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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
PROMOÇÃO DA SAÚDE
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 19
Brasília – DF 
2023  
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
PROMOÇÃO DA SAÚDE
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 19
Brasília – DF 
2023  
2023 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: 
bvsms.saude.gov.br
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da 
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na 
Saúde
Coordenação-Geral de Ações Educacionais
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D, 
Edifício PO 700, 4º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-3394 
E-mail: sgtes@saude.gov.br
 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde:
Departamento de Saúde da Família
Esplanada dos Ministérios Bloco G,
 7º andar 
CEP: 70058-90 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-9044/9096 
E-mail: aps@saude.gov.br
 
Secretaria de Vigilância em Saúde:
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D,
Edifício PO 700, 7º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315.3874 
E-mail: svs@saude.gov.br
 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE SAÚDE – Conasems
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, 
Sala 144
Zona Cívico-Administrativo, Brasília/DF
CEP: 70058-900
Tel.:(61) 3022-8900
Núcleo Pedagógico do Conasems
Rua Professor Antônio Aleixo, 756 
CEP: 30180-150 Belo Horizonte/MG 
Tel: (31) 2534-2640
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha - 
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
CEP: 90040-060 
Tel: (51) 3308-6000
 
Coordenação-geral:
Cristiane Martins Pantaleão – Conasems
Hishan Mohamad Hamida – Conasems
Leandro Raizer – UFRGS
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Roberta Shirley A. de Oliveira – MS
Rodrigo dos Santos Santana – MS
Direção técnica:
Isabela Cardoso de Matos Pinto - SGTES/MS
Célia Regina Rodrigues Gil – DEGES/SGTES/MS
Roberta S. Alves de Oliveira – DEGES/SGTES/MS
Rodrigo dos Santos Santana - MS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Supervisão-geral:
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação técnica e pedagógica:
Cristina Fatima dos Santos Crespo
Valdívia França Marçal 
Elaboração de texto:
Charles Souza Santos
João Batista Cavalcante Filho
 
Revisão técnica:
Andréa Fachel Leal– UFRGS
Diogo Pilger – UFRGS
Érika Rodrigues De Almeida – SAPS/MS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
José Braz Damas Padilha – SVS/MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patrícia Campos – Conasems
Rubensmidt Ramos Riani – SGTES/MS
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – Conasems
Juliana de Almeida Fortunato – Conasems
Pollyanna Lucarelli – Conasems
Priscila Rondas – Conasems
Colaboração:
Antonio Jorge de Souza Marques – 
Conasems
Daniela Riva Knauth - UFRGS
Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS
Katia Wanessa Silva – SGTES/MS
Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems
Marcia Cristina Marques Pinheiro – 
Conasems
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Rosângela Treichel – Conasems
Suellen da Silva Ferreira– SGTES/MS
 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde LTDA
Antonio Jorge de Souza Marques
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone – Conasems
 
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno – Conasems
Alexandre Itabayana – Conasems
Bárbara Napoleão – Conasems
Lucas Mendonça – Conasems
Igor Baeta Lourenço – Conasems
 
Fotografias e ilustrações: 
Biblioteca do Banco de Imagens do 
Conasems
 
Imagens: 
Freepik, Brasil Escola e Wikipédia 
Revisão ortográfica:
Camila Miranda Evangelista 
Gehilde Reis Paula de Moura 
Keylla Manfili Fioravante
 
