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MatemáticaMatemática
Atualidades do Mercado FinanceiroAtualidades do Mercado Financeiro
Probabilidade e EstatísticaProbabilidade e Estatística
Conhecimentos BancáriosConhecimentos Bancários
TTecnologia da ecnologia da Informação (On-line)Informação (On-line) ON-LINEON-LINECONTEÚDOCONTEÚDO
TEORIA ETEORIA E
EXERCÍCIOSEXERCÍCIOS
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ESCRITURÁRIOESCRITURÁRIOAGENTE DE TECNOLOGIAAGENTE DE TECNOLOGIA
    
Banco do BrasilBanco do Brasil  
Escriturário - AEscriturário - Agente de Tecnologiagente de Tecnologia
NV-012JH-21NV-012JH-21
Cód.: 7908428800819Cód.: 7908428800819
    
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editora Nova Concursos.editora Nova Concursos.
Essa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No casoEssa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso
de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no sitede atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no site
www.novaconwww.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas ecursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e
Reticações”, no rodapé da página, e siga as orientações.Reticações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Produção EditorialProdução Editorial
Carolina GomesCarolina Gomes
Josiane InácioJosiane Inácio
Karolaine AssisKarolaine Assis
OrganizaçãoOrganização
Arthur de CarvalhoArthur de Carvalho
Roberth KairoRoberth Kairo
Saula Isabela DinizSaula Isabela Diniz
Revisão de ConteúdoRevisão de Conteúdo
Ana Cláudia PradoAna Cláudia Prado
Fernanda SilvaFernanda Silva
Jaíne MartinsJaíne Martins
Maciel RigoniMaciel Rigoni
Nataly TerneroNataly Ternero
Análise de ConteúdoAnálise de Conteúdo
Ana Beatriz MamedeAna Beatriz Mamede
João Augusto BorgesJoão Augusto Borges
DiagramaçãoDiagramação
Dayverson RamonDayverson Ramon
Higor MoreiraHigor Moreira
Willian LopesWillian Lopes
CapaCapa
Joel Ferreira dos SantosJoel Ferreira dos Santos
Projeto GráficoProjeto Gráfico
Daniela Jardim & Rene BuenoDaniela Jardim & Rene Bueno
DúvidasDúvidas
www.novaconcursos.com.br/contatowww.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.brsac@novaconcursos.com.br
ObraObra
Banco do BrasilBanco do Brasil
Escriturário - Escriturário - Agente de TecnologiaAgente de Tecnologia
AutoresAutores
LÍNGUA PORTUGUESA •LÍNGUA PORTUGUESA • Monalisa Costa, Ana Cátia Collares e Monalisa Costa, Ana Cátia Collares e
Giselli NevesGiselli Neves
LÍNGUA INGLESA •LÍNGUA INGLESA • Rebecca Soares Rebecca Soares
MATEMÁMATEMÁTICA TICA •• Kairton Batista (Prof.º Kaká) e Sérgio Mendes Kairton Batista (Prof.º Kaká) e Sérgio Mendes
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO •ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO • Sirlo Oliveira Sirlo Oliveira
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA •PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA • Henrique Tiezzi Henrique Tiezzi
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS •CONHECIMENTOS BANCÁRIOS • Ricardo Barrios, Sirlo Oliveira e Ricardo Barrios, Sirlo Oliveira e
Ricardo ReisRicardo Reis
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (ON-LINE) •TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (ON-LINE) • Eduardo Benjamin Eduardo Benjamin
Edição:Edição:
Junho/2021Junho/2021
ISBN 978-65-87525-24-2ISBN 978-65-87525-24-2
    
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Um bom planejamento é determinante para a sua preparaçãoUm bom planejamento é determinante para a sua preparação
de sucesso na busca pela tão almejada aprovação. Por isso, pen-de sucesso na busca pela tão almejada aprovação. Por isso, pen-
sando no máximo aproveitamento de seus estudos, esse livrosando no máximo aproveitamento de seus estudos, esse livro
foi organizado de acordo com os itens exigidos nofoi organizado de acordo com os itens exigidos no  Edital  Edital nºnº
001/2021 do Banco do 001/2021 do Banco do Brasil, cargo de Escriturário, para AgenteBrasil, cargo de Escriturário, para Agente
de Tecnologiade Tecnologia..
O conteúdo programático foi sistematizado em um sumário,O conteúdo programático foi sistematizado em um sumário,
facilitando a busca pelos temas do edital, no entanto, nem sem-facilitando a busca pelos temas do edital, no entanto, nem sem-
pre a banca organizadora do concurso dispõe os assuntos empre a banca organizadora do concurso dispõe os assuntos em
uma sequência lógica. Por isso, elaboramos este livro abordan-uma sequência lógica. Por isso, elaboramos este livro abordan-
do todos os itens do do todos os itens do edital e reorganizando-os quando necessá-edital e reorganizando-os quando necessá-
rio, de uma rio, de uma maneira didática para que você realmente consigamaneira didática para que você realmente consiga
aprender e otimizar os seus aprender e otimizar os seus estudos.estudos.
Ao longo da teoria, você encontrará boxes –Ao longo da teoria, você encontrará boxes –  Impo Importanrtante e Dicate e Dica – –
com orientações, macetes e conceitos fundamentais cobrados nascom orientações, macetes e conceitos fundamentais cobrados nas
provas, além deprovas, além de Questões ComentadasQuestões Comentadas e a seção e a seção Hor Hora de Pa de Pratraticaricar,,trazendo exercícios gabaritados da CESGRANRIO, organizadoratrazendo exercícios gabaritados da CESGRANRIO, organizadora
do certame.do certame.
A obra que você tem em suas mãos é resultado da competênciaA obra que você tem em suas mãos é resultado da competência
de nosso time editorial e da vasta experiência de nossos profes-de nosso time editorial e da vasta experiência de nossos profes-
sores e autores parceiros – muitos também responsáveis pelassores e autores parceiros – muitos também responsáveis pelas
aulas que você encontra em nossosaulas que você encontra em nossos Cursos On-lineCursos On-line – o que será – o que será
um diferencial na sua preparação. Nosso time faz tudo um diferencial na sua preparação. Nosso time faz tudo pensandopensando
no seu sonho de ser aprovado em um concurso público. Agora éno seu sonho de ser aprovado em um concurso público. Agora é
com você!com você!
Intensique ainda mais a sua preparação acessando os conteúIntensique ainda mais a sua preparação acessando os conteú--dos complementares disponíveis on-line para este livro em nossados complementares disponíveis on-line para este livro em nossa
plataforma:plataforma: Código de Ética do Banco do Brasil, Política de Respon- Código de Ética do Banco do Brasil, Política de Respon-
sabilidade Socioambiental do Banco do Brasil e o Curso de Tecnolo-sabilidade Socioambiental do Banco do Brasil e o Curso de Tecnolo-
 gia d gia da Infa Informormação ação em vem videideoauloaulasas, conforme os assuntos cobrados, conforme os assuntos cobrados
no edital. Para acessar, basta seguir as orientações na próximano edital. Para acessar, basta seguir as orientações na próxima
página.página.
    
CONTEÚDO ON-LINECONTEÚDO ON-LINE
    
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PorcentagemPorcentagem
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Produtos e Serviços FinanceirosProdutos e Serviços Financeiros
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àà Redação - DissertaçãoRedação - Dissertação
CONTEÚDO COMPLEMENTAR:CONTEÚDO COMPLEMENTAR:
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•• Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil.Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil.
•• Tecnologia da Informação (em videoaula)Tecnologia da Informação (em videoaula)
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sac@no sac@no vaconcursos.comvaconcursos.com.br.br
 VERSO DA A VERSO DA APOSTILPOSTILAA
NV-003MR-20NV-003MR-20
Código BônusCódigo Bônus
DÚVIDAS E SUGESTÕESDÚVIDAS E SUGESTÕES
NV-003MR-20NV-003MR-20
99 008888112211 4444221155 33
Código BônusCódigo Bônus
    
SUMÁRIOSUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
COMPCOMPREEREENSÃO NSÃO DE TEDE TEXTOXTOS S ..........................................................................................................................................................................................................................1111
ORTOGORTOGRAFRAFIA OIA OFICFICIAL IAL ..............................................................................................................................................................................................................................................1414
CLACLASSE E ESSE E EMPRMPREGO DEGO DE PALAVRAS E PALAVRAS ................................................................................................................................................................................................1616
EMPEMPREGREGO DO O DO ACENACENTO INDICTO INDICATIVO DE CRASE ATIVO DE CRASE ..........................................................................................................................................................3333
SINTAXSINTAXE DA ORAE DA ORAÇÃO E DO PÇÃO E DO PERÍERÍODO ODO ............................................................................................................................................................................................3535
EMPEMPREGREGO O DOS SINADOS SINAIS DE IS DE PONPONTUAÇTUAÇÃO ....ÃO ............................................................................................................................................................................4646
CONCONCORDCORDÂNCÂNCIA VERBAL E IA VERBAL E NOMNOMININAL AL ......................................................................................................................................................................................4949
REGREGÊNCÊNCIA VEIA VERBAL E NOMRBAL E NOMININAL AL ..............................................................................................................................................................................................................5454
COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (PRÓCLISE,COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (PRÓCLISE,
MESÓMESÓCLICLISE E ÊNCLISE E ÊNCLISE) ....SE) ....................................................................................................................................................................................................................................5656
REDAÇREDAÇÃO ÃO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................5757
LÍNGUA INGLESA ...............................................................................................................87LÍNGUA INGLESA ...............................................................................................................87
CONHECIMENTO DE UCONHECIMENTO DE UM VOCABULÁRIO FUNDAMENTAL PM VOCABULÁRIO FUNDAMENTAL PARA A COMPREENSÃOARA A COMPREENSÃO
DE DE TEXTEXTOS ..............................TOS ......................................................................................................................................................................................................................................................8787
CONHECIMENTO DOS ASPECTOS GRAMATICAIS BÁSICOS PARA A COMPREENSÃOCONHECIMENTO DOS ASPECTOS GRAMATICAIS BÁSICOS PARA A COMPREENSÃO
DE DE TEXTEXTOS ..............................TOS ......................................................................................................................................................................................................................................................9494
MATEMATEMÁTIMÁTICA CA ......................................................................................................................................................................................................................................121211
NÚMERONÚMEROS INTEIS INTEIROS, RACIONROS, RACIONAIS, REAIS AIS, REAIS E PROBLEE PROBLEMAS DE COMAS DE CONTAGEM NTAGEM ..............................................................121121
SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS ........................................................................................................127SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS ........................................................................................................127
RAZÕES E PROPORÇÕES, DIVISÃO PROPORCIONAL, REGRAS DE TRÊS SIMPLESRAZÕES E PROPORÇÕES, DIVISÃO PROPORCIONAL, REGRAS DE TRÊS SIMPLES
E COMPOSTAS, PORCENTAGENS ..................................................................................................128E COMPOSTAS, PORCENTAGENS ..................................................................................................128
LÓGICA PROPOSICIONAL ...............................................................................................................138LÓGICA PROPOSICIONAL ...............................................................................................................138
NOÇÕES DE CONJUNTOS ...............................................................................................................144NOÇÕES DE CONJUNTOS ...............................................................................................................144RELAÇÕES E FUNÇÕES, FUNÇÕES POLINOMIAIS, FUNÇÕES EXPONENCIAISRELAÇÕES E FUNÇÕES, FUNÇÕES POLINOMIAIS, FUNÇÕES EXPONENCIAIS
E E LOGARLOGARÍTMIÍTMICAS ............CAS ..............................................................................................................................................................................................................................................149149
MATRIZMATRIZES ES ..................................................................................................................................................................................................................................................................................166166
    
DETERMINANTES ............................................................................................................................169DETERMINANTES ............................................................................................................................169
SISTEMAS LINEARES ......................................................................................................................172SISTEMAS LINEARES ......................................................................................................................172
SEQSEQUÊNUÊNCIACIAS ..................................S ..........................................................................................................................................................................................................................1............17676
PROGREPROGRESSÕES ARISSÕES ARITMÉTITMÉTICAS E PRCAS E PROGRESSÕOGRESSÕES GEOES GEOMÉTRIMÉTRICAS .......CAS ..............................................................................1...17878
AATUALIDADES DO MERCADO FINATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRONCEIRO..............................................................................................................181855
INTINTRODURODUÇÃO ÇÃO ......................................................................................................................................................................................................................................................................185185
CONTCONTEÚDO EÚDO PROGPROGRAMÁTIRAMÁTICO CO ...........................................................................................................................................................................................................................................185.....185
OS BANCOS BANCOS NA OS NA ERA DIERA DIGITAL: AGITAL: ATUALIDADETUALIDADES, TENDÊNCIS, TENDÊNCIAS E AS E DESAFIODESAFIOS S ..............................................................185185
INTEINTERNERNET T BANBANKINKING/BANG/BANCO CO DIGDIGITAL ......ITAL ......................................................................................................................................................................................................186........186
MOBIMOBILE LE BANBANKING KING .....................................................................................................................................................................................................................................................................................186.186
OPEN BANKING E OS NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS .............................................................................186OPEN BANKING E OS NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS .............................................................................186
SEGMSEGMENTAÇÃO ENTAÇÃO E IE INTERNTERAÇÕEAÇÕES DS DIGIIGITAIS TAIS ..............................................................................................................................................................................................187........187
ARRARRANJOANJOS S DE DE PAGAMENTOPAGAMENTOS S ........................................................................................................................................................................................................................................189....189
PIX PIX - - PAGAMENTOPAGAMENTOS S INSTANTÂNINSTANTÂNEOS .................EOS .....................................................................................................................................................................................................190190
PROPROBABBABILIILIDADE DADE E E ESTATÍSESTATÍSTICTICA ....A ....................................................................................................................................................193193
REPRESENTAÇÃO TABULAR E GRÁFICA ......................................................................................193REPRESENTAÇÃO TABULAR E GRÁFICA ......................................................................................193
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (MÉDIA, MEDIANA, MODA, MEDIDAS DE POSIÇÃO,MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (MÉDIA, MEDIANA, MODA, MEDIDAS DE POSIÇÃO,
MÍNIMO E MÁXIMO) ........................................................................................................................193MÍNIMO E MÁXIMO) ........................................................................................................................193
DISPERSÃO (AMPLITUDE, AMPLITUDE INTERQUARTIL, VARIÂNCIA, DESVIO PADRÃODISPERSÃO (AMPLITUDE, AMPLITUDE INTERQUARTIL, VARIÂNCIA, DESVIO PADRÃO
E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO) ......................................................................................................196E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO) ......................................................................................................196
VARIÁVEIS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS ALEATÓRIAS E E DISTRIDISTRIBUIÇÃO BUIÇÃO DE DE PROBABIPROBABILIDADE ....LIDADE .......................................................................................2...20606
TEOREMA DE BAYESTEOREMA DE BAYES...................................................................................................................................................................................................................................2.............20707
PROBABILIDADE CONDICIONAL ....................................................................................................210PROBABILIDADE CONDICIONAL ....................................................................................................210
VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA ..........................................................................................................213VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA ..........................................................................................................213
CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES ....................................................................................................214CORRELAÇÃO LINEAR SIMPLES ....................................................................................................214
DISTRIDISTRIBUIÇÃO BUIÇÃO DE PDE PROBABILROBABILIDADE, BIIDADE, BINOMINNOMINAL E AL E NORMAL NORMAL ......................................................................................................220220
NOÇÕES DE AMOSTRAGEM, INFERÊNCIA ESTATÍSTICA, POPULAÇÃO E AMOSTRA .............222NOÇÕES DE AMOSTRAGEM, INFERÊNCIA ESTATÍSTICA, POPULAÇÃO E AMOSTRA .............222
    
CONCONHECHECIMEIMENTOS NTOS BANBANCÁRCÁRIOS IOS ............................................................................................................................................................239239
INTINTRODURODUÇÃO ÇÃO ......................................................................................................................................................................................................................................................................239239
CONTCONTEÚDO EÚDO PROGPROGRAMÁTIRAMÁTICO CO ...........................................................................................................................................................................................................................................239.....239POLÍTICAS ECONÔMICASPOLÍTICAS ECONÔMICAS..............................................................................................................................................................................................................................240240
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ................................................................................................246SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ................................................................................................246
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.........................................................................................................255INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.........................................................................................................255
MERCADO MERCADO DE DE CRÉDITO CRÉDITO – OP– OPERAÇÕES ERAÇÕES ATIVAS E ATIVAS E GARANTIGARANTIAS .........AS .........................................................................................261261
PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS ...........................................................................................273PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS ...........................................................................................273
MERCMERCADO ADO DE DE CAPICAPITAIS TAIS ....................................................................................................................................................................................................................................287287
MERCADO DE CÂMBIO ....................................................................................................................298MERCADO DE CÂMBIO ....................................................................................................................298
CRIME CRIME DE DE LAVAGEM DE LAVAGEM DE DINHEDINHEIRO/CAPITAIS IRO/CAPITAIS E E LEGISLEGISLAÇÕES .LAÇÕES .............................................................................................30....3022
AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .....................................................................................................311AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .....................................................................................................311
LEI COMPLEMENTAR 105/2001 .....................................................................................................312LEI COMPLEMENTAR 105/2001 .....................................................................................................312
LEI LEI N° 13.7N° 13.709/2018 09/2018 – LEI – LEI GERAL GERAL DA PDA PROTEÇÃO ROTEÇÃO DE DE DADOS .......DADOS ..................................................................................................3...31515
LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO ....................................................................................................321LEGISLAÇÃO ANTICORRUPÇÃO ....................................................................................................321
SEGURANÇA CIBERNÉTICA: RESOLUÇÃO N° 4.658, DE 26 DE ABRIL DE 2018 ........................330SEGURANÇA CIBERNÉTICA: RESOLUÇÃO N° 4.658, DE 26 DE ABRIL DE 2018 ........................330
ÉTICA APLICADA: ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES; NOÇÕES DE ÉTICAÉTICA APLICADA: ÉTICA, MORAL, VALORES E VIRTUDES; NOÇÕES DE ÉTICA
EMPRESARIAL E PROFISSIONAL. A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS EEMPRESARIAL E PROFISSIONAL. A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E
PRIPRIVADAS VADAS ..................................................................................................................................................................................................................................................................................334334
CÓDIGO DE ÉTICA E CÓDIGO DE ÉTICA E POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTPOLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCOAL DO BANCO
DO BDO BRASIRASIL (ON-LL (ON-LINEINE) .....) .......................................................................................................................................................................................................................................339339
    
