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Relatório Geologia Engenharia e Mecânica dos Solos e Rochas - Vitória Azevedo

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
FACULDADE DE GEOLOGIA – FGEL 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA APLICADA DGAP 
PROFESSOR: DR. CLÁUDIO AMARAL 
DISCIPLINA: GEOLOGIA DE ENGENHARIA E MECÂNICA 
DOS SOLOS E DAS ROCHAS 
 
 
 
 
MAPEAMENTO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO DA FOLHA 286D, NA 
ESCALA 1:10.000 NO RIO DE JANEIRO, FLORESTA DA TIJUCA 
 
 
 
 
Vitória de Azevedo Silva 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 
2022 
 
MAPEAMENTO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO DA FOLHA 286D, NA 
ESCALA 1:10.000 NO RIO DE JANEIRO, FLORESTA DA TIJUCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 
2022 
 
Trabalho técnico apresentado como requisito 
parcial para obtenção de aprovação na 
disciplina de Geologia de Engenharia e 
Mecânica dos Solos e das Rochas, no Curso de 
Geologia, na Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro. 
 Professor: Dr. Cláudio Amaral 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 
2. OBJETIVO....................................................................................................................4 
3. METODOLOGIA..........................................................................................................4 
4. ÁREA DE ESTUDO .....................................................................................................5 
5. CONTEXTO GEOLÓGICO..........................................................................................7 
6. DESCRIÇÃO DOS PONTOS.......................................................................................8 
 Afloramento 1..........................................................................................................8 
 Afloramento 2........................................................................................................11 
6. PERFIL DE SONDAGEM...........................................................................................13 
7. ENSAIO FÍSICO DA DURABILIDADE DA ROCHA..............................................15 
8. CONCLUSÃO.............................................................................................................16 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho é dedicado às disciplinas de Geologia de Engenharia e 
Mecânica dos Solos e das Rochas, com o intuito de ser realizado pela aluna um 
mapeamento geológico-geotécnico em escala de detalhe da região da Floresta da Tijuca. 
 A carta geotécnica é um tipo de mapa geológico em que se pode observar 
informações mais importantes de uma localidade, como uma área de ocupação humana, 
atividade de engenharia, planejamento urbano, obras, exploração, construção, áreas de 
risco, geomorfologia, hidrologia e preservação do meio ambiente. 
 Essas cartas são importantes, como na cidade do Rio de Janeiro em que ocorre 
ocupação urbana de forma desorganizada, locais de encostas, indica zonas em pode 
ocorrer inundação e deslizamentos, zonas de aterro, vazadouros de lixo, zonas de 
concentrações de blocos, sendo essencial para indicar se uma área pode ser ocupada ou 
não. Também indica afloramentos, pedreiras, regiões onde há material quaternário, 
terciário, assim como solos e blocos residuais, depósitos de talús e colúvio, depósito de 
corrida de massa etc. 
 
2. OBJETIVO 
 O objetivo do trabalho é efetuar um mapeamento geotécnico da região 
escolhida para uma melhor compreensão dos conceitos que foram ensinados pelo 
professor doutor Cláudio Palmeiro Amaral, nas disciplina de Geologia de Engenharia e 
Mecânica dos Solos e das Rochas. 
 A aluna deve fazer o uso de todos os recursos disponíveis (afloramentos 
presentes na área, projetos realizados, reportagens, artigos etc) para uma melhor obtenção 
das informações. 
 
3. METODOLOGIA 
 A metodologia do trabalho foi concretizada em duas etapas, para o melhor 
entendimento da região estudada. 
 Para um melhor resultado foram usados às seguintes ferramentas essenciais 
para o levantamento de informações no trabalho de campo, como a carta geológica-
geotécnica 286D, martelo geológico, bússola geológica, caderneta de campo, trena, régua, 
celular para captura de imagens, assim como foi utilizado softwares como Google Earth 
e Google Maps. 
 A primeira parte do trabalho consistia em fazer um levantamento bibliográfico, 
obter cartas geológicas-geotécnicas e furos de sondagens da região analisada, com isso 
foram feitas visitas na Geo-Rio do Rio de Janeiro e na Prefeitura do Rio de Janeiro. 
 Entretanto, com a Geo-Rio sendo hackeada, o programa de Perfil de Sondagem 
encontra-se desativado. A área inicial do trabalho englobava os bairros Maracanã e Vila 
Isabel, necessitou que houvesse uma mudança de localização, pois não possuía 
afloramentos devido ser uma área intensamente urbanizada. Mesmo com a mudança da 
área para o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, ainda não foi possível obter os furos 
de sondagens, mas foi possível encontrar afloramentos. 
 A segunda parte do trabalho, tinha como objetivo executar um mapeamento de 
campo, realizando uma visita em dois afloramentos que estão presentes no Parque 
Nacional da Floresta da Tijuca, no bairro Alto da Boa Vista e que foram visitados pelas 
alunas Vitória Azevedo e Rafaela Neves. 
 
