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Análise do Controle e Risco no Fluxo de Caixa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA
WILIAN LUCIANO DA SILVA
ANÁLISE DO CONTROLE E RISCO INERENTE AO FLUXO DE CAIXA 
DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO SETOR VAREJISTA
JUIZ DE FORA
2014
WILIAN LUCIANO DA SILVA
ANÁLISE DO CONTROLE E RISCO INERENTE AO FLUXO DE CAIXA 
DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO SETOR VAREJISTA
Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial de bacharelado em Ciências Contábeis. 
Orientador: Prof. Mateus Clóvis de Souza Costa
JUIZ DE FORA
2014
RESUMO
Percebe-se um grande esforço das micro e pequenas empresas para se manterem no mercado e a competitividade frente às grandes empresas, no entanto, é muito importante o controle interno dos processos e operações que impactam diretamente no seu desempenho e sua posição no mercado. O fluxo de caixa é um importante instrumento de controle de gestão financeira e contribui significativamente no processo de administração ao auxiliar na identificação de possíveis faltas ou deficiências bem como ao manter o equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade da empresa. Com isso, este estudo busca analisar o nível de controle e risco no fluxo de caixa de algumas micro e pequenas empresas do setor varejista de Juiz de Fora - MG - no ano de 2015. A metodologia utilizada será uma abordagem qualitativa, concluindo com uma matriz de desempenho de controle associada ao risco inerente ao fluxo caixa.
PALAVRAS-CHAVES: micro e pequenas empresas, controle, risco, fluxo de caixa, varejo.
ABSTRACT
Perceives a great effort of micro and small companies remain competitive in the market in front of the big companies, however is very important internal control of the processes and operations that directly impact their performance and their market position. The cash flow is an important tool of control and financial management and contributes significantly in the governance processes when it helps identify failures or deficiencies, as well as to maintain the balance between liquidity and the profitability’s company. So, this study tests the control cash and risk in the some micro and small companies of retail sector in Juiz de Fora - MG – in the year 2015. The methodology used will be a qualitative method, concluding this work with a performance’s matrix of the control associate the risk inherent of the cash flow.
KEY WORDS: micro and small companies, control, risk, cashflow, retail.
1. INTRODUÇÃO	5
1.1 JUSTIFICATIVA	6
1.2 PROBLEMÁTICA	6
1.3 OBJETIVO	7
1.3.1 OBJETIVO GERAL	7
1.3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	7
2. REFERENCIAL TEÓRICO	7
3. METODOLOGIA	7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	7
5. CRONOGRAMA	7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	7
1. INTRODUÇÃO
O crescimento da competitividade no mercado exige das micro e pequenas empresas melhor gestão financeira de seus recursos, principalmente em termos de globalização da economia, que a cada dia que passa, exige bens e serviços com custo baixo e com melhor qualidade. Isso requer do administrador planejamento na formulação de seu produto e estratégia a ser adotada para atender a essas necessidades.
Neste contexto, o fluxo de caixa é uma ferramenta de controle financeiro que poderá ser utilizada pelo empresário no auxílio à tomada de decisões de curto, médio e até longo prazo, pois demonstra as movimentações dos recursos em um período e fornece estimativas da geração de caixa, possibilitando planejar pagamentos para evitar a inadimplência e programar aplicações com a sobra de caixa (Lana Sanabria at al., 2009). No entanto, para que essa informação evidencie a real situação da empresa é necessário muito controle e atenção, pois basta um erro e toda informação estará comprometida.
Percebe-se o esforço das MPEs para se manterem no mercado e a competitividade frente às grandes empresas, mas para isso, é muito importante o controle dos processos e operações que impactam diretamente no seu desempenho e sua posição no mercado. O fluxo de caixa é um importante instrumento que contribui significativamente no processo de administração ao auxiliar na identificação de possíveis faltas ou deficiências bem como ao manter o equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade da empresa. Com isso, esse estudo busca analisar o nível de controle e risco no fluxo de caixa de algumas micro e pequenas empresas do setor varejista de Juiz de Fora - MG - no ano de 2015. 
