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Aula 02 - Parte 02

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CURSO ON-LINE – ICMS/RJ – DIREITO CIVIL
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROF: DICLER FERREIRA 
 1
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AULA 2 – 2ª Parte 
 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
A prescrição representa uma sanção pela inércia do titular de um direito violado
que consiste na perda da pretensão (possibilidade de fazer valer em juízo o direito
violado) ou da exceção (direito de defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como
fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos caso uma
ação tivesse prazo indeterminado para ser ajuizada. 
A prescrição distingue-se da decadência, porque esta (decadência) é a perda
do direito material, em razão do tempo, eliminando-se, por conseqüência, o direito de
ação e demais pretensões, ao passo que aquela (prescrição) é a perda da ação e de
toda a capacidade defensiva, mantendo-se intacto o direito material, tanto é que, no
Direito Civil, o pagamento de dívida prescrita é válido, pois apesar de haver a
prescrição, o direito continua existindo, não podendo ser objeto de restituição,
conforme o art. 882 do CC. 
Art. 882 do CC - Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita,
ou cumprir obrigação judicialmente inexigível. 
Resumo esquemático: 
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA 
DIREITO 
MATERIAL Mantém-se intacto. É perdido. 
AÇÃO E 
 DEMAIS PRETENSÕES São perdidos. São perdidos. 
A decadência pode ser legal (quando o prazo estiver previsto na lei) ou
convencional (quando sua previsão decorrer de cláusula pactuada pelas partes em um
contrato). Entretanto, a prescrição é sempre legal, pois o prazo prescricional não pode
ser pactuado pelas partes (art. 192 do CC). 
Para o estudo destes dois importantes institutos jurídicos, faz-se necessário
distinguirmos duas espécies de direitos: os direitos subjetivos e os direitos
potestativos. 
1) Direitos subjetivos: compreendem os direitos reais (sobre a coisa) e pessoais. O
titular de um desses direitos tem a prerrogativa de receber do devedor uma prestação 
 
 
 
 
 
 
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consistente em dar, fazer ou não fazer. Assim, para se obter esses direitos, é preciso
uma prestação do sujeito passivo (devedor). Por conta dessa colaboração necessária
do devedor, há possibilidade que tais direitos sejam violados. Quando isso ocorre,
surge para o titular uma “pretensão” que representa a possibilidade de o titular exigir a
prestação do devedor. Deve-se notar que o direito ao crédito já existia desde o dia em
que se convencionou o pagamento ao credor. Entretanto, a pretensão só nasce no dia
do vencimento. 
Ex: se eu compro uma geladeira em uma loja, faço o pagamento por ocasião da
compra para que um mês depois o bem seja entregue em minha casa e, após os 30
dias, a geladeira não é entregue, então o meu direito de receber a geladeira foi
violado. A partir da violação do meu direito, começa a ser contado um prazo para que
eu possa ingressar com uma ação cobrando a geladeira da loja. Após decorrer o prazo
previsto em lei (prazo prescricional) para tal, ocorre a prescrição. Caso eu ingresse
com uma ação após o prazo prescricional estar vencido, a outra parte, a loja, pode
alegar a prescrição em sua defesa e, o próprio juiz, pode alegar a prescrição de ofício. 
2) Direitos potestativos: compreendem as hipóteses em que a vontade da pessoa
tem o condão de criar ou modificar direitos de outra, independente do querer desta. Ou
seja, a manifestação de vontade cria para a outra pessoa um estado de sujeição,
criando ou alterando os seus direitos, independente de qualquer prestação ou
declaração de vontade da pessoa atingida. 
Ex: se eu compro um relógio e o vendedor age com dolo por ocasião da venda, então
surge para mim o direito ingressar com uma ação para anular essa venda. Neste caso,
o vendedor fica sujeito (estado de sujeição) a minha vontade de anular ou não o
negócio. O direito de anular a compra e venda corresponde a um direito potestativo. 
O Código Civil começa a tratar do assunto no art. 189 do CC. 
Art. 189 do CC - Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se
extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. 
Após a leitura do dispositivo legal, percebe-se que a prescrição atinge a
pretensão, ou seja, a prescrição atinge a possibilidade de fazer valer um direito que foi
violado acarretando a perda do direito de ação e de toda a sua capacidade defensiva
em razão do decurso de tempo. O direito violado continua existindo, porém deixa de
ter proteção jurídica. 
 
 
 
 
 
 
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Conclui-se que os direitos potestativos não geram prescrição, pois não podem
ser violados, sujeitando-se apenas à decadência, cujo termo inicial é o prazo fixado
pela lei (decadência legal) ou vontade unilateral ou bilateral (decadência
convencional). 
IMPORTANTE: Pela prescrição se perde o direito de resolver a pendência 
judicialmente. Todavia, o direito material em si permanece existindo, só que sem
proteção jurídica para solucioná-lo. Para exemplificar, temos aquele que paga
uma dívida prescrita. Pelo fato da dívida ainda existir, aquele que pagou não 
pode pedir a restituição do valor. 
Nos termos do art. 190 do CC, os prazos para fazer uso da pretensão
(possibilidade de fazer valer o direito que foi violado) também são aplicáveis à exceção
(possibilidade de defesa). 
Art. 190 do CC - A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. 
A renúncia à prescrição, tratada no art. 191 do CC, é o ato pelo qual o
devedor abre mão do direito de argüi-la. Percebe-se então que a prescrição não
acarreta a perda do direito, mas sim a pretensão de fazer valer o direito violado. É o
que ocorre quando alguém paga uma dívida já prescrita, pois a dívida ainda existe,
porém o credor não tem proteção jurídica para fazer valer o seu direito. 
Art. 191 do CC - A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só
valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se
consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado,
incompatíveis com a prescrição. 
Como só se pode renunciar àquilo que se possui, a renúncia a prescrição só
pode ocorrer após ela estar consumada, desde que não haja prejuízo de terceiros.
São duas as formas de renúncia: expressa ou tácita. 
a) Renúncia expressa: quando o interessado declara por escrito que não
pretende argüir a prescrição. 
 
