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ApostilaBancodoBrasil_Escriturário_AgenteComercial_2023

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Sumário 
1. Sistema Financeiro Nacional ................................................................................... 10 
1.1 Atribuições dos órgãos e agentes reguladores: Conselho Monetário Nacional 
(CMN), Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM). ........... 11 
1.1.2 Autonomia do Banco Central (Lei complementar n° 179) ................................ 13 
1.2 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ............................................................ 15 
1.3 Superintendência Nacional de Seguros Privados (SUSEP) .................................. 16 
1.4 Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) ................ 16 
1.5 Instituições financeiras: Bancos Múltiplos, Bancos de Investimento, 
Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, de Câmbio e de Futuros
 .................................................................................................................................... 17 
1.6 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) ............................................................. 21 
1.7 Câmaras de Compensação/Liquidação: B3 e SELIC............................................ 22 
1.8 Comitê de Política Monetária (COPOM) ............................................................. 24 
1.9 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) ...................... 25 
2. Mercado Financeiro e seus desdobramentos.......................................................... 30 
2.1 Mercado de Capitais ............................................................................................. 32 
2.2 Mercado Monetário ............................................................................................... 34 
2.3 Mercado de Crédito .............................................................................................. 35 
2.4 Mercado Cambial .................................................................................................. 35 
3. Moeda e Política Monetária: políticas monetárias convencionais e não-
convencionais (quantitative easing) ............................................................................ 39 
3.1 Políticas Monetárias Convencionais ..................................................................... 42 
3.2 Política monetária não-convencional (Quantitative easing) ................................. 45 
3.3 Taxa Selic e Operações Compromissadas ............................................................ 46 
3.4 Debate sobre depósitos remunerados dos Bancos Comerciais no Banco Central do 
Brasil ........................................................................................................................... 49 
4. Orçamento Público ................................................................................................... 52 
4.1 Títulos do Tesouro Nacional ................................................................................. 53 
4.1.1 Títulos Públicos Federais: Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras 
Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional (NTN) ......................... 54 
4.2 Dívida Pública ....................................................................................................... 57 
5. Produtos bancários: noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao 
consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, 
investimentos e seguros. ............................................................................................... 63 
5.1 Cartões de crédito e débito .................................................................................... 63 
5.2 Crédito direto ao consumidor ............................................................................... 65 
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5.3 Crédito rural .......................................................................................................... 66 
5.4 Poupança ............................................................................................................... 67 
5.5 Capitalização ......................................................................................................... 68 
5.6 Previdência ............................................................................................................ 70 
5.7 Consórcio .............................................................................................................. 71 
5.8 Investimentos e seguros ........................................................................................ 73 
6. Noções de Mercado de Capitais ............................................................................... 78 
6.1 UNITS – Certificado de Depósito de Ações ......................................................... 79 
6.2 ADRs – American Depositary Receipts: conceituação, operacionalização, 
vantagens e tipos ......................................................................................................... 80 
6.3 BDRs – Brazilian Depositary Receipts: conceituação, operacionalização, 
vantagens e tipos ......................................................................................................... 80 
6.4 Rendimentos de Ações .......................................................................................... 81 
6.4.1 Dividendos ......................................................................................................... 81 
6.4.2 Juros Sobre o Capital Próprio (JSCP) ................................................................ 83 
6.4.3 Direito de Subscrição ......................................................................................... 84 
6.4.4 Bonificação ........................................................................................................ 85 
6.4.5 Desdobramento e Grupamento .......................................................................... 85 
6.4.6 Ganho de capital ................................................................................................ 86 
6.5 Formador de mercado ........................................................................................... 86 
6.6 Tipos de ordens ..................................................................................................... 87 
6.7 Registro e Liquidação (SELIC e B3) .................................................................... 88 
6.8 Mecanismos de ofertas públicas ........................................................................... 89 
6.8.1 Garantia residual ou com garantias de sobras (stand-by) .................................. 90 
6.8.2 Garantia de melhores esforços (best-efforts) ..................................................... 91 
6.8.3 Underwriting ...................................................................................................... 91 
6.8.4 Bookbuilding ..................................................................................................... 94 
6.8.5 Oferta pública de aquisição (OPA) .................................................................... 95 
6.9 Funcionamento da B3 ........................................................................................... 96 
6.10 Venda a descoberto ............................................................................................. 97 
6.11 Aluguel de ações ................................................................................................. 97 
6.12 Compra de ações com uso de margem................................................................ 98 
6.13 Garantias ............................................................................................................. 98 
6.14 Custos de execução ............................................................................................. 99 
6.15 Negociações à vista e a termo com ações ........................................................... 99 
6.16 Operações com ouro ........................................................................................... 99 
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7 Noções de Mercado de Câmbio: instituições autorizadas a operar e operações 
básicas. ......................................................................................................................... 105 
8 Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários ............ 105 
9 Taxas de câmbio nominais e reais .......................................................................... 105 
10 Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações ................. 105 
11 Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxos de capitais e seus 
impactos sobre as taxas de câmbio. ........................................................................... 105 
7.1 Regimes cambiais ............................................................................................... 110 
7.2 Política cambial ................................................................................................... 110 
7.3 Swap cambial ...................................................................................................... 112 
7.4 Balanço de pagamentos e a balança comercial ................................................... 113 
12 Operações Compromissadas ................................................................................. 118 
12.1 A taxa DI Over e o mercado interfinanceiro ..................................................... 118 
13 Mercado bancário .................................................................................................. 122 
13.1 operações de tesouraria ..................................................................................... 122 
13.2 Varejo bancário ................................................................................................. 122 
13.3 Recuperação de crédito ..................................................................................... 123 
13.3.1 Cobrança de crédito ....................................................................................... 123 
14 taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais
 ...................................................................................................................................... 127 
15 Garantias do sistema financeiro nacional ........................................................... 132 
16. Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores ............ 137 
16.1 Das pessoas sujeitas ao mecanismo de controle (Capítulo V) .......................... 138 
16.2 Da identificação de clientes e manutenção de registros (Capítulo VI) ............. 139 
16.3 Da Comunicação de Operações Financeiras (Capítulo VII) ............................. 141 
16.4 Da responsabilidade administrativa (Capítulo VIII) ......................................... 142 
16.5. Resolução CVM nº 50 ..................................................................................... 143 
16.5.1. Do âmbito, definições e finalidade ............................................................... 143 
16.5.2 Da avaliação interna de risco ......................................................................... 145 
16.5.3 Da identificação e monitoramento de funcionários e prestadores de serviços 
