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LUTA POR PERMANÊNCIA DOS CAMPONESES NA ZONA RURAL DO 
DISTRITO DE FRUTAL DO CAMPO (SP). 
Carla Julião da Silva
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GT 1 (Dilemas, Perspectivas da luta pela Terra) 
Introdução: O longo debate sobre a dicotomia entre campo e cidade gerou diversos 
estudos ao longo do século XX, São Paulo foi cenário de discussões sobre as múltiplas 
representações identitárias da população, buscando conferir uma identidade nacional 
que romperia com o passado de dependência que perpetua na história do Brasil. O 
presente trabalho pergunta: o que restou da identidade caipira nos ainda moradores do 
campo, pequenos proprietários e arrendatários? Buscamos elementos na literatura e no 
trabalho de campo, com objetivo de compreender como significam suas identidades os 
camponeses paulistas de hoje diante das novas formas de ruralidades, tanto na 
atualidade brasileira, quanto especificamente no interior do Estado de São Paulo. 
Objetivos: O objetivo geral desta pesquisa é analisar e compreender as novas 
ruralidades em tempos de hegemonia urbana no Brasil. Nosso objetivo específico é 
compreender como se identificam os camponeses (pequenos proprietários e 
arrendatários) no interior do Estado de São Paulo, particularmente os moradores da zona 
rural do distrito de Frutal do Campo (SP). 
Conclusões: A partir das entrevistas já feitas com os moradores da zona rural do distrito 
de Frutal do Campo parece ser possível notar que há uma reafirmação da identidade 
rural – depois do processo de discriminação da identidade caipira nos anos de 50, 60, 
70. Se pode dizer que não se trata de uma identidade única, pois, cada região do São 
Paulo carrega em sua história as modificações recentes, de modo que parece ser possível 
identificar formas diferentes de como se identifica o morador rural. As novas formas de 
ruralidades possibilitam a compreensão e os novos dinamismos do rural no interior de 
São Paulo. 
 
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 Aluna do Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista – UNESP- campus Marília.