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230219 SIMULADO Língua Portuguesa para Escrevente Técnico Judiciário (TJ SP) 2023

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Prévia do material em texto

Língua Portuguesa para Escrevente Técnico Judiciário (TJ SP) 2023 (
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2YNSW )
Ordenação: Por Matéria
Português
Questão 1: Instituto Darwin - ACE (Belém do SF)/Pref Belém do SF/2022
Assunto: Artigo
TEXTO 1
Fake news atingem 85% das mensagens sobre coronavírus checadas pelo Ministério da
Saúde
Por: Folhapress em 29/02/20 às 09H58, atualizado em 29/02/20 às 10H05
Foram identificadas 41 tipos de mensagens mais recorrentes sobre o tema. O uso de vitaminas e chás
que alegam curar a doença é a fake news mais comum.
Corona vírus veio do inseticida? Paciente com Corona vírus curada em 24 horas com medicamentos de
Aids? Corona vírus eliminado com tigela de água de alho bem fervida? O Ministério da Saúde alerta:
tudo isso é fake news.
 
Essas mensagens fazem parte de um grupo de correntes, "notícias" e áudios ligados ao novo
coronavírus recebidos pela pasta no último mês, por meio do serviço "Saúde sem fake news", criado
para analisar notícias falsas. Não é pouca coisa. De 6.500 mensagens recebidas e analisadas entre 22 de
janeiro e 27 de fevereiro, 90% eram relacionadas ao novo vírus.
 
Desse total ligado ao Coronavírus, 85% eram falsas. Os dados são de balanço divulgado nessa sexta-
feira (28). Segundo o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, foram identificadas 41
tipos de mensagens mais recorrentes sobre o tema. O uso de vitaminas e chás que alegam curar a
doença é a mais comum. "E sempre são notícias falsas, porque nenhuma dessas indicações tem
comprovação científica de que possa ser benéfica para quem está com Corona vírus", diz Gabbardo.
Também é frequente o recebimento de mensagens com teorias da conspiração de que o vírus teria sido
criado em laboratório ou disseminado deliberadamente- tudo isso é falso, afirma a pasta. Em janeiro,
quando o maior número de casos novos ainda era concentrado no China e havia menos informação
sobre o vírus, também era comum o envio de vídeos e fotos de pessoas caindo e desmaiando nas ruas –
o problema é que tudo era "fake", de novo. "São vídeos que tinham sido publicados muito antes do
aparecimento do Coronavírus", afirma o secretário. A pasta costuma colocar um carimbo de "isto é fake
news" para informar quais notícias são falsas e "isso é verdadeiro" para as já checadas e confirmadas. O
número para recebimento das mensagens é (61) 99289-4640.
 
Nas últimas semanas, a Organização Mundial de Saúde tem apontado as fake news como um dos
principais desafios em relação ao novo Corona vírus. A orientação é que pessoas busquem informações
em fontes oficiais.
MANUAL PARA NÃO PROPAGAR FAKE NEWS
- Busque a fonte original;
- Faça uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos;
- Cheque a data: a "novidade" pode ser antiga;
- Leia a notícia inteira;
- Cheque o histórico de quem publicou;
- Se a notícia não tem fonte, não repasse.
 
Disponível em:
https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/coronavirus/2020/02/29/NWS,132097,70,1668,NOTICIAS,2190-FAKE-
NEWS-ATINGEM-DAS-MENSAGENS-SOBRE-CORONAVIRUS-CHECADAS-PELO-MINISTERIO-SAUDE.aspx (Acesso em
03/03/2020)
 
No trecho: “Coronavírus veio do inseticida?”, o termo grifado poderia ser facilmente substituído por:
 a) imita o;
 b) é semelhante ao;
 c) cruza com;
 d) procede do;
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2165304
Questão 2: Instituto ACCESS - Ag (CM Rio Acima)/CM Rio Acima/Administrativo/2022
Assunto: Artigo
Texto
 
Terra tem asteroide de 1,2 km que a segue em sua órbita
 
Graças a dados do telescópio Soar, observatório do qual o Brasil é sócio majoritário no Chile,
pesquisadores confirmaram que a Terra tem um asteroide de 1,2 km de diâmetro que acompanha o
planeta em sua órbita ao redor do Sol.
 
Muito tem sido dito sobre os pontos de libração (ou lagrangianos) de um sistema como o Terra-Sol,
agora que o Telescópio Espacial James Webb se instalou em um deles, o L2, localizado a 1,5 milhão de
km da Terra, acompanhando o planeta em seu passeio pelo carrossel solar. Mas outros dois pontos do
mesmo tipo, L4 e L5, ficam exatamente na órbita terrestre, a 60 graus do planeta, um adiante e outro
atrás.
 
Eles servem, assim como os demais, como uma espécie de estacionamento natural, em que a gravidade
dos dois astros (Sol e Terra, no caso) se contrabalança para estabilizar objetos ali localizados. Vale para
naves, como o Webb, e também para asteroides, que, quando param por lá, são chamados de troianos.
 
O termo foi originalmente usado para descrever os pedregulhos que ficam nos pontos L4 e L5 do
sistema Júpiter-Sol, acompanhando o planeta gigante em sua órbita. Mas em tese qualquer mundo com
massa suficiente pode tê-los. Com efeito, há troianos associados a todos os gigantes gasosos e a quase
todos os rochosos (só Mercúrio não teve ao menos um objeto desse tipo descoberto).
 
O primeiro troiano terrestre a ser achado foi o 2010 TK7, detectado, adivinhe só, em 2010. O segundo,
esmiuçado agora, pintou uma década depois, quando o telescópio Pan-Starrs1, no Havaí, descobriu o
2020 XL5. Mas, por ocasião de sua descoberta, era possível que fosse apenas um asteroide de
passagem, não um troiano.
 
Contudo, uma busca nas imagens de arquivo da DECam, câmera do projeto Dark Energy Survey, revelou
a posição do objeto em vários momentos entre 2012 e 2019. Somando-a às novas observações, foi
possível determinar a órbita e constatar que de fato ele acompanha a Terra – e assim o fará por pelo
menos mais uns 4.000 anos, até ser perturbado gravitacionalmente e pegar outro caminho.
 
Os dados do Soar em particular permitiram estimar o tamanho e a composição do 2020 XL5. Trata-se de
um asteroide tipo C, rico em carbono, e seu diâmetro é dos grandões. Com 1,2 km, ele tem o triplo do
tamanho do 2010 TK7. Ambos estão localizados no L4, um ponto lagrangiano que viaja à frente da Terra
em sua órbita. No L5, que vem na esteira do trajeto do planeta em torno do Sol, ainda não encontraram
nada.
 
O resultado foi publicado no periódico Nature Communications e pode ser só mais um em uma lista: é
bem possível que a Terra tenha outros troianos esperando para ser descobertos. Marte, apesar de muito
menor, tem pelo menos nove (e possivelmente 14, se contarmos os objetos ainda não listados
oficialmente como troianos). Facilita, nesse caso, estar perto de um grande repositório, o cinturão de
asteroides.
 
(Salvador Nogueira. https://www1.folha.uol.com.br/blogs/mensageiro-sideral/2022/02/terra-tem-asteroide-de-
12-km-que-a-segue-em-sua-orbita.shtml. Fevereiro de 2022)
 
“Somando-a às novas observações, foi possível determinar a órbita e constatar que de fato ele
acompanha a Terra – e assim o fará por pelo menos mais uns 4.000 anos, até ser perturbado
gravitacionalmente e pegar outro caminho.” (6º Parágrafo)
 
No período acima, há quantas ocorrências de artigo definido?
 a) Duas.
 b) Três.
 c) Quatro.
 d) Cinco.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2146594
Questão 3: Instituto ACCESS - Aux (CPGI)/CPGI/Administrativo/2022
Assunto: Artigo
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
 
Pesquisadores descobrem nova espécie de dinossauro no interior de SP
 
Pesquisadores descobriram no interior de São Paulo um fóssil que pode ser de uma nova espécie de
dinossauro. O fóssil foi encontrado na cidade de Ibirá, próximo a São José do Rio Preto, e lembra a
estrutura de um titanossauro, o dinossauro herbívoro e pescoçudo que podia alcançar mais de 20
metros de comprimento.
 
Mas esse novo dinossauro é bem menor, da cabeça ao pescoço não chega a 6 metros e apresenta outras
características que indicam ser de uma nova espécie, segundo Bruno Navarro, paleontólogo do Museu
de Zoologia da USP.
 
Os resultados da pesquisa ainda estão sendo revisados e devem ser publicados em uma revista científica
no segundo semestre. Enquanto isso, ainda não é possível ter acesso ao fóssil e nem mesmo a
fotografias da descoberta. Também não dá para saber comoele foi batizado.
 
