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TICs Litiase

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV 
NOME: HENRIQUE TULIO MARTINS TOLENTINO 
4° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – Litíase urinária – SEMANA 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: 
1. Quais os tipos de cálculos urinários? 
2. O que podemos fazer para evitar a formação de cálculos urinários? 
 
RESPOSTA: 
• Cálculos de cálcio 
• Cálculos de ácido úrico 
• Cálculos de cistina 
• Cálculos de estruvita 
Em uma pessoa que eliminou um cálculo de cálcio pela primeira vez, a probabilidade de formar 
outro cálculo fica em torno de 15% em um ano, 40% em cinco anos e 80% em dez anos. As 
medidas para prevenir a formação de novos cálculos variam conforme a composição dos 
cálculos existentes. Beber grandes quantidade de líquidos - 8 a 10 copos de 300 mililitros (dez 
onças) por dia - é recomendado para prevenção de todos os cálculos. Outras medidas 
preventivas dependem, até certo ponto, do tipo de cálculo. 
Cálculos de cálcio 
Pessoas com cálculos de cálcio podem ter um distúrbio denominado hipercalciúria, no qual uma 
quantidade excessiva de cálcio é eliminada através da urina. Para essas pessoas, as medidas que 
diminuem a quantidade de cálcio na urina podem ajudar a evitar a formação de novos cálculos. 
Uma dessas medida é uma dieta pobre em sódio e rica em potássio. A ingestão de cálcio deve 
ser perto do normal – 1.000 a 1.500 miligramas diariamente (cerca de 2 ou 3 porções de 
lacticínios por dia). O risco da formação de um novo cálculo é realmente mais alto se a dieta 
contiver muito pouco cálcio, de forma que as pessoas não devem tentar eliminar o cálcio da 
dieta. No entanto, as pessoas podem precisar evitar fontes de excesso de cálcio, como antiácidos 
que contêm cálcio. Diuréticos tiazídicos, como clortalidona ou indapamida, também reduzem a 
concentração de cálcio na urina dessas pessoas. Citrato de potássio pode ser administrado para 
aumentar um nível baixo de citrato na urina, uma substância que inibe a formação de cálculos 
de cálcio. Restringir a proteína animal na dieta pode ajudar a reduzir o cálcio urinário e o risco 
de formação de cálculos em muitas pessoas com cálculos de cálcio. 
O nível elevado de oxalato na urina, que contribui para a formação de cálculos de cálcio, pode 
ser consequência do consumo excessivo de alimentos ricos nessa substância, como ruibarbo, 
espinafre, cacau, nozes, pimenta e chá, ou de certos distúrbios intestinais (incluindo alguns tipos 
de cirurgia para perda de peso). O citrato de cálcio, a colestiramina e a dieta pobre em gordura 
e em alimentos contendo oxalato podem ajudar a reduzir os níveis de oxalato na urina em 
algumas pessoas. A piridoxina (vitamina B6) diminui a quantidade de oxalato que o corpo 
produz. 
Nos raros casos em que os cálculos de cálcio são causados por hiperparatireoidismo, sarcoidose, 
intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal ou câncer, é preciso tratar a doença 
subjacente. 
 
 
Cálculos de ácido úrico 
Cálculos de ácido úrico quase sempre são causados por níveis excessivos de ácido na urina. 
Citrato de potássio deve ser dado a todas as pessoas que têm cálculos de ácido úrico para tornar 
a urina alcalina e neutralizar os níveis elevados de ácido que causam cálculos de ácido úrico. 
Ocasionalmente, uma dieta com pouca proteína animal ou alopurinol pode ser usada para 
reduzir os níveis de ácido úrico na urina. Manter uma grande ingestão de líquidos também é 
muito importante. 
Cálculos de cistina 
Para os cálculos feitos de cistina, os níveis de cistina urinária devem ser mantidos baixos através 
de uma grande ingestão de líquidos e, algumas vezes, tomar alfa-mercaptopropionilglicina 
(tiopronima) ou penicilamina. 
Cálculos de estruvita 
As pessoas com cálculos de estruvita recorrentes podem precisar tomar antibióticos 
continuamente para prevenir infecções do trato urinário. Ácido acetoidroxâmico também pode 
ser útil nas pessoas com cálculos de estruvita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
1. Princípios de nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos, 6°Edição, autor Riella. 
2. ANTÔNIO CORRÊA LOPES NETO (São Paulo). Departamento de Litíase Urinária 
e Endourologia. Litíase Urinária: pedra nos rins.. Pedra nos rins... 2021. Sociedade 
Brasileira de Urologia. Disponível em: https://sbu-sp.org.br/publico/litiase-urinaria-
pedra-nos-rins 
 
https://sbu-sp.org.br/publico/litiase-urinaria-pedra-nos-rins
https://sbu-sp.org.br/publico/litiase-urinaria-pedra-nos-rins

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