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Ancoragem OS PRINCÍPIOS EOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 ÍNDICE Clique no tópico desejado eseja direcionado! O BÁSICO: CONHECENDO O SISTEMA DE ANCORAGEM. CAPÍTULO 01 COMPONENTES DO SISTEMA DE ANCORAGEM. CAPÍTULO 02 ANCORAGENS NATURAIS: O QUE SÃO E SEUS TIPOS. CAPÍTULO 03 PROTEÇÃO DE LINHAS DE ANCORAGEM CAPÍTULO 04 ÂNGULOS CAPÍTULO 05 RE-ANCORAGENS CAPÍTULO 06 DESVIO CAPÍTULO 07 SISTEMA DE TRAVA-QUEDAS VERTICAL CAPÍTULO 10 RETENÇÃO DE TRABALHO E LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS CAPÍTULO 09 CORDAS TENSIONADAS CAPÍTULO 11 INTRODUÇÃO SALVA CORDAS CAPÍTULO 08 Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Nós da Rope Access Brasil estamos há alguns anos produzindo conteúdo de acesso por cordas/alpinismo industrial, com a missão de entregar conhecimento através da internet, em parceria com instrutores de acesso por cordas, ajudando centenas de pessoas nessa área, agregando valor e trazendo exatamente o que faz a diferença para um profissional de acesso por cordas, trazendo o completo domínio da área. As pessoas que exercem trabalho em altura sabem o quanto o Sistema de Ancoragem é imprescindível para a segurança, seja para aqueles que trabalham em alturas, ou para os aventureiros. Pois este é responsável pela sustentação do indivíduo, auxiliando na delimitação do seu posicionamento, coordenando suas movimentações e protegendo contra eventuais quedas que possam ocorrer. Através desse conteúdo, você irá entender os conceitos e princípios do Sistema de Ancoragem. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 O Básico: Conhecendo o Sistema de Ancoragem. Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 A principal função do sistema de ancoragem é suportar a força máxima aplicada durante uma queda. Os componentes integrados do sistema mantêm o indivíduo estável por meio de cordas e/ou cabos de aço - também chamados de linhas de vida - que são suportados pela estrutura fixa. Assim, possíveis quedas são evitadas. Todos os modelos de dispositivos devem atender aos requisitos mínimos de uso. O sistema deve passar por inspeções regulares e deve ser instalado por profissionais treinados como nível 3 de acesso por cordas, técnicos ou engenheiro de segurança do trabalho . O BÁSICO: CONHECENDO O SISTEMA DE ANCORAGEM. Sistema de Ancoragem é o nome que damos ao conjunto de componentes que fazem parte do Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ). Ele é responsável pela segurança, mobilidade e estabilidade do indivíduo, em ambientes de trabalho ou de esportes. Consiste em âncoras, dispositivos de ancoragem e equipamentos de conexão. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Proteção contra quedas; Restrição de movimento; Posicionamento de trabalho e acesso por corda. É importante lembrar que o sistema de ancoragem ou qualquer um de seus componentes não podem ser modificados sem a aprovação por escrito do fabricante. Isso ocorre porque as modificações podem afetar o desempenho do dispositivo. Além disso, os dispositivos de ancoragem não precisam ser do mesmo tipo: por exemplo, a linha de trabalho pode ser anexada a um olhal apropriadamente selecionado e instalado. Alguns dispositivos de ancoragem são projetados para se deformar em baixas cargas para absorver energia. Antes que esses dispositivos de ancoragem sejam utilizados, a confirmação deve ser obtida junto do fabricante para que eles sejam adequados para o uso do acesso à corda, incluindo o resgate. Isso ocorre porque os dispositivos de ancoragem deformáveis intencionalmente são geralmente projetados para uma única carga de parada de queda e o baixo carregamento contínuo experimentado em atividades normais de acesso à corda pode causar deformação prematura e afetar a função de absorção de energia. Os sistemas de ancoragem são utilizados para as seguintes finalidades: Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Outro fator importante para a segurança, são os nós que serão utilizados, por diversas vezes, os entusiastas na área caem no erro de achar que algo muito complicado de se fazer é também a maneira mais segura, quando na verdade, especialmente se você está começando, pode se tornar algo perigoso, além de aumentar as chances de deixar algum erro passar batido, e terminarmos com um acidente. Os nós são essenciais