Mas já dá para ter uma ideia de como era esse antigo habitante do Brasil. O paleoartista Hugo Cafasso
já fez uma reconstrução artística do novo dinossauro. Paleoartistas são os profissionais que fazem a
representação de plantas e animais pré-históricos a partir das descobertas científicas.
 
A descoberta de fósseis em Ibirá não é novidade. A cidade de pouco mais de 12 mil habitantes que fica
a quase 500 quilômetros da capital paulista integra a Bacia Bauru, uma área que abarca o centro-oeste
de São Paulo, o triângulo mineiro e o sul de Goiás. Formada por rocha sedimentar, essa área foi propícia
à preservação dos fósseis do período cretáceo, cerca de 80 milhões de anos atrás.
 
Foi na região de Ibirá que, em 2014, foi descoberto um outro dinossauro, o Thanos simonattoi, um
predador carnívoro batizado com o nome grego que representa a morte e que também deu nome ao
vilão da franquia de quadrinhos da Marvel.
 
(https://www.msn.com/pt-br/noticias/ciencia-e-tecnologia/pesquisadores-descobrem-nova-esp%C3%A9cie-de-
dinossauro-no-interior-de-sp/ar-AAY3IPv?ocid=msedgntp&cvid=78941cf3de344fa7b518bca34013a151. 4/6/22)
 
“A cidade de pouco mais de 12 mil habitantes que fica a quase 500 quilômetros da capital paulista
integra a Bacia Bauru, uma área que abarca o centro-oeste de São Paulo, o triângulo mineiro e o sul
de Goiás.”
 
Assinale a opção que indique corretamente a quantidade de artigos presentes no período acima.
 a) cinco
 b) seis
 c) sete
 d) oito
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2146898
Questão 4: Instituto ACCESS - AAdm (Ouro Branco)/Pref Ouro Branco/2022
Assunto: Artigo
Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.
 
Policial militar que estuda matemática vê no ensino forma de combater violência
 
Estudantes e professor próximos da nascente de um rio: pode até não parecer, mas esse é o cenário de
uma aula de matemática. É ali que o educador explica conceitos de geometria, como área e raio de uma
circunferência.
 
Mas não só. Ele ainda propõe algumas reflexões aos estudantes sobre preservação ambiental e os
efeitos que as ações humanas têm na natureza.
 
O método de ensino pode parecer estranho à primeira vista. Afinal, aulas de matemática normalmente
contêm operações na lousa, cálculos de figuras geométricas e fórmulas difíceis. Para Marcílio Leão, 51,
no entanto, não é bem assim.
 
A situação descrita no início do texto é um exemplo que Leão aborda em sua tese de doutorado sobre
como o ensino de matemática pode ter um caráter voltado à disseminação de valores contrários à
violência.
 
"Eu tive a ideia de fazer esse trabalho voltado para uma sociedade melhor. Por meio da educação, em
especial da educação matemática, a gente consegue alcançar uma sociedade em que nós não tenhamos
tantas dores. Isso virou meu objetivo de vida."
 
Morador de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Leão é policial militar há 22 anos e ainda
continua na corporação atuando na área ambiental.
 
Já no que diz respeito à vida acadêmica, ele se formou em matemática na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras em São José do Rio Pardo (SP) e, em 2022, entregou sua tese de doutorado em
educação matemática na Unesp (Universidade Estadual Paulista).
 
Desde o início de sua trajetória acadêmica, ele conta, já tinha convicção de que gostaria de estudar a
relação entre violência e matemática. “Eu comecei a me interessar pela questão da violência justamente
pelo fato de estar perto dessas dores e dessas dificuldades por ser policial.”
 
No doutorado, Leão pesquisou justamente como o ensino de matemática pode ajudar na construção de
um mundo mais justo e pacífico.
 
Para isso, diz Leão, o educador pode, por exemplo, trabalhar com os alunos gráficos que abordem os
índices de violência. Assim, além de explicar conceitos de matemática e estatística, o educador será
capaz de discutir esse fenômeno que atinge profundamente o Brasil, com contribuições da turma.
 
O estudo feito pelo policial envolveu um questionário aplicado em duas escolas públicas no estado de
São Paulo e em uma Fundação Casa. As perguntas tentaram entender como os jovens viam a iniciativa
de uma educação que tratasse sobre temáticas que envolvessem a violência em meio a aulas de
matemática.
 
(...)
 
A preocupação em desenvolver uma pesquisa que envolva o tema da violência foi motivada, além do
trabalho de policial que Leão desempenha, por vivências pessoais recentes. A partir de perdas que
enfrentou nos últimos anos, diz Leão, procurou se aprofundar em um assunto que possa colaborar para
a construção de uma sociedade melhor.
 
(...)
 
Agora o policial militar espera que o seu estudo consiga ter um impacto positivo na construção de
currículos de matemática. "Tem inúmeras situações da vida que a gente pode trabalhar em sala de aula
o comportamento e o desenvolvimento de consciência dos alunos. Essas questões favorecem a formação
de valores", diz.
 
(Samuel Fernandes. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/04/policialmilitar- que-estuda-matematica-ve-
no-ensino-forma-de-combater-violencia.shtml. 18.abr.2022)
 
“A situação descrita no início do texto é um exemplo que Leão aborda em sua tese de doutorado sobre
como o ensino de matemática pode ter um caráter voltado à disseminação de valores contrários à
violência.”
 
No período acima, é correto afirmar que existem
 a) seis artigos.
 b) sete artigos.
 c) oito artigos.
 d) nove artigos.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2189902
Questão 5: Unifil - AAd (CM Mandaguaçu)/CM Mandaguaçu/2022
Assunto: Artigo
Leia o texto para responder a questão.
 
Como escolher o som de despertador perfeito, segundo a ciência
Um conjunto de pesquisas da Austrália mostram a frequência e batida mais eficazes em estimular o
estado de alerta. Ouça o que seria o “alarme perfeito”.
 
Por Maria Clara Rossini
 
O “só mais cinco minutinhos” é o terror de quem precisa acordar cedo. Primeiro você aperta o botão
“soneca” uma vez, só para curtir uns últimos minutinhos de sono. Depois duas, três vezes. E mesmo
com o som do despertador no máximo, você não consegue ficar acordado. Quando vai ver, já está uma
hora atrasado.
 
Ter uma boa noite de sono é o melhor jeito de evitar aquela sensação “grogue” logo ao acordar. Mas
escolher um bom alarme também pode ajudar. Uma pesquisa do Instituto Real de Tecnologia de
Melbourne, na Austrália, mostrou que alguns tipos de música e frequências podem aumentar o estado
de alerta ao acordar.
 
O seu cérebro não é como um interruptor, que liga e desliga totalmente na hora que quer. As regiões
mais importantes para o estado de alerta, como o córtex pré-frontal, demoram mais para “ligar” do que
outras áreas. Isso significa que você pode estar mais ou menos acordado, o que causa a sensação
“grogue”. O fluxo de sangue para o cérebro é outro fator que influencia essa sensação.
 
Sons com melodias energizantes (como a música ABC, do The Jackson 5), são boas pedidas. Mas não é
só isso. O estudo também mostrou que existem volumes e frequências mais eficazes para cada faixa
etária.
 
Jovens entre 18 e 25 anos precisam de alarmes com sons mais altos para acordar totalmente, enquanto
pessoas mais velhas já ficam de pé com barulhos mais baixos. Aos 18 anos de idade, você pode precisar
de um alarme com até 20 decibéis a mais do que aos 80 anos. Os pré-adolescentes (entre 10 e 14 anos)
são os que precisam dos sons mais altos.
 
Um outro estudo, também do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, mostrou que tons com
frequência dominante de 500 Hz deixam as pessoas mais alertas do que aqueles com mais de 2000 Hz.
Não por coincidência, essa é a frequência do alarme padrão do iPhone.
 
A pesquisa também concluiu que pessoas com alarmes “cantáveis” se sentem mais alertas ao acordar. A
música não precisa ter letra, necessariamente – basta uma melodia que você consiga murmurar
baixinho. Um estudo de 2016mostrou que músicas famosas são boas para acordar após um cochilo
(mesmo que isso te faça odiar a canção depois).
 
[...]
 
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/como-escolher-o-som-de-despertador-perfeito-segundo-a-ciencia/
 
Assinale a alternativa que apresenta um artigo definido.
 a) “Isso significa que você pode estar mais ou menos acordado”
 b) “Um estudo de 2016 mostrou que músicas famosas são boas”
 c) “A música não precisa ter letra”
 d) “basta uma melodia que você consiga murmurar baixinho”
 e) “você não consegue ficar acordado”
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2117451
Questão 6: Instituto ACCESS - FSan (Ouro Branco)/Pref Ouro Branco/Nível Técnico/2022
Assunto: Artigo
Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.
 