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO DE TEXTOSCOMPREENSÃO DE TEXTOS
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A interpretação e a compreensão textual são aspec-A interpretação e a compreensão textual são aspec-
tos essenciais a serem dominados por aqueles candida-tos essenciais a serem dominados por aqueles candida-
tos que buscam a aprovação em seleções e concursostos que buscam a aprovação em seleções e concursos
públicos. Pelo fato de as questões de provas abordarempúblicos. Pelo fato de as questões de provas abordarem
conteúdos diversos, muitas vezes, possuir competênciaconteúdos diversos, muitas vezes, possuir competência
INFERÊNCIA – ESTRATÉGIAS DE INFERÊNCIA – ESTRATÉGIAS DE INTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃO
A inferência é uma relação de sentido conhecidaA inferência é uma relação de sentido conhecida
desde a Grécia Antiga e que embasa as teorias sobredesde a Grécia Antiga e que embasa as teorias sobre
interpretação de texto. Interpretar é buscar ideias,interpretação de texto. Interpretar é buscar ideias,
pistas do autor do texto, nas linhas apresentadas.pistas do autor do texto, nas linhas apresentadas.
Apesar de, aparentemente, parecer algo subjetivo,Apesar de, aparentemente, parecer algo subjetivo,
existem “regras” para se buscar essas existem “regras” para se buscar essas pistas. A primei-pistas. A primei-
ra e mais importante delas é identicar a orientaçãora e mais importante delas é identicar a orientação
do pensamento do autor do texto, que ca perceptíveldo pensamento do autor do texto, que ca perceptível
quando identicamos como o raciocínio dele foi exposquando identicamos como o raciocínio dele foi expos--
to, se de maneira mais racional, a partir da análise deto, se de maneira mais racional, a partir da análise de
dados, informações com fontes conáveis ou se dedados, informações com fontes conáveis ou se de
maneira mais empirista, partindo dos efeitos, das con-maneira mais empirista, partindo dos efeitos, das con-
sequências, a m de se identicar as causas.sequências, a m de se identicar as causas.
A seguir, apresentamos estratégias de leitura queA seguir, apresentamos estratégias de leitura que
focam nas formas de inferência sobre um texto. Inicial-focam nas formas de inferência sobre um texto. Inicial-
mente, émente, é fundamentalfundamental identicar como ocorre o identicar como ocorre o pro-pro-
   L   L
    Í    Í   N   N
   G   G
   U   U
   A   A
     P   P
   O   O
   R   R
   T   T
   U   U
   G   G
   U   U
   E   E
   S   S
   A   A
1111
p pp p
para interpretar e compreender aquilo que leu pode serpara interpretar e compreender aquilo que leu pode sero grande diferencial entre o “quase” e a aprovação.o grande diferencial entre o “quase” e a aprovação.
Além disso, seja a compreensão textual, seja aAlém disso, seja a compreensão textual, seja a
interpretação textual, ambas guardam uma relação deinterpretação textual, ambas guardam uma relação de
proximidade com um assunto pouco explorado pelosproximidade com um assunto pouco explorado pelos
cursos de português: a semântica, que incide suas rela-cursos de português: a semântica, que incide suas rela-
ções de estudo sobre as relações de sentido que a formações de estudo sobre as relações de sentido que a forma
linguística pode assumir.linguística pode assumir.
Neste material, você encontrará recursos paraNeste material, você encontrará recursos para
solidicar seus conhecimentos em interpretação esolidicar seus conhecimentos em interpretação e
compreensão textual, associando a essas temáticas ascompreensão textual, associando a essas temáticas as
relações semânticas que permeiam todo amontoadorelações semânticas que permeiam todo amontoado
de palavras. Vale lembrar que qualquer aglomeraçãode palavras. Vale lembrar que qualquer aglomeração
textual é, atualmente, considerada texto e, dessa for-textualé, atualmente, considerada texto e, dessa for-
ma, deve ter um sentido que precisa ser reconhecidoma, deve ter um sentido que precisa ser reconhecido
por quem o lê.por quem o lê.
Vamos começar nosso estudo fazendo uma breveVamos começar nosso estudo fazendo uma breve
diferença entre os termosdiferença entre os termos compreensãocompreensão e e  interpreta-interpreta-
çãoção textual. Para muitos, essas palavras expressam o textual. Para muitos, essas palavras expressam o
mesmo sentido, mas, como pretendemos deixar claro,mesmo sentido, mas, como pretendemos deixar claro,
ainda que existam relações de sinonímia entre pala-ainda que existam relações de sinonímia entre pala-
vras do nosso vocabulário, a opção do autor por umvras do nosso vocabulário, a opção do autor por um
termo ao invés de outro reete um sentido que devetermo ao invés de outro reete um sentido que deve
ser interpretado no texto, uma vez que aser interpretado no texto, uma vez que a interpreta-interpreta-
çãoção realiza ligações com o texto a partir das ideias que realiza ligações com o texto a partir das ideias que
o leitor pode concluir com a leitura.o leitor pode concluir com a leitura.
 Já a Já a compreensãocompreensão busca a análise de algo exposto no busca a análise de algo exposto no
texto, e, geralmente, é marcada por uma palavra ou umatexto, e, geralmente, é marcada por uma palavra ou uma
expressão, além de apresentar mais relações semânti-expressão, além de apresentar mais relações semânti-
cas e sintáticas. A compreensão textual estipula aspectoscas e sintáticas. A compreensão textual estipula aspectos
linguísticos essencialmente relacionados à signicaçãolinguísticos essencialmente relacionados à signicação
das palavras e, por isso, envolve uma forte ligação comdas palavras e, por isso, envolve uma forte ligação com
a semântica.a semântica.
Sabendo disso, é importante separarmos os con-Sabendo disso, é importante separarmos os con-
teúdos que tenham mais apeloteúdos que tenham mais apelo interpretativointerpretativo   ouou
compreensivocompreensivo. Neste material, você encontrará um. Neste material, você encontrará umforte conteúdo que relaciona semântica e interpreta-forte conteúdo que relaciona semântica e interpreta-
ção, contendo questões sobre os assuntos: inferência;ção, contendo questões sobre os assuntos: inferência;
guras de linguagem;guras de linguagem; vícios de linguagem e intertex- vícios de linguagem e intertex-
tualidade. No que se refere aos estudos que focam natualidade. No que se refere aos estudos que focam na
compreensão e semântica, os principais tópicos são:compreensão e semântica, os principais tópicos são:
semântica dos sentidos e suas relações; coerência esemântica dos sentidos e suas relações; coerência e
coesão; gêneros textuais (mais abordados em provascoesão; gêneros textuais (mais abordados em provas
de concursos); tipos textuais e, ainda, as de concursos); tipos textuais e, ainda, as variações lin-variações lin-
guísticas e suas consequências para o sentido.guísticas e suas consequências para o sentido.
Todos esses assuntos completam o estudo basilarTodos esses assuntos completam o estudo basilar
de semântica com foco em provas e concursos, sem-de semântica com foco em provas e concursos, sem-
pre de olho na sua aprovação. Por isso, convidamospre de olho na sua aprovação. Por isso, convidamos
você a estudar com anco e dedicação. Não se esqueçavocê a estudar com anco e dedicação. Não se esqueça
de praticar seus conhecimentos realizando os exercí-de praticar seus conhecimentos realizando os exercí-
cios de cada tópico, bem como, a seleção de exercícioscios de cada tópico, bem como, a seleção de exercícios
nais.nais.
cesso de inferência, que se dá por dedução ou porcesso de inferência, que se dá por dedução ou porinduçãoindução. Para entender melhor, veja esse exemplo:. Para entender melhor, veja esse exemplo:
O marido da minha chefe parou de beber.O marido da minha chefe parou de beber.
Observe que é possível inferir várias informaçõesObserve que é possível inferir várias informações
a partir dessa frase. A primeira é que a chefe do enun-a partir dessa frase. A primeira é que a chefe do enun-
ciador é casada (informação comprovada pela expres-ciador é casada (informação comprovada pela expres-
são “marido”), a segunda é que o enunciador estásão “marido”), a segunda é que o enunciador está
trabalhando (informação comprovada pela expressãotrabalhando (informação comprovada pela expressão
“minha chefe”) e a terceira é que o marido da chefe do“minha chefe”) e a terceira é que o marido da chefe do
enunciador bebia (expressão comprovada pela expres-enunciador bebia (expressão comprovada pela expres-
são “parou de beber”). Note que há pistas contextuaissão “parou de beber”). Note que há pistas contextuais
do próprio texto que induzem o leitor a interpretardo próprio texto que induzem o leitor a interpretar
essas informações.essas informações.
Tratando-se de interpretação textual, os processosTratando-se de interpretação textual, os processos
de inferência, sejam por dedução ou por indução, par-de inferência, sejam por dedução ou por indução, par-
tem de uma certeza prévia para a concepção de umatem de uma certeza prévia para a concepção de umainterpretação construída pelas pistas oferecidas nointerpretação construída pelas pistas oferecidas no
texto junto da articulação com as informações aces-texto junto da articulação com as informações aces-
sadas pelo leitor do texto. A seguir, apresentamos umsadas pelo leitor do texto. A seguir, apresentamos um
uxograma que representa como ocorre a relaçãouxograma que representa como ocorre a relação
desses processos:desses processos:
INFERÊNCIAINFERÊNCIA
DEDUÇÃODEDUÇÃO→→ CERTEZA CERTEZA→→  INTERPRETAR   INTERPRETAR 
INDUÇÃOINDUÇÃO→→ INTERPRETAR INTERPRETAR→→  CERTEZA  CERTEZA
A partir desse esquema, conseguimos visualizarA partir desse esquema, conseguimos visualizar
melhor como o processo de interpretação ocorre. Agora,melhor como o processo de interpretação ocorre. Agora,
iremos detalhar esse processo, reconhecendo as estra-iremos detalhar esse processo, reconhecendo as estra-
tégias que compõem cada maneira de inferir informa-tégias que compõem cada maneira de inferir informa-
ções de um texto. Por isso, vamos apresentar nos tópicosções de um texto. Por isso, vamos apresentar nos tópicos
seguintes como usar estratégias de cunho deduseguintes como usar estratégias de cunho dedutivo, indu-tivo, indu-
tivo e, ainda, como articular o nosso conhecimento detivo e, ainda, como articular o nosso conhecimento de
mundo na interpretação de textos.mundo na interpretação de textos.
A INDUÇÃOA INDUÇÃO
As estratégias de interpretação que observamAs estratégias de interpretação que observam
métodos indutivos analisam as “pistas” que o textométodos indutivos analisam as “pistas” que o texto
oferece e, posteriormente, reconhecem alguma certe-oferece e, posteriormente, reconhecem alguma certe-
za na interpretação. Dessa forma, é fundamental bus-za na interpretação. Dessa forma, é fundamental bus-
car uma ordem de eventos ou processos ocorridos nocar uma ordem de eventos ou processos ocorridos no
texto e que variam conforme o tipo textual.texto e que variam conforme o tipo textual.
Sendo assim, no tipo textual narrativo, podemos iden-Sendo assim, no tipo textual narrativo, podemos iden-
ticar uma organização cronológica e espacial no desenticar uma organização cronológica e espacial no desen--
volvimento das ações marcadas, por exemplo, pelo uso dovolvimento das ações marcadas, por exemplo, pelo uso do
pretérito imperfeito; na descrição, podemos organizar aspretérito imperfeito; na descrição, podemos organizar as
    
