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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POP. DO BRASIL ANO-LETIVO: 2022.1 AD2 ALUNA: BEATRIZ DE SOUZA BUENO POLO: MESQUITA MATRÍCULA: 20212140082 Questão nº1: (3,3 pontos) Conceitualmente, as novas demandas sociais e ambientais do território da Amazonia foram aglutinadas – assim chamada pela professora Bertha Becker (1997), como vetores de transformação regional. O VTI (Vetor tecnoindustrial) visou o desenvolvimento regional em nome do crescimento econômico e a valorização dos aspectos sociais e ambientais e o VTE (Vetor Tecnoecológico) buscou transformar os recursos naturais em capital natural, resumidamente, conforme bibliografia encontrada em Pereira (2018). A relação da matéria apresentada e os temas apresentadas acima está na suplantação do VTE pelo VTI quando se diz, em outras palavras, que, o apetite dos americanos aumentou o desmatamento das terras da Amazônia a ponto de ser responsabilizada por isso. O que se sabe, a partir de diversas fontes, que novas frentes de desmatamento vêm surgindo no “arco do fogo” ou “arco do desmatamento”, área em que estão, ou pelo menos acreditávamos estarem protegidas, agora, ameaçadas pela abertura de terras à produção agrícola e a pecuária. Quanto ao futuro, compartilho da opinião de professores e estudiosos, que afirmam que, o cenário é extremamente sombrio e incerto, pois, pelo o que se percebe, há muita instabilidade política. Na visão da professora Bertha Becher (1997), os mercados estão supervalorizando o agronegócio em áreas já abertas ou degradadas que apresentam potencial de negócios e que possam ser absorvidos por projetos modernos em atendimento as novas demandas da sociedade. Em outras palavras, a retomada da exploração predatória encontra um excelente cenário, visto que, pelo o apresentado no texto apresentado para esta avaliação, os controles e monitoramento do governo não funcionam quanto ao desflorestamento nem mesmo ao rigor do rastreamento do gado originado da região em questão. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POP. DO BRASIL ANO-LETIVO: 2022.1 AD2 Questão 2: (3,4 pontos) De acordo a bibliografia sugerida, já estamos vivenciando a transição demográfica, entre uma sociedade jovem para uma sociedade idosa, em outras palavras é a alteração do perfil da estrutura da população do país, o que condiz numa silhueta mais retangular da pirâmide etária relativa (Pereira, 2018). Quanto ao bônus demográfico, este fica entre esses dois extremos. Conforme Alves (2020), o bônus demográfico se iniciou no Brasil na década de 70. Ele é caracterizado pelo aumento da proporção das pessoas economicamente ativas sobre as pessoas no total (PO/PT) que era de 31,7% em 1970 passou para 37,2% em 1980, segundo dados do Censo Demográfico. Este segmento etário está compreendido entre 15 e 64 anos e essa faixa já se esboça a maior para as próximas décadas ALVES (2020). Alguns defendem como um fenômeno, histórico, social e temporário que reflete as conquistas da civilização com as quedas das taxas de mortalidade e a regulação da fecundidade. Entretanto, alguns estudiosos afirmam que o Brasil desperdiçou o bônus que parou em 2018, onde a população ativa (PIA) parou de crescer em ritmo mais veloz do que a população total (Alves, 2020). O autor ainda reforça que o Brasil aproveitou até 2014 e que o não aproveitamento tem mais a ver com as políticas fiscais, as baixas de investimentos e baixas competitividades internacionais do que o envelhecimento da população. Outro fator percebido por Alves (2020), é o desempoderamento das mulheres brasileiras e o desperdício do bônus feminino conquistado anos atrás, em consequência de uma economia sem dinamismo e sem avanços da educação. Entretanto, na linha ainda de um fio de esperança, o autor, afirma que