relevantes .................................................................................................................. 150 
16.5.4 Da identificação e cadastro de clientes .......................................................... 150 
16.5.5 Do registro de transações ............................................................................... 153 
16.5.6 Do período de conservação dos cadastros e registros .................................... 154 
16.5.7 Do monitoramento e da comunicação das operações .................................... 154 
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16.5.8 Do cumprimento de sanções de indisponibilidade de ativos impostas por 
resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas – CSNU ........................ 158 
17 Autorregulação bancária ...................................................................................... 163 
17.1 Conselho de autorregulação FEBRABAN........................................................ 163 
17.2 Comissão executiva de autorregulação FEBRABAN ...................................... 163 
17.3 Diretoria de autorregulação FEBRABAN ........................................................ 163 
17.4 Autorregulação Bancária ANBIMA ................................................................. 166 
17.4.1 Compromisso de autorregular ANBIMA ...................................................... 167 
18 Sigilo bancário ....................................................................................................... 171 
19 Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ............................................................ 179 
19.1 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................... 179 
19.2 CAPÍTULO II DO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS ....................... 182 
19.2.1 Seção I - Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais ................... 182 
19.2.2 Seção II - Do Tratamento de Dados Pessoais Sensíveis ................................ 185 
19.2.3 Seção III - Do Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes
 .................................................................................................................................. 187 
19.2.4 Seção IV - Do Término do Tratamento de Dados ......................................... 187 
19.3 CAPÍTULO III - DOS DIREITOS DO TITULAR .......................................... 188 
19.4 CAPÍTULO V - DA TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE DADOS . 190 
19.5 CAPÍTULO VI - DOS AGENTES DE TRATAMENTO DE DADOS 
PESSOAIS ................................................................................................................ 191 
19.5.1 Seção I - Do Controlador e do Operador ....................................................... 191 
19.5.2 Seção II - Do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais ................... 191 
19.5.3 Seção III - Da Responsabilidade e do Ressarcimento de Danos ................... 192 
19.6 CAPÍTULO VII - DA SEGURANÇA E DAS BOAS PRÁTICAS ................. 193 
19.6.1 Seção I - Da Segurança e do Sigilo de Dados ................................................ 193 
19.6.2 Seção II - Das Boas Práticas e da Governança .............................................. 194 
19.7 CAPÍTULO VIII - DA FISCALIZAÇÃO ........................................................ 195 
19.7.1 Seção I - Das Sanções Administrativas ......................................................... 195 
19.8 CAPÍTULO IX - DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE 
DADOS (ANPD) E DO CONSELHO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS 
PESSOAIS E DA PRIVACIDADE .......................................................................... 196 
19.8.1 Seção I - Da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ............... 196 
19.8.2 Seção II - Do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da 
Privacidade ................................................................................................................200 
20 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................... 204 
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20.1 CAPÍTULO II - DOS ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
NACIONAL OU ESTRANGEIRA .......................................................................... 204 
20.1.1 CAPÍTULO III - DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ....... 205 
20.1.2 CAPÍTULO IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE 
RESPONSABILIZAÇÃO ........................................................................................ 207 
20.1.3 CAPÍTULO V - DO ACORDO DE LENIÊNCIA ........................................ 208 
20.1.4 CAPÍTULO VI - DA RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL ....................... 209 
20.1.5 CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................... 210 
20.2 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................... 212 
20.2.1 - CAPÍTULO II - DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...... 212 
20.2.1.1 - Seção I - Da investigação preliminar ........................................................ 212 
20.2.1.2 Seção II - Do Processo Administrativo de Responsabilização ................... 213 
20.2.2 CAPÍTULO III - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DOS 
ENCAMINHAMENTOS JUDICIAIS ..................................................................... 217 
20.2.2.1 Seção I - Disposições gerais ....................................................................... 217 
20.2.2.2 Seção II - Da multa ..................................................................................... 218 
20.2.2.3 Seção IV - Da cobrança da multa aplicada ................................................. 221 
20.3 CAPÍTULO IV - DO ACORDO DE LENIÊNCIA .......................................... 222 
20.4 CAPÍTULO V - DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE ................................ 228 
20.5 CAPÍTULO VI - DO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS 
E SUSPENSAS E DO CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS .... 230 
20.6 CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................... 232 
21 CAPÍTULO I - DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................... 236 
21.1 CAPÍTULO II - DA POLÍTICA DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA ........... 236 
21.1.1 Seção I - Da Implementação da Política de Segurança Cibernética .............. 236 
21.1.2 Seção II - Da Divulgação da Política de Segurança Cibernética ................... 237 
21.1.3 Seção III - Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes ............................. 238 
21.2 CAPÍTULO III - DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE 
PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE DADOS E DE COMPUTAÇÃO 
EM NUVEM ............................................................................................................. 239 
21.3 CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................... 242 
21.4 CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................ 244 
22 Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes .................................................. 248 
22.1 Ética empresarial e profissional ........................................................................ 248 
22.2 A gestão da ética nas empresas públicas e privadas ......................................... 248 
22.3 Código de Ética do Banco do Brasil ................................................................. 250 
23 Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil .................... 264 
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Atualidades do Mercado Financeiro ......................................................................... 271 
1 Os bancos na era digital: atualidade, tendências e desafios ................................ 271 
2 e 3 Internet e mobile banking ................................................................................. 273 
2.1 Real digital .......................................................................................................... 273 
4 Open Banking (open finance) ................................................................................. 279 
4.1 Informações gerais .............................................................................................. 279 
4.2 Compartilhamento de dados e transações ........................................................... 281 
4.3 Consentimento .................................................................................................... 282 
4.4 Segurança dos dados ........................................................................................... 284 
4.5 Instituições participantes ..................................................................................... 285 
5 Novos modelos de negócios ..................................................................................... 288 
5.1 Evolução histórica do mercado de pagamentos no Brasil .................................. 289 
5.2 Ampliando concorrência no mercado de pagamentos ........................................ 289 
5.3 Desafios e oportunidades para o futuro .............................................................. 291 
6 Fintechs de crédito e bancos digitais ...................................................................... 292 
6.1 Fintechs de crédito .............................................................................................. 293 
6.2 Sociedade de Crédito Direto ............................................................................... 293 
6.3 Sociedade de Empréstimo entre pessoas ............................................................ 295 
6.4 Bancos Digitais ................................................................................................... 296 
6.5 Marketplace ........................................................................................................ 297 
7 Shadow Banking no Brasil ...................................................................................... 301 
7.1 Basileia I e II ....................................................................................................... 302 
7.1.1 Basileia III ........................................................................................................ 302 
7.2 Interconectividade do shadow banking com o sistema bancário ........................ 304 
7.2 Regulação e supervisão ....................................................................................... 304 
9 O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas .............. 308 
11 Correspondentes bancários .................................................................................. 315 
12 Arranjos de pagamentos ....................................................................................... 318 
13 Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) .......................................................... 323 
13.1 Diferença entre Pix e outros meios de transferência e de pagamento............... 323 
13.2 Regras de funcionamento do Pix: ..................................................................... 324 
14 Segmentação e interações digitais ........................................................................ 328 
 