Normalização:
XXX – Editora MS/CGDI
Brasil. Ministério da Saúde. 
 Promoção da Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul – Brasília : Ministério da Saúde, 2023.
xx p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book 19)
Modo de acesso: World Wide Web: xxx
ISBN xxx-xx-xxx-xxxx-x 
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Promoção da saúde. 3. Política de Redes de Atenção à Saúde. I. Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título. 
CDU 614
Ficha Catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0xxx
Título para indexação: 
Health Promotion
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
http://www.saude.gov.br/bvs
Este é o seu e-book da disciplina Promoção da Saúde.
Convidamos vocês, Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente de 
Combate às Endemias (ACE), para ampliarem os seus conhecimentos já 
elaborados, por meio de um método prático de identificação e análise 
das suas ações específicas para implementação da promoção da saúde.
Neste material, você, agente, verá que todos os profissionais de saúde, 
inclusive o ACS e o ACE, possuem a responsabilidade de identificar as 
reais necessidades da população e construir estratégias que visam 
reduzir os riscos de adoecimento e ampliar a qualidade de vida tanto 
individual quanto coletiva.
Não se esqueça: estude este material com atenção e consulte-o sempre 
que necessário! Acompanhe também a aula interativa e realize as 
atividades propostas para assimilar as informações apresentadas.
Bons estudos!
OLÁ, AGENTE!
LISTA DE SIGLAS E 
ABREVIATURAS
ACE | Agente de Combate às Endemias
ACS | Agente Comunitário de Saúde 
APS | Atenção Primária à Saúde
DSS | Determinantes Sociais da Saúde 
HumanizaSUS | Política Nacional de Humanização 
ParticipaSUS | Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa
PICS | Práticas Integrativas e Complementares em Saúde 
PNAB | Política Nacional de Atenção Básica
PNAN | Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
PNEP-SUS | Política Nacional de Educação Popular em Saúde 
PNPIC | Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 
PNPS | Política Nacional de Promoção da Saúde
PSE | Programa Saúde na Escola 
PTS | Projeto Terapêutico Singular
SUS | Sistema Único de Saúde
LISTA DE FIGURAS
10 | Figura 1 - Infográfico sobre o histórico do conceito de 
promoção da saúde. 
24 | Figura 2 – Determinantes sociais que podem ter influência 
sobre a situação de saúde de uma população determinada.
27 | Figura 3 - Organizações dos serviços de saúde: Piramidal e 
Rede.
29 | Figura 4 - Características diferenciais dos sistemas 
fragmentados e rede de atenção à saúde. 
35 | Figura 5 - DSS e Estratégias de Promoção da Saúde.
39 | Figura 6 - Mapa Mental – APS
40 | Figura 7 - Plano de intervenção dos agentes de saúde 
diante dos problemas de saúde do território.
Política de Redes de Atenção à Saúde 
com vistas à integralidade do cuidado
Ações de promoção da Saúde, 
demandas e intervenções sociais
Promoção da Saúde: aspectos 
introdutórios
Determinação sociocultural do 
processo saúde-doença-cuidado: 
aspectos introdutórios19
25
31
36 Promoção da Saúde na APS
Promoção da alimentação adequada 
e saudável; da atividade física e 
hábitos de vida saudável
07
42
Retrospectiva50
Bibliografia52
SUMÁRIO
PROMOÇÃO DA 
SAÚDE: ASPECTOS 
INTRODUTÓRIOS
8
Promoção da saúde: 
aspectos introdutórios 
fundamentados no 
contexto das políticas de 
saúde no Brasil, da 
organização dos serviços 
de saúde e das condições 
de vida e saúde da 
população de seu 
território.
ACS e ACE, chegou a hora de 
iniciarmos nossos diálogos sobre os 
conceitos de promoção da saúde. 
Você sabia que por muito tempo 
pensávamos que a saúde somente 
era considerada como ausência da 
doença?
A promoção da saúde pode ser definida como um campo de 
ações e reflexões que ultrapassam a ideiada saúde como 
ausência da doença, ampliando este conceito ao introduzir 
elementos e condições que influenciam diretamente na 
qualidade de vida da população, como por exemplo, a 
habitação, o saneamento básico, a renda, o trabalho, a 
alimentação, o meio ambiente, o lazer, entre outros 
determinantes sociais da saúde (SÍCOLI; NASCIMENTO, 2003).
Para muitos, quando a pessoa não expressava um sintoma, como dor 
de cabeça, falta de ar ou qualquer outro sintoma relacionado ao corpo, 
ela era considerada saudável.
Este pensamento sobre a saúde como ausência da doença influencia a 
nossa comunidade até os dias de hoje, por isso precisamos discutir os 
aspectos históricos que colaboraram para a mudança desse 
pensamento. Você, agente de saúde, já faz um trabalho que consiste na 
elaboração de um novo saber sobre a saúde no seu município, por isso 
temos como objetivo familiarizar você com a construção histórica do 
conceito de Promoção da Saúde no Brasil, contextualizando este 
conceito com as políticas de saúde, a organização dos serviços e a 
própria prática. 
Vejamos a seguir algumas definições sobre promoção da saúde:
1ª DEFINIÇÃO
09
Promoção da saúde, como vem sendo entendida nos últimos 
30-35 anos, representa uma estratégia promissora para 
enfrentar os problemas de saúde que afetam as populações 
humanas. Partindo de uma concepção ampla do processo 
saúde-doença e de seus determinantes, essa estratégia propõe 
a articulação de saberes técnicos e populares, e a mobilização 
de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados a 
favor da qualidade de vida (BUSS et.al., 2020).
A Promoção da Saúde foi definida pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS) como um processo cuja finalidade é ampliar as 
possibilidades de os indivíduos e suas comunidades possuírem 
controle crescente sobre os determinantes sociais da saúde e, 
como consequência, melhorarem sua qualidade de vida, sua 
saúde (CARVALHO, 2005).
2ª DEFINIÇÃO
3ª DEFINIÇÃO
Ao perceber a saúde como um campo 
ampliado de infinitas possibilidades para o 
cuidado, você, agente de saúde, começa a 
incentivar a comunidade, juntamente com 
a equipe de saúde, a realizar práticas 
voltadas para a promoção da saúde. No 
entanto, antes disso, se faz necessário 
conhecer a história da construção dos 
conceitos sobre promoção da saúde.
10
1974 – Informe Lalonde: Uma Nova Perspectiva sobre a Saúde dos 
Canadenses/ A New Perspective on the Health of Canadians.
1976 – Prevenção e Saúde: Interesse de Todos, DHSS (Grã-Bretanha).
1977 – Saúde para Todos no Ano 2000 – 30a Assembleia Mundial de 
Saúde.
1978 – Conferência Internacional sobre Atenção Primária de Saúde – 
Declaração de Alma-Ata.
1979 – População Saudável/Healthy People: The Surgeon General’s 
Report on Health Promotion and Disease Prevention, US-DHEW (EUA).
1980 – Relatório Black sobre as Desigualdades em Saúde/Black 
Report on Inequities in Health, DHSS (Grã-Bretanha).
1984 – Toronto Saudável 2000 – Campanha lançada no Canadá.
1985 – Escritório Europeu da Organização Mundial da Saúde: 38 Metas 
para a Saúde na Região Europeia.
1986 – Alcançando Saúde para Todos: Um Marco de Referência para 
a Promoção da Saúde/ Achieving Health for All: A Framework for 
Health Promotion – Informe do Ministério da Saúde do Canadá. Carta 
de Ottawa sobre Promoção da Saúde – I Conferência Internacional 
sobre Promoção da Saúde (Canadá).
1986 - VIII Conferência Nacional de Saúde (Brasil).
1987 – Lançamento pela OMS do Projeto Cidades Saudáveis.
Figura 1 – Infográfico sobre o histórico do conceito de promoção da saúde. 
Vamos apresentar uma 
linha do tempo sobre a 
promoção da saúde:
11
1988 – Declaração de Adelaide sobre Políticas Públicas Saudáveis – II 
Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Austrália).
De Alma-Ata ao ano 2000: Reflexões no Meio do Caminho – Reunião 
Internacional promovida pela OMS em Riga (URSS).
Brasil – Constituição Brasileira, artigo 196: A saúde é direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas 
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação.
1989 – Uma Chamada para a Ação – Documento da OMS sobre 
promoção da saúde em países em desenvolvimento.
1990 – Cúpula Mundial das Nações Unidas sobre a Criança, NY.
1991 – Declaração de Sundsvall sobre Ambientes Favoráveis à Saúde 
– III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Suécia).
1992 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (Rio-92) Declaração de Santa Fé de Bogotá – 
Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde na Região das 
Américas (Colômbia).
1993 – Carta do Caribe para a Promoção da Saúde – I Conferência de 
Promoção da Saúde do Caribe (Trinidad e Tobago) Conferência das 
Nações Unidas sobre os Direitos Humanos (Viena).
1994 – Conferência das Nações Unidas sobre População e 
Desenvolvimento (Cairo).
1995 – Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher (Pequim) 
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Social 
(Copenhague).
1996 – Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos 
Humanos (Habitat II) (Istambul).
1997 - Cúpula Mundial das Nações Unidas sobre Alimentação (Roma).
1997 – Declaração de Jacarta sobre Promoção da Saúde no Século 
XXI em diante – IV Conferência Internacional sobre Promoção da 
Saúde (Indonésia)2000 - V Conferência Internacional sobre Promoção 
da Saúde (Cidade do México).
12
2000 - Conferência das Nações Unidas sobre os Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio.
2005 - VI Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde 