ideias do texto a partir da marcação de adjetivos e demaisideias do texto a partir da marcação de adjetivos e demais
sintagmas nominais; na argumentação, esse encadea-sintagmas nominais; na argumentação, esse encadea-
mento de ideias ca marcado pelo uso de conjunções emento de ideias ca marcado pelo uso de conjunções eelementosque expõem uma ideia/ponto de vista.elementos que expõem uma ideia/ponto de vista.
No processo interpretativo indutivo, as ideias sãoNo processo interpretativo indutivo, as ideias são
organizadas a partir de uma especicação para umaorganizadas a partir de uma especicação para uma
generalização. Vejamos um exemplo:generalização. Vejamos um exemplo:
 Eu não sou liter Eu não sou literato, deteato, detesto com toda a paisto com toda a paixão essaxão essa
espécie de animal. O que observei neles, no tempo espécie de animal. O que observei neles, no tempo emem
que estive na redação do O Globo, foi o bastante paraque estive na redação do O Globo, foi o bastante para
não os amar, nem os imitar. São em geral de uma las-não os amar, nem os imitar. São em geral de uma las-
timável limitação de ideias, cheios de fórmulas, detimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de
receitas,receitas, só capazes de colher fatos detalhados só capazes de colher fatos detalhados
e impotentes para generalizar e impotentes para generalizar  , curva , curvados aos fdos aos for-or-
tes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a umtes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um
infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitosinfantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos
obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza.obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza.
(BARRETO, 2010, p. 21)(BARRETO, 2010, p. 21)
O trecho em destaque na citação do escritor LimaO trecho em destaque na citação do escritor Lima
Barreto, em sua obra “Recordações do escrivão IsaíasBarreto, em sua obra “Recordações do escrivão Isaías
leitura que fará em seguida. Uma outra dica impor-leitura que fará em seguida. Uma outra dica impor-
tante é ler as questões da prova antes de ler o texto,tante é ler as questões da prova antes de ler o texto,
pois, assim, suas hipóteses já estarão agindo conformepois, assim, suas hipóteses já estarão agindo conformeum objetivo mais denido.um objetivo mais denido.
O processo de interpretação por estratégias de dedu-O processo de interpretação por estratégias de dedu-
ção envolve a articulação de ção envolve a articulação de três tipos de conhecimento:três tipos de conhecimento:
  zz Conhecimento Linguístico;Conhecimento Linguístico;
  zz Conhecimento Textual;Conhecimento Textual;
  zz Conhecimento de Mundo.Conhecimento de Mundo.
O conhecimento de mundo, por se tratar de umO conhecimento de mundo, por se tratar de um
assunto mais abrangente, será abordado mais adiante.assunto mais abrangente, será abordado mais adiante.
Os demais iremos abordar detalhadamente a seguir.Os demais iremos abordar detalhadamente a seguir.
Conhecimento LinguísticoConhecimento Linguístico
Esse é o conhecimento basilar para a compreen-Esse é o conhecimento basilar para a compreen-
são e decodicação do texto, pois envolve o recosão e decodicação do texto, pois envolve o reco--
nhecimento das formas linguísticas estabelecidasnhecimento das formas linguísticas estabelecidas
socialmente por uma comunidade linguística, ou seja,socialmente por uma comunidade linguística, ou seja,
envolve o reconhecimento das regras de uma línguaenvolve o reconhecimento das regras de uma língua
1212
, ç, ç
Caminha” (1917), identica bem como o pensamentoCaminha” (1917), identica bem como o pensamento
indutivo compõe a interpretação e decodicação deindutivo compõe a interpretação e decodicação de
um texto. Para deixar ainda mais evidente as estraté-um texto. Para deixar ainda mais evidente as estraté-
gias usadas para identicar essa forma de interpretar,gias usadas para identicar essa forma de interpretar,
deixamos a seguir dicas de como buscar a organiza-deixamos a seguir dicas de como buscar a organiza-
ção cronológica de um texto.ção cronológica de um texto.
PROCURE SINÔNIMOSPROCURE SINÔNIMOS
A propriedade vocabularA propriedade vocabular
leva o cérebro a aproxi-leva o cérebro a aproxi-
mar as palavras que têmmar as palavras que têm
maior associação com omaior associação com o
tema do textotema do texto
ATENÇÃO AOSATENÇÃO AOSCONECTIVOSCONECTIVOS
Os conectivos (conjunções,Os conectivos (conjunções,
preposições, pronomes)preposições, pronomes)
são marcadores claros desão marcadores claros de
opiniões, espaços físicos eopiniões, espaços físicos e
localizadolocalizadores res textuaistextuais
A DEDUÇÃOA DEDUÇÃO
A leitura de um texto envolve a análise de diversosA leitura de um texto envolve a análise de diversos
aspectos que o autor pode colocar explicitamente ouaspectos que o autor pode colocar explicitamente ou
de maneira implícita no enunciado. Em questões dede maneira implícita no enunciado. Em questões de
concurso, as bancas costumam procurar nos enuncia-concurso, as bancas costumam procurar nos enuncia-
dos implícitos do texto aspectos para abordar em suasdos implícitos do texto aspectos para abordar em suas
provas.provas.
No momento de ler um texto, o leitor articula seusNo momento de ler um texto, o leitor articula seus
conhecimentos prévios a partir de uma informaçãoconhecimentos prévios a partir de uma informação
que julga certa, buscando uma interpretação; assim,que julga certa, buscando uma interpretação; assim,
ocorre o processo de interpretação por dedução. Con-ocorre o processo de interpretação por dedução. Con-
forme Kleiman (2016, p. 47):forme Kleiman (2016, p. 47):
 Ao  Ao formulaformular r hipóteshipóteses es o o leitor leitor estarestará á predizpredizendoendo
temas, e ao testá-las ele estará depreendendo o tema;temas, e ao testá-las ele estará depreendendo o tema;
ele estará também postulando uma possível estru-ele estará também postulando uma possível estru-
tura textual; na predição ele estará ativando seutura textual; na predição ele estará ativando seu
conhecimento prévio, e na testagem ele estará enri-conhecimento prévio, e na testagem ele estará enri-
quecendo, renando, checando esse conhecimento.quecendo, renando, checando esse conhecimento.
Atente-se a essa informação, pois é uma das pri-Atente-se a essa informação, pois é uma das pri-
meiras estratégias de leitura para uma boa inter-meiras estratégias de leitura para uma boa inter-
pretação textual: formular hipóteses, a partir dapretação textual: formular hipóteses, a partir da
macroestrutura textual; ou seja, antes da leitura ini-macroestrutura textual; ou seja, antes da leitura ini-
cial, o leitor deve buscar identicar o gênero textualcial, o leitor deve buscar identicar o gênero textual
ao qual o texto pertence, a fonte da leitura, o ano,ao qual o texto pertence, a fonte da leitura, o ano,
entre outras informações que podem vir como “aces-entre outras informações que podem vir como “aces-
sórios” do texto e, então, formular hipóteses sobre asórios” do texto e, então, formular hipóteses sobre a
envolve o reconhecimento das regras de uma língua.envolve o reconhecimento das regras de uma língua.
É importante salientar que as regras de reconhe-É importante salientar que as regras de reconhe-
cimento sobre o funcionamento da língua não são,cimento sobre o funcionamento da língua não são,
necessariamente, as regras gramaticais, mas, sim, asnecessariamente, as regras gramaticais, mas, sim, as
regras que estabelecem, por exemplo, no caso da lín-regras que estabelecem, por exemplo, no caso da lín-
gua portuguesa, que o feminino é marcado pela desi-gua portuguesa, que o feminino é marcado pela desi-
nência -a, que a ordem de escrita respeita o sistemanência -a, que a ordem de escrita respeita o sistema
sujeito-verbo-objeto (SVO) etc.sujeito-verbo-objeto (SVO) etc.
Ângela Kleiman (2016) arma que o conhecimentoÂngela Kleiman (2016) arma que o conhecimento
linguístico é aquele que “abrange desde o conhecimentolinguístico é aquele que “abrange desde o conhecimento
sobre como pronunciar português, passando pelo conhe-sobre como pronunciar português, passando pelo conhe-
cimento de vocabulário e regras da língua, chegando atécimento de vocabulário e regras da língua, chegando até
o conhecimento sobre o uso da língua” (2016, p. 15).oconhecimento sobre o uso da língua” (2016, p. 15).
Um exemplo em que a interpretação textual é preju-Um exemplo em que a interpretação textual é preju-
dicada pelo conhecimento linguístico é o texto a seguir:dicada pelo conhecimento linguístico é o texto a seguir:
Fonte: https:/Fonte: https://bit.ly/3kCyWoI. Acesso em: /bit.ly/3kCyWoI. Acesso em: 22/09/2020.22/09/2020.
Como é possível notar, o texto é uma peça publici-Como é possível notar, o texto é uma peça publici-
tária escrita em inglês, portanto, somente os leitorestária escrita em inglês, portanto, somente os leitores
procientes nessa língua serão capazes de decodicarprocientes nessa língua serão capazes de decodicar
e entender o que está escrito; assim, o conhecimentoe entender o que está escrito; assim, o conhecimento
linguístico torna-se crucial para a interpretação. Essaslinguístico torna-se crucial para a interpretação. Essas
são algumas estratégias de interpretação em quesão algumas estratégias de interpretação em que
podemos usar métodos dedutivos.podemos usar métodos dedutivos.
    
