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Apostila - NR 35 Trabalho em Altura

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NR 35 – Trabalho em Altura 
0 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
Fundada em 2008 em Campos dos Goytacazes/RJ, a FOX Treinamentos dedicava-se 
exclusivamente ao setor de manutenção. Alcançando uma base técnica e uma aguda visão 
de mercado, a identificação e aproveitamento de novas demandas foram passos naturais que 
estenderam suas atividades em Consultoria de Segurança do Trabalho e Treinamentos 
Industriais em QSMS praticados no nosso CT, In Company e a Bordo de Plataformas. 
 
Pelo seu dinamismo e versatilidade de suas ações, a FOX Treinamentos e Serviços On & 
Offshore atualmente entrega serviços e pessoas ao talento criativo de sua organização e 
continua na busca constante da excelência na prestação de seus serviços. 
 
Dedica-se ao público alvo não exclusivamente, as empresas que necessitam formar ou 
atualizar seu quadro operacional visando maior segurança e rendimento, além de 
profissionais individuais atuantes no mercado de trabalho On e Offshore. 
 
Visite nosso site e conheça mais sobre a FOX, além de outros treinamentos de capacitação 
profissional nas áreas de QSMS e Petróleo e Gás. 
 
 
www.foxtreinamentos.com 
 
 
 
 
NR 35 - Trabalho em Altura 
PETROBRAS 
 
http://www.foxtreinamentos.com/
NR 35 – Trabalho em Altura 
1 
 
 
 
INDICE 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 
 
 
 Treinamento Teórico 
 
a) Normas e Regulamentos Aplicáveis ao Trabalho em Altura; 
b) Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura e Medidas de Prevenção e Controle; 
c) Análise de Risco e Condições Impeditivas; 
d) Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura; 
e) Condutas em Situações de Emergências, Incluindo Noções de Técnicas de Resgate e de 
 Primeiros Socorros. 
 
 Treinamento Prático 
 
a. Apresentação de Sistemas, Equipamentos e Procedimentos de Proteção Coletiva; 
b. Apresentação e Demonstração de Equipamentos de Proteção Individual para Trabalho em 
Altura: Seleção, Inspeção, Conservação e Limitação de Uso; 
c. Noções de Técnicas de Resgate; 
d. Realização de Treinamento Prático Utilizando os Conhecimentos Apresentados durante a 
realização do curso, adotando várias modalidades do Treinamento de Campo. 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
2 
 
 
 
OBJETIVO 
 
Este treinamento tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de 
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, 
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou 
indiretamente com esta atividade. 
 
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA 
 
NR 06 - Equipamento de Proteção Individual; 
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria; 
NR 34 - Item 34.6 – Trabalho em Altura; 
NR 35 - Trabalho em Altura. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O QUE É TRABALHO EM ALTURA? 
 
Define-se trabalho em altura aquelas atividades que são executadas em aturas superiores a 
2,00m (andaimes, plataformas, escadas, torre de perfuração e outros) realizados em locais 
elevados, que apresentam diferença de nível e risco de queda aos trabalhadores e que 
necessitam de suporte para acesso. 
 
UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES DE TRABALHADORES SE DEVE A 
ACIDENTES ENVOLVENDO QUEDA DE PESSOAS E MATERIAIS. 
 
30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO ANO SÃO DECORRENTES DE 
QUEDAS (Fonte MTE). 
 
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA 
 
QUANDO O TRABALHADOR SE EXPÕE AO RISCO DE ACIDENTES NOS TRABALHOS 
EM ALTURA? 
 
Enquanto acessa ao posto de trabalho (com ou sem equipamento ou materiais); 
Enquanto trabalha (execução dos serviços em si); 
Queda de Objetos; 
 
POR QUE OCORREM ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA? 
 
Excesso de confiança; 
Falta do EPI ou uso incorreto do mesmo; 
Falhas no EPI/EPC; 
Colapsos estruturais; 
Acesso a locais perigosos; 
Queda de materiais / objetos em movimento; 
Fadiga / cansaço / fobias; 
Descumprimento e/ou desconhecimento de norma, padrão ou práticas de execução segura. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
3 
 
 
 
PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO 
 
Andaimes, escadas, rampas e passarelas; 
Torre de perfuração; 
Torre de telecomunicações; 
Helideck; 
Estruturas metálicas (pernas, jaquetas, bracings, etc.); 
Casco de embarcações; 
Locais confinados; 
Qualquer outro local com diferença de nível onde haja risco de queda. 
Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em: 
Plataformas Marítimas; 
Obras da Construção Civil; 
Serviços de Manutenção e Limpeza em Fachadas; 
Serviços de Manutenção em Telhados; 
Pontes Rolantes; 
Montagem de Estruturas Diversas; 
Serviços em Ônibus e Caminhões; 
Depósitos de Materiais; 
Serviços em linha de Transmissão e Postes Elétricos; 
Trabalhos de Manutenção em Torres; 
Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção, etc. 
 
PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA 
 
A filosofia de trabalho para prevenção contra quedas adota os seguintes princípios: 
 
É possível executar o mesmo trabalho no solo? (Exemplo: baixar uma peça da torre de 
perfuração para manutenção); 
É possível instalar uma plataforma de trabalho (ou outro dispositivo de acesso) nas 
imediações da área de trabalho, para minimizar a diferença de altura? (Exemplo: andaimes). 
 
Algumas Siglas de Proteção contra Queda 
 
1. M.F.F.- Maximum Free Fall (Queda Livre Máxima) 
2. S.W.L. - Safe Working Load (Carga de Trabalho Segura) 
3. P.F.A.S. - Personal fall arrest system (Sistema de Trava Queda Pessoal) 
4. M.A.F.- Maximum Arrest Force (Força de Travamento Máxima) 
5. M.B.S. - Minimum Breaking Strength (Força de Frenagem Mínima) 
6. CAP - Capacity (Capacidade) 
7. KN - Kilonewtons 
8. PT/PL - Proof Test / Proof Load (Teste de Comprovação / Teste de Carga) 
9. RPD - Rescue Positioning Device (Dispositivo de Posicionamento de Resgate) 
10. SRL - Self Retractable Lifelines (Corda de Salvamento Auto Retrátil) 
 
PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE TRABALHO PARA ATIVIDADES EM ALTURA 
 
Isolamento e sinalização de toda a área sob o serviço; 
Medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, inclusive no caso de paralisação dos 
trabalhos; 
NR 35 – Trabalho em Altura 
4 
 
 
 
Desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica aérea nas proximidades 
do serviço; 
 
Instalação de proteção ou barreiras que evitem contato acidental com instalações elétricas 
aéreas; 
 
Interrupção imediata do trabalho em caso de iluminação insuficiente ou condições 
meteorológicas adversas (chuva, ventos superiores a 40 km/h, dentre outras); 
 
Transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros deve ser feita por 
meio de escadas ou rampas; 
 
Escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais 
devem possuir construção sólida, corrimão e rodapé; 
 
Todo cinto de segurança deve ser usado com aperto suficiente para que o usuário não 
escorregue e escape do equipamento, para que, em caso de queda, a força de choque seja 
distribuída uniformemente; 
 
Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões devido à queda do trabalhador, devem ser 
submetidos à rigorosa inspeção por profissional qualificado, para certificar sua integridade; 
 
Cuidados especiais devem ser mantidos quanto ao o uso de caçambas e cestos suspensos 
em guindastes para movimentações de pessoas. 
 
