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Livro 6 Aprendizagem das Ciências Naturais

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29/01/2023 09:06 wlldd_231_u3_ens_apr_cie_nat
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+DA… 1/19
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta aula entraremos em um tema que permeia não somente as ciências, como também
diversos outros conhecimentos humanos, sendo papel da escola apresentar aos estudantes o que a ciência e,
no caso, a área de conhecimento das Ciências da Natureza, pensa sobre a Vida e a Evolução.
Fazendo uso da BNCC (BRASIL, 2018), analisaremos como a Base Nacional Comum Curricular prevê o ensino da
vida e da Evolução, considerando não somente os conteúdos direta ou indiretamente relacionados aos temas,
mas também a complexidade das habilidades solicitadas.
Nosso foco será nos três primeiros anos do Ensino Fundamental I, portanto, espera-se que você reconheça e
compreenda como a Vida e a Evolução das espécies são abordadas nesses anos para que consiga aplicar seus
conhecimentos em estratégias didáticas ativas e de qualidade. Bons estudos!
VIDA E EVOLUÇÃO
Uma pergunta transdisciplinar paira por sobre a humanidade: o que é a vida? Alguns defenderão que nada mais
é do que a criação divina, outros argumentarão que é o invólucro da alma, há aqueles que dirão ser a vida uma
passagem ou uma fase entre todas outras vidas que uma alma ocupou, �lósofos aristotélicos a�rmarão que a
vida é matéria animada com forma própria, já os seguidores de Nietzsche conceituarão a vida como
autorregulada e mantida mediante relações de domínio e submissão.
Antes da ciência moderna, havia os organicistas, que conceituavam a vida por meio da percepção do
desenvolvimento de diferentes organismos; os mecanicistas, que equivaliam metaforicamente a vida a uma
espécie ímpar de máquina cujo engenheiro é divino e os vitalistas, que defendiam a ideia de um impulso vital
de origem imaterial que determinava o desenvolvimento dos organismos, segundo Oliveira (2009).
Se você se interessar por essas primeiras teorias (organicismo, mecanicismo e vitalismo), procure Oliveira (2009)
em nossas referências para se aprofundar sobre os temas.   
As opções acima serviram de base para as concepções de vida contemporâneas. Sendo assim, façamos
novamente a pergunta: O que é a vida? 
Ao pensar cienti�camente sobre a vida, é útil recorrer a Darwin e Wallace, que, com a teoria da evolução das
espécies, revolucionaram o pensamento cientí�co. Para os adeptos do pensamento evolutivo, “vida é de�nida
como a capacidade dos seres vivos de produzirem cópias de si mesmos e manterem suas características
genéticas básicas através das gerações, sendo que, ao mesmo tempo, os organismos sofrem modi�cações
genéticas” (SILVA; ANDRADE; SOARES, 2009, p. 8).
Aula 1
OBJETOS DE CONHECIMENTO DE VIDA E EVOLUÇÃO PARA
O 1º AO 3º ANO: ENSINO E APRENDIZAGEM
Olá, estudante! Nesta aula entraremos em um tema que permeia não somente as ciências, como
também diversos outros conhecimentos humanos, sendo papel da escola apresentar aos
estudantes o que a ciência.
36 minutos
O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE “VIDA E EVOLUÇÃO”
 Aula 1 - Objetos de conhecimento de Vida e Evolução para o 1º ao 3º ano: ensino e aprendizagem
 Aula 2 - Objetos de conhecimento de Vida e Evolução para o 1º ao 3º ano: ensino e aprendizagem
 Aula 3 - O Ensino de Ciências, Sustentabilidade e Autocuidado
 Aula 4 - Estratégias de ensino e aprendizagem: “Vida e Evolução” na prática
 Referências
136 minutos
29/01/2023 09:06 wlldd_231_u3_ens_apr_cie_nat
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Tais modi�cações genéticas mencionadas têm ligação direta com a teoria da evolução das espécies, conforme
veremos ainda neste bloco. Na década de 1960, aparece a concepção de vida enquanto sistema autopoiético,
no qual “vida seria uma rede complexa de interações no qual os componentes são ao mesmo tempo produtos e
produtores da rede” (SILVA; ANDRADE; SOARES, 2009, p. 8).
Diante da diversidade de concepções de vida, façamos outra pergunta: o que é a evolução das espécies?
Também conhecida como darwinismo (devido à ampla difusão, aceitação e in�uência pela ciência), a teoria da
evolução das espécies defende, em resumo, que há ancestrais comuns a todas as espécies vivas no planeta; a
seleção natural ocorre quando espécies adaptadas ao meio em que estão submetidas sobrevivem perpetuando
seu material genético via reprodução, enquanto que outras entram em extinção gradativamente.
Oleques, Santos e Boer (2011) acrescentam que há momentos de estagnação e aceleração do processo
evolutivo, de acordo com as condições. Com a evolução da genética, aprofundaram-se os conhecimentos sobre
hereditariedade e mutabilidade genética, inclusive apresentando correntes que acreditam que a evolução
molecular é onde se encontra a maior causa da evolução das espécies, atribuindo à seleção natural um papel
relevante, porém secundário.
Após a breve introdução sobre vida e evolução, partiremos para a Base Nacional Comum Curricular para que
possamos compreender como tal documento prevê o ensino desses dois temas intrínsecos nos três primeiros
anos do Ensino Fundamental I.
VIDA E EVOLUÇÃO, SEGUNDO A BNCC
Para a BNCC (2018), o componente curricular de Ciências da Natureza se compromete com o letramento
cientí�co e o ensino se dá por competências e habilidades. Habilidades são mobilizações de conceitos,
procedimentos e atitudes que contribuem para a apropriação de competências.
Como foi possível perceber há uma enorme diversidade de de�nições de vida, desde as
mais amplas, religiosas até as mais cientí�cas, que datam de séculos mais recentes.
Essa questão é um ponto signi�cativo em Ensino de Ciências, principalmente porque as
discussões cientí�cas sobre vida estão relacionadas com a Biologia, e esse é um
obstáculo que os professores dos mais diversos níveis de Ensino têm que enfrentar. 
— (SILVA; ANDRADE; SOARES, 2009, p. 5)
Com a percepção cientí�ca da evolução biológica, o estudante pode desenvolver melhor
sua relação com o ambiente e, ao ser colocado lado a lado com os demais seres vivos,
perceber-se como parte da natureza.
— (SANTOS; PUGLIESE; SANTOS, 2019, p. 12)
A evolução biológica tem um papel chave na compreensão da dinâmica entre os seres
vivos e o meio ambiente, bem como do processo de diversi�cação. É amplamente
reconhecida como tema norteador e articulador das Ciências Biológicas.
— (OLIVEIRA, 2009, p. 23)
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Especi�camente para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a BNCC de�ne que:
A seguir, estão listadas as habilidades de Ciências da Natureza para os três primeiros anos do Ensino
Fundamental I, relacionadas à unidade temática: Vida e Evolução:
1º ano – objetos de conhecimento: Corpo humano e Respeito à diversidade
●        (EF01CI02) Localizar, nomear e representar gra�camente (por meio de desenhos) partes do corpo humano
e explicar suas funções.
●        (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer,
escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
●        (EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância
da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças. (BRASIL, 2018, p.333)
2º ano – objetos de conhecimento: Seres vivos no ambiente e Plantas:
●        (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se
desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que elesvivem.
●        (EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
●        (EF02CI06) Identi�car as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, �ores e frutos) e a função
desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
(BRASIL, 2018, p.335)
3º ano – objetos de conhecimento: características e desenvolvimento dos animais:
●        (EF03CI04) Identi�car características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se
deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
●        (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de
diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
●        (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns
(presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). (BRASIL, 2018, p.337)
Ao longo do curso, analisaremos cada habilidade em diferentes circunstâncias. Esse é o momento para você,
estudante, associar os objetos de conhecimento às habilidades e começar a se familiarizar com suas
características discursivas e semânticas.