Conhecimento TextualConhecimento Textual
Esse tipo de conhecimento atrela-se ao conheci-Esse tipo de conhecimento atrela-se ao conheci-
mento linguístico e desenvolve-se pela experiênciamento linguístico e desenvolve-se pela experiência
leitora. Quanto maior exposição a diferentes tipos deleitora. Quanto maior exposição a diferentes tipos de
textos, melhor se dá a sua compreensão. Nesse conhe-textos, melhor se dá a sua compreensão. Nesse conhe-
cimento, o leitor desenvolve sua habilidade, porquecimento, o leitor desenvolve sua habilidade, porque
prepara sua leitura de acordo com o tipo de texto queprepara sua leitura de acordo com o tipo de texto que
está lendo. Não se lê uma bula de remédio como se lêestá lendo. Não se lê uma bula de remédio como se lê
uma receita de bolo ou um romance. Não se lê umauma receita de bolo ou um romance. Não se lê uma
reportagem como se lê um poema.reportagem como se lê um poema.
Em outras palavras, esse conhecimento se relacio-Em outras palavras, esse conhecimento se relacio-
na com a habilidade de reconhecer diferentes tipos dena com a habilidade de reconhecer diferentes tipos de
discursos, estruturas, tipos e gêneros textuais.discursos, estruturas, tipos e gêneros textuais.
Conhecimento de MundoConhecimento de Mundo
O uso dos conhecimentos prévios é fundamentalO uso dos conhecimentos prévios é fundamental
para a boa interpretação textual, por isso, é semprepara a boa interpretação textual, por isso, é sempre
importante que o candidato a cargos públicos reserveimportante que o candidato a cargos públicos reserveum tempo para ampliar sua biblioteca e buscar fontesum tempo para ampliar sua biblioteca e buscar fontes
de informações dedignas, para, dessa forma, aumende informações dedignas, para, dessa forma, aumen--
tar seu conhecimento de mundo.tar seu conhecimento de mundo.
C f Kl i (2016) d t l itC f Kl i (2016) d t l it
   Indução Indução é é um um processo processo lógico lógico que que parte parte do do particularparticular
para o geral, como ocorre para o geral, como ocorre no seguinte raciocínio:no seguinte raciocínio:
a) a) Todos os dias o metrô está chTodos os dias o metrô está cheio; hoje deve estareio; hoje deve estar
também;também;
b) b) Após as chuvApós as chuvas, as ruas cam as, as ruas cam alagadas; hoje deve alagadas; hoje deve terter
chovido durante toda a noite;chovido durante toda a noite;
c) c) A torcida dA torcida do Corinthians está presente o Corinthians está presente em todos osem todos os
 jogos; domingo não deve ser diferente; jogos; domingo não deve ser diferente;
d) d) O estacionamento O estacionamento do restaurante do restaurante está cheio de está cheio de carros;carros;
o lucro desse restaurante deve ser alto;o lucro desse restaurante deve ser alto;
e) e) Os carros brasileirOs carros brasileiros ainda mostram dos ainda mostram deciências; oeciências; o
meu automóvel enguiçou ontem.meu automóvel enguiçou ontem.
 Indução é um processo lógico que  Indução é um processo lógico que parte do particu-parte do particu-
lar para o geral. Se houver alguma dúvida na reso-lar para o geral. Se houver alguma dúvida na reso-
lução, basta realizar a exclusão lução, basta realizar a exclusão das alternativasdas alternativas
a) Todos os dias.../ hoje...a) Todos os dias.../ hoje...
b) as ruas/ toda a noiteb) as ruas/ toda a noite
c) em todos os jogos/ domingo...c) em todos os jogos/ domingo...
d) Resposta certad) Resposta certa
e) Os carros.../ meu automóvel... Resposta: Letra D.e) Os carros.../ meu automóvel... Resposta: Letra D.
   L   L
    Í    Í   N   N
   G   G
   U   U
   A   A
     P   P
   O   O
   R   R
   T   T
   U   U
   G   G
   U   U
   E   E
   S   S
   A   A
1313
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nossoConforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso
conhecimento de mundo que é relevante para a com-conhecimento de mundo que é relevante para a com-
preensão textual é ativado; por isso, é natural ao nossopreensão textual é ativado; por isso, é natural ao nosso
cérebro associar informações, a m de compreendercérebro associar informações, a m de compreender
o novo texto que está em processo de interpretação.o novo texto que está em processo de interpretação.
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer-A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer-
cício para atestarmos a importância da ativação docício para atestarmos a importância da ativação do
conhecimento de mundo em um processo de interpre-conhecimento de mundo em um processo de interpre-
tação. Leia o texto a seguir e faça o que se pede:tação. Leia o texto a seguir e faça o que se pede:
Como gemas para nanciá-lo, nosso herói desaComo gemas para nanciá-lo, nosso herói desa--
 ou  ou valentemente todos valentemente todos os os risos risos desdenhosos desdenhosos queque
tentaram dissuadi-lo de seu plano. “Os olhos enga-tentaram dissuadi-lo de seu plano. “Os olhos enga-
nam” disse ele, “um ovo e não uma mesa tipicamnam” disse ele, “um ovo e não uma mesa tipicamcorretamente esse planeta inexplorado.” Então ascorretamente esse planeta inexplorado.” Então as
três irmãs fortes e resolutas saíram à procura detrês irmãs fortes e resolutas saíram à procura de
 provas, abrin provas, abrindo caminhdo caminho, às vezeo, às vezes através s através de imen-de imen-
sidões tranquilas, mas amiúde através de picos esidões tranquilas, mas amiúde através de picos e
vales turbulentos (KLEIMAN, 2016, p. 24).vales turbulentos (KLEIMAN, 2016, p. 24).
Agora, tente responder as seguintes perguntasAgora, tente responder as seguintes perguntas
sobre o texto:sobre o texto:
Quem é o herói de que trata o texto?Quem é o herói de que trata o texto?
Quem são as três irmãs?Quem são as três irmãs?
Qual é o planeta inexplorado?Qual é o planeta inexplorado?
Certamente, você não conseguiu responder nenhu-Certamente, você não conseguiu responder nenhu-
ma dessas questões, porém, ao descobrir o título des-ma dessas questões, porém, ao descobrir o título des-
se texto, sua compreensão sobre essas perguntas seráse texto, sua compreensão sobre essas perguntas será
afetada. O texto chama-se “A descoberta da Américaafetada. O texto chama-se “A descoberta da América
por Colombo”. Agora, volte ao texto, releia-o e busquepor Colombo”. Agora, volte ao texto, releia-o e busque
responder às questões; certamente você não teresponder às questões; certamente você não terá maisrá mais
as mesmas diculdades.as mesmas diculdades.
Ainda que o texto não tenha Ainda que o texto não tenha sido alteradosido alterado, ao voltar, ao voltar
seus olhos por uma segunda vez a ele, já sabendo doseus olhos por uma segunda vez a ele, já sabendo do
que se trata, seu cérebro ativou um conhecimento pré-que se trata, seu cérebro ativou um conhecimento pré-
vio que é essencial para a interpretação de questões.vio que é essencial para a interpretação de questões.
   EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS COMENTCOMENTADOSADOS
1. 1. (FGV (FGV – – 2019)2019)  “Quandose julga por indução e sem o“Quando se julga por indução e sem o
necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-
-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.
2. 2. (CESPE-CEBRASPE (CESPE-CEBRASPE – – 2014)2014)   Julgue o item,  Julgue o item, relativo àrelativo à
dedução e indução.dedução e indução.
A conclusão de um argumento dedutivo é uma con-A conclusão de um argumento dedutivo é uma con-
sequência necessária da verdade da conjunção dassequência necessária da verdade da conjunção das
premissas, o que signica que, sendo verdadeiraspremissas, o que signica que, sendo verdadeiras
as premissas, é impossível a conclusão ser falsa.as premissas, é impossível a conclusão ser falsa.
( ( ) ) CERTO CERTO ( ( ) ) ERRADERRADOO
O pensamento dedutivo parte do conhecimentoO pensamento dedutivo parte do conhecimento
geral, visando ao conhecimento particular, assim,geral, visando ao conhecimento particular, assim,
para a lógica dedutiva, as premissas verdadeiras nãopara a lógica dedutiva, as premissas verdadeiras não
podem gerar enunciados falsos.podem gerar enunciados falsos. Resp Respostaosta: Ce: Certo.rto.
3. 3. (UFPE – (UFPE – 2018 - 2018 - Adaptada)Adaptada)  Na temática da Lógica,  Na temática da Lógica,
leia o texto a seguir sobre os tipos de inferência:leia o texto a seguir sobre os tipos de inferência:
   A dedução e a indução são A dedução e a indução são conhecidas com o nomeconhecidas com o nome
de inferência, isto é, concluir alguma coisa a partirde inferência, isto é, concluir alguma coisa a partir
de outra já conhecida. Sobre a indução e a dedu-de outra já conhecida. Sobre a indução e a dedu-
ção, entende-se como inferências mediatas.ção, entende-se como inferências mediatas.
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosoa. São Paulo: Ática, 1996, p. 68.)(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosoa. São Paulo: Ática, 1996, p. 68.)
Adaptado.Adaptado.
   A A autora autora acima acima enfatiza enfatiza a a singularidade singularidade dos dos tipos tipos dede
inferência no âmbito da razão discursiva. Sobre isso,inferência no âmbito da razão discursiva. Sobre isso,
observe a seguinte inferência:observe a seguinte inferência:
   Sócrates é homem e mortalSócrates é homem e mortal
Platão é homem e mortalPlatão é homem e mortal
Aristóteles é homem e mortalAristóteles é homem e mortal
Logo, todos os homens são mortais.Logo, todos os homens são mortais.
A inferência expressa o raciocínio:A inferência expressa o raciocínio:
a) Dialético.a) Dialético.
b) Disjuntivo.b) Disjuntivo.
c) Indutivo.c) Indutivo.
d) Conjuntivo.d) Conjuntivo.
e) Argumentativo.e) Argumentativo.
O raciocínio é indutivo, porque parte de premissasO raciocínio é indutivo, porque parte de premissas
 particulares para outras mais  particulares para outras mais genéricas. Resposta:genéricas. Resposta:
 Letra C. Letra C.
    
