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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS TENSÕES E DEFORMAÇÕES Professor: Felipe Quevedo PORTO ALEGRE, 2021 1 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 2 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 3 HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://www.estudopratico.com.br/ferramentas-na-pre-historia/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_Gard#/media/Ficheiro:Pont_du_Gard_BLS.jpg Desde a pré-história o homem tem contato com a dureza dos materiais na criação de ferramentas. HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://www.estudopratico.com.br/ferramentas-na-pre-historia/ https://fei.edu.br/sites/sicfei/2017/eng-mecanica/SICFEI_2017_paper_47.pdf A agricultura trouxe mais necessidade de criar ferramentas e construção de abrigos. HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://www.smithsonianmag.com/smart-news/simple-trick-may-have-helped-egyptians-build-pyramids-no-ancient-aliens-needed-180951317/ https://slideplayer.es/slide/12127982/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_Gard#/media/Ficheiro:Pont_du_Gard_BLS.jpg Egípcios Romanos Desenvolvimento de grandes civilizações: HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Porém, como ciência tem-se início nos trabalhos de Galileu (1564-1642) https://kaiohdutra.wordpress.com/2011/01/16/a-historia-da-resistencia/ Até o século XVII: se construía exclusivamente com base em obras de referência e regras empíricas. Galileu foi o primeiro a tentar explicar o comportamento de alguns elementos estruturais submetidos a cargas segundo uma base racional. Aplicando o método científico. https://civil.lindahall.org/strength.shtml HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS h tt p s: // p t. w ik ip ed ia .o rg /w ik i/ M % C 3 % A 9 to d o _ ci en t% C 3 % A D fi co A partir de Galileu houve uma série de contribuições que levaram a resistência dos materiais ao nível atual. HISTÓRICO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 11 OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Em todas as construções de engenharia, às partes de uma estrutura devem ser atribuída dimensões físicas definidas, de forma que resistam às cargas que atuarão sobre as mesmas. Deve-se garantir: Estabilidade: a estrutura deve satisfazer as equações de equilíbrio estático tendo todos seus movimentos de corpo rígido impedidos. Resistência: o material deve resistir ao estado de tensões gerado pelas cargas atuantes. OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Rigidez: a estrutura não deve apresentar deformações excessivas. OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Durabilidade: manter suas propriedades ao longo do tempo em um dado ambiente. OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Resistência: que não rompa Rigidez: que não deforme excessivamente Estabilidade: que não seja instável Durabilidade: que não se deteriore no ambiente Em resumo: OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://ingenieroantonioleon.blogspot.com/2015/12/cuando-las-estructuras-caen-puente-en.html Ex: Resistência OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/10307/1/PDF-%20Deividy%20Lem%20Mac%C3%AAdo%20da%20Rocha%20Calixto.pdf https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11720/1/GP_COECI_2018-2_02.pdf https://www.scielo.br/j/riem/a/JfSLbYxSwghDbwRKLFg9gkF/?lang=pt# Ex: Resistência OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://www.passeidireto.com/arquivo/47078919/flechas-concreto-2 Ex: Rigidez - Deformações excessivas OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://inspecaoequipto.blogspot.com/2014/01/caso-056-o-tragico-fim-da-challenger.html Ex: Resistência OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://inspecaoequipto.blogspot.com/2014/01/caso-056-o-tragico-fim-da-challenger.html Ex: Resistência OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/recuperacao-de-estruturas https://www.risoengenharia.com.br/corrosao-de-armaduras/ Ex: Durabilidade OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Na primeira parte da disciplina estudamos basicamente a Estabilidade, obtendo as solicitações que eram necessárias para garantir o equilíbrio estático interno das seções. Mas não pensamos no efeito das solicitações nos materiais, e não nos questionamos se os elementos eram capazes de resistir a elas. OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Resistência: que não rompa Rigidez: que não deforme excessivamente Estabilidade: que não seja instável Durabilidade: que não se deteriore no ambiente Em resumo: OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AREA 2 e 3 A partir de agora, estudaremos as forças internas em maiores detalhes, e sua real distribuição ao longo de toda a seção. Para tanto, inicialmente veremos os conceitos de tensão e deformação. OBJETIVO DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 26 Pense o seguinte experimento: Ambas barras estão sobre a mesma solicitação normal P. Porém, a experiência mostra que a primeira barra irá romper antes! CONCEITO DE TENSÕES Dessa forma, as solicitações não são um parâmetro eficiente para a determinação da resistência do elemento. A mesma solicitação e uma rompeu antes? CONCEITO DE TENSÕES Apesar de representarmos as solicitações como forças no baricentro de cada seção transversal da peça... ...as forças internas estão, na realidade, distribuídas por toda a área da seção transversal. CONCEITO DE TENSÕES ...e dessa forma, a intensidade das forças internas por unidade de área parece ser um parâmetro melhor pra analisar a resistência da peça. CONCEITO DE TENSÕES Este parâmetro damos o nome de tensão. CONCEITO DE TENSÕES Novamente, vamos analisar um corpo genérico em equilíbrio: Seção Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 25 CONCEITO DE TENSÕES Para solicitações fizemos: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 26 CONCEITO DE TENSÕES Agora para as TENSÕES vamos fazer o seguinte: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 40 CONCEITO DE TENSÕES Tensão Normal Tensão Cisalhante Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 ...pegando apenas a componentenormal, vamos definir: CONCEITO DE TENSÕES Tensão Normal Tensão CisalhantePerceba que ao reduzir a área, a força também se reduz e a relação entre força e área tende a um valor finito! Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES Tensão Normal Tensão CisalhantePerceba também que o valor da tensão varia ao longo da seção! Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES Tensão Tangencial Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 ...de forma análoga a componente normal, podemos também definir para as componentes tangenciais ao plano: CONCEITO DE TENSÕES z Tensão normal na direção z Os índices são dados assim: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES zx Tensão tangencial que atua no plano normal a direção z e que aponta na direção x Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES zy Tensão tangencial que atua no plano normal a direção z e que aponta na direção y Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES Agora, cortando em um plano perpendicular a direção y tem-se: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 40 CONCEITO DE TENSÕES ...e cortando em um plano perpendicular a direção x: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 40 CONCEITO DE TENSÕES Dessa forma, para os três planos ortogonais: n Tensão normal na direção n ji Tensão tangencial que atua no plano normal a direção i e aponta na direção j Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES Esse conjunto de tensões definem o estado de tensões em um dado ponto do material. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES ...por equilíbrio tem-se que as tensões normais em planos opostos tem o mesmo módulo. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES ...também por equilíbrio, tem-se que as tensões tangenciais em faces contíguas tem mesmo módulo e apontam ou se afastam da aresta. Isso é conhecido como o princípio de reciprocidade das tensões tangenciais. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 CONCEITO DE TENSÕES ( ) ( ) 0o z xy yxM dy dz dx dx dz dy = − = ( ) 0o z xy yxM dx dy dz = − = xy yx = Por exemplo, deduzindo esse princípio da reciprocidade por equilíbrio: CONCEITO DE TENSÕES ...representamos o estado de tensões de um ponto pelo que chamamos de tensor de tensões: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 41 Agrupando essas tensões: x xy xz yx y yz zx zy z = ...esse tensor também é conhecido como tensor de tensão de Cauchy. CONCEITO DE TENSÕES Devido ao principio da reciprocidade das tensões tangenciais ele é um tensor simétrico: x xy xz yx y yz zx zy z = SYM princípio de reciprocidade das tensões tangenciais Apenas 6 componentes independentes! xy yx xz zx yz zy = = = Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 535 CONCEITO DE TENSÕES Convenção de sinais: Faces positivas Primeiro define-se faces positivas como sendo aquelas cujo vetor normal aponta na direção positiva do eixo. E negativa as demais faces. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 535 CONCEITO DE TENSÕES Faces positivas Tensão agindo em face positiva é positiva se age na direção positiva de um eixo. E negativa se age na direção negativa de um eixo. Tensão agindo em face negativa é positiva se age na direção negativa de um eixo. E negativa se age na direção positiva de um eixo. Convenção de sinais: Hibbeler (2018). Mechanics of Materials. 10ed. p. 534-535 CONCEITO DE TENSÕES Sinais positivos: CONCEITO DE TENSÕES Perceba que a unidades das tensões é semelhante a das pressões pois corresponde a Força/Área. : / ²SI Pa N m= 3 6 5 (10 ) (10 ) / ² (~10 ) kPa Pa MPa Pa kgf cm Pa Comum também usar: CONCEITO DE TENSÕES Contudo, pressões são oriundas de cargas externas distribuídas pela superfície do corpo, ao passo que as tensões se originam de forças internas, no interior do corpo. Perceba também que poderia ser pego outros planos para determinar as componentes de tensões além dos planos alinhados com os eixos cartesianos. Nesse caso, teríamos valores diferentes para as componentes do tensor. Dessa forma, os valores das componentes do tensor de tensões dependem da orientação a que se refere. Contudo, ainda teríamos o mesmo estado de tensões! CONCEITO DE TENSÕES Em outra aula veremos as transformações do tensor de tensões para ter suas componentes em qualquer orientação. Além disso, veremos que a tensão é um parâmetro chave para a determinação da resistência do material... ...pode-se prever falha ou ruptura para um dado material em situações de geometria e carregamentos complexos a partir da comparação entre o estado de tensões que leva a falha ou ruptura em ensaios simples do mesmo material. CONCEITO DE TENSÕES ...o estudo do estado de tensões durante a falha em ensaios de corpos de prova do material levará os engenheiros a desenvolver os critérios de falha ou teorias de resistência. Estado de tensões em uma situação complexa Estado de tensões que leva a um dado limite obtido a partir de ensaios Em projetos (seja dimensionamento ou verificação) no fundo estamos comparando: 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 57 CONCEITO DE DEFORMAÇÕES Quando um corpo é submetido a um sistema de forças, os pontos materiais que o constituem sofrem deslocamentos. A rigor, se trata de uma transformação geométrica que leva os pontos do corpo a uma nova configuração no espaço. Se esses deslocamentos são tais que a distância relativa entre dois pontos quaisquer deste corpo permaneça inalterada, dizemos que o corpo apresenta movimento de corpo rígido (deformações nulas). Por outro lado, quando há mudança na distância relativa entre os pontos, dizemos que o corpo sofreu deformações. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES Em determinadas situações os deslocamentos são tão pequenos que podemos desprezá-los e assumir o corpo na sua posição indeformada. Esse é o caso que assumimos durante o cálculo das reações externas e solicitações internas que fizemos na primeira área. Perceba que adotamos a configuração inicial do corpo na determinação dessas quantidades. Porém o corpo se desloca ao aplicar cargas e muda sua configuração... CONCEITO DE DEFORMAÇÕES ...a posição da carga e a distribuição das solicitações podem ser afetadas pelos deslocamentos, fazendo com que a hipótese de pequenos deslocamentos não se aplique para determinar reações e solicitações. Esse efeito é relevante em estruturas que sofrem grandes deslocamentos. Dizemos que a estrutura tem uma não-linearidade geométrica. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES Porém para determinar reações e solicitações continuaremos adotando a hipótese de pequenos deslocamentos. E vamos estudar as deformações no interior da estrutura e relacionar essas deformações com as tensões. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES Note que após aplicar a carga a linha vertical se alongou, a horizontal encurtou e a inclinada mudou tanto seu comprimento como orientação. Veja o seguinte ensaio de uma membrana de borracha: Como descrever a deformação? Configuração de referência Configuração deformada Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 65 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões4) Conceito de deformações 1) Deformação normal 2) Deformação tangencial 3) Componentes cartesianas 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook O QUE SERÁ APRESENTADO? 