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ATIVIDADES E PROFISSÕES JURÍDICAS Cássio Vinícius Steiner de Sousa Dos membros do Ministério Público Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Analisar o papel do Ministério Público no âmbito da Constituição Federal. Resumir a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público. Explicar as prerrogativas, competências e funções tanto do promotor quanto do procurador de justiça no processo civil e penal. Introdução Os membros do Ministério Público possuem uma série de competências e prerrogativas processuais no contexto do processo civil e penal. Quanto a isso, é importante saber que a atuação do Ministério Público poderá se dar de dois modos: como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Neste capítulo, você vai estudar os dispositivos constitucionais relati- vos ao Ministério Público, bem como as garantias funcionais e vedações atribuíveis aos membros do Ministério Público. Por fim, você vai conhecer algumas das prerrogativas e competências dos membros do Ministério Público no processo civil e penal. O Ministério Público de acordo com a Constituição Federal Com base no princípio da inércia, o Poder Judiciário, cuja principal fi nalidade é exercer a função jurisdicional do Estado, só atua mediante provocação. Tendo isso em mente, faz-se necessário a existência de entidades que estimulem o Poder Judiciário a se manifestar e decidir sobre as mais diversas causas. Caso contrário, o exercício da função judiciária restaria impossibilitada. C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 1 21/06/2018 15:57:03 Em nosso ordenamento jurídico, tais entidades, que não fazem parte do Poder Judiciário propriamente dito, são consideradas funções essenciais à justiça. Assim, conforme a Constituição Federal, são funções essenciais à justiça a Advocacia Privada, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Aqui, importa-nos compreender melhor em que consiste o Ministério Público. A Constituição Federal dispõe especificamente sobre o Ministério Público entre o art. 127 e o art. 130. O art. 127 da Constituição define-o como a insti- tuição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, cujas principais incumbências são a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Em razão de tais atribuições, costuma-se dizer que o Ministério Público é o órgão responsável pela defesa dos interesses da sociedade. É importante que você saiba que, embora existam algumas similaridades, todas as funções essenciais à justiça são inconfundíveis e distintas entre si. Nesse contexto, diferentemente da Advocacia Pública, cuja principal função é representar os entes federativos judicial e extrajudicialmente, o Ministério Público não representa nenhum ente federativo. Por sua vez, a Advocacia Privada tem por finalidade representar judi- cialmente judicial ou extrajudicialmente os interesses privados, tarefa que também não cabe ao Ministério Público. Por fim, a Defensoria Pública existe para atender ao disposto no art. 5º, XIII, da Constituição Federal, representando a parcela da população que é considerada hipossuficiente, tarefa que também não cabe ao Ministério Público. Entre os muitos modos de defender a sociedade que são atribuição do Ministério Público, é importante que você saiba que cumpre a ele fiscalizar a atuação dos três poderes do Estado, garantindo que sigam em equilíbrio e que respeitem os direitos fundamentais insculpidos em nossa Constituição Federal. Para que tal tarefa possa ser desempenhada com isenção, o Ministério Público é tratado como uma instituição independente e autônoma, não estando vinculado ou subordinado a nenhum dos outros poderes. Nesse contexto, garante-se ao Ministério Público a autonomia funcional e administrativa, bem como a liberdade para elaborar a sua própria proposta orçamentária, desde que dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 123, § 2º e § 3º, da Constituição Federal). Dos membros do Ministério Público2 C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 2 21/06/2018 15:57:03 No art. 129 da Constituição Federal, consta um rol não exaustivo de funções do Ministério Público. Entre elas, cabe-nos citar que cumpre ao Ministério Público promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei. Quanto a isso, é interessante destacar o instituto da ação penal privada subsidiária da pública, cabível nos casos em que a ação penal pública não for proposta no prazo estipulado na lei. Além disso, por força do disposto no art. 129, III, da Constituição Federal, cumpre também ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Dessa forma, o Ministério Público é o responsável por promover o inquérito civil que consubstanciará eventuais ações civis públicas. Quanto a isso, é importante destacar que a promoção da ação civil pública não é atribuição privativa do Ministério Público, pois existem outros legitimados