 
 
 
 
 
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b) Renúncia tácita: quando o interessado pratica algum ato incompatível com o
desejo de alegar a prescrição. È o que ocorre com um pedido de parcelamento
de débito. 
Sobre a possibilidade de se alterar os prazos prescricionais, devemos recorrer
ao art. 192 do CC. 
Art. 192 do CC - Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das
partes. 
Percebemos que as partes não podem ampliar, suprimir ou reduzir os prazos
prescricionais. Ou seja, apenas a lei é capaz de modificá-los. Conclui-se então que
não existe prescrição “convencional”. 
Entretanto o mesmo não acontece com a decadência, que pode ser legal
(estabelecida por lei) ou convencional (estabelecida por acordo entre as partes). 
Os artigos 193 e 211 do CC tratam, respectivamente, da fase em que a
prescrição e a decadência podem ser alegadas: 
Art. 193 do CC - A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição,pela parte a quem aproveita. 
Art. 211 do CC - Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode
alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
Tanto a prescrição como a decadência podem ser argüidas em qualquer fase
do processo, isto é, em contestação, durante os debates na audiência, em razões ou
contra-razões de apelação, na sustentação oral de apelação e em embargos
infringentes. Entretanto, não é admissível a alegação em sede de recurso especial ou
extraordinário, ou em ação rescisória, se não foi suscitada na instância ordinária por
total falta de prequestionamento. 
Após a revogação do artigo 194 do CC e alteração do artigo 219, § 5o do
Código de Processo Civil pela lei 11.280/2006, o juiz deve suprir de ofício a alegação
da prescrição em qualquer situação e não apenas quando favorecer absolutamente
incapaz, conforme era previsto antes da mudança. Dessa forma, o legislador
pretendeu dar um mínimo de celeridade processual fazendo com que o juiz não
precise esperar que uma das partes alegue a prescrição podendo intimar o réu
(devedor) para que se manifeste quanto à renúncia à prescrição. 
 
 
 
 
 
 
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Art. 219 § 5o do CPC - O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. 
Quanto à decadência, se for do tipo legal, deve ser reconhecida de ofício pelo
juiz, conforme o artigo 210 do CC, entretanto, no caso da decadência convencional,
segundo o artigo 211 do CC, não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. 
Art. 210 do CC - Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando
estabelecida por lei. 
Art. 211 do CC - Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode
alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
Segue quadro resumo: 
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA LEGAL 
DECADÊNCIA
CONVENCIONAL 
RECONHECIMENTO DE
OFÍCIO PELO JUIZ 
Deve ocorrer. 
(art. 219 § 5o do CPC)
Deve ocorrer. 
(art. 210 do CC) 
Não pode ocorrer. 
(art. 211 do CC) 
Ou seja, apenas a prescrição e a decadência legal devem ser reconhecidas de
ofício pelo juiz. 
Vejamos também o art. 195 do CC: 
Art. 195 do CC - Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação
contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à
prescrição, ou não a alegarem oportunamente. 
Nas palavras da Profa. Maria Helena Diniz: “as pessoas, que a lei priva de
administrar os próprios bens, tem ação regressiva contra os seus representantes
legais quando estes derem causa à prescrição ou não a alegarem em tempo hábil.
Assegura-se, assim, a incolumidade patrimonial dos incapazes, que têm, ainda,
mesmo que não houvesse essa disposição, o direito ao ressarcimento dos danos que
sofrerem, em razão do disposto nos arts. 186 e 927 do Código Civil, de que o artigo
ora comentado é a aplicação.” 
Sobre o art. 196 do CC: 
Art. 196 do CC - A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra
o seu sucessor. 
 
 
 
 
 