 
 
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1. Sistema Financeiro Nacional 
O sistema financeiro nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e 
instituições que promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e 
tomadoresde recursos. É por meio do sistema financeiro que as pessoas, as empresas e o 
governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus 
investimentos. 
O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os órgãos 
normativos determinam regras gerais para o bom funcionamento do sistema. As entidades 
supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras 
definidas pelos órgãos normativos. Os operadores são as instituições que ofertam serviços 
financeiros no papel de intermediários. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão normativo responsável pela 
formulação da política da moeda e do crédito, ou seja, é a instância de coordenação da 
política macroeconômica do governo federal. É no CMN em que se decide a meta para a 
inflação, as diretrizes para o câmbio e as normas principais para o funcionamento das 
instituições financeiras, entre outras atribuições. 
Compete ao Banco Central do Brasil (BC) garantir o cumprimento das normas do 
CMN. O BC monitora e fiscaliza o sistema financeiro e executa as políticas monetária, 
cambial e de crédito. 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão 
colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por 
finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as sanções 
aplicadas pelo BC e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas 
pelo Conselho de Controle de Atividade Financeiras (COAF) e demais autoridades 
competentes. 
A estrutura organizacional do Sistema Financeiro Nacional pode ser verificada na 
imagem abaixo: 
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1.1 Atribuições dos órgãos e agentes reguladores: Conselho Monetário Nacional (CMN), 
Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
No Brasil, as autoridades monetárias são: o Conselho Monetário Nacional (CMN) e 
o Banco Central do Brasil (BC). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um 
órgão que fiscaliza o mercado de capitais, principalmente no que tange às empresas de 
capital aberto. O CMN é um órgão do Poder Executivo, enquanto o BC e a CVM são 
autarquias, com a obrigação de operacionalizar as diretrizes políticas do Governo Federal. 
A partir de suas funções básicas, a política do CMN objetivará: 
• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer 
privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições 
favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional; 
• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com 
vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; 
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida 
pública, interna e externa. 
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Compete ao CMN, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República: 
• Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central, por meio dos 
quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito; 
• Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e 
venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda 
estrangeira; 
• Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em 
todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias 
por parte das instituições financeiras; 
• Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem 
atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades 
previstas; 
• Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e 
qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou 
financeiros, 
• Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras 
poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas; 
• Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas 
instituições financeiras; 
• Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das 
instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a 
localização de suas sedes e agências ou filiais. 
• Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos 
públicos; 
• Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando 
limites, taxas, prazos e outras condições 
O BC é uma autarquia de natureza especial – que se caracteriza por não possuir 
vinculação com ministério e com autonomia técnica, operacional, administrativa e 
financeira, pela investidura a termo de seus dirigentes e pela estabilidade durante seus 
mandatos - estabelecida pela Lei complementar n° 179/2021. 
Compete privativamente ao Banco Central do Brasil: 
• Emitir papel moeda; 
• Executar os serviços do meio-circulante; 
• Determinar o recolhimento de até 100% do total dos depósitos à vista e de até 
60% de outros títulos contáveis das instituições financeiras; 
• Receber os recolhimentos compulsórios e os depósitos voluntários à vista das 
instituições financeiras; 
• Realizar operações de redesconto e empréstimo com instituições financeiras 
públicas e privadas; 
• Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda 
de títulos públicos federais; 
• Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de compra e venda de 
moeda estrangeira e operações com instrumentos derivativos no mercado interno; 
• Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; 
• Efetuar o controle dos capitais estrangeiros; 
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• Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades 
previstas; 
• Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam: 
o funcionar no País; 
o instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no 
exterior; 
o ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; 
o praticar operações de câmbio, crédito real e venda de títulos da dívida 
pública federal, estadual ou municipal, ações, Debêntures, letras 
hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários; 
o alterar seus estatutos. 
o alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle 
acionário. 
• Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de 
administração de instituições financeiras privadas 
• Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade 
relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo 
para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar 
operações de crédito no exterior, inclusive os referentes aos Direitos Especiais de 
Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial; 
1.1.2 Autonomia do Banco Central (Lei complementar n° 179) 
 
Em 24 de fevereiro de 2021 o Presidente da República sancionou a Lei 
Complementar n° 179, que define os objetivos do Banco Central do Brasil e dispõe sobre 
sua autonomia e sobre a nomeação e exoneração de seu Presidente e de seus diretores; e 
altera o artigo da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964. 
Art. 1º O Banco Central do Brasil tem por objetivo fundamental assegurar a 
estabilidade de preços. 
Parágrafo único. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental, o Banco Central do Brasil 
também tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro,suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego. 
Art. 2º As metas de política monetária serão estabelecidas pelo Conselho Monetário 
Nacional, competindo privativamente ao Banco Central do Brasil conduzir a política 
monetária necessária para cumprimento das metas estabelecidas. 
 
Art. 3º A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil terá 9 (nove) membros, 
sendo um deles o seu Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República entre 
Dica do professor: o Conselho Monetário Nacional (CMN) continua ditando as 
normas para o BC, mesmo com sua autonomia. Porém, alguns pontos que antes o BC 
precisava de autorização do CMN, hoje já não precisa mais, tal como a emissão do 
papel-moeda. 
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brasileiros idôneos, de reputação ilibada e de notória capacidade em assuntos econômico-
financeiros ou com comprovados conhecimentos que os qualifiquem para a função. 
Art. 4º O Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil serão indicados pelo 
Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação de seus nomes pelo 
Senado Federal. 
§ 1º O mandato do Presidente do Banco Central do Brasil terá duração de 4 (quatro) 
anos, com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato do Presidente da 
República. 
§ 2º Os mandatos dos Diretores do Banco Central do Brasil terão duração de 4 
(quatro) anos, observando-se a seguinte escala: 
I - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano 
de mandato do Presidente da República; 
II - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano 
de mandato do Presidente da República; 
III - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano 
de mandato do Presidente da República; e 
IV - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano 
de mandato do Presidente da República. 
 