Por um imposto regulador dos preços dos combustíveis
 
Apesar de o Brasil ser detentor de uma das mais generosas riquezas naturais do mundo, como o pré-sal,
as rendas governamentais vinculadas à exploração dessas riquezas geram montantes relativamente
pequenos aos cofres públicos diante do tamanho da economia e da carga tributária total.
 
No caso do petróleo, a parcela dos impostos incidentes na comercialização dos seus derivados,
constituída principalmente do ICMS, é paga pelo consumidor. Mesmo essa carga não é das maiores no
mundo: na média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a
participação dos tributos sobre o preço final de comercialização é de 54% (dados da Opep de 2020). No
Brasil, essa carga na gasolina é de 39%; no diesel, 20%; e no GNV (gás natural veicular), 23%.
 
E a carga de impostos que incidem na exploração do petróleo e gás no Brasil paga pelas empresas?
Esses tributos são constituídos de impostos federais sobre lucros (CSLL e IRPJ) e as rendas de
exploração, que são os royalties e as participações especiais recolhidas por estados, municípios e União.
 
Segundo a Receita Federal, a arrecadação dos impostos federais sobre lucros do setor petroleiro foi de
irrisório 0,05% do PIB na média dos anos de 2011 a 2020, período em que ocorreu um aumento das
deduções legais praticadas. Já o pagamento de royalties e participações atingiram níveis recordes de R$
74,4 bilhões em 2021, mas representam apenas 0,86% do Produto Interno Bruto. Assim, se em 2021 a
soma dos dois totalizar uma carga tributária perto de 1% ou 1,5% do PIB, a contribuição da produção
de petróleo na receita tributária brasileira fica entre 3% e 4,5% do total arrecadado.
 
De fato, dados apresentados no livro "International Taxation and the Extractive Industries", por Philip
Daniel e outros, ilustram que a arrecadação advinda da indústria extrativa (incluindo petróleo e
minérios) tem peso extremamente baixo na receita tributária total no Brasil (menos de 5%), em grande
contraste com outros países. Essa participação chega a mais de 60% na Arábia Saudita e Emirados
Árabes; no México fica próxima de 30%; na Noruega e na Rússia, 20%; e, no Chile, 15%.
 
Na comparação setorial, dados da Firjan (relativos a 2016), considerando impostos de todos os entes da
Federação sobre produtos líquidos de subsídios, mostram que os setores intensivos na exploração de
commodities (incluindo a agropecuária e a indústria extrativa) pagam, juntos, apenas 7% do valor bruto
da produção. Já a indústria da transformação paga uma carga tributária de 45%; os serviços de
utilidade pública, 40%; o comércio, 36%; outros serviços privados, 23%; a construção, 14%.
 
Essa subtributação da exploração do petróleo indica fazer sentido a criação de um imposto sobre o
direito de exportar o óleo cru, conforme já foi defendido por Sergio Gobetti e outros. O pulo do gato é
que esse imposto tem uma lógica oposta aos demais porque não é repassado ao consumidor; pelo
contrário, é um incentivo a reduzir o preço interno. Como os preços do petróleo são formados nos
mercados internacionais, o imposto sobre a exportação resulta numa redução do lucro exigido pelo
exportador para vender internamente.
 
Embora o preço seja cotado nos mercados internacionais, o custo de extração não é homogêneo e, no
Brasil, com o pré-sal, situa-se entre os menores do mundo. Com esse imposto, a regra de preço da
Petrobras pode manter a paridade internacional, descontando, porém, essa parcela de impostos. Essa
alíquota deve ser flexível e escalonada de forma que o desconto tributário seja tão maior quanto maior o
preço.
 
Assim, o imposto acaba tendo um papel regulador contra as oscilações dos preços. Essa alíquota deve
ser zerada caso o preço internacional caia para um limiar, de forma a preservar o lucro normal da
empresa, considerando seu (baixíssimo) custo de extração e todos os outros, inclusive os custos de
importações dos derivados. No médio prazo, esse imposto é também um incentivo fiscal ao aumento da
capacidade de refino e de investimentos em escoamento do gás associado.
 
(Julia de Medeiros Braga. Economista e professora da Faculdade de Economia da UFF (Universidade Federal
Fluminense. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/05/por-um-imposto-regulador-dosprecos- dos-
combustiveis.shtml. 19.mai.2022)
 
“O pulo do gato é que esse imposto tem uma lógica oposta aos demais porque não é repassado ao
consumidor; pelo contrário, é um incentivo a reduzir o preço interno.”
 
No período acima há
 a) seis artigos.
 b) sete artigos.
 c) oito artigos.
 d) nove artigos.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2190654
Questão 7: IDECAN - GM (Campina Gde)/Pref Campina Gde/2021
Assunto: Artigo
Texto para a questão.
Paraíba registra queda no volume de vendas do
comércio varejista, diz IBGE
 
O volume de vendas do comércio varejista paraibano apresentou a 3ª menor variação do país no
acumulado em 12 meses (–0,7%), segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a setembro,
divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice
estadual contrasta com a média nacional, que aponta para um saldo positivo (3,9%)
 
No mesmo período, a receita nominal do setor da Paraíba, embora tenha tido alta de 9,7%, registrou
também a 3ª menor variação do Brasil, inferior à média do país (15,1%). Em ambos os casos, os
indicadores paraibanos foram os menores do Nordeste.
 
Já frente aos resultados de agosto deste ano, o volume de vendas paraibano teve retração de 1,4% em
setembro, próxima à observada na média do Brasil (–1,3%). Por outro lado, foi verificado um
crescimento de 0,6% na receita do estado, enquanto no cenário nacional houve redução de 0,2%.
 
Este ano, até o mês pesquisado, o volume brasileiro de vendas do comércio varejista apresentou
expansão de 3,8%, no comparativo com o mesmo período de 2020, ao passo que o paraibano teve
queda de 1,1%. Contudo, nos dois recortes territoriais, o saldo da receita foi positivo, de 16,3% e
10,4%, respectivamente, embora o indicador da Paraíba tenha sido o 3º menor do Brasil.
 
No comércio varejista ampliado paraibano – que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e
de material de construção –, foram observadas variações positivas no acumulado de 12 meses, tanto no
volume de vendas (6,1%), como na receita (16,9%). Em ambos os casos, porém, os resultados do
estado foram inferiores às médias nacionais, de 7% e 19%, respectivamente.
 
Na comparação dos resultados de setembro com os de agosto, houve redução de 0,2% no volume
estadual e de 1,1% no nacional. Entretanto, as receitas dos setores aumentaram 0,8% e 0,3%,
respectivamente.
 
(Jornal da Paraíba, 11/11/2021. Disponível em: https://jornaldaparaiba.com.br/economia/2021/11/11/paraiba-
registra-queda-no-volume-de-vendas-do-comercio-varejista-diz-ibge)
 
Na comparação dos resultados de setembro com os de agosto, houve redução de 0,2% no volume
estadual e de 1,1% no nacional.
 
No período acima, há quantos artigos?
 a) Três.
 b) Quatro.
 c) Cinco.
 d) Seis.
Esta questão possui comentário do professor no site.www.tecconcursos.com.br/questoes/2144410
Questão 8: Legalle - AAdm (Pref Alvorada)/Pref Alvorada/2021
Assunto: Artigo
Para responder à questão, leia o texto abaixo.
As enchentes
 
As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam, no nosso Rio de Janeiro, inundações
desastrosas.
 
Além da suspensão total do tráfego, com um, prejudicial interrupção das comunicações entre os vários
pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e
destruição de imóveis.
 
De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar tais
acidentes urbanos.
 
Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível tão simples
problema.
 
O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos, não pode estar à mercê de chuvaradas,
mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral.
 
Como está acontecendo, atualmente, ele e função da chuva. Uma vergonha!
 
Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão difícil de
resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da questão.
 
O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de
solucionar esse defeito do nosso Rio.
 
Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações
atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.
 
Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o
que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social.
Autor: Lima Barreto (adaptado)
 
De acordo com as classes gramaticais das palavras, é pertinente concluir que se classifica como artigo
indefinido, única e exclusivamente:
 a) As
 b) quase
 c) da
 d) ele
 e) Uma
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Questão 9: VUNESP - AsAdm (Pref Jundiaí)/Pref Jundiaí/2022
Assunto: Substantivo
Leia o texto para responder à questão.
 
O desafio
 
Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação
de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos, a
palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da
realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do
mamiífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar seu
abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba.
(...) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do recifense [Paulo Freire].
Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no centenário dele: antes de defender
ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a obra, (...) emita sua
sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o
gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a
capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.
 