Após a leitura dos objetos de conhecimento e habilidades, vamos à prática!
Vida e Evolução são concebidas enquanto unidade temática:que propõe o estudo de
questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os seres humanos), suas
características e necessidades, e a vida como fenômeno natural e social, os elementos
essenciais à sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram a
diversidade de formas de vida no planeta. Estudam-se características dos ecossistemas
destacando-se as interações dos seres vivos com outros seres vivos e com os fatores
não vivos do ambiente, com destaque para as interações que os seres humanos
estabelecem entre si e com os demais seres vivos e elementos não vivos do ambiente.
Abordam-se, ainda, a importância da preservação da biodiversidade e como ela se
distribui nos principais ecossistemas brasileiros. 
— (BRASIL, 2018, p. 326)
(...) as características dos seres vivos são trabalhadas a partir das ideias,
representações, disposições emocionais e afetivas que os alunos trazem para a escola.
Esses saberes dos alunos vão sendo organizados a partir de observações orientadas,
com ênfase na compreensão dos seres vivos do entorno, como também dos elos
nutricionais que se estabelecem entre eles no ambiente natural. 
— (BRASIL, 2018, p. 326)
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ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DA UNIDADE TEMÁTICA VIDA E
EVOLUÇÃO
Para re�etirmos sobre a aplicação da unidade temática Vida e Evolução nos anos iniciais do Ensino Fundamental
I, uma habilidade para cada ano foi selecionada, analisada e estratégias de ensino foram pensadas conforme a
complexidade da habilidade e as diferentes turmas.
Começando pelo 1º ano do Ensino Fundamental I,      pela habilidade de “(EF01CI04) “Comparar características
físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças” (BRASIL, 2018, p. 333).
Comparar é uma habilidade de análise e exige certa complexidade (BLOOM, 1973), pois é preciso que cada
criança reconheça a si e ao próprio corpo  para que consiga traçar comparações.
Uma estratégia didática possível seria trabalhar com duas atividades:
Atividade 1: em uma folha grande, os estudantes irão molhar os pés com tinta e “carimbá-los”, em seguida, o
mesmo pode ser feito com as mãos. Durante a atividade, pode-se individualmente fazer perguntas, como: “seu
pé é maior ou menor do que aquele?” Ou: “Qual dessas mãos tem os dedos mais compridos?”. Ao �nal da
atividade, é possível fazer um jogo no qual os colegas precisam adivinhar quais pés e mãos são de cada colega.
Feitas as adivinhações, cada um pode escrever seu nome próximo às marcas deixadas nos cartazes.
Atividade 2: em laboratório de informática ou com uso de smartphones, os estudantes podem acessar um
criador de avatar gratuito e elaborar individualmente seu personagem buscando ser �dedigno à realidade.
Alguns exemplos de ferramentas gratuitas são: Fotor, Mangatar, Anime Mood, Charat, Avatar Maker, Ready Me
Player e Minecraft. Após a criação dos avatares      e a elaboração coletiva de regras sobre o respeito à
diversidade e a diferença, pode-se fazer comparações entre as personagens e suas respectivas inspirações, bem
como entre personagens e crianças, considerando cor de pele, cabelos, tamanho, formato do rosto, olhos,
orelhas, boca, nariz, mãos, etc.       
Habilidade do 2º ano do Ensino Fundamental I: (EF02CI06):     “Identi�car as principais partes de uma planta (raiz,
caule, folhas, �ores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as
plantas, o ambiente e os demais seres vivos” (BRASIL, 2018, p. 335).
A habilidade em questão equivale ao reconhecimento e possui baixa complexidade (BLOOM, 1973). Note que a
habilidade é bastante ampla e precisa de tempo e planejamento para ser trabalhada. Sendo assim, a atividade
elaborada seria para introduzir e fundamentar a identi�cação das partes das plantas, ou seja, um princípio de
botânica e taxonomia vegetal.
Atividade 1: A professora promove uma caminhada para observação das plantas da escola. Em seguida, divide
os estudantes em grupos e pede para que desenhem a raiz, caule, folhas, �ores e frutos (estes últimos, se
houverem) de cada planta presente no ambiente escolar. Após concluírem os desenhos, estes são compilados e
a turma começa a organizar um catálogo das plantas. A professora trará o nome cientí�co das plantas e os
alunos exercitarão a comparação de cada parte de cada planta. Ao �nal, além do catálogo, é possível que a
turma crie placas de identi�cação de cada espécie. O exercício de comparação entre espécies inicia os
estudantes nos estudos de botânica e taxonomia vegetal.
Habilidade do 3º ano do Ensino Fundamental I: “(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com
base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.)”
(BRASIL, 2018, p. 337).
Novamente aparece a habilidade de comparação. Uma única atividade, relativamente semelhante à proposta
para o 2º ano, pode também ser feita com animais.
Atividade 1: A turma é convidada a caminhar pela escola e fotografar todos os animais que encontrar. Em
seguida, a professora pode elaborar uma apresentação de slides na qual insere as fotogra�as e pede para que
os estudantes identi�quem as características externas dos animais. Agrupamentos podem ser feitos e cada
identi�cação pode ser transformada em card para a elaboração de um “jogo das espécies”, onde todas as cartas
são viradas para baixo e cada estudante pode, em seu turno, pegar uma e descartar outra até obter quatro
espécies semelhantes, conforme a identi�cação que a própria turma realizou.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Nesta aula abordaremos como a BNCC (BRASIL, 2018) prevê, através do ensino de Ciências da
Natureza, a Unidade Temática denominada “Vida e Evolução” para o primeiro, segundo e terceiro anos do
Ensino Fundamental I.
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Partindo da análise da Unidade Temática “Vida e Evolução”, analisaremos seus objetos de conhecimentos e cada
habilidade prevista, considerando sua complexidade, conteúdos e maneiras de abordá-las em sala de aula de
maneira ativa, dinâmica e pedagogicamente lúdica.
Bons estudos!
 Saiba mais
A seguir, alguns artigos sobre Vida e Evolução, BNCCe Ensino de Ciências da Natureza:
CARVALHAES, S. D.; SILVA, M. M. da. A teoria da evolução no currículo de biologia: uma revisão
bibliográ�ca. Devir Educação, [S. l.], v. 6, n. 1, p. e–583, 2022. DOI: 10.30905/rde.v6i1.583. Disponível em:
http://devireducacao.ded.u�a.br/index.php/DEVIR/article/view/583. Acesso em: 19 out. 2022.
FRANCO, L. G.; MUNFORD, D. Re�exões sobre a Base Nacional Comum Curricular: um olhar da área de
Ciências da Natureza. Revista Horizontes, 36(1), 158–170. 2018. Disponível
em: https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.582. Acesso em: 19 out. 2022.
SILVA, P. R. da; ANDRADE, M. A. B. de S.; CALDEIRA, A. M. A concepção de professores de biologia sobre o
conceito de vida. VII Enpec. Florianópolis, 2009.
OLEQUES, L. C.; BARTHOLOMEI-SANTOS, M. L.; BOER, N. Evolução biológica: percepções de professores de
biologia. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 10, n. 2, p. 243-263, 2011.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta aula, daremos continuidade aos estudos sobre o ensino da unidade temática da Base
Nacional Comum Curricular: “Vida e Evolução”, considerando suas habilidades destinadas ao quarto e quinto
anos do Ensino Fundamental I.
Antes disso, no Bloco 1, faremos uma análise interpretativa de como a BNCC pensa e prevê o ensino de Ciências
da Natureza, em especial, Vida e Evolução.
O processo investigativo e o letramento cientí�co serão abordados para que possamos nortear nossas
estratégias didáticas.
Em seguida, as habilidades serão levantadas e analisadas brevemente para que possamos simular a prática, por
meio de dois planejamentos didáticos que buscam contemplar uma habilidade de cada ano escolar em foco.
