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Ulceras Venosas x Arteriais e Imunopatologia

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Ulceras venosas x Ulceras arteriais
• Acima do maléolo medial;
• Bordas irregulares;
• Odor fétido;
• Dor noturna e câimbras;
• Hiperpigmentação;
• Sensação de peso;
• Coceira.
• Lateral da tibia, pé e 
dedos;
• Bordas regulares e bem 
demarcadas;
• Normalmente não há
edema;
• Mais dolorosa;
• Dor noturna e em
repouso;
• Extremidades frias;
• Pulso fraco ou ausente.
Noções de Imunopatologia
➢ A Imunopatologia é a ciência que estuda as lesões e 
doenças produzidas pela resposta imunitária. Podem ser 
agrupadas em quatro categorias de estudo: 
➢ doenças por hipersensibilidade, 
➢ doenças autoimunes, 
➢ imunodeficiências e 
➢ rejeição de transplantes.
Noções de Imunopatologia
➢ Hipersensibilidade
O termo hipersensibilidade é aplicado quando uma 
resposta adaptativa ocorre de forma exagerada ou 
inapropriada, causando reações inflamatórias e dano 
tecidual. A hipersensibilidade é uma característica do 
indivíduo e não se manifesta no primeiro contato com o 
antígeno indutor da reação de hipersensibilidade, 
geralmente, aparece em contatos subsequentes.
Noções de Imunopatologia
➢ Doenças Autoimunes
Autoimunidade é a falha em uma divisão funcional do 
sistema imunológico chamada de auto tolerância, que 
resulta em respostas imunes contra as células e tecidos do 
próprio organismo. Qualquer doença que resulte deste 
tipo de resposta é chamada de doença autoimune. 
Exemplos comuns incluem a diabetes mellitus tipo 1, lúpus 
e atrite reumatóide. 
• A diabetes do tipo 1 também é uma doença 
autoimune, isso porque acontece devido ao 
ataque das células imunológicas às células 
pancreáticas responsáveis pela produção de 
insulina, não havendo reconhecimento da 
quantidade de glicose circulante, o que faz 
com que cada vez mais glicose seja 
acumulada no sangue. É mais comum em 
crianças e adolescentes, mas também pode 
acontecer em adultos-jovens.
• O lúpus eritematoso sistêmico, também conhecido 
por LES, é uma doença autoimune em que as 
células de defesa do organismo atacam as células 
saudáveis do organismo, resultando em 
inflamação nas articulações, olhos, rins e pele, por 
exemplo. Essa doença acontece devido a 
mutações genéticas que surgem durante o 
desenvolvimento fetal e, por isso, é normal que os 
sinais e sintomas do LES surjam em pacientes 
jovens.
• A artrite reumatoide é caracterizada pela 
inflamação e inchado das articulações devido 
à ação do sistema imune contra o próprio 
organismo. A causa da artrite reumatoide 
ainda não é muito bem esclarecida, mas 
acredita-se que alguns fatores podem 
favorecer o desenvolvimento dessa doença, 
como infecção por vírus ou bactérias por 
exemplo
Noções de Imunopatologia
➢ Imunodeficiência
É uma desordem do sistema imunológico caracterizada pela 
incapacidade de se estabelecer uma imunidade efetiva e uma 
resposta ao desafio dos antígenos. Chama-se a pessoa que 
apresenta imunodeficiência de imuno comprometida. Qualquer 
parte do sistema imunológico pode ser afetada. 
➢ A imunodeficiência resulta numa crescente suscetibilidade a 
infecções oportunistas e certos tipos de câncer. Pode surgir 
como resultado de uma doença, como a infecção pelo HIV e a 
AIDS, ou pode ser induzida por administração de drogas 
(imunossupressão), como no tratamento de doenças 
autoimunes ou na prevenção contra a rejeição de um 
transplante de órgãos. 
Noções de Imunopatologia
➢ Rejeição de Transplantes
Transplantação, em imunologia, refere-se ao ato de transferir 
células, tecidos ou órgãos de um local para outro. O 
procedimento surgiu da compreensão de que era possível curar 
muitas doenças pela implantação de células, tecidos ou órgãos 
saudáveis de um indivíduo para outro. 
O desenvolvimento de técnicas cirúrgicas que permitem uma 
fácil reimplantação de tecidos constituiu um importante avanço 
para o sucesso dos transplantes. 
Noções de Imunopatologia
➢ Rejeição de Transplantes
No entanto, levantada esta barreira, restam muitas outras a 
ultrapassar para que a transplantação de órgãos se torne um 
tratamento médico rotineiro. A ação do sistema imunitário na 
rejeição de tecidos transplantados continua a ser um sério 
impedimento ao sucesso desta intervenção médica.
Até os dias atuais, o obstáculo da rejeição de transplantes tem 
vindo a ser solucionada com a utilização de agentes 
imunossupressores. 
Noções de Imunopatologia
➢ Rejeição de Transplantes
Estes agentes poderão ser fármacos e anticorpos específicos 
desenvolvidos para diminuírem a resposta imunitária aos 
transplantes. 
No entanto, a maioria destes agentes tem um efeito 
imunossupressor global, sendo o seu uso a longo termo 
deletério. 
Novos métodos de indução de tolerância específica ao 
transplante, sem suprimir outras respostas imunitárias estão a 
ser desenvolvidos, prometendo uma maior sobrevivência dos 
transplantes sem comprometer a imunidade do receptor. 
Noções de Imunopatologia
➢ Rejeição de Transplantes
Em transplantações clinicas, podem ocorrer três tipos principais 
de rejeição: hiperaguda (Ocorrendo minutos ou dias após a 
transplantação), aguda (ocorrendo frequentemente nos 
primeiros 6 meses após a transplantação) e crónica (evidências 
histológicas de hipertrofia e fibrose). 
Independentemente do tipo de rejeição, sinais de perigo 
incluem febre, sintomas febris, hipertensão, edemas ou 
aumento súbito de peso, mudança no ritmo cardíaco, falta de ar 
e dor e sensibilidade no local do transplante.

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