(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)
 
Assinale a alternativa cujo termo em destaque forma o plural em —ões, assim como no termo em
destaque do trecho — ...formulação de opiniões.
 a) É preciso manifestar o desejo de ser doador de órgão.
 b) A Constituição garante o direito do cidadão.
 c) O carnaval tem sido aguardado pelo folião.
 d) É preciso saber partilhar o pão.
 e) Nem sempre o nosso irmão é de sangue.
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Questão 10: VUNESP - Vest (FICSAE)/FICSAE/2022
Assunto: Substantivo
Para responder à questão, leia um trecho do prefácio “Um gênero tipicamente brasileiro”, do escritor
Humberto Werneck, publicado na antologia Boa companhia: crônicas.
 
Fernando Sabino e Rubem Braga, por longos anos obrigados a desovar crônicas diárias, não se
limitavam, nas horas de aperto, a requentar seus requintados escritos — chegaram a permutar, na
moita, velhos recortes, na suposição de que os textos, de tão antigos, já se houvessem apagado da
memória do leitor de jornal, recuperando assim a virgindade tipográfica. O troca-troca, contado por
Fernando Sabino na crônica “O estranho ofício de escrever”, merece ser aqui reproduzido:
 
Éramos três condenados à crônica diária: Rubem no Diário de Notícias, Paulo no Diário Carioca e eu no
O Jornal. Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para mais de um de
nós. Às vezes para os três. Quando caiu um edifício no bairro Peixoto, por exemplo, três crônicas foram
por coincidência publicadas no dia seguinte, intituladas respectivamente: “Mas não cai?”, “Vai cair” e
“Caiu”.
 
Até que um dia, numa hora de aperto, Rubem perdeu a cerimônia:
 
— Será que você teria aí uma crônica pequenininha para me emprestar?
 
Procurei nos meus guardados e encontrei uma que talvez servisse: sobre um menino que me pediu um
cruzeiro para tomar uma sopa, foi seguido por mim até uma miserável casa de pasto da Lapa: a sopa
existia mesmo, e por aquele preço. Chamava-se “O preço da sopa”. Rubem deu uma melhorada na
história, trocou “casa de pasto” por “restaurante”, elevou o preço para cinco cruzeiros, pôs o título mais
simples de “A sopa”.
 
Tempos mais tarde chegou a minha vez — nada como se valer de um amigo nas horas difíceis:
 
— Uma crônica usada, de que você não precisa mais, qualquer uma serve.
 
— Vou ver o que posso fazer — prometeu ele.
 
Acabou me dando de volta a da sopa.
 
— Logo esta? — protestei.
 
— As outras estão muito gastas.
 
Sou pobre mas não sou soberbo. Ajeitei a crônica como pude, toquei-lhe uns remendos, atualizei o
preço para dez cruzeiros e liquidei de vez com ela, sob o título: “Esta sopa vai acabar”.
 
Eternamente deleitável ou imediatamente deletável — depende menos do tema do que das artes do
autor —, a crônica pode não ser um “gênero de primeira necessidade, a não ser talvez para os escritores
que a praticam”, como sustentava Luís Martins — um dos recordistas brasileiros nesse ramo de
escreveção. Um subgênero, há quem desdenhe. “Literatura em mangas de camisa”, diz-se em Portugal.
Mas, para o crítico Wilson Martins, trata-se de uma “espécie literária” que de jornalístico “só tem o fato
todo circunstancial de aparecer em periódicos.”
(Humberto Werneck (org.). Boa companhia: crônicas, 2005. Adaptado.)
 
Para evitar sua repetição, omite-se um substantivo que pode ser facilmente identificado pelo contexto
linguístico em:
 a) “Sou pobre mas não sou soberbo.”
 b) “Um subgênero, há quem desdenhe.”
 c) “‘Literatura em mangas de camisa’, diz-se em Portugal.”
 d) “Acabou me dando de volta a da sopa.”
 e) “Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para mais de um de
nós.”
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Questão 11: VUNESP - Vest (FICSAE)/FICSAE/2022
Assunto: Substantivo
Para responder à questão, leia a crônica “A bela e a fera”, de Paulo Mendes Campos, publicada
originalmente em 1981.
 
Quando eu era soldado, o terror do quartel era o vice-comandante, o Major Eufrásio. Era um homem de
meia-altura, atarracado, braços curtos, cara quadrada, de nariz e óculos enormes. Não sorria nunca.
Mais que isso, estava sempre de cara amarrada, como se temesse punhalada pelas costas. Não
perdoava nada, vivia vasculhando as nossas faltas, mandava prender os subordinados por causa de um
botão na túnica ou de uma perneira mal engraxada. Nós lhe votávamos todos um santo ódio, sobretudo
porque o próprio comandante era a mais civil das criaturas e poderia dirigir sem irrisão um colégio de
meninas. O contraste entre os dois chefes supremos serviria para levar-nos ao eterno pensamentosobre
a diversidade dos seres humanos — mas não pensávamos naquela época. Reagíamos, condicionados
pouco a pouco, ao estímulo de ordinário marche, à esquerda, à direita, alto, fórmulas que nos poupam o
incômodo exercício do pensamento. E cultivávamos o medo e a raiva: sobretudo quando o Major
Eufrásio, de cima de um cavalo, virava o próprio monumento equestre do inimigo da humanidade. [...]
 
Agora o leitor faça transcorrer vinte anos. Estou na companhia de amigos em um bar na cidade quando
sinto, não propriamente medo, mas uma vaga sensação de mal-estar, ao ver na mesa ao lado o terrível
do Eufrásio. Tinha cabelos escassos e brancos, mas era o mesmo homem robusto, feio e atarracado. O
major bebia sozinho o seu uísque. Estava entre nós alguém que o conhecia dos tempos da Escola
Militar: palavra vai, palavra vem, o antigo colega e eu fomos convidados para beber um rápido com o
major. A situação me empolgava. Afinal, vinte anos depois ia eu conhecer de perto o fero e
intransponível major. O ódio antigo se transformou instantaneamente em curiosidade humana: como
seria a fera por dentro? A ideia de que o major fosse a favor da bomba atômica causou-me alvoroço.
Seria um fim de carreira em harmonia com o princípio.
 
Contou-me que se reformara há pouco tempo no posto de general e gozava o ócio depois de tantos
anos de trabalho. Puxando a conversa para onde me interessava, disse-lhe do terror que ele me
inspirava no meu tempo de soldado. O general pôs-se a sorrir e me falou que, no fundo, sempre fora um
sentimental.
 
Cinco minutos depois, estava a narrar-nos uma história de amor. Ainda o coronel, pouco antes de
reformar-se, tivera em Porto Alegre a grande paixão de sua existência. Era a mulher mais bela do
mundo, de incomparáveis olhos azuis e francesa. E que voz suave! que delicadeza de gestos! que
educação! que finura!
 
Era casada e muito bem casada. Não, jamais pudéssemos pensar que ele fosse perturbar a felicidade do
casal. Frequentou-lhes a casa durante quatro anos em devoção ardente mas coberta pela máscara
serena de uma vontade de ferro. Nunca deixou transparecer o que lhe ia no coração! Nunca! A não ser
uma vez. Foi quando o casal lhe ofereceu uma grande festa de despedida. Os olhos da fera estavam
umedecidos. Ela estava mais deslumbrante do que nunca. Ele, o homenageado, à véspera da partida, às
vezes tinha de esconder-se pelos cantos para enxugar com o lenço a emoção. Foi uma coisa
indescritível, que só não o levou ao desespero porque de há muito decidira pela resignação.
 
Houve só um momento de fraqueza. Um só! Foi quando os dois se encontraram sozinhos na sacada, sob
um céu maravilhosamente estrelado. Ela confessou a saudade que ele deixava.
 
– Aí, meu caro amigo, este velho coração não suportou mais. Segurei de leve as mãos dela e disse, em
francês: Madame, je vous aime.1
 
O general tirou o lenço, levantou os óculos, limpou os olhos.
 
– Ela me apertou a mão com força e me disse... Que coisa linda ela me disse! que simplicidade! que
dignidade!... Ela me disse: Merci, mon colonel! 2
 
1 Madame, je vous aime.: Senhora, eu a amo.
2 Merci, mon colonel!: Obrigada, meu coronel!
 
(Paulo Mendes Campos. Balé do pato, 2012.)
 
O termo que qualifica o substantivo na expressão “devoção ardente” (5o parágrafo) tem sentido oposto
ao termo que qualifica o substantivo em:
 a) “eterno pensamento” (1o parágrafo).
 b) “incômodo exercício” (1o parágrafo).
 c) “santo ódio” (1o parágrafo).
 d) “máscara serena” (5o parágrafo).
 e) “coisa indescritível” (5o parágrafo).
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Questão 12: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2021
Assunto: Substantivo
Leia o texto para responder à questão abaixo.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) foi criado em 1986, com o objetivo de reforçar
as ações nacionais de conscientização sobre os danos sociais, de saúde, econômicos e ambientais
causados pelo tabaco.
 
A campanha promovida pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) este ano chama-se Comprometa-se a
parar de fumar. O instituto lembra que o tabagismo é um fator de risco importante para a Covid-19, por
isso parar de fumar se torna uma medida de proteção à saúde de todos os cidadãos.
 
