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AULA-01-FUNDAMENTOS-FILOSÓFICOS-DA-EDUCAÇÃO

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS 
DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olá! 
 
 
É importante ter consciência sobre os rumos que levam ao pensar filosófico, 
assim como ser capaz de experimentar a prática da filosofia. Pensar a sociedade 
e os indivíduos é um ato social e político, e a filosofia é um instrumento fundamental 
para que você reflita sobre os problemas sociais e a própria existência humana. 
Assim, o ensino da filosofia é uma necessidade dos novos tempos. Mais do 
que uma “disciplina escolar”, a filosofia envolve um processo de liberdade cognitiva 
inerente ao sujeito que deseja ser um indivíduo consciente de seu lugar e de sua 
capacidade de atuação na sociedade. 
Nesta aula, você vai estudar os principais conceitos da filosofia e a sua 
relação com outras áreas do conhecimento. 
 
Bons estudos! 
AULA 01 –ORIGENS 
DA FILOSOFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia 
entenderá como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá 
a oportunidade de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, 
behaviorismo, psicanálise e Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
 
Compreender o conceito de psicologia 
Identificar as diferentes áreas de atuação da 
psicologia 
Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: 
 
 Identificar os conceitos filosóficos da clarificação e da justificação. 
 Reconhecer o objetivo da filosofia. 
 Relacionar a filosofia com o cotidiano das pessoas. 
 
 
 
1 ORIGENS DA FILOSOFIA 
É importante entender que a filosofia não é apenas uma lista de perguntas, ela 
as utiliza para seguir em frente. A filosofia tenta entender algo que envolve as pessoas, 
sejam elas físicas ou materiais. Mas se você pensar sobre isso, a questão também 
surge, o que é material, o que é material e de quais perspectivas eles podem ser 
respondidos. Em todo caso, todo conceito ou pensamento, toda explicação ou não 
explicação está relacionada ao filosofar, à busca de sentido e não apenas à aceitação. 
Isso significa que está relacionado com os argumentos, perguntas e respostas que o 
cercam (SAVATER, 2015). 
Quando você pensa sobre isso, percebe que a filosofia é tão importante para 
sua existência quanto o ar que você respira, porque desde muito jovem você tenta 
entender tudo o que o cerca. Até o último momento de suas vidas, as pessoas pensam 
sobre quem são e qual é o sentido da vida e da morte. 
Assim, viver uma filosofia faz as pessoas pensarem sobre coisas importantes 
que estão fora de seu ambiente social imediato. 
Quando se pensa em debate em filosofia, geralmente se pensa nele como um 
argumento claramente formulado com a intenção de significar algo que está certo ou 
errado, literal ou metaforicamente. Mas nem toda afirmação precisa de explicação ou 
justificativa com base em seu significado literal (BONJOUR; BAKER, 2010). Isso se 
aplica a estas frases: vacas dão leite / cachorros latem. 
Existem dois aspectos importantes que nos permitem estudar a prática do 
pensamento filosófico quando os argumentos não são melhor compreendidos: a 
explicação e a justificação (BONJOUR; BAKER, 2010). 
 
 Clarificar 
Significa explicar ou expressar detalhadamente uma afirmação, que pode ser 
verdadeira ou falsa, literal ou figurativa. O objetivo é compreender o conteúdo 
do argumento, independentemente de sua razão, de acordo com o ambiente 
em que é apresentado. 
 
 
Justificar 
Significa entender o quão verdadeiro são os argumentos (premissas) de uma 
 
 
afirmação, dar uma razão para acreditar ou não acreditar em seu significado, 
chegar a uma conclusão. 
 
Pode-se pensar que a explicação e a justificação são condições práticas do 
pensamento filosófico, pois a existência de hipóteses requer argumentação. Assim, é 
possível analisar os termos, conceitos e contexto dessa afirmação e desenvolver uma 
explicação que ajude a justificá-la. Esse pensamento, por sua vez, busca uma razão 
na informação e, se houver, uma razão para confirmar ou refutar a afirmação. 
Pode-se pensar que o objetivo da filosofia não é ser objetivo ou explicar o 
pensamento como se fosse uma ciência exata, mas diz-se que todas as ciências estão 
no centro da competição filosófica: conceitos, dogmas e ideias formalizadas. A 
filosofia pretende ir além do todo. É a exploração de outras possibilidades, a 
exploração de crenças justificadas, a extensão da razão à luz do que se busca 
questionar (ROCHA,2012). 
 
