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NR 35 – Trabalho em Altura 0 APRESENTAÇÃO Fundada em 2008 em Campos dos Goytacazes/RJ, a FOX Treinamentos dedicava-se exclusivamente ao setor de manutenção. Alcançando uma base técnica e uma aguda visão de mercado, a identificação e aproveitamento de novas demandas foram passos naturais que estenderam suas atividades em Consultoria de Segurança do Trabalho e Treinamentos Industriais em QSMS praticados no nosso CT, In Company e a Bordo de Plataformas. Pelo seu dinamismo e versatilidade de suas ações, a FOX Treinamentos e Serviços On & Offshore atualmente entrega serviços e pessoas ao talento criativo de sua organização e continua na busca constante da excelência na prestação de seus serviços. Dedica-se ao público alvo não exclusivamente, as empresas que necessitam formar ou atualizar seu quadro operacional visando maior segurança e rendimento, além de profissionais individuais atuantes no mercado de trabalho On e Offshore. Visite nosso site e conheça mais sobre a FOX, além de outros treinamentos de capacitação profissional nas áreas de QSMS e Petróleo e Gás. www.foxtreinamentos.com NR 35 - Trabalho em Altura PETROBRAS http://www.foxtreinamentos.com/ NR 35 – Trabalho em Altura 1 INDICE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Treinamento Teórico a) Normas e Regulamentos Aplicáveis ao Trabalho em Altura; b) Riscos Potenciais Inerentes ao Trabalho em Altura e Medidas de Prevenção e Controle; c) Análise de Risco e Condições Impeditivas; d) Acidentes Típicos em Trabalhos em Altura; e) Condutas em Situações de Emergências, Incluindo Noções de Técnicas de Resgate e de Primeiros Socorros. Treinamento Prático a. Apresentação de Sistemas, Equipamentos e Procedimentos de Proteção Coletiva; b. Apresentação e Demonstração de Equipamentos de Proteção Individual para Trabalho em Altura: Seleção, Inspeção, Conservação e Limitação de Uso; c. Noções de Técnicas de Resgate; d. Realização de Treinamento Prático Utilizando os Conhecimentos Apresentados durante a realização do curso, adotando várias modalidades do Treinamento de Campo. NR 35 – Trabalho em Altura 2 OBJETIVO Este treinamento tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA NR 06 - Equipamento de Proteção Individual; NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria; NR 34 - Item 34.6 – Trabalho em Altura; NR 35 - Trabalho em Altura. INTRODUÇÃO O QUE É TRABALHO EM ALTURA? Define-se trabalho em altura aquelas atividades que são executadas em aturas superiores a 2,00m (andaimes, plataformas, escadas, torre de perfuração e outros) realizados em locais elevados, que apresentam diferença de nível e risco de queda aos trabalhadores e que necessitam de suporte para acesso. UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES DE TRABALHADORES SE DEVE A ACIDENTES ENVOLVENDO QUEDA DE PESSOAS E MATERIAIS. 30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO ANO SÃO DECORRENTES DE QUEDAS (Fonte MTE). RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA QUANDO O TRABALHADOR SE EXPÕE AO RISCO DE ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA? Enquanto acessa ao posto de trabalho (com ou sem equipamento ou materiais); Enquanto trabalha (execução dos serviços em si); Queda de Objetos; POR QUE OCORREM ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA? Excesso de confiança; Falta do EPI ou uso incorreto do mesmo; Falhas no EPI/EPC; Colapsos estruturais; Acesso a locais perigosos; Queda de materiais / objetos em movimento; Fadiga / cansaço / fobias; Descumprimento e/ou desconhecimento de norma, padrão ou práticas de execução segura. NR 35 – Trabalho em Altura 3 PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO Andaimes, escadas, rampas e passarelas; Torre de perfuração; Torre de telecomunicações; Helideck; Estruturas metálicas (pernas, jaquetas, bracings, etc.); Casco de embarcações; Locais confinados; Qualquer outro local com diferença de nível onde haja risco de queda. Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em: Plataformas Marítimas; Obras da Construção Civil; Serviços de Manutenção e Limpeza em Fachadas; Serviços de Manutenção em Telhados; Pontes Rolantes; Montagem de Estruturas Diversas; Serviços em Ônibus e Caminhões; Depósitos de Materiais; Serviços em linha de Transmissão e Postes Elétricos; Trabalhos de Manutenção em Torres; Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção, etc. PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA A filosofia de trabalho para prevenção contra quedas adota os seguintes princípios: É possível executar o mesmo trabalho no solo? (Exemplo: baixar uma peça da torre de perfuração para manutenção); É possível instalar uma plataforma de trabalho (ou outro dispositivo de acesso) nas imediações da área de trabalho, para minimizar a diferença de altura? (Exemplo: andaimes). Algumas Siglas de Proteção contra Queda 1. M.F.F.- Maximum Free Fall (Queda Livre Máxima) 2. S.W.L. - Safe Working Load (Carga de Trabalho Segura) 3. P.F.A.S. - Personal fall arrest system (Sistema de Trava Queda Pessoal) 4. M.A.F.- Maximum Arrest Force (Força de Travamento Máxima) 5. M.B.S. - Minimum Breaking Strength (Força de Frenagem Mínima) 6. CAP - Capacity (Capacidade) 7. KN - Kilonewtons 8. PT/PL - Proof Test / Proof Load (Teste de Comprovação / Teste de Carga) 9. RPD - Rescue Positioning Device (Dispositivo de Posicionamento de Resgate) 10. SRL - Self Retractable Lifelines (Corda de Salvamento Auto Retrátil) PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES DE TRABALHO PARA ATIVIDADES EM ALTURA Isolamento e sinalização de toda a área sob o serviço; Medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, inclusive no caso de paralisação dos trabalhos; NR 35 – Trabalho em Altura 4 Desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica aérea nas proximidades do serviço; Instalação de proteção ou barreiras que evitem contato acidental com instalações elétricas aéreas; Interrupção imediata do trabalho em caso de iluminação insuficiente ou condições meteorológicas adversas (chuva, ventos superiores a 40 km/h, dentre outras); Transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros deve ser feita por meio de escadas ou rampas; Escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem possuir construção sólida, corrimão e rodapé; Todo cinto de segurança deve ser usado com aperto suficiente para que o usuário não escorregue e escape do equipamento, para que, em caso de queda, a força de choque seja distribuída uniformemente; Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões devido à queda do trabalhador, devem ser submetidos à rigorosa inspeção por profissional qualificado, para certificar sua integridade; Cuidados especiais devem ser mantidos quanto ao o uso de caçambas e cestos suspensos em guindastes para movimentações de pessoas. Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: Inspecionar todos os pontos antes da sua utilização; Identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável; Realizar o teste de carga em todos os pontos temporários antes da sua utilização; O dimensionamento da carga máxima do ponto de ancoragem definitivo deve ser realizado por profissional legalmente habilitado; O procedimento de teste de carga dos pontos temporários deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado, que supervisionará a sua execução. PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM ALTURA OS TRABALHADORES DEVEM: a) Possuir os exames específicos das funções comprovados(as) no ASO – Atestado de Saúde Ocupacional. O ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar trabalho em local elevado. NR 35 – Trabalho em Altura 5 b) Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração em suas condições; c) Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. d) Confeccionar a APR (Análise Preliminar de Risco) para desenvolvimento da função. ANALISE DE RISCOS E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS Análise Preliminar de Riscos - APR é um método de análise de perigos e riscos que incide em identificar acontecimentos inseguros, causas e resultados e determinar meios de controle. Preliminar, porque é empregada como primeira abordagem do objeto de estudo. Num número relevante de acontecimentos é suficiente para determinar procedimentos de controle de riscos. De acordo com Tavares (2010, p.77) a “Análise Preliminar de Riscos (APR) é a análise, durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um novo sistema, com o objetivo de se determinar os riscos que poderão estar presentes na sua fase operacional”. A APR tem sido utilizada nas mais variadas áreas e situações. No entanto sua maior contribuição é na gestão de riscos. Pode-se citar o trabalho desenvolvido nas plataformas de petróleo ou então o gerenciamento de riscos nos trabalhos de abertura de uma estrada em uma pequena hidrelétrica, ou a implantação da gestão de riscos na construção civil. De acordo com França et al. (2008), o objetivo da APR é definir os riscos e as medidas preventivas antes da fase operacional. Utilizando como metodologia a revisão geral de aspectos de segurança, através de um formato padrão, levantando as causas e efeitos de cada risco, medidas e prevenção ou correção e categorização dos riscos. Conforme Guerra et al. (2008) após descrever os riscos são identificadas as causas e os efeitos dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas. NR 35 – Trabalho em Altura 6 MODELO Gerência: Atividade: Tarefa: Folha: 1/1 ITEM PERIGO / RISCO CAUSAS MODOS DE DETECÇÃO (SALVAGUARDAS) POSSÍVEIS EFEITOS 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO/PERIGO- APR/APP NR 35 – Trabalho em Altura 7 PERMISSÃO PARA TRABALHO CRITÉRIOS GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS. A liberação de trabalhos para execução simultânea será precedida de análise prévia, obedecendo aos critérios abaixo: Capacidade de Unidade Marítima em suportar a execução dos trabalhos simultaneamente; Avaliação dos riscos envolvidos, considerando a situação de salvatagem, estabilidade, equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de detecção e alarme (incluindo VAC) e demais sistemas críticos; Nível de interferência entre os trabalhos. Riscos potenciais de cada trabalho. Potencial de risco do local de execução do trabalho. Capacidade da equipe envolvida na sistemática de liberação e acompanhamento em cumprir integralmente os requisitos do PG-11-00136 – Permissão para trabalho. Nível de interferência entre os sistemas e áreas. Duração do trabalho. Essa análise prévia deverá ser feita diretamente em reunião de planejamento especificada para esse fim, realizada a bordo da unidade marítima. A reunião será coordenada pelo OIM/Fiscal ou por pessoa por eles designada, tendo como participantes: Coordenadores, Supervisores, Técnico de Segurança. A critério do OIM/Fiscal, poderão também serem convocados: demais Emitentes de PT, Mestre de Cabotagem, Fiscais de serviços, Fiscal de sonda, Executante de serviços da PETROBRAS, Técnico de Inspeção e encarregados das firmas contratadas envolvidas nos serviços. ROTEIRO PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHOS SIMULTÂNEOS Existem roteiros determinados para serem seguidos, possibilitando a liberação de trabalhos simultâneos (PT) numa plataforma que não cabem ser exemplificados neste momento. REGISTRO, VERIFICAÇÃO E CONTROLE As Planilhas de Controle de Trabalhos deverão ser arquivadas por um período de 180 dias. A Verificação e o controle serão feitos durante a auditoria prevista. NR 35 – Trabalho em Altura 8 MODELO PERMISSÃO PARA TRABALHO NUMERO DATA VALIDADE HORA DA EMISSÃO PRAZO PARA O INÍCIO PRAZO DE VALIDADE IDENTIFICAÇÃO EMITENTE MATRÍCULA GERÊNCIA CO-EMITENTE MATRÍCULA GERÊNCIA REQUISITANTE MATRÍCULA EMPRESA DESCRIÇÃO DO SERVIÇO EQUIPAMENTO OU SISTEMA LOCALIZAÇÃO TRABALHO A EXECUTAR PERIGOS IDENTIFICADOS - INDICAR SIM (S) OU NÃO (N) PERIGO S N PERIGO S N PERIGO S N Exposição a ruído (NPS = dBA) N Choque elétrico N Explosão ou incêndio (conc. = % LIE) N Exposição a radioatividade N Rompimento de equipamentos pressurizados (pressão = kg/cm²) N Baixa concentração de oxigênio (concentração = % O2) N Exposição a temperaturas extremas N Queda de objetos N Vazamento N Exposição a poeiras S Queda por abertura no piso S Outros: Projeção de partículas N Exposição a fumos metálicos N Queda em piso escorregadio N Postura inadequada S Contato com produtos químicos N Queda de altura N RECOMENDAÇÕES DO EMITENTE EPI DE USO OBRIGATÓRIO - INDICAR SIM (S) OU NÃO (N) EPI S N EPI S N EPI S N Capacete Botas de couro Máscara com filtro químico Protetor auricular Botas de PVC Máscara para poeira Luvas de couro Óculos de segurança Cinto de segurança Luvas de Látex / Emborrachada Protetor facial Outros: Luva Pigmentada RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS DE SEGURANÇA TÉCNICO DE SEGURANÇA MATRICULA ASSINATURA DE ACORDO AUTORIZO O INÍCIO DO TRABALHO, POIS TODAS AS RECOMENDAÇÕES ACIMA ESTÃO ATENDIDAS. REQUISITANTE EMITENTE CO-EMITENTE AUTORIZO A REVALIDAÇÃO DE ACORDO ENCERRAMENTO DA PT DATA HORA DATA HORA DATA HORA TRABALHO CONCLUÍDO ( ) SIM ( ) NÃO EMITENTE REQUISITANTE REQUISITANTE EMITENTE CO-EMITENTE 1 a Via: EXECUTANTE 2 a Via: EMITENTE 3 a Via: SEGURANÇA NR 35 – Trabalho em Altura 9 G E R A L ( P A R A T O D O S O S T R A B A L H O S ) PE-2P9-00015 – Anexo C – FORMULÁRIO DE PT LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA EMISSÃO DE PT 1. O trabalho a ser realizado foi