Peças criadas para redes sociais com a frase “Cringe mesmo é fumar” fazem parte da campanha. Os
materiais desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de
Saúde, destacam a importância de proteger a saúde de crianças, jovens e adolescentes, que são alvo de
estratégias de venda para que possam se tornar um mercado repositor de novos consumidores, já que o
consumo de tabaco mata mais da metade de seus usuários.
 
Vale lembrar que os cigarros eletrônicos, ou pods, não são opções mais saudáveis ao cigarro tradicional.
No Brasil, a comercialização desses dispositivos é proibida, já que não foi autorizada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Muitos países que liberaram sua venda estão revendo as suas
posições depois de novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
(https://doutorjairo.uol.com.br)
 
Cringe: Para os integrantes da geração Z, é um adjetivo usado para classificar pessoas que fazem coisas
fora de moda, ultrapassadas, cafonas mesmo. Eles também costumam classificar atitudes ou objetos.
Nesse caso, ela é usada como sinônimo de vergonha alheia.
(https://g1.globo.com)
Nas passagens – proteção à saúde de todos os cidadãos (2º parágrafo) – e – proteger a saúde de
crianças, jovens e adolescentes (3º parágrafo) –, o substantivo “cidadão” faz o plural com “ãos”, e o
substantivo feminino “crianças” refere-se tanto ao sexo masculino quanto ao feminino. Substantivos com
essas mesmas propriedades gramaticais, empregados em sua forma singular, estão destacados, correta e
respectivamente, em:
 a) O tabelião confundiu-se na hora de assinar o contrato, e pediu desculpas ao agente que
esperava o documento para conferir.
 b) Durante a missa, o padre pediu a atenção a todos os presentes e orientou aos fiéis para que
fossem bons com toda pessoa.
 c) O patrão chegou alterado na empresa, tinha sido informado de que um assaltante estava
rondando aquela região.
 d) Na sessão de terapia, o rapaz parecia fazer uma confissão ao referir-se à forma como tratava sua
colega de trabalho.
 e) Quando saiu da igreja, o sacristão ficou aterrorizado com o acidente e preocupado para saber se
houve alguma vítima.
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Questão 13: VUNESP - ALeg (CM Potim)/CM Potim/2021
Assunto: Substantivo
Atenção ao sábado
 
 Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém
despeja um balde de água no terraço: sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha
no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras
abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas. No
sábado é que as formigas subiam pela pedra. Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da
calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho. De tarde a
campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana. Se
chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não? No Rio de Janeiro, quando se pensa que a
semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, de
súbito, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde. Tem sido sábado, mas
já não me perguntam mais. Então eu não digo nada, aparentemente submissa. Mas já peguei as minhas
https://doutorjairo.uol.com.br/
https://g1.globo.com/
coisas e fui para domingo de manhã. Domingo de manhã também é a rosa da semana. Não é
propriamente rosa que eu quero dizer.
 
(Clarice Lispector, “Atenção ao sábado”. Os melhores contos [seleção Walnice Nogueira Galvão],
1996)Na passagem –... vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e
pirão... –, os termos destacados fazem o plural, respectivamente, da mesma forma que:
 a) guarda-roupa; cidadão.
 b) vice-campeão; capitão.
 c) boia-fria; mamão.
 d) reco-reco; capelão.
 e) pé-de-cabra; sensação.
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Questão 14: VUNESP - Alun Of (PM SP)/PM SP/2019
Assunto: Substantivo
Considere o cartum para responder às questão.
 
 
(Pancho. www.gazetadopovo.com.br, 09.09.2015)
 
O sufixo que participa da formação de “filhinho” e “bombinhas” confere a essas palavras,
respectivamente, sentidos de
 a) tolerância e afetividade.
 b) tamanho e intensidade.
 c) intensidade e depreciação.
 d) depreciação e tolerância.
 e) afetividade e tamanho.
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Questão 15: VUNESP - Ag Tel Pol (PC SP)/PC SP/2018
Assunto: Substantivo
O exorcismo
 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases
tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o
crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e
esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma
ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal
e montões de fé.
 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a frente era
conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.
 
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)
 
*Proferiu palavras ofensivas à divindade.
 
A criação da palavra “fumaçarada” associa fumaçada e fumarada, formadas a partir de fumaça. É correto
afirmar que a palavra criada produz efeito estilístico compatível com a ideia de
 a) comparativo, grande quantidade.
 b) diminutivo, pequena intensidade.
 c) diminutivo, pouca qualidade.
 d) aumentativo, grande quantidade.
 e) aumentativo, média intensidade.
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Questão 16: VUNESP - Ag (Pref Arujá)/Pref Arujá/Fiscalização de Trânsito/2015
Assunto: Substantivo
O lavrador
 
Esse homem deve ser da minha idade – mas sabe muito mais coisas. Era colono em terras mais altas, se
aborreceu com o fazendeiro, chegou aqui ao Rio Doce quando ainda se podiam requerer duas colônias
de cinco alqueires “na beira da água grande” quase de graça. Brocou a mata com a foice, depois
derrubou, queimou, plantou seu café.
 
Explica-me: “Eu trabalho sozinho, mais o menino meu”. Seu raciocínio quando veio foi este: “Vou tratar
de cair na mata; a mata é do governo, e eu sou fio do Estado, devo ter direito”. Confessa que sua posse
até hoje ainda não está legalizada: “Tenho de ir a Linhares, mas eu magino esse aguão...”
 
No começo, não tinha prática de canoa, estava sempre com medo da canoa virar, o menino é que logo se
ajeitou com o remo; são quatro horas de remo lagoa adentro. [...]
 
Olho sua cara queimada de sol; parece com a minha, é esse o mesmo tipo de feiura triste do interior. [...]
Volta a falar de sua terra e desconfia que eu sou do governo, diz que precisa passar a escritura. Não
sabe ler, mas sabe que essas coisas escritas em um papel valem muito. Pergunta pela minha profissão, e
tenho vergonha de contar que vivo de escrever papéis que não valem nada; digo que sou comerciante
em Vitória, tenho um negocinho. Ele diz que o comércio é melhor que a lavoura; que o lavrador se
arrisca e o comerciante é que lucra mais; mas ele foi criado na lavoura e não tem nenhum preparo.
Endireita para mim o cigarro de palha que estou enrolando com o fumo todo maçarocado. Deve ser de
minha idade – mas sabe muito mais coisas.
 
(Rubem Braga. 200 Crônicas Escolhidas, 2001. Adaptado)
 
 
Observe as passagens do texto.
 
“Tenho de ir a Linhares, mas eu magino esse aguão...” (segundo parágrafo)
 
“...digo que sou comerciante em Vitória, tenho um negocinho.” (quarto parágrafo)
 
Considerando o contexto em que os termos estão empregados, o aumentativo e o diminutivo dos
substantivos indicam respectivamente:
 a) um rio de volume de água considerável, visto com desdém pelo lavrador / um estabelecimento
comercial simples, mas rentável.
 b) um rio com volume de água acima do normal, visto como um desafio pelo lavrador / um
estabelecimento comercial com ótima rentabilidade.
 c) um rio normal, visto como um espaço de águas encantadoras pelo lavrador / um estabelecimento
comercial com parcos rendimentos.
 d) um rio de grande volume de água, visto como um perigo pelo lavrador / um estabelecimento
comercial de pequeno alcance financeiro.
 e) um rio de águas intransponíveis, visto com medo extremo pelo narrador / um estabelecimento
comercial à beira da falência.
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Questão 17: VUNESP - Cabo (PM SP)/PM SP/Graduação/2014
Assunto: Substantivo
Leia os quadrinhos para responder à questão.
 
 
No primeiro quadrinho, o emprego do substantivo “feriadão” agrega ao enunciado conotação
 a) irônica.
 b) positiva.
 c) pejorativa.
 d) humorística.
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Questão 18: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2014
Assunto: Substantivo
A questão a seguir aborda um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no
ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:
 
Tablets nas escolas
 
Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma
perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de
cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as
práticas continuam quase as mesmas.
 
Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de
aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições
de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões
sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a
necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas
linguagens.
 
Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo
produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou
apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem
está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?
 
Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos,
textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as
possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões
econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e
fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.
 
(Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)
 
No último período do texto, os termos saberes e fazeres são
 a) adjetivos.
 b) pronomes.
 c) substantivos.
 d) advérbios.
 e) verbos.
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Questão 19: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2013
Assunto: Substantivo
Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão.
 a) Os tabeliãos devem preparar o documento.
 b) Esses cidadões tinham autorizaçãopara portar fuzis.
 c) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
 d) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
 e) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
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Questão 20: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2012
Assunto: Substantivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, não está claro até onde pode realmente chegar
uma política baseada em melhorar a eficiência sem preços adequados para o carbono, a água e (na
maioria dos países pobres) a terra. É verdade que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da
água em si faça diferença, as companhias não podem suportar ter de pagar, de repente, digamos, 40
dólares por tonelada de carbono, sem qualquer preparação. Portanto, elas começam a usar preços-
sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira de quantificar adequadamente os
insumos básicos. E sem eles a maioria das políticas de crescimento verde sempre será a segunda opção.
 