 
Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: 
 
Inspecionar todos os pontos antes da sua utilização; 
 
Identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável; 
 
Realizar o teste de carga em todos os pontos temporários antes da sua utilização; 
 
O dimensionamento da carga máxima do ponto de ancoragem definitivo deve ser realizado 
por profissional legalmente habilitado; 
 
O procedimento de teste de carga dos pontos temporários deve ser elaborado por profissional 
legalmente habilitado, que supervisionará a sua execução. 
 
PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM ALTURA OS TRABALHADORES DEVEM: 
 
a) Possuir os exames específicos das funções comprovados(as) no ASO – Atestado de 
Saúde Ocupacional. O ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar 
trabalho em local elevado. 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
5 
 
 
 
 
b) Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta 
qualquer alteração em suas condições; 
 
c) Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. 
 
d) Confeccionar a APR (Análise Preliminar de Risco) para desenvolvimento da função. 
 
 
ANALISE DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS 
 
 
Análise Preliminar de Riscos - APR é um método de análise de perigos e riscos que incide em 
identificar acontecimentos inseguros, causas e resultados e determinar meios de controle. 
Preliminar, porque é empregada como primeira abordagem do objeto de estudo. Num número 
relevante de acontecimentos é suficiente para determinar procedimentos de controle de riscos. 
De acordo com Tavares (2010, p.77) a “Análise Preliminar de Riscos (APR) é a análise, durante 
a fase de concepção ou desenvolvimento de um novo sistema, com o objetivo de se determinar 
os riscos que poderão estar presentes na sua fase operacional”. 
 
A APR tem sido utilizada nas mais variadas áreas e situações. No entanto sua maior 
contribuição é na gestão de riscos. Pode-se citar o trabalho desenvolvido nas plataformas de 
petróleo ou então o gerenciamento de riscos nos trabalhos de abertura de uma estrada em uma 
pequena hidrelétrica, ou a implantação da gestão de riscos na construção civil. 
 
De acordo com França et al. (2008), o objetivo da APR é definir os riscos e as medidas 
preventivas antes da fase operacional. Utilizando como metodologia a revisão geral de aspectos 
de segurança, através de um formato padrão, levantando as causas e efeitos de cada risco, 
medidas e prevenção ou correção e categorização dos riscos. Conforme Guerra et al. (2008) 
após descrever os riscos são identificadas as causas e os efeitos dos mesmos, o que permitirá 
a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas 
detectadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
6 
 
 
 
MODELO 
 
 
 
Gerência: 
Atividade: 
Tarefa: 
Folha: 1/1 
ITEM PERIGO / RISCO CAUSAS 
MODOS DE DETECÇÃO 
(SALVAGUARDAS) 
POSSÍVEIS EFEITOS 
1.1 
 
1.2 
 
1.3 
 
1.4 
 
1.5 
 
1.6 
 
1.7 
 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO/PERIGO- APR/APP 
NR 35 – Trabalho em Altura 
7 
 
 
 
 PERMISSÃO PARA TRABALHO 
 
CRITÉRIOS GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS. 
 
A liberação de trabalhos para execução simultânea será precedida de análise prévia, 
obedecendo aos critérios abaixo: 
 
 Capacidade de Unidade Marítima em suportar a execução dos trabalhos 
simultaneamente; 
 Avaliação dos riscos envolvidos, considerando a situação de salvatagem, estabilidade, 
equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de detecção e alarme 
(incluindo VAC) e demais sistemas críticos; 
 Nível de interferência entre os trabalhos. 
 Riscos potenciais de cada trabalho. 
 Potencial de risco do local de execução do trabalho. 
 Capacidade da equipe envolvida na sistemática de liberação e acompanhamento em 
cumprir integralmente os requisitos do PG-11-00136 – Permissão para trabalho. 
 Nível de interferência entre os sistemas e áreas. 
 Duração do trabalho. 
 
Essa análise prévia deverá ser feita diretamente em reunião de planejamento especificada 
para esse fim, realizada a bordo da unidade marítima. 
 
A reunião será coordenada pelo OIM/Fiscal ou por pessoa por eles designada, tendo como 
participantes: Coordenadores, Supervisores, Técnico de Segurança. 
 
A critério do OIM/Fiscal, poderão também serem convocados: demais Emitentes de PT, 
Mestre de Cabotagem, Fiscais de serviços, Fiscal de sonda, Executante de serviços da 
PETROBRAS, Técnico de Inspeção e encarregados das firmas contratadas envolvidas nos 
serviços. 
 
ROTEIRO PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS 
 
Existem roteiros determinados para serem seguidos, possibilitando a liberação de trabalhos 
simultâneos (PT) numa plataforma que não cabem ser exemplificados neste momento. 
 
REGISTRO, VERIFICAÇÃO E CONTROLE 
 
As Planilhas de Controle de Trabalhos deverão ser arquivadas por um período de 180 dias. A 
Verificação e o controle serão feitos durante a auditoria prevista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
8 
 
 
 
MODELO 
 
 
PERMISSÃO PARA TRABALHO 
NUMERO 
 
DATA 
 
 
VALIDADE 
HORA DA 
EMISSÃO 
 
PRAZO PARA 
O INÍCIO 
 
PRAZO DE 
VALIDADE 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
EMITENTE 
MATRÍCULA 
GERÊNCIA 
CO-EMITENTE 
MATRÍCULA 
GERÊNCIA 
REQUISITANTE 
MATRÍCULA 
EMPRESA 
 
 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO 
EQUIPAMENTO OU SISTEMA 
 
LOCALIZAÇÃO 
 
TRABALHO A EXECUTAR 
 
 PERIGOS IDENTIFICADOS - INDICAR SIM (S) OU NÃO (N) 
PERIGO S N PERIGO S N PERIGO S N 
Exposição a ruído (NPS = dBA) N Choque elétrico N Explosão ou incêndio (conc. = % LIE) N 
Exposição a radioatividade N 
Rompimento de equipamentos 
pressurizados (pressão = kg/cm²) N 
Baixa concentração de oxigênio 
(concentração = % O2) 
 N 
Exposição a temperaturas extremas N Queda de objetos N Vazamento N 
Exposição a poeiras S Queda por abertura no piso S Outros: Projeção de partículas N 
Exposição a fumos metálicos N Queda em piso escorregadio N Postura inadequada S 
Contato com produtos químicos N Queda de altura N 
 RECOMENDAÇÕES DO EMITENTE 
 
 
 
EPI DE USO OBRIGATÓRIO - INDICAR SIM (S) OU NÃO (N) 
EPI S N EPI S N EPI S N 
Capacete Botas de couro Máscara com filtro químico 
Protetor auricular Botas de PVC Máscara para poeira 
Luvas de couro Óculos de segurança Cinto de segurança 
Luvas de Látex / Emborrachada Protetor facial Outros: Luva Pigmentada 
 RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS DE SEGURANÇA 
 
 
 
