Buscar

07-Praticas de Instalacao


Continue navegando


Prévia do material em texto

Boas Práticas de Instalação 
Instrutor: Marcos Antônio de Almeida Corá 
E-mail: cora@feagri.unicamp.br 
 
INSTALAÇÃO 
Técnicas e cuidados para lançamento de 
cabos de pares trançados 
Lançamento de cabos U/UTP 
Os cabos de pares trançados (TP – Twisted Pair) devem ser 
lançados ao mesmo tempo em que são retirados das 
caixas ou bobinas e preferencialmente de uma só vez, ou 
seja, nos trechos onde deva ser lançado mais de um cabo 
em um duto, todos os cabos deverão ser lançados de uma 
só vez, respeitando-se a taxa de ocupação dos dutos 
 
Lançamento de cabos U/UTP 
• Os cabos TP devem ser lançados obedecendo-se o raio de 
curvatura mínimo do cabo que é de 4 vezes o diâmetro do cabo. 
• Os cabos TP devem ser lançados obedecendo à carga de 
tracionamento máxima definida pelo fabricante (normalmente 
não deve ultrapassar o valor de 11,3 kgf), pois tracionamentos 
excessivos podem causar o alongamento dos condutores e 
alterar as características elétricas e construtivas. 
Lançamento de cabos U/UTP 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
• Os cabos TP não devem ser estrangulados, torcidos 
ou prensados, com o risco de provocar alterações 
nas características originais. 
 