Bons estudos!
VIDA E EVOLUÇÃO NA BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) prevê, para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino
Fundamental I, o início de um processo de letramento cientí�co “que envolve a capacidade de compreender e
interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes
teóricos e processuais das ciências” (BRASIL, 2018, p. 321).
Há um detalhe nesse trecho que merece destaque e é o uso do termo “letramento”. No Ensino Fundamental I,
as crianças começam a ser alfabetizadas e podemos, genericamente, compreender a alfabetização enquanto a
apropriação de símbolos para comunicação e interação, indo desde letras e números até a fruição artística, por
exemplo.
Aula 2
OBJETOS DE CONHECIMENTO DE VIDA E EVOLUÇÃO PARA
O 1º AO 3º ANO: ENSINO E APRENDIZAGEM
Olá, estudante! Nesta aula, daremos continuidade aos estudos sobre o ensino da unidade
temática da Base Nacional Comum Curricular: “Vida e Evolução”, considerando suas habilidades
destinadas ao quarto e quinto anos do Ensino Fundamental I.
31 minutos
http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/583
https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.582
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Todavia, o letramento consiste na aprendizagem do papel ou função social que aquele conhecimento possui, de
modo que as Ciências da Natureza, quando apropriadas enquanto conhecimento cientí�co, permitem a
intervenção consciente e ético-ambiental na realidade, sendo esta uma das justi�cativas de seu ensino.
Se a área de Ciências da Natureza se propõe ao letramento cientí�co, professores precisam estimular e mediar
o desenvolvimento da investigação cientí�ca nos estudantes, algo que muitas vezes parte da curiosidade
cientí�ca genuína da criança (BRASIL, 2018).
A BNCC sugere situações de aprendizagem nas quais é possível desenvolver o processo investigativo e as
sistematiza em quatro etapas desse processo: “De�nição de problemas; Levantamento, análise e representação;
Comunicação e Intervenção” (BRASIL, 2018, p. 323).
Conforme o estudo da aula nove, sabemos que “Vida e evolução” são consideradas uma unidade temática de
Ciências da Natureza e vimos que seu aprendizado parte daquilo que os estudantes levam para a escola, a�nal,
são sujeitos históricos, concretos e em pleno desenvolvimento, logo, guardam consigo muitos conhecimentos. É
papel docente, segundo a BNCC, saber organizar e orientar os conhecimentos discentes para que se aproximem
gradativamente do conhecimento cientí�co.
Se a proposta é partir dos conhecimentos trazidos pelos estudantes até a escola, é preciso que as atividades
pedagógicas contemplem muito diálogo, cooperação, iniciativa e participação, de modo a romper com o
tradicionalismo pedagógico no qual todas as crianças devem estar silenciosas e passivas diante da exposição
oral docente.
Os conhecimentos sobre si e sobre o próprio corpo, explorados na Educação Infantil, os cuidados, higiene,
saúde, respeito às diferenças em múltiplos aspectos são trabalhados ao longo do Ensino Fundamental I, pela
unidade temática Vida e evolução, segundo a BNCC (BRASIL, 2018).
Uma vez que já estudamos as habilidades correspondentes aos três primeiros anos do Ensino Fundamental,
partiremos agora para o quarto e quinto anos.
VIDA E EVOLUÇÃO NOS QUARTOS E QUINTOS ANOS
Antes de fazermos as análises das habilidades da unidade temática “Vida e Evolução” da BNCC para o quarto e
quinto anos, precisamos relembrar que, no primeiro ano, os objetos de conhecimento são “corpo humano e
respeito à diversidade”, envolvendo três habilidades relacionadas ao reconhecimento e representação do corpo,
à importância da higiene e ao respeito às diferenças físicas de todas as pessoas (BRASIL, 2018).
No segundo ano, os objetos de conhecimento são: “Seres vivos no ambiente e plantas” e as três habilidades
correspondentes tratam da descrição de características de plantas e animais, bem como a importância da água
e da luz para tais seres vivos. O terceiro ano também conta com três habilidades para os objetos de
conhecimento – “Características e desenvolvimento dos animais”, conteúdos mobilizados para o
reconhecimento dos hábitos e sobrevivência da fauna, bem como a comparação entre diferentes espécies.
Para o quarto ano, os objetos de conhecimento da unidade temática “Vida e Evolução” são: cadeias alimentares
simples e microrganismos, cujas cinco habilidades estão listadas a seguir:
• (EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres
vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
• (EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o �uxo de energia entre
os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
Nesse sentido, não basta que os conhecimentos cientí�cos sejam apresentados aos
alunos. É preciso oferecer oportunidades para que eles, de fato, envolvam-se em
processos de aprendizagem nos quais possam vivenciar momentos de investigação que
lhes possibilitem exercitar e ampliar sua curiosidade, aperfeiçoar sua capacidade de
observação, de raciocínio lógico e de criação, desenvolver posturas mais colaborativas e
sistematizar suas primeiras explicações sobre o mundo natural e tecnológico, e sobre
seu corpo, sua saúde e seu bem-estar, tendo como referência os conhecimentos, as
linguagens e os procedimentos próprios das Ciências da Natureza. 
— (BRASIL, 2018, p. 331)
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• (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a
importância ambiental desse processo.
• (EF04CI07) Veri�car a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis,
medicamentos, entre outros.
• (EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus,
bactérias e protozoários),atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas. (BRASIL,
2018, p. 339)
Perceba que os conteúdos conceituais no quarto ano pertencem ao léxico cientí�co, como cadeia alimentar,
fonte e �uxo de energia, produção de alimentos, ciclo da matéria, ecossistemas, fungos, bactérias,
decomposição, combustíveis, vírus, protozoários, entre outros. A complexidade das habilidades é maior, pois os
estudantes deixam de reconhecer e descrever para analisar, destacar, relacionar, veri�car e propor, o que
demanda maior abordagem cientí�ca.
No quinto ano, a unidade temática “Vida e Evolução” conta com quatro habilidades:
• Selecionar argumentos que justi�quem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados
corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identi�cação das funções desses
sistemas.
• Justi�car a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo
organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
• Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias)
e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do
organismo.
• Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a
partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
(BRASIL, 2018, p. 341)
Perceba que, da análise de cadeias alimentares, no quarto ano, as crianças passam para o sistema digestório no
quinto e os temas relacionados ao autocuidado, higiene e saúde retornam mais aprofundados, unindo a
trajetória dos estudos das espécies e suas interações ao corpo humano e saúde.
Mas, vamos à prática e ver como essas habilidades podem ser trabalhadas em sala de aula?
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DA UNIDADE TEMÁTICA VIDA E
EVOLUÇÃO
Para pensarmos a prática, uma habilidade de cada ano foi selecionada com duas propostas diferentes de
estratégia didática. Diferentemente da aula anterior, desta vez traçaremos um plano de atividades e avaliação
para contemplar cada habilidade.
Começando pelo quarto ano, temos:
No primeiro encontro, imagens de plantas e animais pertencentes à mesma cadeia tró�ca serão apresentadas e
os estudantes, diante de cada imagem, serão provocados a traçar hipóteses sobre como é a alimentação de
cada animal, até chegar nas plantas. Em seguida, os estudantes se dividirão em grupos e tentarão construir a
cadeia alimentar sequenciando as imagens.
No segundo encontro, jogos virtuais de aprendizagem sobre cadeia alimentar serão apresentados (ver em Saiba
Mais) e as crianças brincarão. Após os games, desenharão individualmente uma cadeia tró�ca que descobriram
jogando.
Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada
pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na
produção de alimentos.
— (BRASIL, 2018, p. 339)
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+DA… 8/19
No terceiro encontro, começarão um pequeno projeto de observação e registro cientí�co: duas sementes serão
plantadas em diferentes ambientes da escola (com presença de luz solar e sem) e as crianças revezarão nas
observações e registros gradativos das mudanças, para que percebam a importância da luz solar.
