracardíaca: eutanásia em animais de
laboratório
Intratecal: utilização restrita para diagnóstico
radiológico
Intraarticular: efeito anti-inflamatório
localizado em uma determinada articulação.
Recordando anatomia
Epiderme: é formada de tecido epitelial
estratificado pavimentoso queratinizado avascular,
são chamadas de células sobrepostas, as mais
superficiais são achatadas e rica em queratina
(aragem seletiva)
Derme: tecido conjuntivo frouxo, constituída por
vasos sanguíneos, nervos, glândulas, colágenos e
elastina, na camada basal da derme há existência
de células melanócitos (coloração da pele).
Hipoderme: tecido conjuntivo adiposo, presente nas
aves e nos mamíferos, tem como função a
regulação do calor corpóreo, proteção mecânica e
conecta a pele aos tecidos associados.
Distribuição
Disseminação da droga na circulação, líquido
intersticial e células
FORMA LIVRE (forma ativa)
FORMA LIGADA – Albumina / Alfa-1
glicoproteína ácida.
REVERSIBILIDADE.
A distribuição do fármaco é feita principalmente pela
circulação sistêmica, e secundariamente pela
circulação linfática. É a partir desse momento que
os metabólitos são capazes de alcançar os órgãos-
alvo.
Fatores que influenciam: 
Concentração do fármaco livre / afinidade /
concentração da PP
Ligação fármco – PP – interações
medicamentosas
08
Depois de chegar à circulação sistêmica, os
fármacos distribuem-se rapidamente a outros
compartimentos do corpo, chegando aos seus locais
de ação ou sendo excretados. Para que não sejam
excretados de forma muito rápida, podem ser
armazenados em tecido adiposo ou muscular, de
forma que são liberados desses reservatórios
conforme a concentração do fármaco diminui na
circulação sistêmica.
Além disso, a ligação dos fármacos a proteínas
plasmáticas, como a albumina, também aumenta o
tempo de disponibilidade do fármaco na circulação
sistêmica e, consequentemente, o tempo de ação
desse fármaco. Quando ligados a tais proteínas, os
fármacos ficam inibidos de sofrerem difusão pela
membrana dos órgãos-alvo, de forma que somente
os metabólitos livres na circulação passarão para
realizarem sua ação final. Depois, quando a
concentração de fármaco livre estiver diminuída,
aqueles ligados às proteínas plasmáticas serão
liberados, de modo que conseguirão se propagar
através da membrana.
Tecidos depósito: tecido adipose / ósseo /
proteínas plasmáticasBarreiras anatômicas – hematoencefálica /
placentária
Biotransformação
A função da biotransformação tem, portanto, como
funções: transformar a molécula lipofílica em
hidrofílica para facilitar sua eliminação renal (se o
fármaco chegar ao rim na forma lipofílica, ele será
reabsorvido para o sangue); finalizar as ações
terapêuticas da droga no organismo (por meio da
eliminação da pró-droga, que é uma substância
farmacologicamente inativa, tendo que ser
biotransformada para realizar sua ação).
Órgão metabolizadores – fígado, pulmões,
rins, supre-renais, estômago e intestine
Circulação entero-hepatica
CP450
Essa biotransformação não acontece em uma
única etapa, mas sim em duas fases:
na primeira fase, ocasiona-se uma certa
reatividade na estrutura química do fármaco e
1.
na segunda fase, há a conjugação do fármaco
a outras estruturas químicas.
2.
Não é regra para que um fármaco passe por essas
duas fases, podendo passar apenas por uma
delas. O próprio fármaco pode interferir no
metabolismo de outro fármaco por meio de uma
interação medicamentosa do tipo farmacocinética
na biotransformação, podendo induzir ou inibir
enzimas que atuam nesse outro fármaco que será
metabolizado.
Fase I
-Altera reatividade química, aumenta
hidrossolubilidade (oxidação, redução e hidrólise)
Fase II
- Aumenta hidrossolubilidade (conjugação)
09
Fatores que alteram a biotransformação
Inibidores enzimáticos / Indutores enzimáticos
Polimorfismo genético
Idade
Microbiota intestinal
Excreção
A excreção dos fármacos refere-se ao
processo pelo qual um fármaco ou metabólito
é eliminado do organismo
Vias – rim, trato biliar, fezes, respiração, suor,
saliva, lágrimas e leite
A excreção dos fármacos do organismo
geralmente se dá por via renal ou biliar e é
facilitada devido à metabolização dos fármacos
nas fases de oxidação/redução e
conjugação/hidrólise, já que podem aumentar a
hidrossolubilidade dos fármacos.
A excreção renal é a mais comum, mas
depende da natureza hidrofílica dos fármacos.
Esses podem ser filtrados no glomérulo renal,
secretados no túbulo proximal, reabsorvidos no
lúmen tubular e transportados de volta ao
sangue, e excretados para a urina. 
A farmacocinética é parte importante da
farmacologia para o entendimento da dose ideal
de cada fármaco, as barreiras que ele precisará
ultrapassar, a garantia de que a
biodisponibilidade seja suficiente, além de
ensinar sobre sua distribuição nos órgãos-alvos,
metabolização – principalmente no fígado –, e
excreção renal e biliar.
É o equilíbrio entre essas quatro dinâmicas que
mostrará a taxa de excreção de fármacos pelos
rins.
ANOTAÇÕES:
à farmacologia
10
FARMACODINÁMICAFARMACODINÁMICA
Estuda os mecanismos pelos quais um
medicamento atua sobre as funções bioquímicas
e fisiológicas de um organismo vivo
Tem importância para o entendimento sobre os
efeitos farmacológicos e adversos dos
medicamentos
Realiza estudo quantitativo: relação
dose/resposta dos efeitos biológicos e
terapêuticos do medicamento
Estruturalmente inespecíficos
Não decorre diretamente da estrutura química
agindo em um receptor, mas promovendo
alterações nas propriedades físico-químicas do
local (grau de ionização, solubilidade, tensão
superficial), acarretando mudanças nas
funções celulares e levando a desorganização
dos processos metabólicos
Estruturalmente específicos
Sua ação biológica decorre essencialmente
de sua estrutura química. Ligam-se a
receptores, formando complexos que
ocasionam alterações na função celular.