4. ÁREA DE ESTUDO 
 A área do estudo é o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, localizado no 
Município do Rio de Janeiro, onde foram mapeados dois afloramentos, que estão 
marcados na imagem do Google Earth como pontos 1 e 2 (figura 1). 
 A carta geológica-geotécnica utilizada é a carta de mapeamento geotécnico da 
Geo-Rio de 1997, de folha 286D (figuras 2 e 3) com escala de 1: 10.000, é a que mais se 
aproxima da localização de trabalho (contendo o pico do Bico do Papagaio e a Trilha 
Pedra do Conde). 
 Segundo a litologia da carta geológica-geotécnica 286D, essa região da área de 
estudo contém depósito de talús/colúvio, solo residual de espessura menor que 2m com 
topo e encosta, solo residual de espessura maior que 2m com topo e encosta, afloramentos 
rochosos fraturados/maciços/pedreiras e depósitos de corridas de massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1: Foto retirada do Google Earth com localização dos pontos visitados na região. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
Figura 2: Carta geotécnica 1:10.000 286D do Estado do Rio de Janeiro. Fonte: Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de 
Janeiro, Geo-Rio, 1997. 
 
 
 
5. CONTEXTO GEOLÓGICO 
 O Maciço da Tijuca está geologicamente inserido na porção central da Faixa 
Móvel Ribeira, de idade Neoproterozoica. Relaciona-se às rochas do Domínio da Serra 
do Mar da suíte Rio de Janeiro e Complexo Rio Negro. Há granitóides pré-sin-colisional 
e depósitos flúvio-lagunares. Contém quartzitos, kinzitos e biotita gnaisse do Grupo São 
Fidélis e ortognaisses do Complexo Rio Negro. 
 O sistema hidrográfico no Maciço da Tijuca é dividido em vertentes que 
drenam os fluxos e materiais para a Baía de Guanabara (norte), Baixada de Jacarepaguá 
(oeste) e para a Lagoa Rodrigo de Freitas ou diretamente para o Oceano Atlântico em sua 
parte sul. 
Figura 3: Corte da área de estudo da Carta geotécnica 1:10.000 286D do Estado do Rio de Janeiro. Fonte: Fundação Instituto de Geotécnica 
do Município do Rio de Janeiro, Geo-Rio, 1997. 
 
 
 
 
 
