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w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on w w w. la be s.u fp a. br 1 Introdução a Modelos de Maturidade de Processos de Software CMMI e MPS.BR Adailton Magalhaes Lima adailton@ufpa.br (Adaptado dos slides originais do Profr. Ricardo Falbo) w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on w w w. la be s.u fp a. br 2 CMMI 2 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n Histórico • O SW-CMM (Capability Maturity Model for Software) é um modelo de capacitação de processos de software, desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) e patrocinado pelo Departamento de Defesa Americano (DoD), para a avaliação da capacidade dos fornecedores de software deste último. • Início dos trabalhos deu-se em 1986, tendo sido publicada a versão 1.0 do SW-CMM em agosto de 1991. • Em fevereiro de 1993, foi publicada a versão 1.1. 3 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on Histórico • Proliferação de Modelos e Padrões em diversas áreas 4 Software CMM Systems Security Engineering CMM Systems Engineering CMM People CMM SECM (EIA 731) Integrated Product Development CMM Software Acquisition CMM •Diferentes estruturas, formatos, termos, maneiras de medir maturidade •Causa confusão, especialmente quando mais de um modelo é utilizado •Difícil de integrar em um único programa de melhoria w w w .l a b e s. u fp a .b r/ a d a il to n Histórico • O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado, então, com a finalidade de integrar os diversos modelos CMM. • Em 1999, foi publicado o esboço (draft), versão 0.2: CMMI-SE/SW (Capability Maturity Model - Integrated – System / Software Engineering). • Versões do CMMI: – Versão 1.0: Agosto de 2000 – Versão 1.1: Março de 2002 – Versão 1.2: Agosto de 2006 (CMMI for Development) 5 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on SW-CMM: Estrutura • Cada nível de maturidade, com exceção do primeiro, é composto por áreas-chave de processo (Key Process Areas – KPAs). • Cada KPA identifica atividades relacionadas que, quando executadas adequadamente, atingem determinados objetivos considerados importantes para o aumento da capacidade do processo. • As KPAs são os requisitos para a obtenção de um nível no CMM. • As KPAs são cumulativas, isto é, para uma organização atingir um determinado nível de maturidade, ela deve satisfazer todas as KPAs daquele nível e de seus inferiores. 6 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM: Estrutura • Cada KPA é descrita em termos de práticas- chave (Key Practices). • Uma prática-chave descreve as atividades e a infra-estrutura necessárias para a efetiva implementação e institucionalização de uma KPA. • Uma prática-chave descreve �o quê� deve ser feito, e não �como� deve ser feito. 7 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM – Níveis de Maturidade • Um nível de maturidade é um patamar evolutivo bem definido, que visa a alcançar um processo de software maduro. • Os níveis são uma forma de priorizar as ações de melhoria, de tal forma que se aumente a maturidade do processo de software. • No nível 2 por exemplo, são focados aspectos gerenciais dos projetos. 8 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM – Níveis de Maturidade • O conceito de maturidade é baseado na noção de que alguns processos provêem mais estrutura e controle do que outros. 9 Processo continuamente melhorado Processo previsível e controlado Processo consistente e padronizado Processo disciplinado 1- Inicial 2- Repetível 3- Definido 4- Gerenciado 5- Otimizado Processo imprevisível e sem controle w w w .l a b e s .u fp a .b r/ a d a il to n SW-CMM: Nível 1 (Inicial) • O processo de software é caracterizado como sendo imprevisível e ocasionalmente caótico. • Poucos processos são definidos e o sucesso depende de esforços individuais e, muitas vezes, heroicos. • O processo de software é uma caixa preta, de forma que somente as entradas e os produtos finais podem ser vistos com clareza. 10 entrada saída w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n SW-CMM: Nível 1 • Organizações no nível 1 apresentam deficiências de planejamento e enfrentam dificuldades ao realizarem previsões. • Cronogramas e planos são irrealistas. • Como não há credibilidade no planejamento, mesmo aquilo que foi planejado não é seguido. • Não há controle de requisitos e o cliente só os avalia na entrega do produto. • É comum passar diretamente dos requisitos à codificação. • A documentação é encarada como algo inútil. • São comuns reações intransigentes à coleta de dados e ao uso de padrões, documentação e ferramentas. 11 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n SW-CMM: Nível 2 (Repetível) • Processos básicos de gerência de projetos são estabelecidos para controle de custos, prazos e escopo. • É possível repetir sucessos de projetos anteriores em aplicações similares. • Ao invés do processo ser uma única caixa preta, ele passa a ser uma sequência de caixas pretas que asseguram a visibilidade em determinados pontos, os marcos do projeto. 