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RESUMO DA FALA O penhor rural é um instrumento bastante utilizado pelos agricultores ou criadores, por meio do qual instituem obrigações que serão adimplidas através de penhor agrícola ou pecuário. De acordo com o Art. 1.438 do Código Civil: SLAID De um lado há o credor pignoratício e do outro há o devedor pignoratício. Excepcionalmente, a coisa empenhada permanece nas mãos do devedor pignoratício, no entanto o bem empenhado deverá ser bem: Móvel; Alienável; Corpóreo ou incorpóreo; em regra, infungível. O penhor de bem fungível é denominado penhor irregular pois, não se admite o penhor sobre coisa futura. O Penhor poderá ser: Convencional ou Legal. O CONVENCIONAL decorre da manifestação de vontade, podendo ser: Comum, na hipótese da posse do bem ser transferida ao credor; especial, na hipótese da posse do bem permanecer com o devedor. ART. 1.439 O penhor pode ser contratado por instrumento público ou particular, contudo, deverá ser registrado. O registro, aqui, tem o objetivo de dar publicidade ao ato. Por isso, ainda que não registrado o contrato, poderá o credor pignoratício levar o bem a execução. O penhor rural não impõe a transmissão do bem e deverá ser registrado no cartório de registro de imóveis da circunscrição em que estiverem as coisas empenhadas. Temos os ARTIGOS 1.440 E 1.441 QUE DIZ: O penhor rural é gênero e o penhor agrícola e pecuário são espécies. A diferença entre eles é o bem sobre o que recai o penhor. Conforme art. 1.442 do CC/02, O penhor rural é um instrumento bastante utilizado pelos agricultores ou criadores, de um modo geral, o penhor se caracteriza como a transferência da posse de uma coisa móvel, oferecida ao credor em garantia do débito. TEMOS O Temos o Art. 1.443. Já o penhor pecuário pode recair sobre animais que integram a atividade pastoril, agrícola ou de lacticínios (art. 1.444 do CC/02). Um ponto importante que deve ser considerado pelo credor, é que não é considerado válido o contrato celebrado sem o consentimento expresso do proprietário agrícola para a constituição do penhor. Art. 1.445 Art. 1.446 Por fim, reafirmando o que já foi dito, o penhor não é válido contra terceiros se não tiver seu registro em cartório e todas as individuações possíveis.
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