 
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Percebemos que a morte não interrompe nem suspende a prescrição, que
continua a fluir normalmente contra os herdeiros e legatários (sucessores), a não ser
quando presente uma das causas suspensivas previstas nos arts. 197 e 198 do CC. 
Causas impeditivas, suspensivas e interruptivas da prescrição 
Quando um direito subjetivo é violado, surge a pretensão e, a partir daí,
começa a correr o prazo prescricional. No entanto a lei prevê situações em que o
prazo sequer inicia sua contagem, ainda que já surgida a pretensão (causas
impeditivas) ou que suspendem o curso da prescrição já iniciada (causas suspensivas)
ou mesmo fazem com que o prazo reinicie (causas interruptivas). 
Vejamos o art. 198, I do CC. 
Art. 198 do CC Também não corre a prescrição:
I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
[...]. 
Analisando o dispositivo legal acima de forma combinada com o art. 196 do CC
citado anteriormente, temos que, se o titular do direito violado falecer e transmitir tal
direito a um absolutamente incapaz (art. 3o do CC), contra esse incapaz não correrá o
curso do prazo prescricional enquanto mantiver a situação de incapacidade absoluta.
Ou seja, enquanto o absolutamente incapaz (titular do direito violado) não completar
16 (dezesseis) anos, o prazo prescricional não começará a correr. 
Sobre o incapaz é interessante vermos o quadro a seguir: 
PRESCRIÇÃO 
Relativamente incapazes Corre o prazo contra ou a favor 
Absolutamente
incapazes 
Se contra: a prescrição não corre 
Se a favor: a prescrição corre. 
 Se você ainda não entendeu o que é correr contra ou a favor, segue um
exemplo: se A deve para B, então o prazo prescricional corre contra B (credor) e a
favor de A (devedor). 
A diferença da causa suspensiva para a causa impeditiva é que na primeira, o
prazo prescricional já começou a contar e, por alguma razão, a contagem fica “parada 
 
 
 
 
 
 
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no tempo”, enquanto que, na segunda, o prazo prescricional nem começa a contar.
Exemplos: 
- Causa suspensiva: SUSPENSÃO 
- Causa impeditiva: 
As situações que fazem com que o prazo prescricional não corra (fique parado
no tempo) estão elencadas nos arts. 197 a 199 do CC, de onde percebemos tratarem
de questões individuais, familiares, de parentesco, de amizade e motivos de ordem
moral. 
Art. 197 do CC - Não corre a prescrição: 
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou
curatela. 
Art. 198 do CC - Também não corre a prescrição: 
I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; (ABSOLUTAMENTE INCAPAZES) 
II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos
Municípios; 
III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
Art. 199 do CC - Não corre igualmente a prescrição: 
I - pendendo condição suspensiva; 
II - não estando vencido o prazo; 
III - pendendo ação de evicção. 
Sobre o art. 200 do CC temos: 
Art. 200 do CC - Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva. 
O artigo acima prevê que, na pendência de apuração criminal, não corre a
prescrição antes do trânsito em julgado da sentença a ser prolatado neste âmbito. 
Art. 201 do CC - Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só
aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. 
Pelo art. 201 do CC, se a obrigação for indivisível e solidários forem os
credores, caso a prescrição seja suspensa em favor de um dos credores, tal
suspensão aproveitará aos demais. Como exemplo, temos “A” que deve um valioso
cavalo de raça (obrigação indivisível) para “B” e “C” (credores solidários). Entretanto,
caso “B” se ausente do país a serviço público da União, então contra ele não estará 
0 impedimento 0 1 2 anos 
0 1 2 suspensão 2 3 anos 
 
 
 
 
 
 
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correndo o prazo prescricional (art. 198, II do CC)e, conseqüentemente, não estará
correndo o prazo prescricional contra “C”. 
Entretanto, se a obrigação for divisível e vários forem os credores, ocorrendo
em relação a um deles uma causa suspensiva de prescrição, esta aproveitará apenas
a ele, não alcançando os outros, para os quais correrá a prescrição sem qualquer
solução de continuidade. Nos moldes do exemplo anterior, se “A” estiver devendo R$ 
10.000,00 (obrigação divisível) para “B” e “C” (credores solidários). Entretanto, caso
“B” se ausente do país a serviço público da União, então contra ele não estará
correndo o prazo prescricional (art. 198, II do CC) mas o prazo prescricional continuará
correndo contra “C”. 
A interrupção do prazo prescricional funciona de forma diferente da suspensão
e do impedimento, pois, quando a causa interruptiva cessa, o prazo prescricional volta
a correr desde o início. Veja o exemplo a seguir: 
 
Causa interruptiva: SUSPENSÃO 
Vejamos o art. 202 do CC. 
0 1 2 interrupção 0 1 ano 
A
devedor
B
credor 
C
credor 
CAVALO 
R$ 10.000,00
Ausente do
país a serviço
da União. 
Não corre o prazo
prescricional 
contra B e C. 
Não corre o prazo
prescricional,
apenas contra B. 
 
 
 
 
 
 
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Art. 202 do CC - A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma 
vez, dar-se-á: 
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o
interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; 
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
III - por protesto cambial; 
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso
de credores; 
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe
reconhecimento do direito pelo devedor. 
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a
interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper. 
Como saber se uma causa é ou não interruptiva? 
É preciso decorar todas as causas listadas nos arts. 197, 198, 199 e 202 do CC?
Para responder essas perguntas, vou mostrar um pequeno “macete” que pode lhe
ajudar muito na hora da prova. Trata-se do seguinte: 
- nos arts. 197 e 198 do CC, temos situações relacionadas a uma pessoa (ex: pais e
filhos, ausentes do país por serviço público, etc.); 
- no art. 199 do CC não tem jeito, tem que decorar; e 
- no art. 202 do CC temos, em regra, atos praticados pelo credor (ex: protesto cambial, 
constituir em mora o devedor, etc.)
 
Dessa forma, é possível fazer uma lista resumida das causas que alteram o
curso do prazo prescricional. Vamos a ela: 
CAUSAS SUSPENSIVAS / IMPEDITIVAS CAUSAS INTERRUPTIVAS 
1) situações pessoais; 
2) pendendo condição suspensiva;
3) não estando vencido o prazo; e 
4) pendendo ação de evicção. 
 