(Bangkok).
2006 – Política Nacional de Promoção da Saúde (Brasil).
2008 – Informe da Comissão Global sobre Determinantes Sociais da 
Saúde (OMS).
2009 - VII Conferência Mundial sobre Promoção da Saúde (Nairóbi).
2012 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (Rio +20) (Brasil).
2011 – Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da OMS (Rio 
de Janeiro).
2013 - VIII Conferência Mundial de Promoção da Saúde: Saúde em 
Todas as Políticas (Helsinque).
2014 - Política Nacional de Promoção da Saúde (Brasil), versão 
revisada e atualizada.
2015 – Conferência das Nações Unidas sobre os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e lançamento da Agenda 2030.
2016 - IX Conferência Mundial de Promoção da Saúde (Shangai).
2018 - Conferência Global de Atenção Primária à Saúde (Astana).
2019 – Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre Cobertura 
Universal em Saúde. 
Fonte: Adaptado a partir da referência 
BUSS, Paulo Marchiori et al. Promoção da saúde e qualidade de vida: uma perspectiva 
histórica ao longo dos últimos 40 anos (1980-2020). Ciência & Saúde Coletiva [online]. 
2020, v. 25, n. 12 [Acessado 4 Agosto 2022], pp. 4723-4735. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/1413-812320202512.15902020>. Epub 04 Dez 2020. ISSN 1678-4561. 
https://doi.org/10.1590/1413-812320202512.15902020.
13
A linha do tempo monstrou a evolução do conceito de promoção da 
saúde destacando os principais acontecimentos, no Brasil e no mundo, 
que colaboraram para a mudança de pensamento sobre como fazer 
saúde. Vamos destacar, entre estes acontecimentos, a implantação da 
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).
Chegou o momento de 
sabermos mais sobre a 
PNPS! 
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) foi instituída 
pela Portaria MS/GM n.º 687, de 30 de março de 2006, e 
redefinida pela Portaria n.º 2.446, de 11 de novembro de 2014, e 
que foi revogada pela Portaria de Consolidação n.º 2, de 28 de 
setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas 
nacionais de saúde do SUS. A PNPS ratificou o compromisso do 
Estado brasileiro com a ampliação e a qualificação de ações 
de promoção da saúde nos serviços e na gestão do SUS; e, a 
partir de então, foi inserida na agenda estratégica dos 
gestores do SUS e nos Planos Nacionais de Saúde 
subsequentes, ampliando as possibilidadesdas políticas 
públicas existentes (BRASIL, 2018).
14
Portanto, você Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente de 
Combate às Endemias (ACE), lembre-se de que para se operar a 
política de saúde, incluindo a de promoção da saúde, é necessária a 
consolidação de práticas voltadas para indivíduos e coletividades, em 
uma perspectiva de trabalho multidisciplinar, integrado e em redes, 
de forma que considere as necessidades em saúde da população.
A PNPS traz, em sua essência, a necessidade de estabelecer relação 
com as demais políticas públicas conquistadas pela população, 
incluindo aquelas do setor Saúde, tais como: 
• Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
• Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
• Política nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEP-SUS)
• Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEP-SUS)
• Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS) 
• Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa 
(ParticipaSUS) 
• Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 
(PNPIC)
• Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e 
Violências
• Política Nacional de Atenção às Urgências 
• Políticas Nacionais de Saúde Integral de Populações Específicas.
15
Vamos aprender juntos!!
Curioso para ler informações 
sobre as políticas públicas 
citadas?
A PNPS foi reelaborada a partir de 2014 com as discussões em diversos 
acontecimentos no cenário nacional e internacional:
As agendas sociais coordenadas pela Casa 
Civil da Presidência da República; a 
Conferência das Nações Unidas sobre o 
Desenvolvimento Sustentável – RIO +20; a 
Estratégia Global para Alimentação, Atividade 
Física e Saúde; a 8ª Conferência Internacional 
de Promoção da Saúde, com a Declaração de 
Helsinque com o tema Saúde em Todas as 
Políticas; o Plano Brasil Sem Miséria; o Plano da 
Década de Segurança Viária – 2011 a 2020; e o 
Fórum Econômico Mundial, com a discussão 
sobre o desafio de enfrentar as doenças 
crônicas não transmissíveis. 
PNAB
PNAN
PNEP-SUS
HumanizaSUS
ParticipaSUS
PNPIC
Clique nos links: 
EXEMPLO
16
Política Nacional de Redução da 
Morbimortalidade por Acidentes e Violências
Política Nacional de Alimentação e Nutrição
Política Nacional de Educação Popular em Saúde
Política Nacional de Humanização
Política Nacional de Gestão Estratégica e 
Participativa
Política Nacional de Práticas Integrativas e 
Complementares
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
https://aps.saude.gov.br/politicas/pnan/diretrizes
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_estrategica_participasus_2ed.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_reducao_morbimortalidade_acidentes_2ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_reducao_morbimortalidade_acidentes_2ed.pdf
https://aps.saude.gov.br/politicas/pnan/diretrizes
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_estrategica_participasus_2ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_estrategica_participasus_2ed.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
Ocorreram também mudanças na legislação, 
incluindo a publicação do Decreto n.º 7.508, de 2011, 
que regulamentou a Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 
8.080/1990), dispondo sobre a articulação 
interfederativa, com ênfase na equidade entre as 
regiões de saúde; e a publicação da Lei 
Complementar n.º 141, de 2012, que normatizou a 
Emenda Constitucional n.º 29 (BRASIL, 2018).
Para saber mais, sobre 
a PNPS, clique aqui .
Observou-se a necessidade de identificar como a promoção da saúde no 
SUS vinha sendo operacionalizada nos territórios para, então, rever de que 
modo a PNPS, como política pública, mobilizava os atores na busca de 
sua efetivação prática. Ficou evidente a importância de incluir novos 
elementos indutores para a sua concretização, como a explicitação de 
valores, a definição de temas transversais e de eixos operacionais, bem 
como a adequação e a atualização dos temas prioritários da política.
Dessa forma, a Portaria de Consolidação n.º 2, de 28 de 
setembro de 2017, definiu como eixos operacionais: 
territorialização; articulação e cooperação 
intrassetorial e intersetorial; Rede de Atenção à Saúde; 
participação e controle social; Gestão; Educação e 
Formação; vigilância, monitoramento e avaliação; 
produção e disseminação de conhecimentos e saberes 
e comunicação social e mídia. E temas transversais: 
Determinantes Sociais da Saúde (DSS), Equidade e 
Respeito à Diversidade; Desenvolvimento Sustentável; 
Produção de Saúde e Cuidado; Ambientes e Territórios 
Saudáveis; Vida no Trabalho; Cultura da Paz e Direitos 
Humanos (BRASIL, 2018).
17
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf
Após essa breve retrospectiva, podemos 
pensar em algumas mudanças em nossas 
práticas durante o trabalho na área de 
abrangência da Unidade de Saúde? 
O que os agentes de saúde (ACS e 
ACE) podem fazer em conjunto 
para compartilhar as ideias do 
conceito de promoção da saúde? 
A acessibilidade dos agentes de saúde junto à comunidade e o vínculo 
construído durante seu trabalho são instrumentos que podem facilitar o 
diálogo com a população adscrita na tentativa de mostrar as diversas 
possibilidades de ações individuais e coletivas de promoção da saúde. 
Não seria interessante, por exemplo, se o ACS e 
o ACE realizassem a visita domiciliar ao 
mesmo tempo para avaliação do 
conhecimento da comunidade sobre os 
cuidados no combate ao mosquito Aedes 
aegypti, vetor da dengue, chikungunya e Zika? 
E se os agentes perceberem 
situações tais como: pessoas em 
situação de violência, em situação 
de rua, fazendo uso abusivo de 
álcool, entre outros? 
18
A promoção da saúde 
pode ser definida como 
um campo de ações e 
reflexões que ultrapassam 
a ideia da saúde como 
ausência da doença, 
ampliando este conceito 
ao introduzir elementos e 
condições influenciam 
diretamente na qualidade 
de vida da população, 
como por exemplo, a 
habitação, o saneamento 
básico, a renda, o 
trabalho, a alimentação, o 
meio ambiente, o lazer, 
entre outros 
determinantes sociais da 
saúde (SÍCOLI; 
NASCIMENTO, 2003).
Os agentes podem levar para discussão na reunião de equipe todas 
essas situações e podem traçar estratégias e abordagens de promover 
o cuidado e a melhoria da qualidade de vida, por meio de diálogo e 
educação em saúde com a comunidade, de acordo com as 
necessidades identificadas no território. Podem ainda incentivar o 
cultivo de hortas comunitárias para a promoção da saúde alimentar 
adequada e saudável, encorajar a população a participar das ações e 
iniciativas de atividade física desenvolvidas na comunidade ou no 
município, entre outras ações que promovam a saúde. Podem também 
estimular a população para realizar ações por onde circulam, seus 
locais de trabalho, compras, escolas, lazer, etc para atividades visando 
melhorar as condições dos territórios, o que terá repercussão para 
melhor qualidade de vida. 
 