• No caso de haver grandes sobras de cabos TP, 
deverão ser armazenadas preferencialmente em 
bobinas, devendo-se evitar o bobinamento manual 
com os braços, que pode provocar torções no cabo. 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
• Evitar a reutilização de cabos TP de outras 
instalações. 
• Todos os cabos TP devem ser identificados, nas duas 
extremidades, com materiais resistentes ao 
lançamento, para serem reconhecidos e instalados 
em seus respectivos pontos. 
• Evite lançar cabos no interior de dutos que 
contenham umidade excessiva e não permita que os 
cabos fiquem expostos a intempéries, pois não 
possuem proteção para tal. 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
• Embora existam no mercado diversos produtos lubrificantes 
para puxamento de cabos, não se recomenda utilizá-los. 
• Também NÃO se deve utilizar produtos químicos, como 
vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o lançamento 
dos cabos no interior de dutos, pois esses produtos podem 
atacar a capa de proteção dos cabos, reduzindo-lhes a vida 
útil. 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
 Os cabos TP não devem ser lançados em infraestruturas que 
apresentem arestas vivas ou rebarbas tais que possam provocar 
danos 
• A superfície arredondada dos parafusos deve estar voltada para o 
interior das eletrocalha. 
 Evitar que sejam lançados próximos a fontes de calor, pois a 
temperatura máxima de operação permissível ao cabo é de 60°C. 
Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos TP, com o risco de 
provocar um ponto de oxidação e provocar falhas de comunicação. 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
Os cabos devem ser amarrados com velcros para que 
possam permanecer fixos sem contudo, apertar 
excessivamente os cabos. 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
Técnicas e Cuidados na Instalação 
Sistemas Firestopping 
Firestopping é um termo que indica contenção de fogo. É um sistema 
que retém o fogo em um determinado local em caso de incêndio, não 
permitindo que este fogo se propague para os outros locais do 
ambiente. 
As áreas indicadas para aplicação de sistemas Firestopping são as 
aberturas feitas em paredes, pisos ou outros locais do edifício através 
das quais passem eletrocalhas, eletrodutos e demais 
encaminhamento de cabos. 
Existem no mercado diversos tipos de produtos utilizados em sistemas 
Firestopping, sendo a maioria composta por materiais selantes de 
ação expansiva em contato com o fogo. 
Em 2010, a ABNT lançou a norma NBR 14705 “Cabos internos para 
telecomunicações - Classificação quanto ao comportamento frente à 
chama”. Todavia, a norma trata somente da classificação dos cabos 
quanto a flamabilidade e nada mais. 
Sistemas Firestopping 
Sistemas Firestopping 
Sistemas Firestopping 
http://www.youtube.com/watch?v=ItZWgS660cg 
Firestop Pillows 
http://www.youtube.com/watch?v=ItZWgS660cg
Montagens de Racks 
Nos armários de telecomunicações (TR), a montagem do rack é 
extremamente importante, pois concentram uma grande quantidade 
de cabos vindos das diversas WA, sendo a sua organização e 
acomodação tão críticas quanto todo o cuidado no lançamento dos 
cabos. 
Durante a montagem do rack, deve-se considerar os seguintes itens: 
• Guias de Cabos Vertical montadas nas laterais do rack, permitindo 
guiar e fixar o cabeamento horizontal na parte traseira do rack e a 
fixação dos cabos de manobra na face frontal do guia; 
• Guias de Cabos Horizontal; 
• Guia de Cabos Superior; 
• Guia de Cabos Inferior; 
• Provisão para tomadas elétricas; 
• Prateleiras; 
• Painéis de fechamento; 
Montagens de Racks 
• Os acessórios disponíveis para os racks possibilitam um 
gerenciamento eficiente dos cabos e a manutenção dos raios de 
curvatura preservando as características previstas para o canal. 
• Os cabos de par trançado devem ser agrupados em forma de 
“chicotes”, evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós. 
Posteriormente devem ser amarrados com velcros para que 
possam permanecer fixos sem, contudo, apertar excessivamente 
os mesmos. 
• Os chicotes devem ser roteados através das guias verticais até a 
altura do patch-panel, ao qual serão conectorizados. Estes 
preferencialmente devem possuir guias traseiros que darão 
sustentação próxima à posição de conectorização. Nestes casos 
não é necessária a distribuição dos cabos do centro para direita e 
centro para esquerda. 
Montagens de Racks 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack com cabeamento organizado 
Rack sem guia vertical, 
com os chicotes fixados 
com velcros junto à 
estrutura. 
Rack com cabeamento DESorganizado 
Rack com cabeamento DESorganizado 
Rack com cabeamento DESorganizado 
Rack com cabeamento DESorganizado 
Rack com cabeamento DESorganizado 
INSTALAÇÃO 
Técnicas e cuidados para lançamento e 
instalação de cabos ópticos 
Instalação de Cabos Ópticos 
• A instalação de cabos ópticos é mais crítica que a instalação de 
cabos UTP, pois existe um risco muito grande de provocar danos às 
fibras ópticas pela fragilidade delas. 
• Antes de qualquer instalação, faz-se necessário analisar a 
infraestrutura existente, pois não há possibilidade de realizar uma 
boa instalação sem que a infraestrutura seja adequada. 
• Antes de desenrolar as bobinas com os cabos ópticos, verificar 
visualmente e com equipamentos sua continuidade. 
• As bobinas com os cabos ópticos devem ser descarregados e 
desenrolados, obedecendo-se às recomendações do fabricante. 
• As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para não 
haver penetração de ar e/ou umidade 
Instalação de Cabos Ópticos 
• O ideal é que a infraestrutura esteja dimensionada adequadamente 
para não haver necessidade de utilizar produtos químicos ou, então, 
provocar o tracionamento excessivo dos cabos ópticos. 
• Evite reutilizar cabos ópticos de outras instalações 
• Os cabos ópticos não devem ser lançados em infraestruturas que 
apresentem arestas vivas ou rebarbas, tais que possam provocar 
danos. 
• Evite instalar os cabos ópticos na mesma infraestrutura com cabos 
de energia e/ou aterramento, tendo em vista a proteção mecânica 
dos mesmos. 
• Nas caixas de passagem, uma volta de cabo óptico contornando as 
laterais da caixa de passagem, para ser utilizado com uma folga 
estratégica para uma eventual manutenção do cabo óptico. 
 