para todas as atividades que envolvam trabalho em altura ou esportes que exijam cordas para diversas funções, como: seguro de carro, âncoras, tirolesas, segurança de terceiros (segundo a corda), cordas de conexão e atividade de resgate. O primeiro pré-requisito para uma boa ancoragem é distribuir a força em pelo menos dois pontos de ancoragem. Para fazer isso, temos que formar um ângulo entre os dois pontos que nunca ultrapasse 60°. Qualquer ângulo maior que este (ângulo de 60°) aumentará as tensões nos pontos de ancoragem em vez de reduzi-los. No exemplo abaixo, podemos ver a relação entre o grau de cada ângulo e força que o peso da pessoa sendo sustentada irá exercer, quanto mais próximo ao ângulo de 60°, mais seguros os pontos, pois menor a força exercida Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Não podem ser desfeitos sozinhos; Devem ser fáceis de fazer em todas as situações e condições; Devem ser fáceis de desembaraçar mesmo depois de serem puxados ou quando a corda estiver molhada. Vamos entender melhor para que servem os nós levado em consideração que sempre devemos priorizar os seguintes pontos: Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Para que o nó não se desfaça sozinho por exemplo, é fundamental que a ponta seja mantida em uma proporção de pelo menos 10 vezes o diâmetro do cabo. Uma boa prática é deixá-la em uma margem de segurança de sempre 10 a 15cm para cordas maiores que 10mm de diâmetro. Para dominar o trabalho com nós, é necessário entender completamente como executá-lo e aplicá-lo de maneira correta. Requer consciência e conhecimento de seu mecanismo de funcionamento. Isto só é alcançado com treinamentos constantes e regulares para não esquecer. A repetição trás o aprendizado. Confira meu material complementar, um manual completo: Os Principais Nós da Ancoragem. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 COMPONENTES DO SISTEMA DE ANCORAGEM Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 COMPONENTES DO SISTEMA DE ANCORAGEM: Existem hoje, de acordo com o Anexo II da NR35, quatro tipos de dispositivos, chamados de A, B, C e D. Sendo parte dos grupos: as âncoras, dispositivos de ancoragem e equipamentos de conexão. Não abordaremos os Tipos C e D, pois tratam exclusivamente de situações de trabalho, as quais tem suas normas regulamentadoras e setores responsáveis, os assuntos referentes as técnicas para segurança desses trabalhos são exaustivos e de muita importância, não podendo ser abordados de forma apenas rasa e prática. É bem simples: TIPO A Dispositivo projetado para ser fixado a uma estrutura por meio da estrutura em sí, ou de um elemento de fixação. Os tipos mais comuns são as placas e os olhais, são construídos em materiais metálicos como o aço carbono e o aço inox. Dispositivo transportável tendo um ou mais pontos de ancoragem. Esses dispositivos são montados ao redor de uma viga, no marco de uma porta ou janela ou no piso de alguma estrutura, e não diretamente na estrutura. Osdispositivos desse tipo podem ser metálicos ou têxteis. TIPO B Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Quando um conector que pode ser um gancho, um conector ou um mosquetão é conectado diretamente à estrutura (em oposição a ser conectado a um dispositivo de ancoragem), torna-se um dispositivo de ancoragem. Ao conectar qualquer conector diretamente à estrutura, é preciso ter cuidado para evitar a possibilidade de um carregamento lateral se o conector for submetido a uma carga, por exemplo, o peso de uma pessoa ou a força gerada em uma queda. Isto pode acontecer quando um conector está ligado a uma estrutura vertical, e um poste de andaime vertical ou uma treliça diagonal em um mastro. Os conectores são fracos quando carregados lateralmente. É importante que um tipo apropriado de conector seja selecionado quando a intenção é conectar-se diretamente a uma estrutura. Um exemplo é um gancho de andaime, que é um conector de ancoragem especial, mas comum, com ums grande abertura para permitir a fixação em barras e tubos de diâmetro largo, como pólos de andaimes, e tem uma forma para acomodá-los. As âncoras - Dos componentes: são as estruturas naturais ou artificiais nas quais o equipamento é montado. Árvores, Rochas, Prédios, Postes, etc; Dispositivos de Conexão - os dispositivos como as cordas, ascensor, descensor e trava-quedas presos ao