 
TÉCNICO DE 
SEGURANÇA 
 MATRICULA ASSINATURA 
 
DE ACORDO 
AUTORIZO O INÍCIO DO TRABALHO, POIS TODAS AS RECOMENDAÇÕES ACIMA 
ESTÃO ATENDIDAS. 
REQUISITANTE EMITENTE CO-EMITENTE 
 
 AUTORIZO A REVALIDAÇÃO DE ACORDO ENCERRAMENTO DA PT 
DATA HORA DATA HORA DATA HORA TRABALHO CONCLUÍDO 
 ( ) SIM ( ) NÃO 
EMITENTE REQUISITANTE REQUISITANTE EMITENTE CO-EMITENTE 
 
 
 
1
a
 Via: EXECUTANTE 2
a
 Via: EMITENTE 3
a
 Via: SEGURANÇA 
NR 35 – Trabalho em Altura 
9 
 
 
G
E
R
A
L
 (
P
A
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A
 T
O
D
O
S
 O
S
 
T
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A
B
A
L
H
O
S
) 
 
PE-2P9-00015 – Anexo C – FORMULÁRIO DE PT 
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMISSÃO DE PT 
 1. O trabalho a ser realizado foi verificado em conjunto com o requisitante e executantes 
2. O equipamento / instrumento está corretamente isolado e/ou sinalizado com etiquetas de advertência 
3. Os executantes dispõem dos EPI necessários e estes estão em bom estado 
4. Existem recursos disponíveis para controlar vazamentos e coletar substâncias agressivas ao meio ambiente 
5. O lay-out de máquinas e equipamentos necessários ao serviço é adequado 
6. As máquinas, equipamentos e ferramentas foram inspecionados e estão em bom estado 
7. As linhas ou equipamentos foram despressurizados e/ou drenados 
8. A área foi sinalizada e/ou isolada 
9. As aberturas nos pisos estão sinalizadas e isoladas para prevenir quedas 
10. Foram tomadas precauções quanto à existência de tubulações ou eletrodutos enterrados 
11. São utilizadas sacolas para o transporte de ferramentas ou as mesmas estão amarradas para prevenir quedas 
12. Há luminárias ou outros equipamentos elétricos à prova de explosão (áreas classificadas) 
13. Foi assegurada a presença permanente de um observador para acompanhamento do serviço 
14. Os andaimes e/ou os acessos estão adequados à execução do trabalho 
15. Na mesma área não existe outro trabalho ou operação,em execução ou programados, que afetem a segurança 
 
 
16. O equipamento e/ou as tubulações estão isolados com flange cego, raqueteados ou desconectados 
17. O equipamento e/ou tubulações foram drenados, lavados, ventilados, purgados e limpos 
18. Foram tomadas precauções quanto à liberação de vapores / gases inflamáveis na área 
19. Foi realizado teste de presença de gases inflamáveis / tóxicos nos tanques, vasos, linhas, caixas, canaletas 
20. Existe equipamento de combate a incêndio disponível e suficiente no local 
21. As mangueiras dos cilindros de oxigênio e acetileno não têm rasgos, cortes, emendas e estrangulamentos 
22. Há válvulas corta-chamas nas linhas de mangueira próximas ao maçarico e às saídas dos cilindros 
23. A máquina de solda está aterrada, em local seco e fora de área classificada 
24. Os cabos elétricos não têm emendas, não passam por locais encharcados e são aéreos em áreas de passagem 
25. Há anteparos (biombos ou cabines) para proteção de pessoas que trabalham nas vizinhanças 
26. Há providências para a cobertura de drenos e equipamentos com mantas incombustíveis 
27. Há providências para o confinamento de fagulhas de corte e solda com uso de mantas incombustíveis 
 
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M
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P
A
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O
 
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N
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A
D
O
 28. Existem meios apropriados para acesso e saída dos compartimentos 
29. Foi feito teste de concentração de oxigênio e gases inflamáveis / tóxicos 
30. Foram instalados exaustores / sopradores para ventilação 
31. Estão disponíveis e testadas máscaras de ar mandado ou autônomas em número suficiente para o serviço 
32. Está assegurada a presença de observadores em número suficiente para acompanhar todos os executantes 
 
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A
B
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A
D
E
 
 
33. As chaves e disjuntores dos circuitos elétricos foram desligados e sinalizados 
34. Os fusíveis das chaves magnéticas foram retirados 
35. Foi analisada a possibilidade de retorno de corrente 
36. É necessário proteger com material isolante os pontos energizados 
37. Os executantes dispõem de equipamentos de teste de tensão 
38. São necessárias ferramentas com isolamento especial 
 
 
39. Foi realizado teste de tensão 
40. Foi trancado com cadeado do funcionário que vai executar o serviço 
41. Foi sinalizado com a etiqueta do funcionário que vai executar o serviço 
 
 
 
42. Os adornos pessoais foram retirados 
 
 
 
 
 
43. Os pisos situados acima e abaixo do nível de trabalho foram incluídos na área de acesso restrito 
44. Os instrumentos de monitoração estão calibrados e em condições de uso 
45. Existe uma pessoa encarregada de medição do nível de radiação no limite da área 
46. O pessoal controlado está usando filmes ou canetas dosimétricas 
47. Existem recursos para emissão de sinais sonoros / luminosos durante a execução do trabalho, se necessário 
48. Existem dispositivos e pessoal disponível para o controle de emergência 
49. Foram registrados na PT: tipo de fonte, isótopo, atividade, nome do encarregado para controle de situações de 
 emergência radiológica 
 
50. O emitente das recomendações adicionais de segurança deu como concluído o isolamento e monitoramento da 
 área. 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
10 
 
 
 
 ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No ambiente offshore, os acidentes provocados por quedas de objetos são constantes tanto 
no Brasil quanto no resto do mundo. 
 
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) contabilizou, em 2012, cinquenta e oito incidentes de 
alto potencial envolvendo quedas de ferramentas, peças estruturais, entre outros objetos 
encontrados em navios e plataformas da cadeia de exploração petrolífera. 
 
Pesquisas realizadas pela OSHA revelaram que, entre 2011 e 2012, houve um aumento de 
7% nas mortes envolvendo queda de objetos em unidades offshore situadas em território 
americano. 
 
O relatório de incidentes (RDI) realizado pela ANP apontou que 71% dos acidentes 
relacionados a quedas de objetos são consequência da falta de manutenção estrutural e 
falhas nas inspeções desses ambientes. 
 
 
OBSERVAÇÕES: ANOTAR CONFORME O CASO: S=SIM N=NÃO NA = NÃO APLICÁVEL 
Verificar e preencher os itens de 01 a 15 para todos os trabalhos e em seguida, se necessário, o grupo de linhas correspondente ao 
tipo de trabalho que será realizado. 
As listas de verificação não utilizadas devem ter o campo OBSERVAÇÕES preenchido com um traço diagonal 
 
 O trabalho só poderá ser executado caso as respostas a todas as OBSERVAÇÕES APLICÁVEIS tenham sido SIM; 
 
 A PT será cancelada quando: a) as recomendações nela contidas não estiverem sendo atendidas; 
 b)as condições de segurança do local forem alteradas, surgindo novas situações de risco; 
 c)em situações de emergência. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
11 
 
 
 
Outro dado apontado pelo RDI da ANP indica a falta de treinamento e supervisão como 
responsável por 61% dos acidentes relacionados a queda de objetos. 
 