§ 3º O Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil poderão ser 
reconduzidos 1 (uma) vez, por decisão do Presidente da República, observando-se o 
disposto no caput deste artigo na hipótese de novas indicações para mandatos não 
consecutivos. 
§ 4º O prazo de gestão do Presidente e de cada um dos Diretores do Banco Central 
do Brasil estender-se-á até a investidura do sucessor no cargo. 
Art. 5º O Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil serão exonerados 
pelo Presidente da República: 
I - a pedido; 
II - no caso de acometimento de enfermidade que incapacite o titular para o exercício 
do cargo; 
III - quando sofrerem condenação, mediante decisão transitada em julgado ou 
proferida por órgão colegiado, pela prática de ato de improbidade administrativa ou de 
crime cuja pena acarrete, ainda que temporariamente, a proibição de acesso a cargos 
públicos; 
Esse é um ponto chave da autonomia do Banco Central, uma vez que tira o poder de 
o Presidente da República indicar no mesmo ano de seu mandato um novo Presidente 
para o Banco Central. 
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IV - quando apresentarem comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o 
alcance dos objetivos do Banco Central do Brasil. 
§ 1º Na hipótese de que trata o inciso IV do caput deste artigo, compete ao Conselho 
Monetário Nacional submeter ao Presidente da República a proposta de exoneração, cujo 
aperfeiçoamento ficará condicionado à prévia aprovação, por maioria absoluta, do Senado 
Federal. 
§ 2º Ocorrendo vacância do cargo de Presidente ou de Diretor do Banco Central do 
Brasil, um substituto será indicado e nomeado para completar o mandato, observados os 
procedimentos estabelecidos no art. 3º e no caput do art. 4º desta Lei Complementar, 
devendo a posse ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias, contado da aprovação do nome 
pelo Senado Federal. 
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o cargo de Presidente do Banco Central do 
Brasil será exercido interinamente pelo Diretor com mais tempo no exercício do 
cargo e, dentre os Diretores com o mesmo tempo de exercício, pelo mais idoso, até a 
nomeação de novo Presidente. 
Art. 6º O Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada 
pela ausência de vinculação a Ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica, pela 
autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, pela investidura a termo de 
seus dirigentes e pela estabilidade durante seus mandatos, bem como pelas demais 
disposições constantes desta Lei Complementar ou de leis específicas destinadas à sua 
implementação. 
... 
Art. 9º O cargo de Ministro de Estado Presidente do Banco Central do Brasil fica 
transformado no cargo de Natureza Especial de Presidente do Banco Central do Brasil. 
Art. 10. É vedado ao Presidente e aos Diretores do Banco Central do Brasil: 
III - participar do controle societário ou exercer qualquer atividade profissional direta 
ou indiretamente, com ou sem vínculo empregatício, junto a instituições do Sistema 
Financeiro Nacional, após o exercício do mandato, exoneração a pedido ou demissão 
justificada, por um período de 6 (seis) meses. 
Art. 11. O Presidente do Banco Central do Brasil deverá apresentar, no Senado 
Federal, em arguição pública, no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatório 
de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no 
semestre anterior. 
1.2 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
A (CVM) é um órgão supervisor do Sistema Financeiro Nacional sendo considerada 
entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Economia, com 
personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa 
independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus 
dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária. 
Compete privativamente a CVM: 
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• promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado da bolsa 
e de balcão, e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de 
companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais (formação de 
poupança e investimentos no mercado de valores mobiliários); 
• Fixar e implementar as diretrizes e normas do Mercado de Valores Mobiliários; 
• Proteger os titulares contra emissões irregulares de valores mobiliários, atos 
ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias aberta e o 
uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários 
(insider trading); 
• Fiscalizar a emissão, distribuição e negociação dos títulos emitidos pelas S.A. de 
capital aberto; 
• Fiscalização de fundos de investimentos (Instrução CVM n°555/14); 
• Regulamentar as matérias previstas na Lei 6.385/1976 (lei da criação da CVM) 
e na Lei 6.404/1976 (Lei das S/A); 
• Propor ao CMN a eventual fixação de limites máximos de preço, comissões, 
emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do 
mercado; 
• Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não 
apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo 
obrigatório; 
1.3 Superintendência Nacional de Seguros Privados (SUSEP) 
A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo 
controle e pela fiscalização do mercado de seguros, previdência complementar aberta 
e capitalização. 
Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, foi criada pelo Decreto-Lei n° 73 
de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros 
Privados,do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a 
SUSEP, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), as sociedades autorizadas a operar em 
seguros privados e capitalização, as entidades de previdência complementar aberta e os 
corretores habilitados. 
O CNSP é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros 
privados. 
1.4 Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) 
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é um 
órgão do Ministério da Economia responsável por fiscalizar as atividades das entidades 
fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). 
A PREVIC pode ser considerada como o braço fiscalizador do Conselho Nacional 
de Previdência Complementar (CNPC), que tem a função de regular o regime de 
previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência 
complementar. 
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À PREVIC compete: 
• propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; 
• harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência 
complementar com as políticas de desenvolvimento social e econômico-
financeira do Governo; 
• fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades 
relacionadas com a previdência complementar fechada; 
• analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, 
funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle 
das entidades fechadas de previdência complementar, bem como examinar e 
aprovar os estatutos das referidas entidades, os regulamentos dos planos de 
benefícios e suas alterações; 
• examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e 
instituidores, autorizar a retirada de patrocínio e decretar a administração 
especial em planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de 
previdência complementar, bem como propor ao Ministro a decretação de 
intervenção ou liquidação das referidas entidades. 
 
1.5 Instituições financeiras: Bancos Múltiplos, Bancos de Investimento, Distribuidoras e 
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, de Câmbio e de Futuros 
Os bancos múltiplos são instituições financeiras com licença para fornecer uma 
ampla gama de serviços bancários comerciais, operações de câmbio, de investimento, 
financiamento ao consumidor e outros serviços, inclusive gerenciamento de fundos e 
financiamento de imóveis. 
Os bancos múltiplos surgiram através da resolução n° 1.524 do Conselho Monetário 
Nacional, de 21 de setembro de 1988, e da regulamentação pela circular do Banco Central 
do Brasil n° 1.364. São bancos que podem operar simultaneamente, com autorização do 
Banco Central, carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de 
crédito, financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (leasing) e de 
desenvolvimento, constituindo-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas 
com personalidade jurídica própria, e que pode selecionar o que deseja operar, entre as 
A PREVIC se relaciona com os órgãos normativos do sistema financeiro na 
observação das exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais 
e provisões que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a constituir e que têm 
diretrizes estabelecidas pelo CMN. 
Dica do professor: lembre-se que SUSEP fiscaliza previdência complementar 
ABERTA, ou seja, aquela na qual o aplicador pode entrar e sair a qualquer momento, 
e que é disponibilizada ao público em geral. A PREVIC fiscaliza previdência 
complementar FECHADA, ou seja, os fundos de pensão – que são os planos de 
previdência exclusivos para um determinado grupo de funcionários. Como por 
exemplo: funcionários do Banco do Brasil, que possuem um plano de previdência 
exclusivo para eles. 
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modalidades referidas. Eles surgiram com a finalidade de racionalizar a administração 
das instituições financeiras, permitindo que ela tenha personalidade própria, modificando 
assim o sistema de conglomerados financeiros com razões sociais específicas que 
existiam desde o final da década de 1960 no Brasil. A criação dessas instituições permitiu 
a redução da burocracia das operações financeiras por concentrar em uma única razão 
social diversas carteiras de atividades. 
Os bancos múltiplos passaram a operar em todos os segmentos de intermediação 
financeira, através das carteiras listadas a seguir, não havendo vinculação entre as fontes 
de recursos captados e as suas aplicações: 
• carteira comercial (BC); 
• carteira de investimento (BI); 
• carteira de desenvolvimento (BD); 
• carteira de crédito imobiliário (SCI); 
• carteira de crédito, financiamento e investimento (SCFI); 
• carteira de arrendamento mercantil (SAM). 
Os bancos múltiplos resultantes de conglomerados estatais podem, ainda, oferecer a 
carteira de fomento (banco de desenvolvimento). 
Para configurar a existência do banco múltiplo, devem-se possuir pelo menos duas 
carteiras mencionadas, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de 
investimento. 
Os bancos comerciais são considerados a base do sistema monetário. Segundo o 
manual de organização do sistema financeiro do Banco Central, seu objetivo é 
proporcionar o suprimento adequado de recursos necessários para financiar, a curto e 
médio prazos, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. 
Para tanto, podem, entre outras atividades, descontar títulos, realizar operações de 
abertura de crédito simples ou em conta corrente, captar recursos à vista e a prazo fixo, 
repassar aos clientes recursos de instituições oficiais e obter recursos externos para 
repasse. 
A captação de depósito à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do 
banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. 
Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social 
deve constar a expressão “Banco” (Resolução CMN 2.099/1994). 
Os Bancos de Investimentos são instituições financeiras privadas especializadas em 
operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade 
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de 
terceiros. 
Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, 
obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento” 
(Resolução CMN 2.624/1999). 
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Captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e 
venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. 
As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, 
subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e 
repasses de empréstimos externos. 
Fortalecem os processos de capitalização das empresas ao dilatarem o prazo das 
operações de empréstimo e financiamento para a compra de máquinas e equipamentos e 
da subscrição de debêntures e ações (operações de Underwriting). 
 