Pequenas variações nas estruturas químicas
podem resultar em alterações substâncias na
atividade farmacológica. A ação ocorre com
concentrações menores, pois sabemos que o
fármaco atuará somente naquele receptor.
Pequenas alterações podem resultar em
grandes alterações farmacológicas, ou inibir
seu efeito, pois não se liga mais ao receptor.
Enzimas
Interação com enzimas = efeitos farmacológicos
Geralmente são inibidores de enzimas
Em cirurgias ortopédicas utilizam fármacos
bloqueadores de enzimas para interromper a
contração muscular, e após a cirurgia aplicam a
neostigmina para ocupar o receptor da
acetilcolinesterase, voltando a ter contração. 
Efeito farmacológico = interferindo nas proteínas
transportadoras de substancias para o interior
da célula
Proteínas responsáveis pelo transporte de:
glicose aminoácidos, íons e neurotransmissores
Locais de captação – são alvo de ação de
alguns medicamentos = bloqueio do sistema de
transporte
Exemplo: cocaína impedindo a captação de
catecolaminas; glicosídeos inibindo a bomba de
sódio- potássio- ATPase do musculo cardíaco. 
Noradrenalina sai do neurônio e atinge o
receptor do musculo, ativando-o, mas há uma
proteína de membrana no neurônio, e a
noradrenalina volta por ela, chegando
novamente ao neurônio para ser
biotransformada e destruída.
MECANISMO DE AÇÃO
ALVO PARA AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
MOLÉCULAS TRANSPORTADORAS
11
Exemplo: neostigmina – inibindo reversivelmente
a enzima acetilcolinesterase, para que a mesma
não degrade a acetilcolina antes de chagar na
célula muscular para realizar a contração
muscular.
RECEPTORES CELULARES
São proteínas que transmitem e traduzem a
informação do meio extracelular para as células
3 famílias de receptores importantes:
✓ Receptores associados a proteína G (GPCRs) –
intrínseca a membrana c.
✓ Receptores tirosinas cinases (RTKs) –
intrínseca a membrana celular
✓ Receptores nucleares – proteínas intracelulares,
traduzem sinais das moléculas lipídicas, oleosas
que facilmente entramna célula. Ex. hormônios
esteroides e tireoideanos, moléculas de gordura,
vitamina A e D.
Proteína G
Complexo receptor – ligando:
Molécula pode-se ligar a diferentes receptores
Enviando distintas informações para célula
Hormônio/neurotransmissor – não apresenta
informação especifica
A mudança conformacional do receptor é a
mensagem especifica
Quando tiver conectado a uma substancia
especifica, haverá alteração no formato do
receptor, que está na fase ativa, e assim consegue
ativar a proteína G, gerando uma cascata de
eventos. A ação depende de qual receptor está
sendo ligado.
Transmissão e tradução
Receptores associados a proteína G
Receptores heptatransmembranosos (7
serpentinas/dobras)
Receptores serpentina – cadeia polipeptídica
Guanosina trifosfatase (GTPase) – atividade
intrínseca
Resposta farmacológica
Depende da quantidade administrada
É diretamente proporcional ao número de
receptores com os quais esse agente
efetivamente interage
O efeito máximo é alcançado quando todos os
receptores estão ocupados
Antagonista → ao ligar-se no receptor, não produz
ativação deste
Agonista
Ao ligar-se no receptor, produz ativação deste =
efeitos farmacológicos
Um agonista é uma molécula que se liga a um
receptor e o estabiliza numa determinada
conformação (habitualmente na conformação
ativa)
Quando ligado por um agonista, um receptor
típico tem mais tendência a encontrar-se na sua
conformação ativa.
Proteína G – composta de três subunidades
polipeptídidcas distintas (heterotriméricas) –
Alta, beta e gama, presas a membrana por
hastes de lipídios
Não é intrínseca a membrana
Associa-se através das moléculas lipídicas
RELAÇÃO DOSE – RESPOSTA
Um antagonista é uma molécula que inibe a
ação de uma agonista, mas que não exerce
nenhum efeito na ausência do agonista
12
Tipos:
Antagonista de receptor: 
liga-se ao sítio ativo (sítio de ligação do agonista),
ou alostérico (sítio que impede a ligação do
agonista na ligação do receptor), impedindo a
ligação do agonista ao receptor. Podem ser
divididos:
✓ Antagonistas reversíveis – antagonistas que se
ligam a seus receptores de modo reversível
✓ Antagonistas irreversíveis – antagonistas
que se ligam irreversivelmente
Antagonista competitivo: 
liga-se reversivelmente ao sítio de um receptor não
estabilizando a conformação necessária para a
ativação do receptor. Bloqueia a ligação do
agonista a seu receptor, enquanto mantém o
receptor em sua conformação inativa. Diminui a
potência mas não altera a eficácia do fármaco.
Pense como uma dança das cadeiras,os fármacos
competindo por receptores.
Antagonista não competitivo: 
podem ligar-se ao sítio ativo ou a um sítio
alostérico de um receptor. Se liga ao sítio ativo de
um receptor, pode faze-lo de modo covalente ou
com afinidade muito alta; em ambos os casos, a
ligação é efetivamente irreversível. Um antagonista
alostérico não-competitivo atua ao impedir a
ativação do receptor, mesmo quando o agonista
está ligado ao sítio ativo. Diminui a eficácia do
fármaco. Pense como uma dança da cadeira: o
fármaco sentou na cadeira, mas sentou na cola,
então fica permanente lá, ninguém tomo seu lugar,
não adianta aumentar a quantidade de fármaco.