para tal. É tarefa igualmente atribuída ao Ministério Público a promoção da ação de inconstitucionalidade e a representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição (art. 129, IV, da Consti- tuição Federal). Além disso, também é atribuição de tal instituição a defesa judicial dos direitos e interesses das populações indígenas (art. 129, V, da Constituição Federal). Outra importante função do Ministério Público é exercer o controle externo da atividade policial (art. 129, VII, da Constituição Federal). Cumpre-nos des- tacar que tal controle é exercido externamente, pois o Ministério Público não integra a própria estrutura da polícia. A despeito disso, o Ministério Público também tem como função requisita r diligências investigatórias e solicitar a instauração de inquérito policial, com vistas a subsidiar uma ação penal (art. 129, VIII, da Constituição Federal). Estrutura do Ministério Público Conforme dispõe o art. 128 da Constituição Federal, o Ministério Público abrange o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Esta- dos. Por sua vez, o Ministério Público da União compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Além desses, cabe-nos destacar que existe também o Ministério Público Eleitoral. Porém, diferentemente dos outros, ele não possui estrutura própria, de maneira que ele é composto basicamente por membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público dos Estados. 3Dos membros do Ministério Público C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 3 21/06/2018 15:57:03 O § 5º do art. 128 da Constituição Federal estabelece a necessidade da edição de leis complementares (LCs) da União e dos estados para estabelecer a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público. No contexto da União, tais LCs são de iniciativa concorrente do presidente da República e do procurador-geral da República. Além disso, também é impor- tante que você saiba que tal LC já foi editada. A LC nº. 75, de 20 de maio de 1993, dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União. No âmbito estadual, por simetria, tais leis são de iniciativa concorrente entre o governador e o procurador-geral de justiça. Chefe do Ministério Público No contexto da União, por força do presente no § 1º do art. 128 da Constituição Federal, o Ministério Público da União tem por chefe o procurador-geral da República, nomeado pelo presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após aprovação do seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal para mandato de dois anos, sendo permitida a recondução. Quanto a isso, é importante destacar que, embora a Constituição Federal não limite o número de reconduções ao cargo de procurador-geral da República, conforme o art. 25 da LC, cada recondução deverá ser precedida de nova aprovação do Senado Federal. Além disso, o presidente da República poderá escolher, para o cargo, qualquer membro do Ministério Público da União que satisfaça aos requisitos contidos no art. 128, § 1º, da Constituição Federal. No âmbito estadual, de acordo com o art. 128, § 3º, da Constituição Federal, os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Ter- ritórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha do seu procurador-geral, que será nomeado pelo chefe do Poder Executivo para mandato de dois anos, permitida uma recondução. Quanto a isso, é importante destacar que, ao contrário do que acontece com o procurador-geral da República, que pode ser escolhido livremente pelo chefe do Poder Executivo, o procurador-geral de justiça deverá ser escolhido pelo governador (ou presidente, no caso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) com base na lista tríplice formada dentre os integrantes da carreira. Ainda quanto a isso, cumpre-nos destacar que, diferentemente do procurador-geral da República, que pode ser recon- duzido diversas vezes ao cargo, só é permitida uma recondução ao cargo de procurador-geral de Justiça. Dos membros do Ministério Público4 C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 4 21/06/2018 15:57:03 Os princípios institucionais do Ministério Público Em consonância com o art. 127 § 1º, da Constituição Federal, são princípios institucio- nais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Vejamos brevemente o que cada um desses princípios representa, começando pelo princípio da unidade: Unidade: em função do princípio da unidade, fica estabelecido que o Ministério Público é considerado uma única instituição, sob uma mesma direção, tendo os mesmos fundamentos e finalidades. Quanto a isso, é importante desfazer uma eventual confusão. Em decorrência da repartição constitucional de competências, o Ministério Público da União e cada um dos Ministérios Públicos dos Estados são consideradas instituições unas, embora isso não nos desautorize totalmente a ideia de que existe um Ministério Público em caráter nacional. Indivisibilidade: em razão do princípio da indivisibilidade, garante-se que os membros da mesma carreira possam substituir uns aos outros ao longo dos processos. Desse modo, torna-se possível inferir que não existe propriamente uma vinculação entre o membro do Ministério Público e o processo. É interessante notar que o princípio da indivisibilidade é muitas vezes visto como um corolário do princípio da unidade, pois a ideia de que os membros do Ministério Público podem substituir uns aos outros ao longo do processo decorre sobretudo, do fato de que a sua atuação é feita em nome da própria instituição ao qual eles estão vinculados. Independência funcional: por fim, o princípio da independência funcional é visto sob um duplo aspecto. De um lado, considera-se que o Ministério Público possui independência institucional no tocante ao exercício de suas atribuições constitucionais, não estando sujeito a interferências de outros órgãos ou Poderes da República. De outro, entende-se que os próprios membros do Ministério Público também possuem independência funcional para executarem as suas atribuições, vinculados aos limites da lei e às suas próprias convicções. Princípios da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público Em 1993, foi editada a Lei nº. 8.625, que recebeu o nome de Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (LONMP) e veio dispor sobre as normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados. Entre os muitos assuntos abordados tanto na Constituição Federal quanto na LONMP, cha- mamos a atenção para três: a questão do ingresso na carreira, as garantias e as vedações aos membros do Ministério Público 5Dos membros do Ministério Público C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 5 21/06/2018 15:57:03 Ingresso na carreira Com base no art. 129, § 3º, da Constituição Federal, o ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação na Ordem dos Advogados do Brasil na sua reali- zação, exigindo-se do bacharel em Direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classifi cação. Quanto a isso, é importante ressaltar que os três anos de atividade jurídica começam a contar após a obtenção do diploma de bacharel em Direito. Figura 1. Requisitos constitucionais para o ingresso na carreira do MP. Fonte: Adaptada de Brasil (1988, documento on-line). Ainda a propósito do ingresso na carreira, é importante salientar que, por força da LONMP, é obrigatória a abertura de concurso sempre que o número de vagas atingir um quinto dos cargos iniciais da carreira (art. 59, § 1º, Lei nº. 8.625/1993). Além disso, a referida lei, além de repetir os requisitos para o ingresso apresentados na Constituição Federal, também estipula a necessidade de que a pessoa seja brasileira, esteja quite com o serviço militar e em gozo dos seus direitos políticos (art. 59. § 3º, I, II e IV, Lei nº. 8.625/1993). Garantias funcionais dos membros do Ministério Público A Constituição Federal, art. 128, § 5º, I, cujo teor é repetido no art. 38 da LONMP, prevê aos membros do Ministério Público as garantias da vitalicie- dade, da inamovibilidade e da irredutibilidade de subsídios. Vejamos cada uma delas separadamente, começando pela vitaliciedade: Dos membros do Ministério Público6 C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 6 21/06/2018 15:57:04 Vitaliciedade: em função da vitaliciedade, garante-se que o membro do Ministério Público só poderá perder o seu cargo por sentença judicial transi- tada em julgado. Quanto a isso, é importante destacar que a vitaliciedade é adquirida com dois anos de efetivo exercício, assim que for concluído o estágio probatório. Além disso, a LONMP, art. 38, § 1º, prevê somente três hipóteses para perda da vitaliciedade: a prática de crime incompatível com o exercício do cargo; o exercício da advocacia; o abandono do cargo por prazo superior a trinta dias corridos. Inamovibilidade: graças à inamovibilidade, garante-se que os membros do Ministério Público não podem ser removidos de ofício de um cargo para o outro, salvo quando se tratar de interesse público. Nesse contexto, para que possa ser removido, além do interesse público, deve haver decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. A propósito desse assunto, cumpre-nos destacar o fato de que, conforme o art. 39 da LONMP, em caso de extinção do órgão de execução, da Comarca ou mudança da sede da Pro- motoria de Justiça, será facultado ao promotor de justiça ser removido para outra promotoria de igual entrância ou categoria, ou obter a disponibilidade com vencimentos integrais e a contagem do tempo de serviço como se em exercício estivesse. Irredutibilidade de subsídios: via de regra, os servidores públicos como um todo possuem a garantia da irredutibilidade de subsídios ou vencimen- tos (art. 37, XV). No caso dos membros do Ministério Público não seria diferente. Em tal contexto, o objetivo é proteger os membros do Ministério Público de retaliações oriundas do Poder Executivo ou do Poder Legislativo, bem como de eventuais ingerências de ordem política. Por fi m, cumpre- -nos realçar que a proteção da irredutibilidade se limita apenas ao valor nominal dos subsídios. 