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PENHOR – ARTS. 1431 A 1432 
Camilla Luise, Débora Munique e Izabella Sant’Anna
Conceito e noções introdutórias
É um direito real em garantia que vincula o bem empenhado ao adimplemento da obrigação
Regra: bens móveis
Bem passível de alienação
2
Classificação
Direito real de garantia
Direito acessório
Só se perfecciona com a transferência do bem empenhado (em regra)
3
Direitos do credor pignoratício
Posse da coisa empenhada
Retenção da coisa até que sejam indenizadas as despesas justificadas, desde que não originadas por sua culpa
Ressarcimento por vício na coisa empenhada
4
Promoção da execução judicial ou venda amigável (previsão expressa). OBS: cláusula comissória vedada.
Apropriar-se dos frutos da coisa empenhada como abatimento da dívida. 
Promoção da venda antecipada da coisa desde que fundado receio que a coisa empenhada se deteriore ou se perca
Não pode ser constrangido a devolver a coisa empenhada antes de ser integralmente pago
5
Deveres do credor pignoratício
Custódia da coisa e ressarcimento dos danos ocasionados ao bem empenhado por sua culpa (pode compensar na dívida)
Defesa da posse (autotutela e ações possessórias) bem como comunicar ao devedor ameaça, esbulho ou turbação.
6
Imputar valor dos frutos que se apropriar para abatimento da dívida
Restituir a coisa empenhada uma vez adimplida a obrigação principal
Promovida a execução judicial ou a venda amigável, deve entregar o quantum que sobrou, após o pagamento da dívida, ao devedor.
7
Extinção do penhor
Rol exemplificativo: remição, resolução da propriedade do bem empenhado e a usucapião do bem empenhado, extinção da obrigação, perecimento da coisa, renúncia do credor, confusão (credor e dono da coisa), adjudicação judicial, remissão ou a venda da coisa empenhada. 
8
Modalidades de penhor
6- Penhor rural
6.1- Disposições gerais 
Modalidade de penhor especial: registro no Cartório de Imóveis
Constituto possessório
Espécies: penhor agrícola e penhor pecuário
9
6.1- Penhor agrícola
Bens destinados à atividade de cultivo (rol exemplificativo art. 1442, CC) 
Penhor que recai sobre colheita pendente ou em via de formação, que é frustrada: garantia passa para próxima safra.
10
6.2- Penhor pecuário:
Animais que se criam pascendo, para a indústria pastoril, agrícola ou de laticínios (p.ex: bovinos, ovinos, equinos e suínos). 
Individualização dos animais
Anuência do credor para alienação sob pena de vencimento antecipado da dívida
art. 171, §2º, III, CP 
11
Ameaça prejudicial aos direitos do credor – depósito sob a guarda de terceiro.
Morte dos animais dados em garantia – substituição (sub-rogação presumida)
Averbação da substituição – eficácia perante terceiros
Lei nº 492/37 – limite temporal de 05 anos prorrogáveis por mais 03 anos.
12
6.3 – Penhor industrial e mercantil
Rol das coisas suscetíveis de penhor – art. 1.457, CC.
GONÇALVES (p.585, 2018): O que distingue o penhor industrial e o penhor mercantil do penhor comum é a natureza da obrigação principal: se de natureza empresarial, o penhor é mercantil ou industrial; se de natureza civil, o penhor é civil ou comum.
Mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis – art. 1.448, CC.
Vinculação do penhor – art. 1.449, CC.
Estado da coisa - art. 1.450, CC.
13
6.4 – Penhor de direitos e títulos de crédito
Objeto do penhor – art. 1.451, CC.
O objeto do penhor é o direito em si mesmo, de modo que o que é garantia é o direito que um título de crédito representa.
Mediante registro no Cartório de Títulos e Documentos – art. 1.452, CC.
Notificação do credor pignoratício para com o devedor – art. 1.453, CC.
Mecanismos de defesa para o credor - 1.454, CC.
Sobre preferência – art. 1.456, CC.
Pagamento com anuência e extinção – art. 1.457, CC
14
Título de crédito especificamente
Título de crédito é documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nela contido que somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei – art. 887, CC.
Mediante instrumento público ou particular ou endosso pignoratício, com a tradição do título ao credor – art. 1.448, CC.
15
Título:
Ao portador
À ordem
Nominativo
Rol de direitos dos credores de penhor de título de crédito – art. 1.459, CC
Quitação – art. 1.460, CC
16
6.5- Penhor de veículos
Podem ser objeto de penhor os veículos empregados em qualquer espécie de transporte ou condução. O penhor de veículos só se pode convencionar pelo prazo máximo de dois anos, prorrogável até o limite de igual tempo, averbada a prorrogação à margem do registro respectivo.