Não podem manter contas correntes, nem destinar recursos a empreendimentos 
imobiliários. 
As Sociedades de Arrendamento Mercantil (SAM) são pessoas jurídicas que 
tenham como objeto principal de sua atividade a prática de operações de arrendamento 
mercantil (leasing) nas modalidades financeiras e operacional. Podem ser objeto de 
arrendamento bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis 
adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso próprio da arrendatária(Resolução 
CMN 2.309/1996). 
Além de recursos próprios, as fontes podem ser provenientes de empréstimos 
contraídos no país e no exterior, colocação de debêntures e de notas promissórias, cessão 
de contratos, depósitos interfinanceiros, dentre outras formas autorizadas pelo Banco 
Central. 
Também podem realizar operações de leasing financeiro contratadas com o próprio 
vendedor do bem ou com pessoas a ele ligadas: bancos múltiplos com carteira de 
investimento, de desenvolvimento e/ ou de crédito imobiliário; bancos de investimento; 
bancos de desenvolvimento; caixas econômicas; e sociedades de crédito imobiliário. 
A Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI) é uma instituição financeira voltada a 
repassar recursos captados através de contas de poupança, cédulas hipotecárias, letras 
imobiliárias, além de recursos de financiamento ou repasses nacionais ou estrangeiros. 
O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura 
de crédito para compra ou construção de casa própria e no financiamento de capital de 
giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. 
São constituídas sob a forma de sociedade anônima e deve constar de sua 
denominação social a expressão “crédito imobiliário”. 
As Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI) conhecidas 
como “financeiras”, são instituições privadas que fornecem empréstimo e financiamento 
Por meio de atividade de corporate finance (fusões, cisões ou incorporações), 
contribuem para melhorar a ordenação da economia e uma maior eficiência das 
empresas. 
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para aquisição de bens e serviços (crédito direto ao consumidor), além de outras 
operações, como financiamentos a profissionais autônomos. 
As financeiras não são autorizadas a captar depósitos à vista ou manter conta 
correntes. A principal fonte de recursos é a colocação de Letras de Câmbio no mercado, 
que são títulos emitidos pelos devedores e aceitos pela SCFI. 
Muitas das financeiras não ligadas a bancos operam como braço financeiro de grupos 
comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de lojas de departamentos ou 
montadoras de automóveis que possuem suas próprias financeiras. 
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação 
social deve constar a expressão “Crédito, Financiamento e Investimento”. 
Os bancos públicos operadores de políticas governamentais são: 
• BNDES: responsável pela política de investimento a longo prazo do Governo 
Federal, necessário ao fortalecimento da empresa privada nacional; 
• Caixa Econômica Federal (CEF): responsável pela operacionalização das 
políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico. 
A Caixa econômica é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Economia, 
podendo captar depósito à vista, realizar operações ativas, prestação de serviços e 
centraliza o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS. 
A CEF tem o monopólio de empréstimo com penhor dos bens pessoais e integra o 
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro de 
Habitação (SFH). 
O BNDES é a principal instituição de fomento do país, e seus principais objetivos 
são: 
• Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país; 
• Fortalecer o setor empresarial nacional; 
• Criar novos polos de produção regionais; 
• Promover o desenvolvimento agrícola, industrial e de serviços; 
• Promover o crescimento e a diversificação das exportações; e 
• Gerir o processo de privatização das empresas estatais. 
As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e 
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) operam com compra, venda 
e distribuição de títulos e valores mobiliários (ações, ouro e câmbio, por exemplo) por 
conta de terceiros, fazendo a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias e 
futuros. 
Também podem administrar carteiras e fundos de investimento, bem como custodiar 
valores mobiliários, operar no mercado aberto e efetuar lançamentos públicos de ações. 
Sua constituição e seu funcionamento dependem da autorização do Banco Central e 
da CVM, respectivamente. 
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Por meio da decisão conjunta n° 17 do Banco Central e da CVM em março de 2009, 
as distribuidoras ficaram autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de 
negociação dos mercados organizados de bolsa de valores, não tendo mais diferenças 
entre corretoras e distribuidoras. Elas também efetuam a subscrição e a intermediação de 
títulos e valores mobiliários. 
É importante destacar que a competência da CVM em relação às CTVMs e DTVMs 
está limitada ao que prevê a Lei 6.385/76, ou seja, às operações com valores mobiliários. 
No conceito de valores mobiliários sujeitos ao regime da referida lei incluem-se, por 
exemplo, ações, debêntures, e contratos derivativos, mas, por exemplo, não são incluídos 
os títulos públicos, sendo que toda a atividade relativa a esses ativos está sujeita à 
regulamentação e fiscalização do Banco Central do Brasil. 
1.6 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 
Um sistema de pagamentos é um conjunto de regras e mecanismos utilizados para 
transferir recursos e liquidar operações financeiras entre governos, empresas e agentes 
econômicos. 
No Brasil, a Lei n° 10.214/2001 determinou que os serviços de transferência de 
fundos e liquidação de operações seriam veiculados por meio do Sistema de Pagamentos 
Brasileiro (SPB). A grande contribuição desse sistema foi interligar não somente as 
instituições financeiras ao Banco Central do Brasil, como também interligar essas 
instituições com os agentes econômicos em geral. Dessa forma, um cheque dado como 
pagamento no comércio ou um TED efetuado para saldar compromissos pessoais, por 
exemplo, precisam ser liquidados para que a quantia neles representada chegue 
efetivamente a seu destino. 
O SPB possibilitou a transferência imediata do dinheiro, fazendo com que os 
clientes do sistema bancário pudessem emitir os recursos a outras pessoas em qualquer 
lugar do país. Tudo isso com agilidade, já que os recursos podem ficar disponíveis na 
mesma hora com segurança, pois a transferência de recurso não pode ser cancelada ou 
sustada como acontecia com os cheques. O Brasil passou a ter um sistema de pagamentos 
similar aos melhores do mundo. 
Segundo o Banco Central do Brasil, o desenvolvimento e a implantação desse 
sistema possibilitaram melhora no gerenciamento e a redução dos riscos de liquidação e 
de crédito nas transações financeiras, pois qualquer transferência de recursos entre contas 
passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de fundos na conta do emitente 
da correspondente ordem. 
A operacionalização da diretriz de não aceitação de saldo negativo na conta de 
reservas bancárias em qualquer momento do dia se deu através da estruturação do Sistema 
de Transferência de Reservas (STR) e da reformulação do Sistema de Liquidação e de 
Custódia (SELIC), ambos na esfera do Banco Central. 
Os aspectos importantes para o funcionamento, no ambiente de liquidação em tempo 
real, do SPB, são: 
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a) A concessão do Banco Central, aos participantes do STR que são titulares de 
conta de reservas bancárias, crédito intradia na forma de operações 
compromissadas com títulos públicos federais, sem custos financeiros; dessa 
forma, o preço da operação de retorno é igual ao da ida; 
b) A verificação de cumprimento dos recolhimentoscompulsórios é feita com 
base nos saldos de final de dia, destacando que esses recursos podem ser 
livremente utilizados ao longo do dia para fins de liquidação de obrigações; 
e 
c) O BC, se e quando julgar necessário, pode acionar rotina para otimizar o 
processo de liquidação das ordens de transferência de fundos mantidas em 
filas de espera no âmbito do STR. 
A Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) é uma estrutura de comunicação de 
dados criada com a finalidade de suportar as mensagens entre as instituições titulares de 
conta de reservas bancárias ou de conta de liquidação no BC, as câmaras e os prestadores 
de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o 
BC, no âmbito do SPB. 
As diretrizes do SPB definiram a adaptação ou criação de sistemas de compensação 
ou liquidação capazes de assegurar que eventuais riscos surgidos sejam limitados e 
controlados naquele mesmo ambiente. As câmaras ou clearings privadas de ativos e de 
pagamentos foram estruturadas para atender às operações nos respectivos segmentos. 
Como o número de transações diárias é enorme, o grande risco refere-se à 
possibilidade de, nesse emaranhado de transações, algum banco não honrar determinado 
pagamento, o que pode provocar uma sequência de inadimplências dentro do sistema 
bancário – é o chamado risco sistêmico. Quando materializado, o risco sistêmico pode 
implicar desde pequenas perdas até a quebra do sistema bancário como um todo. 
Visando diminuir esse risco, o SPB é constituído por câmaras de compensação. 
1.7 Câmaras de Compensação/Liquidação: B3 e SELIC 
As câmaras de liquidação e compensação são conhecidas como clearings. Elas são 
instituições que proporcionam, de forma eletrônica, rápida e segura, a compensação e a 
liquidação referentes às mais diversas operações que envolvam transferência de fundos. 
 