12 entrada saída w w w .la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM: Nível 2 • Neste nível, organizações têm maior probabilidade de cumprir compromissos de requisitos, prazos e custos, mas desde que sejam semelhantes a outros realizados anteriormente. • A organização é disciplinada, mas não está bem preparada para mudanças. • Há preocupação com a gerência do projeto. Os gerentes acompanham custos, cronogramas e funcionalidades de cada um dos projetos. Porém, a gerência ainda não é pró-ativa, tomando ações normalmente quando se está diante de uma crise. • Os projetos podem ter processos diferentes. No entanto, existe uma política para guiar os projetos no estabelecimento desses processos. • Controla-se a evolução dos requisitos, permitindo avaliações ao final de cada marco do projeto, e controla-se, também, a evolução das configurações do software. 13 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on SW-CMM: Nível 3 (Definido) • Um processo de software, composto por atividades de gerência e engenharia, é documentado, padronizado e integrado em um processo de software padrão da organização. • Todos os projetos utilizam uma versão aprovada e adaptada do processo organizacional para desenvolvimento e manutenção de software. • A organização interna das tarefas está definida e visível 14 entrada saída w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM: Nível 3 • Processos utilizados são estabelecidos e padronizados em toda a organização. • Os processos pertencem à organização e não aos projetos. • O Grupo de Processos (Software Engineering Process Group - SEPG) é responsável pelos processos da organização. • Apesar da padronização, é possível adaptar os processos para as necessidades particulares de um projeto. • Processos de engenharia de software são considerados ao lado dos processos gerenciais. • Há treinamento técnico e gerencial. • A organização consegue se manter dentro do processo mesmo em períodos de crise. • Como o processo é bem definido, caso um desenvolvedor abandone o projeto antes de seu término, o impacto é relativamente menor que nos níveis anteriores. • Passagem do nível 2 para o 3: a padronização realizada é a oportunidade de escolher as melhores práticas existentes na organização. 15 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n SW-CMM: Nível 4 (Gerenciado) • Métricas detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são coletadas. • Tanto o processo como o produto de software são quantitativamente compreendidos e controlados. 16 entrada saída w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on SW-CMM: Nível 4 • A organização estabelece metas quantitativas de qualidade e produtividade para as atividades do processo e para os produtos produzidos são estabelecidas para cada projeto. • Medidas de qualidade e produtividade são coletadas em todos os projetos como parte de um processo organizacional de medição e estabelecem uma base quantitativapara que os gerentes possam avaliar o progresso do desenvolvimento e a ocorrência de problemas. • Os projetos melhoram o seu controle sobre os produtos e processos e a variância das medidas é diminuída. • É estabelecido o controle estatístico de processos. • Uma organização no nível 4 passa a ter uma gestão feita com bases quantitativas. 17 w w w .l a b e s .u fp a .b r/ a d a il to n SW-CMM: Nível 5 (Otimizado) • A melhoria contínua do processo é estabelecida por meio de sua avaliação quantitativa, e da implantação planejada e controlada de tecnologias e idéias inovadoras. entrada saída w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on SW-CMM: Nível 5 • A organização está engajada na melhoria contínua de seus processos, possuindo meios para identificar fraquezas e fortalecer o processo de forma pró-ativa, prevenindo defeitos. • O entendimento do processo ultrapassa os processos praticados, possibilitando compreender os efeitos de alterações potenciais no processo. • Melhorias em processos e tecnologias são planejadas e executadas como parte das atividades de rotina. • Mudanças mais significativas de processos ou de tecnologias são feitas a partir de análises de custo / benefício com base em dados quantitativos cuja coleta iniciou-se no nível 4. 