Em avaliação somativa, deverão relacionar a luz solar às cadeias alimentares, levando em consideração os
�uxos energéticos. Este instrumento avaliativo, as cadeias alimentares construídas no primeiro encontro, os
desenhos dos jogos e os registros de observação das plantas comporão o relatório de avaliação formativa.
Para o quinto ano, a habilidade escolhida é:
Num primeiro encontro, um personagem será criado coletivamente e desenhado na lousa da sala-de-aula.
Fazendo uso da metodologia de storytelling (criar um roteiro para ser narrado, uma história �ccional ou não),
mesclada com gami�cação (uso ou criação de jogos para a aprendizagem), a professora montará cartas com
imagens e o nome escrito de cada alimento. Conforme ela conta a história da vida cotidiana do personagem
inventado, os estudantes são convidados a escolher uma carta dentre todas que estarão embaralhadas e
viradas para baixo. Ao escolher a carta que representa um alimento, o estudante deverá decidir se aquele
alimento é bom ou ruim para o personagem naquele momento especí�co da história.
Por exemplo: Fulano acabou de acordar, o sol já está quente e a mamãe chamou para o café – Valentina, tire
uma carta, por favor. Após a retirada aleatória da carta com a imagem de um salgadinho chips, a aluna
Valentina deve dizer se é bom alimentar Fulano com aquilo àquele horário.
Ao �nal, deve-se dividir as cartas entre alimentos bons e ruins e debater os porquês das escolhas.
Num segundo momento, os oito grupos alimentares serão apresentados (cereais, pães e tubérculos; hortaliças;
frutas; leguminosas; carnes e ovos; leite e derivados; óleos e gorduras e açúcares), os estudantes se dividirão
em grupos e deverão pesquisar alimentos saudáveis do grupo alimentar especí�co, montando um catálogo de
alimentação saudável.
Esse catálogo pode ser transformado em relatório, app, documentário, vídeo, game, jogo de tabuleiro, etc. A
avaliação se dará conforme os registros de aprendizagem observados e mediados durante as pesquisas sobre
alimentos saudáveis.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Nesta aula abordaremos como a Base Nacional Comum Curricular ou BNCC (BRASIL, 2018)
prevê, através do ensino de Ciências da Natureza, a Unidade Temática denominada “Vida e Evolução” para o
quarto e quinto anos do Ensino Fundamental I.
Partindo da análise da Unidade Temática “Vida e Evolução”, analisaremos seus objetos de conhecimentos e cada
habilidade prevista, considerando sua complexidade, conteúdos e maneiras de abordá-las em sala de aula de
maneira ativa, dinâmica e pedagogicamente lúdica.
Bons estudos!
 Saiba mais
Indicações de jogos sobre cadeia alimentar:
Evolução para a vida: cadeia alimentar simples: https://atividade.digital/jogos/ciencias/evolucao-cadeia-
alimentar-seres-vivos-reino-plantae-reino-animal/evolucao-vida-cadeia-alimentar-simples. Acesso em: 19
out. 2022.
Cadeia alimentar para o 4º ano: https://wordwall.net/pt/resource/12713011/cadeia-alimentar-4%C2%BA-
ano. Acesso em: 19 out. 2022.
Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos
alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas,
idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
— (BRASIL, 2018, p. 341)
https://atividade.digital/jogos/ciencias/evolucao-cadeia-alimentar-seres-vivos-reino-plantae-reino-animal/evolucao-vida-cadeia-alimentar-simples
https://wordwall.net/pt/resource/12713011/cadeia-alimentar-4%C2%BA-ano
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+DA… 9/19
Quem come o quê?: https://www.ludoeducativo.com.br/pt/play/quem-come-o-que. Acesso em: 19 out.
2022.
Indicações de jogos sobre alimentação saudável?
Catálogo de jogos sobre alimentação: https://www.coquinhos.com/tag/jogos-da-alimentacao/. Acesso em:
19 out. 2022.
Jogo Comida Saudável e Comida sem qualidade:
https://wordwall.net/pt/resource/18709520/alimenta%c3%a7%c3%a3o-saud%c3%a1vel/comida-
saud%c3%a1vel-e-comida-sem-qualidade. Acesso em: 19 out. 2022.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Os conhecimentos que originam a ideia de sustentabilidade e os que originam as práticas de
autocuidado são resultados do desenvolvimento e intercâmbio de diferentes ciências, não somente ligadas a
Ecologia, nos campos das Ciências da Natureza eCiências da Saúde, mas, também a Educação, Ciências Sociais,
Estatística e Linguagem Matemática, entre outros. Por que tanta preocupação de diferentes campos cientí�cos
com estudos e investigações sobre sustentabilidade e autocuidado? Porque o autocuidado é necessário ao
convívio sadio em sociedade e a sustentabilidade é o que se deve buscar enquanto solução transversal para
problemas ambientais causados por nós mesmos, em nossa vida cotidiana. Bons estudos!
SUSTENTABILIDADE E AUTOCUIDADO
Sustentabilidade é a situação na qual o impacto humano na natureza é reduzido ao ponto de convivermos em
espaços urbanos e rurais sem avançar na exploração de recursos para fabricação de produtos, logo, dando
novas utilidades a resíduos e demais descartes humanos em seu próprio meio.
Imagine um fragmento de mata atlântica preservado por lei entre propriedades rurais monocultoras. Nele há
espécies vegetais, animais, fungos, protistas e moneras. As condições geológicas, climáticas e evolutivas
propiciam plantas de diferentes portes, de gramíneas a árvores que abrigam inúmeros organismos, desde o
solo e para além das copas.
A luz solar é aproveitada pelas plantas, que dão início à transferência de energia metabólica entre seres vivos,
pois outros delas se alimentarão e estes serão alimento de outros, numa teia tró�ca ou cadeia alimentar.
Tal ecossistema parece se desenvolver ciclicamente, na continuidade evolutiva da interação entre espécies e
meio, sem destruí-lo, porque dele depende e faz parte. Esse mesmo ecossistema poderia ser sustentável se as
propriedades ao redor não �zessem uso de pesticidas e agrotóxicos para acelerar a produção. O ser humano
impacta a natureza de tal maneira que raros são os pontos do planeta onde se pode dizer que não há sequer
interferência indireta, como uma aeronave que sobrevoa uma �oresta ou um oceano.
Logo, é necessário que a sociedade mude seu comportamento com relação à natureza e a si própria, exercendo
a cidadania. O ensino de práticas sustentáveis propõe caminhos educativos de mudança de comportamento,
valores e atitudes em prol da sustentabilidade diante do devastador impacto das sociedades no planeta em que
vivemos.
Em ambientes de aprendizagem, “Poderia ser trabalhada a questão do lixo (poluição ambiental, toxicidade,
reciclagem) e do consumo sustentável (temas transversais), levando os alunos a não jogarem papel no chão e
manterem a escola limpa, trabalhando valores humanos, como cidadania” (FELIPPE e TOLEDO, 2017, p. 137).
O autocuidado, por sua vez, é aprendido de diferentes maneiras, desde o início da vida, onde a criança começa
a cuidar de si gradativamente, conforme se reconhece enquanto pessoa e passa a autonomamente realizar e
prevenir atitudes e ações sem a intervenção direta de uma pessoa adulta ou outra criança.
Aula 3
O ENSINO DE CIÊNCIAS, SUSTENTABILIDADE E
AUTOCUIDADO
Olá, estudante! Os conhecimentos que originam a ideia de sustentabilidade e os que originam as
práticas de autocuidado são resultados do desenvolvimento e intercâmbio de diferentes ciências,
não somente ligadas a Ecologia.
