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AV1 - Imunologia e Patologia Geral

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TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS 
 
 
Imunologia e Patologia Geral 
 
Enunciado: 
Diante do contexto exposto, desenvolva o seguinte tópico: 
 
• Mesmo confirmando a compatibilidade do doador com o receptor de um 
determinado órgão, o receptor também tem que tomar medicamentos par evitar 
rejeição. 
 
• O que caracteriza uma compatibilidade de um órgão, para que ocorra o 
transplante? 
 
• Que medicamentos são estes? 
 
• Como esse medicamento funciona no sistema imunológico? 
 
 
 
Resposta: 
Mesmo com a confirmação de compatibilidade do doador e receptor, a pessoa 
que está recebendo o órgão precisa se atentar com alguns cuidados. A rejeição 
ocorre por conta do sistema imunológico que não reconhece o novo órgão e 
então inicia sua defesa com a produção de anticorpos. Essa rejeição pode variar 
a intensidade, nos casos graves podem até causar a destruição ou inutilização 
do órgão recém transplantado. 
 
 
Quanto a compatibilidade, algumas informações são importantes, como tipagem 
sanguínea e também a compatibilidade de diversos tipos de moléculas, por 
exemplo as HLA-A, HLA-B, HLA-C, HLA-DR, HLA-DQ. Que podem ser 
identificados com uma simples amostra do sangue de ambos os envolvidos. 
Mesmo entre irmão, a compatibilidade genética tem uma probabilidade de 25% 
de ser idêntica. Nos casos de transplante de medula óssea, é necessário a 
compatibilidade de 100% entre os envolvidos, enquanto o transplante de órgãos 
sólidos varia entre 75%. Órgãos complexos como coração, pâncreas e pulmão 
requerem um alto nível de compatibilidade para um transplante de efetivo 
sucesso. 
 
 
Existem alguns medicamentos que podem ser utilizados no caso de rejeição, 
como também utilizados na prevenção desses casos. Os medicamentos são 
imunossupressores que tem por finalidade diminuir a ação do sistema 
imunológico, controlando assim a quantidade de anticorpos produzidos. Porém 
existe um efeito colateral que a imunossupressão pode oferecer um risco maior 
de infeções. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
BRASIL; SAÚDE, M. D. Portaria nº 2.600, de 21 de outubro de 2009. Aprova o 
Regulamento 
Técnico do Sistema Nacional de Transplantes. Diário Oficial da República Federativa 
do 
Brasil, 2009. 
 
MARINHO, A.; CARDOSO, S. D. S.; ALMEIDA, V. V. D. Disparidades nas filas para 
transplantes de órgãos nos estados brasileiros. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, p. 
786- 
796, 2010. ISSN 0102-311X. 
 
PEREIRA, W.; FERNANDES, R.; SOLER, W. Diretrizes básicas para a captação e 
retirada de múltiplos órgãos da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. São 
Paulo 2009. 
 
SITKOVSKY, M. V.; OHTA, A. The 'danger' sensors that STOP the immune response: 
the 
A2 adenosine receptors? Trends Immunol., v. 26, p. 299‐304, 2005. 
 
BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Imunossupressão em 
Transplante Renal. Brasília: Ministério da Saúde/Conitec, 2020.

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