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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO Olá! A filosofia é a disciplina responsável por estudar o pensamento filosófico, ordenado cronologicamente para se identificar o debate entre as ideias filosóficas no tempo. Nesta aula, você vai ver os conceitos de educação e filosofia, uma introdução ao pensamento filosófico, ao seu modo de leitura, ao seu desenvolvimento, em que consiste, do que se trata e sobre como a Filosofia é importante no nosso dia a dia para a construção do conhecimento. Bons estudos! AULA 03 – EDUCAÇÃO E FILOSOFIA Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. Compreender o conceito de psicologia Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Construir o conceito de educação. Identificar a relação entre educação e filosofia. Relacionar o mito da caverna com os desafios da educação. 3 CONCEITO DE EDUCAÇÃO Para Libâneo (2002), educar, que advém do latim educare, é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode, então, ser definido como uma atividade sistemática de interação entre os seres sociais, tanto no nível do intrapessoal como no nível da influência do meio. Essa interação se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos, visando a provocar neles mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos dessa própria ação exercida (LIBÂNEO, 2002). Segundo Saviani (1991), a educação é concebida como produção do saber, pois o sujeito é capaz de elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de conceitos. O ensino como parte da ação educativa é visto como processo, no qual o professor é o “produtor” do saber e o aluno é o “consumidor” do saber. A aula seria produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor, por ter competência técnica, é o responsável pela transmissão e socialização do saber escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber espontâneo, caracterizando o ensino formal (SAVIANI, 1991). Segundo Gimeno Sacristán (2001), a educação contribuiu consideravelmente para fundamentar e para manter a ideia de progresso como processo de marcha ascendente na História. Assim, ajudou a sustentar a esperança em alguns indivíduos, em uma sociedade, em um mundo e em um porvir melhores. O autor diz que a fé na educação se nutre da crença de que esta possa melhorar a qualidade de vida, a racionalidade, o desenvolvimento da sensibilidade, a compreensão entre os seres humanos, o decréscimo da agressividade, o desenvolvimento econômico ou o domínio da fatalidade e da natureza hostil pelo progresso das ciências e da tecnologia propagadas e incrementadas pela educação (GIMENO, 2001). Conforme Libâneo (2002), em várias esferas da sociedade surge a necessidade de disseminação e internalização de saberes e modos de ação, levando a práticas pedagógicas. Mesmo no âmbito da vida privada, diversas práticas educativas levam inevitavelmente a atividades de cunho pedagógico na cidade, na família nos pequenos grupos, nas relações de vizinhança, trazendo à tona o ensino informal. Já Brandão (1986) diz que educação é todo conhecimento adquirido com a vivência em sociedade, seja ela qual for. Sendo assim, o ato educacional ocorre no ônibus, em casa, na igreja e na família e todos nós fazemos parte desse processo. Ademais, a educação formalizada não substitui a educação informal, que permeia o tempo todo as relações entre os homens e as mulheres. A educação não é, porém, a simples transmissão da herança de antepassados, mas o processo pelo qual também se torna possível a gestação do novo e a ruptura com o velho. Manacorda (2006), no seu estudo sobre a história da educação, traz a compreensão de que a escola passa a ser não mais uma instituição específica da educação, mas, sim, uma instituição indispensável e lugar de vida das crianças e adolescentes do novo milênio. Assim, para defender a escola como uma instituição que atenda às necessidades desses sujeitos, para a educação do ser humano omnilateral, há que se realizar esforço coletivo, em que o caminho do futuro seja aquele que o passado nunca soube percorrer (MANACORDA, 2006) O que é especificamente pedagógico está na imbricação entre a mensagem e o educando, propiciada pelo agente educador. Como instância mediadora, a ação pedagógica torna possível a relação de reciprocidade entre o indivíduo e a sociedade. Segundo Ponce (2005), o sistema educacional formou-se a partir do momento em que a sociedade se estruturou em classes sociais opostas, no final da chamada sociedade primitiva. Os interesses e necessidades da classe