19 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n CMMI: Representações • Contínua – Níveis de Capacidade – Agrupamento de Áreas de Processo por Categoria – Avaliação da Capacidade nas Áreas de Processo • Por Estágios – Níveis de Maturidade – Agrupamento de Áreas de Processo por Nível – Avaliação da Organização / Unidade Organizacional como um todo 20 w w w .la be s.u fp a. br /a da ilt on Gerenciamento de Projetos • Atividades de gerência de projetos relacionadas ao planejamento, monitoramento e controle do projeto. • Envolve as seguintes PAs: – Planejamento de Projetos (básica) – Monitoramento e Controle de Projetos (básica) – Gerência de Acordos com Fornecedores (básica) – Gerência Integrada de Projetos (avançada) – Gerência de Riscos (avançada) – Integração de Equipes (avançada) – Gerência Quantitativa de Projetos (avançada) 21 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n Engenharia • Atividades de desenvolvimento e manutenção que são compartilhadas entre as disciplinas de engenharia (por exemplo, engenharia de sistemas e engenharia de software). • Envolve as seguintes PAs: – Gerência de Requisitos – Desenvolvimento de Requisitos – Solução Técnica – Integração de Produtos – Verificação – Validação 22 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n Suporte • Atividades que apóiam o desenvolvimento e a manutenção de produtos. • As PAs de Suporte tratam os processos que são utilizados no contexto da execução de outros processos, a saber: – Gerência de Configuração (básica) – Garantia da Qualidade do Processo e do Produto (básica) – Medição e Análise (básica) – Ambiente Organizacional para Integração (avançada) – Análise de Decisões e Resoluções (avançada) – Análise de Causas e Resoluções (avançada) 23 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on Representação por Estágios: Níveis de Maturidade • Um nível de maturidade é um plano bem definido de um caminho para tornar a organização mais madura. • Existem cinco níveis de maturidade. • Cada nível representa uma camada na base para a melhoria contínua do processo. 24 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on Representação por Estágios 25 Processo imprevisível, pouco controlado Processo caracterizado para projetos e freqüentemente reativo Processo pró-ativo e caracterizado para a organização Processo medido e controlado Foco na melhoria do processo Gerenciado Quantitativamente Inicial Gerenciado Definido 1 2 3 4 5 Otimizado Níveis de Maturidade w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on Comparando as Representações 26 Em Estágios NM1 NM2 NM3 NM4 NM5 Um conjunto de áreas de processo de um nível de maturidade (NM). PA PA C ap ac id ad e 0 1 2 3 4 5 PA Contínua Uma única área de processo (PA) ou um conjunto de áreas de processo. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on w w w. la be s.u fp a. br 27 MPS.BR 27 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 28 Motivação • Em 2003, dados da Secretaria de Política de Informática do MCT apontavam que apenas 30 empresas no Brasil possuíam avaliação CMM e 214 possuíam certificação ISO 9001. • Claramente, as empresas locais favoreceram a ISO 9000. • Dados de uma pesquisa do MIT 1, apontavam que até 2003, na Índia 32 empresas atingiram o nível 5 do CMM, enquanto a China tinha apenas uma e o Brasil nenhuma. • Em relação ao CMM, a maioria das empresas chinesas e brasileiras não estava em um nível suficientemente alto de maturidade do processo para competir com as empresas indianas. 1 Ref: Slicing the Knowledge-based Economy in Brazil, China and India: a tale of 3 software industries [MIT, 2003] w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 29 1997 1999 2001 2003 Certificação ISO 9000 102 206 167 214 Avaliação CMM (total) 1 2 6 30 Nível 5 - - - - Nível 4 - - - 1 Nível 3 1 1 4 5 Nível 2 - 1 2 24 Motivação: Processo de Software no Brasil Empresas com ISO 9000 e CMM w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on 30 Problema da Excelência: Como atingir níveis de maturidade CMMI no Brasil? • No topo da pirâmide estão as empresas exportadoras de software e outras grandes empresas que desejam atingir níveis mais altos de maturidade (CMMI níveis 4 e 5) e serem formalmente certificadas pelo SEI, em um processo de longo prazo. O fator custo não é crítico. • O processo como um todo pode levar de 4 a 10 anos e custar centenas de milhares de dólares. • A melhoria de processo é baseada na oferta de serviços personalizados para cada empresa (Modelo de Negócio Específico). w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 31 Problema da Excelência: Como atingir níveis de maturidade CMMI no Brasil? Empresas exportadoras e grandes Níveis de maturidade CMMI 4 e 5 Custo não é crítico – 4 a 10 anos w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on 32 Problema da Excelência: Como atingir níveis de maturidade CMMI no Brasil? • Na base da pirâmide encontra-se a grande massa de micro, pequenas e médias empresas (PMEs) que desenvolvem software no Brasil e que necessitam melhorar radicalmente os seus processos de software, em conformidade com normas internacionais (como ISO/IEC 12207 e 15504) e em compatibilidade com outros modelos (como CMMI níveis 2 e 3). O fator custo é crítico. • Esse processo pode levar de 2 a 4 anos