31 minutos
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https://www.coquinhos.com/tag/jogos-da-alimentacao/
https://wordwall.net/pt/resource/18709520/alimenta%c3%a7%c3%a3o-saud%c3%a1vel/comida-saud%c3%a1vel-e-comida-sem-qualidade
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Vai muito além da higiene e aparência, pois envolve a saúde física, mental, sexual e reprodutiva (BRASIL, 2018,
p. 237). A Educação Básica, os Sistemas de Saúde e a Assistência Social são algumas estruturas organizacionais
que cienti�camente contribuem para a aprendizagem do autocuidado e manutenção da vida, porém, junto a
elas está a educação familiar, as relações entre pessoas e diferentes instituições, consumos, culturas e hábitos
que podem ser prejudiciais ao organismo humano ainda que propositalmente perpetuados.
Conhecer-se a si e ao outro, saber reconhecer o próprio corpo mantendo-o nutrido, limpo, com sono adequado,
desenvolver hábitos preventivos de saúde, validar as próprias sensações, sentimentos e o quanto eles
impactam na sua qualidade de vida, desenvolver atenção quanto à própria segurança em qualquer ambiente e
agir com respeito e cidadania, esses são conhecimentos e atitudes de autocuidado ensinados na Educação
Básica.
O ensino do autocuidado deve proporcionar a autonomia para que o indivíduo busque o cuidado integral com a
própria saúde e com a das pessoas com que convive.
No próximo bloco, analisaremos como pode ser pensado o ensino de práticas sustentáveis e hábitos de
autocuidado, ancorados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O ENSINO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS E HÁBITOS DE AUTOCUIDADO
Práticas sustentáveis
Práticas sustentáveis são ações humanas conscientes que procuram reduzir o impacto humano na exploração
de recursos naturais, transformar espaços e recursos, informar e mobilizar pessoas para ações sustentáveis
contribuindo com a cidadania e o meio ambiente.
Para tanto, não basta recorrer aos conhecimentos cientí�cos e reconhecê-los na realidade, é necessário
identi�car problemas ambientais locais ou ações que poderiam reduzir o impacto de uma comunidade local no
próprio ambiente. Assim sendo, diante do reconhecimento de problemas ambientais constatados no convívio
cotidiano, estudantes precisam ser incentivados a buscar maneiras de identi�car os motivos que levam, por
exemplo, um rio a ser poluído e canalizado e, nessas circunstâncias, diferentes componentes curriculares (ou
disciplinas escolares) podem contribuir de modo que a comunidade de aprendizagem formada por professores
e estudantes chegue ao potencial de realmente causar uma pequena transformação no ambiente local,
resolvendo ou mitigando o problema identi�cado no cotidiano mediante a apropriação dos conhecimentos
cientí�cos transpostos didaticamente para a escola via competências e habilidades.
No tocante às prescrições curriculares sobre sustentabilidade, a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018)
está alinhada à Constituição Federal de 1988, à Lei de Educação Ambiental Nº 9.795/1999 e à Agenda 2030,
pacto �rmado em 2015 entre a Organização das Nações Unidas e 193 países, dentre eles o Brasil (veja em Saiba
Mais).
Enquanto documento norteador dos currículos de Educação Básica Nacional, a BNCC prevê dez competências
gerais, sendo a décima: “Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, �exibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários” (BRASIL, 2018, p. 10).
Tem-se, portanto, a sustentabilidade enquanto princípio que deve guiar as ações pessoais de quem se forma na
Educação Básica.
Hábitos de autocuidado
A Educação Infantil é uma etapa em que cuidado e educação caminham juntos, contribuindo para que crianças
desenvolvam autonomia conforme interagem, convivem, exploram e se expressam em ambiente escolar. A
higiene e a prevenção têm início nessa fase e seu desenvolvimento no Ensino Fundamental I se dá de modo
formalmente cientí�co, sempre buscando a investigação cientí�ca e a contextualização, enquanto caminhos de
descoberta e aprendizagem de fenômenos naturais e do cotidiano. A BNCC prevê o:
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No processo de ensino-aprendizagem, é preciso desenvolver hábitos de autocuidado cujas justi�cativas das
atitudes sejam cientí�cas, visem à proteção de si e dos demais, o direito à vida saudável e o equilíbrio entre as
relações humanas entre si e com o meio.
Para desenvolver hábitos de autocuidado, é necessário quea criança esteja consciente da importância de tais
costumes (conscientes) para a própria saúde e para a dos demais; logo, ela precisa ser protagonista da própria
aprendizagem e descobrir por si a importância do autocuidado, mediada pela escola e sociedade civil.
Tais hábitos precisam ser estimulados e desenvolvidos no convívio do cotidiano escolar, mas, também em sala
de aula com rodas de conversa e muito diálogo, principalmente quanto a temas delicados para algumas
crianças e desconhecidos para outras. Situações especí�cas também podem suscitar atividades pedagógicas
relacionadas ao autocuidado, conforme veremos no bloco a seguir.
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DA UNIDADE TEMÁTICA VIDA E
EVOLUÇÃO
Na Educação Infantil se exploram elementos da natureza com respeito e valorização, seja por meio de
brincadeiras ou pela curiosidade genuína de interação ou investigação de uma folha, árvore ou inseto, por
exemplo. Quando as crianças adentram nas relações do Ensino Fundamental I (anos iniciais) a sustentabilidade
é aplicada em habilidades de diferentes componentes curriculares. A reciclagem, reutilização e redução
ocorrem quanto aos recursos, por exemplo, como na habilidade de Arte a seguir:
Perceba que, enquanto princípio, a sustentabilidade precisa estar presente em toda a Educação Básica. Após a
leitura da habilidade acima, como seria possível uma estratégia didática que a associasse à habilidade a seguir,
de Ciências da Natureza?
 “(EF02CI01) Identi�car de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da
vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado” (BRASIL,
2018, p. 335).
A reutilização e a reciclagem de objetos, bem como a redução de seu consumo precisam ser trabalhados desde
o próprio material escolar e objetos do cotidiano. A criança precisa ser orientada a ter a devida atenção com
seus lápis e cadernos, sabendo quais recursos naturais são transformados para que tais objetos sejam
produzidos e essa percepção de que, por exemplo, a árvore dará origem ao papel e ao lápis deve ser pensada
no sentido da redução do consumo e uso consciente do papel e do lápis. Essa é uma prática sustentável local
que pode ser estimulada pelos dois componentes curriculares (Arte e Ciências da Natureza).
Independentemente da habilidade que a promova, a sustentabilidade, enquanto princípio transversal, precisa
ser ensinado aliando teoria e prática para a transformação local da realidade e conscientização das pessoas
sobre o impacto humano na natureza.
O autocuidado, conforme mencionado outrora, demanda diálogo. Observe a habilidade a seguir para o Ensino
Fundamental I, 1º ano, Ciências da Natureza:
Autocuidado com seu corpo e respeito com o corpo do outro, na perspectiva do
cuidado integral à saúde física, mental, sexual e reprodutiva. Além disso, os estudantes
devem ser capazes de compreender o papel do Estado e das políticas públicas
(campanhas de vacinação, programas de atendimento à saúde da família e da
comunidade, investimento em pesquisa, campanhas de esclarecimento sobre doenças
e vetores, entre outros) no desenvolvimento de condições propícias à saúde. 
— (BRASIL, 2018, p. 327)
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotogra�a
etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais”. 
— (BRASIL, 2018, p. 201)
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“(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde” (BRASIL,
2018, p. 333).
Para o 1º ano do Ensino Fundamental I, é necessário o desenvolvimento da abstração de fenômenos e seres
que estão além da nossa percepção pelos cinco sentidos, logo, fazendo uso da metodologia ativa Rotação por
Estações, é possível confeccionar, numa mesma sala de aula, pontos distintos de interação, como cantos de
aprendizagem, porém, cada ponto precisa trabalhar um dos hábitos de higiene mencionados na habilidade.