ORTOGRAFIA OFICIALORTOGRAFIA OFICIAL
As regras de ortograa são muitas e, na maioria dosAs regras de ortograa são muitas e, na maioria dos
casos, contraproducentes, tendo em vista que a lógicacasos, contraproducentes, tendo em vista que a lógica
da graa e da acentuação das palavras, muitas vezes, éda graa e da acentuação das palavras, muitas vezes, é
derivada de processos históricos de evolução da língua.derivada de processos históricos de evolução da língua.
Por isso, vale lembrar a dica de ouro do aluno cra-Por isso, vale lembrar a dica de ouro do aluno cra-
que em ortograa:que em ortograa: leia sempre!leia sempre! Somente a prática de Somente a prática de
leitura irá lhe garantir segurança no processo de gra-leitura irá lhe garantir segurança no processo de gra-
a das palavras.a das palavras.
Em relação à acentuação, por outro lado, a maiorEm relação à acentuação, por outro lado, a maior
parte das regras não são efêmeras, porém, são emparte das regras não são efêmeras, porém, são em
grande número. Neste material, iremos apresen-grande número. Neste material, iremos apresen-
tar uma forma condensada e prática de nunca maistar uma forma condensada e prática de nunca mais
esquecer os acentos e os motivos pelos quais as pala-esquecer os acentos e os motivos pelos quais as pala-
vras são acentuadas.vras são acentuadas.
Ainda sobre aspectos ortográcos da língua portuAinda sobre aspectos ortográcos da língua portu--
guesa, é importante estarmos atentos ao uso de letrasguesa, é importante estarmos atentos ao uso de letras
cujos sons são semelhantes e geram confusão quantocujos sons são semelhantes e geram confusão quanto
à escrita correta. Veja:à escrita correta. Veja:
  zz É com X ou CHÉ com X ou CH? Empregamos X após os ditongos.? Empregamos X após os ditongos.
Ex.: ameixa, frouxo, trouxe.Ex.: ameixa, frouxo, trouxe.
UUSSAAMMOOS S XX:: UUSSAAMMOOS S CCHH::
zz Depois da sílabaDepois da sílaba emem sese zz Depois da sílabaDepois da sílaba emem sese
USO DOS PORQUÊSUSO DOS PORQUÊS
É muito comum haver confusão com os usos dasÉ muito comum haver confusão com os usos das
formas dos porquês, pois no contexto de uso discursi-formas dos porquês, pois no contexto de uso discursi-vo (fala) não necessitamos distinguir foneticamente.vo (fala) não necessitamos distinguir foneticamente.
Porém, existem quatro formas de escrita dos porquês,Porém, existem quatro formas de escrita dos porquês,
as quais se distinguem por função sintática, morfo-as quais se distinguem por função sintática, morfo-
lógica e pela sua posição no período. Veja a tirinha alógica e pela sua posição no período. Veja a tirinha a
seguir e como são realizadas essas distinções:seguir e como são realizadas essas distinções:
Disponível eDisponível em: m: https:/https://bit.ly/3oIvkDs/bit.ly/3oIvkDs
Os tipos de porquês:Os tipos de porquês:
zz   PorquePorque: conjunção causal ou explicativa (igual a: conjunção causal ou explicativa (igual a
“pois”, “uma vez que”).“pois”, “uma vez que”).
    Jogava vôlei Jogava vôlei porqueporque os amigos o chamavam. os amigos o chamavam.
zz   PorquêPorquê: substantivo abstrato com propósito de: substantivo abstrato com propósito de
j ti P d h d d tij ti P d h d d ti
1414
zz Depois da sílaba Depois da sílaba emem, se, se
a palavra não for derivadaa palavra não for derivada
de palavras iniciadas porde palavras iniciadas por
CH: enxerido, enxadaCH: enxerido, enxada
zz Depois de ditongo: cai- Depois de ditongo: cai-
xa, faixaxa, faixa
zz  Depois da sílaba ini-  Depois da sílaba ini-
cialcial meme  se a palavra não  se a palavra não
for derivada de vocábulofor derivada de vocábulo
iniciado por CH: mexer,iniciado por CH: mexer,
mexilhãomexilhão
zz Depois da sílaba Depois da sílaba emem, se, se
a palavra for derivada dea palavra for derivada de
palavras iniciadas por CH:palavras iniciadas por CH:
encher, encharcarencher, encharcar
zz  Em palavras derivadas  Em palavras derivadas
de vocábulos que são gra-de vocábulos que são gra-
fados com CH: recauchu-fados com CH: recauchu-
tar, fechaduratar, fechadura
Fonte: instagram/academiadotextFonte: instagram/academiadotexto. Acesso o. Acesso em: 10/10/2020.em: 10/10/2020.
  zz É com G ou com JÉ com G ou com J? Usamos G em substantivos termi-? Usamos G em substantivos termi-
nados em: -agem; igem; -ugem. Ex.: viagem, fnados em: -agem; igem; -ugem. Ex.: viagem, ferrugem;errugem;
   Palavras terminadas em: ágio, -égio, -ígio, -ógio,Palavras terminadas em: ágio, -égio, -ígio, -ógio,
-úgio. Ex.: sacrilégio, pedágio;-úgio. Ex.: sacrilégio, pedágio;
   Verbos terminados em -ger e -gir. Verbos terminados em -ger e -gir. Ex.: proteger, fugir;Ex.: proteger, fugir;
   Usamos J em formas verbais terminadas em -jar ouUsamos J em formas verbais terminadas em -jar ou
-jer. Ex.: viajar, lisonjear;-jer. Ex.: viajar, lisonjear;
   Termos derivados do latim escritos com j.Termos derivados do latim escritos com j.
  zz É com Ç ou SÉ com Ç ou S? Após ditongos, usamos, geralmente,? Após ditongos, usamos, geralmente,
Ç quando houver som de S, e eÇ quando houver som de S, e escrevemos S quandoscrevemosS quando
houver som de Z. Ex.: eleição; Neusa; coisa.houver som de Z. Ex.: eleição; Neusa; coisa.
  zz É com S ou com Z?É com S ou com Z? palavras que designam nacio- palavras que designam nacio-
nalidade ou títulos de nobreza e terminam em -êsnalidade ou títulos de nobreza e terminam em -ês
e -esa devem ser grafadas com S. Ex.: norueguesa;e -esa devem ser grafadas com S. Ex.: norueguesa;
inglês; marquesa; duquesa.inglês; marquesa; duquesa.   Palavras que designam qualidade, cuja termina-Palavras que designam qualidade, cuja termina-
ção seja -ez ou -eza, são grafadas com Z:ção seja -ez ou -eza, são grafadas com Z:
   Embriaguez; lucidez; acidez.Embriaguez; lucidez; acidez.
Essas regras para correção ortográca das palaEssas regras para correção ortográca das pala--
vras, em geral, apresentam muitas exceções; por isso évras, em geral, apresentam muitas exceções; por isso é
importante car atento e manter uma rotina de leituimportante car atento e manter uma rotina de leitu--
ra, pois esse aprendizado é consolidado com a ra, pois esse aprendizado é consolidado com a prática.prática.
Sua capacidade ortográca cará melhor a partir daSua capacidade ortográca cará melhor a partir da
leitura e da escrita de textos, por isso, recomendamosleitura e da escrita de textos, por isso, recomendamos
que se mantenha atualizado e leia fontes conáveis deque se mantenha atualizado e leia fontes conáveis de
informação, pois além de contribuir para seu conhe-informação, pois além de contribuir para seu conhe-
cimento geral, sua habilidade em língua portuguesacimento geral, sua habilidade em língua portuguesa
também aumentará.também aumentará.
 justicar. Pode ser acompanhado de artigo,  justicar. Pode ser acompanhado de artigo, pronoprono--
me, adjetivo ou numeral. Pode vir no singular e nome, adjetivo ou numeral. Pode vir no singular e no
plural.plural.
   Ex.: Não sabia oEx.: Não sabia o porquêporquê de ela ter ido embora. de ela ter ido embora.
   Ele não entendeu osEle não entendeu os porquêsporquês de tantas brigas. de tantas brigas.
zz   Por que:Por que:  inicia perguntas diretas ou está presen-  inicia perguntas diretas ou está presen-
te no interior de perguntas indiretas, podendote no interior de perguntas indiretas, podendo
ser substituído por “por qual razão” ou “por qualser substituído por “por qual razão” ou “por qual
motivo”. Pode ser também que tenha o signicadomotivo”. Pode ser também que tenha o signicado
de “pelo qual” e suas exões.de “pelo qual” e suas exões.
   Ex.: Quero saberEx.: Quero saber por quepor que você não visitou seu primo.você não visitou seu primo.   Os lugaresOs lugares por quepor que passei são incríveis. passei são incríveis.
zz   Por quê:Por quê:  aparecerá sempre no nal de uma fra  aparecerá sempre no nal de uma fra--
se, podendo ser substituído por “por qual motivo”,se, podendo ser substituído por “por qual motivo”,
“por qual razão”.“por qual razão”.
   Ex.: Você não me falou nada,Ex.: Você não me falou nada, por quêpor quê??
   Ela escutou tudo isso sem saberEla escutou tudo isso sem saber por quêpor quê..
   EXERCÍCIO EXERCÍCIO COMENTCOMENTADOADO
1. 1. (FCC (FCC – – 2012)2012) Está correto o emprego de ambos osEstá correto o emprego de ambos os
elementos destacados em:elementos destacados em:
a)a)   Se oSe o por quêpor quê da importância primitiva de Paraty estava da importância primitiva de Paraty estava
na sua localização estratégica, a importância de quena sua localização estratégica, a importância de que
goza atualmente está na goza atualmente está na relevância históricarelevância histórica porqueporque é é
reconhecida.reconhecida.
b) b) Ninguém Ninguém teriateria porqueporque negar a Paraty esse duplo mereci- negar a Paraty esse duplo mereci-
mento de ser poesia e mento de ser poesia e história,história, por quepor que o tempo a esco- o tempo a esco-
lheu para ser preservada e a natureza, para ser lheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.bela.
c) Os dissaboresc) Os dissabores por quepor que  passa uma cidade turística  passa uma cidade turística
devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul,devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, por-por-
queque ela nasceu para disciplinar o turismo. ela nasceu para disciplinar o turismo.
d)d)  Porque  Porque  teria a cidade passado por tão longos anos  teria a cidade passado por tão longos anos
de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eisde esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis
porqueporque..
e) e) Não Não háhá porquêporquê imaginar que um esquecimento é sem- imaginar que um esquecimento é sem-
pre deplorável; veja-se como epre deplorável; veja-se como e por quêpor quê Paraty acabou Paraty acabou
se tornando um atraente centro turístico.se tornando um atraente centro turístico.
    