Vamos finalizar esta temática fazendo essas reflexões e 
compreendendo que a mudança do pensamento sobre os conceitos de 
promoção da saúde é um processo contínuo, que deve ser construído 
cotidianamente com a participação da equipe de saúde e da 
população.
19
DETERMINAÇÃO 
SOCIOCULTURAL 
DO PROCESSO 
SAÚDE-DOENÇA-C
UIDADO: ASPECTOS 
INTRODUTÓRIOS 
Na concepção biológica, 
a saúde era vista como 
ausência de doenças, ou 
seja, a faltade sintomas 
como dor, tontura ou 
febre no indivíduo 
caracterizando-o como 
uma pessoa sadia.
Na determinação social o 
conceito de saúde é 
ampliado incluindo, além do 
aspecto biológico, outros 
fatores que influenciam a 
situação individual e 
coletiva, como por exemplo, 
o desemprego, a falta de 
habitação, etc.
Como aconteceu a 
evolução do processo 
saúde-doença?
Desde a sua concepção biológica até a sua determinação social, o 
processo saúde-doença sofreu inúmeras modificações. Vejamos:
Neste contexto temos a ideia de promoção da saúde como um dos 
pilares da concepção da saúde como produto social ao entender que 
considera como foco da ação sanitária os determinantes gerais sobre a 
saúde. Saúde é assim entendida como produto de um amplo espectro 
de fatores relacionados à qualidade de vida, como padrões adequados 
de alimentação e nutrição, habitação e saneamento, trabalho, 
educação, ambiente físico limpo, ambiente social de apoio a famílias e 
indivíduos, estilo de vida responsável e um espectro adequado de 
cuidados de saúde (CARVALHO; BUSS, 2009).
21
Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde 
(CNDSS), os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) são os fatores 
sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e 
comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde 
e seus fatores de risco na população (BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007).
Contando a história de 
Gerusa e Bia
Gerusa e Bia começaram o dia planejando as visitas domiciliares e 
discutindo sobre a situação das famílias de suas microáreas.
Sabe aquela família 
de Dona Neuza, que 
mora perto do 
mercadinho Santo 
Antônio, Bia?
Sim, Gerusa. A 
Dona Neuza que 
mora com as duas 
filhas e um neto. 
22
Pois é, menina. Fico pensando como Dona 
Neuza consegue manter a família só com a 
aposentadoria. As filhas dela até tentam 
trabalhar para ajudar em casa, mas o 
emprego tá difícil viu.
E aquela rua sem calçamento na minha 
microárea? À noite, tá um perigo com a 
violência e o aumento de furtos! 
Verdade, Bia. E nem te falo sobre o problema que 
estou enfrentando em relação às vacinas. Nunca vi 
tanta resistência das famílias em levar as crianças 
para sala de vacinação... e olhe que sempre vejo o 
cartão de cada pessoa da família e sempre lembro 
as datas, viu?
Nossa, Gerusa. Aqui, eu estou com 
aquela menina de 14 anos que vive 
isolada no quarto e não conversa com 
ninguém da família, nem tá comendo 
direito, estou preocupada.
Na próxima reunião, falarei com a equipe sobre esses 
problemas individuais e coletivos. Vamos fazer uma 
lista das nossas microáreas, Bia? Ou melhor, vamos 
falar com os agentes de endemias também? Eles 
podem listar outros problemas que não 
conseguimos enxergar.
23
25
Ótima ideia, Gerusa. Então, vamos lá! Eu 
vou falar com Tião, e você fala com os 
outros ACS para levarmos essa ideia 
para próxima reunião. Tchau, tenho que 
andar um bocado hoje. À tarde, a gente 
volta a se falar para confirmar nossos 
contatos. 
Até mais tarde, então. 
Bom trabalho!
Neste curto diálogo, vimos situações de saúde que são semelhantes 
em todo o país. O desemprego, a ausência de uma urbanização 
adequada, a violência, a inatividade física, a diminuição de cobertura 
vacinal, etc. são determinantes sociais em saúde que influenciam 
diretamente nas condições de vida da população.
25
A partir da história de Gerusa e Bia e com as informações do vídeo, 
você seria capaz de identificar os determinantes sociais de saúde de 
sua microárea? Para tanto, vamos seguir o exemplo da figura 2.
Para ampliar seus conhecimentos, 
assista ao vídeo que sintetiza as 
discussões sobre os DSS. Clique aqui
ou aponte a câmera de seu celular e 
escaneie o código QR. 
Figura 2 – Determinantes sociais que podem ter influência sobre a situação de saúde 
de uma população determinada.
Microárea Determinantes Sociais da Saúde
 (DSS)
 01 - ACS Gerusa Desemprego, renda familiar insuficiente, diminuição da 
cobertura vacinal.
02 - ACS Bia Violência, ausência de pavimentação.
03 - Agentes de 
saúde
 