Sinergismo
Sinergismo por potenciação: O efeito combinado
de dois ou mais medicamentos é maior do que a
soma dos efeitos isolados. Aumenta o poder
farmacológico do fármaco. Não apresentam o
mesmo mecanismo de ação. Podem interferir na
distribuição, biotransformação ou excreção de um
dos fármacos.
Potência
✓ Um medicamento mais potente não é
clinicamente superior ao menos potente
Medicamentos pouco potentes = doses muito
elevadas
Medicamentos extremamente potentes =
manipulação cuidadosa = intoxicações
Efeito de dois medicamentos ocorrendo na mesma
direção.
Sinergismo por adição: o efeito combinado de
dois ou mais medicamentos é igual a soma isolada
dos efeitos de cada um deles. Associações para ter
o efeito dos medicamentos, como a solução M.IL.K
(morfina, lidocaína e ketamina)
Eficácia máxima
✓ É o efeito máximo do agonista
✓ Fatores que limitam = aparecimento de efeitos
adversos
✓ Dose necessária para o efeito máximo = dose dos
efeitos indesejáveis
✓ Não existe correlação entre eficácia e potência
13
✓ É a concentração de agonista necessária para
produzir metade do efeito máximo
✓ Quanto menor a concentração ou dose
necessária para desencadear determinado efeito
mais potente é esse medicamento
✓ A potência não está necessariamente
correlacionada com nenhuma outra característica
do medicamento
Inclinação
✓ A inclinação da curva dose/efeito reflete o
mecanismo de ação de um agente terapêutico, bem
como sua ligação com o receptor
✓ Diferença entre a inclinação de dois ou +
medicamentos = mecanismos diversos
✓ Grande inclinação da curva dose/resposta:
pequenas alterações na dose = grandes variações
de efeitos
Curva dose/resposta quantais
Dose efetiva mediana ou dose efetiva 50%
(DE50%): Dose necessária para que 50% dos
indivíduos apresentem um determinado efeito
Dose toxica mediana ou dose toxica 50%
(DT50%): Dose necessária para que 50% dos
indivíduos apresentem efeito toxico
Dose letal mediana ou dose letal 50% (DL50%):
Dose necessária para que 50% dos indivíduos
morram
Índice terapêutico ou margem de segurança:
✓ Correlação entre a dose para o aparecimento de
efeitos desejados e indesejados
✓ Razão entre DT50 e DE50 (DT50/DE50)
✓ Razão entre dose toxica mínima e dose efetiva
máxima
✓ Quanto maior o índice terapêutico mais seguro é
o fármaco
14
ANOTAÇÕES:
à farmacologia
15
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA 
do sistema respiratório
O sistema respiratório permite a entrada do
oxigênio e a saída do dióxido de carbono do corpo.
O sistema respiratório começa no nariz e na
boca e continua pelas vias aéreas e pulmões.
O ar entra no sistema respiratório pelo nariz e
boca, passando pela garganta (faringe) e caixa
de voz ou laringe. A entrada da laringe é
coberta por uma pequena aba de tecido
(epiglote) que se fecha automaticamente
durante a deglutição, impedindo a entrada de
alimentos ou líquidos nas vias aéreas.
O sistema respiratório também é importante na
termorregulação, no metabolismo de
substâncias endógenas e exógenas, e na
proteção do animal contra poeiras e agentes
infecciosos inalados. A função dos órgãos da
respiração está estreitamente ligada ao
coração e à circulação.
Farmacologia para o tratamento de patologias
respiratórias
São vários os grupos farmacológicos utilizados no
tratamento das patologias respiratórias,
nomedamente: descongestionantes nasais,
aintitussígenos, expectorantes e muculíticos, bem
como os broncodilatadores.
EXPECTORANTES
Isso porque ele age diretamente no aparelho
respiratório com o objetivo de diluir a secreção das
vias, amenizando a sensação de peito cheio.
Função – reduzir a viscosidade do muco
Existem - Expectorantes reflexos, expectorantes
mucolíticos e expectorantes inalantes
Expectorantes mucocinéticos ou mucolíticos
São indicados em quadros onde a secreção se
apresenta espessa e purulenta, promovendo a
diminuição da viscosidade do muco e facilitando sua
eliminação.
Guaifenesina – redução da viscosidade do muco
e ação broncodilatadora / relaxante muscular de
ação central 
Absorção oral rápida e duração de 4-6 horas
Não indicado para gatos e animais com úlceras
(risco de sangramentos) N-acetilcisteína –
redução da viscosidade do muco e ação
broncodilatadora 
Utilizada na concentração de 20% (associada
com isoprenalina)
Expectorantes reflexos
Promovem a irritação da via respiratória, fazendo
com que as glândulas brônquicas secretem muco na
concentração fisiológica, com 95% de água e 5% de
glicoproteínas. Esse muco se solubiliza ao catarro,
tornando-o menos fluído e facilitando sua
eliminação.
Estimulação de terminações vagais (faringe) –
aumento da produção de muco - Iodeto de potássio
– ↑ 150% nas secreções Reações adversas:
náusea e vômito, hipotireoidismo, disfunção da
tireoide fetal
O expectorante é um medicamento muito utilizado
para tratar e amenizar aquela famosa tosse "cheia".
Expectorantes Inalantes
Emprego limitado em veterinária – uso de
máscara e confinamento do animal
NaCl 0,9% - nebulização - fluidificação do muco e
redução da viscosidade
16
MEDICAMENTOS ANTITUSSÍGENOS
Frequentemente associados com mucolíticos
Ação no SNC
Classificação – narcóticos (codeína) e não
narcóticos (dextrometorfano)
Antitussígenos narcóticos (morfina e codeína)
agem primariamente nos receptores opioides ì no
núcleo do trato olitário no porquinho-da-Índia.
