SINDROME DO JALECO BRANCO

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Sistemas Orgânicos Integrados I – TIC’S 
ALUNA: Liriane Wanderley de S. L. Lopes – P3 
PROFESSORA: Fabiana Medeiros 
 
 
 
 
 
01- Qual a diferença entre a Hipertensão do Jaleco Branco e a Hipertensão 
Mascarada? 
 
Hipertensão do jaleco branco remete a situação cuja pressão arterial (PA) 
sistêmica é persistentemente elevada quando medida no consultório do médico 
ou na clínica, porém normais pela MAPA (Monitorização Ambulatorial da 
Pressão Arterial) ou MRPA (Monitorização Residencial da Pressão arterial). Tem-
se sugerido que tais pacientes estão em risco relativamente baixo para morbidade 
cardiovascular. Já na hipertensão mascarada, ocorre o inverso, ela é caracterizada 
por valores normais na PA no consultório, mas com PA elevada pela MAPA ou 
MRPA ou nas medidas domiciliares. Em adolescentes, a hipertensão mascarada 
ocorre em 7,0% dos indivíduos, tendo duas vezes mais chance de ter história 
familiar de HAS. Os Portadores demonstram prevalência maior do que o normal 
de lesões subclínicas e clínicas de órgãos-alvo, em maior índice de massa 
ventricular esquerda, maior espessura íntima-média de carótida, aumento de 
rigidez de parede de grandes artérias, e aumento da prevalência da fatores de 
risco metabólicos, em comparação com os normotensos. Levando em 
consideração o contexto, a hipertensão mascarada é acompanhada no aumento 
de fatores de risco metabólicos, aumento da ocorrência de lesões subclínica e 
clínica em órgãos-alvo, resultando em aumento do risco cardiovascular de forma 
semelhante à hipertensão arterial sustentada. 
 
 
Referências: 
 
CHAVES JR, Hilton. Hipertensão do jaleco branco. Arq. Bras. Cardiol, v. 67, n. 2, 
p. 139-142, 1996. 
MASSIERER, Daniela et al. Prevalência de hipertensão resistente em adultos não 
idosos: estudo prospectivo em contexto ambulatorial. Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia, v. 99, n. 1, p. 630-635, 2012.