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apg 04 AFYA

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APG 04 
Eduardo Zanella TX 
 
01. COMPREENDER AS VIAS AFERENTES 
 
 Vias Aferentes: levam ao sistema nervoso central os impulsos gerados nos 
receptores periféricos. 
 
 As informações sensoriais entram na medula pelas raízes dorsais (região 
posterior) dos nervos espinais; 
 Do ponto de entrada na medula até o encéfalo, podem ir pelo lemnisco medial 
ou pelo sistema anterolateral; 
 Nome “funículo posterior – lemnisco medial” = “coluna dorsal – leminsco 
medial” 
 
Sistema da Coluna Dorsal–Lemnisco Medial 
1. Sensações táteis que requerem alto grau de localização do estímulo 
2. Sensações táteis que requerem a transmissão de graduações finas da 
intensidade 
3. Sensações fásicas, como as sensibilidades vibratórias 
4. Sensações que sinalizam movimento contra a pele 
5. Sensações de posição das articulações 
6. Sensações de pressão 
Sistema Anterolateral 
1. Dor 
2. Sensações térmicas, incluindo tanto a sensação de calor quanto a de frio 
3. Sensações de tato e pressão grosseiras 
4. Sensações de cócegas e prurido 
5. Sensações sexuais 
 
 Em cada uma das vias aferentes são presentes os seguintes elementos: 
 
O receptor -> Terminação nervosa sensível ao estímulo que caracteriza a via 
(especializado para cada modalidade de sensibilidade). Conexão do receptor por meio 
de fibras específicas, com uma área permite a discriminação sensorial (reconhecer 
diferentes formas de sensibilidade) 
O trajeto Periférico -> É um nervo espinal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a 
estes nervos. De modo geral, nos nervos que possuem fibras com funções diferentes 
elas se agrupam aparentemente ao acaso. 
O Trajeto Central -> No trajeto pelo SCN, as fibras aferentes se agrupam em feixes 
(tratos, fascículos, lemniscos) de acordo com as funções. O trajeto compreende ainda 
núcleos relés (neurônios que podem emergir seu axônio para diversas áreas do sistema 
nervoso central, fazendo dessa forma, diversas conexões) onde se localizam os 
neurônios II, III e IV da via aferente. 
Área de Projeção Cortical -> Presente no córtex cerebral ou córtex cerebelar. No 
primeiro caso, a via permite diferenciar os diversos tipos de sensibilidade e é consciente. 
No segundo caso, quando a via termina no córtex cerebelar, o impulso não determina 
qualquer manifestação sensorial e é utilizado pelo cerebelo para realizar a sua função 
primordial de integração motora, a via é inconsciente. 
 
 Características 
O processamento de informações ocorre de forma hierárquica, sendo as informações 
transmitidas através de uma sucessão de regiões inicialmente subcorticais (sob o córtex) 
e depois corticais. 
As partes que se originam os impulsos sensitivos são representadas em áreas específicas 
da via aferente, assim como na área cortical. 
As grandes vias aferentes são cadeias neuronais unindo os receptores ao córtex. 
➔ Vias Inconscientes/Cerebelares – cadeia constituída apenas por 2 neurônios (I e II) 
➔ Vias Conscientes/Cerebrais – os neurônios geralmente são três: 
Neurônio 1 
 Localização – geralmente fora do SNC em um gânglio sensitivo (retina, mucosa 
olfatória – nas vias ópticas e olfatórias) 
 É um neurônio sensitivo, em geral pseudounipolar, cujo dendraxônio se bifurca 
em T gerando um prolongamento periférico e o outro central (em alguns casos 
pode ser bipolar) 
 Prolongamento Periférico -> se liga ao receptor 
 Prolongamento Central -> penetra o SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou 
por um nervo craniano. 
Neurônios 2 
 Localização – coluna posterior da medula/núcleos de nervos cranianos do tronco 
encefálico (com exceção das vias ópticas e olfatória) 
 Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após a sua origem 
e entram na formação de um trato ou lemnisco. 
Neurônio 3 
 Localização – Tálamo 
 Origina um axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica (exceção da 
via olfatória) 
 