As câmaras privadas de ativos e de pagamentos foram estruturadas com o objetivo 
de promover a liquidação de operações nos respectivos segmentos, e possuem a 
responsabilidade de: 
a) Garantir operações por elas autorizadas; 
As câmaras basicamente eliminam o risco de contraparte: o risco de uma parte pagar 
e não receber o ativo; ou do vendedor entregar o ativo e não receber o pagamento. Elas 
fazem isso primeiro recebendo os valores do comprador e os ativos do vendedor, para 
somente depois entregar os valores ao vendedor e os ativos ao comprador. 
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b) Gerenciar riscos envolvidos em operações realizadas por seus participantes; 
e 
c) Liberar as operações. 
As mais importantes câmaras de compensação no Brasil são a B3 e a Selic. 
O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) trata-se de um sistema para 
liquidação e custódia de títulos, para se compensar de forma automatizada as compras e 
vendas realizadas por todas as empresas financeiras que têm o direito de negociar títulos 
públicos. Ele foi criado em 1979 e é gerido pelo Banco Central e por ele operado em 
parceria com a ANBIMA. 
O Selic, na verdade, é um grande computador ao qual têm acesso apenas as 
instituições credenciadas no mercado financeiro, como bancos comerciais, bancos de 
investimento e corretoras. Por meio do Selic, os negócios têm liquidação imediata. Os 
operadores das instituições envolvidas, após acertarem os negócios envolvendo títulos 
públicos, transferem essas operações, via terminal, ao Selic. O computador 
imediatamente transfere o registro do título para o banco que o comprou e faz o crédito 
na conta do banco vendedor, e ambas as partes envolvidas têm certeza da validade da 
operação efetuada. 
O sistema destina-se à emissão, ao resgate, ao pagamento dos juros e à custodia dos 
títulos emitidos pelo Tesouro Nacional (TN). Os principais títulos custodiados no Selic 
são: 
a) Letra Financeira do Tesouro (LFT) ou Tesouro Selic; 
b) Letra do Tesouro Nacional (LTN) ou Tesouro prefixado; 
c) Nota do Tesouro Nacional-B principal (NTN-B principal) ou Tesouro IPCA; 
d) Nota do Tesouro Nacional-B (NTN-B) ou Tesouro IPCA com juros 
semestrais; 
e) Nota do Tesouro Nacional-F (NTN-F) ou Tesouro prefixado com juros 
semestrais. 
A B3 foi formada a partir da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip em 2017. É uma 
das principais empresas de infraestrutura do mercado financeiro mundial, atuando tanto 
em ambiente de bolsa, como de balcão. É constituída através de uma sociedade de capital 
aberto, com ações (B3SA3) negociadas no nível de governança corporativa Novo 
Mercado (NM). 
A B3 desempenha as atividades de criação e administração de sistemas de 
negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes 
de ativos, tais como: 
a) Câmara BM&FBovespa – ações, derivativos e commodities; 
b) CETIP UTVM – títulos privados e operações estruturadas; e 
c) Câmara de câmbio – moedas à vista. 
Ainda opera como contraparte central garantidora para a maior parte das operações 
realizadas em seus mercados e oferta serviços de central depositária e de central de 
registro. 
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As operações à vista com ações são liquidadas em D+2, ao passo que operações com 
títulos de renda fixa privada possuem um ciclo de liquidação de D+0 ou D+1. Prêmios de 
opções sobre ações são liquidados em D+1. 
1.8 Comitê de Política Monetária (COPOM) 
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado pelo 
seu Presidente e diretores, que define, a cada 45 dias, taxa básica de juros da economia – 
a Selic. 
As reuniões normalmente ocorrem em dois dias seguidos e o calendário de reuniões 
de um determinado ano é divulgado até o mês de junho do ano anterior. 
A reunião do Copom segue um processo que procura embasar da melhor forma 
possível a sua decisão. Os membros do Copom assistem a apresentações técnicas do corpo 
funcional do BC, que tratam da evolução e perspectivas das economias brasileira e 
mundial, das condições de liquidez e do comportamento dos mercados. Assim, o Comitê 
utiliza um amplo conjunto de informações para embasar a sua decisão. Depois, a reunião 
é reservada para a discussão da decisão entre os membros. A decisão é tomada com base 
na avaliação do cenário macroeconômico e os principais riscos a ele associados. Todos 
os membros do Copom presentes na reunião votam e seus votos são divulgados. As 
decisões do Copom são tomadas visando com que a inflação medida pelo IPCA se situa 
em linha com a meta definida pelo CMN. 
A decisão do Copom é divulgada no mesmo dia da decisão por meio de Comunicado 
na internet. As Atas das reuniões do Copom são publicadas no prazo de até quadro dias 
úteis após a data da realização das reuniões. Normalmente, as reuniões do Copom 
ocorrem em terças e quartas-feiras e a ata é divulgada na terça-feira da semana seguinte, 
às 8:00. 
Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de 
operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para 
manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. 
A taxa de juros Selic é a referência para os demais juros da economia. Trata-se da 
taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, 
registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). 
Para que a política monetária atinja seus objetivos de maneira eficiente, o Banco 
Central precisa se comunicar de forma clara e transparente. Além do comunicado e da ata 
da reunião, o Banco Central publica, a cada trimestre, o Relatório de Inflação, que analisa 
a evolução recente e as perspectivas da economia, com ênfase nas perspectivas para a 
inflação. 
Uma redução nas taxas de juros – política monetária expansionista- traduz-se em 
maior oferta monetária e estimula investimentos, enquanto o inverso prevalece no caso 
de uma política monetária contracionista. 
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1.9 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) 
O CRSFN foi criado a partir da promulgação do Decreto nº 91.152, de 15 de março 
de 1985, como órgão integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. A competência 
inicial do CRSFN limitava-se ao julgamento dos recursos de decisões, em processo 
administrativo sancionadores, do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM), do Banco Nacional de Habitação (BNH), da Carteira de 
Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e, no caso de ´trading companies´, da 
Secretaria da Receita Federal. 
Ao longo do tempo, foram conferidas novas atribuições ao Colegiado, sempre de 
modo a reforçar seu caráter de tribunal administrativo. O CRSFN pode: 
• apreciar os recursos apresentados contra penalidades aplicadas por "infrações à 
legislação cambial, de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial", antes 
exercida pelo próprio BACEN; 
• julgar recursos interpostos contramedidas cautelares aplicadas pelo Bacen, no 
curso de processos administrativos, em caso de afastamento de indiciados da 
administração de negócios de instituição financeira ou mesmo da determinação 
de substituição de auditores independentes; 
• Possui competência recursal para exame das decisões do Bacen relativas à 
desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural e industrial, 
e a impedimentos referentes ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária 
– PROAGRO; 
• Competência para exame das decisões do Bacen relacionadas à retificação de 
informações, aplicação de multas e custos financeiros associados a recolhimento 
compulsório, encaixe obrigatório e direcionamento obrigatório de recursos. 
• Em 9 de novembro de 2012, foi publicado o Decreto nº 7.835, que alterou o 
Estatuto do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), 
transferindo a competência para julgamento dos recursos das decisões do COAF, 
até então atribuída ao Ministro da Fazenda, ao CRSFN. 
O CRSFN é órgão paritário, integrante da estrutura organizacional do Ministério 
da Economia, e tem por finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos: 
II - de decisões do Banco Central do Brasil: 
a) referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural; 
e 
b) relacionadas à retificação de informações, à aplicação de custos financeiros 
associados ao recolhimento compulsório, ao encaixe obrigatório e ao 
direcionamento obrigatório de recursos; e 
III - de decisões das autoridades competentes relativas à aplicação das sanções de 
que trata a Lei nº 9.613, de 1998. 
Os conselheiros titulares e suplentes são designados pelo Ministro de Estado da 
Economia, com mandato de três anos, renovável por igual período por até duas vezes, 
devendo ter competência reconhecida e conhecimentos especializados nas matérias de 
competência do CRSFN. 
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O CRSFN é constituído por dezesseis conselheiros, sendo oito membros (quatro 
titulares e respectivos suplentes) indicados pelo Governo e oito (quatro titulares e 
respectivos suplentes) indicados por entidades representativas dos mercados financeiro e 
de capitais. A Portaria do Ministério da Economia nº 246, de 2 de maio de 2011, alterada 
pela Portaria nº 423, de 29 de agosto de 2011, estabelece as entidades do setor privado 
que indicam conselheiros titulares e suplentes. A composição do CRSFN é indicada 
abaixo: 
Governo 
Indicação de membro titular Número de conselheiros 
Ministério da Economia 4 (sendo 2 titulares e 2 suplentes) 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 2 (sendo 1 titular e 1 suplente) 
Banco Central do Brasil (BACEN) 2 (sendo 1 titular e 1 suplente) 
 
Entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais 
Indicação de membro titular Número de conselheiros 
Federação Brasileira dos Bancos 
(Febraban) 
Conselho Consultivo do Ramo Crédito da 
Organização das Cooperativas Brasileiras 
(OCB/CECO) 
Associação Brasileira das Entidades dos 
Mercados Financeiros e de Capitais 
(ANBIMA) 
Associação Brasileira de 
Administradores de Consórcio (ABAC) 
Associação Nacional das Corretoras e 
Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários, Câmbio e Mercadorias 
(ANCORD) 
Associação de Investidores do Mercado 
de Capitais (AMEC) 
Associação Brasileira das Empresas de 
Capital Aberto (ABRASCA) 
Instituto dos Auditores Independentes do 
Brasil (IBRACON) 
Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Economia Nacional 
(PGFN), designados pelo Procurador-Geral, com a finalidade de zelar pela fiel 
observância da legislação aplicável, de modo que opinam sobre recursos, comparecem às 
sessões de julgamento e reuniões técnicas, bem como assessoram juridicamente a 
presidência do Conselho. O Conselho conta também com uma Secretaria Executiva como 
unidade de apoio administrativo e gestão. 
Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Economia. O 
Vice-presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da Economia dentre 
os conselheiros indicados pelas entidades privadas representativas dos mercados 
financeiro e de capitais. 
 
 
 
 
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Exercícios de Fixação 
01) No Brasil, a fixação das diretrizes e normas concernentes às políticas monetária, 
creditícia e cambial, é da competência do: 
a) Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. 
b) Ministério da Economia. 
c) Conselho Monetário Nacional. 
d) Banco Central do Brasil. 
e) Banco do Brasil. 
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco do Brasil Prova: CESGRANRIO – 
2018 – Banco do Brasil – Escriturário 
Questão comentada: https://vimeo.com/752214823/7c51113ee7 
02) Periodicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas reuniões de seu 
Comitê de Política Monetária (COPOM), o (a): 
a) Valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos pelo 
sistema bancário brasileiro. 
b) Quantidade de papel moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites 
autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. 
c) Valor máximo de todas as formas de crédito no país. 
d) Valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do 
exterior. 
e) Taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos. 
Ano: 2015 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco do Brasil Prova: CESGRANRIO – 
2015 – Banco do Brasil – Escriturário 
Questão comentada: https://vimeo.com/752215274/c1ab4d7a4a 
03) Admita que um empresário brasileiro, acionista majoritário de uma empresa em 
situação pré-falimentar, venha a ser acusado pelos acionistas minoritários de uso de 
informação privilegiada e manipulação de preços das ações negociadas na Bolsa de 
Valores. O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo 
contra o empresário é o(a): 
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) 
b) Brasil, Bolsa e Balcão (B3) 
c) Supremo Tribunal Federal (STF) 
d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ) 
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
Ano: 2015 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco do Brasil Prova: CESGRANRIO – 
2015 – Banco do Brasil – Escriturário 
Questão comentada: https://vimeo.com/752215461/89b22b45e3 
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https://vimeo.com/752214823/7c51113ee7https://vimeo.com/752215274/c1ab4d7a4a
https://vimeo.com/752215461/89b22b45e3
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GABARITO: 
1-C 2-E 3-E 
 
 
 
 
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2. Mercado Financeiro e seus desdobramentos 
 
Podemos definir os mercados financeiros como o mecanismo ou ambiente através 
do qual se produz um intercâmbio de ativos financeiros e se determinam seus preços. 
São mercados nos quais os recursos financeiros são transferidos desde unidades 
superavitárias, isto é, que têm um excesso de fundos, até aquelas deficitárias, ou seja, que 
têm necessidades de fundos. Dentro desse contexto, os mercados financeiros devem 
cumprir as seguintes funções: 
I. Estabelecer o contato entre os agentes superavitários e deficitários; 
II. Ser um mecanismo eficiente de fixação de preços para os ativos; 
III. Proporcionar liquidez aos ativos; e 
IV. Reduzir os prazos e os custos da intermediação. 
 