Por exemplo: É possível montar um circuito onde a primeira estação apresente uma situação-problema na qual
uma criança acabou de brincar e precisa almoçar, devendo re�etir e escolher uma atitude diante da situação
hipotética. Após verbalizar, desenhar ou minimamente interagir com a primeira estação, a segunda seria, após a
refeição, o que a criança precisa fazer antes de dormir; outra estação apresentaria uma animação ou música
infantil sobre higiene corporal e, após percorrerem as estações relacionadas à habilidade, uma roda de
conversa pode acontecer para que as crianças manifestem suas impressões e criem hipóteses a partir de
perguntas norteadoras como: O que acontece se eu não lavar as mãos? E se não escovar os dentes?
Quanto mais livre for a participação discente, mais temas serão lembrados e mediados, como microrganismos,
doenças, ações preventivas de higiene e saúde, etc.
 Perceba que a prática de ensino de sustentabilidade e autocuidado perpassam e atravessam diferentes
componentes curriculares, bem como a necessidade da formalidade do ensino, pois podem ser tratados
informalmente, na vivência cotidiana e iniciativas extracurriculares, como projetos.
VÍDEO RESUMO
Nesta aula trataremos da sustentabilidade e do autocuidado no ensino de Ciências da Natureza.
Sustentabilidade, enquanto tema transversal (perpassa todas as áreas de conhecimento e componentes
curriculares), precisa ser mediada via práticas sustentáveis contextualizadas e signi�cativas, promovendo
conscientização e transformação local.
Em seguida, abordaremos o ensino do autocuidado enquanto prática cotidiana, para além dos conteúdos
curriculares e em busca do desenvolvimento de hábitos de autocuidado. Bons estudos!
 Saiba mais
Agenda 2030:
https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 10 jan. 2023.
Cadernos Temáticos do Ministério da Educação:
Vida e Saúde: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/cadernos4_vida_saude.pdf. Acesso em: 10 jan.
2023.
Meio Ambiente: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/cadernos01_v1.pdf. Acesso em: 10 jan. 2023.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta aula faremos um apanhado geral sobre o ensino de Ciências da Natureza no ensino
fundamental I, do 1º ao 5º ano, considerando a unidade temática “Vida e Evolução”, fundamentada na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC). Depois de veri�car as considerações sobre o ensino por competências,
habilidades e o processo investigativo previsto para a área de conhecimento de Ciências da Natureza,
Aula 4
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: “VIDA E
EVOLUÇÃO” NA PRÁTICA
Olá, estudante! Nesta aula faremos um apanhado geral sobre o ensino de Ciências da Natureza
no ensino fundamental I, do 1º ao 5º ano, considerando a unidade temática “Vida e Evolução”,
fundamentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
34 minutos
https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/cadernos4_vida_saude.pdf
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/cadernos01_v1.pdf
29/01/2023 09:06 wlldd_231_u3_ens_apr_cie_nat
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+D… 13/19
analisaremos as habilidades para que seja possível elaborar estratégias didáticas ativas e cienti�camente
embasadas. É o momento de exercitar o próprio planejamento pedagógico ao pensar em estratégias para cada
uma das habilidades, contemplando seu nível de complexidade, conteúdos implícitos e explícitos. Bons estudos!
“VIDA E EVOLUÇÃO” NO ENSINOFUNDAMENTAL I
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento norteador de todos os currículos de educação básica
no Brasil. Trata-se de um material que prevê o processo de ensino-aprendizagem por meio de competências e
habilidades. Em resumo, conteúdos são mobilizados por habilidades, e um conjunto de habilidades de
diferentes componentes curriculares (ou disciplinas) contribui para o êxito no aprendizado de uma ou mais
competências.
É muito improvável que uma habilidade qualquer seja cumprida em uma única aula, e não é necessário
trabalhar uma habilidade por vez. Logo, é preciso que, diante da interpretação da habilidade, o arcabouço
teórico docente, a experiência, o contexto e a participação dos estudantes sejam os elementos complementares
do planejamento, caso contrário o ensino seria uma mera reprodução de informações.
A área de Ciências da Natureza (BRASIL, 2018) apresenta uma visão crítica do desenvolvimento cientí�co,
ponderando benefícios e malefícios causados pelas descobertas da ciência, tanto na humanidade quanto no
planeta e em sua natureza. A justi�cativa para o ensino de Ciências da Natureza no ensino fundamental I se
deve ao fato de que o pensamento crítico e cienti�camente embasado coopera para que, frente à realidade, as
crianças possam debater e posicionar-se de modo ético, ecológico e sustentável.
O meio para se atingir tal pensamento é o letramento cientí�co, que consiste em ler a realidade com as lentes
das ciências e ir além disso, pois “aprender ciência não é a �nalidade última do letramento, mas sim o
desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício da cidadania” (BRASIL,
2018, p. 321).
O letramento cientí�co, em Ciências da Natureza, se dá pelo ensino da investigação cientí�ca. Logo, é preciso
que as crianças sejam mobilizadas a pesquisar, experimentar, formular e testar hipóteses, debater, criticar,
avaliar, analisar, expor resultados, apresentar conclusões, entre outros componentes do processo investigativo-
cientí�co.
Para que isso ocorra, os procedimentos tradicionais de educação, com alunos ordeiros, silenciosos e passivos,
precisam dar lugar a uma pedagogia ativa, contextualizada e participativa, na qual cada estudante é
protagonista do próprio processo de aprendizagem.
Considerando que estudantes são sujeitos históricos, concretos e que possuem conhecimentos
independentemente daqueles ministrados em ambiente escolar, é inevitável que um ou outro tema esbarre ou
contraste com concepções religiosas ou de senso comum. Diante de tais circunstâncias, é preciso tornar
explícito o fato de que a humanidade possui diferentes conhecimentos e que a ciência é um deles. Deve-se
defender a pluralidade, a diversidade de pontos de vista sobre um mesmo objeto da realidade, cabendo ao
senso crítico autônomo do estudante a decisão e o posicionamento diante desses impasses.
A unidade temática “Vida e Evolução” (BRASIL, 2018) permite que alunos analisem a sobrevivência, os habitats,
as diferentes características e a evolução de seres vivos distintos sem perder o paradigma ecológico que
considera a interconexão entre todos os organismos e componentes inorgânicos.
No próximo bloco de estudos, entenderemos como a BNCC propõe o ensino da unidade temática “Vida e
Evolução”, levando em consideração a complexidade e os conteúdos abordados em cada habilidade. 
HABILIDADES DA UNIDADE TEMÁTICA “VIDA E EVOLUÇÃO” PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL I
As habilidades foram compiladas no infográ�co a seguir e analisadas posteriormente, de acordo com o código.
Figura 1 | Habilidades de Ciências da Natureza
Habilidades de Ciências da Natureza
ENSINO FUNDAMENTAL I
1º ANO
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(EF01CI02) Localizar, nomear e representar gra�camente (por meio de desenhos)
partes do corpo humano e explicar suas funções. 
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
(BRASIL, 2018, p. 333)
2º ANO
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da
vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las
ao ambiente em que eles vivem. 
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de
plantas em geral. 
(EF02CI06) Identi�car as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, �ores e
frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as
plantas, o ambiente e os demais seres vivos. (BRASIL, 2018, p. 334)
3º ANO
(EF03CI04) Identi�car características sobre o modo de vida (o que comem, como se
reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. 
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em
animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem. 
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características
externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
(BRASIL, 2018, p. 337)
4º ANO 
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição
ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de
energia na produção de alimentos. 
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o
�uxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema. 
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de
decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo. 
(EF04CI07) Veri�car a participação de microrganismos na produção de alimentos,
combustíveis, medicamentos, entre outros.
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns
microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para
prevenção de doenças a eles associadas. (BRASIL, 2018, p. 339)
5º ANO 
(EF05Cl06) Selecionar argumentos que justi�quem por que os sistemas digestório e
respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do
organismo, com base na identi�cação das funções desses sistemas.