 Peças ou ferramentas que pesam alguns gramas podem, dependendo da altura da queda, 
atingir um trabalhador com a força de muitos quilos, assim como quilos tornam-se toneladas 
quando atingem algo durante uma queda. 
 
Falta de conhecimento de formas de amarração, somados ao pouco conhecimento do uso de 
equipamentos são os responsáveis por esses acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Falta de planejamento, fracas percepções dos riscos, além da má adequação de 
procedimentos, completam esse grave quadro que ceifa a vida de tantos trabalhadores 
offshore ao redor do mundo. 
 
Hoje é imprescindível a correta amarração das ferramentas de trabalho a fim de garantir a 
segurança dos trabalhadores indiretamente envolvidos nesse tipo de tarefa: 
Cabos e telas de segurança são boas medidas para bloquear riscos de queda envolvendo 
componentes estruturais. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
12 
 
 
 
ALGUNS RECOMENDAÇÕES PARA AS ESCADAS 
A transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros deve ser feita por 
meio de escadas ou rampa. 
 
 
 
 
ESCADAS FIXAS 
 
As escadas fixas tipo marinheiro muito comum a bordo de unidades marítimas, a partir dos 6 
metros devem possuir as seguintes características: 
 
Gaiola protetora a partir de 2m acima da base até 1m acima da última superfície de trabalho; 
Patamar intermediário de descanso protegido por guarda corpo e rodapé, para cada lance de 
9m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCADAS DE MÃO (PORTÁTEIS) 
Devem ser de uso restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte: 
Para trabalhos a quente não podem ser de madeira; 
Tamanho de até 7 m de extensão e espaçamento uniforme (25 a 30 
cm); Devem ultrapassar em 1 m o piso superior; 
Possuir degraus antiderrapantes; 
Fixadas nos pisos superior e inferior ou possuir dispositivo que 
impeça o seu escorregamento; Apoiadas em piso resistente; 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
13 
 
 
 
É vedada a utilização de escadas de mão: 
 
Com montante único e junto a rede e equipamentos energizados desprotegidos; 
Nas proximidades de portas ou áreas de circulação, vãos e aberturas; 
Em locais onde haja risco de queda de objetos ou materiais; 
Do tipo de abrir que não possuam dispositivos que as mantenham com abertura constante e 
que possuam mais de 6 m quando fechadas. 
 
LOCAIS DE POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS 
 
ANDAIMES 
 
Plataforma para trabalhos em alturas elevadas por meio de estrutura provisória ou dispositivo 
de sustentação. 
 
Projeto, dimensionamento e cálculo realizado por profissional legalmente habilitado. 
Procedimento de emissão de PT para montagem, desmontagem e manutenção de andaimes. 
 
Usar: 
 
 Sapata; 
 Placa de base; 
 Tábua para distribuição da carga. 
 
LIBERAÇÃO DO ANDAIME 
 
Em processo demontagem, desmontagem ou manutenção devem ser sinalizados com 
placas: VERMELHA = proibição do uso; ou VERDE = liberação do uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
14 
 
 
 
Somente devem ser utilizados após serem aprovados pelo profissional de SMS ou, na 
inexistência desse, do responsável pelo cumprimento desta Norma, conjuntamente com o 
encarregado do serviço. 
 
A aprovação deve ser consignada na Ficha de Liberação de Andaime que será preenchida, 
assinada e afixada no andaime. 
 
TRABALHO COM RISCO DE QUEDA NA ÁGUA 
 
Na execução de trabalhos com risco de queda n'água, devem ser usados coletes salva-vidas 
ou outros equipamentos de flutuação. 
 
Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salva-vidas em 
número suficiente e devidamente equipados. 
 
As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em terra 
firme, que possam ser usadas quando as condições meteorológicas não permitirem a 
utilização de embarcações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização de segurança da 
plataforma e o equipamento de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas à prova 
d'água. O sistema de iluminação deve ser estanque. 
 
As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser antiderrapantes. 
É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de trabalho. 
Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda-corpos, firmemente 
fixados à estrutura. Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda- 
corpos, firmemente fixados à estrutura. 
 
Em quaisquer atividades, é obrigatória a presença permanente de profissional em salvamento, 
primeiros socorros e ressuscitamento cardiorrespiratório. 
 
Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da empresa e a capacidade 
máxima representada em kg (quilograma). Os coletes salva-vidas devem ser em número 
idêntico ao de trabalhadores e tripulantes. 
 
É proibido conservar à bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer outra substância volátil. 
É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e capacidade adequados. 
É obrigatório o uso de botas com elástico lateral. 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
15 
 
 
 
SISTEMAS E EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
 
PONTO DE ANCORAGEM 
 
É um dispositivo para ancoragem de cordas para retirada de vítimas e acesso de bombeiros 
na edificação e área de risco. 
 
Deve ser constituído de material resistente a intempéries, não provocar abrasão ou esforços 
cortantes nas cordas e resistir a esforços de tração de 3.000 Kgf. por homem preso a 
este ponto de ancoragem e deve estar posicionado acima das pessoas para minimizar a 
distância de queda livre e potencial de impulso da queda 
 
Ponto de Ancoragem pode ser: uma viga, haste, coluna, piso ou outro membro estrutural fixo. 
 
Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de 
segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical 
ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto. 
 
Para uma linha de vida vertical, a carga mínima de ruptura de cada ancoragem no ponto 
central deve ser igual ou superior a 22kN para cada sistema. 
 
Quando temos um ponto único que avaliamos suportar o mínimo de 22kN podemos utilizá-lo 
como ponto único, porém este tipo de atividade solicita sempre uma dupla ancoragem, 
sendo que se um sistema falhar teremos outro como backup. 
 
Após a escolha e instalação do sistema de ancoragem é importante que se utilize um nó de 
segurança que permita uma fácil checagem por qualquer um da equipe de trabalho; que seja 
fácil de desfazer após receber carga e que não se solte sob tensão; os nós ainda dever ser 
do tipo que reduza menos a resistência mecânica da corda. 
 
Por padrão, geralmente as equipes de resgate e trabalho em altura utilizam o nó oito duplo 
como nó de ligação da corda com a ancoragem por reunir todas estas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vale lembrar que: 
 
TUBULAÇÃO, BANDEJAMENTO, E OLHAIS DE MENOS DE 2.5 TON DE CARGA DE 
TRABALHO SEGURA NÃO SÃO CONSIDERADOS ESTRUTURAS SEGURAS. 
 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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Sempre inspecione seus pontos de ancoragem para assegurar que são seguros e não estão 
corroídos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTOS DE ANCORAGENS TEMPORÁRIOS 
 
É uma estrutura que foi avaliada e selecionada para ser utilizada de forma temporária para 
suportar carga de pessoas durante determinado serviço. 
 
Tubos metálicos são sempre considerados pontos de ancoragem temporários.Todo ponto de 
ancoragem temporário não deverá ser utilizado novamente (em nova atividade operacional), 
sem que o teste seja revisado por pessoa competente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLHA DO PONTO CERTO DE ANCORAGEM 
 
Inspecionar todos os pontos antes da sua utilização; 
Identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável; 
Realizar o teste de carga em todos os pontos temporários antes da sua utilização. 
 
