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SLIDES - Competência Tributária no ISS

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ISSQN
Prof. Me. César Vale Estanislau
Competência Tributária
Competência 
• CRFB, art. 156, III: compete aos Municípios e ao DF instituir imposto sobre serviços 
de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei 
complementar;
• Competência para gravar quaisquer serviços, salvo aqueles objeto do ICMS:
• Serviços de comunicação;
• Serviços de transporte interestadual e intermunicipal.
• Ausência de um conceito constitucional expresso para “serviços”;
• CRFB, art. 146, III, a: cabe à lei complementar a definição dos fatos geradores dos 
impostos discriminados na Constituição;
• ISS: LCp 116/03.
Papel da Lei Complementar do ISS
Jurisprudência: TAXATIVIDADE
STJ: “A jurisprudência desta Corte firmou entendimento de que é taxativa a Lista de Serviços anexa ao 
Decreto-lei 406/68, para efeito de incidência de ISS” (REsp 1111234/PR, 1S, j. 09.09)
STF (regime do DL 406/68): “É taxativa, ou limitativa, e não simplesmente exemplificativa, a lista de 
serviços anexa à lei complementar, embora comportem interpretação ampla os seus tópicos” (RE 
361829, 2T, j. 13.12.05);
Tema STF 296: Caráter taxativo da lista de serviços sujeitos ao ISS a que se refere o art. 156, III, da 
Constituição Federal.
Conceitual Taxativo
• Prestigia a competência municipal 
(federalismo);
• Permite maior flexibilidade, para atualização 
consoante as novas modalidades de serviços
• Maior segurança jurídica para o contribuinte;
• Reduz conflitos federativos.
RE 784.439/DF (Tema 296)
Relatora Minª. Rosa Weber (vencedora)
• Premissa 1: A opção pela taxatividade da lista 
serve para conferir segurança à tributação;
• Premissa 2: Jurisprudência do STF reconhece a 
constitucionalidade da lista anexa à lei 
complementar de normas gerais do ISS;
• Premissa 3: É legítima a interpretação extensiva 
da lista, desde que respeitadas as características 
essenciais das prestações lá mencionadas;
• Tese: “É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS 
a que se refere o art. 156, III, da Constituição 
Federal, admitindo-se, contudo, a incidência do 
tributo sobre as atividades inerentes aos serviços 
elencados em lei em razão da interpretação 
extensiva”.
Ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello e 
Ricardo Lewandowski (vencidos)
• A interpretação extensiva só seria possível nas 
hipóteses em que a lista permitir (“e congêneres)
• Tese: “É taxativa a lista de serviços sujeitos ao ISS, 
admitindo-se, contudo, a incidência do tributo 
sobre as atividades inerentes aos serviços 
elencados em lei em razão da interpretação 
extensiva apenas naqueles casos em que há essa 
abertura textual, no correspondente item anexo à 
lei complementar federal a que se refere o art. 
156, III, da Constituição Federal, sem prejuízo do 
disposto no parágrafo único do art. 116 do CTN
”..”Min. Marco Aurélio defendeu que não há 
restrições para a taxatividade da lista
Papel da Lei Complementar do ISS
• CRFB, art. 156, § 3º: cabe à lei complementar:
• Fixar as alíquotas máxima e mínima para o ISS;
• Alíquota máxima: 5% (LCp 116/03, art. 8º, II);
• Alíquota mínima: 2% (ADCT, art. 88, I)
• Excluir da incidência do imposto as exportações de serviços para o exterior;
• Isenção heterônoma (CRFB, art. 151, III);
• Art. 2º, I, LCp 116/03;
• Regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados;
• Prevenir conflitos federativos (como o Confaz no ICMS);
• Art. 88, ADCT, c/c art. 8º-A da LCp 116/03.
Guerra fiscal entre Municípios
• Lei Complementar nº 157/16: inclusão do art. 8º-A na LCp 116/03:
• Municípios não podem conceder benefícios fiscais que reduzam a carga tributária para aquém da 
alíquota mínima (2%), salvo para os casos de construção civil, manutenção de edificações e transporte 
público intramunicipal;
• É nula a disposição que desobedeça tal vedação quando o tomador ou intermediário estiver localizado 
em município diverso do tomador;
• Essa nulidade implicará direito de restituição do imposto pago ao município que tiver desrespeitado a 
referida vedação.
• Lei Complementar nº 157/16: inclusão do art. 10-A na Lei nº 8429/92:
• Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter 
benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o art. 8º-A da Lcp 116/03;
• Pena: suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o 
valor do benefício financeiro ou tributário concedido (art. 12, IV).
ISS e imunidades
ECT e imunidade 
recíproca
Tema STF 235: “Os serviços prestados pela Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos - ECT, inclusive aqueles em que a empresa não age em regime de 
monopólio, estão abrangidos pela imunidade tributária recíproca (CF, art. 
150, VI,a e §§ 2º e 3º)”
Serviços notariais e 
registrais
“As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, 
porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com 
intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º, da 
Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços 
confirma, ainda, capacidade contributiva.” (ADI 3089, j. 13.02.2008)
Tema STF 688: “É constitucional a incidência do ISS sobre a prestação de 
serviços de registros públicos, cartorários e notariais, devidamente 
previstos em legislação tributária municipal.”
	ISSQN
	Competência Tributária
	Competência 
	Papel da Lei Complementar do ISS
	RE  784.439/DF (Tema 296)
	Papel da Lei Complementar do ISS
	Guerra fiscal entre Municípios
	ISS e imunidades
	Número do slide 9

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