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CARACTERIZAÇÃO DE MACIÇOS TERROSOS - SOLOS SP2 2 3 SP7 SP8 SP3 SP9 SP4 SP1 SP16 SP14 1 SP15 6 SP5 SP6 SP11 SP13SP12 SP10 5 2 3 SP07.pdf SP02.pdf SP01_Página_1.jpg SP16.pdf SP08.pdf ../../Documents and Settings/ledmundo/Meus documentos/Ajax.jpg SP04.pdf Bl_1.pdf SP09.pdf SP15.pdf SP10.pdf SP05.pdf SP11.pdf SP06.pdf Bl_2.pdf Bl_3.pdf Consistência Resistência c (kPa) SPT Muito mole < 25 0 a 2 Mole 25 a 50 3 a 5 Média 50 a 100 6 a 10 Rija 100 a 200 11 a 19 Muito rija 200 a 400 - Dura > 400 >19 Compacidade Densidade Relativa (%) SPT Muito fofa 0 a 15 0 a 4 Fofa 15 a 35 5 a 8 Média 35 a 65 9 a 18 Densa 65 a 85 19 a 40 Muito densa 85 a 100 > 40 CARACTERIZAÇÃO DE MACIÇOS TERROSOS - SOLOS •Identificar a gênese adequadamente, descrevendo a estrutura; •Garantir representatividade da amostra; •Descrever a textura até a 3ª ordem (da maior para a menor) e incluir acessórios. Ex: areia grossa e média, pouco argilosa com pedregulhos; •Estimar percentagens; •Cor, odor, reação ao HCL; •Granulometria grossa – NÃO coesivos - tamanho das partículas, angularidade, forma; •Plasticidade (solos coesos - moldagem com os dedos) Prática de campo Consistência e compacidade (SPT), reconhecendo que a estrutura é destruída; Análise Mineralógica dos Solos Propriedades mineralógicas : base da previsão do comportamento mecânico dos solos, ultrapassando as limitações impostas pelas classificações geotécnicas tradicionais, que dividem os solos de acordo com sua granulometria e plasticidade. Minerais primários e secundários, com os 2º associados à alteração hidrotermal ou ao intemperismo. Os primários estão nas frações mais grossas do solo (pedregulho, areia grossa, média e fina); são silicatos (90%) – principalmente quartzo, feldspato, e até mica -, óxidos, carbonatos e sulfatos Análise Mineralógica dos Solos Secundários Tipo Bond CEC [cmol/kg] Swell surface area [m2/g] Basal spacing [nm] Caulinita 1:1 (n-expanding) strong 3 - 15 ~´non e 5 - 20 0.72 Montmorillonita 2:1 (expanding) very weak 80-150 high 700 - 800 0.98-1.8 + Vermiculita 2:1 (expanding) weak 100150 high 500 - 700 1.0 - 1.5 + Illita K 2:1 (n-expanding) vary/strong 10 - 40 low 50 - 200 1.0 Chlorita 2:1:1 (n-expand) moderate 10 - 40 none 1.4 Hidróxidos de Al - - 10 - 50 - - Os secundários estão nas frações mais finas do solo (silte e, em especial argila); são argilominerais, com estrutura similar a dos silicatos primários, formados por folhas tetraédricas de Si e octaédricas de AlOH3 MgOH2. Quando Ca, Mg, Na e K são perdidos, os 2:1 geram os 1:1. Já a perda do SiO2 pode levar até mesmo ao desaparecimento dos argilominerais. Análise Mineralógica dos Solos Análise Mineralógica dos Solos Fluxograma das principais etapas para análise de difração de raios X Desenho esquemático da etapa de separação da fração agila (argilominerais) Padrões para leitura Distâncias interplanares Laboratório Multiusuário de Caracterização Mineralógica do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) Equipamento Bruker-AXS D8 Advance Computador onde são carregados os difratogramas de raios X Zoom da estrutura principal de leitura do equipamento Tubo de emissão dos raios X Amostra Detector dos raios X Zoom da estrutura principal