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Fichamento do livro Extensão ou Comunicação de Paulo Freire Nome do autor Beatriz Nery Santos 1 1 Extensão ou Comunicação: aproximação semântica ao termo extensão (pp. 11-14) primeiro capítulo. (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) O trabalho do autor baseia-se, em primeira análise, a desvincular a ideia errônea a que se atribui o termo extensão, e isso é feito por meio da análise linguística. O que se depreende a partir dessa análise é a negação a ideia de persuasão, mas a aceitação da comunicação como única meio humanista de realisar o trabalho do agrônomo como educador. 1.2 Extensão ou Comunicação: o equívoco gnosiológico da extensão (pp. 14-25) primeiro capítulo (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) Ao continuar a discussão, o autor reafirma que há erro interpretativo associado ao termo “extensão”. Nesse caso, o erro relaciona-se a teoria geral do conhecimento humano, a qual demonstra que ao lidar com as pessoas, com a intenção educativa, não há como ignorar e inferiorizar as questões socioculturais envolvidas. Então, mais uma vez, o autor conclui que o trabalho do agrônomo não é representado pelo termo extensão, mas sim deve contribuir com a afirmação dos trabalhadores do campo como humanos. 1 2.1 Extensão ou Comunicação: extensão e invasão cultural (pp. 25-37) segundo capítulo (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) Aprofundando a discussão, o autor insere o conceito de invasão cultural, explicando o motivo pelo qual agrônomos erroneamente recorrem a esta estrátegia de manipulação ao lidar com camponeses. Este motivo é explicitado através de questionamentos feitos pelos agrônomos, sendo a “perda de tempo” o principal fator problema por eles apontado. Com isso, o autor embasa sua problemática: não há perda de tempo quando há desenvolvimento de pensamento, troca de conhecimento; há, de fato, a realização da certeira estrátegia educativa que resultou na capacidade crítica de ambas as partes envolvidas, o que caracteriza o pensamento, o conhecer, não o ignorar, alienar. É nessa esfera que o autor justifica a invasão cultural: quando os agrônomos, com a ilusão de não perder tempo, e acelerar em a produtividade, não dialogam com os camponeses e assim, ignoram os saberes que os ultimos também detêm. Por fim, recorrendo a estas práticas rejeitadas-se a problematização dialógica e instrumentaliza-se a invasão cultural. 2.2 Extensão ou Comunicação: reforma agrária, transformação cultural e o papel do agrônomo educador (pp. 37-44) segundo capítulo (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) Ao adentrar esse capítulo, o autor começa a discutir sobre a reforma agrária e seus objetivos e como fazer-la. Para isso, utiliza-se de concepções distintas - tecnicista, humanista - apontando que, isoladas, não há o devido sucesso na realização da reforma agrária. Cabe, então, ao autor reafirmar a importância do homem como sujeito da transformação, e o papel conjunto do agrônomo com o camponês. Defender também que a reforma agrária deve ser modernizante, um processo de desenvolvimento; que a concepção crítica demanda a transformação da percepção mediante a práxis verdadeira, incluindo o trabalho cultural indispensável. 3.1 2 Extensão ou Comunicação: extensão ou comunicação? (pp. 44-51) terceiro capítulo (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) Ao continuar a discussão, o autor apresenta a relação dialógica do conhecimento. Com isso, começa a argumentar sobre a comunicação e seu papel fundamental na relação entre agrônomo e camponês, de forma mais aprofundada. Com a inexistência, na comunicação, de sujeitos passivos, resulta-se em diálogo. Esse que não ignora uma das partes envolvidas, sendo problematizador, e aproximando, portanto, o significado, e negando a extensão. Ademais, admite que não pode haver comunicação sem isentar-se de condicionamentos sócio-culturais, e que o humanismo deve rejeitar toda forma de manipulação dos homens, em prol de transformar as estruturas em que eles se encontram, o que o autor definir como buscar o “ser mais”. Por fim, nega o termo extensão e afirma-se o termo comunicação, termo esse que se confundeu com o primeiro. 3.2 Extensão ou Comunicação: a educação como uma situação gnosiológica (pp. 51-65) terceiro capítulo (Insira sua referência pelo gerenciador do FastFormat) Na última análise, o autor infere que a educação deve libertar. Com isso, ele afirma que esta deve ser gnosiológica, condenando, então, quaisquer formas de educação que não se assegurem do aprendizado de ambas as partes envolvidas, afinal, a troca de conhecimentos puramente técnicos não produzem reais; apenas age como forma imediatista e mecanicista. Portanto, defende que haja problematização, e reforça que esta é a melhor estratégia transformadora de realidade por incluir não apenas conhecimentos empíricos aqueles que se acham conhecedores de tudo; inclui-se também o abarco de conhecimento sócio-cultural dos constantemente inferiorizados e tidos como não sabedores. 3 1
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