Vamos elencar juntos esses DSS de nossa área de 
abrangência? Agora é com vocês.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Sabemos que os problemas de saúde são inúmeros e 
que, constantemente, assolam tanto o indivíduo 
quanto as famílias. Os agentes de saúde, por 
identificarem os DSS, possuem, junto à equipe, maiores 
possibilidades de planejar as estratégias de ação para 
a promoção da saúde.
Possivelmente, você, agente, já desenvolve uma série 
de atividades de promoção da saúde junto com sua 
equipe. Vamos comentar sobre isso em nosso fórum 
de discussão.
25
https://www.youtube.com/watch?v=2JJNDeUkVtI
https://www.youtube.com/watch?v=2JJNDeUkVtI
POLÍTICA DE REDES 
DE ATENÇÃO À 
SAÚDE COM VISTAS 
À INTEGRALIDADE 
DO CUIDADO 
Neste momento, teremos a oportunidade de pensar sobre o 
funcionamento e a organização dos serviços de saúde. Será que a nossa 
unidade de saúde tem um planejamento que oferece resolutividade aos 
problemas de saúde da população adscrita? A nossa unidade de saúde 
tem se conectado às outras unidades de saúde, aos hospitais ou centro 
de atenção psicossocial na tentativa de atender às reais necessidades 
de saúde da população?
Quando a pessoa é atendida em uma unidade de saúde e por algum 
motivo esse serviço não consegue atender suas necessidades, ela, 
geralmente, é encaminhada para outra unidade ou serviço de saúde, 
com o intuito de resolver a situação. 
Os serviços de saúde, por sua vez, devem oferecer a essa pessoa todas 
as condições possíveis para atender a tal necessidade. Por isso, as 
Redes de Atenção à Saúde (RAS) surgem como estratégia para a 
Promoção da Saúde, ao organizar os sistemas de saúde de acordo com 
a realidade de cada município. As RAS oferecem ao indivíduo e à 
comunidade as oportunidades de resolução frente aos problemas de 
saúde. 
Até aqui, construímos 
concepções sobre a 
Promoção da Saúde e, 
baseados no conceito 
ampliado de saúde, 
identificamos e 
priorizamos os DSS.
27
A figura 3 demonstra duas formas de organização dos serviços de 
saúde: a primeira, organizada de forma fragmentada e hierarquizada, e 
a outra, baseada nas concepções das RAS. Percebe-se que nas duas 
formas o ponto de partida é a Atenção Primária em Saúde (APS) 
justamente onde os agentes de saúde realizam suas atividades 
laborativas. 
Figura 3 – Organizações dos serviços de saúde: Piramidal e Rede
Fonte: 
https://image.slidesharecdn.com/redesatencaosus-140722134001-phpapp02/9
5/sergioredesatencao-5-638.jpg?cb=1453464677 
Neste contexto, os agentes de saúde são convidados a compreender o 
funcionamento e a organização dos serviços de saúde por meio das 
RAS. Para isso, temos como objetivo:
Relembrar as definições sobre Redes de Atenção à Saúde enfatizando 
as ações específicas dos agentes de saúde na construção deste 
processo. 
Vamos analisar a figura 3:
Essa concepção hierárquica e piramidal deve ser substituída por 
outra, a das redes poliárquicas de atenção à saúde em que 
respeitando-se as diferenças nas densidades tecnológicas, 
rompem-se as relações verticalizadas, conformando-se redes 
policêntricas horizontais (MENDES, 2011).
APS
ORGANIZAÇÃO PIRAMIDAL ORGANIZAÇÃO EM REDE
SISTEMA FRAGMENTADO E 
HIERARQUIZADO
ATENÇÃO 
PRIMÁRIA
ATENÇÃO 
AMBULATORIAL
ATENÇÃO 
HOSPITALAR 
ESPECIALIZADA
APS
28
https://image.slidesharecdn.com/redesatencaosus-140722134001-phpapp02/95/sergioredesatencao-5-638.jpg?cb=1453464677
https://image.slidesharecdn.com/redesatencaosus-140722134001-phpapp02/95/sergioredesatencao-5-638.jpg?cb=1453464677
Dona Neuza, moradora da microárea de Gerusa, sentiu tontura 
e dor de cabeça. No mesmo momento, Gerusa pediu para 
Dona Neuza se dirigir à unidade de saúde (Atenção Primária). 
Na unidade de saúde, ao ser examinada pela técnica de 
enfermagem, foi identificado pressão arterial elevada. Não 
havia médico na unidade de saúde naquele período, Dona 
Neuza foi levada ao Pronto Atendimento (AtençãoAmbulatorial). Como os sintomas não diminuíram, mesmo 
sendo medicada, o plantonista referenciou Dona Neuza para o 
hospital municipal (Atenção Hospitalar Especializada) com o 
intuito de reverter o quadro agudo e ter acesso a um 
cardiologista.
Vejamos este exemplo de organização 
piramidal: 
Agora vejamos este outro exemplo 
(organização em rede):
Dona Neuza, moradora da microárea de Gerusa, sentiu 
tontura e dor de cabeça. Ao perceber esses sintomas, Gerusa 
encaminhou Dona Neuza para a unidade de saúde (Atenção 
Primária), onde foi reconhecida pelos outros profissionais de 
saúde que já sabiam sobre seu histórico de doença crônica, a 
Hipertensão Arterial Sistêmica. Nesse momento foi conferido 
o Projeto Terapêutico Singular (PTS), construído pela equipe 
de saúde para atender às principais necessidades de saúde 
de Dona Neuza que consistia, dentre outros cuidados, na 
introdução de medicalização para diminuir o quadro agudo. 
Durante a investigação da equipe, foram identificadas as 
causas da crise hipertensiva. Tratavam-se do uso 
inadequado da medicação e de outras situações que afetam 
emocionalmente Dona Neuza, como o desemprego das filhas.
29
Após as discussões sobre o quadro agudo de Dona Neuza, a 
equipe de saúde atualizou o PTS, colocando como prioridade 
na linha de cuidado o enfrentamento ao desemprego das filhas 
com ações específicas para todos os membros da equipe de 
saúde. Os agentes de saúde sugeriram que as filhas de Dona 
Neuza atualizassem seus currículos e com o apoio da equipe 
buscariam outros setores, além da saúde.
Depois de medicada, Dona Neuza passou por exames nos 
laboratórios do município e retornou com os resultados para 
nova avaliação da equipe de saúde. Ciente das ações que 
seriam desenvolvidas para o enfrentamento do desemprego, 
conseguiu estabilizar-se emocionalmente e, por conseguinte, 
manteve a pressão arterial em níveis normais.
Ao comparar as duas formas de organização dos serviços de 
saúde, você, agente, conseguiu entender as principais 
diferenças? Percebeu que as RAS oferecem melhores 
possibilidades para promoção da saúde?
Alerta: Veja na figura 4 as principais diferenças entre um 
sistema de saúde fragmentado e outro baseado nas Redes de 
atenção.
30
Figura 4 – Características diferenciais dos sistemas fragmentados e rede 
de atenção à saúde.
Fonte: Mendes, 2011.
Sistema Fragmentado APS + Redes de Atenção
● Hierarquia.
● Sem coordenação da 
atenção.
● Ação reativa e episódica a 
partir da demanda.
● Atenção fragmentada por 
pontos de atenção.
● Cuidado centrado em 
profissionais, especialmente 
médicos.
● Ênfase em medidas curativas.
● Financiamento por 
procedimentos .
● Poliarquia.
● Atenção coordenada pela APS
● Ação proativa e contínua, 
baseada em planos de 
cuidados.
● Atenção integrada e 
organizada em linhas de 
cuidado.
● Atenção colaborativa e 
multiprofissional, com foco no 
autocuidado.
● Ênfase em medidas integrais 
(da promoção à reabilitação).
● Financiamento por valor global.
Para finalizar esta temática, 
apresentamos os elementos 
das RAS, conforme Mendes 
(2011):
• População e Regiões de 
Saúde
• Estrutura Operacional
• Modelo Lógico de Atenção 
Para aprofundar seus 
conhecimentos sobre as 
características e os elementos da 
RAS, acesse o manual As Redes 
de Atenção à Saúde e realize a 
leitura dos capítulos I e II. 
Clique aqui.
31
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf
Aqui finalizamos as temáticas que constituíram a dimensão 
conceitual da promoção da saúde. A partir das próximas temáticas, 
passaremos a discutir sobre a dimensão prática da promoção da 
saúde. onde Levantaremos diversas possibilidades de ações e 
estratégias que devem ser realizadas pela equipe de saúde e, em 
especial, por você, agente de saúde. 
Como a Atenção Primária à Saúde e a Vigilância em Saúde podem 
colaborar para a transformação do modelo exclusivamente biológico 
para as intervenções nos demais campos do setor saúde, como a 
economia e a cultura? Como os agentes de saúde podem participar 
deste processo contínuo de transformação? Vamos juntos apontar, 
descobrir e sugerir, de acordo com a realidade do seu município, as 
possíveis estratégias de promoção da saúde.
32
AÇÕES DE 
PROMOÇÃO DA 
SAÚDE, DEMANDAS 
E INTERVENÇÕES 
SOCIAIS
Vimos na disciplina Fundamentos do Trabalho do Agente de Saúde que, 
conforme preconizado pela Política Nacional de Vigilância em Saúde e 
pela Política Nacional de Atenção Básica, a integração entre as ações de 
Vigilância em Saúde e de Atenção Básica é fator essencial para o 
atendimento das reais necessidades de saúde da população. Nesse 
sentido, o trabalho conjunto e complementar entre os Agentes de 
Combate às Endemias (ACE) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), 
em uma base territorial comum, é estratégico e desejável para identificar 
e intervir oportunamente nos problemas de saúde-doença da 
comunidade, facilitar o acesso da população às ações e serviços de 
saúde e prevenir doenças (BRASIL, 2019).
Portanto, é importante ressaltar que o processo de trabalho dos agentes 
de saúde, quando realizado em conjunto ACS e ACE, implica na 
construção de intervenções com maiores possibilidades de resolutividade, 
considerando a territorialização, a intersetorialidade e a integralidade do 
cuidado. Esses princípios da promoção da saúde fortalecem a 
organização dos serviços em redes de atenção, estimulam a participação 
popular e colaboram para a concretização do conceito ampliado de 
saúde. 
Nesta temática, teremos como objetivo discutir as possíveis estratégias 
de ação baseadas na promoção da saúde que possam colaborar para a 
implementação do diagnóstico situacional.
Você viu na disciplina 7, 
mas vamos relembrar...
Para elaborar estratégias de ação para a 
promoção da saúde, a equipe de saúde deve 
considerar estes três princípios que norteiam 
a atuação dos profissionais de saúde:
• territorialização;
• intersetorialidade;
• integralidade do cuidado. 
34
Os agentes de saúde atuam em uma área delimitada, chamada de 
microárea que constitui o território de saúde. A ideia de território não 
pode se limitar às questões geográficas somente, mas também a todo o 
processo dinâmico que determina as vivências daquela população 
como, por exemplo, a migração populacional, o perfil epidemiológico, a 
economia local, as condições ambientais, etc. Como já visto 
anteriormente, a territorialização favorece o conhecimento sobre as reais 
necessidades de saúde da população e, de forma contínua, contribui 
para a elaboração do diagnóstico situacional. 
Assista ao vídeo sobre 
Territorialização na Atenção Básica. 
Clique aqui ou aponte a câmera 
de seu celular e escaneie o código 
QR. 
A intersetorialidade compreende a participação de outros setores no 
campo da saúde, com vistas a atender às necessidades da população 
relacionadas aos aspectos sociais, culturais, ambientais e econômicos. 
Durante a realização do diagnóstico situacional, os agentes de saúde 
podem se deparar com situações que transcendem o setor saúde e, por 
isso é tão importante a formação de parcerias, com serviços ou 
profissionais de outros setores (como educação, limpeza urbana e meio 
ambiente, assistência social, defesa civil, turismo, entre outros) com 
intuito de ampliar as possibilidades de resolução dos problemas de 
saúde.
Assista ao vídeo sobre Promoção a 
Saúde e Intersetorialidade. Clique aqui
ou aponte a câmera de seu celular e 
escaneie o código QR. 
35
https://www.youtube.com/watch?v=LLr9p7fGAJ0
https://www.youtube.com/watch?v=LLr9p7fGAJ0
https://www.youtube.com/watch?v=6vCmc4U0LOA
https://www.youtube.com/watch?v=6vCmc4U0LOA
A ideia da integralidade do cuidado, que permite aos profissionais de 
saúde um olhar ampliado sobre o indivíduo considerando não somente 
o aspecto biológico, mas também os determinantes sociais em saúde 
que interferem no processo saúde-doença. 
Para sugerir estratégias de promoção da saúde, precisamos 
compreendero impacto destes princípios na nossa forma de fazer a 
saúde, especialmente nas condutas diárias como, por exemplo, a visita 
domiciliar, a inspeção nos domicílios dos focos da dengue etc.
Após essa breve reflexão sobre os princípios da promoção da saúde, 
vamos priorizar em nosso território os problemas de saúde que são 
detectados a todo momento tanto pelo ACS quanto pelo ACE. Essa 
identificação de problemas é o que denominamos de diagnóstico 
situacional.
Você se recorda que construímos 
anteriormente na figura 2 a tabela 
dos DSS?
36
Agora, iremos relacionar os DSS com os problemas de saúde e, em 
seguida, baseada nos princípios da promoção da saúde 
(territorialização, intersetorialidade e integralidade), vamos sugerir 
possíveis estratégias de ação para combater tais problemas, conforme 
a figura 5:
Microáre
a
Determinantes Sociais da 
Saúde (DSS)
Estratégias de ação
 01 - ACS 
Gerusa
Desemprego, renda familiar 
insuficiente, diminuição da 
cobertura vacinal
Parceria com instituições de 
formação técnica; busca 
ativa dos faltosos na 
vacinação.
02 - ACS 
Bia
Violência, ausência de 
pavimentação.
Parceria com instituições de 
combate à violência; 
acionar os órgãos 
competentes para Projeto 
de Urbanização. 
03 - 
Agentes 
de saúde
 