Entretanto, a naloxona, antagonista desses
receptores, não impede a ação antitussígena da
codeína no gato 
Antitussígenos narcóticos
Receita de controle especial
Codeína – menor risco de dependência
Rapidamente absorvido por via oral
Efeitos adversos: vômito, constipação,
sonolência (cães) ou excitação (felinos e
equinos)
Antitussígenos não narcóticos
Age de modo seletivo, inibindo o centro da tosse,
no bulbo, não deprimindo o centro respiratório.
Possui ação periférica na mucosa da árvore
traqueobrônquica, inibindo o edema tecidual.
Dextrometorfano
Opióide sintético
Não promove efeito analgésico, depressão
respiratória narcose e dependência
Posologia (cães e gatos) - 2 mg/kg, até 4
vezes/dia por via oral.
são medicamentos que atuam nos brônquios,
levando ao seu relaxamento e, consequentemente,
ao aumento do calibre das vias aéreas
Agonistas B2-adrenérgicos
Metilxantinas
Anticolinérgicos
músculo liso vascular das artérias coronárias e do
fígado, relaxamento do útero e libertação de
insulina. São usados principalmente no tratamento
de asma, DPOC e outras doenças pulmonares.
Metilxantinas
As metilxantinas são substâncias presentes em
várias plantas importantes e com efeitos muito
conhecidos, entre elas a cafeína, que tem efeito
estimulante. A cafeína está presente nos “vegetais
cafeinados” com alto valor comercial devido ao seu
uso para preparar várias bebidas.
Broncodilatadores
Aumento na força de músculos respiratórios
facilitação da respiração
Reações adversas
Excitação do SNC – insônia e tremores
TGI – vômito
Cronotropismo e inotropismo positivos
Diurese
Índice terapêutico baixo
O termo "anticolinérgico" é usado frequentemente
para descrever os efeitos adversos de medicamentos
com propriedades anticolinérgicas (por exemplo,
antidepressivos tricíclicos); estes incluem boca seca,
obstipação, visão turva, e hipotensão ortostática.
Os antileucotrienos (ALT) representam o único
grupo de medicamentos realmente novo lançado no
arsenal terapêutico da asma nas últimas décadas.
BRONCODILATADORES
Agonistas adrenérgicos beta2 são uma classe de
fármacos que atuam no receptor adrenérgico beta
2, provocando o relaxamento do músculo liso, o que
leva à dilatação dos brônquios, vasodilatação do
músculo liso vascular das artérias coronárias e do
Indicações:
Edema pulmonar, colapso traqueal,
traqueobronquite, bronquite alérgica, doenças
obstrutivas das vias aérea
Interações:
Aumenta a diurese;
Vasodilatação pulmonar e sistêmica;
Aumenta a contratilidade e frequência cardíaca.
17
ANTICOLINÉRGICOS
ANTILEUCOTRIENOS
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_liso_vascular
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Atero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asma
https://pt.wikipedia.org/wiki/DPOC
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_adren%C3%A9rgico_beta_2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_adren%C3%A9rgico_beta_2
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_liso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%B4nquios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasodilata%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_liso_vascular
18
ANOTAÇÕES:
à farmacologia
19
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA do sistema Cardiovascular
Pré-carga: 
pré-carga é a pressão de sangue presente no
ventrículo do coração, após seu enchimento passivo
e contração do átrio. Em outras palavras, refere-se
ao máximo de estresse da parede do ventrículo,
quando está cheio de sangue.
Pós-carga:
o termo pós-carga deve ser entendido como sendo
a dificuldade enfrentada pelo ventrículo, durante o
processo de ejeção.
O sistema vascular sanguíneo é um sistema
circular fechado, isto é, o sangue circula de uma
porção a outra constantemente, em uma única
direção. O componente que impulsiona o sangue
é o coração. 
• Vasos que levam o sangue do coração são as
artérias de grande, médio e pequeno calibre, as
arteríolas e os capilares.
Neste contexto, a farmacologia cardiovascular
tem como principal objetivo melhorar a qualidade
de vida do paciente. A adesão do paciente ao
tratamento também é um ponto extremamente
importante para a redução de problemas mais
graves.
Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de
sangue sendo bombeado pelo coração em um
minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada
pelo volume sistólico. 
Débito cardíaco
Inotropismo
se referir à capacidade de contração da musculatura
cardíaca. Efeito Inotrópico Positivo significa que
aumenta a força de contração do coração,
geralmente aumentando o nível de cálcio intracelular
do miocárdio.
Cronotropismo
é um efeito que algumas substâncias tem sobre o
ritmo cardíaco, fazendo com que ele acelere. É
produzido um ritmo cardíaco em condições não-
patológicas, em um grupo de células conhecidas
como "nódulo sinusal".
20
CONCEITOS
Insuficiência cardíaca
Coração está inapto para manter o equilíbrio
circulatório, tornando-se incapaz de levar oxigênio
aos tecidos, por deficiência do inotropismo, o que
acarreta a diminuição do debito cardíaco.
Digitálicos
Os digitálicos ou glicosídeos cardíacos são
substâncias que derivam de plantas da família da
dedaleira (Digitalis sp.). Apresentam alta eficácia no
tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva
(ICC) e remodelagem cardíaca, sendo utilizada
para este fim desde o século XIX.