Dimensionamento da carga máxima e o teste de carga deve ser realizado por profissional 
legalmente habilitado. 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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ELEMENTOS DE ANCORAGENS 
 
São dispositivos instalados nos “pontos de ancoragem” para permitir a adequada colocação 
dos elementos de conexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABOS-GUIAS // INSPEÇÕES // CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO 
 
Objetivo: Servir de sustentação ao cinto de segurança, para trabalhos em altura que exigem o 
deslocamento do trabalhador, ou em locais onde não exista possibilidade de fixação do cinto 
sem o cabo-guia. 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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1) São obrigatórios para trabalho em altura que exigem deslocamento, evitando que o 
trabalhador fique solto por falta de ponto de fixação do cinto ou quando da mudança do ponto 
de acoplamento / fixação. 
 
2) Os cabos de aço deverão ser conforme as recomendações da NBR 6327/83 da ABNT e 
nunca menor que 8,0 mm de diâmetro. Devem ser fixados por meio de clips conforme normas 
técnicas. 
 
3) Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação 
por meio de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Os cabos-guias devem ser substituídos, quando apresentarem condições que 
comprometam a sua integridade, em face da utilização a que estiverem submetidos. 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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5) Quando não existir cabo-guia definitivo no posto de trabalho a empresa deverá fixá-lo de 
forma temporária durante a realização do serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) O cabo-guia com instalação temporária deverá ser inspecionado após montagem, que 
expedirá autorização para execução do serviço, através do formulário Permissão de 
Trabalho (PT). 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
a) Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de dispositivos que impeçam o 
deslizamento e desgaste; 
b) Sistema independente de fixação para o cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao 
trava-quedas em um cabo-guia; 
c) Antes de sua utilização, o usuário e o Coordenador/Responsável deverão desenrolar o 
cabo de aço e verificar o seu comprimento, de modo que: 
 
 Não apresente emenda; 
 Não apresente fios rompidos ou frouxos; 
 Apresente diâmetro uniforme; 
 Não esteja lubrificado. 
 
d) A correta ancoragem e instalação da cadeira suspensa é fundamental para a segurança do 
equipamento e do usuário devendo ser elaborada por profissional legalmente habilitado; 
e) Uma vez instalado na obra, o equipamento só poderá ser utilizado com autorização formal 
do engenheiro residente ou técnico de segurança ou ainda, de profissional legalmente 
habilitado. 
 
CINTODE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA 
 
 
 
 
 
O cinto de segurança tipo pára-quedista fornece segurança quanto a possíveis quedas e, 
posição de trabalho ergonômico. 
 
É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta distribuição da 
força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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PROCEDIMENTO PARA VESTIR 
 
Certifique-se que está ciente dos procedimentos de inspeção e vestimenta dos 
Fabricantespara o equipamento em uso na sua instalação antes de usar equipamento de 
proteção contra queda 
Pegue o arnês pelo anel-D das costas, o inspecione antes de cada uso.. Verifique a almofada 
de proteção das costas e certifique-se que está em boas condições físicas 
 
 
 
Certifique-se que não existem cortes ou queimaduras, verifique os tirantes, se não têm furos, 
cortes, rasgos, deformação, ou áreas marrons indicando queimadura ácida. 
 
Olhe as etiquetas – Verifique a data, etiqueta do fabricante, o arnês deve estar dentro de 1 
ano da data. 
 
Verifique pontos falhos na costura – dois pontos são suficientes para descartar um arnês – um 
corte de 1/8” é perigoso. Certifique-se que os olhais estão circulares, e não alongados. 
 
Este procedimento deve ser usado para todos os tipos e modelos de arnês. 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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Observe ! Os procedimentos apresentados aqui, são apenas ilustrativos, caso sua empresa 
possua um procedimento especifico. Siga-o preferencialmente. 
 
Certifique-se que as correias estão justas. Coloque o arnês, e uma vez em posição, alcance 
entre suas pernas e conecte a correia preta da perna esquerda deixando-a frouxa. 
 
 
 
 
 
 
Pegue o outro lado e faça uma ligação frouxa com a outra perna 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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Até aqui tudo bem??? 
 
 
 
 
 
 
Ajuste a correia sobre seu tórax e traga para baixo, conectando ao seu quadril direito. Gire na 
diagonal para ajustar adequadamente. 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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Alcance as costas pegando o D-ring. Ajuste o anel até que esteja centralizado entre o topo 
dos seus omoplatas. 
 
 
 
Isso trará o D-ring para o ponto mais alto nas suas costas. 
 
Isso assegurará que no caso de uma queda você seja suspendido em uma posição vertical, e 
não horizontal. 
Na posição vertical você pode ficar suspendido e razoavelmente confortável por até 15 
minutos 
Você não o quer nem muito apertado nem frouxo. Coloque as correias das pernas por ambos 
retentores. A correia sob seu quadril não deve ser torcida e deve estar confortável. 
 
A correia que suportará 90% do seu peso durante uma queda estará sobre os maiores 
músculos do seu corpo. Com o arnês usado corretamente você é capaz de colocar sua mão 
entre a correia da perna e sua perna 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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Os tirantes estão agora vestidos corretamente. 
 
 
 
LEMBRE-SE: 
 
SE O EPI NÃO FOR USADO OU VESTIDO CORRETAMENTE, VOCÊ ESTARÁ SE 
COLOCANDO EM RISCO. 
 
 
 
 
 
TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no posicionamento 
nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de segurança tipo pára 
quedista. O equipamento é regulável permitindo, que seu comprimento seja ajustado . 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO Y COM ABSORVEDOR DE ENERGIA. 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na movimentação 
no trabalho em altura. 
 
 
SISTEMA AMORTECEDOR 
 
Dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de 
segurança durante a contenção de queda. Cordas podem funcionar como amortecedores 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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 EQUIPAMENTOS DE RESGATE 
 
DISPOSITIVO TRAVA QUEDAS 
 
É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra quedas em 
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de 
segurança tipo paraquedista. 
 
 
 
 
 
 
 
DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES PARA TRABALHO EM ALTURA: 
FITA DE ANCORAGEM 
 
 
 
É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança. 
 
• Fitas: assim como as cordas são feitas de fibras de nylon entrelaçadas, tem grande 
resistência, porém quando sob tensão, rompe facilmente em uma aresta. 
 
• Servem principalmente para ancoragens, equalizações e confecção de cadeirinhas. Pode 
ser utilizada como blocante. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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MOSQUETÃO 
 
É um dispositivo de segurança de alta resistência com capacidade para suportar forças de 22 
kN no mínimo. Tem a função de prover elos e também funciona como uma polia com atrito. 
Para contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso e a 
manutenção. 
 
A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente pelas 
extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser instalado 
corretamente, prevendo-se a forma como será solicitado sob tensão ou dentro de um 
sistema que deterá uma queda. 
 
 
 
 Mosquetões: peças metálicas arredondadas com fechos, utilizadas para conectar 
materiais de salvamento (cordas, fitas, grampos, cadeirinhas). 
 Podem ser de aço ou alumínio, os de alumínio podem apresentar microfissuras com 
quedas. 
 Formatos: delta, em “D”, meia lua, pêra e oval. 
 Fechos: rosca, mola, mola e rosca e automático. 
 
