Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Teste de Hipóteses para uma Média Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Instituto de Qúımica - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2016 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média 1 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra 2 Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas 3 Testes de hipóteses para uma média Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Fixando a ideia de intervalo de confiança Para estimar a média µ de uma população qualquer usamos a média X de uma amostra de tamanho n. Do teorema do limite central tem-se E = X − µ ∼ N(0, σX ), sendo σX = σ√ n . P(|E | < 1.96σX ) = P(−1.96σX < X − µ < 1.96σX ) = 0.95 P(X − 1.96σX < µ < X + 1.96σX ) = 0.95 Se, baseados em amostras de tamanho n, construirmos uma quan- tidade grande de intervalos (X − 1.96σX ,X + 1.96σX ), então 95% deles contêm o parâmetro µ. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Fixando a ideia de intervalo de confiança Para estimar a média µ de uma população qualquer usamos a média X de uma amostra de tamanho n. Do teorema do limite central tem-se E = X − µ ∼ N(0, σX ), sendo σX = σ√ n . P(|E | < 1.96σX ) = P(−1.96σX < X − µ < 1.96σX ) = 0.95 P(X − 1.96σX < µ < X + 1.96σX ) = 0.95 Se, baseados em amostras de tamanho n, construirmos uma quan- tidade grande de intervalos (X − 1.96σX ,X + 1.96σX ), então 95% deles contêm o parâmetro µ. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Fixando a ideia de intervalo de confiança Para estimar a média µ de uma população qualquer usamos a média X de uma amostra de tamanho n. Do teorema do limite central tem-se E = X − µ ∼ N(0, σX ), sendo σX = σ√ n . P(|E | < 1.96σX ) = P(−1.96σX < X − µ < 1.96σX ) = 0.95 P(X − 1.96σX < µ < X + 1.96σX ) = 0.95 Se, baseados em amostras de tamanho n, construirmos uma quan- tidade grande de intervalos (X − 1.96σX ,X + 1.96σX ), então 95% deles contêm o parâmetro µ. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tamanho da amostra para estimar µ Tamanho da amostra: n = (zασ E )2 , sendo E a margem de erro, σ o desvio padrão e zα é tal que P(|z | < zα) = α2 Para aumentar a precisão da estimativa sem diminuir o ńıvel de confiança aumenta-se o tamanho da amostra. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tamanho da amostra para estimar µ Tamanho da amostra: n = (zασ E )2 , sendo E a margem de erro, σ o desvio padrão e zα é tal que P(|z | < zα) = α2 Para aumentar a precisão da estimativa sem diminuir o ńıvel de confiança aumenta-se o tamanho da amostra. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 1 Determinar o tamanho ḿınimo da amostra para obter 95% de con- fiança de que a média amostral esteja a uma unidade da média populacional. Assuma que a população é normalmente distribúıda com desvio padrão σ = 4.8. n = ( 1.96× 4.8 1 )2 = 88.51 ≈ 89 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 1 Determinar o tamanho ḿınimo da amostra para obter 95% de con- fiança de que a média amostral esteja a uma unidade da média populacional. Assuma que a população é normalmente distribúıda com desvio padrão σ = 4.8. n = ( 1.96× 4.8 1 )2 = 88.51 ≈ 89 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tamanho da amostra para estimar a proporção p No caso da proporção tem-se n = p̂(1− p̂) (zα E )2 . Se não for posśıvel uma estimativa inicial de p̂ use p̂ = 0.5, que é o valor onde se tem o máximo da função f (p̂) = √ p̂(1− p̂) (ou a margem de erro máxima). Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 2 Deseja-se estimar com 95% de confiança a proporção de eleitores que irão votar em determinado candidato. Com uma margem de erro de 3% encontrar o tamanho da amostra necessária nas seguin- tes situações: (a) não há nenhuma estimativa prévia (b) há uma estimativa prévia p̂ = 0.31. (a) n = 0.5× 0.5 ( 1.96 0.03 )2 = 1067.11 ≈ 1068 (b) n = 0.31× 0.69 ( 1.96 0.03 )2 = 913.02 ≈ 914 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 2 Deseja-se estimar com 95% de confiança a proporção de eleitores que irão votar em determinado candidato. Com uma margem de erro de 3% encontrar o tamanho da amostra necessária nas seguin- tes situações: (a) não há nenhuma estimativa prévia (b) há uma estimativa prévia p̂ = 0.31. (a) n = 0.5× 0.5 ( 1.96 0.03 )2 = 1067.11 ≈ 1068 (b) n = 0.31× 0.69 ( 1.96 0.03 )2 = 913.02 ≈ 914 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Quando σ não for conhecido o desvio padrão amostral s e a distri- buição t podem ser usados para se obter um intervalo de confiança para a média populacional. A distribuição t Se a distribuição X for aproximadamente normal, então t = X − µ s/ √ n segue uma distribuição t. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Distribuição t Cada curva t é determinada pelos seus graus de liberdade (gl). Os gl são o número de escolhas livres deixadas depois que X é calculada. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 3 Observe que o valor cŕıtico tc = 2.145 corresponde a uma confiança de 95% quando o tamanho da amostra é 15. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalode confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Intervalos de confiança e a distribuição t Identifique a amostra: n, X e s. X = ∑n i=1 xi n s = √∑n i=1(xi − X )2 n − 1 Ńıvel de confiança c, e graus de liberdade gl = n − 1 Margem de erro: E = tc s√ n Int. Conf.: X − E < µ < X + E Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 4 Seleciona-se 16 cafeterias e mede-se a temperatura do café vendido em cada uma delas. A média da temperatura é 162.0 oF com desvio padrão de 10.0 oF. Encontre um intervalo de 95% de confiança para a temperatura média admitindo que as temperaturas são aproxima- damente normalmente distribúıdas. E = tc s√ n = 2.131 10√ 16 ≈ 5.3 Portanto IC : (X − E ,X + E ) = (162− 5.3, 162 + 5.3) = (156.7, 167.3) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 4 Seleciona-se 16 cafeterias e mede-se a temperatura do café vendido em cada uma delas. A média da temperatura é 162.0 oF com desvio padrão de 10.0 oF. Encontre um intervalo de 95% de confiança para a temperatura média admitindo que as temperaturas são aproxima- damente normalmente distribúıdas. E = tc s√ n = 2.131 10√ 16 ≈ 5.3 Portanto IC : (X − E ,X + E ) = (162− 5.3, 162 + 5.3) = (156.7, 167.3) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Testes de Hipóteses Uma afirmação sobre um parâmetro populacional é chamada de hipótese estat́ıstica. Para testar um parâmetro populacional deve- mos afirmar cuidadosamente um par de hipóteses:{ H0 : µ ≤ k H1 : µ > k { H0 : µ ≥ k H1 : µ < k { H0 : µ = k H1 : µ 6= k H0: Hipótese nula (contém a igualdade) H1: Hipótese alternativa (complemento da H0) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tipos de erro. Inicia-se assumindo que a condição de igualdade é verdadeira na hipótese H0. Decisões: A verdade de H0 Decisão H0 é verdadeira H0 é falsa Não rejeite H0 Decisão correta Erro tipo II Rejeite H0 Erro tipo I Decisão correta Ńıvel de significância: probabilidade máxima permitida para cometer um erro do tipo I. É denotado por α. Probabilidade de um erro de tipo II: β. Para calcular a pro- babilidade de cometer um erro do tipo II é preciso conhecer a média populacional, o que raramente ocorre na prática. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tipos de erro. Inicia-se assumindo que a condição de igualdade é verdadeira na hipótese H0. Decisões: A verdade de H0 Decisão H0 é verdadeira H0 é falsa Não rejeite H0 Decisão correta Erro tipo II Rejeite H0 Erro tipo I Decisão correta Ńıvel de significância: probabilidade máxima permitida para cometer um erro do tipo I. É denotado por α. Probabilidade de um erro de tipo II: β. Para calcular a pro- babilidade de cometer um erro do tipo II é preciso conhecer a média populacional, o que raramente ocorre na prática. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Tipos de erro. Inicia-se assumindo que a condição de igualdade é verdadeira na hipótese H0. Decisões: A verdade de H0 Decisão H0 é verdadeira H0 é falsa Não rejeite H0 Decisão correta Erro tipo II Rejeite H0 Erro tipo I Decisão correta Ńıvel de significância: probabilidade máxima permitida para cometer um erro do tipo I. É denotado por α. Probabilidade de um erro de tipo II: β. Para calcular a pro- babilidade de cometer um erro do tipo II é preciso conhecer a média populacional, o que raramente ocorre na prática. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Teste unicaudal à esquerda { H0 : µ ≥ k H1 : µ < k Estat́ıstica do teste: z0 = X − k σ/ √ n O valor p (p-valor) é a área à esquerda da estat́ıstica do teste. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Teste unicaudal à direita { H0 : µ ≤ k H1 : µ > k Estat́ıstica do teste: z0 = X − k σ/ √ n O valor p (p-valor) é a área à direita da estat́ıstica do teste. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Teste bicaudal { H0 : µ = k H1 : µ 6= k Estat́ıstica do teste: z0 = X − k σ/ √ n O valor p (p-valor) é duas vezes a área à direita (esquerda) do valor positivo (negativo) da estat́ıstica do teste. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 5 Está sendo proposta uma dieta que visa a reduzir o ńıvel de colesterol sangúıneo. De uma população em que o ńıvel médio é 262 mg/mL e o desvio padrão, 70 mg/mL, é selecionada uma amostra de 20 pessoas que se submetem a esta dieta. Ao final de certo tempo, o ńıvel de colesterol é medido nessas pessoas e a média é 233 mg/mL. Pode-se afirmar que a dieta produziu realmente uma redução no colesterol sangúıneo (α = 0.05) ou a diferença deve ser atribúıda ao acaso? Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 5: Resolução { H0 : µdieta ≥ 262 H1 : µdieta < 262 (afirmação) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 5: Resolução A estat́ıstica do teste: z0 = 233− 262 70/ √ 20 = −1.8527 está na região de significância (rejeição). Portanto há evidências para apoiar a afirmação que a dieta reduz a taxa de colesterol. Observação sobre o valor p: p = P(Z < −1.8527) = 0.032 < 0.05 = α Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 5: Resolução A estat́ıstica do teste: z0 = 233− 262 70/ √ 20 = −1.8527 está na região de significância (rejeição). Portanto há evidências para apoiar a afirmação que a dieta reduz a taxa de colesterol. Observação sobre o valor p: p = P(Z < −1.8527) = 0.032 < 0.05 = α Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho daamostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 5: Resolução A estat́ıstica do teste: z0 = 233− 262 70/ √ 20 = −1.8527 está na região de significância (rejeição). Portanto há evidências para apoiar a afirmação que a dieta reduz a taxa de colesterol. Observação sobre o valor p: p = P(Z < −1.8527) = 0.032 < 0.05 = α Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6 Em indiv́ıduos sadios, o consumo renal de oxigênio distribui-se nor- malmente em torno de 12 cm3/min. Deseja-se investigar, com base em 9 indiv́ıduos portadores de uma doença, se esta tem influência no consumo renal de oxigênio. Os dados são: 12.3, 13.1, 11.9, 11.2, 11.6, 11.9, 11.6, 11.0 e 10.5. O consumo médio para os 9 pacientes foi 11.68 cm 3/min e o desvio padrão s = 0.76 cm3/min. { H0 : µ = 12 H1 : µ 6= 12 (afirmação) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6 Em indiv́ıduos sadios, o consumo renal de oxigênio distribui-se nor- malmente em torno de 12 cm3/min. Deseja-se investigar, com base em 9 indiv́ıduos portadores de uma doença, se esta tem influência no consumo renal de oxigênio. Os dados são: 12.3, 13.1, 11.9, 11.2, 11.6, 11.9, 11.6, 11.0 e 10.5. O consumo médio para os 9 pacientes foi 11.68 cm 3/min e o desvio padrão s = 0.76 cm3/min.