Vamos elencar juntos os DSS 
de nossa área de 
abrangência? Agora é com 
vocês.
Vocês podem pensar em 
estratégias para combater 
os problemas do seu 
território?
Figura 5 – DSS e Estratégias de Promoção da Saúde.
Fonte: Elaborada pelos autores.
ATENÇÃO
No template a fonte da 
tabela não foi citada pela 
conteudista. Gentileza 
confirmar com a UFRGS. 
 
Certamente estas estratégias de ação de alguma maneira já vêm sendo 
construída por você, agente de saúde, junto à equipe de seu território. O 
que devemos destacar neste momento de formação é que você poderá 
incrementar em suas atividades esta ideia da elaboração do 
diagnóstico situacional relacionado aos DSS e às ações de Promoção da 
Saúde.
Para completar esta ideia, vamos iniciar na temática a seguir as 
discussões sobre a Atenção Primária à Saúde. 
37
PROMOÇÃO DA 
SAÚDE NA APS
“É no município que a saúde acontece”. 
Isso realmente é verdade quando 
pensamos que cada região do Brasil 
possui suas peculiaridades e enfrenta 
diversos problemas de saúde.
Por conta disto, as respostas aos problemas de saúde também precisam 
ser colocadas conforme a realidade de cada município. Essa resposta 
começa no primeiro contato do indivíduo ou da população com o serviço 
de saúde, ou seja, é a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS). 
Esta conexão inicial entre o indivíduo/população e o serviço de saúde 
que chamamos de Atenção Primária à Saúde. 
Você já deve ter 
escutado, em algum 
momento, durante a sua 
trajetória profissional a 
seguinte frase:
39
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde 
individuais, familiares e coletivas que envolvem 
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, 
tratamento, reabilitação, redução de danos, 
cuidados paliativos e vigilância em saúde. Essas 
ações são desenvolvidas por meio de práticas de 
cuidado integrado e gestão qualificada, 
realizadas com equipe multiprofissional e 
dirigidas à população em território definido, sobre 
o qual as equipes assumem responsabilidade 
sanitária (BRASIL, 2017). 
Nesta temática temos como objetivo discutir as possíveis ações de 
promoção da saúde elaboradas pelos agentes de saúde na atenção 
primária.
A população brasileira, de um modo geral, ainda busca os serviços de 
saúde somente quando a doença aparece por meio dos sintomas. A 
busca por hospitais, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU) ou por serviço de Pronto Atendimento são bastante comuns no 
país devido ao pensamento exclusivamente biológico. 
40
Esta mudança para um pensamento de saúde mais ampliado passa 
pelo entendimento tanto da população quanto dos profissionais de 
saúde sobre a importância da APS. Então, agente de saúde, já imaginou 
que você, em algum momento, foi o(a) primeiro(a) profissional de 
saúde que atendeu um indivíduo? Pensou que pode ser um diferencial 
no processo saúde-doença com seu trabalho na área adscrita?
Para entender um pouco mais sobre a APS, vamos observar o mapa 
mental na figura 6.
Concepção 
de APS
Surgiu em 1920, com 
o relatório DAWSON
Atenção Primária 
à Saúde
Ideia de APS
Concretiza-se em 
Alma-Ata (1978)
Atributos
Primeiro contato; 
Longitudinalidade; 
Integralidade; 
Coordenação; Foco na 
família; Orientação 
Comunitária; 
Competência cultural.
Funções
Resolubilidade; 
Comunicação; 
Responsabilização.
APS forte
Significa melhores 
níveis de saúde e 
menores custos
Estratégia Saúde 
da Família
É um exemplo da APS 
e escolhido como 
estratégia prioritária 
para expansão e 
consolidação da 
Atenção Básica no 
Brasil
Figura 6 – Mapa Mental – APS.
Fonte: Elaborada pelo Núcleo Pedagógico Mais Conasems
ATENÇÃO
No template a fonte Mapa 
Mental não foi citada pela 
conteudista. Gentileza 
confirmar com a UFRGS. 
 