Plantas do gênero Digitalis (dedaleira)
Absorção – digoxina - comprimido (60%); elixir
85% / digitoxina – 100%
Digitoxina – circulação êntero-hepática
Usos – disfunção sistólica (arritmias
supraventriculares)
Fatores de risco para toxicidade – doença renal,
hipocalemia, hipercalcemia
Intoxicação – comum na veterinária – anorexia,
vômito, diarreia, arritmias cardíacas
Medicamentos: Digoxina, Digitoxina
Aminas simpaticomiméticas
Representantes: Dopamina e dobutamina
Usos: tratamento a curto prazo nas
emergências oriundas das ICC avançadas
Farmacocinética – uso e.v. (infusão lenta)
Reações adversas – arritmias e hipertensão
Efeito inotrópico positivo e vasodilatador
sistêmico arterial e venoso
Melhoram o inotropismo sem interferir no gasto
de energia
Representantes: Pimobendana, milrinona
Pimobendana
Capsulas gelatinosas - 1,25; 2,5 ou 5mg
(importadas) v.o.
Alimentos reduzem eficácia
Mecanismo de ação – interação cálcio –
troponina C / fosfodiesterase V (vasos)
Usos – fases iniciais de IC (cães)
Milrinona
Efeitos adversos – arritmias ventriculares
Redução de pré e pós-cargas
Representantes: Nitratos, Hidralazina, anlodipino,
prazosina, sildenafila, inibidores da ECA
Nitratos
Nitroglicerina, nitroprussiato de sódio e dinitrato
de isossorbida
Nitroglicerina – autoadesivos (via transdérmica)
Nitroprussiato de sódio – uso e.v. – pouco usado
em veterinária
Dinitrato de isossorbida – uso oral –
vasodilatador coronariano
Hidralazina
Uso: ICC refratária a outros vasodilatadores
Mecanismo de ação – Aumento de prostaciclina
no sistema arteriolar
Uso oral
Efeitos adversos: queda de pressão arterial e
taquicardia reflexa
Anlodipino
Vasodilatador arteriolar
Uso oral e e.v.
Efeitos adversos: queda de pressão arterial e
taquicardia reflexa
Sildenafila
Vasodilatador arteriolar
Uso oral (cães)
Uso: hipertensão pulmonar
Efeitos adversos: queda de pressão arterial e
taquicardia reflexa
Inibidores da ECA
Representantes – captopril e lisinopril
Ações farmacológicas
Uso v.o.
21
INODILATADORES
Aumento da contratilidade cardíaca e
vasodilatação
Uso e.v.
Mecanismo de ação Inibição de fosfodiesterase
III
VASODILATADORES
22
ANOTAÇÕES:
23
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA 
do sistema Renal
Medicamentos que bloqueiam a redução de Na+
(sódio) e H2O (água)
Néfron é a unidade funcional dos rins 
REABSORÇÃO: Proteínas presentes na
membrana do néfron fazem com que Na+ e
H2O voltem para o corpo por difusão.
SECREÇÃO : Proteínas presentes na
membrana do néfron -> substância que não
filtrou e precisa ser jogada fora; 
Inibidores da anidrase carbônica
Diuréticos tiazídicos 
Diuréticos de Alça 
Poupadores de potássio 
Diuréticos osmóticos 
Diuréticos tiazídicos
HIDROCLOROTIAZÍDA
Mecanismo de ação : 
Bloqueio do co-transporte de Na+ e K+1.
Aumento da excreção de Na+, K+, Mg2+, Cl e
H2O
2.
Diminuição da excreção de Ca+ e ácido úrico3.
Imita o paratormônio ao fazer a reabsorção do
Ca2+ no túbulo distal; 
FUROSEMIDA 
Mecanismo de Ação :
 Bloqueio do co-transporte de Na+, K+ e 2Cl1.
Estimula a produção de prostaglandina
(vasodilatadora)
2.
Age no ramo ascendente espesso da alça de
henle;
3.
Absorção intestinal : 50% a 70% 
Excreção renal : 60% a 80% - excreção tubular 
Reações adversas : alergia, toxicidade,
hipocalemia;
ACETAZOLAMIDA
Atua no túbulo proximal 
Inibe a enzina anidrase carbônica 
Reduz a pressão ocular e do edema 
Diuréticos osmóticos
MANITOL 
Aumento da osmolaridade do líquido tubular 
Túbulo contorcido proximal e ramo decedente
ACETAZOLAMIDA
Acetazolamida é um diurético que atua inibindo a
enzima anidrase carbônica presente no túbulo
proximal do nefro. É frequentemente utilizada no
tratamento do glaucoma, permitindo a redução da
pressão ocular e do edema.
24
CLASSIFICAÇÃO
Bem absorvido V.O (via oral)/excreção renal
Reações adversas : alergia e hipocalemia 
DIURÉTICOS DE ALÇA
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA 
ANOTAÇÕES:
25
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA 
Antimicrobiannos 
ATM : Substâncias químicas utilizadas para
combater microrganismos
Bactericida : Mata a bactéria;
Bacteriostático : Impede a divisão da bactéria;
CIM: Concentração Inibitória Mínima 
Antibióticos: é uma substância que mata ou
inibe o desenvolvimento de micro-organismos,
como bactérias, fungos, vírus ou protozoários.
26
TERMOS 
Mecanismo de ação
Inibição da síntese da parede celular;
Interferência na atividade da membrana celular
microbiana;
Interferência na replicação genética;
Inibidores da síntese de DNA;
Inibidores da síntese protéica;
Inibidores de metabólitos essenciais.
Fatores que favorecem a resistência 
Utilização abusiva;
Uso indiscriminado e incorreto;
Uso empírico (sem cultura e antibiograma);
Associação de antibióticos incorreta;
Doenças virais;
Pacientes imunossuprimidos;Uso em rações animais.
Efeitos adversos
Distúrbios urinários, ceratoconjuntivite, catarata,
hemorragias cutâneas;
Felinos podem desencadear insuficiência renal;
Não devem ser administradas concomitantemente
com B- lactâmicos.