{ H0 : µ = 12 H1 : µ 6= 12 (afirmação) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução Como σ é desconhecido usamos a variável t de Student com n − 1 = 8 graus de liberdade e α = 0.05, isto é tc = 2.306 . Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 11.68− 12 0.76/ √ 9 = −1.26, que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a doença tem influência no consumo renal de oxigênio. Valor p: p = P(|t8gl | > 1.26) = 0.1216 + 0.1216 = 0.2432 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 11.68− 12 0.76/ √ 9 = −1.26, que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a doença tem influência no consumo renal de oxigênio. Valor p: p = P(|t8gl | > 1.26) = 0.1216 + 0.1216 = 0.2432 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 11.68− 12 0.76/ √ 9 = −1.26, que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a doença tem influência no consumo renal de oxigênio. Valor p: p = P(|t8gl | > 1.26) = 0.1216 + 0.1216 = 0.2432 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 7 O teor de enxofre na análise de um gás distribui-se normalmente em torno de 80 ppb (partes por bilhão) com um desvio padrão de 5 ppb. Deseja-se investigar o teor de enxofre em 6 análises: 83.08, 61.00, 57.00, 80.41, 65.57, 87.29. Com base nesta análise podemos afirmar ao ńıvel de 5% de significância que o teor de enxofre é diferente de 80 ppb? { H0 : µ = 80 H1 : µ 6= 80 (afirmação) Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução Como σ é desconhecido usamos a variável t com n − 1 = 5 graus de liberdade e α = 0.05, isto é tc = 2.5706. A média amostral é X = 72.40 e o desvio padrão amostral é s = 12.76. A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 72.40− 80 12.76/ √ 6 = −1.46 que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a média seja diferente de 80. Valor p: p = P(|t5gl | > 1.46) = 0.1021 + 0.1021 = 0.2042 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução Como σ é desconhecido usamos a variável t com n − 1 = 5 graus de liberdade e α = 0.05, isto é tc = 2.5706. A média amostral é X = 72.40 e o desvio padrão amostral é s = 12.76. A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 72.40− 80 12.76/ √ 6 = −1.46 que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a média seja diferente de 80. Valor p: p = P(|t5gl | > 1.46) = 0.1021 + 0.1021 = 0.2042 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução Como σ é desconhecido usamos a variável t com n − 1 = 5 graus de liberdade e α = 0.05, isto é tc = 2.5706. A média amostral é X = 72.40 e o desvio padrão amostral é s = 12.76. A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 72.40− 80 12.76/ √ 6 = −1.46 que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a média seja diferente de 80. Valor p: p = P(|t5gl | > 1.46) = 0.1021 + 0.1021 = 0.2042 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Exemplo 6: Resolução Como σ é desconhecido usamos a variável t com n − 1 = 5 graus de liberdade e α = 0.05, isto é tc = 2.5706. A média amostral é X = 72.40 e o desvio padrão amostral é s = 12.76. A estat́ıstica do teste é t0 = X − µ0 s/ √ n = 72.40− 80 12.76/ √ 6 = −1.46 que não pertence à região cŕıtica. Portanto não há evidências para apoiar a afirmação que a média seja diferente de 80. Valor p: p = P(|t5gl | > 1.46) = 0.1021 + 0.1021 = 0.2042 > 0.05 Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média Em um teste de hipótese a maior preocupação é com o erro do tipo I, cuja probabilidade α é conhecida. Tem-se uma decisão estatisti- camente forte quando se rejeita H0. Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Inst. Qúımica, Unesp - 2016 Fixando a ideia de intervalo de confiança e tamanho da amostra Intervalos de confiança para a média: amostras pequenas Testes de hipóteses para uma média
Compartilhar