DESCENSORES 
 
 
 
 Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce a corda e não 
possui sistema de travamento automático. Custo baixo. 
 Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas de diâmetro 
altos. 
 Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro alto. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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ASCENSORES E BLOCANTES 
 
 
 
 
 Ascensores: servem para ascender em uma corda, usando um para a cadeirinha e 
outro para o pé. 
 Blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no outro. Funcionam esmagando a 
corda e alguns possuem pequenas garras. 
 
POLIAS 
 
Dispositivos utilizados nos sistemas de vantagem mecânica (redução de esforço) para 
deslocamentos verticais (içamentos). existem polias para uso com corda e polias para uso 
com cabo de aço. 
 
 
 
 
É IMPORTANTE TAMBÉM RESSALTAR QUE OS RESPONSÁVEIS PELA LIBERAÇÃO 
DOS SERVIÇOS EM ALTURA DISPONIBILIZEM POLIAS DESTINADAS AO USO DE 
MOVIMENTAÇÕES COM PESSOAS. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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CAPACETES E LUVAS 
 
 
 
 
 
 Capacetes: casco de plástico, com espuma interna e ajuste para melhor conforto. Usar 
com jugular presa ao queixo. 
 
 
Proteções de corda: protegem as cordas de arestas e superfícies rugosas. Podem ser de 
lona, cordura, metal ou acrílico. 
 
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 
 
a) Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço; 
b) Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar somente pelas 
passarelas montadas; 
c) Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado; 
d) Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado; 
e) E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo; 
f) Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e 
ferramentas; 
g) Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar; 
h) Não improvisar; 
i) Cuide de sua segurança e de seus companheiros. 
NR 35 – Trabalho em Altura 
36 
 
 
 
FATOR DE QUEDA 
 
Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é 
obtido pela fórmula: hQ/CT (hQ dividido por CT) onde: 
 
FQ = D. QUEDA / T. CORDA 
 
 
DINÂMICA DA QUEDA 
 
ENERGIA DE CHOQUE 
 
Equipamentos estáticos 
(sem absorção de energia) 
EP (energia potencial) = m.h.g 
Gravidade= 9,8 m/s 
O corpo humano resiste até 1250 kgf 
m= massa 
h= altura 
g= gravidade 
 
EQUIPAMENTOS DINÂMICOS (COM ABSORÇÃO DE ENERGIA) 
 
 
 
 
 
CORDA SEMI-ESTÁTICA 1 
CORDA DINÂMICA 2 
ABSORVEDOR DE ENERGIA 5 
 
 
DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS 
TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO 
O trabalhador deve ser protegido do risco de queda utilizando o talabarte de forma a limitar tal 
deslocamento, impedindo que o mesmo alcance o local de perigo passível de queda
MATERIAL FQ 
NR 35 – Trabalho em Altura 
37 
 
 
 
TRABALHO COM DESLOCAMENTO CONTROLADO 
 
O trabalhador deverá estar protegido utilizando cinto de segurança conectado a um trava- 
queda ou talabarte em caso de linha de vida horizontal. 
 
 
 
 
 
 
SUSPENSÃO INERTE 
 
Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o 
momento do socorro. 
 
NOÇÕES DE RESGATE 
 
MACA ENVELOPE 
 
A maca Sked é confeccionada com material plástico flexível, altamente resistente à abrasão, ao 
calor e a agentes químicos. A maca surgiu para atender as necessidades de caçadores 
americanos que precisavam transportar a caça de grande porte (veados, alces, caribus, etc.) 
pelas ladeiras geladas do estado americano do Oregon. 
 
Atualmente é usada para resgatar pessoas em ambientes agrestes, em ambientes industriais 
(especialmente em espaços confinados) e para uso militar. 
 
FICHA TÉCNICA 
 
 Fabricante: Skedco 
 Origem: EUA 
 Medidas (fechada): 91,44 cm X 22,86 cm de diâmetro 
 Medidas (aberta): 2,42 m X 0,90 m 
 Peso: 8,17 Kg 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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CONDIÇÕES DE USO 
 
A maca foi utilizada em dez simulados de resgate em ambiente industrial, sendo seis em 
espaços confinados, três em estruturas industriais elevadas (a céu aberto) e uma vez em uma 
ponte rolante. Esses simulados visaram produzir condições semelhantes a um resgate real. 
 
Em todos os simulados a maca foi usada para transportar pessoas. Não usamos bonecos. Com 
isso foi possível avaliar o seu desempenho quanto ao conforto e proteção que ela oferece à 
vítima. 
 
Apesar de não ter sido utilizada em situações reais de resgate, os treinamentos e os simulados 
nos deram uma boa ideia da sua eficiência e das suas limitações. 
 
A maca também acompanhou atividades em ambientes agrestes como equipamento de 
emergência, mas não foi usada. 
 
PRATICIDADE 
 
A maca é de fácil transporte. É leve, compacta (quando enrolada e armazenada) e é fácil de ser 
transportada por causa das alças da sua mochila. 
Ela é menos prática nos momentos de armá-la e guardá-la. 
 
Essa maca é muito versátil. Ela pode ser usada em diversas situações e em diferentes 
ambientes. Resgates em montanha, em ambiente urbano, em ambiente industrial, em ambientes 
confinados e pode, até mesmo, ser usada para resgates na água. 
 
Às vezes ela recebe críticas por ser comparada com modelos especializados, e é verdade que 
para algumas situações podem existir macas mais apropriadas pelo grau de especialidade. No 
entanto, nenhum modelo é tão versátil como a Sked. 
 
Se o grupo de resgate não puder adquirir mais de um modelo de maca, é recomendável optar 
pela Sked, que atenderá a várias situações. 
 
COLAR CERVICAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Imobilização da coluna cervical de uma vitima de trauma, mantendo a tração e o alinhamento da 
cabeça, evitando o agravamento de eventuais lesões. 
 
 
NR 35 – Trabalho em Altura 
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SALVAMENTO EM ALTURAS 
 
Definido como atividades de salvamento realizadas em locais 
elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou 
horizontal, 
Devido ao nível de comprometimento que o profissional de 
Salvamento em Alturas possui, é imprescindível recordar que, 
apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de 
se ter experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos 
serem realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro 
pode ser fatal. 
 
NÃO AGRAVAR AS LESÕES 
 
Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta manipulação do 
acidentado (imobilização, contenção de hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez. 
Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a 
estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros. 
 
AVALIAR O BINÔMIO RISCO/BENEFÍCIO 
 
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, através de opções 
alternativas, sem improvisações. 
 
REVISAR OS SISTEMAS 
 
Em operações de salvamento, a segurança é primordial (novamente percebe-se a redundância) 
e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as montagens 
são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo, que em alguns casos pode ser 
fatal. 
 
Simplificar: 
 
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a usar todas 
elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra complicada. 
 
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM 
ALTURAS COM SEGURANÇA 
 
_ Controle emocional próprio; 
_ Controle da situação; 
_ Controle dos materiais; 
_ Controle de vítimas; 
_ Executar as atividades com convicção do que está fazendo; 
_ Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso. 
 