QUINOLONAS 
Classes: 
Norfloxacina;
Ciprofloxacina;*
Enrofloxacina;
Marbofloxina.
Mecanismo de ação : 
Uso inibidores da DNA-girase;
Efeito bactericida;
Eliminação renal;
Amplo espectro de ação;
Usados por via oral ou parenteral.
Efeitos adversos
Artropatia da cartilagem articular;
Interações medicamentosas com AINE ́s;
Uso concomitante com antiácidos (decréscimo
na biodisponibilidade);
Paniculite (uso subcutâneo).
NITROMIDAZOL
Classe : 
Representante: Metronidazol;
Mecanismo de ação :
São ativos somente em bactérias anaeróbicas
obrigatórias;
Inibem a replicação e inativa o DNA;
Absorção oral variada;
São excretadas pela urina e pela bile,
excetuando-se a oxiciclina e tetraciclina;
São adicionadas a ração animal com promotor
do crescimento.
27
Efeitos adversos
Nefrotóxica em cães;
Teratogênico;
Produz urina castanho-clara.
PENICILINAS
Características
Possuem núcleos B-lactâmicos que sofrem
hidrólise pela enzima B-lactamase;
Inibem a síntese da parede celular bacteriana;
Efeito bactericida;
Boa distribuição nos tecidos (exceto próstata e
SNC);
Boa penetração em tecidos inflamados;
Maior eficácia em bactérias gram-positivas;
São instáveis em meio ácido.
Efeitos adversos
Infusão IV rápida - efeitos neurológico;
Penicilina G pode desencadear
hipersensibilidade em pacientes pré-medicados;
Benzilpenicilina é inativada em soluções
contendo complexo B e vitamina C;
Pacientes com IRA devem ter intervalos
ajustados.
AMOXILINA:
Indicada em otites, pneumonias, piodermatites,
sendo melhor absorvida por via oral.
Efeitos adversos:
Hipersensibilidade;
Sofre acúmulo em pacientes com insuficiência
renal;
Nefrotoxicidade e distúrbios de coagulação.
TETRACICLINAS :
Classe
Naturais: oxitetraciclina e dimetiltetraciclina;
Sintéticas: tetraciclina e doxiciclina.
Características
Mecanismo de ação: interferem na síntese
proteica;
Bacteriostático - em altas consentrações é
bactericida;
Espectro de ação: gram-positivas e gram-
negativas, micoplasma, riquétsias, clamídias e
protozoários.
Efeitos adversos
Altamente nefrotóxica (com exceção da
doxiciclina) - evitar em pacientes com função
renal alterada;
Hepatotóxicos, fototoxicidade, necrose tecidual;
Inibem a calcificação - causam descoloração
dentária;
BETALACTÂMICOS
Estrutura química com anel betalactâmico;
Penicilina: P.G, Amoxacilina e Oxacilina;
Cefalosporinas: Cefalexina
Monobactâmicos : Azetreonam 
Carbapenemas : Imipenem, Meropenem
Clavulanato : Inibidor de betalactamase;
Bactericida
Características
MECANISMO DE AÇÃO : Bloqueiam a sintese da
parede bacteriana -> Interferem na enzima
transpeptidase
POLIMIXINAS :
Polimixina B;
Bactericida: G(-)
MECANISMO DE AÇÃO : Detergentes catiônicos
-> solubiliza a membrana a membrana
plasmáticos bacteriana; 
Farmacocinética: não absorvidos por V.O (ativos
no lúmem); administrados por E.V ou I.M;
Toxicidade : Nefrotoxicidade, neurotóxicidade e
bloqueio muscular.
Não age em bactérias g(+) pois
estes possuem a parede
celular; 
Não possuem resistência 
RIFAMICINAS : 
Rifampicina;
Bacteriostático; g(+), g(-) e atípicos (Micoplasma
e clamidia);
MECANISMO DE AÇÃO : Inibição da RNA -
polimerase DNA dependente - responsável pela
produção de RNA;
28
ANOTAÇÕES:
29
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA 
Trato gástrico intestinal
Prostaglandinas (PGE2)
(-)
Receptor H2
Histamina
Receptor M3
Acetilcolina
Ácido clorídrico
ESTIMULANTES DO APETITE ANTIULCEROSOS
Reduz a atividade da bomba de prótons -> reduz a
produção de ácido;
Antagonista M1 -> pirenzepina
Antagonista M2 -> Ranitida; 
Inibidoras da bomba de prótons (IBP) ->
Omeprazol;
 | Destrói a bomba (Irreversível)
Prostaglandina = Misoprostol (Citotec);
Bismuto = Indução de prostaglandina -> Aumento
do muco, protegendo a úlcera;
Regulação da secreção gástrica 
Bomba de prótons Esvaziamento gástrico
Acetilcolina Dopamina
(+)Bomba de prótons
HCI (ácido clorídrico)
Muco (citoproteção)
Orexígenos : Aumenta a fome 
Hipotálamo : 
- Ventromedial: Saciedade
- Lateral: Fome
Vit. do Complexo B : Manutenção do apetite 
Esteroides anabolizantes: retenção de
nitrogênio; 
Zinco: Paladar; 
Anti-histamínicos : Orexígenos -> SNC
BDZ : Supressão do hipotálamo ventromedial; 
PRÓ-CINÉTICOS
Metoclopramida e domperidona
MECANISMO DE AÇÃO : Antagonista D2; 
Bloqueio dopaminérgicos na zona de gatilho;
Ação: Estimula o esvaziamento e a motilidade
gástrica 
ANTIÁCIDOS 
HCI + ANTIÁCIDO = H20 + sal 
Tratamento e prevenção de acidose ruminal;
Sistêmico = NaHCO3
Não sistêmico = Mg (OH)2, HgC03, CaC03 e
Al(0H)3; 
ANTIEMÉTICOS
Metoclopramida: Bloqueia o receptor
dopaminérgico na zona de gatilho;
Ondansetrona: Bloqueia o receptor
dopaminérgico na zona de gatilho;
Escopalamina : Antagonista muscamínico; 
Dimenidrina: Antagonista muscamínico
Representantes: 
Representantes: 
Antagonista D2; 
Bloqueio dopaminérgicos na zona de gatilho;
Ação: Estimula o esvaziamento e a motilidade
gástrica 
Mecanismo de Ação: 
Características: 
Representantes: 
30
ANOTAÇÕES:
31
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA 
Antiinflamatório
Forma o ácido araquidônico Ciclooxigenase (COX)
INFLAMAÇÃO (Estímulo nocivo) INFLAMAÇÃO (febre e aumento da
percepção de dor)
Citoprotetoras gástricas e
nefroprotetoras
Fosfolipase A2 quebra o
fosfolipídio presente na membrana
Patológicos (COX-2) Fisiológicas (COX1)
PROSTAGLANDINA
A farmacologia dos anti-inflamatórios não
esteroidais, ou AINEs, é ampla e diversificada, 
mas sua função pode ser resumida de forma
bastante precisa
Efeitos Principais : 
Analgésico; 
Antipiréticos; (reduz a febre) 
Anti -inflamatórios. 