6. DESCRIÇÃO DOS PONTOS 
Afloramento 1 
 O primeiroafloramento (figura 6) encontra-se na curva da Cachoeira da 
Cascatinha, no Parque Nacional da Floresta da Tijuca, de coordenadas de 22°57’38’’S e 
43°15’40’’O. Com elevação de 421m. 
 No afloramento possui aproximadamente 5,5m de comprimento e 10m de 
largura. O talude em questão foi dobrado. A rocha é um gnaisse homogêneo, de 
granulação média a grossa, sua mineralogia é composta por quartzo, biotita e K-feldspato 
(figura 7), sendo uma rocha alterada e pouco coerente. Possui fraturas de alívio, onde a 
Figura 4: Mapa Geológico do Estado da Guanabara, Escala 1:50.000. Rio de Janeiro, DNPM/MME; 2-Heilbron, M., Pires, 
F.R.M., Valeriano, C. e Bessa, M. 1993. Litoestratigrafia, evolução tectono-metamórfica e magmatismo pré-cambriano do 
setor sudeste do município do Rio de Janeiro, Atas III Simpósio de Geologia do Sudeste, Rio de Janeiro, SBG: pp. 174-179. 
Figura 5: Corte da região da Tijuca, do Mapa Geológico do Estado da Guanabara, Escala 1:50.000. Rio de Janeiro, 
DNPM/MME; 2-Heilbron, M., Pires, F.R.M., Valeriano, C. e Bessa, M. 1993. Litoestratigrafia, evolução tectono-
metamórfica e magmatismo pré-cambriano do setor sudeste do município do Rio de Janeiro, Atas III Simpósio de Geologia 
do Sudeste, Rio de Janeiro, SBG: pp. 174-179 
maioria estava sem preenchimento, porém em alguns pontos continha vegetação como 
raízes e plantas. Na tabela 1 obtém-se às medidas feitas no afloramento. 
Atitude Tipo Abertura Espaçamento Persistência Rugosidade Preenchimento 
126/90 Tectônica 10 cm 20 cm 15 cm Rugosa Sem preenchimento 
134/85 Tectônica 8 cm 22 cm 3 cm Lisa Sem preenchimento 
130/75 Tectônica 6 cm 30 cm 4 cm Rugosa Sem preenchimento 
123/85 Tectônica 7 cm 10,5 cm 6 cm Lisa Sem preenchimento 
133/70 Tectônica 9 cm 25 cm 7 cm Lisa Sem preenchimento 
137/80 Tectônica 8 cm 21 cm 5 cm Rugosa Sem preenchimento 
132/77 Tectônica 11 cm 6 cm 3,5 cm Rugosa Sem preenchimento 
128/82 Tectônica 5 cm 8 cm 7,5 cm Rugosa Sem preenchimento 
130/84 Tectônica 5,5 cm 9 cm 3 cm Lisa Sem preenchimento 
131/76 Tectônica 6,5 cm 10 cm 4 cm Rugosa Sem preenchimento 
Tabela 1: Medidas do afloramento. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Afloramento 1. Fonte: Rafaela Neves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Afloramento 1, medida dos espaçamento entre às fraturas. 
Fonte: Vitória Azevedo. 
Figura 7: Mineralogia contendo quarzto, K-feldspato e biotita. Fonte: Vitória Azevedo. 
Afloramento 2 
 O segundo afloramento (figura 9) encontra-se subindo alguns minutos em 
relação ao afloramento 1, no Parque Nacional da Floresta da Tijuca, de coordenadas de 
22°57'32"S e 43°16'28"O. Com elevação de 430m. 
 O afloramento conta com aproximadamente 5m de comprimento e 20m de 
largura. A rocha é um gnaisse (biotita gnaisse), contendo em sua mineralogia quartzo, 
muscovita, biotita e plagioclásio, de granulação grossa. Sendo uma rocha sã em que os 
minerais primários não possuem vestígios de alteração e é uma rocha coerente (figura 
10). Possui 2 sets de fratura de alívio, bandamento centimétrico a métrico (figura 11), 
veios pegmatíticos variando de orientação preferencial e forma. Em uma localidade, 
observa-se uma fratura com abertura de 10cm, onde havia água minando (figura 12). Na 
tabela 2 obtém-se às medidas feitas no afloramento. 
Atitude Tipo Abertura Espaçamento Persistência Rugosidade Preenchimento 
305/70 Tectônica 10 cm 15 cm 8 cm Polida Veios 
340/80 Tectônica 2 cm 10 cm 1,5 cm Lisa Veios 
350/75 Tectônica 3 cm 9 cm 2,5 cm Lisa Veios 
201/80 Tectônica 2,5 cm 9,5 cm 2 cm Polida Veios 
242/70 Tectônica 1 cm 8 cm 1 cm Lisa Veios 
220/65 Tectônica 1,5 cm 7 cm 1,5 cm Polida Veios 
225/70 Tectônica 2 cm 8,5 cm 3 cm Lisa Veios 
343/75 Tectônica 2,5 cm 9 cm 3,5 cm Lisa Veios 
215/85 Tectônica 3 cm 7,5 cm 2 cm Lisa Veios 
222/70 Tectônica 2 cm 8 cm 1,5 cm Lisa Veios 
Tabela 2: Medidas do afloramento. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Afloramento 2. Fonte: Vitória Azevedo. 