e custar dezenas de milhares de dólares. • A melhoria de processo deve ser baseada na oferta de pacotes de serviços para grupos de empresas (Modelo de Negócio Cooperado). w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 33 Problema da Excelência: Como atingir níveis de maturidade CMMI no Brasil? Empresas exportadoras e grandes Pequenas e médias Níveis de maturidade 2 e 3 Custo é crítico – 2 a 3 anos Níveis de maturidade CMMI 4 e 5 Custo não é crítico – 4 a 10 anos w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 34 MPS.BR: Objetivo e Metas • Objetivo: Melhoria de processos de software nas micros, pequenas e médias empresas (PMEs), a um custo acessível, em diversos locais do país. Como? • Desenvolvimento e Aprimoramento do Modelo MPS.BR. • Implementação e Avaliação do Modelo MPS.BR em empresas, com foco em grupos de empresas. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 35 MPS.BR Realidade das Empresas Brasileiras ISO /IEC 12207 ISO /IEC 15504 CMMI SOFTEX Governo Universidades Base Técnica MPS.BR: Desenvolvimento e Aprimoramento w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 36 Base Técnica do MPS.BR MPS.BR CMMI Complementação de Processos ISO/IEC 12207 Definição de Processos Propósitos e Resultados ISO/IEC 15504 Definição da Capacidade de Processos Requisitos de Avaliação w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 37Estrutura do Modelo MPS.BR Programa MPS.BR Modelo de Negócio (MN-MPS) Método de Avaliação (MA-MPS) Guia de Aquisição Guia Geral Modelo de Referência (MR-MPS) Guia de Avaliação Documento do Programa ISO/IEC 12207 Guias de Implementação ISO/IEC 15504CMMI-DEV w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 38 Estrutura do Modelo MPS.BR Programa MPS.BR Modelo de Negócio (MN-MPS) Método de Avaliação (MA-MPS) Guia de Aquisição Guia Geral Modelo de Referência (MR-MPS) Guia de Avaliação Documento do Programa ISO/IEC 12207 Guias de Implementação ISO/IEC 15504CMMI-DEV w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 39 Estrutura do MR-MPS Níveis de Maturidade CapacidadeProcesso ResultadosResultados Propósito Atributos w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 40 Níveis de Maturidade • São uma combinação entre processos e sua capacidade. • O progresso e o alcance de um determinado nível de maturidade do MR-MPS se obtém quando são atendidos os propósitos e todos os resultados esperados dos respectivos processos e dos atributos de processo estabelecidos para aquele nível. • Os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 41 Níveis de Maturidade • O MR-MPS define sete níveis de maturidade: – A. Em Otimização – B. Gerenciado Quantitativamente – C. Definido – D. Largamente Definido – E. Parcialmente Definido – F. Gerenciado – G. Parcialmente Gerenciado w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 42 Equivalência com CMMI Nível MPS.BR Nível CMMI G 2 F E 3D C B 4 A 5 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 43 Equivalência com CMMI • A divisão em estágios, embora baseada nos níveis de maturidade do CMMI-DEV, tem uma graduação diferente, com o objetivo de possibilitar uma implementação e avaliação mais adequada às micros, pequenas e médias empresas. • A possibilidade de se realizar avaliações considerando mais níveis também permite uma visibilidade dos resultados de melhoria de processos em prazos mais curtos. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 44 Processo • Os processos no MR-MPS são descritos em termos de propósito e resultados. – Propósito: descreve o objetivo geral a ser atingido durante a execução do processo. – Resultados Esperados: estabelecem os resultados a serem obtidos com a efetiva implementação do processo. Esses resultados podem ser evidenciados por um artefato produzido ou uma mudança significativa de estado ao se executar o processo. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 45 Níveis de Maturidade e Processos Garantia da Qualidade / Medição Aquisição / Gerência de Configuração Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional / Definição do Processo Organizacional / Gerência de Recursos Humanos / Gerência de Reutilização / Gerência de Projetos (evolução) Desenvolvimento de Requisitos / Integração do Produto/ Projeto e Construção do Produto / Verificação / Validação Análise de Decisão e Resolução / Gerência de Reutilização (evolução) / Desenvolvimento para Reutilização / Gerência de Riscos G F E D C Gerência de Requisitos Gerência de Projeto Gerência de Projeto (evolução) Análise de Causas de Problemas e ResoluçãoA B Parcialmente Gerenciado Gerenciado Parcialmente Definido Largamente Definido Definido Gerenciado Quantitativamente Em Otimização w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 46 Estrutura do MR-MPS Níveis de Maturidade CapacidadeProcesso ResultadosResultados Propósito Atributos w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 47 Capacidade do Processo • Expressa o grau de refinamento e institucionalização com que o processo é executado na organização / unidade organizacional. • Está relacionada com o atendimento aos atributos de processo associados aos processos de cada nível de maturidade. • À medida que a organização / unidade organizacional evolui nos níveis de maturidade, um maior nível de capacidade para desempenhar o processo deve ser atingido pela organização. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 48 Capacidade e Atributos de Processo • Atributos de Processo (AP): – AP 1.1 – O processo é executado – AP 2.1 – O processo é gerenciado – AP 2.2 – Os produtos de trabalho do processo são gerenciados – AP 3.1 – O processo é definido – AP 3.2 – O processo está implementado – AP 4.1 – O processo é medido – AP 4.2 – O processo é controlado – AP 5.1 – O processo é objeto de inovações – AP 5.2 – O processo é otimizado continuamente Introduzidos na Versão 1.2 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 49 Níveis de Maturidade e Capacidade w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 50 Estrutura do MR-MPS Níveis de Maturidade CapacidadeProcesso ResultadosResultados Propósito Atributos w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 51 Nível G – Parcialmente Gerenciado Nível Processos Capacidade G Gerência de Projetos Resultados: GPR 1 a GPR 17 GPR 4, 10 e 13 (até o Nível F) AP 1.1 e AP 2.1 Resultados: RAP 1 a RAP 8 sendo RAP 4 (G) Gerência de Requisitos Resultados: GRE 1 a GRE 5 w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 52 Nível G: Gerência de Projetos • Propósito: estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como prover informações sobre o andamento do projeto que permitam a realização de correções quando houver desvios significativos no desempenho do projeto. • O propósito deste processo evolui à medida que a organização cresce em maturidade (nos níveis E e B). w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 53 Nível G: Gerência de Projetos • Resultados Esperados (GPR 1 a GPR 8): 1. O escopo do trabalho para o projeto é definido. 2. As tarefas e os produtos de trabalho do projeto são dimensionados utilizando métodos apropriados. 3. O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto são definidas. 4. O esforço e o custo para a execução das tarefas e dos produtos de trabalho são estimados com base em dados históricos ou referências técnicas. 5. O orçamento e o cronograma do projeto, incluindo marcos e/ou pontos de controle, são estabelecidos e mantidos. 6. Os riscos do projeto são identificados e o seu impacto, probabilidade de ocorrência e prioridade de tratamento são determinados e documentados. 7. Os recursos humanos para o projeto são planejados considerando o perfil e o conhecimento necessários para executá-lo. 8. As tarefas, os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar o projeto são planejados. w w w .l a b e s .u fp a .b r/ a d a il to n 54 Nível G: Gerência de Projetos • Resultados Esperados (GPR 9 a GPR 15): 9. Os dados relevantes do projeto são identificados e planejados quanto à forma de coleta, armazenamento e distribuição. Um mecanismo é estabelecido para acessá-los, incluindo, se pertinente, questões de privacidade e segurança. 10. Planos para a execução do projeto são estabelecidos e reunidos no Plano do Projeto. 11. A viabilidade de atingir as metas do projeto, considerando as restrições e os recursos disponíveis, é avaliada. Se necessário, ajustes são realizados. 12. O Plano do Projeto é revisado com todos os interessados e o compromisso com ele é obtido. 13. O progresso do projeto é monitorado com relação ao estabelecido no Plano do Projeto e os resultados são documentados. 14. O envolvimento das partes interessadas no projeto é gerenciado. 15. Revisões são realizadas em marcos do projeto e conforme estabelecido no planejamento. w w w .la be s.u fp a. br /a da ilt on 55 Nível G: Gerência de Projetos • Resultados Esperados (GPR 16 e GPR 17): 16. Registros de problemas identificados e o resultado da análise de questões pertinentes, incluindo dependências críticas, são estabelecidos e tratados com as partes interessadas. 17. Ações para corrigir desvios em relaçãoao planejado e para prevenir a repetição dos problemas identificados são estabelecidas, implementadas e acompanhadas até a sua conclusão. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 56 Nível G: Gerência de Requisitos • Propósito: Gerenciar os requisitos dos produtos e componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 57 Nível G: Gerência de Requisitos • Resultados Esperados (GRE 1 a GRE 5): 1. O entendimento dos requisitos é obtido junto aos fornecedores de requisitos;. 