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RETOCOLITE ULCERATIVA 
Componente: Patologia Geral e Técnicas de Necrópsia dos Animais Domésticos
Docente: Larisse Ricardo Gadelha
Discentes: Ana Caroline, Gabriella Spinola Alcântara, Julyana Hayssa Silva de Souza, Marina Victoria Reis Ribeiro, Camila Araújo de Oliveira, Raianne Caetano Barros 
O QUE É A RETOCOLITE ULCERATIVA?
Doença intestinal inflamatória e crônica  que provoca inflamação no trato digestivo. 
A colite ulcerativa normalmente ocorre apenas na mucosa interna do intestino grosso (cólon) e do reto.
As formas variam de leve a grave. Com colite ulcerosa, o paciente tem maior risco de desenvolver câncer de cólon.
A Retocolite Ulcerativa recebe diferentes denominações a depender da região em que se observa a inflamação. 
A inflamação se limita à camada mucosa e aparece de forma contínua e simétrica ao longo da porção afetada.
A inflamação pode ocorrer em homens e mulheres e é mais frequente em pacientes com idade entre 15 e 30 anos, com um pequeno grupo desenvolvendo os sintomas entre 50 e 70 anos.
FISIOPATOLOGIA
Em geral, a doença começa no reto e estende-se no sentido proximal afetando basicamente a mucosa, embora possa chegar a submucosa. A extensão do acometimento proximal é variável e a doença pode acometer apenas o reto (proctite ulcerativa), o reto e o cólon sigmoide (proctossigmoidite) ou todo o intestino grosso (pancolite).
FISIOPATOLOGIA
Um aspecto típico dessa doença são as lesões que se formam nas criptas de Lieberkuhn na base da camada mucosa.
Enzimas como:
*Sucrase
*Maltase
PATOGÊNESE DA DOENÇA INFLAMATÓRIA
10% - 20%
Predisposição Genética
(Bactérias luminais, infecção)
Gatilhos Ambientais
Defeito Imuneregulatório
Sistema Imune Associado as Mucosas
- Retocolite Ulcerativa
Cólon transversoPancolite
SINTOMAS
Os principais sintomas são:
Diarreia com perda de sangue nas fezes, decorrentes diretamente da inflamação do reto e/ou cólon. Essa mesma inflamação também altera a permeabilidade do epitélio, causando extravasamento do fluido intersticial rico em proteínas. O processo inflamatório resulta na formação de hemorragias puntiformes da mucosa que, com o tempo, supuram e transformam-se em abcessos das criptas. Essas lesões inflamatórias podem sofrer necrose e ulcerar.
Além disso, a absorção de água e eletrólitos está prejudicada e alterações da motilidade intestinal, decorrentes do processo inflamatório, contribuem na fisiopatologia da diarreia. As erosões da mucosa colônica, características da RCU, ocasiona a perda de sangue nas fezes.
Em consequência do processo inflamatório, a camada mucosa frequentemente desenvolve projeções linguiformes, que se assemelham a pólipos e, por esta razão, são conhecidas como pseudopólipos. A parede intestinal torna-se espessa em consequência dos episódios repetidos de colite.
Na RCU, duas características histológicas principais sugerem cronicidade e ajudam a diferenciá-la da colite infecciosa ou autolimitada aguda.
A arquitetura das criptas do cólon é distorcida; as criptas podem ser bífidas e seu número reduzido, na maioria das vezes com uma lacuna entre as bases das criptas e a muscular da mucosa.
Plasmócitos basais e múltiplos agregados linfoides basais. Pode haver congestão vascular da mucosa com edema e hemorragia focais, bem como infiltrado de células inflamatórias de neutrófilos, linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Os neutrófilos invadem o epitélio em geral nas criptas (criptite) e, por fim, evoluindo para abscessos das criptas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nos casos típicos, a colite ulcerativa evidencia-se por uma doença redicivante marcada por episódios de diarreia. A diarreia pode persistir por dias, semanas, ou meses, mas depois regride e recomeça apenas depois de um intervalo assintomático de vários meses ou anos, ou até mesmo décadas.
Na RCU, o limiar sensorial do reto inflamado é diminuído, o que faz com que a presença de qualquer quantidade de fluido na empola retal desencadeie o reflexo da defecação – isso explica o número aumentado de idas ao banheiro.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O paciente pode sentir cólicas abdominais brandas e incontinência fecal. Anorexia, fraqueza e fadiga aos esforços mínimos são comuns.
A perda de sangue nas fezes pode resultar em anemia ferropriva, cuja intensidade pode variar conforme o volume de sangue perdido.
A complicação mais temida da RCU é o megacólon tóxico, que embora incomum, frequentemente leva a óbito. Dor abdominal intensa com distensão e febre, taquicardia, hipotensão e desidratação compõem seu quadro clínico.
As manifestações extraintestinais incluem artrite, uveite, trombose venosa profunda (TVP), colangite esclerosante primária ou espondilite anquilosante.
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
Branda
Tipo mais comum. O paciente defeca menos de quatro vezes ao dia (com ou sem sangue), sem manifestações sistâmicas de toxemia e velocidade de hemossedimentação (VHS) normal 
Grave
Doença Grave. evidencia-se por mais de seis defecações sanguinolentas por dia e indícios de toxemia como febre, taquicardia, anemia e VHS elevada.
Fulminante
Os pacientes com doença fulminante tem mais de 10 defecações diárias, sangramento contínuo, febre e outros sinais de toxemia, dor á palpação e distensão do abdome, necessidade de transfusão sanguínea e dilatação do cólon nas radiografias abdominais
 