1) atos praticados pelo credor. 
 
 
 
 
 
 
 
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Dando seqüência, temos o art. 204 do CC. 
Art. 204 do CC - A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos
outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu
herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados. 
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim
como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus
herdeiros. 
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não
prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações
e direitos indivisíveis. 
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. 
Como regra, a interrupção da prescrição é incomunicável e, por isso, não
beneficia os outros credores, nem prejudica os demais devedores. As exceções estão
listadas nos parágrafos do art. 204 do CC e representam situações de solidariedade
entre os credores ou devedores e, também, situações em que o objeto da prestação é
indivisível. 
A seguir, temos os prazos prescricionais. Através do art. 205 do CC,
percebe-se que, em regra, o prazo prescricional é de 10 anos, admitindo-se, porém,
em situações específicas, os prazos de 1, 2, 3, 4 ou 5 anos (art. 206 do CC). 
Art. 205 do CC - A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado
prazo menor. 
Art. 206 do CC - Prescreve: 
§ 1o Em um ano: 
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo
no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado
o prazo: 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é
citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou
da data que a este indeniza, com a anuência do segurador; 
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; 
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros
e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários; 
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a
formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da
assembléia que aprovar o laudo; 
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os
liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação
da sociedade. 
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da
data em que se vencerem. 
§ 3o Em três anos: 
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; 
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou
vitalícias; 
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias,
pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; 
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; 
 
 
 
 
 
 
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V - a pretensão de reparação civil; 
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé,
correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; 
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do
estatuto, contado o prazo: 
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; 
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço
referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou
assembléia geral que dela deva tomar conhecimento; 
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; 
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do
vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; 
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no
caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. 
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação
das contas. 
§ 5o Em cinco anos: 
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público
ou particular; 
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais,
curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos
serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
III - a pretensão do vencedor para haverdo vencido o que despendeu em juízo. 
Não é comum a banca CESPE/UnB cobrar do candidato a “decoreba” dos
prazos prescricionais, tanto que eu não achei nenhuma questão neste estilo.
Entretanto o mesmo não se pode dizer da banca FCC, pois ao final da aula você
poderá observas inúmeras questões exigindo este conhecimento. 
O prazo decadencial, como regra, não pode ser impedido, suspenso ou
interrompido (art. 207 do CC), entretanto, no Código Civil poderá ocorrer uma situação
de impedimento ou suspensão do prazo decadencial fazendo com que ele não corra
contra os absolutamente incapazes. Trata-se de uma exceção à regra (art. 208 do
CC). 
Art. 207 do CC - Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência
as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. 
Art. 208 do CC - Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. 
IMPORTANTE !!! 
A única situação no Código Civil onde o curso do prazo decadencial pode ser
alterado é no caso de absolutamente incapaz, pois nesta situação o prazo não 
irá correr. 
 
 
 
 
 
 
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Apesar da prescrição ser a regra, existem determinadas ações que são
imprescritíveis, tais como: 
1) os direitos da personalidade, como a vida, a honra, o nome, a liberdade, a
intimidade, a própria imagem, as obras literárias, artísticas ou científicas, etc.,
pois não se extinguem pelo seu uso, nem seria possível impor prazos para a
sua aquisição ou defesa; 
2) o estado da pessoa, como filiação, condição conjugal, cidadania, salvo os
direitos patrimoniais dele decorrentes, como o reconhecimento da filiação para
receber herança; 
3) os bens públicos, por isso, não podem objeto de ação que verse sobre
usucapião; 
4) o direito de família no que concerne à questão inerente ao direito à pensão
alimentícia, à vida conjugal, ao regime de bens; e 
5) as nulidade absolutas, por envolverem questões de ordem pública. 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESGRANRIO - Advogado – PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A – 2008) É
correto afirmar, a respeito da prescrição, que esta atinge a pretensão que nasce
da violação do direito 
(A) subjetivo, não é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo
juiz se houver provocação do interessado. 
(B) subjetivo, não é causa de extinção de direito e pode ser conhecida pelo juiz
mesmo sem provocação do interessado. 
(C) subjetivo, é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo juiz se
houver provocação do interessado. 
(D) potestativo, não é causa de extinção de direito e pode ser conhecida pelo juiz
mesmo sem provocação do interessado. 
(E) potestativo, não é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo
juiz se houver provocação do interessado. 
Esta questão é bastante interessante. Para resolvê-la você deve ter em mente
que o prazo prescricional começa a correr quando um direito subjetivo é violado; por
outro lado, o prazo decadencial começa a correr com o surgimento de um direito
potestativo. 
Estudamos também que na prescrição o direito subjetivo continua existindo,
apesar de perder a proteção jurídica. Por outro lado, na decadência o direito
potestativo é extinto. 
DIREITO SUBJETIVO Î PRESCRIÇÃOÎ CONTINUA EXISTINDO 
DIREITO POTESTATIVO Î DECADÊNCIAÎ É EXTINTO 
 
Por fim estudamos que a prescrição deve ser alegada de ofício pelo juiz (sem a
provocação do interessado) e a decadência legal também. Por outro lado, na
decadência convencional não existe esta prerrogativa do magistrado. 
Gabarito: B 
2. (FGV - TJ-MS - Juiz Substituto – 2008) O prazo para anular venda de
ascendente para descendente, sem observância dos requisitos legais, é: 
(A) prescricional de 1 ano. 
(B) decadencial de 1 ano. 
(C) prescricional de 2 anos. 
(D) decadencial de 2 anos. 
(E) prescricional de 6 meses. 
 