FASES TÁTICAS DE UM SALVAMENTO EM ALTURAS 
 
Fase prévia: 
 
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através de contatos prévios 
com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de sinistro, 
como: 
http://www.google.com.br/imgres?q=salvamento+em+altura&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=617&tbm=isch&tbnid=wy3_1C9_vVGv1M:&imgrefurl=http://gooutside.uol.com.br/1207&docid=_cpmuEzYHAbKrM&imgurl=http://gooutside.uol.com.br/fckeditor/upload/image/Expert.jpg&w=530&h=398&ei=s8qrT9ubMOaU0QHVuLH7Dw&zoom=1&iact=hc&vpx=848&vpy=222&dur=699&hovh=194&hovw=259&tx=109&ty=115&sig=103353379462616483617&page=4&tbnh=135&tbnw=180&start=69&ndsp=24&ved=1t:429,r:4,s:69,i:230
NR 35 – Trabalho em Altura 
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_ Altura; 
_ Natureza da ocorrência; 
_ Número de vítimas e grau de lesão; 
_ Idade das vítimas; 
_ Hora do acidente; 
_ Lugar exato, ou o mais aproximado possível. 
 
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, devemos ser muito 
rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e desmobilização. 
Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode agravar o perigo para a 
vítima e para os bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se eles não surgirem, será o sinal 
de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento. 
 
 
Reconhecimento: 
 
a) Análise das informações: complementando a Fase Prévia, devemos confirmar as informações 
levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem distorções são mais 
facilmente levantadas in loco. Confirmamos o número de vítimas, localização, gravidade, nível de 
consciência, dentre outros; 
b) Necessidade de reforços: confirmadas as informações e tendo uma idéia do espaço de 
trabalho, deve-se avaliar a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade imediatamente, 
para que a ajuda seja enviada o quanto antes; 
Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao serviço de salvamento em alturas, como 
eletricidade, fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de ancoragem, arestas vivas, superfícies 
abrasivas, dentre outros; 
d) Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, devemos nos ater às 
decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há diferenças 
técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de vítimas e a busca a um 
cadáver, por exemplo. 
 
Preparação: 
 
a) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e prestar os 
primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de APH para sua 
estabilização e posterior transporte; 
b) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexíveldiante de situações 
inesperadas que exijam modificações no plano original. 
c) Preparar recursos humanos: dependendo do número de vítimas e da natureza do sinistro, 
necessitaremos de reforço, com pessoas de diferentes níveis de formação e especialização, que 
devem ser instruídos quantos aos procedimentos durante a ação de salvamento; 
d) Disponibilizar materiais necessários para a proteção da equipe de salvamento, como 
equipamentos de proteção respiratória, capas de aproximação, protetores auriculares, além de 
equipamentos de uso coletivo: iluminação, escoras, material de sapa, dentre outros; 
e) Adequar-se ao local e eventualidades da ocorrência: refere-se a recursos que previsivelmente 
serão necessários como: rádios para comunicação, iluminação para a noite, proteção contra 
fogo, proteção contra desabamentos, dentre outros. 
 
Salvamento: 
 
a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se a 
eles; 
b) Escolha e montagem dos pontos de ancoragem; 
NR 35 – Trabalho em Altura 
49 
 
 
c) Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos de vítimas; 
d) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo; 
e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar a 
necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do 
local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da 
equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência; 
f) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas); 
g) Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É de grande 
importância a comunicação entre os resgatistas de cima, de baixo e os que acompanham a 
vítima. 
 
IMOBILIZAÇÃO DE UMA VÍTIMA NA MACA 
 
Se as condições de saúde da vítima não exigirem a imobilização da coluna cervical, a preparação da 
maca Sked é simples, principalmente se o içamento ou a descida puderem ser feitos com a maca na 
posição horizontal. Nesse caso é necessário o fechamento de seis tiras e a instalação de duas grandes 
fitas de náilon (acessórios da maca). 
Se a maca tiver que ser transportada na posição vertical, é necessária a instalação de uma corda 
(acessório da maca), que vai passando da cabeça até próximo aos pés através dos vários orifícios da 
Sked. 
Mais elaborada é a preparação da maca quando a vítima precisa ter a coluna imobilizada. Nesse caso, é 
necessário usar, em conjunto com a Sked, um imobilizador de tronco e cabeça (Oregon) ou uma prancha 
rígida. Esse procedimento é um pouco mais demorado porque a vítima precisa ser imobilizada primeiro 
com o Oregon ou com a prancha, para depois ser colocada na maca. 
 
Todos os procedimentos são rápidos se executados por pessoas treinadas. Mesmo os procedimentos 
mais elaborados não exigem mais do que alguns minutos para serem concluídos. 
 
 
 
 
 
 
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DESCONFORTO 
 
Não há conforto para uma pessoa que está toda imobilizada, impotente para se autoproteger, amarrada a 
uma estrutura rígida, e se for uma vítima real, ferida. Mas se comparada com outros modelos de maca, a 
Sked, como todos os outros modelos que envolvem a vítima (ex. macas de cavernas), não é confortável. 
No momento em que a maca é suspensa, e o peso da própria vítima tenciona a corda e as fitas, estas 
fazem as paredes da maca pressionar o corpo da pessoa, causando, algumas vezes, desconforto. Por 
isso, é preciso muito cuidado na preparação da maca para não agravar essa situação. 
 
Para não agravar os desconfortos fique atento ao seguinte: 
 
 Prepare a maca corretamente, tomando o cuidado de instalar a corda ou as fitas nos lugares 
certos. 
 Se a vítima estiver consciente, fique atento às queixas da pessoa sobre os desconfortos da maca, 
para tentar corrigi-los. 
 Quando a maca já estiver suspensa, aguarde um instante, para avaliar o conforto da vítima antes 
de iniciar a manobra de descida ou subida. 
 Deixe frouxas as tiras da maca em todos os momentos do resgate em que a vítima não estiver 
sendo transportada. 
 Só ajuste as fitas da maca no último momento antes de começar o transporte. 
 Se a maca tiver que ficar mais do que alguns minutos suspensa, é conveniente o 
acompanhamento de um atendente para fazer uma avaliação constante do estado da circulação 
sanguínea da vítima. 
 
Proteção 
 
A maca envolve parcialmente o corpo da vítima, o que lhe dá proteção, principalmente quando o resgate 
exige arrasta-la por passagens estreitas. 
 
A prancha rígida, quando é usada em conjunto com a Sked, pode aumentar o volume da maca, por causa 
da sua largura (se seguir as medidas padrão). Ao mesmo tempo, baseado no depoimento de pessoas que 
serviram de vítimas nos simulados, o uso do Oregon ou da prancha, gera mais estabilidade, proteção e 
sensação de segurança para a vítima, além de garantir a perfeita imobilização da coluna. 
 
COLOCAÇÃO DE COLAR CERVICAL 
 
INDICAÇÕES: 
 
o Mobilização de vitimas traumatizadas com depressão neurológica 
(ECG < 14). 
o Lesão neurológica em vitima de trauma. 
o Vitima com traumatismo acima do andar superior do tórax.. 
o Vitima encarcerada. 
o Vitima de queda > 3 metros. 
 