1.1 A importância da filosofia na contemporaneidade 
 
A filosofia enfrenta muitos desafios desde o tempo em que era um domínio 
comum de todas as ciências até hoje, quando faz parte de todas as ciências e ainda 
é uma ciência por direito próprio. Esses desafios estão relacionados a essa 
constituição como um “objeto” fundamental, que pode ser entendido tanto como a 
posição social dos indivíduos na sociedade quanto como a própria sociedade, que 
atribui um lugar social a esses indivíduos. Em outras palavras, filosofar é um 
compromisso com quem está em transição social e uma compreensão do que se 
espera das pessoas (ROCHA, 2012). 
A filosofia é agora crucial para entender as mudanças que ocorreram nos 
últimos dois séculos, especialmente em relação às questões profundamente afetantes 
da mudança social (trabalho, política, educação e tecnologia) (identidade, educação 
e ordem social). 
Ensinar, no entanto, garante o alto status da filosofia no mundo de hoje. Tal 
ensinamento viveu ciclicamente entre altos e baixos. Depende principalmente se os 
professores têm um objetivo "filosófico" ou não, e se as "forças pedagógicas e 
humanas" favorecem ou não uma filosofia de ensino. Freqüentemente, o "pensamento 
 
 
filosófico" é substituído por postar conteúdo e definir tópicos. Ao final de sua vida 
escolar, tanto os alunos com deficiência quanto os não deficientes se encontram no 
contexto de sua individualidade perante a sociedade e formulam pensamentos críticos 
(SILVA, 2005). 
 
O ensino de filosofia, atento às condições desafiadoras da sua realidade, é 
um espaço que poderia reforçar os encaminhamentos da discussão do papel 
crítico da razão. Se há uma tentativa de identificar, na crise da razão, o 
florescimento de um irracionalismo no âmbito das análises educacionais, “se 
faz também necessário reafirmar um sujeito cognoscente, dotado de 
racionalidade e capaz de apreender a inteligibilidade do processo histórico e 
social” (MORAES, 1994, p. 188 apud SILVA, 2005, p. 16). 
 
Embora seu funcionamento esteja em crise, é preciso reconhecer que a 
filosofia de também experimentou um renascimento de forma inédita. Você pode 
considerar os seguintes aspectos para este renascimento: 
 
 Vários professores de filosofia conseguiram criar crítica filosófica nos alunos 
por meio da experimentação de práticas interdisciplinares (YANO, 2012). 
 Alguns filósofos que utilizam os meios de comunicação de massa têm 
participado das redes sociais como plataforma para difundir conceitos 
filosóficos e questionar seus significados ao longo do tempo, desde os 
primeiros filósofos até o presente. Esses filósofos usam uma linguagem 
"simplificada" e controversa que pode quebrar barreiras espaciais e 
intelectuais, mostrando a importância do pensamento crítico e da autonomia do 
pensamento (PEREZ, 2016). 
 Estas questões devem fazer você repensar a modernidade em que o indivíduo 
como "ser social" está imerso. 
 Finalmente, a sociedade tem cada vez mais laços invisíveis projetados para 
impedir as pessoas de pensar. Mas se você seguir o caminho histórico e 
político, entenderá muito bem. 
 
Todas as crises filosóficas cíclicas podem, portanto, ser atribuídas à 
participação do indivíduo na vida cotidiana,repleta de signos e arranjos sociais, na 
qual sua individualidade e coletividade estão igualmente envolvidas. Não critique sua 
rotina social tanto quanto a sociedade que a criou (VERONEZE, 2013). Assim: 
 
 
 
Existe alienação quando ocorre um abismo entre o desenvolvimento humano- 
-genérico e as possibilidades de desenvolvimento dos indivíduos humanos, 
entre a produção humano-genérica e a participação consciente do indivíduo 
nessa produção. Esse abismo não teve a mesma profundidade em todas as 
camadas sociais; assim, por exemplo, fechou-se quase completamente nas 
épocas de florescimento da pólis ática e do Renascimento italiano; mas, no 
capitalismo moderno, aprofundou-se desmesuradamente (HELLER, 2004, p. 
38 apud VERONEZE, 2013, p. 55-56). 
 