41
Após esta breve análise sobre a APS, podemos falar ainda sobre algumas 
características que influenciam a concretização das ações voltadas para 
a promoção da saúde, a saber:
1. A atenção colaborativa e centrada na pessoa e na família: ações dos 
agentes como o cadastramento no território e a busca de 
informações sobre os DSS;
2. O fortalecimento do autocuidado: convidar o indivíduo para ser 
proativo e participar do seu próprio cuidado;
3. A importância do estilo de vida: compreender que o cuidado com 
alimentação, atividade física e outros comportamentos são 
fundamentais para a manutenção da saúde.
A partir destas informações sobre a APS podemos concluir o nosso plano 
de intervenção iniciado na figura 2.
Figura 7 – Plano de intervenção dos agentes de saúde diante dos problemas de saúde 
do território.
Microárea Determinantes 
Sociais da Saúde
 (DSS)
Estratégias 
de ação
Ações específicas dos 
ACS e ACE
01 - ACS 
Gerusa
Desemprego, renda 
familiar insuficiente, 
diminuição da 
cobertura vacinal.
Parceria com 
instituições 
de formação 
técnica; 
busca ativa 
dos faltosos 
na 
vacinação
EX: Identificar na sua 
microárea a existência 
de instituições de 
formação técnica; 
utilizar o sistema de 
informação para 
identificar os faltosos 
na vacina.
03 - 
Agentes de 
saúde
 
Vamos elencar 
juntos estes DSS de 
nossa área de 
abrangência? Agora 
é com vocês.
Vocês 
podem 
pensar em 
estratégias 
para 
combater os 
problemas 
do seu 
território?
Agora pensar no que 
realmente os agentes 
podem fazer, 
especialmente em 
ações específicas na 
APS.
Fonte: Elaborada pelos autores.
42
A APS fortalecida com a participação popular e a atuação dos 
profissionais e gestores de saúde consegue transformar o pensamento 
curativista e implementar ações vinculadas às reais necessidades de 
saúde da população brasileira. Cabe também aos agentes de saúde 
fomentar suas práticas com ênfase na determinação social da saúde, 
incrementando no seu trabalho ações promotoras da dignidade 
humana e qualidade de vida.
44
PROMOÇÃO DA 
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E 
SAUDÁVEL; DA ATIVIDADE 
FÍSICA E HÁBITOS DE VIDA 
SAUDÁVEL
Na dimensão prática, ainda temos de pontuar as atividades de 
promoção da saúde que são inerentes ao cuidado integral, em qualquer 
parte do nosso país, como a promoção de hábitos saudáveis, da 
alimentação saudável e da atividade física. Assim, a temática tem 
como objetivo identificar as ações de promoção da saúde voltadas 
para os hábitos do estilo de vida.
A mudança de pensamento do curativismo para a visão ampliada da 
saúde traz consigo enormes desafios para qualificar e concretizar o 
trabalho dos agentes de saúde baseado nos DSS. Podemos dizer que 
orientar o uso adequado de uma medicação é bem menos complexo do 
que convencer um indivíduo a mudar seu estilo de vida. Por isso, temos 
esse desafio de apontar, sugerir, realizar práticas saudáveis que 
favoreçam a qualidade de vida e, finalmente, a concretização da 
promoçãoda saúde.
Para identificar as ações de promoção da saúde podemos lançar mão 
de alternativas de cuidado ao tratamento medicamentoso, como, por 
exemplo, a alimentação adequada e saudável e atividade física, bem 
como as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).
Chegamos à última 
temática da disciplina
Promoção da Saúde
Saiba mais sobre as Práticas 
Integrativas e Complementares em 
Saúde (PICS). Clique aqui
ou aponte a câmera de seu celular e 
escaneie o código QR. 
45
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/praticas-integrativas-e-complementares-pics-1
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/praticas-integrativas-e-complementares-pics-1
A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que: 
 
● garante o acesso permanente e regular, de forma socialmente 
justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos 
e sociais do indivíduo e que deve estar em acordo com as 
necessidades alimentares especiais; 
● é referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de 
gênero, raça e etnia; 
● é acessível do ponto de vista físico e financeiro; 
● é harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos 
princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; 
● é baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis 
(BRASIL, 2014).
Você, agente de saúde conhecedor do perfil da população adscrita ao 
seu território tem possibilidade para indicar, sugerir e também construir, 
junto com estas famílias, alternativas de alimentação saudável, bem 
como discutir, junto aos gestores e outros setores, a acessibilidade aos 
nutrientes necessários para qualidade de vida. 
A Política Nacional de Alimentação e 
Nutrição (PNAN) tem como função 
ampliar ações intersetoriais que possam 
enfrentar o cenário de desnutrição 
crônica no Brasil, principalmente, em 
grupos mais vulneráveis como 
indígenas, quilombolas, crianças e, 
ainda, o aumento expressivo do 
sobrepeso em todas as faixas etárias, 
que têm como consequência o elevado 
índice de mortes por doenças crônicas 
nos adultos. 
A alimentação adequada e 
saudável é uma dimensão 
importante da Promoção da 
Saúde. 
46
A PNAN incentiva a realização de práticas alimentares apropriadas, por 
meio de estratégias de orientação alimentar desde a criança 
recém-nascida até os idosos, incluindo informações de nutrientes 
acessíveis à população. Nesse contexto, temos a participação dos 
agentes de saúde, que podem colaborar na divulgação e discussão 
destas informações junto à população de seu território, além de serem 
atores estratégicos na identificação de situações de insegurança 
alimentar, a fim de orientar as famílias e direcioná-las à rede de 
proteção social existente no município.
Outro importante aliado nesta promoção da segurança alimentar é o 
Programa Saúde na Escola (PSE), que permite a introdução desta 
discussão sobre alimentação saudável nos espaços de ensino e 
colabora na construção de estratégias fundamentadas na relação entre 
alimentação e saúde, nas dimensões culturais e sociais das práticas 
alimentares.
Finalmente, como estratégia para ações de promoção da saúde, temos 
a orientação já sacramentada no meio científico: a realização da 
atividade física.
A atividade física compreende os movimentos corporais produzidos por 
músculos esqueletais que resultam em aumento substancial do gasto 
energético. A atividade física está intimamente relacionada com as 
condições crônicas e com os resultados sanitários (MENDES, 2012). 
 