2. Os requisitos de software são aprovados utilizando critérios objetivos; 3. A rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os produtos de trabalho é estabelecida e mantida;; 4. Revisões em planos e produtos de trabalho do projeto são realizadas visando identificar e corrigir inconsistências em relação aos requisitos. 5. Mudanças nos requisitos são gerenciadas ao longo do projeto. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 58 Nível F: Processo e Propósitos • Aquisição: gerenciar a aquisição de produtos e/ou serviços que satisfaçam a necessidade expressa pelo adquirente. • Gerência de Configuração: estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou projeto e disponibilizá-los a todos os envolvidos. • Garantia da Qualidade: assegurar que os produtos de trabalho e a execução dos processos estejam em conformidade com os planos e recursos predefinidos. • Medição: coletar, analisar e relatar os dados relativos aos produtos desenvolvidos e aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos organizacionais. w w w .l a b e s .u fp a .b r/ a d a il to n 59 Nível E: Processo e Propósitos • Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional: determinar o quanto os processos padrão da organização contribuem para alcançar os objetivos de negócio da organização e para apoiar a organização a planejar, realizar e implantar melhorias contínuas nos processos com base no entendimento de seus pontos fortes e fracos. • Definição do Processo Organizacional: estabelecer e manter um conjunto de ativos de processo organizacional e padrões do ambiente de trabalho usáveis e aplicáveis às necessidades de negócio da organização. • Gerência de Recursos Humanos: prover a organização e os projetos com os recursos humanos necessários e manter suas competências consistentes com as necessidades do negócio. • Gerência de Reutilização: gerenciar o ciclo de vida dos ativos reutilizáveis. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on 60 Nível D: Processo e Propósitos • Desenvolvimento de Requisitos: estabelecer os requisitos dos componentes do produto, do produto e do cliente. • Projeto e Construção do Produto: projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos. • Integração do Produto: compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto, e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente. • Verificação: confirmar que cada serviço e/ou produto de trabalho do processo ou do projeto atende apropriadamente aos requisitos especificados. • Validação: confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido. w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lt on 61 Nível C: Processo e Propósitos • Análise de Decisão e Resolução: analisar possíveis decisões usando um processo formal, com critérios estabelecidos, para avaliação das alternativas identificadas. • Desenvolvimento para Reutilização: identificar oportunidades de reutilização sistemática na organização e, se possível, estabelecer um programa de reutilização para desenvolver ativos a partir de engenharia de domínios de aplicação. • Gerência de Riscos: identificar, analisar, tratar, monitorar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 62 Níveis A e B: Processo e Propósitos • Nível B: não possui processos específicos. • Nível A: – Análise de Causas de Problemas e Resolução: identificar causas de defeitos e de outros problemas e tomar ações para prevenir suas ocorrências no futuro. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on 63 Diferenciais do MPS.BR • 7 níveis de maturidade, o que possibilita uma implantação mais gradual e uma maior visibilidade dos resultados de melhoria de processo, com prazos mais curtos. • Compatibilidade com CMMI, conformidade com as normas ISO/IEC 15504 e 12207. • Adaptado para a realidade brasileira (foco em micro, pequenas e médias empresas). • Custo acessível (em R$) w w w .la be s. uf pa .b r/ ad ai lto n 64 Custos MPS.BR • Modelo Cooperado (Implementação+ Avaliação): 50% SOFTEX, 50% Empresa (aproximadamente) – Nível G: aproximadamente R$ 44.000,00 (Total) – Nível F: aproximadamente R$ 82.000,00 (Total) – Muitas vezes o Agente SOFTEX local arca com parte dos custos. • Ex.: TecVitória: Grupo de 5 Empresas, Nível G: – Implementação: R$ 35.353,40 – Avaliação: R$ 9.984,00 – Total: R$ 45.337,40 – SOFTEX: R$ 22.000,00 – TecVitória: R$ 8.800,00 – Empresas: R$ 14.537,40 • Por exemplo, só a avaliação CMM Nível 2 (SCAMPI) é cerca de US$18,000, fora despesas com passagens e hospedagens dos avaliadores. w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on Lista de Exercícios 2 • 14 questões, individuais • Submeter pelo moodle • Contará como frequência da aula do dia 02/06/14 65 w w w. la be s.u fp a. br /a da ilt on w w w. la be s.u fp a. br 66 Introdução a Modelos de Maturidade de Processos de Software CMMI e MPS.BR Adailton Magalhaes Lima adailton@ufpa.br (Adaptado dos slides originais do Profr. Ricardo Falbo)
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