Esses três efeitos são altamente vantajosos no 
cenário clínico, já que muitos pacientes são 
acometidos por um ou mais desses sintomas.
Indicação : 
inflamação, dor e edema, como também nas
osteoartrites, artrite reumatoide e distúrbios
músculo-esqueléticos.
DOIS TIPOS
Esteroides = Produzida a partir do colesterol
Não esteroides = não produzido a partir do
colesterol; 
ESTERÓIDES : 
Produção de mineralocorticoides - aumento de Na+
e retenção de H20; Produção de glicocorticoides -
aumento de glicose no plasma, aumento do anti-
inflamatório; Produção de esteroides sexuais 
Ações Farmacológicas 
 - Hiperglicemia 
 - Alterações do metabolismo de cálcio;
 - Diminuição de GH
 - Ação anti-inflamatória
 - Ação Imunossupressora;
Hidrocortisona = X
 - Potência glico = 1
 - Potência Minero = 1
Prednizolona
 - Potência glico = 4 
 - Potência minero 0,8
Mecanismo de Ação : 
NÃO ESTEROÍDAIS Inibem a COX, não ocorrendo produção de
prostaglandina, também não ocorre inflamação,
febre e + aumento da percepção de dor; 
Propriedades farmacológicas = 
 - Diminui a dor de intensidade leve e moderada;
 - Promove analgesia 
 - Antipiréticos e Anti-inflamatórios
Mecanismo de Ação : 
32
REAÇÕES ADVERSAS
Ulceração e intolerância gastrointestinal
Diminuição da função renal 
Reações da hipersensibilidade 
Bloqueio de agregação plaquetária
Diminuição da motilidade uterina.
SOLICILATOS
Representante: AAS;
Inibidor irreversível de COX1 e COX2;
Propriedades analgésicas, anti-inflamatórias,
antipiréticas e antiagregantes plaquetárias.
Pouco uso na veterinária;
Deficiência da enzima glicurosil transferase em
felinos, dificultando a metabolização destes
medicamentos.
ÁCIDOS PROPIÔNICOS
Carprofeno
Antiinflamatório, analgésico e antipirético;
Inibidor seletivo de COX2;
Menos efeitos colaterais gástricos e renais;
Indicado para cães, gatos, bovinos e equinos.
Cetoprofeno
Inibidor de COX1 e LOX
- LOX: relacionado aos leucotrienos 
- alergia e asma;
- Mais amplo e mais analgésico;
Antagonista de bradicinina e ação
estabilizadora de membranas;
Indicado para cães e gatos;
Em equinos causa o alívio de inflamações e
dores relacionadascom problemas
musculoesqueléticos e cólica – uso E.V.
Vedaprofeno
Antiinflamatório, analgésico e antipirético;
Uso permitido em fêmeas prenhes e lactantes;
Apresentação em forma de gel palatável;
Indicado para cães.
ÁCIDOS AMINONICOTÍNICOS
Representante: Flunixin meglumine;
 PIRAZOLÔNICOS
Fenilbutazona
Potente inibidor irreversível da COX e antioxidante;
Equinos - utilizada para inflamações ósseas e de
articulações;
Cães – distúrbios dolorosos (espasmos
musculares).
Uso I.M. – retardo na absorção e dor;
Efeitos adversos: distúrbios GI, discrasias
sanguíneas, hepatotoxicidade e nefropata.
Contraindicado para insuficientes cardíaco, hepático
e renal.
Dipirona sódica
Analgésico, antipirético e antiespasmódico;
Fraca ação antiinflamatória;
Empregada na cólica equina ou outros distúrbios
de hipermotilidade gastrointestinal em pequenos e
grandes animais.
OXICANS
Representante: Meloxicam;
Potente inibidor preferencial de COX2;
Antiinflamatório;
Condroprotetor;
Usos: tratamento de afecções
musculoesqueléticas (osteoartrites), bem como
pré-cirurgicamente.
Margem de segurança baixa.
SULFANALÍDEOS
Representante: nimesulina;
Antiinflamatório;
Indicado para osteoartrites;
Utilizado com ressalvas em cães e gatos.
COXIBES
Representante: firocoxibes;
Analgésico e antiinflamatório;
Indicado para osteoartrites e cirurgia de tecidos
moles; Cães, gatos e equinos;
33
Antiinflamatório, analgésico e antipirético;
Cães, gatos, equinos, bovinos e suínos;
Cólica equina - fármaco de eleição;
Empregado em casos de choque séptico.