cinto; Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Peça responsável por unir a corrente/ fio ao objeto que fica preso a ela, sendo ele o usuário ou a estrutura de ancoragem, eles devem ser de um material resistente como metal, por ex; As polias servem para mudar a direção e o sentido da força com que puxamos um objeto (força de tração). Facilitando a realização de algumas tarefas, dependendo da maneira com que elas são interligadas. Em alguns casos um mosquetão pode servir de polia. Os mosquetões - Polias - Cordas - Sendo um dos principais componentes de todo o Sistema, as cordas desempenham a principal das funções: garantir que o usuário esteja seguro e tenha boa mobilidade durante a prática. As cordas, no geral, devem ser certificadas pela UIAA (União Internacional das Associações de Alpinismo). Devemos sempre analisar suas características, pois cada uma serve para uma atividade diferente, analisamos sempre, a elasticidade, espessura e comprimento, e a resistência do material das cordas. As cordas devem estar sempre em bom estado, avalie suas pontas e apalpe seu comprimento, verificando se não possuem falhas, pois podem arrebentar ao meio se estiverem com falhas quando submetidas a pressão/pesos. Elas podem ser diferentes, mas são todas compostas por fios de nylon. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Em questões de espessura, as cordas tem as mais variadas espessuras que se adequam as suas funções, sendo que o diâmetro indicado e padrão das cordas, comumente vai de 9.4 à 10.5mm. PRESTE SEMPRE MUITA ATENÇÃO, pois cordas ACIMA DE 11MM, são mais pesadas, e alguns freios de segurança, não suportam. Por isso é necessário verificar as especificações dos equipamentos. Elas precisam ter na etiqueta as seguintes informações: Valor máximo de impacto suportado pela mesma e quantidade de quedas que a mesma suporta. Elas se dividem em três categorias de elásticidade, sendo elas: Estáticas: devem ser apenas cordas auxiliares, são mais rígidas e não absorvem impactos com facilidade, mais usadas também para montar tirolesas, por ex. Semi-estáticas: usadas para atividades como rapel, escalada de canyons etc, elas não devem ser usadas como trava-quedas por exemplo; Dinâmica: ela possui uma maior elasticidade, e é muito usada em escaladas especialmente porque em situações de queda, é ela que vai permitir que vc tenha uma absorção de impacto, sem que a corda se rompa. Podem ser utilizadas eslingas de ancoragem onde não existam ancoragens adequadas às quais as linhas de ancoragem podem ser conectadas diretamente Eslingas de Ancoragem - Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 apesar de existirem diferentes tipos de cadeirinhas de escalada, em sua maiora elas são todas compostas da mesma forma, podendo ter variações quase imperceptíveis, as partes que compões são: Barrigueira: parte da cadeirinha que fica na altura da cintura, apoiando a região lombar e abdominal, tem dois tirantes, um cada lado, que permitem os ajustes em seu tamanho; Raques: ficam presos a barrigueira, são os porta equipamentos da cadierinha, o numero de raques de uma cadeirinha pode variar, não tendo grande capacidade de carga, suportanto um máximo de 5kg, distribuidos; Trail Line Loop: serve para cargas maiores, cordas de reboque, furadeiras etc. Por ter uma capacidade maior, não corre o risco de estourar. Loop: conector que serve de elo para as pernas da cadeirinha Alças do Loop: espaço que é usado para passar o loop e a corda de retenção de quedas. Perneiras: parte da cadeirinha que prendemos nas pernas, ambas tem os regulamentadores para tamanho. Cadeirinha de Escalada - !!AS CORDAS DE CONTENÇÃO JAMAIS DEVEM SER PASSADAS DIRETAMENTE NO LOOP, SEMPRE DEVE SER FEITO NAS ALÇAS!! Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Ela é bem mais parruda que a cadeirinha de escalada, e é bem semelhante que a de escalada, possuindo os raques, trail line loop, loop de conexão. Ela é construída com foco no conforto do socorrista, é mais pesada, suas alças são maiores e ela é feita pra suportar um peso maior. Ela é mais indicada para escalas, especialmente porque o socorrista pode ter que escalar para realizar o socorro. O Trail Line Loop dela, pode ser usado para ancoragem estática. Cadeirinha de Salvamento - a sua principal diferença para as outras é que ela não tem o loop como conetor para as pernas, antes, ela já vem com as pernas e a barrigeuria construidas juntas, o loop é removido porque no rapel, não existe a necessidade do sistema de contenção de quedas, ser feito diretamente na cadeirinha, ele é avulso. Também não possui: Raques e Trail Line Loop. !!AS CORDAS DE CONTENÇÃO JAMAIS DEVEM SER PASSADAS DIRETAMENTE NO LOOP, SEMPRE DEVE SER FEITO NAS ALÇAS!! Cadeirinha de Rapel - Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 apesar de ser um equipamento evitado por muitos usuários por ser considerado pesado, é de extrema importância para a segurança. Ele deve estar de acordo com a norma europeia 12492 ou com a UIAA, essas especificações de darão a certeza de que o material é de qualidade. Capacete de Escalada - Ao lado, segue exemplo de como se comportam os componentes do sistema de ancoragem, quando em uso. O capacete deve ser de casco rígido se você quer um capacete de maior durabilidade e vai escalar locais mais complexos, e o de casco mais flexível, se você quer algo mais leve, prático e para escaladas menos complexas. Ele sempre deve ter o forro, as fivelas e as cremalheiras para ajuste! Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 ANCORAGENS NATURAIS: O QUE SÃO E SEUS TIPOS. Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Apesar de não existir uma fórmula simples para avaliar a força das ancoragens naturais. Sabemos que é possível e de forma muito segura. O uso desses tipos de ancoragens depende da experiência dos usuáriose, às vezes, da avaliação por um engenheiro e / ou outros especialistas. A seleção de ancoragens naturais adequadas, como árvores, características das rochas, picos ou boltéros, para a colocação de slings de ancoragem requer que se faça uma boa analise, se possível um estudo do local, tipo de solo, rocha, resistência da madeira no caso das arvores para que se saiba particularmente o quão estáveis os meio são. As árvores por exemplo, diferem em sua capacidade de suportar cargas aplicadas no tronco e/ou ramos de acordo com: espécie, tamanho e período do ano. A atenção deve ser dada não só à integridade do tronco ou ramo ao qual se pretende a fixação da ancoragem, mas também à integridade da raiz. A ruptura, divisão ou ramificação do tronco, tronco ou ramos mortos, crescimento de podridão e fungos, atividade excessiva dos insetos e distúrbios do sistema radicular podem ser indicadores de que a árvore não é adequada para o uso de ancoragem. ANCORAGENS NATURAIS: O QUE SÃO E SEUS TIPOS. As rochas a serem utilizadas como ancoragens normalmente devem ser parte do rochedo e não devem apresentar sinais de fratura ou outro defeito que possa causar sua falha, queda/desprendimento. Podem ser utilizados grandes pedregulhos se uma avaliação de risco indicar uma integridade suficiente. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 A área de contato, ou seja a superfície das rochas, deve ser áspera o suficiente para travar os equipos, mas jamais abrasiva a ponto de danificar o material. As bordas afiadas devem ser evitadas ou pelo menos protegidas. Dependendo do uso preciso pretendido, deve considerar- se a possibilidade de que a eslinga da ancoragem possa ser levantada inadvertidamente do recurso de rocha durante qualquer movimento para cima. Exemplo de ancoragem natural em arvores: Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 PROTEÇÃO DE LINHAS DE ANCORAGEM Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 PROTEÇÃO DE LINHAS DE ANCORAGEM Remover o perigo sempre que possível; Evitar o perigo; Proteger o equipamento e os usuários. Uma vez que tenha sido estabelecido que o acesso de corda é um sistema de acesso apropriado e os perigos foram identificados, e tomadas as decisões e ações ideais para o caso, mais confiável vai ser o sistema de proteção. Essa analise de situação é muito importante pois nem sempre, a proteção de bordas se faz necessária, sendo assim, nós temos três importantes pilares quando se trata desses riscos: Ao analisar a área procure por todos os possíveis riscos que fiquem no caminho da linha de ancoragem, levando em consideração a duração da tarefa de acesso à corda, inclua também todos os cenários para um potencial resgate, de forma que os dispositivos permitam movimentos verticais e transversais as linhas de trabalho e de segurança, tanto quando estiverem em carga, quanto quando sem. Considere também as consequências caso haja falhas na linha de trabalho, e os meios para remediar as mesmas, como a extensão da linha de segurança: e linhas de ancoragem paralelas a ela que possam se mover em resgates. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Aqui estão os perigos que devem ser levados em consideração na proteção das linhas de ancoragem: 01 Bordas afiadas sejam de aços, pontas danificadas da estrutura, pedras afiadas, fachadas de vidro; Cantos abrasivos: superfícies como imitações de pedras, pontas de rochas, estruturas corroídas; Galerias e áreas cortantes: como bueiros escotilhas e portinholas; 02 03 04 Fontes de calor: em detrimento do risco de derretimento, como: tubos quentes, gases de escape, iluminação; Substâncias corrosivas tais como: depósitos químicos ou derramamentos; 05 06 07 Ferramentas como: trituradores de ângulo, motosserras, lanças de ultra-alta pressão, blasters de areia, brocas de energia. Trabalho a quente: como soldagem ou corte; Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Tendo em vista estes pontos, lembre-se sempre que quando for possível a eliminação dos perigos a mesma deve ser feita, como por exemplo a remoção de áreas/cantos abrasivos e/ou cortantes, possíveis pontos soltos, ou má fixados, e em casos onde há fontes de calor, pode-se isola-las de forma que não comprometam o dispositivo. Caso não se faça possível a eliminação dos mesmos, instale os dispositivos de forma a evita-los. Em todos os casos, o dispositivo de ancoragem, e os seus usuários, sejam eles em um ambiente controlado (situações de trabalho) seja em um ambiente mais livre, escaladas, rapel e outras práticas esportivas, estejam sempre protegidos da melhor forma possível. Os itens que promovem essa proteção são: As almofadas de borda geralmente são presas à estrutura, permitindo que grandes áreas sejam protegidas, como também o movimento lateral realizado pelo técnico em acesso por corda. O protetor de corda fornece proteção limitada quando a corda está amarrada na borda. Ao usar um protetor de corda, a corda não deve se mover lateralmente ao longo da borda, pois isso poderá causar um erro catastrófico do protetor e das cordas. Ao usar o protetor de corda é importante fixá-los na posição no lugar para que não se solte e nem seja desalojado. Quando o protetor de corda for instalado, este deve ser colocado de forma que não escorregue da corda. Protetor de corda. Proteção de borda. Almofada de borda. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Para facilitar essa inspeção, e garantir que você terá maior segurança, elaborei esse fluxograma, com os passos a serem seguidos para eliminação e minimização de riscos: Inspeção dos equipos. Seleção dos pontos de ancoragem a serem usados. Fixação das cordas de ancoragem. Identificar a necessidade e instalar o sistema de proteção de bordas. Identificar qualquer abrasão e instalar sistema para eliminar ou proteger. Instalar proteção sobre qualquer equipo que apresentar perigo. Identificar e instalar proteção de corda abaixo da area de trabalho. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 ÂNGULOS Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 ANGULOS Todos os técnicos em acesso por corda devem entender sobre os ângulos de amarração e como o ângulo dentro do gancho Y afeta as forças transmitidas aos pontos de ancoragem. O ângulo de amarração deve ser agudo ou seja, fechado, menor que 90 °, o ângulo máximo normal de atracação é de 120°. Nesse ângulo, todas as forças do sistema são iguais. Quanto maior o ângulo, menor a distri- buição de força e após 120 ° a força começa a aumen- tar, sendo multipli- cada e não mais dividida. Da mesma forma, quanto menor o ângulo, mais bem distribuídas as forças, em ângulos menores que 60° a força em cada perda é até 50%, pois esta bem distribuída. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 O gancho Y é usado quando a carga precisa ser distribuída em dois pontos de ancoragem diferentes ou quando as cordas precisam ser colocadas em uma posição específica. O Gancho Y Pequeno é usado quando as ancoragens estão muito longes para o sistema básico de ancoragem. O Nó de Borboleta é fixado mais abaixo na corda e pode ser fixado a um segundo ponto de ancoragem. O nó pode ser ajustado para carregar uniformemente ambos os pontos de ancoragem ou mover a corda para a posição desejada. Alternativamente, você pode usar um nó duplo de oito para obter um pequeno Y pendurado. Se o Y estiver preso a uma ancoragem a uma distância de 1,5 m ou mais, isso é considerado um ângulo Y largo. O gancho Y largo é equipado com um sistema de ancoragem duplo. Diferente do y pequeno, ele requer duascordas e dois mosquetões em cada lado do gancho em Y. O uso da ancoragem dupla nesse caso é necessário para proteção em casos de possíveis oscilações causadas por falhas em algum item. Existem duas formas de posicionar o sistema dentro desses ângulos, são elas: Ângulo Pequeno Y Ângulo Grande Y ÂNGULO GRANDE Y: ÂNGULO PEQUENO Y: Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 RE-ANCORAGENS Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 O procedimento deve ser feito para evitar riscos ou para posicionar os técnicos de acesso pela corda mais próxima da área de trabalho. É quando é criado um segundo ponto de ancoragem, com o primeiro ainda instalado e funcionando, serve para fazer esses pequenos ajustes do índividuo. A re-ancoragem também pode ser usada para encurtar o comprimento da queda em várias gotas menores para limitar o alongamento da corda em longas distâncias. Ao re-ancorar, o tamanho dos laços deve ser considerado. Se o laço for muito pequeno ou muito apertado, será difícil passar pela re-ancoragem. RE-ANCORAGENS Exemplo de re-ancoragem. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 DESVIO Ancoragem OS PRINCÍPIOSOS PRINCÍPIOS EE FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 O desvio é um método de amarração que possibilita que haja um redirecionamento do caminho das cordas. Elas podem ser desviadas a fim de fornecer uma precisão no posicionamento para o técnico, evitando perigos no acesso por cordas. Diferente das re-ancoragens, os desvios proporcionam o posicionamento com um sistema montado para resgate. Em determinada estrutura suspensa de forma contínua, ou para restringir o movimento, um conjunto de desvios poderá ser utilizado. DESVIO Os desvios são divididos em 2 tipos: São utilizadas com a finalidade de desviar as cordas apenas por meio de um ângulo pequeno. Esse tipo de desvios são adequados apenas quando sua falha não resultar em consequências graves - tais como um grande balanço em uma estrutura ou em caso de contato direto com uma borda afiada - sendo assim, normalmente sua montagem é como um sistema de ancoragem único. ANCORAGEM ÚNICA DE DESVIO Esse tipo de desvio, serve para desviar as cordas por determinado ângulo e distância superiores ao tipo anterior e ancoragem e desvio. Permite também que as cordas e o usuário estejam protegidos contra possíveis grandes perigos - tais como uma borda afiada ou grande balanço sofrido em uma estrutura. Tal desvio utiliza um sistema de ancoragem dupla, com ancoragens devidamente classificadas e componentes de conexão, para fornecer proteção contra falha de qualquer item. Quando um grande ângulo é criado, os usuários devem considerar se uma re-ancoragem pode ser mais apropriada. ANCORAGEM DUPLA DE DESVIOS: Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 EXEMPLO DOS DESVIOS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 SALVA CORDAS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 SALVA CORDAS O uso de um salva cordas faz com que as cordas possam ser recuperadas após o trabalho ser concluído. Um salva cordas é usado geralmente no final de um trabalho de escalada auxiliar, de modo que seja fácil de sair da área de trabalho e também para evitar a escalada de volta. Quando montar um salva corda, é fundamental algumas considerações, como a proteção adequada do cabo. Contudo, isso deverá ser feito de maneira que permita que as cordas sejam puxadas para baixo. É imprescindível que os usuários desse sistema estejam sempre do lado certo. Em uma transferência de uma passagem, o ideal é manter um ponto de fixação que seja separado na estrutura. Por fim, evite carregar os mosquetões sobre uma borda, mas se isso for inevitável, malhas rápidas podem ser mais aconselháveis a serem utilizadas. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 RETENÇÃO DE TRABALHO E LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 Os sistemas de retenção de trabalho deverão ser montados de maneira correta para que evite que os técnicos que estejam em acesso por cordas estejam em uma posição que possa ocorrer uma queda. Quando esse sistema é usado, o uso de apenas uma única corda já pode ser aceitável. Já quando as linhas de vida horizontais são utilizadas é para a suspensão total de um técnico por acesso em cordas, logo um sistema de corda dupla deverá ser instalado também. No momento que o sistema de retenção é montado em uma longa distância, pode ser julgado como preciso o uso de ancoragens intermediárias como suporte e também a fim de limitar a quantidade de deflexão para que quedas possam ser prevenidas. A instalação dos sistemas de retenção devem ser o mais alto possível, mas que ao mesmo tempo possam alcançar os trabalhadores. Além disso, os sistemas de restrição podem ser fixados à corda de segurança horizontal ou aos pontos de ancoragem com a finalidade de permitir que o técnico se amarre a outro em direção a uma borda que seja desprotegida. TRABALHO E LINHAS DE VIDA RETENÇÃO DE Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 SISTEMA DE TRAVA- QUEDAS VERTICAL Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 O sistema de travamento de queda vertical é tipicamente montado em escadas e estruturas de treliça aberta para fornecer aos trabalhadores com acesso por cordas um sistema trava-quedas temporário enquanto eles acessam a área de trabalho. O utilizador irá se conectar a este sistema com um adequado dispositivo de travamento de queda que irá bloqueá-lo automaticamente caso isso ocorra. As quedas serão reduzidas ao mínimo e o desvio da escalada vertical será limitado. Os sistemas temporários são compostos por cordas, mas são utilizados sistemas de arame e trilhos permanentes. TRAVA-QUEDAS VERTICAL O trava-quedas vertical pode ser usado como uma alternativa para o talabartes trava- quedas ou cabos de segurança auto retráteis. O sistema de segurança vertical pode ser usado para que se crie um ponto de ancoragem móvel para proteção contra quedas. Podem ser fixos (cabo ou trilho). ou ainda temporários (cabo têxtil ou tela). Ao usar os sistemas de proteção temporários contra quedas baseados em corda, considere os efeitos de bordas afiadas e abrasivas em todos os pontos de ancoragem e o usuário. Quando um trava-quedas vertical é usado, ele pode ser montado como modelo "dispositivo salva-vidas" ou modelo "removível". SISTEMA DE Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 CORDAS TENSIONADAS Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 CORDAS TENSIONADAS As cordas tensionadas servem para garantir que em casos de queda, acidental, o peso não seja multiplicado pela gravidade, por meio da tensao das cordas que garnatem a estabilidade do técnico. E em casos onde ha quedas planejadas, como escaladas guiadas e rapel, é fundamental que se use uma corda dinâmica. As cordas podem ser usadas horizontalmente para atravessar a estrutura, ou diagonalmente para redirecionar o caminho de descida. Elas geralmente são fixadas com uma extremidade de cordas fixadas na posição, enquanto a outra é colocada por um descensor que é usado para permitir que as cordas sejam esticadas e sejam liberadas conforme necessário. As cordas são tensionadas por um sistema de 3 polias: 1 puxada por 1 pessoa manualmente. É importante avaliar a tensão das cordas, para que não excedam sua capacidade, e não distribuam carga indevida sobre os pontos de ancoragem. Ao amarrar as cordas tensionadas, o técnico deve prestar atençãoespecial ao ângulo de amarração, como também as forças de ancoragem e as cargas de trabalho seguras do equipamento em uso. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 EXEMPLOS DE COERDAS TENSIONADAS, E DA IMPORTÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DO PESO EM ATÉ DUAS CORDAS. Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 PRÓLOGOPRÓLOGO Espero que esse conteúdo seja proveitoso em todos os ambitos possiveis para você!! Muito obrigada por ter nos acompanhado até aqui, esperamos que esse material acompanhe você em suas próximas aventuras e trabalhos! Confira também nossos outros materiais e cursos, de forma a ter o melhor aprendizado possível! Clique no e-book desejado e seja direcionado! Licensed to Anderson Santoro Esck - andersonsantoroesck@gmail.com - HP13516769827048 https://eaddesucesso.com/epi-de-acesso-por-cordas/?hsrc=ZGVudHJvZG9lYm9va2Rlbm9z https://eaddesucesso.com/manobras-e-tecnicas/?hsrc=ZGVudHJvZG9lYm9vaw%3D%3D https://eaddesucesso.com/ebook-nos/
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