63 CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Configuração de referência Configuração deformada Imagine a seguinte transformação no corpo: Os pontos A e B deslocam-se para a nova configuração A’ e B’. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Configuração de referência Configuração deformada ...o segmento de reta AB orientado na direção n de comprimento Δs torna-se curvo de comprimento Δs’ CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Configuração de referência Configuração deformada ' med s s s − = Definimos então a deformação normal média na direção n: CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Por exemplo, uma barra tracionada: 0 0 0 med L L L L L − = = CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Configuração Referência Configuração Deformada F F Essa é a deformação normal média na direção longitudinal. Chamamos apenas deformação longitudinal. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Configuração Referência Configuração Deformada 0 0 0 Lmed L L L L L = − = = F F Positivo se alongar. Negativo se encurtar. 0 0 0 med L L L L L − = = CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Configuração Referência Configuração Deformada F F Veja que pelo sinal de ∆𝐿: Note também que a unidade da deformação é adimensional. ...e muitas vezes nos referimos as deformações como deformações específicas (já que se refere ao comprimento por unidade de comprimento). CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Configuração Referência Configuração Deformada 0 0 0 Lmed L L L L L = − = = F F CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL 0 0 0 Lmed L L L L L = − = = Além disso, a experiência mostra que há um encurtamento na direção transversal da peça. Configuração Referência Configuração Deformada F F ...que podemos definir como a deformação normal média na direção transversal: CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL 0 0 0 T D D D D D − = = Configuração Referência Configuração Deformada F F A deformação transversal está relacionada com a deformação longitudinal através do coeficiente de Poisson. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL T L = − Configuração Referência Configuração Deformada 0 0 0 T D D D D D − = = F F CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL O sinal negativo indica o sentido contrário entre as duas deformações. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 102 T L = − Configuração de referência Configuração deformada 0 ' lim s s s s → − = Bom, vimos a deformação normal média, porém, ...tornando o ponto B cada vez mais próximo do ponto A tem-se: Essa é a deformação normal no ponto A orientada ao longo da direção n CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Configuração de referência Configuração deformada 0 ' lim s s s s → − = Se B estiver muito próximo de A, temos que A’B’ também é um segmento de reta, muito embora possa ter comprimento diferente de AB. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Configuração de referência Configuração deformada 0 ' lim s s s s → − = Se o comprimento de A’B’ e AB forem iguais, a deformação normal no ponto A na direção n é nula. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 Configuração de referência Configuração deformada 0 ' lim s s s s → − = Perceba também que a deformação depende da posição do ponto e da direção n que se escolhe! CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO NORMAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 66 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 1) Deformação normal 2) Deformação tangencial 3) Componentes cartesianas 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook O QUE SERÁ APRESENTADO? 79 CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Porém apenas a definição de deformação normal, não capta a distorção. Durante a transformação geométrica os ângulos entre duas retas podem não ser preservados. Configuração de referência Configuração deformada CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Apenas o caso especial de uma transformação homotética preserva os ângulos. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Configuração de referência Configuração deformada ...define-se a deformação tangencial (ou distorção) como uma medida da mudança de ângulo entre dois segmentos de retas perpendiculares entre si. Para levar em conta a distorção: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 67 Configuração de referência Configuração deformada ...esse ângulo é indicado por γ e é medido em radianos (rad). A deformação tangencial é a tangente desse ângulo, a qual coincide com o próprio γ para ângulos pequenos. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Isso ocorre quando se tem a hipótese de pequenas deformações. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 67 Configuração de referência Configuração deformada , ' 2 nt med = − ...pegando os pontos C e B, a distorção média entre as direções n e t é definida: CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 67 Configuração de referência Configuração deformada 0 0 l m ' 2 i AC AB nt s s → → = − ...tomando os pontos B e C cada vez mais próximo de A: Essa é a distorção (ou deformação tangencial) no ponto A entre as direções n e t CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 67 Configuração de referência Configuração deformada 0 0 l m ' 2 i AC AB nt s s → → = − CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – DEFORMAÇÃO TANGENCIAL Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 67 Perceba também que essa deformação depende da posição do ponto e da direção n e t que se escolhe! 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 1) Deformação normal 2) Deformação tangencial 3) Componentes cartesianas 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook O QUE SERÁ APRESENTADO? 87 A ideia agora é aplicar o conceito de deformações normais e tangenciais em três direções ortogonais e obter o estado de deformações em um dado ponto. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS Configuração deformada Imagine o seguinte cubo, Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 68 Configuração de referência CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS Configuração de referência Configuração deformada zz z + 2 zy − ...após a transformação terão dimensões: ...e a mudança de ângulo entre as duas arestas será dada por: Considerando apenas as arestas Δz e Δy, zy y + Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 68 CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS Configuração de referência Configuração deformada Considerando todas as outras arestas: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 68 CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS ...dessa forma, o estado de deformação em um ponto também é representado por um tensor: x xy xz yx y yz zx zy z = Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 68Configuração deformada CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS x xy xz yx y yz zx zy z = Tal como o tensor de tensões, o tensor de deformações também é simétrico. É conhecido como tensor de deformações de Green-Lagrange linearizado ou tensor de deformações infinitesimais. Linearizado pois assumimos pequenas deformações. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS x xy xz yx y yz zx zy z = Essa hipótese de pequenas deformações faz com que as componentes desse tensor sejam muito menores que a unidade. 1ij CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS x xy xz yx y yz zx zy z = As deformações normais (que ficam na diagonal principal) são responsáveis pela mudança de volume do elemento e estão relacionadas com as tensões normais. E as deformações tangenciais (que estão fora da diagonal principal) são responsáveis pela mudança de forma do elemento e estão relacionadas com as tensões tangenciais. Veremos no próximo tópico que: CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 Convenção de sinal para deformações tangenciais: A deformação tangencial é positiva quando o ângulo entre duas faces se reduz. ...e é negativa quando o ângulo entre duas faces aumenta. CONCEITO DE DEFORMAÇÕES – COMPONENTES CARTESIANAS J. M. Gere; B. J. Goodno (2018). Mechanics of Material, SI Edition. 8ed. p. 60 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos O QUE SERÁ APRESENTADO? 98 Em 1796 Robert Hooke, um cientista inglês que fazia experiência com molas e se deu conta que a força variava com a extensão. LEI DE HOOK https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm Fazendo um ensaio de tração/compressão uniaxial de um material, dentro de um certo limite de carga, observa-se: 0 L F A = 0 L L L = L L cte = LEI DE HOOK Configuração Referência Configuração Deformada F F 0A De forma análoga, fazendo um ensaio de cisalhamento de um material, dentro de um certo limite de carga, observa-se: 0 F A = 2 = − LEI DE HOOK FConfiguração Referência Configuração Deformada 0A cte = ...dentro de determinado limite, as tensões e deformações são proporcionais. E a constante de proporcionalidade depende do material e as chamamos de: te Gc = = cte E = = LEI DE HOOK Portanto: E – módulo de Young ou módulo de elasticidade longitudinal. G – módulo de Coulomb, módulo de elasticidade transversal, ou ainda, módulo de cisalhamento. Para tensões e deformações normais G = E = Para tensões e deformações tangenciais Dessa forma, tem-se o que chamamos de Lei de Hook: LEI DE HOOK G = E = LEI DE HOOK ...os módulos de elasticidade longitudinal e transversal têm a mesma unidade das tensões, ou seja, N/m² (Pa) ...como as deformações são adimensionais: LEI DE HOOK Como veremos adiante, o módulo de elasticidade longitudinal pode ser obtido através de um ensaio de tração ou compressão. Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials SI Edition. 8ed. p. 39 1 E LEI DE HOOK E, como veremos adiante, o módulo de elasticidade transversal pode ser obtido através de um ensaio de torção de uma peça cilíndrica. Ou ainda através de uma relação com o módulo de elasticidade longitudinal e o coeficiente de Poisson. https://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa10.pdf 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 107 LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA x E y E − z E − y E x E − z E − z E x E − y E −y x z Deformação causada pela tensão em cada direção Tensão aplicada Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 x y z LEI DE HOOK GENERALIZADA ...colocando módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson em evidência, para as deformações normais tem-se: ( ) 1 x x y z E = − + ( ) 1 y x zy E = − + ( ) 1 z x yz E = − + Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials SI Edition. 8ed. p. 650 Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 535 LEI DE HOOK GENERALIZADA Isolando as tensões, é possível ter a relação inversa: ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) x x y z E = +− + + − ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) y y zx E = +− + + − ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) z z yx E = +− + + − Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 LEI DE HOOK GENERALIZADA xy xy G = yz yz G = xzxz G = Para as componentes tangenciais tem-se apenas: Colocando as componentes no arranjo tensorial, para o tensor de deformações: Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 LEI DE HOOK GENERALIZADA ( ) 1 x x y z E = − + ( ) 1 y x zy E = − + ( ) 1 z x yz E = − + xy xy G = yz yz G = xz xz G =SYM SYM SYM = ...fazendo o mesmo para o tensor de tensões: Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 LEI DE HOOK GENERALIZADA xy xyG = yz yzG = xz xzG = ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) x x y z E = +− + + − ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) y y zx E = +− + + − ( )( (1 ) 1 (1 ) 2 ) z z yx E = +− + + − SYM SYM SYM = LEI DE HOOK GENERALIZADA Essa lei de Hook Generalizada é válida para: - Material Homogêneo - Material Isotrópico (propriedades não dependem da direção) - Regime elástico-linear- Pequenas deformações - Evolução isotérmica (sem variação da temperatura) - Material sem envelhecimento - Carregamento quase-estático 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 120 A ideia é determinar as componentes do tensor de tensões e deformações dado algumas situações específicas. Ou seja, particularizar. CASOS ESPECIAIS DA LEI DE HOOK GENERALIZADA 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 122 CASOS ESPECIAIS – ESTADO UNIAXIAL DE TENSÕES x xE = 0y = 0xy = 0yz = 0xz = 0z = CASOS ESPECIAIS – ESTADO UNIAXIAL DE TENSÕES Para o tensor de tensões: Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 x xE = 0y = 0xy = 0yz = 0xz = 0z = SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO UNIAXIAL DE TENSÕES Para o tensor de deformações: Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 x x E = x y E = − 0xy = 0yz = 0xz = x z E = − SYM SYM SYM = 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 126 CASOS ESPECIAIS – ESTADO CISALHAMENTO PURO 0x = 0y = xy xyG = 0yz = 0xz = 0z = Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 0x = 0y = xy xyG = 0yz = 0xz = 0z = Para o tensor de tensões: CASOS ESPECIAIS – ESTADO CISALHAMENTO PURO SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO CISALHAMENTO PURO Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 0x = 0y = xy xy G = 0yz = 0xz = 0z = Para o tensor de deformações: SYM SYM SYM = 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 130 CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE TENSÕES (EPT) 0z = 0yz = 0xz = CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE TENSÕES (EPT) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 2(1 ) x x y E = + − 0z = 2(1 ) y y x E = + − xy xyG = 0yz = 0xz = Para o tensor de tensões: SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE TENSÕES (EPT) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 1 x x y E = − 1 yy x E = − ( ) 1 z x y E = − + xy xy G = 0yz = 0xz = Para o tensor de deformações: SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE TENSÕES (EPT) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 1 x x y E = − 1 yy x E = − ( ) 1 z x y E = − + xy xy G = 0yz = 0xz = Para o tensor de deformações: SYM SYM SYM = Embora em EPT não haja tensões na direção z, há deformações em z. 