verificado em conjunto com o requisitante e executantes 2. O equipamento / instrumento está corretamente isolado e/ou sinalizado com etiquetas de advertência 3. Os executantes dispõem dos EPI necessários e estes estão em bom estado 4. Existem recursos disponíveis para controlar vazamentos e coletar substâncias agressivas ao meio ambiente 5. O lay-out de máquinas e equipamentos necessários ao serviço é adequado 6. As máquinas, equipamentos e ferramentas foram inspecionados e estão em bom estado 7. As linhas ou equipamentos foram despressurizados e/ou drenados 8. A área foi sinalizada e/ou isolada 9. As aberturas nos pisos estão sinalizadas e isoladas para prevenir quedas 10. Foram tomadas precauções quanto à existência de tubulações ou eletrodutos enterrados 11. São utilizadas sacolas para o transporte de ferramentas ou as mesmas estão amarradas para prevenir quedas 12. Há luminárias ou outros equipamentos elétricos à prova de explosão (áreas classificadas) 13. Foi assegurada a presença permanente de um observador para acompanhamento do serviço 14. Os andaimes e/ou os acessos estão adequados à execução do trabalho 15. Na mesma área não existe outro trabalho ou operação,em execução ou programados, que afetem a segurança 16. O equipamento e/ou as tubulações estão isolados com flange cego, raqueteados ou desconectados 17. O equipamento e/ou tubulações foram drenados, lavados, ventilados, purgados e limpos 18. Foram tomadas precauções quanto à liberação de vapores / gases inflamáveis na área 19. Foi realizado teste de presença de gases inflamáveis / tóxicos nos tanques, vasos, linhas, caixas, canaletas 20. Existe equipamento de combate a incêndio disponível e suficiente no local 21. As mangueiras dos cilindros de oxigênio e acetileno não têm rasgos, cortes, emendas e estrangulamentos 22. Há válvulas corta-chamas nas linhas de mangueira próximas ao maçarico e às saídas dos cilindros 23. A máquina de solda está aterrada, em local seco e fora de área classificada 24. Os cabos elétricos não têm emendas, não passam por locais encharcados e são aéreos em áreas de passagem 25. Há anteparos (biombos ou cabines) para proteção de pessoas que trabalham nas vizinhanças 26. Há providências para a cobertura de drenos e equipamentos com mantas incombustíveis 27. Há providências para o confinamento de fagulhas de corte e solda com uso de mantas incombustíveis T R A B A L H O E M E S P A Ç O C O N F IN A D O 28. Existem meios apropriados para acesso e saída dos compartimentos 29. Foi feito teste de concentração de oxigênio e gases inflamáveis / tóxicos 30. Foram instalados exaustores / sopradores para ventilação 31. Estão disponíveis e testadas máscaras de ar mandado ou autônomas em número suficiente para o serviço 32. Está assegurada a presença de observadores em número suficiente para acompanhar todos os executantes T R A B A L H O C O M E L E T R IC ID A D E 33. As chaves e disjuntores dos circuitos elétricos foram desligados e sinalizados 34. Os fusíveis das chaves magnéticas foram retirados 35. Foi analisada a possibilidade de retorno de corrente 36. É necessário proteger com material isolante os pontos energizados 37. Os executantes dispõem de equipamentos de teste de tensão 38. São necessárias ferramentas com isolamento especial 39. Foi realizado teste de tensão 40. Foi trancado com cadeado do funcionário que vai executar o serviço 41. Foi sinalizado com a etiqueta do funcionário que vai executar o serviço 42. Os adornos pessoais foram retirados 43. Os pisos situados acima e abaixo do nível de trabalho foram incluídos na área de acesso restrito 44. Os instrumentos de monitoração estão calibrados e em condições de uso 45. Existe uma pessoa encarregada de medição do nível de radiação no limite da área 46. O pessoal controlado está usando filmes ou canetas dosimétricas 47. Existem recursos para emissão de sinais sonoros / luminosos durante a execução do trabalho, se necessário 48. Existem dispositivos e pessoal disponível para o controle de emergência 49. Foram registrados na PT: tipo de fonte, isótopo, atividade, nome do encarregado para controle de situações de emergência radiológica 50. O emitente das recomendações adicionais de segurança deu como concluído o isolamento e monitoramento da área. NR 35 – Trabalho em Altura 10 ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA No ambiente offshore, os acidentes provocados por quedas de objetos são constantes tanto no Brasil quanto no resto do mundo. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) contabilizou, em 2012, cinquenta e oito incidentes de alto potencial envolvendo quedas de ferramentas, peças estruturais, entre outros objetos encontrados em navios e plataformas da cadeia de exploração petrolífera. Pesquisas realizadas pela OSHA revelaram que, entre 2011 e 2012, houve um aumento de 7% nas mortes envolvendo queda de objetos em unidades offshore situadas em território americano. O relatório de incidentes (RDI) realizado pela ANP apontou que 71% dos acidentes relacionados a quedas de objetos são consequência da falta de manutenção estrutural e falhas nas inspeções desses ambientes. OBSERVAÇÕES: ANOTAR CONFORME O CASO: S=SIM N=NÃO NA = NÃO APLICÁVEL Verificar e preencher os itens de 01 a 15 para todos os trabalhos e em seguida, se necessário, o grupo de linhas correspondente ao tipo de trabalho que será realizado. As listas de verificação não utilizadas devem ter o campo OBSERVAÇÕES preenchido com um traço diagonal O trabalho só poderá ser executado caso as respostas a todas as OBSERVAÇÕES APLICÁVEIS tenham sido SIM; A PT será cancelada quando: a) as recomendações nela contidas não estiverem sendo atendidas; b)as condições de segurança do local forem alteradas, surgindo novas situações de risco; c)em situações de emergência. NR 35 – Trabalho em Altura 11 Outro dado apontado pelo RDI da ANP indica a falta de treinamento e supervisão como responsável por 61% dos acidentes relacionados a queda de objetos. Peças ou ferramentas que pesam alguns gramas podem, dependendo da altura da queda, atingir um trabalhador com a força de muitos quilos, assim como quilos tornam-se toneladas quando atingem algo durante uma queda. Falta de conhecimento de formas de amarração, somados ao pouco conhecimento do uso de equipamentos são os responsáveis por esses acidentes. Falta de planejamento, fracas percepções dos riscos, além da má adequação de procedimentos, completam esse grave quadro que ceifa a vida de tantos trabalhadores offshore ao redor do mundo. Hoje é imprescindível a correta amarração das ferramentas de trabalho a fim de garantir a segurança dos trabalhadores indiretamente envolvidos nesse tipo de tarefa: Cabos e telas de segurança são boas medidas para bloquear riscos de