(EF05CI07) Justi�car a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a
distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos. 
29/01/2023 09:06 wlldd_231_u3_ens_apr_cie_nat
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+D… 15/19
O 1º ano do ensino fundamental I é voltado para crianças entre sete e oito anos que já possuem visões próprias
sobre a realidade e conhecimentos apropriados na educação infantil, por meio dos campos de experiência. A
área de Ciências da Natureza, em sua unidade temática “Vida e Evolução”, propõe, para o referido ano, dois
objetos de conhecimento: corpo humano e respeito à diversidade (BRASIL, 2018). A contribuição que tais
objetos de conhecimento trazem para o letramento cientí�co está na análise de si, dos outros e de
necessidades básicas de autocuidado e saúde (higiene).
(EF01CI02): é necessário, portanto, que a criança saiba encontrar em si, nos outros e em representações
imagéticas as partes do corpo humano, sabendo nomeá-las e desenhá-las. Além disso, é preciso explicar para
que serve cada parte identi�cada. Perceba, então, que a habilidade demanda quatro ações (em negrito), sendo
as três primeiras de baixa complexidade e a última, de média complexidade.(EF01CI03): não basta a�rmar para a criança que escovar os dentes é importante, é preciso investigar e debater
cienti�camente os motivos que levam as pessoas a adquirirem tal hábito e qual é a relação dessa prática com a
saúde.
(EF01CI04): a habilidade envolve uma questão atitudinal, pois, para além de saber comparar características
físicas, é necessário respeitá-las e valorizá-las. Assim como a segunda habilidade, não há nada muito complexo
para o 1º ano.
Uma vez estudado o corpo humano, sua higiene e diversidade, no 2º ano os objetos de conhecimento são:
seres vivos e ambiente e plantas. Ou seja, o letramento cientí�co começa a partir de si e do próprio corpo,
passando pelo outro e chegando aos seres vivos e suas relações. 
(EF02CI04): a descrição é uma atividade de baixa complexidade, porém traçar relações (ecológicas) entre seres e
seus habitats requer maiores esforços, sendo preciso recorrer a diferentes recursos para que as crianças
entendam a interdependência dos seres entre si e o meio.
(EF02CI05): conhecer a importância da energia solar é fundamental para analisar teias tró�cas e seus �uxos
energéticos. Também é essencial destacar a presença da água não somente em plantas, mas em todos os seres
vivos.
(EF03CI06): essa habilidade é semelhante àquela que propõe a identi�cação anatômica e �siológica das partes
do corpo humano, porém desta vez referindo-se à botânica e com aplicações ecológicas.  
No 3º ano, os objetos de conhecimento são: características e desenvolvimento dos animais, saindo da
botânica, no ano anterior, para a zoologia no 3º.
(EF03CI04): destaca o caráter contextualizado da aprendizagem ao mesmo tempo em que induz à investigação
de animais comuns à realidade dos discentes.
(EF03CI05): a descrição do ciclo da vida e seu processo é fundamental para que a criança reconheça a �nitude
da existência orgânica e perceba que o tempo e a maturação são diferentes para cada espécie animal.
(EF03CI06): habilidade de considerável complexidade que dá início aos estudos de taxonomia animal, por meio
da observação e análise comparativa. 
No 4º ano, os objetos de conhecimento são cadeias alimentares simples e microrganismos.
(EF04CI04): habilidade complexa de análise e elaboração (construção). O conteúdo (cadeia alimentar, �uxo,
fontes de energia e produção de alimentos) requer critérios cientí�cos bem estabelecidos.
(EF04CI05): a descrição do ciclo da matéria e �uxo energético é de fácil aplicação, porém as comparações
demandam uma diversidade de recursos visuais e audiovisuais, sem perder de vista a relação com o meio.
(EF04CI06): organismos sapró�tos, em sua maioria invisíveis a olho nu, requerem maior abstração.
Experimentos laboratoriais e em campo contribuem para a apropriação dessa habilidade.
(EI04CI07): a mesma abordagem da habilidade anterior é cabível a esta, mas, é importante ressaltar, com uma
análise relacionada aos alimentos, considerando não apenas os microrganismos que ingerimos, mas também
aqueles presentes em nós mesmos, como na �ora intestinal.
(EI04CI08): habilidade que envolve autocuidado, saúde e prevenção. Nesse caso, a fundamentação cientí�ca
deve servir de base para a adoção de novos comportamentos. 
Fonte: adaptada de Brasil (2018).
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos
alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas,
idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo. 
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade,
subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e
quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.). (BRASIL, 2018, p. 341)
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Para o 5º ano estão previstos os seguintes objetos de conhecimento: nutrição do organismo, hábitos
alimentares e integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório.
(EF05CI06): a visão integrada de sistemas do corpo humano requer uma considerável complexidade e, quando
associada à nutrição, no caso da relação entre os sistemas digestório e respiratório, necessita de tempo e de
diferentes abordagens para que seja possível desenvolver a habilidade.
(EF05CI07): esta habilidade pode ser trabalhada de maneira associada ou em continuidade à anterior, de
preferência recorrendo a imagens anatômicas do corpo humano para que as crianças se apropriem não
somente da �siologia, mas também da disposição no organismo.
(EF05CI08): habilidade com potencial para ser explorada em projetos escolares sobre nutrição, soberania
alimentar e saúde.
(EF05CI09): habilidade que envolve aspectos atitudinais e pode ser trabalhada de maneira associada à anterior,
com aplicação na realidade escolar em forma de projeto.
A seguir, vamos à prática! 
ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DA UNIDADE TEMÁTICA “VIDA E
EVOLUÇÃO”
Neste bloco de estudos, associaremos a investigação para o letramento cientí�co com metodologias ativas. Uma
vez que todas as habilidades da BNCC (BRASIL, 2018) estão dispostas no bloco anterior, este texto servirá como
recurso teórico para que você pense em estratégias didáticas.
O processo investigativo possui quatro etapas, de acordo com a BNCC (BRASIL, 2018): De�nição de problemas;
Levantamento, análise e representação; Comunicação; e Intervenção.
Observe o Quadro 1, a seguir, adaptado da BNCC.
Quadro 1 | Etapas do processo investigativo
Etapas Características Metodologias ativas recomendadas
De�nição de
problemas
• Observar o mundo à sua volta e fazer
perguntas.
• Analisar demandas, delinear problemas e
planejar investigações.
• Propor hipóteses.
Aula invertida.
Gami�cação.
Aprendizagem baseada em
problemas.
Design thinking (descoberta e
de�nição).
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Levantamento,
análise e
representação
• Planejar e realizar atividades de campo
(experimentos, observações, leituras, visitas,
ambientes virtuais, etc.).
• Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive
digitais, para coleta, análise e representação de
dados (imagens, esquemas, tabelas, grá�cos,
quadros, diagramas, mapas, modelos,
representações de sistemas, �uxogramas,
mapas conceituais, simulações, aplicativos,
etc.).
• Avaliar informação (validade, coerência e
adequação ao problema formulado).
• Elaborar explicações e/ou modelos.
• Associar explicações e/ou modelos à evolução
histórica dos conhecimentos cientí�cos
envolvidos.
• Selecionar e construir argumentos com base
em evidências, modelos e/ou conhecimentos
cientí�cos.
• Aprimorar seus saberes e incorporar,
gradualmente e de modo signi�cativo, o
conhecimento cientí�co.
• Desenvolver soluções para problemas
cotidianos usando diferentes ferramentas,
inclusive digitais.
Rotação por estações.
Design thinking (ideação e
prototipação).
Aprendizagem baseada em projetos.
Comunicação
• Organizar e/ou extrapolar conclusões.
• Relatar informações de forma oral, escrita ou
multimodal.
• Apresentar, de forma sistemática, dados e
resultados de investigações.