A filosofia pode ser considerada uma "ciência" que faz as pessoas discutirem o 
que entendem sobre o mundo, seu cotidiano, seu lugar social e histórico, e as faz 
pensar sobre o que consideram fazer parte de sua subjetividade. Seu uso é de alguma 
forma necessário para a existência de um princípio questionável que pode revelar a 
face do “ser social” como um ser consciente”. 
Dizer isso é admitir que as pessoas podem distinguir entre o que é 
conhecimento, resultado do aprendizado e do pensamento, e o que é senso comum, 
resultado de suposições infundadas. Essa diferença permite que cada indivíduo 
assuma a posição de sujeito na decisão dos assuntos do mundo, pois ela realmente 
orienta a existência humana: “[...] não bens materiais, mas ideais de existência 
[objetivo, objetivo], modulação, procedimentos e meios para o desenvolvimento 
harmonioso da autonomia em relação à pessoa com liberdade (ROCHA, 2012). 
 
1.2 Filosofia e cotidiano 
 
Por mais familiar que pareça a filosofia, seu propósito na prática é muitas vezes 
mal compreendido ou não é usado para melhorias. A verdade é que a filosofia se 
pratica nas ações mais simples. Está presente desde discutir política até questionar o 
conceito de conhecimento e verdade. Com isso em mente, você pode refletir sobre 
essas questões: Por que as coisas são como são? / Qual é a fonte do poder? A vida 
tem um sentido? / Por que as pessoas morrem? (CORTELLA, 2014) 
Em relação à prática filosófica e ao pensamento racional, deve-se lembrar que 
o conhecimento e as atividades diárias das pessoas muitas vezes se sobrepõem em 
diferentes áreas. Por exemplo, você pode pensar em felicidade. Cada pessoa tem seu 
próprio conceito de felicidade, que inclui o que gera seu bem-estar e paz, supera e 
busca obstáculos e dá respostas às questões do cotidiano. 
A filosofia é peculiar a cada pessoa que se pergunta o significado de algo sobre 
 
 
si mesma. É importante entender as dificuldades e seu contexto, e ver possíveis 
respostas, que não são totalmente satisfatórias, mas são um passo adiante na solução 
dos problemas (SECCO, 2010). 
Neste contexto, pode-se argumentar que a filosofia do ambiente de 
aprendizagem (filosofia educacional) pode e deve ser promovida. Atrelar o 
conhecimento ao cotidiano certamente trará novas perspectivas para a sociedade e 
para as pessoas. Portanto, a necessidade do “pensamento filosófico” é um fato e 
relacionado à reinvenção das práticas de sala de aula. (SECCO, 2010). 
Assim, o “pensar” é obrigatório, para que não surja a “indiferença humana”, ou 
seja, a sua existência como ferramenta sob a qual apenas reagem, sem questionar a 
sua posição ou papel na sociedade, os modos e as hierarquias do mundo moderno 
Nesse sentido é importante lembrar que a prática filosófica diária é em certa 
medida “educativa”, vemos que no cotidiano são feitas escolhas que levam a um 
determinado caminho. Então, se você pensa filosoficamente, tem a oportunidade de 
questionar os modos supostamente "imutáveis" da sociedade e, com isso em mente, 
pode ver a filosofia como um caminho apropriado para a mudança social na 
consciência individual. Sendo consciente, ele pode escolher seguir, mudar ou criar um 
novo caminho para si mesmo (GUIMARÃES, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BONJOUR, L.; BAKER, A. Filosofia: textos fundamentais comentados. 2. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2010. 
 
CORTELLA, M. S. Filosofia no dia a dia com Mario Sergio Cortella. YouTube, 3 
jan. 2014. 
 
GUIMARÃES, G. D. (Org.). Aspectos da teoria do cotidiano: Agnes Heller em 
perspectiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. 
 
PEREZ, F. Eles fazem a cabeça dos jovens. Isto é, out. 2016. 
 
ROCHA, A. da S. E. A filosofia para além da academia. Diacrítica, v. 26, n. 2, 2012. 
SAVATER, F. Uma história descomplicada da filosofia. São Paulo: Planeta do 
Brasil, 2015. 
 
SECCO, G. D. Entrevistando a filósofa Gisele Secco. Entrevistador Wyll Goya, 12 
mar. 2010. 
SILVA, A. S. da. A Filosofia nos tempos de hoje: algumas questões básicas na 
formação crítica do sujeito contemporâneo. Educação em Revista, n. 6, 2005. 
 
VERONEZE, R. T. Agnes Heller: indivíduo e ontologia social - fundamentos para a 
consciência ética e política do ser social. 2013. 279 f. Dissertação (Mestrado em 
Serviço Social) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. 
 
YANO, C. O desafio de lecionar filosofia: obrigatória no ensino médio há quatro anos, 
disciplina não desperta interesse nos estudantes. Filósofos tentam encontrar solução 
para mudar esse quadro. Portal Vermelho, dez. 2012.

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