queda envolvendo componentes estruturais. NR 35 – Trabalho em Altura 12 ALGUNS RECOMENDAÇÕES PARA AS ESCADAS A transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros deve ser feita por meio de escadas ou rampa. ESCADAS FIXAS As escadas fixas tipo marinheiro muito comum a bordo de unidades marítimas, a partir dos 6 metros devem possuir as seguintes características: Gaiola protetora a partir de 2m acima da base até 1m acima da última superfície de trabalho; Patamar intermediário de descanso protegido por guarda corpo e rodapé, para cada lance de 9m. ESCADAS DE MÃO (PORTÁTEIS) Devem ser de uso restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte: Para trabalhos a quente não podem ser de madeira; Tamanho de até 7 m de extensão e espaçamento uniforme (25 a 30 cm); Devem ultrapassar em 1 m o piso superior; Possuir degraus antiderrapantes; Fixadas nos pisos superior e inferior ou possuir dispositivo que impeça o seu escorregamento; Apoiadas em piso resistente; NR 35 – Trabalho em Altura 13 É vedada a utilização de escadas de mão: Com montante único e junto a rede e equipamentos energizados desprotegidos; Nas proximidades de portas ou áreas de circulação, vãos e aberturas; Em locais onde haja risco de queda de objetos ou materiais; Do tipo de abrir que não possuam dispositivos que as mantenham com abertura constante e que possuam mais de 6 m quando fechadas. LOCAIS DE POSSÍVEIS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS ANDAIMES Plataforma para trabalhos em alturas elevadas por meio de estrutura provisória ou dispositivo de sustentação. Projeto, dimensionamento e cálculo realizado por profissional legalmente habilitado. Procedimento de emissão de PT para montagem, desmontagem e manutenção de andaimes. Usar: Sapata; Placa de base; Tábua para distribuição da carga. LIBERAÇÃO DO ANDAIME Em processo demontagem, desmontagem ou manutenção devem ser sinalizados com placas: VERMELHA = proibição do uso; ou VERDE = liberação do uso. NR 35 – Trabalho em Altura 14 Somente devem ser utilizados após serem aprovados pelo profissional de SMS ou, na inexistência desse, do responsável pelo cumprimento desta Norma, conjuntamente com o encarregado do serviço. A aprovação deve ser consignada na Ficha de Liberação de Andaime que será preenchida, assinada e afixada no andaime. TRABALHO COM RISCO DE QUEDA NA ÁGUA Na execução de trabalhos com risco de queda n'água, devem ser usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação. Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salva-vidas em número suficiente e devidamente equipados. As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em terra firme, que possam ser usadas quando as condições meteorológicas não permitirem a utilização de embarcações. Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização de segurança da plataforma e o equipamento de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas à prova d'água. O sistema de iluminação deve ser estanque. As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser antiderrapantes. É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de trabalho. Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda-corpos, firmemente fixados à estrutura. Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda- corpos, firmemente fixados à estrutura. Em quaisquer atividades, é obrigatória a presença permanente de profissional em salvamento, primeiros socorros e ressuscitamento cardiorrespiratório. Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da empresa e a capacidade máxima representada em kg (quilograma). Os coletes salva-vidas devem ser em número idêntico ao de trabalhadores e tripulantes. É proibido conservar à bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer outra substância volátil. É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e capacidade adequados. É obrigatório o uso de botas com elástico lateral. NR 35 – Trabalho em Altura 15 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA PONTO DE ANCORAGEM É um dispositivo para ancoragem de cordas para retirada de vítimas e acesso de bombeiros na edificação e área de risco. Deve ser constituído de material resistente a intempéries, não provocar abrasão ou esforços cortantes nas cordas e resistir a esforços de tração de 3.000 Kgf. por homem preso a este ponto de ancoragem e deve estar posicionado acima das pessoas para minimizar a distância de queda livre e potencial de impulso da queda Ponto de Ancoragem pode ser: uma viga, haste, coluna, piso ou outro membro estrutural fixo. Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto. Para uma linha de vida vertical, a carga mínima de ruptura de cada ancoragem no ponto central deve ser igual ou superior a 22kN para cada sistema. Quando temos um ponto único que avaliamos suportar o mínimo de 22kN podemos utilizá-lo como ponto único, porém este tipo de atividade solicita sempre uma dupla ancoragem, sendo que se um sistema falhar teremos outro como backup. Após a escolha e instalação do sistema de ancoragem é importante que se utilize um nó de segurança que permita uma fácil checagem por qualquer um da equipe de trabalho; que seja fácil de desfazer após receber carga e que não se solte sob tensão; os nós ainda dever ser do tipo que reduza menos a resistência mecânica da corda. Por padrão, geralmente as equipes de resgate e trabalho em altura utilizam o nó oito duplo como nó de ligação da corda com a ancoragem por reunir todas estas características. Vale lembrar que: TUBULAÇÃO, BANDEJAMENTO, E OLHAIS DE MENOS DE 2.5 TON DE CARGA DE TRABALHO SEGURA NÃO SÃO CONSIDERADOS ESTRUTURAS SEGURAS. NR 35 – Trabalho em Altura 16 Sempre inspecione seus pontos de ancoragem para assegurar que são seguros e não estão corroídos! PONTOS DE ANCORAGENS TEMPORÁRIOS É uma estrutura que foi avaliada e selecionada para ser utilizada de forma temporária para suportar carga de pessoas durante determinado serviço. Tubos metálicos são sempre considerados pontos de ancoragem temporários.Todo ponto de ancoragem temporário não deverá ser utilizado novamente (em nova atividade operacional), sem que o teste seja revisado por pessoa competente. ESCOLHA DO PONTO CERTO DE ANCORAGEM Inspecionar todos os pontos antes da sua utilização; Identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável; Realizar o teste de carga em todos os pontos temporários antes da sua utilização. Dimensionamento da carga máxima e o teste de carga deve ser realizado por profissional legalmente habilitado. NR 35 – Trabalho em Altura 17 ELEMENTOS DE ANCORAGENS São dispositivos instalados nos “pontos de ancoragem” para permitir a adequada colocação dos elementos de conexão. CABOS-GUIAS // INSPEÇÕES // CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO Objetivo: Servir de sustentação ao cinto de segurança, para trabalhos em altura que exigem o deslocamento do trabalhador, ou em locais onde não exista possibilidade de fixação do cinto sem o cabo-guia. NR 35 – Trabalho em Altura 18 1) São obrigatórios para trabalho em altura que exigem deslocamento, evitando que o trabalhador fique solto por falta de ponto de fixação do cinto ou quando da mudança do ponto de acoplamento / fixação. 