 FUNÍCULO POSTERIOR – LEMNISCO MEDIAL 
 
 Propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. 
 As fibras nervosas entram no corno posterior da medula; 
 Ascendem e seguem posteriormente até o bulbo; 
 No bulbo, fazem sinapses com os núcleos da coluna dorsal (grácil e cuneiforme); 
 Desses núcleos, saem os segundos neurônios, que cruzam para o lado oposto 
do tronco cerebral e ascendem pelos lemniscos mediais até o tálamo; 
 Nesse trajeto, pelo tronco cerebral, os lemniscos mediais recebem fibras 
adicionais, provenientes dos núcleos sensoriais do nervo trigêmeo; 
o Essas fibras conduzem as mesmas informações sensoriais que as fibras 
da coluna dorsal, as primeiras, provenientes da cabeça; 
 No tálamo, fazem sinapses com os terceiros neurônios, que se projetam para o 
giro pós-central do córtex cerebral (ÁREA SOMATOSSENSORIAL PRIMÁRIA). 
 No funículo posterior: 
o Fibras originadas dos MMII → posição central (Grácil); 
o Fibras originadas dos MMSS → posição lateral (Cuneiforme); 
 
 
 
 
 VIA ANTEROLATERAL 
 
 Transmitem informações de calor, dor, frio, tato grosseiro, cócegas, prurido e 
sensações sexuais; 
 As fibras aferentes entram pelo corno posterior da medula e cruzam 
imediatamente na comissura anterior, ascendendo pelos tratos 
espinotalâmicos anterior (pressão e tato protopático – meissner, ruffini) e 
lateral (dor e temperatura); 
 Esses tratos podem terminar: 
 Nos núcleos reticulares do tronco cerebral; 
 No tálamo (ou no complexo ventrobasal ou nos núcleos intralaminares); 
 Sinais táteis - vão para o complexo ventrobasal, onde fazem a sinapse, 
terminando no córtex junto com o funículo posterior; 
 Sinais dolorosos - vão para os núcleos reticulares - úcleos intralaminares 
do tálamo   processamento da dor. 
 É um tipo de sistema de transmissão mais grosseiro (bem menos discriminativo) 
que o anterior. 
 
 
 
 
02. CONHECER OS DIFERENTES RECEPTORES E SUAS FUNÇÕES 
 
 RECEPTORES SENSORIAIS: Tem a função de transformar o estimulo recebido do 
ambiente externo em corrente elétrica, transformando em um potencial de 
ação. 
 
 Classificação de acordo com o que estimula: 
- Mecanorreceptores: compressão mecânica ou estiramento do receptor; 
- Termorreceptores: alterações de temperatura; 
- Nociceptores: dor, danos físicos ou químicos; 
- Receptores eletromagnéticos: luz que incide na retina; 
- Quimiorreceptores: gosto, cheiro, nível de O2, osmolaridade, CO2 
- Cada tipo de receptor é muito sensível a tipo de estímulo para o qual ele é especializado 
e, ao mesmo tempo, é praticamente insensível a outros tipos de estímulos sensoriais. 
 
 Classificações de acordo com o local: 
1. Exteroceptores: superfície externa do corpo (calor, frio, tato, pressão, luz e som); 
2. Proprioceptores: mais internos (músculos, tendões, ligamentos e articulações). 
a. Podem ser impulsos nervos proprioceptivos inconscientes ou conscientes 
(responsáveis pelos sentidos de posição e de movimento); 
b. Propriocepção consciente: depende das informações levadas ao SNC pelos 
fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos 
3. Interoceptores ou Visceroceptores: vísceras e vasos, estão nos órgãos → 
sensações viscerais (pouco localizadas, como fome, sede e dor visceral) → 
Inconsciente 
 
 Receptores Somáticos da pele: 
- mecano ou quimio; 
- mecanorreceptores: vibração, pressão e toque, presentes também em vasos e vísceras 
(pressão). 
 estimulo mecânico ⮕ deforma receptor ⮕ abertura de canais iônicos ⮕NA+ e 
CA+2 ⮕ despolariza o neurônio receptor 
 