(CartaCapital, 27.06.2012. Adaptado)
A flexão de número do termo "preços-sombra" também ocorre com o plural de
 a) guarda-costa.
 b) reco-reco.
 c) guarda-noturno.
 d) sem-vergonha.
 e) célula-tronco.
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Questão 21: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007
Assunto: Substantivo
A questão refere-se ao texto.
O empobrecimento da nossa sociedade provocou uma diminuição crônica dos investimentos em
educação em nosso país e, por causa disso, houve nítida piora da qualidade do ensino público. Essa
queda se acentuou nos últimos 30 anos, e a educação pré-universitária foi, com certeza, a mais
prejudicada.
É consenso que o acesso ao conhecimento é fator fundamental para inclusão e transformação social.
Assim, mais do que nunca, todos os brasileiros devem ter acesso à educação, desde a mais tenra idade
até a profissionalização, seja esta de que nível for.
No caso brasileiro, contudo, é preciso ir além desse consenso. Tendo em vista os graves problemas
sociais que vivenciamos atualmente, não basta apenas educar até o estágio profissionalizante. É
necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. São tantas as carências, que a
formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica.
 
(Marcos Boulos, Folha de S.Paulo, 21.08.2006)
Assinale a alternativa em que os termos fazem o plural a exemplo de pré-universitária.
 a) azul-marinho, super-homem.
 b) pôr-do-sol, reco-reco.
 c) infra-estrutura, pós-graduação.
 d) homem-bomba, pé-de-moleque.
 e) viúva-negra, pau-a-pique.
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Questão 22: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007
Assunto: Substantivo
A questão refere-se ao texto.
A mídia é sempre aquela. Mas...
Será a mídia a guardiã da ética, anjo protetor do decoro, sentinela do Estado de Direito? 
vertiginosas dúvidas. No Brasil e no mundo, são poucos os órgãos midiáticos que ainda praticam o
jornalismo à sombra dos velhos, insubstituíveis princípios: fidelidade canina à verdade factual, exercício
desabrido do espírito crítico, fiscalização diuturna do poder quer que se manifeste.
(...)
 avança o processo de afastamento do jornalismo do papel inicial de serviço público. No Brasil,
a rota é diversa daquela percorrida em outros países, em decorrência do nosso atraso, a nos manter em
um tempo especial, suspenso, mas não equilibrado, entre Idade Média e contemporaneidade.
 
(www.cartacapital.com.br/2007/06/a-midia-e-sempre-aquela-mas/view)
Considerando I – guardiãos, II – guardiães e III – guardiões, é correto afirmar que o plural masculino
do termo guardiã, que ocorre no primeiro parágrafo, está devidamente expresso apenas em
 a) I.
 b) II.
 c) III.
 d) I e III.
 e) II e III.
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Questão 23: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006
Assunto: Substantivo
A questão baseia-se na história em quadrinhos de Hagar.
 
No contexto, o feminino de cavalheiro é
 a) mulher.
 b) amazona.
 c) senhora.
 d) matrona.
 e) garota.
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Questão 24: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006
Assunto: Substantivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Policiais paulistanos
 
Sempre fui fã de romances policiais. Conheço pessoas para quem a leitura só pode ser séria, para
quebrar a cabeça. Penso o contrário. Um bom livro também ajuda a relaxar. Até agora fãs de mistérios
como eu eram obrigados a deglutir penhascos ingleses ou correrias por Los Angeles e Nova York. Há
algum tempo surgiu uma safra de romances policiais cujo cenário é São Paulo, com seus bairros e tipos
humanos. O último é Morte nos Búzios, de Reginaldo Prandi. Não nego. Conheço o Reginaldo há uns...
puxa, trinta anos! (É nessas horas que vejo como o tempo passa.) Para mim, sempre foi o tipo acabado
do intelectual. Professor titular de sociologia da USP, passou anos estudando as religiões afrobrasileiras.
Fez teses. Há uns meses, encontrei-me com ele em um evento literário.
– Vou lançar um policial! – contou-me.
Estranhei. Intelectuais em geral não confessam sequer que lêem histórias de detetives. Quanto mais
escrever! Assim que saiu, enviou para minha casa. Não nego, sou exigente. Adolescente, já era fã de
Sherlock Holmes. Mas adorei Morte nos Búzios. Reginaldo misturou seus conhecimentos sobre as
religiões afras com a imaginação. Os crimes acontecem a partir das previsões de uma mãe-de-santo da
Freguesia do Ó. Aos poucos, o delegado Tiago Paixão começa a descobrir suspeitos entre os
freqüentadores do terreiro.
 
(Walcir Carrasco. Veja São Paulo, 20.09.2006)
Analise as afirmações.
 
I. O substantivo fã tem o mesmo emprego que o substantivo vítima na forma masculina e na
feminina.
II. Está correta, quanto à grafia, a frase: Um bom livro também ajuda a relaxar, mas se fosse um
mal livro, isso não aconteceria.
III. O plural de mãe-de-santo é mães-de-santo.
Está correto o que se afirma apenas em
 a) I.
 b) II.
 c) III.
 d) I e II.
 e) II e III.
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Questão 25: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006
Assunto: Substantivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Policiais paulistanos
 
Sempre fui fã de romances policiais. Conheço pessoas para quem a leitura só pode ser séria, para
quebrar a cabeça. Penso o contrário. Um bom livro também ajuda a relaxar. Até agora fãs de mistérios
como eu eram obrigados a deglutir penhascos ingleses ou correrias por Los Angeles e Nova York. Há
algum tempo surgiu uma safra de romances policiais cujo cenário é São Paulo, com seus bairros e tipos
humanos. O último é Morte nos Búzios, de Reginaldo Prandi. Não nego. Conheço o Reginaldo há uns...
puxa, trinta anos! (É nessas horas que vejo como o tempo passa.) Para mim, sempre foi o tipo acabado
do intelectual. Professor titular de sociologia da USP, passou anos estudando as religiões afrobrasileiras.
Fez teses. Há uns meses, encontrei-me com ele em um evento literário.
– Vou lançar um policial! – contou-me.
Estranhei. Intelectuais em geral não confessam sequer que lêem histórias de detetives. Quanto mais
escrever! Assim que saiu, enviou para minha casa. Não nego, sou exigente. Adolescente, já era fã de
Sherlock Holmes. Mas adorei Morte nos Búzios. Reginaldo misturou seus conhecimentos sobre as
religiões afras com a imaginação. Os crimes acontecem a partir das previsões de uma mãe-de-santo da
Freguesia do Ó. Aos poucos, o delegado Tiago Paixão começa a descobrir suspeitos entre os
freqüentadores do terreiro.
 
(Walcir Carrasco. Veja São Paulo, 20.09.2006)
... passou anos estudando as religiões afro-brasileiras.
Os termos que fazem o plural da mesma forma quereligião (religiões) são
 a) capitão e mamão.
 b) cirurgião e negação.
 c) limão e pão.
 d) mão e pão.
 e) mamão e cidadão.
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Questão 26: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2006
Assunto: Substantivo
Para responder à questão, leia o texto.
Ronald Golias
 
Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de
alfaiate, funileiro e aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia de cumprir aquela
que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso primeiro no rádio e depois na televisão – em que
imortalizou o espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos mestres de uma comédia muito
brasileira, mas que, com sua morte, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor circense
com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do
cinema.
 
(Veja, 28.12.2005)
Considerando-se os termos – missão, espertalhão, extinção – o único que faz o plural de modo distinto
do plural dessas palavras é
 a) patrão.
 b) solução.
 c) pensão.
 d) cidadão.
 e) mamão.
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Questão 27: VUNESP - AsAdm (Pref Jundiaí)/Pref Jundiaí/2022
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder à questão.
 
O desafio
 
Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação
de opiniões. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos, a
palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da
realidade. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do
mamiífero seja de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar seu
abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba.
(...) Tenho encontrado defensores e detratores apaixonados da obra do recifense [Paulo Freire].
Encontro bem menos leitores. Lanço o desafio cheio de esperança no centenário dele: antes de defender
ou atacar Paulo Freire, leia dois livros dele ao menos. Depois de ler e examinar a obra, (...) emita sua
sagrada opinião, agora com certo embasamento. Educação é algo muito sério. Paulo Freire encarou o
gravíssimo drama do analfabetismo. Hoje vivemos outro tipo de drama: pessoas que possuem a
capacidade de ler e se recusam a fazê-lo.
 