social dominante passaram a limitar o campo da educação a tal ponto que passou a servir à superioridade social de poucos sobre muitos. Analisando o nascimento da escola, o referido autor entende que esta instituição surgiu porque a supremacia militar e política já não surtia o efeito desejado numa sociedade cada vez mais complexa e diversa. Portanto, a necessidade de construir um mecanismo de dominação ideológica e intelectual encontrou seu fundamento na escola e no sistema educacional em geral (PONCE, 2005). Assim, vemos o sistema educacional como resultado de um processo histórico formado em meio às relações sociais e de produção, que divide e divide a sociedade em grupos distintos, e ainda mais cria relações entre classes sociais opostas. A educação como educação formal sempre foi privilégio de poucos que tinham tempo e dinheiro para investir. Os séculos anteriores à invenção da imprensa foram caracterizados por uma educação limitada apenas a certos grupos sociais, como o clero, membros mais ricos ou privilegiados. A educação não está do lado da história. Assim, é impossível separar a educação do poder: a educação não é um processo neutro, mas está relacionado com a economia e a política da época. 3.1 Filosofia da Educação Durante o período da República, Sócrates (470-399 aC) diz que o cão é o animal mais filosófico do mundo (cf. 376a). Na verdade, o comportamento do cachorro se destaca pelo desejo de aprender e nos mostrar que aprendeu. Ser e permanecer curioso, buscar rastros, agir como pesquisador (conceitos contidos no adjetivo philomathés) são atitudes e características básicas de um filósofo (philósophos). Em ambas as palavras destaca-se o prefixo “philo”, referindo-se à ideia de amor pelo conhecimento. Friedrich Nietzsche (1844 -1900) parecia confirmar essa afirmação socrática, embora contradissesse o próprio Sócrates quando cheirou cada palavra e afirmou que seu conhecimento vinha de suas narinas – um filósofo farejador em busca de aromas que perduram. ele transcende as primeiras impressões e as opiniões rotineiras. Um filósofo, um amante da sabedoria, é por definição um filósofo, isto é, um amante da pesquisa, um artista da questão. Imitando Platão (427-347 aC), Paul Valéry (1871-1945) escreve um diálogo em que Eriximaco se dirige a Sócrates com palavras que afirmam a mesma noção de narinas como captação do conhecimento: "Ah, Sócrates, estou morrendo! [. ..] Leve seu enigma ao meu nariz! (VALÉRY, 2005). O grande platônico brasileiro, o escritor Guimarães Rosa (1908-1967) encoraja Riobaldo a dizer: "Para pensar longe, sou um cão mestre - você me deixa ter uma ideia e eu asigo no fundo de todos os arbustos, amém!" (GUIMARAES ROSA, 2001). O instinto filosófico do cão, a impaciência ao conhecer novas pessoas (veja sua reação questionadora quando um visitante chega em casa) ou uma reação desconfiada a um estranho (latido ameaçador), outras inércia e a capacidade de morder tiram a lealdade ao que é querido, por isso, a facilidade com que ele refaz seus passos para restaurar a meta alcançável à aceitação (GRENIER, 2002). Com um certo aprendizado (ou educação), todo o conjunto de atividades do cão, é o seu passaporte para entrar no mundo das pessoas. "Só precisamos conversar", é um comentário comum devido à inteligência e vitalidade de nossos companheiros. Mas se eles carecem de fala humana, eles têm a capacidade de viver em um "mundo de odores" muito rico ao qual não temos acesso. A facilidade com que o cão se movimenta por esse universo de odores e cheiros corresponde ao “instinto” humano de ir à caça de ideias e conceitos, causas e razões, significados e verdades. Estamos sempre imersos numa busca mais ou menos profunda de respostas. E não se trata apenas de cheirar as rosas ou catalogar aromas sedutores. O nariz filosófico, que todos temos e podemos melhorar, também procura cheiros, sinais de podridão e decadência. (GRENIER, 2002) Um filósofo é aquele que mete o nariz em tudo. Portanto, "filosofia" - filosofia da ciência, filosofia da história, filosofia da cultura, filosofia da comunicação, filosofia da religião, filosofia da linguagem, filosofia da arte, filosofia do direito e filosofia da educação. A filosofia educacional (que inclui vários estilos de filosofia e trabalha com diferentes conceitos educacionais) tem uma terminologia e métodos operacionais próprios que diferem das chamadas ciências educacionais - a pedagogia da sociologia educacional, da psicologia educacional etc. a própria (e tão incrível quanto às vezes esquecida) pedagogia, o que faz sentido considerar a