47
A PNPS tem como um de seus temas prioritários as práticas corporais e 
atividades físicas, que consistem em promover ações, aconselhamento e 
divulgação dessas práticas incentivando a melhoria das condições dos 
espaços públicos, considerando a cultura local e incorporando 
brincadeiras, jogos, danças populares, entre outras práticas.
A atividade física é importante para o pleno desenvolvimento humano e 
deve ser praticada em todas as fases da vida e em diversos momentos, 
como ao se deslocar de um lugar para outro, durante o trabalho ou 
estudo; ao realizar tarefas domésticas ou durante o tempo livre. Os 
exercícios físicos também são exemplos de atividades físicas, mas se 
diferenciam por serem atividades planejadas, estruturadas e repetitivas, 
com o objetivo de melhorar ou manter as capacidades físicas e o peso 
adequado, além de serem prescritos por profissionais de educação física. 
Todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física 
é um exercício físico! Quanto mais cedo a atividade física é incentivada e 
se torna um hábito na sua vida, maiores serão os benefícios para sua 
saúde. Sendo que alguns desses benefícios são: o controle do peso; a 
diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; a 
diminuição da chance de desenvolvimento de doenças crônicas, como a 
diabetes (alto nível de açúcar no sangue), pressão alta e doenças do 
coração; a melhora da disposição; e a promoção da interação social 
(BRASIL, 2021).
48
O Guia de Atividade Física para a 
população Brasileira traz algumas dicas 
interessantes que os agentes de saúde 
podem divulgar para as pessoas que 
residem no território, segue um exemplo: 
Com quem devo fazer atividade física?
Os agentes podem ser responsáveis pela identificação de espaços 
junto com a equipe de saúde ou então fomentar a discussão com a 
população sobre a necessidade de criação de espaços públicos na 
área de abrangência para realização das atividades físicas. Nesses 
momentos de discussão com a população, podemos trazer também 
a relação entre saúde, alimentação e atividade física para a 
qualidade de vida e, ainda, apontar os efeitos nocivos do 
sedentarismo e da inatividade física como, por exemplo, a maior 
probabilidade de desenvolver uma doença crônica ou até mesmo a 
morte.
 
Você pode praticar atividade física sozinho ou com companhia, faça 
como preferir. A maioria dos esportes e jogos é feita com companhia! 
Aproveite para chamar os amigos, familiares, vizinhos ou seus colegas 
de trabalho! 
Os momentos da família reunida também podem ser uma 
oportunidade para fazer atividade física, como praticar esportes, 
passear com o animal de estimação, passear de bicicleta e fazer 
atividades na natureza. Ou nas tarefas domésticas, tendo a ajuda uns 
dos outros seja lavando a louça, retirando o lixo, contribuindo com a 
limpeza ou cozinhando. 
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49
Os colegas de trabalho também podem ser uma boa companhia 
para aumentar a atividade física no deslocamento ativo, no próprio 
trabalho ou no tempo livre. Uma caminhada é sempre bem-vinda 
para ser ativo no seu dia. 
Ser fisicamente ativo(a) é seguro, mas, em raros casos, precisamos 
ficar atentos(as)! Fique atento(a) a alguns sinais e sintomas: ao 
sentir náuseas, dores, tonturas, suor excessivo ou outros 
desconfortos, pare a atividade física. Procure um profissional de 
saúde para verificar se está tudo bem. Respeite seus limites!
É importante que você lembre que a prática de atividade física não 
depende somente de uma decisão pessoal. Existem diversos 
fatores individuais, coletivos, ambientais, culturais, econômicos e 
políticos que facilitam ou dificultam que você tenha uma vida mais 
ativa. Você já refletiu sobre como esses fatores afetam você e sua 
comunidade? 
Converse com as pessoas sobre esses pontos e procure os 
representantes da prefeitura e do governo do estado – como 
vereadores, deputados, responsáveis pelas secretarias municipais 
ou estaduais de saúde, de esporte, lazer, entre outros – para saber 
como a comunidade pode tornar sua localidade mais favorável 
para a prática de atividade física.
Para além desta identificação de ações 
de promoção da saúde, os agentes de 
saúde precisam compreender os 
desafios para a concretização destas 
estratégias. Por isso, a equipe de saúde 
deve pensar em estratégias elaboradas 
com a comunidade para ampliar estas 
práticas saudáveis. Podemos lembrar 
que a formação de grupo de ajuda 
mútua, a organização de conselhos 
locaisde saúde e, ainda, a realização 
contínua de educação em saúde são 
ferramentas que podem contribuir para 
a engrenagem da saúde ampliada.
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6
50
Por fim, pode-se mencionar as Práticas Integrativas e Complementares 
em Saúde (PICS), que são estimuladas em nível nacional por meio da 
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS 
(PNPIC) e que podem colaborar para a melhoria da qualidade de vida 
das pessoas e no enfrentamento a uma série de doenças. As PICS 
contribuem para a ampliação das ofertas de cuidados em saúde, para 
a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas 
inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável 
de comunidades; motiva as ações referentes à participação social, 
incentivando o envolvimento responsável e continuado dos usuários, 
gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das 
políticas de saúde, além de proporcionar maior resolutividade dos 
serviços de saúde (BRASIL, 2018). São exemplos de PICS: musicoterapia, 
arteterapia, acupuntura, fitoterapia etc. Seja um promotor das PICS em 
seu município. 
Clique no link: 
Manual de 
implantação de 
serviços de práticas 
integrativas e 
complementares no 
SUS.
51
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_implantacao_servicos_pics.pdf
RETROSPECTIVA
Caros ACS e ACE, concluímos nossa disciplina Promoção da Saúde. 
Sabemos que existem grandes adversidades no mundo real para a 
concretização da Política Nacional de Promoção da Saúde com suas 
diretrizes e seus objetivos. No entanto, sabemos também que existem 
diversas pessoas que almejam, trabalham e constroem diariamente 
estratégias e saberes voltados para o fortalecimento desta concepção 
ampliada da saúde.
Durante o período de formação, elaboramos novos saberes e 
conhecimentos que, associados ao seu trabalho de combate aos 
problemas de saúde em seu território, servem de instrumentos para a 
realização dos princípios da promoção da saúde e, consequentemente, 
o aumento da qualidade de vida da população brasileira.
Agora, vocês, agentes, junto aos demais atores sociais do SUS 
(comunidade e gestores de saúde), podem contribuir ainda mais para a 
realização de estratégias de promoção da saúde nas diversas regiões 
do nosso país, sempre com o olhar voltado para a coletividade e suas 
reais necessidades de saúde. 
Busquem informações sobre essa temática para recordar, refletir e 
ampliar seus conhecimentos. Na teleaula e na aula interativa você, 
agente, encontrará informações complementares que vão contribuir 
para seu processo de aprendizagem. Agora participe das atividades 
propostas, exercite o seu protagonismo. 
Até a próxima disciplina!
53
BIBLIOGRAFIA
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https://customervoice.microsoft.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=00pVmiu1Ykijb4TYkeXHBcuyUSjBpEtCq8T0cY9k8jBUN0NRS0FYWVhDWjBKT1FUUUM5OFRLOVNPMS4u
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