(Leandro Karnal. O desafio. Jomal O Estado de São Paulo, set.2021. Adaptado)
 
No trecho — ... emita sua sagrada opinião... —, a função do termo destacado pode ser também
observada em:
 a) É um convite a uma posição...
 b) Dentre muitos sentidos.
 c) Educação é algo muito sério.
 d) Lanço o desafio cheio de esperança...
 e) ... conceito surgido antes da experiência.
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Questão 28: VUNESP - SEsc (Piracicaba)/Pref Piracicaba/2022
Assunto: Adjetivo
Leia a tira para responder à questão.
 
(Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2010)
 
No texto dos quadrinhos, é empregado para intensificar o sentido da palavra a que se refere o termo
destacado em:
 a) Primeiro vou me casar, sabe? (1o quadrinho)
 b) Depois vou ter filhos. (1o quadrinho)
 c) Então vou comprar uma casa bem grande... (2o quadrinho)
 d) ... e um carro bem bonito, e depois joias… (2o quadrinho)
 e) Minha vida vai ser assim. Não é lindo? (3o quadrinho)
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Questão 29: VUNESP - Tec (Jaguariúna)/Pref Jaguariúna/Segurança do Trabalho/2021
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Gosto de escrever sobre cinema com certa regularidade, embora, às vezes, alguém me reprove por só
falar de filmes antigos. Mas nem podia ser diferente: minha única ida ao cinema nos últimos dez anos foi
para uma sessão especial de “Um Corpo que Cai” (1958) em versão restaurada. Sessão, aliás,
memorável, exceto pelos maxilares triturando pipoca ao meu redor e competindo com a música do filme.
 
(Ruy Castro. O passado logo ali. Folha de S.Paulo, 18.07.2021. Adaptado)
 
Com o emprego do adjetivo em destaque na frase – Sessão, aliás, memorável... – o autor do texto
qualifica a sessão de cinema como algo que
 a) remete a acontecimentos maçantes.
 b) se revelou abaixo das expectativas.
 c) se tornou bastante constrangedor.
 d) é muito difícil de ser compreendido.
 e) merece ser conservado na lembrança.
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Questão 30: VUNESP - Esc (Pref Cananéia)/Pref Cananéia/2020
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder à questão.
Indústria da solidão
“Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. O rapaz se senta, sonolento. E a câmera
revela a dona da voz: a holografia de uma típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari,
protegida por uma cúpula de vidro.
“Bom dia”, diz Azuma, sorridente. O jovem pressiona um botão e responde. Sensores detectam o
movimento facial e a voz do rapaz(A). A holografia sorri, diz que o dia está chuvoso, sugere que ele leve
o guarda-chuva e recomenda: “é melhor correr, para não se atrasar”. É uma típica conversa de um café
da manhã em família.
A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à cápsula que contém Azuma(B), uma assistente
virtual com inteligência artificial, que tem rosto, verbaliza sentimentos e carrega no tom romântico das
conversas.
Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar, diz sentir
saudades e relembra algumas vezes que o está esperando.
Ele é recebido com pulinhos de alegria. E o rapaz confessa o prazer de saber que há alguém em casa à
sua espera.
A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva,(C) uma namorada virtual,
idealizada para aliviar a solidão de quem mora sozinho.
É um mercado assustadoramente promissor(E). No Japão, uma pesquisa do Instituto Nacional de
População e Previdência Social indica que cerca de 70% dos homens e 60% das mulheres entre 18 e 34
anos estão solteiros e cerca de 42% nunca mantiveram relações sexuais.
Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. Mais de 55 mil pessoas de 237 países
preencheram um questionário proposto por instituições britânicas. Resultado: 33% delas disseram se
sentir frequentemente sozinhas, índice que foi a 40% entre jovens de 16 a 24 anos.
Os números explicam o sucesso de serviços como Personal Friend ou Rent a Friend. Por preços que
variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar, participar de um
jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual.(D)
Se para muita gente parece coisa de maluco, para alguns médicos as iniciativas são tentativas
desesperadas de manter a saúde, pois a falta de conexões sociais é um fator de risco mais importante
para a morte precoce do que a obesidade e o sedentarismo.
O impacto da solidão pode até diminuir, mas resta saber o que vai acontecer com a saúde mental dessa
gente.
(Sílvia Correa. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/08. Acesso 29.08.2019. Adaptado)
 
Em – a holografia de uma típica bonequinha japonesa –, os termos destacados qualificam
“bonequinha”. Também exerce a mesma função desses termos a expressão destacada na alternativa:
 a) Sensores detectam o movimento facial e a voz do rapaz.
 b) A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à capsula que contém Azuma...
 c) A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva...
 d) ... participar de um jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual.
 e) É um mercado assustadoramente promissor.
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Questão 31: VUNESP - GCM (Pref Olímpia)/Pref Olímpia/2019Assunto: Adjetivo
Leia os quadrinhos, para responder a questão.
 
 
(Alexandre Beck. Disponível em: <www.google.com.br>.
Acesso em 20.03.2019)
 
 
A frase – Hoje descobri que ele é muito mais forte que eu… – está reescrita no grau comparativo de
igualdade em:
 a) Hoje descobri que ele é menos forte que eu…
 b) Hoje descobri que ele é fortíssimo…
 c) Hoje descobri que ele é tão forte quanto eu…
 d) Hoje descobri que ele é pouco mais forte do que eu…
 e) Hoje descobri que ele é o mais forte de nós…
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Questão 32: VUNESP - Moto (Guararapes)/Pref Guararapes/2018
Assunto: Adjetivo
Capas de caderno
Era tão certo quanto Natal e Ano-Novo. A família de Fabrício se reunia na véspera das aulas para
encapar(A) os cadernos. Sentavam-se todos os irmãos e a mãe ao redor da mesa para colocar uma capa
transparente(B) e uma estampa(C) que sobrava dos presentes. Um dos únicos dias do ano em que
dormiam tarde, atravessando de longe a meia-noite, morrendo de alegria.
Estudar significava um prêmio. Não podiam chegar de qualquer jeito(D) à escola. Não era permitido que
o uniforme não estivesse limpo, apesar de gasto. Não se permitia que nenhum livro viesse desencapado.
Tinha que durar. Tinha que sobreviver aos sanduíches do recreio. Tinha que aguentar as viradas de
página e o manuseio infinito.
A mãe transformava a tarefa em festa. Ela os ensinava a embrulhar devagar, a preencher o nome e a
série, colocava durex com o nome dos filhos nos objetos que iam no estojo de madeira. Estimulava os
filhos a terem orgulho da letra e do capricho. Nenhum dos filhos tinha caderno diferente de outro irmão.
Tudo igual, para não gerar ciúme(E) e competição.
Fabrício amava aquele tempo de expectativa, de preparação para momentos importantes da vida. Existia
uma paciência que não existe hoje, de esperar a televisão aquecer até vir a imagem, de escrever cartas,
de ir até o orelhão para falar com um parente do interior, de pensar como seríamos felizes se fôssemos
aprovados em mais um ano escolar.
(Fabrício Carpinejar. Amizade é também amor. Rio de Janeiro: Bertrand, 2017. Adaptado)
 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada qualifica (adjetiva) o vocábulo que a antecede.
 a) para encapar
 b) capa transparente
 c) uma estampa
 d) qualquer jeito
 e) gerar ciúme
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Questão 33: VUNESP - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/2016
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no enfrentamento de tragédias
 
Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam se reerguer
em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar experiência e
tecnologias para superar a tragédia em Mariana
 
A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento de catástrofes e
tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. Bombeiros
mineiros deverão receber treinamento por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica),
a exemplo da troca de experiências que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no
modelo japonês Koban.
 
O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 2011 deixando milhares
de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das muitas
tragédias naturais que o país enfrentou nos últimos anos. Menos de um ano depois da catástrofe, no
entanto, o Japão já voltava à rotina. É esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar para lidar com a
tragédia ocorrida em Mariana.
 
(Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado)
 
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1o parágrafo), a expressão em
destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na
expressão destacada em:
 a) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
 b) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.
 c) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
 d) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
 e) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
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Questão 34: VUNESP - Ag Esc (Pref GRU)/Pref GRU/2016
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder à questão.
 
Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*,
mostra pesquisa do IBGE
 
Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais
entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em
qualquer ambiente que frequentam.
 
Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying,
enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas
escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%).
Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da
aparência do corpo ou do rosto.
 
* bullying: situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou
mais alunos contra um ou mais colegas.
 