educação como a ciência principal, a base da formação de professores e da atividade profissional. No entanto, as diferenças não justificam a indiferença mútua. As diferenças entre essas diferentes abordagens, pensamento e compreensão do fenômeno educacional não devem ignorar as observações feitas pelo outro lado com base em seus pressupostos e usando diferentes ferramentas analíticas. Ao invés disso! É extremamente saudável que todos conversem, ultrapassem fronteiras, todos aprendam uns com os outros, sejam eles filósofos ou pedagogos da educação, psicólogos ou sociólogos da educação, e que nesse diálogo todos se vejam e valorizem. peculiaridades e coincidências. As reflexões oferecidas pela filosofia promovem a atividade das ciências da educação com base em conceitos rígidos e norteadores. E o filósofo, por sua vez, encontra valiosas descrições, conhecimentos e inspiração em outras ciências. Graças à pedagogia, você receberá informações e reflexões muito úteis sobre a educação como prática profissional. Graças à sociologia da educação, você aprenderá como o ambiente social influencia as práticas educacionais. Graças à psicologia educacional, você aprenderá pesquisas importantes sobre o comportamento humano em uma situação educacional. Sem contar outras fontes: história da educação, economia da educação, teologia da educação, teoria do direito da educação, etc (LIBÂNEO, 2002). A educação não é "objeto" exclusivo de nenhum especialista. O que a filosofia da educação afirma ser sua marca é uma atitude mais recente de confusão e questionamento radical em relação ao processo educacional. Tal atitude estimula sistematicamente a busca pelo sentido da educação. 3.2 Desafios da educação: do Mito da Caverna à atualidade Quando você estuda filosofia, mesmo em uma determinada disciplina, o mito da caverna de Platão está presente porque é um clássico da filosofia. Além disso, Platão costuma ser um dos primeiros filósofos a ser estudado porque provavelmente é considerado um dos maiores pensadores da filosofia. O mito da caverna pode ser considerado um ponto importante na ascensão da filosofia. Também é chamada de "Alegoria da Caverna" e é parte integrante do Livro VII da República de Platão. Aranha e Martins (1997) dizem que o mito é um diálogo apresentado por Platão em que Sócrates falava na primeira pessoa e os dois interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão (OLIVEIRA,2018). Na descrição de Platão (1993), há uma foto de muitos homens em uma caverna. Esses homens estão realmente presos em uma caverna. Eles foram acorrentados dentro dela desde o nascimento e só podiam olhar para uma parede iluminada pelo fogo. O fogo representado é usado para inflamar a paisagem. Este cenário apresenta o cotidiano, onde alguns seres vivos (pessoas, plantas, animais, etc.) estão dispostos de tal forma que representam uma espécie de rotina, o cotidiano da vida cotidiana. Os presos só podem ver a imagem projetada na parede através da luz do fogo refletida na paisagem. Quando visualizam as sombras, pensam que essas sombras são seres vivos, pois não têm noção do cenário que existe na caverna. O tempo passa e aqueles homens dão nomes àquelas sombras (como se faz hoje para novos objetos e criaturas encontradas). Além disso, registram a regularidade da ocorrência dessas sombras. Os presos até organizam campeonatos para ver quem acerta os nomes e a regularidade das apresentações, só para diverti-los (OLIVEIRA, 2018). Ainda no relato de Platão (1993), um dia um dos prisioneiros deve se libertar das correntes e explorar o interior da caverna. Assim que encontra o fogo e a paisagem, percebe que foi o fogo que tornou possível a visão. Ele também percebe que as imagens que pareciam aos prisioneiros seres reais nada mais eram do que sombras projetadas no palco pelo fogo. As figuras eram realidade, não sombras. O prisioneiro percebe que toda a sua vida decidiu apenas por sombras e ilusões, sem conhecer a verdade, ou seja, estar longe da realidade real. Então ele é arrastado para fora da caverna e, quando sai, a luz do sol imediatamente cega sua visão. Por causa disso, ele leva algum tempo para se acostumar com essa nova realidade antes de poder ver novamente a maravilha fora da caverna. Ele então percebe que as criaturas que eles pensavam estar vivas tinham outras qualidades e características que as sombras não mostravam. Além disso, ele percebe que o sol é a fonte de luz que o faz ver a realidade, e que toda a existência se origina dessa fonte. Empolgado com o novo mundo e todas as suas possibilidades, o ex-prisioneiro relembra seus velhos amigos da caverna e suas vidas ali. Você imediatamente sente pena deles, por causa da escuridão ao seu redor. Então ele decide voltar para a caverna para compartilhar o novo mundo que encontrou com seus amigos. No entanto, seus amigos ainda são prisioneiros e com apenas a caverna em mente, então eles insultam o amigo dizendo que ele é louco e se ele não parar com sua loucura, eles o matarão (OLIVEIRA, 2018). Voltando aos dias atuais, você pode se perguntar: Qual a relevância do mito da caverna de Platão para a modernidade? O que é a caverna? O mundo de aparência em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é realidade. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz do Sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A Filosofia (CHAUÍ, 2004). O filósofo Chauí relaciona o texto de Platão aos dias de hoje de forma bastante concisa e direta. Indo adiante, uma caverna pode ser considerada uma prisão, mas não necessariamenteuma prisão oficial como você a conhece. Como professor, você pode pensar que o desejo dos professores por uma educação de qualidade, que proporcione melhores condições para todos os participantes do contexto educacional, pode ser uma armadilha. Um preso fugido pode ser um professor que iniciou sua prática docente determinado a causar impacto e, experimentando pequenas mudanças, percebeu que era possível. Ele imediatamente quer compartilhar com seus colegas, mas já cansados dos desafios e da árdua jornada, eles o acham louco. O sistema educacional, as condições de trabalho e os salários do Brasil podem ser uma caverna. Embora muitos professores tenham vontade de experimentar algo novo, como um preso que conseguiu sair, voltar e dizer que é possível, esse sistema, mais forte que a vontade de mudar, os mata (CHAUI,2012). Além disso, a televisão e as redes sociais digitais também podem esconder e prender as pessoas ao mostrar apenas uma perspectiva das situações. Quem não sabe se libertar passa a enxergar o único ângulo que conhece como a verdade absoluta, e qualquer coisa diferente dessa sombra projetada é vista como loucura ou sonho. No entanto, seu trabalho como professor é lutar contra as limitações, sejam elas seus medos, seus preconceitos em relação aos outros ou as percepções que você forma sobre a realidade. A incerteza quanto ao desenvolvimento profissional e as dificuldades relacionadas à infraestrutura e à remuneração da carreira docente também podem representar esses vínculos. Você tem que deixar ir e enfrentar essa nova luz que cega seus olhos, enfrentá-la e descobrir um novo mundo, grandes descobertas e diferentes perspectivas que podem mudar sua vida (OLIVEIRA,2018). O mito da caverna de Platão sugere (provocativamente) uma contemplação da libertação. Cadeias, sombras, prisões e falta de luz podem ser vistos como conforto, preguiça ou medo que as pessoas precisam para sair de sua zona de conforto e tentar algo novo, seja qual for a sua vida. Esses sentimentos estão metaforicamente presentes no mito da caverna. Além deles, você também pode encontrar um truque que impede que os prisioneiros saiam da imobilidade. Mas de repente um deles consegue se libertar, sair da caverna e ver como é o mundo, sem desvios e de forma consciente, livre e racional. A partir daí você pode comparar diferentes realidades e fazer suas próprias escolhas. Assim, percebe-se que o mito da caverna permite várias interpretações muito relevantes para o mundo atual (OLIVEIRA,2018). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANHA, M. L. A. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1997. BRANDÃO, C.R. Educação Popular. 2ª.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012. GIMENO SACRISTÁN, José. A educação obrigatória. Porto Alegre: Artmed, 2001. GRENIER, R. Da dificuldade de ser cão. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. GUIMARÃES ROSA, João. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. LIBÂNEO, J. C. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil – gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002. MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006 OLIVEIRA, C. Prisioneiros da caverna. [2018]. PLATÃO. A República. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. PONCE, A. Educação e luta de classes. 21ª Ed, São Paulo: Cortez, 2005 SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18a ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2009. VALÉRY, P. A alma e a dança, e outros diálogos. Rio de Janeiro: Imago, 2005.
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