O “por que” na sentença da alternativa C está correta-O “por que” na sentença da alternativa C está correta-
mente empregado, pois possui sentido de “pelo qual”.mente empregado, pois possui sentido de “pelo qual”.
O “porque” logo em seguida também está correto, poisO “porque” logo em seguida também está correto, pois
tem função de explicar o nascimento da Casa Azul:tem função de explicar o nascimento da Casa Azul:
 para  para discdiscipliiplinar nar o turo turismoismo. Res. Respostaposta: L: Letra etra C.C.
DEMAIS E DE MAISDEMAIS E DE MAIS
DemaisDemais
Advérbio de intensidade. Assume também a fun-Advérbio de intensidade. Assume também a fun-
ção de pronome indenido.ção de pronome indenido.
Ex.: GritamosEx.: Gritamos demaisdemais  no jogo, por isso estamos  no jogo, por isso estamos
roucos. (advérbio)roucos. (advérbio)
Eu amo essa cantora, ela éEu amo essa cantora, ela é demaisdemais! (advérbio)! (advérbio)
Sabemos o motivo principal, osSabemos o motivo principal, os demaisdemais não foram não foram
divulgados. (pronome indenido)divulgados. (pronome indenido)
De maisDe mais
Locução adjetiva que manifesta quantidade. ParaLocução adjetiva que manifesta quantidade. Para
diferenciá-la de “demais”, basta trocar pelo antônimo,diferenciá-la de “demais”, basta trocar pelo antônimo,
“de menos”; se der certo, escreve-se “de mais”.“de menos”; se der certo, escreve-se “de mais”.
Ex.: Essa sobremesa tem açúcarEx.: Essa sobremesa tem açúcar de maisde mais  para o  para o
meu paladar.meu paladar.
Preparei comidaPreparei comida de maisde mais, vou precisar congelar., vou precisar congelar.
É só uma injeção, não tem nadaÉ só uma injeção, não tem nada de maisde mais..
A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ CERCA DEA CERCA DE / ACERCA DE / HÁ CERCA DE
CessãoCessão
Tem sentido de “ceder”, “repartir”.Tem sentido de “ceder”, “repartir”.
Ex.: O governo autorizou aEx.: O governo autorizou a cessãocessão de livros para de livros para
as escolas.as escolas.
AO ENCONTRO DE / DE ENCONTRO AAO ENCONTRO DE / DE ENCONTRO A
Ao encontro deAo encontro de
Signica “ser favorável a” e “aproximar-se de”.Signica “ser favorável a” e “aproximar-se de”.
Ex.: A opinião dos estudantes iaEx.: A opinião dos estudantes ia ao encontro dao encontro dasas
nossas. (sentido de “corresponder”)nossas. (sentido de “corresponder”)
Ele foiEle foi ao encontro dao encontro dos amigos. (sentido deos amigos. (sentido de
“encontrar-se com”)“encontrar-se com”)
De encontro aDe encontro a
Indica “oposição”, “confronto”, “colisão”.Indica “oposição”, “confronto”, “colisão”.
Ex.: A sua maneira de agir veioEx.: A sua maneira de agir veio de encontro àde encontro à  
minha. (sentido de “confronto”)minha. (sentido de “confronto”)
O caminhão foiO caminhão foi de encontro aode encontro ao poste. (sentido de poste. (sentido de“colisão”)“colisão”)
O que ele fez foiO que ele fez foi de encontro aode encontro ao que havia dito. que havia dito.
(sentido de oposição”)(sentido de oposição”)
SENÃO / SE NÃOSENÃO / SE NÃO
SenãoSenão
   L   L
    Í    Í   N   N
   G   G
   U   U
   A   A
     P   P
   O   O
   R   R
   T   T
   U   U
   G   G
   U   U
   E   E
   S   S
   A   A
1515
A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ CERCA DEA CERCA DE / ACERCA DE/ HÁ CERCA DE
A cerca deA cerca de
Quando se referir a algo ou alguém, com ideia deQuando se referir a algo ou alguém, com ideia de
quantidade aproximada.quantidade aproximada.
Ex.: Ele falouEx.: Ele falou a cercaa cerca de mil ouvintes. de mil ouvintes.
Acerca deAcerca de
Equivale a “sobre”, “a respeito de”, “em relação a”.Equivale a “sobre”, “a respeito de”, “em relação a”.
Ex.: O professou dissertou acerca dos progressosEx.: O professou dissertou acerca dos progressos
cientícos.cientícos.
Há cerca deHá cerca de
Quando se trata de uma média de tempo passado.Quando se trata de uma média de tempo passado.
Ex.: Há cerca de trinta dias, foi feita essa proposta.Ex.: Há cerca de trinta dias, foi feita essa proposta.
DicaDica
Para evitar redundância, não se deve usar o “háPara evitar redundância, não se deve usar o “há
cerca de” com outro termo que dê ideia de pascerca de” com outro termo que dê ideia de pas--
sado numa mesma sentença.sado numa mesma sentença.
Ex.: Há cerca de trinta diasEx.: Há cerca de trinta dias atrásatrás. (inadequado). (inadequado)
Há cerca de trinta dias. (adequado)Há cerca de trinta dias. (adequado)
SEÇÃO / SESSÃO / CESSÃOSEÇÃO / SESSÃO / CESSÃO
SeçãoSeção
Tem sentido de “parte”, “divisão”, “segmento”.Tem sentido de “parte”, “divisão”, “segmento”.
Ex.: AEx.: A seçãoseção onde trabalho é muito requisitada. onde trabalho é muito requisitada.
SessãoSessão
Tem sentido de “reunião”, “encontro”, “espaço deTem sentido de “reunião”, “encontro”, “espaço de
tempo”.tempo”.
Ex.: Os ingressos para aEx.: Os ingressos para a sessãosessão  de estreia estão  de estreia estão
disponíveis.disponíveis.
Signica “do contrário, caso contrário”, “mas sim,Signica “do contrário, caso contrário”, “mas sim,
mas”, “a não ser, exceto, mais do que”, “mas também”,mas”, “a não ser, exceto, mais do que”, “mas também”,
“falha, defeito, obstáculo (como substantivo)”.“falha, defeito, obstáculo (como substantivo)”.
Ex.: Saio cedo,Ex.: Saio cedo, senãosenão chego atrasado. chego atrasado.
Não era diamante nem rubi,Não era diamante nem rubi, senãosenão cristal. cristal.
Ninguém,Ninguém, senãosenão os convidados, podia entrar na festa. os convidados, podia entrar na festa.
O aprendizado não depende somente do professor,O aprendizado não depende somente do professor,
senãosenão do esforço do aluno. do esforço do aluno.
Não encontrei umNão encontrei um senãosenão em seu texto. (substanti- em seu texto. (substanti-vo com sentido de “falha”)vo com sentido de “falha”)
Se nãoSe não
Formado de uma conjunção condicionalFormado de uma conjunção condicional sese e doe do
advérbio de negaçãoadvérbio de negação nãonão, tem valor de “caso não”,, tem valor de “caso não”,
“quando não”.“quando não”.
Ex.:Ex.: Se nãoSe não zer sol, não lavarei roupas. zer sol, não lavarei roupas.
Havia duas pessoas interessadas,Havia duas pessoas interessadas, se nãose não três. três.
Para não errar mais:Para não errar mais:
Se nãoSe não (separado): Caso não (separado): Caso não
Ex.: Se não estudar, será reprovado.Ex.: Se não estudar, será reprovado.
SenãoSenão (junto): Caso contrário(junto): Caso contrário
Ex.: Estude, senão será reprovado.Ex.: Estude, senão será reprovado.
HÁ / A (EXPRESSÃO DE TEMPO)HÁ / A (EXPRESSÃO DE TEMPO)
HáHá
Usa-se para espaço de tempo referente aoUsa-se para espaço de tempo referente ao passadopassado..
Ex.: Ela saiu de casaEx.: Ela saiu de casa háhá duas horas. duas horas.
Saiba que o verboSaiba que o verbo háhá pode ser substituído também pode ser substituído também
porpor faz,faz, sendo invariável, sempre no singular.sendo invariável, sempre no singular.
Ex.:Ex.:   Ela saiu de casaEla saiu de casa fazfaz meia hora. / meia hora. /   Ela saiu deEla saiu de
casacasa fazfaz duas horas. duas horas.
AA
Usa-se para espaço de tempo referente aoUsa-se para espaço de tempo referente ao futurofuturo..
Ex.: Ele chegará daquiEx.: Ele chegará daqui aa duas horas. duas horas.
    