 Classificação: 
1 – LIVRES: terminação do axônio direto no epitélio 
 
 Terminações das fibras sensoriais que perdem a bainha de mielina e 
presrva o envoltório de celulas de schwann; 
 + frequentes – toda a pele – dor, temperatura e propriocepção; 
 Alguns encontram-se na base dos folículos – toque/ deslocamento de um 
pelo (tato). 
 Discos de merkel: tato e pressão contínuos; mielinizados. 
 Termorreceptores: calor e frio 
- Os seres humanos recebem: frio, fresco, morno e quente 
- Receptoresde frio de baixo limiar: epiderme / mais sensíveis a quedas 
bruscas 
- Receptores de frio de alto limiar: sinaliza refriamento rápido mesmo 
abaixo de zero graus – ex: segurar um gelo, de inicio sentimos os 
receptores de baixo e alto limiar, depois a dor vem dos receptores dos 
vasos sanguíneos 
- Receptores de morno: derme, pouco sensível, não desempenham papel 
na sinalização da dor pelo calor 
- nociceptores de calor: + 45 graus 
 Nociceptores: 
- Não mielinizados 
- Sinalizam lesão ou risco de lesão – DOR; 
- Estimulação mecânica intensa, temperaturas extremas, hipóxia, 
produtor químicos. 
- Lactato: dor muscular. picada de inseto: histemia = ativa os 
nociceptores. 
- No encéfalo não existe nociceptores, então quando sentimos do, 
estamos sentindo dor nas meninges e a única que possui nociceptores é 
a dura-máter. 
- DOR REFERIDA: o estimulo doloroso estimula o estimulo em outros 
lugares, ex: infarto. 
2 – ENCAPSULADOS: captar tato 
- ramificações da extremidade do axônio no interior de uma capsula conjuntiva; 
 - corpúsculo sensitivos da pele + fusos neuromusculares + fusos neurotendoneos; 
 
 Tato epicritico: tato fino 
- Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos exclusivamente 
através do tato 
- Grafoestesia: reconhecer símbolos através do tato 
 Tato Propatico: tato leve, ou grosseiro 
- Reconhecimento de pressão. 
 
I. Capsula de markel: 
- Pressão; destingem texturas; ler em braille 
II. Corpúsculos de meissener: 
- detecta tato, pressão e vibração, percepção de texturas. 
III. Corpúsculo de Vater-Paccini: 
-Maiores / tecido conjuntivo subcutâneo de mãos e pé 
IV. Corpúsculo de Ruffini: 
- papilas dérmicas da pele glabra e pele pilosa do corpo / tato e 
pressão 
V. Fuso neuromuscular: 
- tem a função de enviar para o snc o grau de contração da fibra. 
- É ativado pelo estiramento do musculo 
VI. Órgão neurotendinoso: 
- receptores encontrados na junção musculo/tendão 
- ativados pelo estiramento do dendao e contração do musculo 
(contrario dos fusos) 
 
 
 
 
 
03. CONHECER A FISIOLOGIA DOS DERMATOMOS 
 
 Os dermátomos são áreas do corpo inervados por um nervo que sai da coluna 
vertebral. 
 Cada nervo que sai da coluna vertebral é responsável pela sensibilidade e força 
numa determinada área do corpo. 
 Caso seja alterada a sensibilidade de uma área do corpo, dá para se identificar o 
local da coluna que está sendo comprometida. 
 A pele de todo corpo é inervada por neurônios sensitivos somáticos que levam 
impulsos nervosos para a medula espinal e para o encéfalo 
 Cada nervo espinal tem neurônios sensitivos que suprem um segmento 
especifico 
 A área da pele que fornece aderência sensitiva para o SNC por meio de um dos 
 pares de nervos espinais ou o nervo trigêmeo (craniano) é chamado de 
dermatomo 
 Se a pele de uma região especifica for estimulada, mas a sensação não for 
recebida, os nervos daquele dermatomo provavelmente estão lesados 
 Existem 31 dermátomos divididos em fatias 
 
 
 Dermátomos Cervicais: rosto e pescoço, inervado pelos nervos que saem das 
vértebras C1 e C2 
 Dermátomos Torácicos – tórax, inervado pelos nervos que saem das vértebras 
T2 a T12 
 Dermátomos dos membros superiores – braços e mãos, inervados pelos nervos 
que saem das vértebras C5 a T2 
 Dermátomos Lombares e dos membros inferiores – pés e pernas, inervadas pelos 
nervos das vértebras L1 a S1. 
 Glúteos – Inervado pelos nervos que estão no sacro, em S2 a S5

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