 
 
 
 
 
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A questão é facilmente resolvida pelo art. 496 do CC, combinado com o art.
179 do CC, estudado na aula anterior. 
Art. 496 do CC - É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os
outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem
consentido. 
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se
o regime de bens for o da separação obrigatória. 
Art. 179 do CC - Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem
estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da
data da conclusão do ato. 
Em decorrência do art. 496 não estabelecer prazo para a anulação da venda,
devemos recorrer ao art. 179 do CC e verificar que esse prazo é de 2 anos. 
Entretanto, como saber se o prazo é prescricional ou decadencial? 
A resposta é simples, pois os prazos prescricionais do CC estão listados em 
apenas 2 artigos (arts. 205 e 206 do CC). Qualquer prazo diferente do CC é de
natureza decadencial. 
Através do art. 205 do CC, percebe-se que, em regra, o prazo prescricional é
de 10 anos, admitindo-se, porém, em situações específicas, os prazos de 1, 2, 3, 4 ou
5 anos (art. 206 do CC). 
Para concluir, percebemos que não se trata de um prazo prescricional.
Gabarito: D 
3. (FGV - ADVOGADO – BESC – 2004) A respeito da prescrição, assinale a
alternativa correta. 
(A) O juiz pode conhecer da prescrição de direitos patrimoniais mesmo sem a
invocação das partes. 
(B) A prescrição do principal não implica a prescrição dos acessórios. 
(C) Corre o prazo da prescrição entre ascendentes e descendentes, durante o
pátrio poder. 
(D) A interrupção da prescrição por um credor aproveita aos outros. 
(E) A prescrição pode ser alegada em qualquer instância, pela parte a que
aproveita. 
Análise das alternativas: 
(A) CERTA (em 2004 foi considerada errada). Após a revogação do artigo 194 do
CC e alteração do artigo 219, § 5o do Código de Processo Civil pela lei 11.280/2006, o
juiz deve suprir de ofício a alegação da prescrição em qualquer situação e não apenas
quando favorecer absolutamente incapaz, conforme era previsto antes da mudança.
Dessa forma, o legislador pretendeu dar um mínimo de celeridade processual fazendo 
 
 
 
 
 
 
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com que o juiz não precise esperar que uma das partes alegue a prescrição podendo
intimar o réu (devedor) para que se manifeste quanto à renúncia à prescrição. 
(B) ERRADA. A prescrição em prejuízo do devedor principal também atinge o devedor
secundário (ex: fiador). Isso ocorre em decorrência da seguinte regra: todos os
acontecimentos que influenciam a obrigação principal, também repercutem na
obrigação acessória (contrato de fiança). 
(C) ERRADA. Determinadas situações podem influenciar o curso do prazo
prescricional. Essas situações fazem com que o prazo sequer inicie sua contagem,
ainda que já surgida a pretensão (causas impeditivas) ou que se suspenda o curso da
prescrição já iniciada (causas suspensivas) ou mesmo fazem com que o prazo reinicie
(causas interruptivas). 
Dessa forma, entre ascendentes e descendentes, durante o pátrio poder, nos
termos do art. 197, II do CC, temos uma situação em que o prazo prescricional não
corre, ficando impedido de começar. 
(D) ERRADA. A base legal da questão é a 1a parte do art. 204 do CC. 
Art. 204 do CC- A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos
outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu
herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados. 
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim
como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus
herdeiros. 
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não
prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações
e direitos indivisíveis. 
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. 
Como regra, a interrupção da prescrição é incomunicável e, por isso, não
beneficia os outros credores, nem prejudica os demais devedores. As exceções estão
listadas nos parágrafos do art. 204 do CC e representam situações de solidariedade
entre os credores ou devedores e, também, situações em que o objeto da prestação é
indivisível. 
(E) CERTA. Os artigos 193 e 211 do CC são a base legal da questão: 
Art. 193 do CC - A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição,
pela parte a quem aproveita. 
Art. 211 do CC - Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode
alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
Tanto a prescrição como a decadência podem ser argüidas em qualquer fase
do processo, isto é, em contestação, durante os debates na audiência, em razões ou 
 
 
 
 
 