de leitura do equipamento 1 única imagem retirada de https://www.bruker.com/pt/products/x-ray-diffraction-and-elemental- analysis/x-ray-diffraction/d8-advance.html Metodologia de Difração de Raios X Material do Prof. Werlem Holanda (2018) - UERJ https://www.bruker.com/pt/products/x-ray-diffraction-and-elemental-analysis/x-ray-diffraction/d8-advance.html (A) Moinho de bolas para a desagregação da amostra e posterior peneiramento; (B) Tratamento com peróxido de hidrogênio para remoção da matéria orgânica* (sobre uma chapa para acelerar o processo); (C) Tratamento com ácido clorídrico para remoção dos componentes carbonáticos. *Por ser um material amorfo é imprescindível a remoção da matéria orgânica, uma vez que a DRX analisa a estrutura cristalina dos materiais Etapas de preparação das amostras Sme – Esmectita, Ilt – Ilita, Kln – Caulinita, Chl - Clorita Exemplos Posições referentes aos picos em condições normais (N), após glicolagem (G) e aquecimento (A). MICROMORFOLOGIA DOS SOLOS: microscópio óptico polarizante amostras indeformadas, lâminas finas (30µm de espessura), análise digital >> porosidade SR3 Angular Sub-angular Sub-redonda Redonda Bem-redonda Pore size density function Perfil SG 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000 1000,000 Pore size (m) d V /d lo g D ( c m 3 /g ) Rocha Bloco 3 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 4 ensaios de porosimetria de mercúrio: solo residual de gnaisse facoidal Análise Química dos Solos Ataque Sulfúrico SOLO pH Água Ataque por H2SO4 (g / kg) Ki* SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 SC 4,8 81 54 31 4,4 2,55 SR1 4,7 278 215 209 18,4 2,20 SR3 5,8 378 148 114 8,7 4,34 Complexo Sortivo Fluorescência difração de raios-X SOLO Complexo Sortivo (cmol/kg) Ca2+ Mg2+ K+ Na+ Valor S Al3+ H+ Valor T SC 0,2 0,05 0,08 0,3 0,1 0,9 1,3 SR1 0,6 0,04 0,01 0,6 1,6 2,50 4,7 SR3 7,8 62,9 0,34 0,07 71,1 0,9 3,9 75,9 SOLO (%) SiO2 Al2O3 Fe2O3 CaO MgO Na2O K2O TiO2 MnO SR1 45,21 31,13 21,38 - - - - 2,07 - SR3 57,36 19,71 14,3 0,437 5,61 - 0,560 1,51 0,37 SOLOS COLAPSÍVEIS Solos residuais colapsíveis de Ilha Solteira (SP) tipicamente latossolos vermelho amarelos francamente arenoso (20% de argila apenas). desenvolvidos sobre basaltos vesiculares e arenitos do Gr. Bauru. Solos residuais, colúvios, solos aluviais, eólicos e aterros compactadosnão saturados, particularmente arenosos, com estrutura porosa instável, com partículas interligadas quimicamente (forças eletromagnéticas de superfície) por argila, óxido de Fe, Al ou CO-3, ou fisicamente, por, forças capilares e pela presença de cimento entre as partículas maiores, presentes em em climas semi-áridos e áridos regiões onde a evapotranspiração excede a precipitação ou com chuvas. O equilíbrio metaestável é rompido pela água. provoca-se o rearranjo estrutural. baixo SPT, elevado Cv e alta k As forças eletromagnéticas: ação intensa das forças de Van der Walls, osmose e atração molecular, provocam acréscimo de resistência aparente. A entrada d’água “espessa” a camada de argila, distanciando as partículas. As pressões capilares: a evaporação da água dos meniscos existentes nos poros, com pequeno raio de curvatura, garante a pressão de contato intergrãos; a entrada d’água