 
 
Úlceras profundas podem ser vistas na Retocolite Ulcerativa Idiopática fulminante e na colite indeterminada. Além desses achados, podem surgir pólipos inflamatórios não neoplásicos como resultado da ulceração da mucosa adjacente e da formação de tecido de granulação. Estes pólipos podem ser focais ou de localização extensa, em alguns casos podem aumentar o risco do aparecimento de neoplasia (Gramlich et al., 2007).
A displasia é uma alteração neoplásica das células epiteliais como resultado da inflamação crônica e subseqüente regeneração (figura 3). O repetitivo dano epitelial com posterior reparo teoricamente aumenta a probabilidade de desenvolver anormalidades genéticas, resultando em neoplasia, achado mais comum em RCUI
 (Gramlich et al., 2007).
Dessa forma, os pacientes com RCUI com displasia tecidual têm um risco mais alto de desenvolver câncer colorretal do que a população geral (Eaden et al. 2001). 
A extensão e a duração da doença são dois fatores críticos que corroboram esta associação, apesar de estudos recentes também apontarem que a gravidade da doença é mais um fator predisponente ao surgimento da neoplasia intestinal. Para diminuir este risco, os pacientes são incluídos em programas de vigilância, com realização colonoscópica com biopsia seriadas dos segmentos do colon e reto anuais naqueles cuja doença é diagnosticada entre 8 e 10 anos. 
RETOCOLITE E DOENÇA DE CROHN SÃO A MESMA COISA?
As duas doenças são inflamatórias.
 
A doença de Crohn afeta qualquer parte do trato digestório.
A Retocolite Ulcerativa se limita ao intestino grosso.
Na retocolite, temos um acometimento contínuo do intestino grosso, o que pode não ocorrer na doença de Crohn, podendo ser encontrados segmentos saudáveis do intestino. 
Na doença de Crohn, toda a parede intestinal pode ser acometida, enquanto na retocolite intestinal apenas a mucosa está com inflamação.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da colite ulcerativa baseia-se na história e nos exames físicos. 
DIAGNÓSTICO
Em geral, o diagnóstico é confirmado por retossigmoidoscopia,colonoscopia, biopsia e exames de fezes negativos para agentes infecciosos ou outras causas.
A colonoscopia não deve ser realizada nos pacientes com doença grave, em vista do risco de perfuração, mas pode ser efetuada depois de ocorrer melhora comprovada para determinar a extensão da doença e a necessidade de monitoramento do desenvolvimento de câncer subsequente.
COMPLICAÇÕES:
Carcinoma de cólon: devido a presença de sintomas crônicos e sangramentos retais intermitentes = importância da colonoscopia 
PREVENÇÃO
Não existe até o momento uma forma comprovada de prevenção da RCU. Contudo, é possível diminuir a recorrência de crises com o uso correto das medicações.
É recomendado, para indivíduos com doença leve, que evitem a ingestão de cafeína e de alguns vegetais produtores de gases.
A RETOCOLITE ULCERATIVA TEM CURA?
A retocolite ulcerativa é uma doença que não apresenta tratamentos que visam à cura do paciente. 
Crises podem ocorrer.
Em algumas situações específicas, recomenda-se a realização de cirurgias
A cirurgia consiste na retirada completa do cólon e do reto. Feita a retirada, duas técnicas poderão ser realizadas. Uma delas, conhecida como ileostomia, consiste na colocação de uma bolsa sintética externa em que as fezes serão esvaziadas. 
A outra técnica consiste na ligação do intestino delgado ao anus e na criação de uma bolsa que substituirá o reto. Com essa última técnica, o paciente pode evacuar pelo ânus.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, George Luiz de. Análise histológica e histoquímica de fatores prognósticos em pacientes com retocolite ulcerativa. Centro de Ciencias da Saúde – Mestrado em Patologia. Recife, 2008.
SOBRADO, Carlos Walter; CARDOZO, Wilton schimdt. Doença Inflamatória Intestinal. 1ª edição. Rio de Janeiro: Manole, 2012, 486 páginas. 
• Kumar,V; Abbas, A. K; Fausto, N. Robbins & Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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