 
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contra-razões de apelação, na sustentação oral de apelação e em embargos
infringentes. 
Gabarito: E 
4. (CESGRANRIO - ADVOGADO JUNIOR – PETROBRAS – 2008) Sobre a
prescrição e a decadência, qual afirmativa está ERRADA? 
(A) É nula a renúncia à decadência fixada em lei, sendo possível a renúncia à
prescrição. 
(B) Não correm a prescrição e nem a decadência contra os ausentes do país a
serviço de seu empregador estrangeiro. 
(C) A Petrobras tem ação contra seus representantes legais que derem causa à
prescrição ou à decadência, ou não as alegaram oportunamente. 
(D) A prescrição deve ser pronunciada de ofício pelo juiz, mas este só poderá
fazer o mesmo com relação à decadência quando esta for estabelecida por lei. 
(E) A prescrição e a decadência podem ser alegadas em qualquer grau de
jurisdição. 
Análise das alternativas: 
(A) CERTA. A renúncia à prescrição, tratada no art. 191 do CC, é o ato pelo qual o
devedor abre mão do direito de argüi-la. Percebe-se então que a prescrição não
acarreta a perda do direito, mas sim a pretensão de fazer valer o direito violado. É o
que ocorre quando alguém paga uma dívida já prescrita, pois a dívida ainda existe,
porém o credor não tem proteção jurídica para fazer valer o seu direito. 
Como só se pode renunciar àquilo que se possui, a renúncia à prescrição só
pode ocorrer após ela estar consumada, desde que não haja prejuízo de terceiros.
São duas as formas de renúncia: expressa ou tácita. 
c) Renúncia expressa: quando o interessado declara por escrito que não
pretende argüir a prescrição. 
d) Renúncia tácita: quando o interessado pratica algum ato incompatível com o
desejo de alegar a prescrição. È o que ocorre com um pedido de parcelamento
de débito. 
Sobre a renúncia à decadência, basta observarmos o art. 209 do CC: 
Art. 209 do CC - É nula a renúncia à decadência fixada em lei. 
Conclui-se que a decadência resultante de prazo estabelecido em lei não pode 
ser renunciada pelas partes, nem antes nem depois de consumada, sob pena de
nulidade do ato. 
 (B) ERRADA. A base legal reflete os arts. 198, I e II, 207 e 208 do CC 
 
 
 
 
 
 
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Conclui-se que a situação narrada pela alternativa (ausência do país a serviço
público) faz com que não corra, apenas, o prazo prescricional. Ou seja, o prazo
decadencial correrá. 
O prazo decadencial, como regra, não pode ser impedido, suspenso ou
interrompido (art. 207 do CC), entretanto, poderá ocorrer apenas uma situação de
impedimento ou suspensão do prazo decadencial fazendo com que ele não corra
contra os absolutamente incapazes. Trata-se de uma exceção à regra (art. 208 do
CC). 
(C) CERTA. A solução ocorre através do art. 195 do CC: 
Nas palavras da Profa. Maria Helena Diniz: “as pessoas, que a lei priva de 
administrar os próprios bens, tem ação regressiva contra os seus representantes
legais quando estes derem causa à prescrição ou não a alegarem em tempo hábil.
Assegura-se, assim, a incolumidade patrimonial dos incapazes, que têm, ainda,
mesmo que não houvesse essa disposição, o direito ao ressarcimento dos danos que
sofrerem, em razão do disposto nos arts. 186 e 927 do Código Civil, de que o artigo
ora comentado é a aplicação.” 
(D) CERTA. Conforme comentários da alternativa (A) da questão anterior. 
(E) CERTA. Conforme comentários da alternativa (E) da questão anterior. 
Gabarito: B 
5. (FGV – TJ-MS – Juiz Substituto – 2005) À luz do Código Civil, sobre a
prescrição e a decadência, é correto afirmar que: 
(A) suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só
aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. 
(B) prescreve em 3 (três) anos a pretensão do segurado contra o segurador, ou a
deste contra aquele. 
(C) prescreve em 2 (dois) anos a pretensão de ressarcimento de enriquecimento
sem causa. 
(D) a ação de evicção não impede o curso da prescrição. 
(E) não é nula a renúncia à decadência fixada em lei. 
Análise das alternativas: 
(A) CERTA. A solução está no art. 201 do CC. Pelo art. 201 do CC, se a obrigação for
indivisível e solidários forem os credores, caso a prescrição seja suspensa em favor de
um dos credores, tal suspensão aproveitará aos demais. 
(B) ERRADA. Em desacordo com o art. 206, § 1o, II do CC, cujo prazo é de 1 ano. 
(C) ERRADA. Em desacordo com o art. 206, § 3o, IV do CC, cujo prazo é de 3 anos. 
 
 
 
 
 
 
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(D) ERRADA. A pendência de ação de evicção (art. 199, III do CC) é uma causa
impeditiva e, por isso, obsta a prescrição. Evicção é a perda da coisa por sentença
que a atribui a outrem. Se, por exemplo, um terceiro move ação reivindicatória do
imóvel adquirido por B, enquanto pendente essa ação, não corre a prescrição da ação
de indenização que o adquirente poderá mover em face do alienante, em razão da
evicção. 
(E) ERRADA. Conforme comentários da alternativa (A) da questão anterior. 
Gabarito: A 
6. (FGV – ISS-Angra dos Reis-RJ – 2010) Assinale a alternativa correta. 
(A) A prescrição diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não
possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação. A decadência, por
sua vez, refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem
consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento
de alguém. 
(B) A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu
sucessor, exceto se este for absolutamente incapaz, ou estiver ausente do País
a serviço dos entes federativos, ou se achar a serviço das Forças Armadas em
tempo de guerra. 
(C) A decadência pode ser legal ou convencional, sendo que ambas podem ser
conhecidas de ofício pelo juiz. O mesmo ocorre com a prescrição, que também
pode ser conhecida ex officio pelo magistrado. 
(D) A prescrição pode ser alegada de ofício pelo juiz, ou também pela parte a
quem aproveita, em qualquer grau de jurisdição, independentemente de seu
prequestionamento. 
(E) Em facedo princípio da supremacia do interesse público, caso a prescrição
ou a decadência convencional beneficiem a Fazenda Pública, o juiz pode
conhecê-las de ofício. 
Análise das alternativas: 
(A) ERRADA. A assertiva inverteu os conceitos de prescrição e decadência.
Estudamos que a prescrição se refere a direitos subjetivos, ao passo que a
decadência trata dos direitos potestativos. 
(B) CERTA. A assertiva trata da continuidade do curso prazo prescricional prevista no
art. 196 do CC que poderá ser suspensa se houver uma das causas suspensivas
prevista no art. 198 do CC. 
(C) ERRADA. Já estudamos em diversas questões anteriores que apenas a
decadência legal e a prescrição podem ser alegadas de ofício pelo juiz. A decadência
convencional deve ser questionada pela parte. 
(D) ERRADA. Existe sim a possibilidade de alegação da prescrição em qualquer grau
de jurisdição (art. 193 do CC), entretanto, tal afirmação não é absoluta tendo em vista 
 