 
NOTAS: 
 
 Para realizar corretamente esta técnica são necessários 2 elementos. 
 Devem ser evitados movimentos desnecessários. 
 Durante a realização desta técnica deve ser mantida tração e alinhamento da cabeça da vitima. 
 Antes da colocação do colar cervical ou quando da sua substituição, o elemento responsável deve 
avaliar a região cervical da vitima , no seu aspecto anterior e lateral e deve também avaliar e pesquisar 
qualquer dismorfia ou hipersensibilidade da coluna cervical (inspeção / palpação). 
 O colar cervical não deve ser retirado enquanto não estiver excluída lesão cervical. 
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 Os passos da aplicação do colar cervical dependem do tipo de colar e das instruções de 
colocação. No entanto deve-se optar pela utilização de um colar de duas peças e de quatro apoios (tipo 
Necloc). 
 
TÉCNICA: 
 
 O 1ª elemento coloca-se junto da cabeça da vitima, posicionando 
as mãos de cada lado da cabeça da vitima. A imobilização da cabeça 
deve ser efetuada com ambas as mãos, colocando o 2º ao 5º dedo e 
palmas da mão sob a região occipital e cada um dos dedos polegares 
na região tem poro-mandibular. Deve manter ligeira tração cefálica 
(com a cabeça da vitima em posição neutra) e o alinhamento da 
coluna cervical segundo o eixo nariz, umbigo, pés. 
 
 Se a vitima estiver consciente o 1º elemento explica à vitima para 
não mover a cabeça nem o pescoço, e o procedimento que lhe vão 
efetuar. 
 
 O 2º elemento retira suavemente os adereços do pescoço para que estes não interferiram com o 
colar cervical. 
 
 O 2º elemento determina o tamanho ideal do colar cervical a colocar. Avalia o tamanho do colar 
medindo a distância do mento á base do pescoço com uma das mãos em posição transversal, 
avaliando o número de dedos que separa essa distância. 
 
 O 2º elemento determina no colar a distância entre o topo da fita de velcro e a margem que pousa 
na base do pescoço. 
 
 Mantendo a cabeça imobilizada pelo 1º elemento, o 2º elemento coloca o colar cervical. Inicia pela 
metade anterior do colar deslizando-o do tórax para o pescoço encostando-o ao mento da vitima. Em 
seguida passa suavemente a fita por trás do pescoço fixando-o no lado oposto na marca de referência 
do colar. Esta fita não deve fazer pressão, serve apenas para posicionar a metade anterior do colar e 
libertar as mãos do 2º elemento. 
 
 
 
 O 2º elemento coloca a metade posterior do colar cervical deslizando-a suavemente sob o 
pescoço alinhando-a com a metade anterior. 
 
 O 2º elemento coloca cada um dos dedos polegares na abertura traqueal da metade anterior do 
colar, e com os 2º e 3º dedos de cada mão pinça as fitas de velcro de cada lado da metade inferior do 
colar. Efetua uma ligeiratração para cima de ambas as fitas em simultâneo ao encontro da metade 
anterior, prendendo-as. 
 
Após a colocação do colar cervical deve ser verificado o correto posicionamento do 
mesmo, tamanho e adequada imobilização. 
 
 
 
 
 
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SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (Noções Básicas) 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
São cuidados prestados ao acidentado nos primeiros momentos, 
até que o tratamento médico ou cirúrgico possa ser feito. 
 
ASPECTO LEGAL 
Desde que não haja risco pessoal, todo o cidadão deve prestar 
assistência a vítima de acidentes. Artigo 135 do Código Penal. 
 
 
 
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES LEVES OU GRAVE 
 
a) Manter a calma trabalhando com rapidez e segurança; 
b) Manter o paciente tranqüilo e confortável evitando movimentos desnecessários; 
c) Dar valor a extensão da lesão; 
d) Dar atenção ao estado de choque ou a uma hemorragia e depois preocupar-se com fraturas e 
contusões; 
e) Não dar bebidas à pessoas inconscientes; 
f) Nunca mover um fraturado sem antes imobilizar o local fraturado, manter curiosos à distancia; 
g) Manter curiosos à distancia; 
h) Providenciar com urgência socorro médico. 
 
FERIMENTOS 
 
É a ruptura de tecidos sob a ação de um agente mecânico e podem ser: 
 
 
INCISO 
Corte sem sofrer pressão, faca, gilete etc. 
 
 
 
CONTUSO 
Corte causado por pressão, quedas, pancadas. 
 
 
 
PUNTIFORME 
Agentes penetrantes, prego, projétil. 
 
 
 
ESCORIANTES 
Dilaceração da superfície da pele, atrito. 
 
 
 
CUIDADOS 
 
Antes de iniciar o curativo, deve-se lavar bem as mãos com água e sabão, passar um desinfetante como 
Álcool, deixar que sequem sem usar pano, toalha. 
Usar material esterilizado se possível. 
 
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VOCÊ ESTARÁ CAUSANDO MORTE AOS MICRÓBIOS 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM INICIAL DO ACIDENTADO 
 
 Avaliação do Estado Neurológico 
 Pergunte-lhes: Seu Nome, O que Aconteceu ? 
 Importa conhecer o estado neurológico do paciente, para se apreciar a estabilidade de seu quadro. 
 
SE A VÍTIMA NÃO RESPONDER: 
 
a) Examine as vias aéreas. 
b) Se as vias aéreas estiverem obstruídas por: 
c) a) sangue, vômito, queda da língua, corpos estranhos, etc., desobstrua, 
d) garantindo imobilização da coluna cervical. 
 
VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO 
 
 Respiração ausente, INICIE a Respiração Artificial 
 
 RCP – REANIMAÇÃO CÁRDIO PULMONAR 
 
 Corpo estranho; 
 Afogamento; 
 Choque Alérgico; 
 Envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos; 
 Soterramento (Sufocamento); 
 Gases e Fumaças; 
 Reanimação Cárdio-Pulmonar; 
 Quando uma pessoa perde os sentidos, sua cabeça cai e o maxilar recua. 
 
 
 
 
a) Manter o canal respiratório aberto; 
 
b) Segurar a cabeça da vítima entre as mãos e empurrar o 
 maxilar para frente com os dedos 
 
 
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c) Puxar o maxilar com o dedo polegar no canto da boca. 
 
 
 
 
 
 
 
Esta é a maneira mais simples, suspender o pescoço com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça 
para trás. 
 
 
d) Respiração artificial Boca a Boca; 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) Se não houver pulsação? 
 
 
R: Realize compressão Cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ressuscitarão com 1 (um) ou 2 (dois) Socorristas 
 
 
a) 1 SOCORRISTA: Duas aerações por 15 (quinze) compressões. 
 
b) 2 SOCORRISTAS: Uma aeração por 5 (cinco) compressões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os 10 mandamentos do Socorrista 
 
1. Mantenha a calma. 
 
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: 
 
• PRIMEIRO EU (o socorrista) 
• DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes) 
• E POR ÚLTIMO A VÍTIMA 
 
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. 
 
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local 
do acidente. 
 
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 
 
 
5. Mantenha sempre o bom senso. 
 
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 
 
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais 
úteis. 
 
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa). 
 
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por 
exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito. 
 
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).

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