Figura 10: Mineralogia contendo quartzo, muscovita, biotita e plagioclásio. Fonte: Vitória 
Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Afloramento 2, mostrando o bandamento. Fonte: Rafaela Neves. 
Figura 12: Afloramento 2, com água minando entre fraturas. Fonte: Vitória Azevedo. 
6. PERFIL DE SONDAGEM 
 Como não foi possível conseguir perfil de sondagem da área do trabalho, se faz 
necessário utilizar qualquer perfil de sondagem achado na internet para fazer a 
comparação com as unidades do trabalho e notar se tem algo em comum ou não. 
 No perfil de sondagem simples reconhecimento do solo com STP (figura 13), 
onde o local é Brusque, Santa Catarina, da base para o topo do perfil inclui; areia fina, 
friável, pouco a medianamente compacta, cor cinza claro; areia grossa, friável, fofa a 
medianamente compacta, cor cinza claro; e areia arenosa, friável, muito mole a mole, cor 
marrom claro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 13: Perfil de sondagem simples. Fonte: https://nelsoschneider.com.br/laudo-de-sondagem-spt/. 
 No segundo perfil de furo de sondagem (figura 14), o local é no Leblon, Rio de 
Janeiro, em que da base para o topo do perfil inclui; solo residual maduro, siltoso, 
pedregulhos, escuro; pedregulhos amarelados, ferruginoso (aluvião); argila arenosa, 
pedregulhosa, siltosa, cinza escuro (aluvião). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ao analisar os dois furos de sondagem, é possível concluir que a estratigrafia é 
diferente do que foi analisado nas visitas de campo, no afloramento a litologia é 
Figura 14: Perfil de furo de sondagem. Fonte: Geologus. 
geralmente de rocha metamórfica, como de gnaisse sendo uma rocha sã e a outra rocha é 
alterada, já os perfis de sondagem geralmente possuem areia fina a grossa e solo residual 
maduro siltoso, pedregulhos, argila arenosa. 
7. ENSAIO FÍSICO DA DURABILIDADE DA ROCHA (SLAKE DURABILITY) 
 Como foi ensinado nas aulas de Mecânica dos Solos e das Rochas, o ensaio de 
durabilidade antecipa o comportamento de rochas frágeis. Em laboratório é feito da 
seguinte maneira: coloca às amostras dentro da cesta, enche o tubo com água. Na parte 
basal a rocha está em contato com a água, depois entra em contato com atmosfera, 
funcionamento semelhante a uma roda gigante. Sempre rodando. Esse processo recria a 
situação em que às rochas passam na natureza. Rochas como folhelho, até basalto reagem 
muito a este tipo de processo de secagem e umedecimento. Pode ser feito em casa usando 
o forno ou o telhado de casa. 
 Foi proposto pelo professor doutor Cláudio Palmeiro Amaral, que fizesse esse 
ensaio em casa ao pegar uma amostra do afloramento (figura 10) e pesá-la, o valor deu 
aproximadamente 240 gramas. Está exposta por vários dias, num teste para verificar se 
perdeu alguma massa às mudanças diárias da temperatura e da chuva. Sendo pesada 
novamente no dia 01/01/2023, mantendo às mesmas 240 gramas, não houve diferença de 
peso e a amostra não mostrou nenhum sinal de alteração. Conclui-se que um mês não é 
suficiente para alterar a rocha e nem gerar perda de massa de forma significativa, sendo 
uma rocha resistente ao intemperismo. 
 
8. CONCLUSÃO 
 O presente trabalho foi um excelente treinamento e aprendizado para futuros 
projetos de mapeamentos geológico-geotécnicos que podem ser realizado pelos alunos, 
no futuro como profissionais no mercado de trabalho. 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CPRM (2001). Geologia do Estadodo Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa 
geológico do Estado do Rio de Janeiro / organizado por Luiz Carlos da Silva {e} Hélio 
Canejo da Silva Cunha. – Brasília: 2ª edição revista. 
DA SILVA SOMBRA, Yuri Braga. Cartografia Geomorfológica e Geodiversidade 
Aplicada ao Geoturismo do Parque Nacional da Tijuca (RJ). 2021. Tese de 
Doutorado. PUC-Rio.

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