Para a mensuração de riscos podemos considerar duas abordagens, a qualitativa e a quantitativa. Em ambas, a mensuração é definida a partir do conhecimento das variáveis frequência (ou probabilidade de ocorrência) e severidade (ou impacto financeiro). Pela abordagem qualitativa, o nível de risco é avaliado a partir da atribuição de critérios de classificação à frequência e à severidade, enquanto pela abordagem quantitativa o risco é avaliado por modelos probabilísticos (Wandelei Lima et al. 2007). Neste trabalho, considera-se a abordagem qualitativa e ao final será apresentada uma matriz de desempenho de controle associada ao risco inerente ao gerenciamento do caixa das empresas pesquisadas.
 
1.1 JUSTIFICATIVA
Segundo a revista Exame, da Agência Sebrae de Noticias (ASN), os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos,  lembrando que estas também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira. De acordo com o SEBRAE (2013, p. 08), o índice de sobrevivência das MPEs em julho de 2013 era de 76%, ou seja, 24% das empresas fecham em menos de dois anos de funcionamento e o principal fator é a falta de gestão ou planejamento. Por se tratar de uma expressiva participação no mercado e de um alto índice de mortalidade, torna-se importante analisar o nível de controle e risco inerentes ao fluxo de caixa, uma importante ferramenta de gestão.
O controle financeiro destas empresas, em sua maioria fica centrado na mão do proprietário ou alguém de muito confiança, quase sempre membro da família, segundo dados do IBGE (2001, p.18), dentre as principais características das MPEs estão a forte presença de membros da família e registro contábeis pouco adequados, daí a necessidade de um estudo voltado para conscientização dessa área da administração, buscando profissionalizar a atividade financeira, contratando administradores experientes e capacitados.
1.2 PROBLEMÁTICA
É através do controle financeiro que uma empresa se mantém e consolida a forma pelo qual os objetivos almejados poderão ser alcançados. O caixa é uma das principais ferramentas de diagnóstico, pois expõe as receitas e despesas da empresa em ordem cronológica auxiliando o administrador na tomada de decisões evitando, assim, ameaças à empresa como falta de liquidez ou insolvência (PADUA, Kamila Lube). Posto isso, o presente estudo irá trabalhar com o seguinte problema: qual o nível de controle e risco inerente ao fluxo de caixa nas MPEs do setor varejista?
1.3 OBJETIVO
1.3.1 OBJETIVO GERAL
· Conscientização dos microempreendedores da importância de um controle bem estruturado do fluxo de caixa, para que este possa refletir a realidade da empresa e fornecer informações consistentes para tomada de decisão.
1.3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
· Mensurar o nível de controle e risco inerente ao fluxo de caixa de algumas micro e pequenas empresas do setor varejista em Juiz de Fora.
· Elaborar a matriz Importância/Desempenho de Nigel Slack com base no nível importância de risco e no nível de controle do fluxo de caixa destas empresas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. METODOLOGIA
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. CRONOGRAMA
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PADUA, Kamila Lube. O Planejamento Financeiro e as Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Disponível em: <http://www.arcos.org.br/artigos/o-planejamento-financeiro-e-as-micro-e-pequenas-empresas-no-brasil>Acesso em 19 de outubro de 2014.
SEBRAE, Sobrevivência das Empresas no Brasil. Coleção Estudos e Pesquisas. Julho de 2013.
EXAME.com. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil.
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/micro-e-pequenas-empresas-geram-27-do-pib-do-brasil> Acesso em: 18/10/2014.
SANABRIA, Lana M. Abi at al. O fluxo de caixa: estrutura e importância dessa verdadeira bola de Cristal para a empresa. 2009.
PAULO, Wanderlei Lima at al. Riscos e controles internos: Uma metodologia de mensuração dos níveis de controles de riscos empresariais. Revista Contabilidade e Finanças USP, São Paulo, n° 43 Jan/Abr 2007.
IBGE, Micro e Pequenas Empresas Comerciais e de Serviços no Brasil 2001. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/microempresa/microempresa2001.pdf > Acesso em: 28/10/2014
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