(http://educacao.uol.com.br, 26.08.2016. Adaptado)
 
Considere as seguintes construções do 2º parágrafo:
Meninas são menos provocadoras do que meninos…
A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública…
Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem relação de
 a) comparação.
 b) negação.
 c) correção.
 d) dúvida.
 e) aprovação.
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Questão 35: VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2016
Assunto: Adjetivo
Leia o trecho inicial de um poema de Álvaro de Campos, heterônimo do escritor Fernando Pessoa (1888-
1935), para responder a questão.
 
Esta velha angústia, Esta angústia que trago há séculos em mim, Transbordou da vasilha, Em lágrimas,
em grandes imaginações, Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror, Em grandes emoções súbitas sem
sentido nenhum.
 
Transbordou. Mal sei como conduzir-me na vida Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma! Se ao
menos endoidecesse deveras! Mas não: é este estar entre, Este quase, Este poder ser que..., Isto.
 
Um internado num manicômio é, ao menos, alguém, Eu sou um internado num manicômio sem
manicômio. Estou doido a frio, Estou lúcido e louco, Estou alheio a tudo e igual a todos: Estou dormindo
desperto com sonhos que são loucura Porque não são sonhos. Estou assim...
 
Pobre velha casa da minha infância perdida! Quem te diria que eu me desacolhesse tanto! Que é do teu
menino? Está maluco. Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano? Está maluco. Quem
de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
 
(Obra poética, 1965.)
 
No verso “Pobre velha casa da minha infância perdida!” (4ª estrofe), a anteposição dos adjetivos “pobre”
e “velha” ao substantivo “casa”, em lugar da posposição,
 a) traduz a insatisfação do eu lírico com a casa em que passou a infância.
 b) produz um efeito sonoro sem, contudo, provocar alteração do sentido.
 c) confere aos dois adjetivos uma acentuada carga de subjetividade.
 d) atende a uma necessidade rítmica, tendo em vista a predominância no poema de versos
decassílabos.
 e) conserva o sentido do primeiro adjetivo e intensifica o do segundo.
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Questão 36: VUNESP - Ag (Pref Poá)/Pref Poá/Administrativo/2015
Assunto: Adjetivo
Leia o texto para responder a questão.
 
Minha avó gostava de festa. Minha mãe gosta de festa. Eu gosto de festa.
 
Quando penso em dar uma festa, meu coração se anima. Muitas vezes, no meio da lista de convidados e
acepipes, tenhovontade de desistir diante da trabalheira da empreitada.
 
Respiro, me lembro das últimas festas que dei, penso na minha avó e na minha mãe em seus mistos de
alegria e tensão, e acabo seguindo em frente.
 
Há que comemorar, há que manter os bolos, as velas, os brindes.
 
Há que passar adiante o “Parabéns pra Você”, mesmo que no meio da canção tudo pareça engraçado e
sem sentido. Vale a pena. Nunca me arrependi de dar uma festa. No mínimo, fico feliz de ver meus
vários afetos misturados em minha casa, conversando entre si, se juntando em tranças que retornam ao
novelo do meu coração.
 
Não sei direito o porquê, mas tenho especial prazer em ver o namorado da filha da minha amiga em
papo animado com a minha sogra, por exemplo. Improváveis misturas humanas a partir de mim. Foi
assim que meu pai fez amizade com a mãe do segundo marido de minha mãe.
 
Tuta era uma senhora sacudida. Sempre de salto alto, se maquiava muito, punha flores no cabelo, fazia
discursos, cantava e tocava piano.
 
Tinha passado a maior parte da vida longe da família e foi resgatada por minha mãe, que, inconformada
e antes tarde do que nunca, decidiu presentear seu marido com o reencontro emocionado com a mãe
desgarrada. Tuta passou, então, a frequentar as festas da família.
 
Conviveu com o filho, a nova nora e os parentes que pouco conhecia durante algum tempo, até que
Fernando se foi. Viúva, minha mãe herdou de seu amado a mãe excêntrica, que continuou a fazer seus
discursos, a tocar e a cantar nas festas lá de casa até seus 98.
 
Um tempo depois da morte de Fernando, meu pai voltou a frequentar as festas. Também afeito à
cantoria, se juntou a Tuta nas canções e até declamavam poesias. Em uma festa de aniversário que ela
promoveu em seu pequeno apartamento na Tijuca, minha mãe deu de cara com uma cena curiosa: os
dois sozinhos na sala. Tuta ao piano e meu pai já exibindo pela janela sua linda voz de tenor. Numa
manobra
do destino, meu pai virou grande amigo da mãe do segundo marido de minha mãe.
 
A vida faz um bom crochê. As festas ajudam. Há que celebrar.
 
(Denise Fraga, Há que celebrar. http://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso em: 24.07.2015. Adaptado)
 
Os adjetivos destacados nas expressões – mãe excêntrica – e – mãe desgarrada – significam, no
contexto, respectivamente,
 a) extraordinária e acanhada.
 b) assanhada e desnaturada.
 c) estourada e inconsequente.
 d) extravagante e afastada.
 e) esquisita e desrespeitosa.
 
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Questão 37: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2007
Assunto: Adjetivo
Leia o trecho para responder à questão.
 
As projeções sobre qual impacto o aquecimento global terá em relação à saúde das pessoas ainda são
pouco precisas, principalmente quanto à incidência de doenças. Mas uma coisa é certa: a maior
freqüência de eventos climáticos extremos, como secas e inundações, vai deixar populações, cujo destino
será incerto, em situação de fragilidade ainda maior. O problema é que os estudos são pouco específicos
sobre os países onde ocorrerão as maiores alterações climáticas. Sabe-se apenas que esses lugares
sofrerão com o aumento das ondas de calor e das doenças respiratórias.
Previsões sobre desnutrição, aumento de moléstias ligadas à água, como diarréias, são genéricas. Não
há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas exatamente quando, onde e como não se
sabe.
 
(O Estado de S.Paulo, 07.04.2007. Adaptado)
O grau do adjetivo maior em – … situação de fragilidade ainda maior. – repete-se em:
 a) A floresta tropical da Amazônia será substituída por uma vegetação menos rica que a savana.
 b) As populações da África são as mais vulneráveis do planeta.
 c) Os novos projetos de desenvolvimento sustentável são os melhores até agora apresentados.
 d) O cenário para o meio ambiente é o mais sombrio já projetado.
 e) O relatório científico deste ano teve um tom mais ameno que o do ano passado.
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Questão 38: VUNESP - GCM (Osasco)/Pref Osasco/2022
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto, para responder à questão.
 
China ultrapassa os EUA na produção científica
Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica. Em 2020, instituições chinesas
publicaram 788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É possível relativizar esse dado.
A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita
dos EUA ainda é superior. A China também não tem ganhado tantos prêmios Nobel quanto os EUA, o
que faz supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é
que a ciência chinesa vem evoluindo de forma robusta. Nada indica que um apagão esteja próximo.
A questão é relevante para os economistas liberais, particularmente os da escola institucionalista*. Para
eles, o crescimento sustentável só é possível quando as instituições políticas de um país são inclusivas e
seus cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque
a prosperidade duradoura depende de um fluxo constante de inovações, que resulte em ganhos de
produtividade. Ainda segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês, não asseguram
a liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.
É possível que tais economistas tenham razão e que a China, por um déficit de liberdade, não consiga
manter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso
mais notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a liderar a ciência espacial, não foi capaz de
manter-se competitiva em outras áreas, com reflexos na economia.
Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam errados. Não me parece em
princípio impossível para um regime assegurar as liberdades necessárias para manter a ciência e a
economia funcionando sem estendê-las à política. Ditaduras podem se reinventar.
* Corrente de pensamento econômico que analisa o papel instituições para o comportamento da
economia.
(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/
2021/12/china-ultrapassa-os-eua-na-producao-cientifica.shtml.
31.12.2021. Adaptado)
A forma verbal destacada na frase “Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas
estejam errados” exprime a ideia de possibilidade, assim como a forma verbal destacada em:
 a) Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica.
 b) ... o que faz supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos liderem.
 c) Isso ocorre porque a prosperidade duradoura depende de um fluxo constante de inovações...
 d) ... não asseguram a liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.
 e) Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica.
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Questão 39: VUNESP - Tec Leg (ALESP)/ALESP/"Sem Área"/2022
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Leia o texto para responder à questão.
 
Pedra da morte”: Relíquia centenária aparece
rachada e assusta japoneses
 
A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente em suas montanhas vulcânicas, muitos
querendo ver o que é chamado de “a pedra da morte” – sessho-seki em japonês. No sábado
(05.03.2022), visitantes encontraram a famosa rocha partida em dois pedaços e, diante da cena e do
nome pouco amigável do objeto, surgiu o medo de que alguma “força maligna” tenha escapado de lá,
teoria sustentada pela mitologia local.
 
Segundo a lenda, a sessho-seki é o corpo transformado de Tamamo-no-Mae, mulher que participou de
uma conspiração para matar Toba, imperador de 1107 a 1123. Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e
usou artifícios para deixá-lo doente.
 
Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera

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