2) Os cabos de aço deverão ser conforme as recomendações da NBR 6327/83 da ABNT e nunca menor que 8,0 mm de diâmetro. Devem ser fixados por meio de clips conforme normas técnicas. 3) Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalente. 4) Os cabos-guias devem ser substituídos, quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade, em face da utilização a que estiverem submetidos. NR 35 – Trabalho em Altura 19 5) Quando não existir cabo-guia definitivo no posto de trabalho a empresa deverá fixá-lo de forma temporária durante a realização do serviço. 6) O cabo-guia com instalação temporária deverá ser inspecionado após montagem, que expedirá autorização para execução do serviço, através do formulário Permissão de Trabalho (PT). NR 35 – Trabalho em Altura 20 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL a) Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de dispositivos que impeçam o deslizamento e desgaste; b) Sistema independente de fixação para o cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em um cabo-guia; c) Antes de sua utilização, o usuário e o Coordenador/Responsável deverão desenrolar o cabo de aço e verificar o seu comprimento, de modo que: Não apresente emenda; Não apresente fios rompidos ou frouxos; Apresente diâmetro uniforme; Não esteja lubrificado. d) A correta ancoragem e instalação da cadeira suspensa é fundamental para a segurança do equipamento e do usuário devendo ser elaborada por profissional legalmente habilitado; e) Uma vez instalado na obra, o equipamento só poderá ser utilizado com autorização formal do engenheiro residente ou técnico de segurança ou ainda, de profissional legalmente habilitado. CINTODE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA O cinto de segurança tipo pára-quedista fornece segurança quanto a possíveis quedas e, posição de trabalho ergonômico. É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte. NR 35 – Trabalho em Altura 21 PROCEDIMENTO PARA VESTIR Certifique-se que está ciente dos procedimentos de inspeção e vestimenta dos Fabricantespara o equipamento em uso na sua instalação antes de usar equipamento de proteção contra queda Pegue o arnês pelo anel-D das costas, o inspecione antes de cada uso.. Verifique a almofada de proteção das costas e certifique-se que está em boas condições físicas Certifique-se que não existem cortes ou queimaduras, verifique os tirantes, se não têm furos, cortes, rasgos, deformação, ou áreas marrons indicando queimadura ácida. Olhe as etiquetas – Verifique a data, etiqueta do fabricante, o arnês deve estar dentro de 1 ano da data. Verifique pontos falhos na costura – dois pontos são suficientes para descartar um arnês – um corte de 1/8” é perigoso. Certifique-se que os olhais estão circulares, e não alongados. Este procedimento deve ser usado para todos os tipos e modelos de arnês. NR 35 – Trabalho em Altura 22 Observe ! Os procedimentos apresentados aqui, são apenas ilustrativos, caso sua empresa possua um procedimento especifico. Siga-o preferencialmente. Certifique-se que as correias estão justas. Coloque o arnês, e uma vez em posição, alcance entre suas pernas e conecte a correia preta da perna esquerda deixando-a frouxa. Pegue o outro lado e faça uma ligação frouxa com a outra perna NR 35 – Trabalho em Altura 23 Até aqui tudo bem??? Ajuste a correia sobre seu tórax e traga para baixo, conectando ao seu quadril direito. Gire na diagonal para ajustar adequadamente. NR 35 – Trabalho em Altura 24 Alcance as costas pegando o D-ring. Ajuste o anel até que esteja centralizado entre o topo dos seus omoplatas. Isso trará o D-ring para o ponto mais alto nas suas costas. Isso assegurará que no caso de uma queda você seja suspendido em uma posição vertical, e não horizontal. Na posição vertical você pode ficar suspendido e razoavelmente confortável por até 15 minutos Você não o quer nem muito apertado nem frouxo. Coloque as correias das pernas por ambos retentores. A correia sob seu quadril não deve ser torcida e deve estar confortável. A correia que suportará 90% do seu peso durante uma queda estará sobre os maiores músculos do seu corpo. Com o arnês usado corretamente você é capaz de colocar sua mão entre a correia da perna e sua perna NR 35 – Trabalho em Altura 25 Os tirantes estão agora vestidos corretamente. LEMBRE-SE: SE O EPI NÃO FOR USADO OU VESTIDO CORRETAMENTE, VOCÊ ESTARÁ SE COLOCANDO EM RISCO. TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no posicionamento nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de segurança tipo pára quedista. O equipamento é regulável permitindo, que seu comprimento seja ajustado . NR 35 – Trabalho em Altura 26 TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO Y COM ABSORVEDOR DE ENERGIA. Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na movimentação no trabalho em altura. SISTEMA AMORTECEDOR Dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção de queda. Cordas podem funcionar como amortecedores NR 35 – Trabalho em Altura 27 EQUIPAMENTOS DE RESGATE DISPOSITIVO TRAVA QUEDAS É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES PARA TRABALHO EM ALTURA: FITA DE ANCORAGEM É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança. • Fitas: assim como as cordas são feitas de fibras de nylon entrelaçadas, tem grande resistência, porém quando sob tensão, rompe facilmente em uma aresta. • Servem principalmente para ancoragens, equalizações e confecção de cadeirinhas. Pode ser utilizada como blocante. NR 35 – Trabalho em Altura 28 MOSQUETÃO É um dispositivo de segurança de alta resistência com capacidade para suportar forças de 22 kN no mínimo. Tem a função de prover elos e também funciona como uma polia com atrito. Para contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso e a manutenção. A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente pelas extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser instalado corretamente, prevendo-se a forma como será solicitado sob tensão ou dentro de um sistema que deterá uma queda. Mosquetões: peças metálicas arredondadas com fechos, utilizadas para conectar materiais de salvamento (cordas, fitas, grampos, cadeirinhas). Podem ser de aço ou alumínio, os de alumínio podem apresentar microfissuras com quedas. Formatos: delta, em “D”, meia lua, pêra e oval. Fechos: rosca, mola, mola e rosca e automático. DESCENSORES Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce a corda e não possui sistema de travamento automático. Custo baixo. Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com cordas de diâmetro altos. Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de diâmetro alto. NR 35 – Trabalho em Altura 29 ASCENSORES E BLOCANTES Ascensores: servem para ascender em uma corda, usando um para a cadeirinha e outro para o pé. Blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no outro. Funcionam esmagando a corda e alguns possuem pequenas garras. POLIAS Dispositivos utilizados nos sistemas de vantagem mecânica (redução de esforço) para deslocamentos verticais (içamentos). existem polias para uso com corda e polias para uso com cabo de aço. É IMPORTANTE TAMBÉM RESSALTAR QUE OS RESPONSÁVEIS PELA LIBERAÇÃO DOS SERVIÇOS EM ALTURA DISPONIBILIZEM POLIAS DESTINADAS AO USO DE MOVIMENTAÇÕES COM PESSOAS. NR 35 – Trabalho em Altura 35 CAPACETES E LUVAS Capacetes: casco de plástico, com espuma interna e ajuste para melhor conforto. Usar com jugular presa ao queixo. Proteções de corda: protegem as cordas de arestas e superfícies rugosas. Podem ser de lona, cordura, metal ou acrílico. RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA a) Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço; b) Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar somente pelas passarelas montadas; c) Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado; d) Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado; e) E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo; f) Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas; g) Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar; h) Não improvisar; i) Cuide de sua segurança e de seus companheiros. NR 35 – Trabalho em Altura 36 FATOR DE QUEDA Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é obtido pela fórmula: hQ/CT (hQ dividido por CT) onde: FQ = D. QUEDA / T. CORDA DINÂMICA DA QUEDA ENERGIA DE CHOQUE Equipamentos estáticos (sem absorção de energia) EP (energia potencial) = m.h.g Gravidade= 9,8 m/s O corpo humano resiste até 1250 kgf m= massa h= altura g= gravidade EQUIPAMENTOS DINÂMICOS (COM ABSORÇÃO DE ENERGIA) CORDA SEMI-ESTÁTICA 1 CORDA DINÂMICA 2 ABSORVEDOR DE ENERGIA 5 DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO O trabalhador deve ser protegido do risco de queda utilizando o talabarte de forma a limitar tal deslocamento, impedindo que o mesmo alcance o local de perigo passível de queda MATERIAL FQ NR 35 – Trabalho em Altura 37 TRABALHO COM DESLOCAMENTO CONTROLADO O trabalhador deverá estar protegido utilizando cinto de segurança conectado a um trava- queda ou talabarte em caso de linha de vida horizontal. SUSPENSÃO INERTE Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro. NOÇÕES DE RESGATE MACA ENVELOPE A maca Sked é confeccionada com material plástico flexível, altamente resistente à abrasão, ao calor e a agentes químicos. A maca surgiu para atender as necessidades de caçadores americanos que precisavam transportar a caça de grande porte (veados, alces, caribus, etc.) pelas ladeiras geladas do estado americano do Oregon. Atualmente é usada para resgatar pessoas em ambientes agrestes, em ambientes industriais (especialmente em espaços confinados) e para uso militar. FICHA TÉCNICA Fabricante: Skedco Origem: EUA Medidas (fechada): 91,44 cm X 22,86 cm de diâmetro Medidas (aberta): 2,42 m X 0,90 m Peso: 8,17 Kg NR 35 – Trabalho em Altura 46 CONDIÇÕES DE USO A maca foi utilizada em dez simulados de resgate em ambiente industrial, sendo seis em espaços confinados, três em estruturas industriais elevadas (a céu aberto) e uma vez em uma ponte rolante. Esses simulados visaram produzir condições semelhantes a um resgate real. Em todos os simulados a maca foi usada para transportar pessoas. Não usamos bonecos. Com isso foi possível avaliar o seu desempenho quanto ao conforto e proteção que ela oferece à vítima. Apesar de não ter sido utilizada em situações reais de resgate, os treinamentos e os simulados nos deram uma boa ideia da sua eficiência e das suas limitações. A maca também acompanhou atividades em ambientes agrestes como equipamento de emergência, mas não foi usada. PRATICIDADE A maca é de fácil transporte. É leve, compacta (quando enrolada e armazenada) e é fácil de ser transportada por causa das alças da sua mochila. Ela é menos prática nos momentos de armá-la e guardá-la. Essa maca é muito versátil. Ela pode ser usada em diversas situações e em diferentes ambientes. Resgates em montanha, em ambiente urbano, em ambiente industrial, em ambientes confinados e pode, até mesmo, ser usada para resgates na água. Às vezes ela recebe críticas por ser comparada com modelos especializados, e é verdade que para algumas situações podem existir macas mais apropriadas pelo grau de especialidade. No entanto, nenhum modelo é tão versátil como a Sked. Se o grupo de resgate não puder adquirir mais de um modelo de maca, é recomendável optar pela Sked, que atenderá a várias situações. COLAR CERVICAL OBJETIVOS Imobilização da coluna cervical de uma vitima de trauma, mantendo a tração e o alinhamento da cabeça, evitando o agravamento de eventuais lesões. NR 35 – Trabalho em Altura 47 SALVAMENTO EM ALTURAS Definido como atividades de salvamento realizadas em locais elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou horizontal, Devido ao nível de comprometimento que o profissional de Salvamento em Alturas possui, é imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro pode ser fatal. NÃO AGRAVAR AS LESÕES Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta manipulação do acidentado (imobilização, contenção de hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez. Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros. AVALIAR O BINÔMIO RISCO/BENEFÍCIO Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, através de opções alternativas, sem improvisações. REVISAR OS SISTEMAS Em operações de salvamento, a segurança é primordial (novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo, que em alguns casos pode ser fatal. Simplificar: O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra complicada. CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA _ Controle emocional próprio; _ Controle da situação; _ Controle dos materiais; _ Controle de vítimas; _ Executar as atividades com convicção do que está fazendo; _ Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso. FASES TÁTICAS DE UM SALVAMENTO EM ALTURAS Fase prévia: Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através de contatos prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de sinistro, como: http://www.google.com.br/imgres?q=salvamento+em+altura&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=617&tbm=isch&tbnid=wy3_1C9_vVGv1M:&imgrefurl=http://gooutside.uol.com.br/1207&docid=_cpmuEzYHAbKrM&imgurl=http://gooutside.uol.com.br/fckeditor/upload/image/Expert.jpg&w=530&h=398&ei=s8qrT9ubMOaU0QHVuLH7Dw&zoom=1&iact=hc&vpx=848&vpy=222&dur=699&hovh=194&hovw=259&tx=109&ty=115&sig=103353379462616483617&page=4&tbnh=135&tbnw=180&start=69&ndsp=24&ved=1t:429,r:4,s:69,i:230 NR 35 – Trabalho em Altura 48 _ Altura; _ Natureza da ocorrência; _ Número de vítimas e grau de lesão; _ Idade das vítimas; _ Hora do acidente; _ Lugar exato, ou o mais aproximado possível. Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, devemos ser muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode agravar o perigo para a vítima e para os bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se eles não surgirem, será o sinal de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento. Reconhecimento: a) Análise das informações: complementando a Fase Prévia, devemos confirmar as informações levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem distorções são mais facilmente levantadas in loco. Confirmamos o número de vítimas, localização, gravidade, nível de consciência, dentre outros; b) Necessidade de reforços: confirmadas as informações e tendo uma idéia do espaço de trabalho, deve-se avaliar a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade imediatamente, para que a ajuda seja enviada o quanto antes; Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao serviço de salvamento em alturas, como eletricidade, fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de ancoragem, arestas vivas, superfícies abrasivas, dentre outros; d) Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, devemos nos ater às decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há diferenças técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de vítimas e a busca a um cadáver, por exemplo. Preparação: a) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e prestar os primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de APH para sua estabilização e posterior transporte; b) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexíveldiante de situações inesperadas que exijam modificações no plano original. c) Preparar recursos humanos: dependendo do número de vítimas e da natureza do sinistro, necessitaremos de reforço, com pessoas de diferentes níveis de formação e especialização, que devem ser instruídos quantos aos procedimentos durante a ação de salvamento; d) Disponibilizar materiais necessários para a proteção da equipe de salvamento, como equipamentos de proteção respiratória, capas de aproximação, protetores auriculares, além de equipamentos de uso coletivo: iluminação, escoras, material de sapa, dentre outros; e) Adequar-se ao local e eventualidades da ocorrência: refere-se a recursos que previsivelmente serão necessários como: rádios para comunicação, iluminação para a noite, proteção contra fogo, proteção contra desabamentos, dentre outros. Salvamento: a) Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se a eles; b) Escolha e montagem dos pontos de ancoragem; NR 35 – Trabalho em Altura 49 c) Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos de vítimas; d) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo; e) Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua situação e verificar a necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência; f) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas); g) Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das vítimas. É de grande importância a comunicação entre os resgatistas de cima, de baixo e os que acompanham a vítima. IMOBILIZAÇÃO DE UMA VÍTIMA NA MACA Se as condições de saúde da vítima não exigirem a imobilização da coluna cervical, a preparação da maca Sked é simples, principalmente se o içamento ou a descida puderem ser feitos com a maca na posição horizontal. Nesse caso é necessário o fechamento de seis tiras e a instalação de duas grandes fitas de náilon (acessórios da maca). Se a maca tiver que ser transportada na posição vertical, é necessária a instalação de uma corda (acessório da maca), que vai passando da cabeça até próximo aos pés através dos vários orifícios da Sked. Mais elaborada é a preparação da maca quando a vítima precisa ter a coluna imobilizada. Nesse caso, é necessário usar, em conjunto com a Sked, um imobilizador de tronco e cabeça (Oregon) ou uma prancha rígida. Esse procedimento é um pouco mais demorado porque a vítima precisa ser imobilizada primeiro com o Oregon ou com a prancha, para depois ser colocada na maca. Todos os procedimentos são rápidos se executados por pessoas treinadas. Mesmo os procedimentos mais elaborados não exigem mais do que alguns minutos para serem concluídos. NR 35 – Trabalho em Altura 50 DESCONFORTO Não há conforto para uma pessoa que está toda imobilizada, impotente para se autoproteger, amarrada a uma estrutura rígida, e se for uma vítima real, ferida. Mas se comparada com outros modelos de maca, a Sked, como todos os outros modelos que envolvem a vítima (ex. macas de cavernas), não é confortável. No momento em que a maca é suspensa, e o peso da própria vítima tenciona a corda e as fitas, estas fazem as paredes da maca pressionar o corpo da pessoa, causando, algumas vezes, desconforto. Por isso, é preciso muito cuidado na preparação da maca para não agravar essa situação. Para não agravar os desconfortos fique atento ao seguinte: Prepare a maca corretamente, tomando o cuidado de instalar a corda ou as fitas nos lugares certos. Se a vítima estiver consciente, fique atento às queixas da pessoa sobre os desconfortos da maca, para tentar corrigi-los. Quando a maca já estiver suspensa, aguarde um instante, para avaliar o conforto da vítima antes de iniciar a manobra de descida ou subida. Deixe frouxas as tiras da maca em todos os momentos do resgate em que a vítima não estiver sendo transportada. Só ajuste as fitas da maca no último momento antes de começar o transporte. Se a maca tiver que ficar mais do que alguns minutos suspensa, é conveniente o acompanhamento de um atendente para fazer uma avaliação constante do estado da circulação sanguínea da vítima. Proteção A maca envolve parcialmente o corpo da vítima, o que lhe dá proteção, principalmente quando o resgate exige arrasta-la por passagens estreitas. A prancha rígida, quando é usada em conjunto com a Sked, pode aumentar o volume da maca, por causa da sua largura (se seguir as medidas padrão). Ao mesmo tempo, baseado no depoimento de pessoas que serviram de vítimas nos simulados, o uso do Oregon ou da prancha, gera mais estabilidade, proteção e sensação de segurança para