Com relação às características que todo mercado financeiro deve ter, podemos 
agrupá-las da seguinte forma: as do tipo institucional e as relacionadas à oferta e 
demanda. 
As características do tipo institucional são: 
• Transparência: possibilidade de obter informação relativa o mercado de forma 
fácil, barata e rápida; e 
• Liberdade: trata-se da não existência de limitações de entrada ou saída de 
compradores e vendedores e da liberdade para negociar prazos e quantidades 
desejadas e formar preço. 
As características relacionadas à oferta e a demanda são: 
• Profundidade: um mercado é considerado profundo quando existem ordens de 
compra e venda acima e abaixo do preço de equilíbrio, ou seja, existem curvas de 
oferta e demanda. 
• Amplitude: um mercado é amplo quando as ordens de oferta e de demanda 
existem em quantidade suficiente, ou seja, existe elasticidade nas curvas de oferta 
e demanda. 
• Flexibilidade: um mercado é flexível quando diante de qualquer variação no 
preço de um ativo aparecem rapidamente novas ordens de compra e venda. 
A classificação dos mercados financeiros é tarefa difícil em função do grande número 
de parâmetros utilizados para este fim. Consideraremos aqui a classificação segundo os 
tipos de ativos (monetários e de capitais) e segundo a necessidade dos clientes (crédito, 
capitais, cambiais e monetários). 
Classificação com base nos tipos de ativos 
 
 
 
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Mercado Tipos Exemplos de Operações 
Monetários 
ou de 
dinheiro 
Mercado de crédito 
• Desconto comercial; 
• Crédito comercial; 
• Crédito bancário; 
• Empréstimos a curto prazo. 
Mercado de títulos 
• Dívida pública a curto prazo; 
• Ativos de empresas; 
• Ativos bancários 
De capitais 
Crédito a longo 
prazo 
• Empréstimos; 
• Operações de leasing; 
• Operações de venda a prazo; 
• Operações de factoring; 
• Operações hipotecárias 
Mercado de valores 
• Bursátil; 
• Balcão. 
Ajudas oficiais 
• Operações do BNDES 
Classificação com base nos clientes 
É a forma mais comum de classificar o mercado financeiro, já que cada participante 
tem necessidades diferentes dependendo da situação em que se encontra durante suas 
negociações econômico-financeiras. Essas necessidades que os participantes têm podem 
ser agrupadas em quatro tipos distintos, de crédito, de câmbio e monetária. 
• Mercado de crédito: a necessidade de crédito vai gerar o mercado de crédito, que 
é a parte do mercado financeiro, ao lado do mercado de capitais, em que se 
efetivam as transferências de saldos financeiros, disponíveis e demandados a curto 
e médio prazos, que se verificam em razão do desempenho entre entradas e saídas 
de recursos a vista nas diferentes unidades do sistema econômico. Sua estrutura 
pode ser dividida em: mercado de crédito bancário e mercado de crédito com 
intermediação não bancária. O mercado de crédito envolve uma dupla parte, uma 
credora e outra devedora, que normalmente estabelecem uma relação contratual 
entre si, podendo ser formal ou informal. 
• Mercado de capitas: a necessidade de capitais vai gerar o mercado de capitais, 
que funciona de modo a captar a poupança dispersa pelas diversas unidades 
econômicas para complementar a poupança interna das empresas, a fim de 
financiar a formação de capital da economia. 
• Mercado de câmbio: mercado de troca de moedas, no qual são realizadas 
operações que envolvem a necessidade de conversão de moedas estrangeiras em 
moedas locais e vice-versa. 
• Mercado monetário: um dos participantes dos mercados, em função de suas 
características, tem suas necessidades satisfeitas nesse mercado. Esse participante 
é o governo, que necessita desse mercado para realizar políticas econômicas e 
gerenciá-las. Nesse mercado são realizadas as operações de curto prazo. Nele são 
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financiados os desencaixes momentâneos das instituições financeiras e as 
necessidades de política monetária (expansionista ou contracionista) e rolagem de 
dívida do governo. 
Mercado Características e tipos de operações 
De crédito Supre as necessidades de crédito de curto e médio prazos; por exemplo, 
capital de giro para empresas e consumo para as famílias. Exemplos de 
crédito no mercado de crédito: a) crédito consignado; b) CDC; c) cheque 
especial; d) cartão de crédito; e) leasing; financiamento imobiliário; f) 
financiamento de capital de giro; g) financiamento de máquinas e 
equipamentos etc. 
De capitais Supre as necessidades de financiamento de longo prazo; por exemplo, 
investimentos para empresas e aquisição de bens duráveis para as 
famílias. Exemplos de títulos no mercado de capitais: a) títulos de renda 
fixa de longo prazo; b) debêntures; c) ações; d) LF, CRI, CRA, FII. 
Monetário Supre as necessidades do governo de fazer política monetária e dos 
agentes e intermediários de caixa. Nesse segmento são realizadas 
operações de curto e curtíssimo prazo, e sua liquidez é regulada pelas 
autoridades monetárias. O mercado monetário conta com dois grandes 
grupos de títulos: a) público: títulos emitidos pelo Tesouro Nacional; e 
b) privado: títulos emitidos por bancos e demais instituições financeiras. 
Cambial Supre as necessidades quanto à realização das operações de compra e 
venda de moeda estrangeira (fechamento de câmbio). Como exemplos 
dessas necessidades temos as importações (necessidade de compra de 
moeda estrangeira) e as exportações (necessidade de venda de moeda 
estrangeira) feitas pelas empresas. 
 
2.1 Mercado de Capitais 
O Mercado de Capitais pode ser definido como um conjunto de instituições e de 
instrumentos que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização 
dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores. Ou seja, o mercado de 
capitais representa um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito 
de viabilizar a capitalização das empresas e dar liquidez aos títulos emitidos por elas. 
O surgimento do mercado de capitais ocorreu quando o mercado de crédito deixou 
de atender às necessidades da atividade produtiva, no sentido de garantir um fluxo de 
recursos nas condições adequadas em termos de prazos, custos e exigibilidades. Desse 
modelo, seu surgimento foi fundamentado em dois princípios: 
• contribuir para o desenvolvimento econômico, atuando como propulsor de 
capitais para os investimentos, estimulando a formação da poupança privada; e 
• permitir e orientar a estruturação

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