amplia os meniscos e reduz a resistência. Elemento cimentante: óxidos, fosfatos e carbonatos fixam os grãos do solo e proporcionam uma estrutura densa; a entrada d´água rica em sais e ácidos dissolvidos destrói a cimentação. Análise Física dos Solos ❖Análise Granulométrica – NBR 7181/1984 ❖Limite de Liquidez – NBR 6459/1984 ❖Limite de Plasticidade – NBR 7180/1984 ❖Massa Específica Real dos Grãos – NBR 6508/1984 Classificação ABNT Granulometria Fração Tamanho de Grãos (mm) Pedregulho 4,8 a 7,0 Areia Grossa 2,0 a 4,8 Areia Média 0,42 a 2,0 Areia Fina 0,06 a 0,42 Silte 0,002 a 0,06 Argila < 0,002 Granulometria Solo AREIA (%) SILTE (%) ARGILA (%)Grossa Média Fina Total SC - 38 40,0 78.0 2 20 SR1 2,7 2,7 9,3 14,7 23,6 61,7 SR3 0,1 1,5 10,5 12,1 45,7 42,2 P o r c e n ta g e m r e ti d a (% ) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 ,0001 0 ,001 0 ,01 0 ,1 1 10 100 1000 Diâmetro dos Grãos (mm) P o r c e n ta g e m q u e p a ss a ( % ) SC SR1 SR2 SR3 Estados de Consistência dos Solos Sólido: o volume total do material não se altera quando seu teor de umidade varia. Semi-Sólido: o solo trinca e rompe ao ser trabalhado. Plástico: o solo pode ser moldado sob diferentes formas sem trincar nem variar de volume. Fluido ou Líquido: o solo se comporta como um fluido viscoso.SOLO Metodologia LL (%) LP (%) IP (%) IA SR1 #40 61,6 35,2 26,4 0,43 #200 81,4 42,0 39,4 0,64 SR3 #40 77,2 50,8 26,4 0,63 #200 84,1 52,0 32,1 0,76 Atividade do Solo Vander der Merwe (1975) Expansibilidade Inserção de Etilenoglicol CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - CONVENCIONAIS SUCS (Sistema Unificado de Classificação (ASTM, 1983) •Primeira letra: G = gravel (pedregulho) (2-6mm), S = sand (areia) (0,06-2mm) M = mö (silte) (0,06-0,002mm), C = clay (argila) (<0,002mm) O = organic (orgânico), PT = peat (turfa) •Segunda letra: Solos grossos (indica granulometria) W = well (bem graduada), P = poor (mal graduada) M = mö (silte em sueco), C = clayley (argiloso) Solos finos (indica plasticidade L = low (baixa plasticidade), H = high (alta plasticidade) Highway Research Board (HRB) - AASHTO CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS – NÃO CONVENCIONAIS MCT (Miniatura, Compactado, Tropical) Baseia-se em ensaios de compactação e perda de massa por imersão de corpos-de-prova (CP) – uso no meio técnico rodoviário. Acrescenta água até o solo ter uma certa consistência; compacta no cilindro em 3 ou 5 camadas iguais, aplicando em cada uma 26 golpes uniformes com o soquete a 30,5cm; remove o colarinho e a base, pesa o conjunto cilindro + solo compactado; coleta uma pequena quantidade para a determinação da umidade; repete-se o processo pelo menos por mais quatro vezes acrescentando de 2% de umidade. Rodovias Barragem de terra Terra Armada Compactação Aplicando-se uma certa energia de compactação, com a umidade baixa, o atrito entre os grãos impede a redução dos vazios. Com a umidade pouco maior, a água lubrifica e rearranja os grãos; por fim, com a umidade elevada, a água envolve o ar nos vazios e impede a sua expulsão. Neste trajeto, a massa específica aumenta e depois cai, devido, respectivamente, à eliminação e à manutenção do ar nos vazios.
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