 
 
 
 
 
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não ser aplicável esta possibilidade em sede de recursos extraordinário e especial.
Isso porque, seu conhecimento pelos Tribunais superiores exigirá a ocorrência do
prévio prequestionamento. 
Ou seja, quando se tratar de recurso extraordinário ou especial para os
ttribunais superiores a alegação da prescrição depende de prequestionamento. 
(E) ERRADA. A decadência convencional não pode ser alegada de ofício pelo juiz.
Gabarito: B 
7. (FGV – OAB – Exame da Ordem – 2010.2) A respeito das diferenças e
semelhanças entre prescrição e decadência, no Código Civil, é correto afirmar
que: 
(A) a prescrição acarreta a extinção do direito potestativo, enquanto a
decadência gera a extinção do direito subjetivo. 
(B) os prazos prescricionais podem ser suspensos e interrompidos, enquanto os
prazos decadenciais legais não se suspendem ou interrompem, com exceção da
hipótese de titular de direito absolutamente incapaz, contra o qual não corre
nem prazo prescricional nem prazo decadencial. 
(C) não se pode renunciar à decadência legal nem à prescrição, mesmo após
consumadas. 
(D) a prescrição é exceção que deve ser alegada pela parte a quem beneficia,
enquanto a decadência pode ser declarada de ofício pelo juiz. 
 Análise das alternativas: 
(A) ERRADA. Semelhante à alternativa A da questão anterior. As palavras prescrição
e decadência estão invertidas e a prescrição não acarreta a extinção do direito. Ou
seja, temos dois erros. O correto seria o seguinte: a decadência acarreta a extinção
do direito potestativo, enquanto a prescrição gera a perda da proteção jurídica
do direito subjetivo. 
(B) CERTA. De acordo com os arts. 208 e 198, I do CC. 
(C) ERRADA. A assertiva está incorreta, pois, segundo o art. 191 do CC, pode ocorrer
a renúncia à prescrição após a sua consumação. 
(D) ERRADA. Mais uma vez as palavras prescrição e decadência estão invertidas. O
correto seria o seguinte: “a decadência é exceção que deve ser alegada pela parte
a quem beneficia, enquanto a prescrição pode ser declarada de ofício pelo juiz.”
Gabarito: B 
8. (FUNIVERSA - SEPLAG-DF – Correição - 2009) A prescrição tem como
conseqüência a extinção do poder de exigir uma prestação, que ocorre em face
da inércia do credor, fazendo fluir o prazo legal sem tomar nenhuma medida
assecuratória de seu direito. Acerca desse tema, com base no Novo Código Civil 
 
 
 
 
 
 
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Brasileiro e atualizações posteriores atinentes à matéria, assinale a alternativa
correta. 
(A) A prescrição poderá ser alegada somente até a prolação da sentença. 
(B) O juiz, salvo aos absolutamente incapazes, não poderá suprir a prescrição de
ofício. 
(C) A partir da vigência do Novo Código Civil, a interrupção da prescrição
somente poderá ocorrer uma vez. 
(D) Não corre a prescrição pendendo condição resolutiva. 
(E) Não havendo prazo legal para a contagem da prescrição, será este de vinte
anos. 
 Análise das alternativas: 
(A) ERRADA. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição nos
termos do art. 193 do CC. 
(B) ERRADA. Após a revogação do art. 194 do CC em 2006, o juiz não só pode como
deve suprir a alegação da prescrição de ofício. 
(C) CERTA. Nos termos do art. 202 do CC. 
(D) ERRADA. Segundo o art. 199, I do CC, não corre a prescrição pendendo condição
suspensiva. 
(E) ERRADA. De acordo com o art. 205 do CC, não havendo prazo legal para a
contagem da prescrição, será este de dez anos. 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DAS QUESTÕES 
1. (CESGRANRIO - Advogado – PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A – 2008) É
correto afirmar, a respeito da prescrição, que esta atinge a pretensão que nasce
da violação do direito 
(A) subjetivo, não é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo
juiz se houver provocação do interessado. 
(B) subjetivo, não é causa de extinção de direito e pode ser conhecida pelo juiz
mesmo sem provocação do interessado. 
(C) subjetivo, é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo juiz se
houver provocação do interessado. 
(D) potestativo, não é causa de extinção de direito e pode ser conhecida pelo juiz
mesmo sem provocação do interessado. 
(E) potestativo, não é causa de extinção de direito e só pode ser conhecida pelo
juiz se houver provocação do interessado. 
2. (FGV - TJ-MS - Juiz Substituto – 2008) O prazo para anular venda de
ascendente para descendente, sem observância dos requisitos legais, é: 
(A) prescricional de 1 ano. 
(B) decadencial de 1 ano. 
(C) prescricional de 2 anos. 
(D) decadencial de 2 anos. 
(E) prescricional de 6 meses. 
3. (FGV - ADVOGADO – BESC – 2004) A respeito da prescrição, assinale a
alternativa correta. 
(A) O juiz pode conhecer da prescrição de direitos patrimoniais mesmo sem a
invocação das partes. 
(B) A prescrição do principal não implica a prescrição dos acessórios. 
(C) Corre o prazo da prescrição entre ascendentes e descendentes, durante o
pátrio poder. 
(D) A interrupção da prescrição por um credor aproveita aos outros. 
(E) A prescrição pode ser alegada em qualquer instância, pela parte a que
aproveita. 
4. (CESGRANRIO - ADVOGADO JUNIOR – PETROBRAS – 2008) Sobre a
prescrição e a decadência, qual afirmativa está ERRADA? 
(A) É nula a renúncia à decadência fixada em lei, sendo possível a renúncia à
prescrição. 
(B) Não correm a prescrição e nem a decadência contra os ausentes do país a
serviço de seu empregador estrangeiro. 
(C) A Petrobras tem ação contra seus representantes legais que derem causa à
prescrição ou à decadência, ou não as alegaram oportunamente. 
(D) A prescrição deve ser pronunciada de ofício pelo juiz, mas este só poderá
fazer o mesmo com relação à decadência quando esta for estabelecida por lei. 
(E) A prescrição e a decadência podem ser alegadas em qualquer grau de
jurisdição. 
 