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 135 CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE DEFORMAÇÕES (EPD) 0z = 0yz = 0xz = Eixo z é uma dimensão infinita. CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE DEFORMAÇÕES (EPD) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 1 x x y E = − 1 yy x E = − 0z = xy xy G = 0yz = 0xz = Para o tensor de deformações: SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE DEFORMAÇÕES (EPD) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 xy xyG = 0yz = 0xz = ( )z x y = + ) ( ) (1 ) 1 1 ( 2 x x y E = + + − − ) ( ) (1 ) 1 1 ( 2 y y x E = + + − − Para o tensor de tensões: SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO PLANO DE DEFORMAÇÕES (EPD) Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 xy xyG = 0yz = 0xz = ( )z x y = + ) ( ) (1 ) 1 1 ( 2 x x y E = + + − − ) ( ) (1 ) 1 1 ( 2 y y x E = + + − − Para o tensor de tensões: SYM SYM SYM = Embora em EPD não haja deformações na direção z, há tensões em z. 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 1) Estado uniaxial de tensões 2) Estado de cisalhamento puro 3) Estado plano de tensões 4) Estado plano de deformações 5) Estado hidrostático de tensões O QUE SERÁ APRESENTADO? 140 CASOS ESPECIAIS – ESTADO HIDROSTÁTICO DE TENSÕES x p = − y p = − z p = − Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 0xy = 0yz = 0xz = z p = − x p = − y p = − Para o tensor de tensões: SYM SYM SYM = CASOS ESPECIAIS – ESTADO HIDROSTÁTICO DE TENSÕES Gere J. M.; Goodno B. J. (2012). Mechanics of Materials. 8ed. p. 650 0xy = 0yz = 0xz = Para o tensor de deformações: SYM SYM SYM = ( )21 x p E − = − CASOS ESPECIAIS – ESTADO HIDROSTÁTICO DE TENSÕES ( )21 y p E − = − ( )21 z p E − = − 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 144 RELAÇÃO ENTRE E, 𝜐 e G 2(1 ) E G = + As constantes E, 𝜐 e G, que descrevem as propriedades físicas de um material homogêneo, elástico linear e isotrópico estão relacionadas pela seguinte equação: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 146 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 0dV dxdydz= (1 )(1 )(1 )x yzdV dxdydz = + + + 0(1 )(1 )(1 )x y zdV dV = + + + Imagine o volume infinitesimal dV0 e após a deformação fica com o volume dV: DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA 0V dV dV = − 0(1 )(1 )(1 ) 1x y zV dV = − + + + 0( )x y x x z z x y zz y y dV + + + + + += Na hipótese de pequenas deformações, as parcelas de ordem superior podem ser desprezadas. Assim: 0 0)( x y z dV V edV + + == Chamamos e de dilatação volumétrica específica. x y ze = + + A variação do volume infinitesimal é dada por: Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA O valor de e representa a variação de volume específico, por unidade de volume específico inicial. 0 V e dV = 0 0dV dV edV− = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 0 0V V V eV− = = Se o estado de deformação/tensões for o mesmo em todos os pontos do corpo (estado de tensões homogêneo) tem-se: DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA x y ze = + + ( ) 1 x x y z E = − + ( ) 1 y x zy E = − + ( ) 1 z x yz E = − + Para ter a expressão de e em função do estado de tensões: SUBSITUIR Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA ( ) ( ) 2 1 2 x y z x y z x y z e E E E + + + + = − − = + + Perceba que se 𝜈 é igual a 0,5 o material é incompressível: e = 0 Substituindo as deformações normais em função das tensões na expressão da dilatação volumétrica específica tem-se: Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 Agora imagine um estado de tensões hidrostáticas . Com isso tem-se: 1 2 1 2 ( 3 )( )x y ze p E E − = − = + + − 3(1 2 ) p E K e = − = − K é conhecido como módulo de compressibilidade do material (bulk modulus). E tem unidade de N/m². Quanto maior o K mais difícil é comprimir ou expandir o material. x y z p = = = − DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 108 Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 536 2 ( ) 1 1 2 3x y ze p E E = − − − = + + 3(1 2 ) p E k e = − = − Veja também que existe um limite máximo teórico para o coeficiente de Poisson que é 𝜈 = 0,5. 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 154 TENSÃO HIDROSTÁTICA E DESVIADORA Como apenas as tensões normais são responsáveis pela variação do volume do material e as tensões tangenciais responsáveis pela distorção muitas vezes é conveniente separar o tensor de tensões em uma parcela hidrostática e uma parcela desviadora: 3 y zx p + + = 0 0 0 0 0 0 x xy xz yx y yz zx z x xy xz yx y yz zxz yy z z p p p p p p = − − + − = Tensor de tensão hidrostático Tensor de tensão desviador Chamamos p de componente hidrostática do tensor de tensões 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 156 CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS São ensaios padronizados com corpos de prova padronizados para avaliar as características (propriedades) mecânicas dos materiais. • Elasticidade • Resiliência • Limite de elasticidade • Ductilidade • Tenacidade • Fluência • Fadiga • Dureza, Impacto... Por exemplo, ensaio de tração: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 82 http://eng.sut.ac.th/me/2014/document/MachineDesign1/document/Ch_5_Slides_th.pdf Corpo de Prova Medidor de carga Controle do motor Cabeçote móvel CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS ...o corpo de prova tem uma geometria padronizada e é composto do material que se deseja estudar. Por exemplo: Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 82 Corpo de prova Extensômetro Corpo de prova instrumentado 0 1/ 2 ''D = 0 2 ''L = CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS O ensaio é feito em condições quase-estáticas (a carga é aplicada de forma lenta e incremental). Isso evita efeitos inerciais e padroniza a resposta do material que pode ser dependente da velocidade de aplicação da carga. Em geral o ensaio é feito a uma dada temperatura homogênea padronizada e sem variação ao longo do ensaio (condição isotérmica). Para materiais porosos que dependem da água, a saturação e umidade da amostra é padronizada também. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 82 CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS Durante o ensaio, os dados de carga vão sendo registrados ao mesmo tempo em que se mede o alongamento/encurtamento da peça (extensômetros ou leitura ótica de marcações). Em alguns casos é medido a variação da seção transversal da peça ou ainda a variação de volume. A partir da leitura, são calculados os valores de tensão e deformação e montado o que se chama diagrama tensão-deformação. Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 82 CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS Há dois tipos básicos de diagramas tensão-deformação: 1) Diagrama tensão-deformação convencional (ou de engenharia) 2) Diagrama tensão-deformação real CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS 0 P A = 0 L L = Tensão nominal ou Tensão de Engenharia: Deformação nominal ou Deformação de Engenharia: P = Carga total aplicada, em N (ou kN, MN, ...); A0 = Área incial da seção transversal do corpo de prova, m² (ou cm², mm², ...); Δ L = Alongamento do corpo de prova, em m (ou cm, mm, ...); L0 = Comprimento inicial do corpo de prova, em m (ou cm, mm, ...); CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS Diagrama Tensão-Deformação Convencional P A = L L = Tensão de Real: Deformação Real: P = Carga total aplicada, em N (ou kN, MN, ...); A = Área atualizada da seção transversal do corpo de prova, medida no instante em que o incremento de carga é aplicado; Δ L = Alongamento do corpo de prova, em m (ou cm, mm, ...); L = Comprimento atualizado do corpo de prova, medido no instante em que o incremento de carga é aplicado; CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS Diagrama Tensão-Deformação Real CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS Diagrama Tensão-Deformação Real Considera no cálculo das tensões e deformações, a área e o comprimento atualizados durante o ensaio. DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Comportamento Elástico Comportamento Plástico Limite de proporcionalidade Limite elástico Tensão última Tensão de Ruptura nominal Tensão de ruptura real Diagrama realDiagrama convencional p r u ' r Escoamento Endurecimento por deformação Estricção H ib b el er (2 0 1 1 ). M ech an ic s o f M at er ia ls . 8 e d . p . 8 3 1 E ou y e Tensão de escoamento (yield) DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Limite de proporcionalidade Limite elástico Tensão última Tensão de Ruptura nominal Tensão de ruptura real Diagrama realDiagrama convencional p ou y e r u Comportamento Elástico Comportamento Plástico Escoamento Endurecimento por deformação Estricção H ib b el er (2 0 1 1 ). M ec h an ic s o f M at er ia ls . 8 e d . p . 8 3 ' r 1 E Tensão de escoamento (yield) DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Comportamento Elástico Comportamento Plástico Limite de proporcionalidade Limite elástico Tensão última Tensão de Ruptura nominal Tensão de ruptura real Diagrama realDiagrama convencional p r u Escoamento Endurecimento por deformação Estricção H ib b el er (2 0 1 1 ). M ec h an ic s o f M at er ia ls . 8 e d . p . 8 3 Resiliência ' r ou y e Tensão de escoamento (yield) DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Comportamento Elástico Comportamento Plástico Limite de proporcionalidade Tensão de escoamento (yield) Limite elástico Tensão última Tensão de Ruptura nominal Tensão de ruptura real Diagrama realDiagrama convencional p r u ' r Escoamento Endurecimento por deformação Estricção H ib b el er (2 0 1 1 ). M ec h an ic s o f M at er ia ls . 8 e d . p . 8 3 Tenacidade ou y e DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Nem sempre o diagrama tensão-deformação apresenta todos esses estágios bem definidos. DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Para materiais que não apresentam patamar de escoamento se utiliza o método do desvio para estimar a tensão de escoamento. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 73 DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 87 Ferro fundido, Concreto, Vidro, Cerâmica Ouro, cobre, alumínio, aço Material Dúctil Material Frágil Grandes deformações plásticas até a ruptura Pouca deformação plástica até a ruptura DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Hibbeler (2011). Mechanics of Materials. 8ed. p. 87 http://users.encs.concordia.ca/~mmedraj/mech321/lecture_8_fracture.pdf Material Dúctil Material Frágil Ferro fundido, Concreto, Vidro, Cerâmica Ouro, cobre, alumínio, aço DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Material Dúctil Material Frágil Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 73 DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO A ductilidade muitas vezes é desejada nos projetos de engenharia, pois como envolve maiores deformações plásticas, é como se a estrutura “avisasse” antes de romper. DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Algumas propriedades referentes a plasticidade podem ser alteradas pela inclusão de elementos de liga, tratamento térmico e processos de fabricação. Veja que no exemplo ao lado há uma diferença na ductilidade, tensão de escoamento e resistência última. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 76 Contudo, o módulo de elasticidade é o mesmo para todos os aços. DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO Quando se carrega o material além do limite de escoamento (curva ABC), e depois descarrega ele segue uma trajetória de descarga paralela a reta elástica (reta CD // AB). Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 78 Deformação plástica residual DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO ...quando se carrega novamente, o material segue a reta DC // AB e inicia a plastificação próxima ao ponto C. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 78 Deformação plástica residual Dessa forma, pode-se notar que o limite de escoamento ficou acima do ponto B. Como se o material tivesse endurecido... ...contudo o ponto de ruptura permanece o mesmo. Dessa forma, apesar da tensão de escoamento estar maior, a ductilidade é menor. DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO O material pode também ter comportamentos diferentes a compressão e a tração. No exemplo ao lado, a compressão é dúctil e a tração é frágil. Compressão Tração Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 123 Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 825 Tabelas com compilados das propriedades dos materiais podem ser encontradas em diversos livros de Resistência dos Materiais. ABNT (2014). NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – procedimento. Muitas vezes, nas normas de projeto, definem os diagramas tensão- deformação idealizados para serem utilizados como hipóteses de projeto. Tensão-deformação de projeto para o concreto Tensão-deformação de projeto para o aço 1) Histórico da resistência dos materiais 2) Objetivo da resistência dos materiais 3) Conceito de tensões 4) Conceito de deformações 5) Lei de Hook 6) Lei de Hook Generalizada 7) Casos Especiais da Lei de Hook 8) Relação entre módulo de Young, Coeficiente de Poisson e módulo transversal 9) Dilatação volumétrica 10) Decomposição do tensor em componente hidrostática e desviadora 11) Caracterização das propriedades mecânicas 12) Exemplos, Material Complementar e Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 182 EXEMPLO 1 O bloco de aço (E = 200 GPa e 𝜈=0,29) está submetido a uma pressão uniforme em todas suas faces. Sabendo que a variação do comprimento da aresta AB é -0,03 mm, determine: a) A deformação específica na direção da aresta AB; b) A variação do comprimento das arestas paralelas a y e z; c) A forma do tensor de tensões e deformações; d) A pressão que causa essa deformação; e) O módulo volumétrico do material; f) A variação de volume da peça se a pressão for 180 MPa. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 107 EXEMPLO 1 Coletando informações do enunciado: EXEMPLO 1 a) A deformação específica na direção da aresta AB: EXEMPLO 1 b) A variação do comprimento das arestas paralelas a y e z: EXEMPLO 1 c) A forma do tensor de tensões e deformações : EXEMPLO 1 d) A pressão que causa essa deformação : EXEMPLO 1 e) O módulo volumétrico do material: EXEMPLO 1 f) A variação de volume da peça se a pressão for 180 MPa: EXEMPLO 2 Um bloco retangular de um material com módulo de elasticidade transversal G = 620 Mpa é colado entre duas placas rígidas horizontais. A placa inferior é fixa e a superior é submetida a uma força horizontal P. Sabendo que a placa superior se desloca 1 mm, determine: a) A deformação tangencial; b) A tensão tangencial; c) A carga P que causa esse deslocamento; d) O tensor de tensões e deformações; e) A variação de volume do material. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 112 EXEMPLO 2 Coletando informações do enunciado: EXEMPLO 2 a) A deformação tangencial : EXEMPLO 2 b) A tensão tangencial: EXEMPLO 2 c) A carga P que causa esse deslocamento : EXEMPLO 2 d) O tensor de tensões e deformações: EXEMPLO 2 e) A variação de volume do material: EXEMPLO 3 Um círculo de diâmetro de 220 mm é desenhado em uma placa de alumínio livre de tensões de espessura 19 mm. Forças atuando posteriormente no plano da placa provocam tensões normais 𝜎𝑥 = 82 MPa e 𝜎𝑧 = 138 MPa. Para 𝐸 = 69 GPa e ν = 1/3 determine: a) As deformações específicas na direção x, y e z; b) A variação do diâmetro BA e CD do círculo; c) A variação da espessura da peça; d) A variação de volume; e) O módulo de elasticidade transversal e o tensor de tensões e deformações. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 112 EXEMPLO 3 Coletando informações do enunciado: EXEMPLO 3 a) deformações específicas na direção x, y e z : EXEMPLO 3 a) deformações específicas na direção x, y e z : EXEMPLO 3 a) deformações específicas na direção x, y e z : EXEMPLO 3 a) deformações específicas na direção x, y e z : EXEMPLO 3 b) A variação do diâmetro BA e CD do círculo : EXEMPLO 3 c) A variação da espessura da peça : EXEMPLO3 d) A variação de volume : EXEMPLO 3 e) O módulo de elasticidade transversal e o tensor de tensões e deformações : EXEMPLO 4 Um espécime de alumínio tem um diâmetro de 25 mm e um comprimento livre de 250 mm. Se uma força de 165 kN o alonga de 1,20 mm, determine: a) A deformação específica longitudinal, a tensão e se o regime do material (elástico ou plástico); b) Determine a variação do diâmetro do espécime; c) O tensor de tensões e deformações. Considere 𝐺 = 26 GPa e 𝜎𝑦 = 440 MPa Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 128 EXEMPLO 4 Coletando informações do enunciado: EXEMPLO 4 a) A deformação específica longitudinal, a tensão e se o regime do material: EXEMPLO 4 b) Determine a variação do diâmetro do espécime : EXEMPLO 4 c) O tensor de tensões e deformações : EXEMPLO 5 Uma barra de alumínio tem uma seção circular e está sujeita a uma carga axial de 10 kN. Considerando a curva tensão-deformação e que 𝐸 = 70 GPa, determine o incremento de comprimento da barra. Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 118 EXEMPLO 5 Para as tensões em cada trecho tem-se. EXEMPLO 5 A deformação longitudinal no trecho AB: EXEMPLO 5 A deformação longitudinal no trecho BC: EXEMPLO 5 O incremento de comprimento: EXEMPLO 6 Uma barra é suportada por um pino em C e um tirante de aço A-36 AB em B. Se o diâmetro do tirante é 5mm, determine o quanto ele alonga com a carga distribuída na peça. Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 121 EXEMPLO 6 EXEMPLO 6 EXEMPLO 6 EXEMPLO 6 EXEMPLO 6 EXEMPLO 7 Duas barras de treliça são feitas com poliestireno, que possui o diagrama tensão- deformação ilustrado. Determina a área da seção transversal de cada barra para que ambas rompam simultaneamente quando a carga atingir 13,5 kN. Despreze o efeito de flambagem. Hibbeler (2018). Mechanics of Materials in SI Units. 10ed. p. 123 EXEMPLO 7 EXEMPLO 7 MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA Entendendo o conceito de tensão-deformação (The Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=aQf6Q8t1FQE Entendendo o módulo de Young (The Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=DLE-ieOVFjI Entendendo o coeficiente de Poisson (The Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=tuOlM3P7ygA Compreendendo Resistência, ductilidade e tenacidade (The Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=WSRqJdT2COE Entendendo a tensão e deformação real (The Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=AkX6JqlWRqc Explicando o tensor de tensões (Magic Marks): https://www.youtube.com/watch?v=5yZNKGxe0H8 Introdução ao diagrama tensão-deformação (Magic Marks): https://www.youtube.com/watch?v=5WZi7lCT1H4 https://www.youtube.com/watch?v=aQf6Q8t1FQE https://www.youtube.com/watch?v=DLE-ieOVFjI https://www.youtube.com/watch?v=tuOlM3P7ygA https://www.youtube.com/watch?v=WSRqJdT2COE https://www.youtube.com/watch?v=AkX6JqlWRqc https://www.youtube.com/watch?v=5yZNKGxe0H8 https://www.youtube.com/watch?v=5WZi7lCT1H4 MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA Entendendo Estado plano de tensões (The Efficient Engineer): https://youtu.be/78K0pbvHzjM Estado Plano de Tensões e Deformações (Me Salva!): https://youtu.be/Lym3h9JMjjg Montando o tensor de tensões (Tudo Engenharia Civil) https://youtu.be/DqOqkx4IhDI Diagrama Tensão-Deformação e exemplo resolvido (Cintia