7Dos membros do Ministério Público C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 7 21/06/2018 15:57:04 Figura 2. Garantias dos membros do Ministério Público. Fonte: Adaptada de Brasil (1988, documento on-line). Vedações aos membros do Ministério Público A Constituição Federal, art. 128, § 5º, II, cujo teor é repetido no art. 44 da LONMP, prevê uma série de vedações aos membros do Ministério Público (BRASIL, 1988, documento on-line): receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, porcen- tagens ou custas processuais; exercer a advocacia; participar de sociedade comercial, na forma da lei; exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; exercer atividade político-partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. A propósito da vedação ao exercício da advocacia, é importante que você saiba que, embora os membros do Ministério Público estejam absolutamente proibidos de exercer a advocacia na constância do cargo, nada impede que eles a exerçam após a sua aposentadoria ou exoneração. Porém, nesse caso, há de se respeitar a chamada “quarentena de saída”. Assim, pelo prazo de três anos, o ex-membro do Ministério Público não poderá exercer a atividade de advocacia junto ao tribunal perante o qual oficiava. Dos membros do Ministério Público8 C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 8 21/06/2018 15:57:04 Membros do Ministério Público no processo Os membros do Ministério Público possuem uma série de competências e prerrogativas processuais no âmbito do processo penal e civil. Quanto a isso, é importante saber que a atuação do Ministério Público poderá acontecer de duas formas: como parte (por exemplo, quando propõe Ação Civil Pública ou Ação Penal Pública) ou como fi scal da ordem jurídica (chamado de custos legis). Na área penal, além da competência de ingressar com a ação penal pública, cumpre ao Ministério Público requerer inquérito policial (art 5º, II, do Código de Processo Penal [CPP]), bem como pedir o arquivamento de inquérito policial (art. 28 do CPP). O CPP dispõe, entre os art. 176 e 181, sobre o Ministério Público. A propósito deles, nos termos do art. 180 do Código de Processo Civil (CPC) de 2015, os membros do Ministério Público possuem tanto a prerrogativa de prazo em dobro para se manifestar nos autos quanto a prerrogativa da intimação pessoal, feita por carga, remessa ou meio eletrônico. No entanto, a prerrogativa da manifestação em dobro não é absoluta, pois, sempre que a lei estabelecer, de força expressa, prazo próprio para o Ministério Público, não valerá a regra geral do prazo dobrado (art. 180, § 2º, do CPC). Os casos em que atua como fiscal da ordem jurídica são elencados no art. 178 do CPC: Art. 178 O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I — interesse público ou social; II — interesse de incapaz; III — litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Parágrafo único: A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hi- pótese de intervenção do Ministério Público (BRASIL, 2015, documento on-line). De acordo com o disposto no art. 179, I e II, do CPC, quando atua como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo, podendo produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. Além disso, é importante notar que, caso termine o prazo para manifestação do Ministério Público e ele não tenha oferecido o seu parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo (art. 180, § 1º, CPC). Por fim, é imperativo destacar que, na hipótese do Ministério Público não ser intimado a acompanhar algum feito em que deva intervir, o processo será nulo (art. 279 do CPC). 9Dos membros do Ministério Público C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 9 21/06/2018 15:57:04 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituição.htm>. Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Decreto-lei nº. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 out. 1941. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm>. Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Lei Complementar nº. 75, de 20 de maio de 1993. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 maio 1993. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp75.htm>. Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Lei nº. 8.625, de 12 de fevereiro de 1993. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 fev. 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l8625.htm>. Acesso em: 14 jun. 2018. BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 14 jun. 2018. Dos membros do Ministério Público10 C04_Atividades_e_profissoes_juridicas.indd 12 21/06/2018 15:57:07
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