 
 
 
 
 
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5. (FGV – TJ-MS – Juiz Substituto – 2005) À luz do Código Civil, sobre a
prescrição e a decadência, é correto afirmar que: 
(A) suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só
aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. 
(B) prescreve em 3 (três) anos a pretensão do segurado contra o segurador, ou a
deste contra aquele. 
(C) prescreve em 2 (dois) anos a pretensão de ressarcimentode enriquecimento
sem causa. 
(D) a ação de evicção não impede o curso da prescrição. 
(E) não é nula a renúncia à decadência fixada em lei. 
6. (FGV – ISS-Angra dos Reis-RJ – 2010) Assinale a alternativa correta. 
(A) A prescrição diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não
possuem pretensão, já que não podem ser objeto de violação. A decadência, por
sua vez, refere-se aos direitos subjetivos patrimoniais, aqueles que trazem
consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado comportamento
de alguém. 
(B) A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu
sucessor, exceto se este for absolutamente incapaz, ou estiver ausente do País
a serviço dos entes federativos, ou se achar a serviço das Forças Armadas em
tempo de guerra. 
(C) A decadência pode ser legal ou convencional, sendo que ambas podem ser
conhecidas de ofício pelo juiz. O mesmo ocorre com a prescrição, que também
pode ser conhecida ex officio pelo magistrado. 
(D) A prescrição pode ser alegada de ofício pelo juiz, ou também pela parte a
quem aproveita, em qualquer grau de jurisdição, independentemente de seu
prequestionamento. 
(E) Em face do princípio da supremacia do interesse público, caso a prescrição
ou a decadência convencional beneficiem a Fazenda Pública, o juiz pode
conhecê-las de ofício. 
7. (FGV – OAB – Exame da Ordem – 2010.2) A respeito das diferenças e
semelhanças entre prescrição e decadência, no Código Civil, é correto afirmar
que: 
(A) a prescrição acarreta a extinção do direito potestativo, enquanto a
decadência gera a extinção do direito subjetivo. 
(B) os prazos prescricionais podem ser suspensos e interrompidos, enquanto os
prazos decadenciais legais não se suspendem ou interrompem, com exceção da
hipótese de titular de direito absolutamente incapaz, contra o qual não corre
nem prazo prescricional nem prazo decadencial. 
(C) não se pode renunciar à decadência legal nem à prescrição, mesmo após
consumadas. 
(D) a prescrição é exceção que deve ser alegada pela parte a quem beneficia,
enquanto a decadência pode ser declarada de ofício pelo juiz. 
 
 
 
 
 
 
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8. (FUNIVERSA - SEPLAG-DF – Correição - 2009) A prescrição tem como
conseqüência a extinção do poder de exigir uma prestação, que ocorre em face
da inércia do credor, fazendo fluir o prazo legal sem tomar nenhuma medida
assecuratória de seu direito. Acerca desse tema, com base no Novo Código Civil
Brasileiro e atualizações posteriores atinentes à matéria, assinale a alternativa
correta. 
(A) A prescrição poderá ser alegada somente até a prolação da sentença. 
(B) O juiz, salvo aos absolutamente incapazes, não poderá suprir a prescrição de
ofício. 
(C) A partir da vigência do Novo Código Civil, a interrupção da prescrição
somente poderá ocorrer uma vez. 
(D) Não corre a prescrição pendendo condição resolutiva. 
(E) Não havendo prazo legal para a contagem da prescrição, será este de vinte
anos. 
GABARITO 
1-B 2-D 3-A 4-B 5-A 
6-B 7-B 8-C

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