• Participar de discussões de caráter cientí�co
com colegas, professores, familiares e
comunidade em geral.
• Considerar contra-argumentos para rever
processos investigativos e conclusões.
Storytelling.
Aprendizagem por agrupamentos
produtivos.
Intervenção
• Implementar soluções e avaliar sua e�cácia
para resolver problemas cotidianos.
• Desenvolver ações de intervenção para
melhorar a qualidade de vida individual,
coletiva e socioambiental.
Design thinking (evolução).
Aprendizagem baseada em projetos
(execução e avaliação).Fonte: adaptado de Brasil (2018, p. 323).
A primeira etapa do processo investigativo consiste na relação dialética entre sujeito e objeto de conhecimento
(ou investigação). Nessa fase é possível implementar jogos (gami�cação), oferecer materiais prévios para
consulta (aula invertida) e conduzir debates que permitam a elaboração de hipóteses, reconhecimento de
problemas e manifestações de curiosidade cientí�ca sobre temas especí�cos. É importante que os estudantes
entrem em contato com problemas locais. Lembre-se de que a primeira característica é “ver o que há ao redor
de si”, segundo a BNCC.
Na segunda etapa é interessante propor diferentes espaços e momentos para o contato com o tema estudado
(rotação por estações). Também é possível desenvolver técnicas, ferramentas, bem como utilizar recursos e
elaborar modelos (design thinking). O posicionamento crítico, indispensável à ciência, pode ocorrer via debates
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e, diante do contato com o conhecimento em construção, podem-se formular projetos a serem aplicados na
realidade ou entorno escolar (aprendizagem baseada em projetos).
Já a terceira etapa envolve escrita, divulgação cientí�ca e debates relacionados ao tema trabalhado.
Apresentações podem ser feitas mediante storytelling e a divisão de agrupamentos produtivos também é útil,
desde que todos se sintam parte do processo de produção do conhecimento de uma comunidade de
aprendizagem.
A intervenção, característica da execução na aprendizagem baseada em projetos e da evolução, no design
thinking possibilita que os esforços cognitivos, psicomotores e socioemocionais tenham impactos signi�cativos
sobre um público-alvo ou recorte espacial de�nido.
Caso não conheça algumas das metodologias ativas mencionadas anteriormente, dê um pulinho na seção Saiba
mais!
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! O vídeo a seguir tratará diretamente do tema analisado no último bloco de estudos deste
material, que consiste no processo investigativo proposto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL,
2018) para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), critério fundamental para o letramento
cientí�co em Ciências da Natureza.
De acordo com a BNCC, o processo investigativo em Ciências da Natureza é constituído de quatro etapas:
De�nição de problemas; Levantamento, análise e representação; Comunicação; e Intervenção. Por meio deste
conteúdo, vamos estudar cada uma dessas fases de maneira detalhada, conforme suas características,
acrescentando sugestões de metodologias ativas para que sejam aplicadas em sala de aula. Bons estudos!
 Saiba mais
A seguir, você terá acesso a uma lista de referências úteis sobre metodologias ativas. Vale a pena conferir! 
BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem
teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 
CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. Metodologias inovativas na educação presencial, a distância e
corporativa. São Paulo: Saraiva, 2018. 
LIMA, A.; LOBATO, G. Disruptura: metodologias ativas para inovação em sala de aula. Rio de Janeiro:
Autogra�a, 2019. 
MORAN, J. Metodologias ativas de bolso: como os alunos podem aprender de forma ativa, simpli�cada e
profunda. São Paulo: Editora do Brasil, 2019.
Aula 1
BLOOM, B. S. Taxonomia de objetivos educacionais – domínio cognitivo. Rio Grande do Sul: Ed Globo, 1973.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
CARVALHAES, S. D.; SILVA, M. M. da. A teoria da evolução no currículo de biologia: uma revisão
bibliográ�ca. Devir Educação, [S. l.], v. 6, n. 1, p. e–583, 2022. DOI: 10.30905/rde.v6i1.583. Disponível em:
http://devireducacao.ded.u�a.br/index.php/DEVIR/article/view/583. Acesso em: 19 out. 2022.
FRANCO, L. G.; MUNFORD, D. Re�exões sobre a Base Nacional Comum Curricular: um olhar da área de Ciências
da Natureza. Revista Horizontes, 36(1), 158–170. 2018. Disponível
em: https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.582. Acesso em: 19 out. 2022.
OLEQUES, L. C.; BARTHOLOMEI-SANTOS, M. L.; BOER, N. Evolução biológica: percepções de professores de
biologia. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 10, n. 2, p. 243-263, 2011.
OLIVEIRA, G. da S. Aceitação/rejeição da evolução biológica: atitudes de alunos da educação básica. 2009.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, University of São Paulo, São Paulo, 2009. 
REFERÊNCIAS
4 minutos
http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/583
https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.582
29/01/2023 09:06 wlldd_231_u3_ens_apr_cie_nat
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=cfagundes07%40gmail.com&usuarioNome=CRISTIANE+FAGUNDES+DE+BRITO&disciplinaDescricao=ENSINO+E+APRENDIZAGEM+D… 19/19
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
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que atuam na Educação Básica. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte) [online]. 2019, v.
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Acesso em: 19 out. 2022.
SILVA, P. R. da; ANDRADE, M. A. B. de S.; CALDEIRA, A. M. A concepção de professores de biologia sobre o
conceito de vida. VII Enpec. Florianópolis, 2009.
Aula 2
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
SILVA, P. R. da; ANDRADE, M. A. B. S. de; CALDEIRA, A. M. De A. A concepção de professores de biologia sobre
o conceito de vida. VII Enpec. Florianópolis, 2009.
OLEQUES, L. C.; BARTHOLOMEI-SANTOS, M. L.; BOER, N. Evolução biológica: percepções de professores de
biologia. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 10, n. 2, p. 243-263, 2011.
OLIVEIRA, G. da S. Aceitação/rejeição da evolução biológica: atitudes de alunos da educação básica. 2009.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, University of São Paulo, São Paulo, 2009.
SANTOS, P. da S.; PUGLIESE, A.; SANTOS, C. M. D. A iconogra�a linear da evolução na perspectiva de docentes
que atuam na Educação Básica. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte) [online]. 2019, v.
21, e10594. Disponível em: Epub 04 Nov 2019. ISSN 1983-2117. https://doi.org/10.1590/1983-21172019210117.
Acesso em: 19 out. 2022.
Aula 3
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
_________. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2016.
__________. LEI Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF, 1999.
FELIPPE, L. G.; TOLEDO, J. B. Metodologia do ensino de ciência da natureza. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017.
Aula 4
BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versao�nal_site.pdf. Acesso em: 5 out.
2022.
CAVALCANTI, C. C.; FILATRO, A. Metodologias inovativas na educação presencial, a distância e corporativa.
São Paulo: Saraiva, 2018.
FELIPPE, L. G.; TOLEDO, J. B. Metodologia do ensino de ciência da natureza. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017. Disponível em: http://cm-kls-
content.s3.amazonaws.com/201701/INTERATIVAS_2_0/METODOLOGIA_DO_ENSINO_DE_CIENCIAS_DA_NATUREZ
A/U1/LIVRO_UNICO.pdf. Acesso em: 5 out. 2022.
LIMA, A.; LOBATO, G. Disruptura: metodologias ativas para inovação em sala de aula. Rio de Janeiro: Autogra�a,
2019.
MORAN, J. Metodologias ativas de bolso: como os alunos podem aprenderde forma ativa, simpli�cada e
profunda. São Paulo: Editora do Brasil, 2019.
https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
https://doi.org/10.1590/1983-21172019210117
https://doi.org/10.1590/1983-21172019210117
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://cm-kls-content.s3.amazonaws.com/201701/INTERATIVAS_2_0/METODOLOGIA_DO_ENSINO_DE_CIENCIAS_DA_NATUREZA/U1/LIVRO_UNICO.pdf

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