Analgésico e antipirético;
Baixa potência antiinflamatória;
Deficiência da enzima glicurosil transferase em
felinos, dificultando a metabolização destes
medicamentos - intoxicação.
OUTROS
Paracetamol
DMSO
Antiinflamatório, analgésico e antipirético
(artropatias);
Apenas em cães.
Antiinflamatório de uso tópico;
Uso de luvas em sua manipulação;
IV - diminui a pressão intracraniana e edema
cerebral.
Antiinflamatório em artropatias;
Equinos, bubalinos, ovinos, suínos, caprinos e
cães;
Cuidado com pacientes diabéticos.
Glicosaminoglicanos
Tepoxalina
34
ANOTAÇÕES:
35
CADERNO DECADERNO DEQuestões
1) Os fármacos podem ser administrados por vias
diversas. Dentre estas, existe a via oral. Quanto à
absorção dos fármacos administrados pela via oral, é
CORRETO afirmar que ____________. Assinale a
ÚNICA alternativa que preenche CORRETAMENTE
a lacuna. 
a. Sofrem metabolismo no estômago e são
encaminhados diretamente para a circulação
sanguínea.
b. Não passarão pelo fígado.
 
c. Serão absorvidos no intestino e, obrigatoriamente,
serão absorvidos para a circulação porta-
hepática e passarão pelo fígado.
d. Sofrem biotransformação na cavidade oral e serão
absorvidos no estômago.
e. Serão absorvidos no estômago e, por isso, não
passarão pelo fígado
2) Em um órgão específico, considerado o principal,
os fármacos sofrem um processo denominado de
biotransformação (ou metabolização). Assinale a
ÚNICA alternativa que apresenta o órgão onde
acontece o processo de biotransformação.
a. Intestino grosso.
b. Estômago.
c. Cérebro.
 
d. Pâncreas.
 
e. Fígado
a. Absorção.
b. Distribuição.
 
c. Biotransformação.
d. Transcitose.
e. Biodisponibilidade.
4) Os rins têm papel na regulação de água e dos sais
do corpo. Por isto, os fármacos diuréticos são usados
no tratamento de doenças como hipertensão,
insuficiência cardíaca congestiva e edema. Sobre os
diuréticos, assinale a alternativa incorreta.
a. Os diuréticos osmóticos são relativamente inertes,
são filtrados livremente no glomérulo, e reabsorvidos
no néfron.
b.O mecanismo principal dos diuréticos de alça é a
inibição do co-transportador de Na+/K+/2Cl – na
membrana luminal da porção ascendente da alça de
Henle.
c. A perda de K+ pode ser evitada pelo uso de
fármacos que ajam principalmente nos túbulos
coletores.
d. A hidroclorotiazida aumenta o débito urinário, pela
inibição do co-transportador de Na+/Cl– presente na
membrana luminal do túbulo contornado distal.
e. A furosemida é um exemplo de diurético de alça.
3) Alguns fármacos são lipossolúveis, o que os
inviabiliza de serem eliminados através da urina.
Todavia, existe um
processo que é responsável por alterar a molécula
destes fármacos a fim de propiciar a sua eliminação
através da urina. Assinale a alternativa que
apresenta o nome do referido processo.
5. Os diuréticos aumentam a taxa de fluxo de urina e
a excreção de Na +e são usados para corrigir o
volume e/ou a composição dos fluidos corporais em
algumas doenças, como hipertensão, insuficiência
cardíaca, insuficiência renal, síndrome nefrótica e
cirrose. Várias classes de diuréticos estão
disponíveis no mercado atualmente, entre elas os
chamados diuréticos de alça, que possuem como
mecanismo de ação:
a. Inibição da atividade do simporte Na+/K+/2Cl- no
ramo ascendente espesso da alça de Henle.
b. Inibição da atividade do simporte Na+/Cl-
(chamado de ENCCI), que é expresso
predominantemente nos rins.
c. Inibição da anidrase carbônica localizada
intracelularmente (citoplasma) e na membrana
apical do epitélio tubular proximal.
d. Antagonismo dos receptores de
mineralocorticoides nos rins, evitando a
translocação do complexo receptor para o interior
do núcleo das células.
6. Sobre os fármacos do sistema renal (diuréticos)
é correto afirmar : 
a. São medicamentos que bloqueiam a reabsorção
apenas do sódio (Na+)
b.São medicamentos que bloqueiam a reabsorção
apenas da água 
c. São medicamentos que bloqueiam a reabsorção
do sódio (Na+) e da água (H2o) 
d. São medicamentos que estimulam a reabsorção
do sódio (Na+) e da água (H2o) 
e. Todas as afirmativas são falsas
8. A asma brônquica é uma doença caracterizada
pela inflamação difusa das vias respiratórias. Um
dos fármacos inalatórios utilizados para o controle
desta doença, classificado como agonista dos
receptores beta adrenérgicos de ação longa, é o:
a. salbutamol.
b. budesonida.
c. salmeterol.
d. fluticasona
9. Paciente é levada ao hospital pelo tutor com
indícios de infarto. Após estabilização dos sintomas,
são realizados exames clínicos e laboratoriais. É
estabelecido o diagnóstico de hipertensão não
complicada. Qual dos diuréticos a seguir seria o
mais indicado para a paciente?
a. Furosemida
b. Acetazolamida
c. Manitol
d. Espironolactona
e. Hidroclorotiazida
1) C - 2) E - 3) C - 4) A - 5) A - 6) C - 7) A - 8) C - 9)E
7. Com base nos fármacos empregados no
tratamento da tosse, assinale a alternativa
CORRETA que corresponde a um expectorante
irritante.
a. Iodeto de potássio.
b. Ambroxol.
c. Dextrometorfano.
d. Bromexina.
e. Terbutalina.

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