o Brasil ainda teria a capacidade de aproveitar as próximas décadas de 2020 a 2040 (mesmo com a população envelhecendo, porém, com a expectativa de vida alta) onde o percentual de pessoas ocupadas ainda está em crescimento, mesmo que em menor ritmo, entretanto, ainda maior em relação a população total. Com isso, o Brasil conseguiria diminuir as desigualdades de gênero no mercado de trabalho e dar continuidade a inserção da mulher no mercado de trabalho (inverteria o cenário atual). Entretanto, sem educação e políticas públicas de emprego e renda sérias, perderemos a chance de aproveitar os últimos 20 anos da janela de oportunidade do bônus UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POP. DO BRASIL ANO-LETIVO: 2022.1 AD2 demográfico e dessa forma, nos tornaremos o pior de nossos pesadelos, um país prospero, livre e democrático (ALVES, 2020). Questão 3: (3,3 pontos) a- O fenômeno de expressão dos “nem-nem”, ou seja, não trabalham e não estudam é composto por jovens em áreas urbanas e rurais, sendo este último em maior proporção. A região Norte e o Nordeste possuíam em 2009, as maiores médias nacionais com 20,1% e 21,4%, respectivamente. Esse grupo, representa a 4ª maior parcela da população, atualmente. São pessoas que estão vulneráveis socialmente. Em sua maioria, encontram-se nessa condição por questão de maternidade precoce ou de criminalidade (PEREIRA, 2018). b- Com o ciclo de vida dos produtos e serviços cada vez mais curtos para atender a um mercado consumidor em constante mudança, dentre elas, o custo cada vez mais pesado para o empregador de manter os custos legais de um funcionário. Quanto ao empreendedorismo, ele cresce em função do aumento da demanda de produtos e serviços no mercado consumidor por produtos e serviços e que podem ser empreendidos (PEREIRA, 2018). UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POP. DO BRASIL ANO-LETIVO: 2022.1 AD2 Referências: ALVES, J.E.D. Bônus demográfico no Brasil: do nascimento tardio à morte precoce pela Covid-19. Disponível: SciELO - Brasil - Bônus demográfico no Brasil: do nascimento tardio à morte precoce pela Covid-19 Bônus demográfico no Brasil: do nascimento tardio à morte precoce pela Covid-19. 2020. Acesso: 15, mai. 2020. ALVES, J.E.D. Como o Brasil desperdiça seu bônus demográfico. Laboratório de demografias e estudos populacionais. Universidade Federal de Juiz de Fora. 2020. Disponível: Laboratório de Demografia e Estudos Populacionais (ufjf.br). Acesso: 16, mai. 2020. AMAZÓNIA frontera experimental para o século XVI. 6º Ecuentro de Geográfos da América Latina. Faculdad de Filosofía y Letras de Buenos Aires. 17 A 21/03/1997. Disponível: Dra. Bertha Becker. "Amazónica frontera experimental para o século XVI" - YouTube. Acesso em: 08, maio. 2022. 50’42” PEREIRA, J.E.A. Era informacional: perspectivas de suas populações diante da consolidação da fronteira. Geografia da População do Brasil. Vol. 2. Aula 9. Fundação Cecierj, 2018. p. 8-82. Acesso em: 08, maio. 2022. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/M6ZjNHVZRfdcbBwbs9tBkhy/?lang=pt#:~:text=O%20b%C3%B4nus%20demogr%C3%A1fico%20%C3%A9%20um,na%20estrutura%20et%C3%A1ria%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/M6ZjNHVZRfdcbBwbs9tBkhy/?lang=pt#:~:text=O%20b%C3%B4nus%20demogr%C3%A1fico%20%C3%A9%20um,na%20estrutura%20et%C3%A1ria%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/M6ZjNHVZRfdcbBwbs9tBkhy/?lang=pt#:~:text=O%20b%C3%B4nus%20demogr%C3%A1fico%20%C3%A9%20um,na%20estrutura%20et%C3%A1ria%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o. https://www.ufjf.br/ladem/2020/05/26/como-o-brasil-desperdica-seu-bonus-demografico-por-jose-eustaquio-diniz-alves/ https://www.youtube.com/watch?v=p038d47uO8Q https://www.youtube.com/watch?v=p038d47uO8Q
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