   EXERCÍCIO EXERCÍCIO COMENTCOMENTADOADO
1. 1. (T(TJ-SC - J-SC - 2010)2010) “As eleições vão acontecer daqui ___ “As eleições vão acontecer daqui ___
três meses, mas as discussões intrapartidárias come-três meses, mas as discussões intrapartidárias come-
çaram ____ bastante tempo. Entretanto, não ___ comoçaram ____ bastante tempo. Entretanto, não ___ como
deixar de constatar o irrealismo da legislação eleitoral,deixar de constatar o irrealismo da legislação eleitoral,
que cria certas restrições a pretexto de proporcionarque cria certas restrições a pretexto de proporcionar
igualdade de oportunidades a todos quantos dispu-igualdade de oportunidades a todos quantos dispu-
tem mandato eletivo mas tenham pouco ou nada _____tem mandato eletivo mas tenham pouco ou nada _____
com a com a dinâmica do processo político.”dinâmica do processo político.”
   A A sequência sequência que que preenche preenche corretamente corretamente as as lacunaslacunas
do texto é:do texto é:
a) a) a – a – há – há – há – há – haverhaver
b) b) há – há – há – há – a – a – há verhá ver
c) c) a – a – a – a – a – a – haverhaver
d) d) a – a – a – a – há – há – a vera ver
e) e) a – a – há – há – há – há – a vera ver
 A  A lacuna lacuna “daqui “daqui a a três três meses” meses” representa representa tempotempo
 futuro,  futuro, logo logo o o “a” “a” é é uma uma preposição; preposição; “há “há bastantebastante
tempo” se refere ao que já passou, então se usa otempo” se refere ao que já passou, então se usa o
verbo “há”; “não há como deixar” tem que ser com-verbo “há”; “não há como deixar” tem que ser com-
 pletado com  pletado com o verbo o verbo “haver” “haver” conjugado (“há”); conjugado (“há”); emem
“pouco ou nada a ver com a dinâmica”, utiliza-se “a“pouco ou nada a ver com a dinâmica”, utiliza-se “a
ver”, e não “haver”, pois não se pode usar o verbover”, e não “haver”, pois não se pode usar o verbo
nessa situação. Resposta: Letra E.nessa situação. Resposta: Letra E.
EM VEZ DE / AO INVÉS DEEM VEZ DE / AO INVÉS DE
Em vez deEm vez de
MAL / MAUMAL / MAU
MalMal
Conjunção ou substantivo. ComoConjunção ou substantivo. Como substantivosubstantivo,,
refere-se a uma desgraça, calamidade, dano, doença,refere-se a uma desgraça, calamidade, dano, doença,
enfermidade, pesar, aição, sofrimento, defeito, proenfermidade, pesar, aição, sofrimento, defeito, pro--
blema, maldade. O substantivoblema, maldade. O substantivo malmal  forma o plural  forma o plural
malesmales. Como. Como conjunção subordinativa temporal,conjunção subordinativa temporal,  
tem sentido de “assim que” e “logo que”.tem sentido de “assim que” e “logo que”.
Ex.: Todos sabem que essa personagem é do mal.Ex.: Todos sabem que essa personagem é do mal.
(substantivo)(substantivo)
Não temos como fugir dos males do mundo.Não temos como fugir dos males do mundo.
(substantivo)(substantivo)
Mal ele chegou, ela saiu da sala. (conjunção)Mal ele chegou, ela saiu da sala. (conjunção)
Mal você possa, venha falar comigo. (conjunção)Mal você possa, venha falar comigo. (conjunção)
MauMau
Adjetivo. Indica alguém ou alguma coisa que: fazAdjetivo. Indica alguém ou alguma coisa que: faz
maldades, não é de boa qualidade, faz grosserias, trazmaldades, não é de boa qualidade, faz grosserias, traz
infortúnio, não tem competência, é pouco produtivo,infortúnio, não tem competência, é pouco produtivo,é inconveniente e impróprio, é contrário aos bons cos-é inconveniente e impróprio, é contrário aos bons cos-
tumes, é travesso e desobediente.tumes, é travesso e desobediente.
Ex.: Que chato! Sempre deEx.: Que chato! Sempre de maumau humor! humor!
Ele seguiu porEle seguiu por mausmaus caminhos. caminhos.
Desculpa oDesculpa o maumau jeito! Eu estava nervoso! jeito! Eu estava nervoso!
Você está fazendoVocê está fazendo maumau uso desse equipamento. uso desse equipamento.
Para não errar mais, faça a seguinte operação sem-Para não errar mais, faça a seguinte operação sem-
pre que em dúvida:pre que em dúvida: MalMal é antônimo de é antônimo de Bem / MauBem / Mau é é
ô i dô i d
1616
Em vez deEm vez de
Signica “substituição”,

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