Macedo de Lima) https://youtu.be/495B2PiOdKI Encontrando propriedades no gráfico Tensão-Deformação (Engenharia Raiz) https://youtu.be/lJJN87YfQyw Tensão-Deformação diferenças de comportamento Cerâmica, metais e polímeros (Science Club) https://youtu.be/tkp-Vk2OW9E https://youtu.be/78K0pbvHzjM https://youtu.be/Lym3h9JMjjg https://youtu.be/DqOqkx4IhDI https://youtu.be/495B2PiOdKI https://youtu.be/lJJN87YfQyw https://youtu.be/tkp-Vk2OW9E MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA O que é deformação (Engenharia e Cia): https://youtu.be/OT_jv9eubLU Entendendo a ductilidade (Technoworks): https://www.youtube.com/watch?v=WGH_f__3D20 Tensão-deformação (Real Engineering): https://www.youtube.com/watch?v=BHZALtqAjeM Curva tensão-deformação explicada com um teste de tração (Technoworks): https://www.youtube.com/watch?v=RY9X_O8is-k Prova de carga e determinação do ponto de escoamento em curvas que não apresentam patamar (Technoworks): https://www.youtube.com/watch?v=ayl_YQh8b_c Lei de Hook Generalizada (Engenharia e Cia): https://youtu.be/QAkVCpFlZ0U https://youtu.be/OT_jv9eubLU https://www.youtube.com/watch?v=WGH_f__3D20 https://www.youtube.com/watch?v=BHZALtqAjeM https://www.youtube.com/watch?v=RY9X_O8is-k https://www.youtube.com/watch?v=ayl_YQh8b_c https://youtu.be/QAkVCpFlZ0U MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA Ensaio de tração – Aço (Gabriel Benedet Dutra): https://www.youtube.com/watch?v=dysuEEH1k1Y Ensaio de Cisalhamento (Telecurso 2000): https://youtu.be/vLjP0WqV35s Determinação da resistência à compressão do concreto (Canal USP): https://www.youtube.com/watch?v=7aE40Dj2gqI Ensaio de tração (MaterialsScience2000): https://youtu.be/D8U4G5kcpcM Ensaio de tração e cálculo da tensão (Telecurso 2000): https://www.youtube.com/watch?v=VTNwWTK98sw Ensaio de tração e propriedades mecânicas (Telecurso 2000) https://www.youtube.com/watch?v=6JENBM7u_i8 Ensaio de tração (Materials Life) https://www.youtube.com/watch?v=nYg9H5tG4-I&t https://www.youtube.com/watch?v=dysuEEH1k1Y https://youtu.be/vLjP0WqV35s https://www.youtube.com/watch?v=7aE40Dj2gqI https://youtu.be/D8U4G5kcpcM https://www.youtube.com/watch?v=VTNwWTK98sw https://www.youtube.com/watch?v=6JENBM7u_i8 https://www.youtube.com/watch?v=nYg9H5tG4-I&t MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA Ensaio de compressão no concreto (Carlos Arteta): https://www.youtube.com/watch?v=c7U91LbKFjI Teste te tração e o diagrama tensão-deformação (Universidad EAFIT): https://www.youtube.com/watch?v=TdRDOmdTRPs Teste de tração (Canal Engineers Academy) https://www.youtube.com/watch?v=kSbgHLXRMZ0 Teste de tração (Canal Instron) https://www.youtube.com/watch?v=FpO2KImasNo https://www.youtube.com/watch?v=c7U91LbKFjI https://www.youtube.com/watch?v=TdRDOmdTRPs https://www.youtube.com/watch?v=kSbgHLXRMZ0 https://www.youtube.com/watch?v=FpO2KImasNo EXERCÍCIOS Philpot - 2017 - Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4.ed Example 3.1, Exemple 3.2, Exemplo 3.3 (p. 57-60) P3.1, P3.2, P3.3, P.3.4, P3.5, P3.6, P3.7, P3.8, P3.9, P3.10, P3.11, P3.13, P3.14, P3.16, P3.17 (p. 61-64) Example 13.10 (p. 575) Example 13.11 (p. 579) P13.31, P13.32, P.13.33, P13.34, P13.35, P13.36, P13.37, P13.39, P13.53, P.13,54, P13.55, P.13.60, P13,61, P13.62, P13.65, P13.66, P13.67, P13.68 (p. 580-584) Hibbeler - 2017 - Mechanics of Materials in SI Units - 10th Ed Example 3.1, Example 3.2, Example 3.3 (p. 115-118) F3-1, F3-2, F3-3, F3-4, F3-5, F3-7, F3-7, F3-8, F3-9, F3-10, F3-11, F3-12 (p. 119) 3-4, 3-8, 3-6, 3-7, 3-8, 3-9, 3-10, 3-11, 3-12, 3-13, 3-14, 3-15, 3-16, 3-17, 3-18, 3-19, 3-20, 3-21, 3-22, 3-23, 3-24 (p. 120-123) Example 3.4 (p. 125) Example 3.5, 3.6 (p. 125-128) F3-13, F3-14, F3-15, F3-16 (p. 132) 3.25, 3.26, 3.27, 3.28, 3.29, 3.30, 3.31 (p.133-134) R3-1, R3-2, R3-3, R3-4, R3-5, R3-6, R3-7, R3-8, R3-9, R3-10 (p. 138-139) Example 10.10, 10.11 (p. 540-541) 10-30, 10-32, 10-33, 10-34, 10-37, 10-39,10-39, 10-52 (p. 542-545) R10-1, R10-2 (p. 560) EXERCÍCIOS Kim, Sankar e Bhavani - 2008 - Introduction to Finite Element Analysis and Design EXERCISE: 17, 19, 20, 27, 28, 29 (p. 55-53) Masuero - Apostila - Introducao a Mecanica Estrutural Exemplo 1 (p. 147), Exemplo 2 (p. 148) Beer - 2008 - Mecanica dos Materiais. 5ed 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9, 2.10, 2.11, 2.12, 2.13, 2.14, 2.17, 2.18, 2.19, 2.20, 2.21 (p. 85-87) Exemplo 2.8 e 2.9 (p.107, p. 109) Exemplo 2.10 (p. 112) Problema Resolvido 2.5 (p. 118) 2.61, 2.62, 2.63, 2.65, 2.66, 2.69, 2.70, 2.71, 2.72, 2.73, 2.74, 2.75, 2.77, 2.78, 2.83, 2.84, 2.85 (p. 119-123) Leia a Revisãoe Resumo do Capítulo 2 (p. 141) 2.124, 2.126, 2.127, (p. 147) Sample Problem 2.4, 2.5, 2.6 (p .49-51) 2.28, 2.29, 2.30, 2.31, 2.32, 2.34, 2.35, 2.36, 2.37, 2.38, 2.39, 2.40 (p. 52-53) Pytel e Kiusalaas - 2012 - Mechanics of Materials. 2ed EXERCÍCIOS Popov - 1990 - Engineering Mechanics of Solids Example 2-6 (p. 83) 2-30 (p.132) Example 3.1 (p. 141) 3-3, 3-4, 3-5, 3-6, (p. 171) Hibbeler - 2010 - Resistencia dos Materiais. 7ed Example 2-2 Exemplo 2.3, Example 2.4 (p. 50-52) 2.2, 2.3, 2.7, 2.12, 2.13, 2.14, 2.16, 2.17, 2.18, 2.19, 2.20, 2.21, 2.22, 2.23, 2.29 (p. 52-55) Leia os Pontos Importantes (p. 65) Exemplo 3.1, Exemplo 3.2, Exemplo 3.3 (p. 66-67) 3.2, 3.5, 3.6, 3.7, 3.8, 3.9, 3.11, 3.12, 3.13, 3.16, 3.17, 3.18, 3.19, 3.20, 3.21, 3.22, 3.23, 3.24 (p. 68-72) Exemplo 3.4 (p. 73) Exemplo 3.5, 3.6 (p. 75) Leia os Pontos Importantes (p. 78) 3.26, 3.27, 3.29, 3.30, 3.31, 3.32, 3.33, 3.34 (p. 78-80) 3.35, 3.36, 3.38, 3.39, 3.40, 3.44 (p. 83-84) Leia os Pontos Importantes (p. 382) Exemplo 10.10, 10.11 (p. 383-384) 10.34, 10.35, 10.36, 10.37, 10.38, 10.39, 10.40, 10.41, 10.42, 10.43, 10.44, 10.45, 10.53 (p. 385-386) Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 Slide 141 Slide 142 Slide 143 Slide 144 Slide 145 Slide 146 Slide 147 Slide 148 Slide 149 Slide 150 Slide 151 Slide 152 Slide 153 Slide 154 Slide 155 Slide 156 Slide 157 Slide 158 Slide 159 Slide 160 Slide 161 Slide 162 Slide 163 Slide 164 Slide 165 Slide 166 Slide 167 Slide 168 Slide 169 Slide 170 Slide 171 Slide 172 Slide 173 Slide 174 Slide 175 Slide 176 Slide 177 Slide 178 Slide 179 Slide 180 Slide 181 Slide 182 Slide 183 Slide 184 Slide 185 Slide 186 Slide 187 Slide 188 Slide 189 Slide 190 Slide 191 Slide 192 Slide 193 Slide 194 Slide 195 Slide 196 Slide 197 Slide 198 Slide 199 Slide 200 Slide 201 Slide 202 Slide 203 Slide 204 Slide 205 Slide 206 Slide 207 Slide 208 Slide 209 Slide 210 Slide 211 Slide 212 Slide 213 Slide 214 Slide 215 Slide 216 Slide 217 Slide 218 Slide 219 Slide 220 Slide 221 Slide 222 Slide 223 Slide 224 Slide 225 Slide 226 Slide 227 Slide 228 Slide 229 Slide 230 Slide 231 Slide 232 Slide 233 Slide 234
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