a vítima, além de garantir a perfeita imobilização da coluna. COLOCAÇÃO DE COLAR CERVICAL INDICAÇÕES: o Mobilização de vitimas traumatizadas com depressão neurológica (ECG < 14). o Lesão neurológica em vitima de trauma. o Vitima com traumatismo acima do andar superior do tórax.. o Vitima encarcerada. o Vitima de queda > 3 metros. NOTAS: Para realizar corretamente esta técnica são necessários 2 elementos. Devem ser evitados movimentos desnecessários. Durante a realização desta técnica deve ser mantida tração e alinhamento da cabeça da vitima. Antes da colocação do colar cervical ou quando da sua substituição, o elemento responsável deve avaliar a região cervical da vitima , no seu aspecto anterior e lateral e deve também avaliar e pesquisar qualquer dismorfia ou hipersensibilidade da coluna cervical (inspeção / palpação). O colar cervical não deve ser retirado enquanto não estiver excluída lesão cervical. NR 35 – Trabalho em Altura 51 Os passos da aplicação do colar cervical dependem do tipo de colar e das instruções de colocação. No entanto deve-se optar pela utilização de um colar de duas peças e de quatro apoios (tipo Necloc). TÉCNICA: O 1ª elemento coloca-se junto da cabeça da vitima, posicionando as mãos de cada lado da cabeça da vitima. A imobilização da cabeça deve ser efetuada com ambas as mãos, colocando o 2º ao 5º dedo e palmas da mão sob a região occipital e cada um dos dedos polegares na região tem poro-mandibular. Deve manter ligeira tração cefálica (com a cabeça da vitima em posição neutra) e o alinhamento da coluna cervical segundo o eixo nariz, umbigo, pés. Se a vitima estiver consciente o 1º elemento explica à vitima para não mover a cabeça nem o pescoço, e o procedimento que lhe vão efetuar. O 2º elemento retira suavemente os adereços do pescoço para que estes não interferiram com o colar cervical. O 2º elemento determina o tamanho ideal do colar cervical a colocar. Avalia o tamanho do colar medindo a distância do mento á base do pescoço com uma das mãos em posição transversal, avaliando o número de dedos que separa essa distância. O 2º elemento determina no colar a distância entre o topo da fita de velcro e a margem que pousa na base do pescoço. Mantendo a cabeça imobilizada pelo 1º elemento, o 2º elemento coloca o colar cervical. Inicia pela metade anterior do colar deslizando-o do tórax para o pescoço encostando-o ao mento da vitima. Em seguida passa suavemente a fita por trás do pescoço fixando-o no lado oposto na marca de referência do colar. Esta fita não deve fazer pressão, serve apenas para posicionar a metade anterior do colar e libertar as mãos do 2º elemento. O 2º elemento coloca a metade posterior do colar cervical deslizando-a suavemente sob o pescoço alinhando-a com a metade anterior. O 2º elemento coloca cada um dos dedos polegares na abertura traqueal da metade anterior do colar, e com os 2º e 3º dedos de cada mão pinça as fitas de velcro de cada lado da metade inferior do colar. Efetua uma ligeiratração para cima de ambas as fitas em simultâneo ao encontro da metade anterior, prendendo-as. Após a colocação do colar cervical deve ser verificado o correto posicionamento do mesmo, tamanho e adequada imobilização. NR 35 – Trabalho em Altura 52 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (Noções Básicas) PRIMEIROS SOCORROS São cuidados prestados ao acidentado nos primeiros momentos, até que o tratamento médico ou cirúrgico possa ser feito. ASPECTO LEGAL Desde que não haja risco pessoal, todo o cidadão deve prestar assistência a vítima de acidentes. Artigo 135 do Código Penal. PREVENÇÃO DE ACIDENTES LEVES OU GRAVE a) Manter a calma trabalhando com rapidez e segurança; b) Manter o paciente tranqüilo e confortável evitando movimentos desnecessários; c) Dar valor a extensão da lesão; d) Dar atenção ao estado de choque ou a uma hemorragia e depois preocupar-se com fraturas e contusões; e) Não dar bebidas à pessoas inconscientes; f) Nunca mover um fraturado sem antes imobilizar o local fraturado, manter curiosos à distancia; g) Manter curiosos à distancia; h) Providenciar com urgência socorro médico. FERIMENTOS É a ruptura de tecidos sob a ação de um agente mecânico e podem ser: INCISO Corte sem sofrer pressão, faca, gilete etc. CONTUSO Corte causado por pressão, quedas, pancadas. PUNTIFORME Agentes penetrantes, prego, projétil. ESCORIANTES Dilaceração da superfície da pele, atrito. CUIDADOS Antes de iniciar o curativo, deve-se lavar bem as mãos com água e sabão, passar um desinfetante como Álcool, deixar que sequem sem usar pano, toalha. Usar material esterilizado se possível. NR 35 – Trabalho em Altura 53 VOCÊ ESTARÁ CAUSANDO MORTE AOS MICRÓBIOS ABORDAGEM INICIAL DO ACIDENTADO Avaliação do Estado Neurológico Pergunte-lhes: Seu Nome, O que Aconteceu ? Importa conhecer o estado neurológico do paciente, para se apreciar a estabilidade de seu quadro. SE A VÍTIMA NÃO RESPONDER: a) Examine as vias aéreas. b) Se as vias aéreas estiverem obstruídas por: c) a) sangue, vômito, queda da língua, corpos estranhos, etc., desobstrua, d) garantindo imobilização da coluna cervical. VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO Respiração ausente, INICIE a Respiração Artificial RCP – REANIMAÇÃO CÁRDIO PULMONAR Corpo estranho; Afogamento; Choque Alérgico; Envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos; Soterramento (Sufocamento); Gases e Fumaças; Reanimação Cárdio-Pulmonar; Quando uma pessoa perde os sentidos, sua cabeça cai e o maxilar recua. a) Manter o canal respiratório aberto; b) Segurar a cabeça da vítima entre as mãos e empurrar o maxilar para frente com os dedos NR 35 – Trabalho em Altura 54 c) Puxar o maxilar com o dedo polegar no canto da boca. Esta é a maneira mais simples, suspender o pescoço com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça para trás. d) Respiração artificial Boca a Boca; e) Se não houver pulsação? R: Realize compressão Cardíaca. Ressuscitarão com 1 (um) ou 2 (dois) Socorristas a) 1 SOCORRISTA: Duas aerações por 15 (quinze) compressões. b) 2 SOCORRISTAS: Uma aeração por 5 (cinco) compressões. NR 35 – Trabalho em Altura 55 Os 10 mandamentos do Socorrista 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: • PRIMEIRO EU (o socorrista) • DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes) • E POR ÚLTIMO A VÍTIMA Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. 3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. 4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 5. Mantenha sempre o bom senso. 6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa). 9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito. 10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).
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