 A forma de constituição do penhor de veículo dar-se-á, mediante instrumento público ou particular, e, que para ter eficácia contra terceiros, deverá ser levado a registro no Cartório de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, bem como anotado no certificado de propriedade, ainda que esses títulos não hajam sido entregues ao credor, uma vez que é dispensada a tradição.
17
Estão sujeitos ao registro, no Registro de Títulos e Documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros, as quitações, recibos e contratos de compra e venda de automóveis, bem como o penhor destes, qualquer que seja a forma que revistam. 
O devedor, pode emitir cédula de crédito, isto é, prometendo pagar em dinheiro a dívida garantida com o penhor, poderá emitir cédula de crédito, na forma e para os fins que a lei especial determinar, para poder negociar, ou transferir por simples endosso.
Não se fará o penhor de veículos sem que estejam previamente segurados contra furto, avaria, perecimento e danos causados a terceiros. Além de requerer o seguro do bem, sob pena de nulidade, pode o devedor responder por perdas e danos causados, se indicar que havia seguro, mas este estava vencido e não pago pela seguradora.
18
Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
O credor tem direito de verificar o estado do veículo empenhado, as condições em que se mantém guardado, inspecionando-o onde se achar, por si ou por pessoa que credenciar, e se caso perceber que o veículo empenhado, não está em boas condições, poderá em juízo, pedir reforço da garantia ou adoção de medidas necessárias para a manutenção do veiculo em bom estado de conservação.
Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado, se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor.
19
Considera-se a divida vencida, se o devedor desapropriar o bem dado em garantia, hipótese na qual se depositará a parte do preço que for necessária para o pagamento integral do credor. Na hipótese, de vencimento antecipado da dívida, não se compreendem os juros correspondentes ao tempo ainda não decorrido.
A alienação, ou a mudança, do veículo empenhado sem prévia comunicação ao credor importa no vencimento antecipado do crédito pignoratício. Uma vez que pode haver presunção de fraude ou diminuição daquele crédito.
20
6.5- Penhor legal
O penhor legal é aquele que surge, em razão de uma imposição legal, com o escopo de assegurar o pagamento de certas dívidas de que determinadas pessoas são credoras, a que, por sua natureza, reclamam tratamento especial. Determina a norma jurídica que, serão credores pignoratícios, independentemente de convenção, todos aqueles que preencherem as condições e formalidades legais, podendo, então, apossar-se dos bens do devedor, retirando-os de sua posse, para sobre eles estabelecer o seu direito real, revestido de sequela, preferência e ação real exercitável erga omnes.
Conforme art. 1467, são credores pignoratícios, os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, joias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos,pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito. Em cada um dos casos, o credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida.
21
Na petição inicial, instruída com a conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a relação dos objetos retidos, pedirá a citação do devedor para, em 24 (vinte e quatro) horas, pagar ou alegar defesa. 
Estando suficientemente provado o pedido, o juiz poderá homologar de plano o penhor legal.
Caso haja defesa, que só pode consistir em:
	1- Nulidade do processo;
	2- Extinção da obrigação;
	3- Não estar à dívida compreendida entre as previstas em lei ou 	não estarem os bens sujeitos a penhor legal.
22
Conforme o art. 1469, os credores citados no art. 1467, poderão tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da divida.
O locador poderá reter qualquer coisa móvel, isto é, os bens móveis existentes no interior do imóvel locado, caso o locatário não pague os aluguéis, para garantir o seu pagamento. Caso se trate de prédio rústico, poderá ser objeto de penhor legal, além da mobília, os animais, frutas colhidas, plantas em vasos, madeiras cortadas, sementes, instrumentos agrícolas etc.
Os credores podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária, sempre que haja perigo na demora, dando aos devedores comprovantes dos bens de que se apossarem.
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Em todos os casos de penhor legal, há em primeiro lugar uma providência de caráter privado, pois o credor toma posse do objeto que se encontra em poder do devedor, completando-se in iudicio, ou seja, pela intervenção do magistrado ao homologar o penhor. Se o credor deixar de requerer a referida homologação, nos termos da lei civil, cometerá esbulho, desde que não devolva o bem que aprendeu. 
A mera apreensão não traz consigo a constituição do penhor; este só se aperfeiçoa com a homologação judicial, que realiza a detenção da coisa pelo credor, dando origem ao direito real de garantia.
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