Instalação de Cabos Ópticos 
• Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, 
prensados ou pisados. 
• Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer 
tração exceto aquela devido ao próprio peso. 
• Não de solavancos no cabo durante a instalação. 
•A temperatura máxima de operação permitida ao cabo óptico é de 
60o C. Para operação em temperaturas superiores, existem cabos 
especiais. 
Instalação de Cabos Ópticos 
• Não utilizar produtos químicos como vaselina, sabão, detergentes, 
etc., para facilitar o lançamento dos cabos ópticos no interior dos 
eletrodutos, pois esses produtos podem deteriorar a capa de 
proteção dos cabos, reduzindo-lhes a vida útil. 
Instalação de Cabos Ópticos 
Os cabos ópticos deverão ser tracionados 
em cabos-guia, camisas de puxamento e 
destorcedores, com monitoração de 
dinamômetro, evitando excesso de carga 
de tração principalmente nas instalações 
aéreas. 
Instalação de Cabos Ópticos 
Nunca deve-se puxar um cabo pela própria capa. É preciso utilizar 
uma camisa de puxamento ou laço de puxamento que deve ser presa 
diretamente nos elementos de tração. 
Como fazer um Laço de Puxamento: 
Para que o cabo possa atender a todos os requisitos para os quais foi 
projetado e garantir o funcionamento correto, ele não deve ser puxado 
somente pela capa durante a instalação, devendo ser formado um laço 
de puxamento com as fibras de aramida. 
1 – Remover 30cm da capa do cabo. 
Instalação de Cabos Ópticos 
3 – As fibras ópticas separadas devem ser cortadas e a aramida deve ser mantida. Aproxime 
até ponta do cabo, os 20cm de capa que restaram junto com a aramida e dobre para formar 
o laço. Fixe a base do laço com fita isolante e separe a aramida restante em dois feixes iguais 
para a formação do laço, conforme figura abaixo. 
2 – Cortar mais 20 cm da capa sem cortar as aramidas (elemento de tração na cor amarela), 
e sem retirar do cabo. Deixe um pequeno espaço para a retirada da fibra óptica separando-a 
da aramida, conforme figura abaixo, pois a fibra óptica não será utilizada para compor o laço. 
Instalação de Cabos Ópticos 
4 – Faça uma trança ao redor da capa do cabo conduzindo um feixe de aramida 
sobre o outro, e no final da trança, aplique fita isolante circularmente sobre a 
trança. Mantenha espaços não preenchidos, para que a fita isolante tenha 
aderência na capa do cabo. 
Instalação Subterrânea 
A parte mais importante de uma instalação subterrânea é a infraestrutura, 
que são as tubulações, caixas de passagens, etc., pois nela serão 
acomodados e fixados os cabos. 
Construídos em Polietileno de Alta Densidade, os dutos PEAD apresentam 
alta resistência a compressão de até 4 toneladas e maior flexibilidade. São 
ideais para lançamento por método de sopro. 
Escolha sempre dutos de PEAD ao invés de PVC, e preferencialmente Lisos 
ao invés de Corrugados. 
Instalação Subterrânea 
A instalação da infraestrutura subterrânea pode ser 
executada pelos seguintes métodos: 
• Método Destrutivo (MD) = É a maneira convencional de 
implantação de infraestrutura, envolvendo a quebra de 
pisos e pavimentações. 
• Método Não Destrutivo (MND) = Através de 
equipamento específico, um túnel subterrâneo é 
escavado sem a destruição do piso ou da pavimentação 
existente. Durante o processo de resgate da estrutura de 
perfuração, com a utilização de uma camisa de 
puxamento, um anel destorcedor e um cabeçote 
alargador, os dutos PEAD são lançados no túnel. 
Instalação Subterrânea 
MD (Método Destrutivo) 
Instalação Subterrânea 
MND (Método Não Destrutivo) 
Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos 
As instalações subterrâneas podem ser executadas: 
manualmente 
 com auxílio de guinchos de puxamento 
 técnica de sopro. 
 Antes de iniciar-se o lançamento dos cabos ópticos, 
convém vistoriar as tubulações e caixas de passagem que 
fazem parte da rota de lançamento e, se for o caso, tomar 
providências para desobstruí-las. 
No lançamento com o auxílio de guinchos mecânicos, faz-
se necessária a utilização de equipamentos de monitoração 
de tensão de tracionamento do cabo (dinamômetro). 
 
Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões 
excessivas, é necessário que o lançamento seja feito em partes, isto 
é, o cabo deve ser puxado até uma determinada caixa de passagem 
(sem trações excessivas) e, em seguida, puxar uma sobra do cabo, 
suficiente para o cabo completar o lance. 
 O cabo puxado deverá estar acomodado formando a figura de um 
“8”, para não danificar a fibra pelo estreitamento do raio de 
curvatura. Esse procedimento deve ser feito em várias caixas de 
passagem, dependendo do comprimento do lance. 
Tamanho e Peso
da Bobina
Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos 
Detalhe do lançamento do cabo óptico fora da bobina disposto em forma de 8. 
Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos 
Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos 
Os cabos não devem permanecer tencionados, no interior dos dutos e 
nas caixas de passagem. Nos casos onde não houver emendas, devem 
ser acomodados nas laterais das caixas de passagem e fixados com 
abraçadeiras plásticas. 
Nas caixas de passagem onde forem executadas emendas, deve-se 
deixar uma folga de 1 ½ volta de cabo de cada extremidade, além das 
sobras necessárias para a execução das emendas. Os cabos e as caixas 
de emendas devem ser sempre fixados nos suportes existentes nas 
caixas de passagens. 
Instalação Subterrânea por Sopro 
Este método utiliza um dispositivo de puxamento que se adapta ao 
cabo e produz um bloqueio à passagem do ar. Nesta situação é 
injetado ar comprimido que empurra o dispositivo de puxamento, no 
interior do duto. O ar circulando a grande velocidade, exerce pressão 
sobre toda a superfície do cabo facilitando seu movimento. 
Ao término do lançamento o cabo repousa no fundo do duto sem 
nenhuma tração residual, o que prolonga a sua vida útil 
Instalação Subterrânea de Microcabos 
Trata-se de um cabo 
de fibras, instalado 
num pequeno rasgo 
de 10cm de 
profundidade, feito 
por um equipamento 
especial. 
Ele pode ser instalado 
diretamente no 
asfalto ou concreto. 
 
Instalação Subterrânea – Cabos tipos DE 
O cabo diretamente enterrado é aquele colocado numa vala, que depois 
será fechada, onde não existe tubulação, mas pode haver caixas 
subterrâneas. Estes cabos possuem capas com proteção especial, inclusive 
contra roedores. E são bastante utilizadas nas instalações que acompanham 
rodovias e ferrovias. 
Neste tipo de lançamento é muito importante a sinalização, para evitar que 
escavações destruam os cabos acidentalmente. São comumente utilizadas 
placas de sinalização externamente e na vala podem ser utilizadas placas de 
concreto ou fitas (amarelo e preto) de sinalização. 
Instalação Aérea de Cabos Ópticos 
As instalações aéreas de cabos ópticos podem ser executadas de duas 
formas: 
 Espinado 
 Auto-sustentado 
Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados especiais para serem 
convenientemente instalados. 
Antes de iniciar-se o lançamento do cabo, faz-se necessário vistoriar a 
rota e os postes por onde ele será lançado. 
Os postes devem estar em condições de receber o cabeamento. 
Verificar os obstáculos que podem dificultar o lançamento. 
Verificar os pontos críticos onde possivelmente serão encontradas 
dificuldades no momento do lançamento. 
Instalação Aérea – Cabo Espinado 
São cabos desprovidos de um elemento de sustentação. Normalmente são 
utilizados cabos do tipo DD, os mesmos que utilizamos em instalações em 
Dutos. 
Para se instalar um cabo espinado é necessário um cabo que o sustente, 
sendo este denominado cabo mensageiro. Esse cabo é constituído de uma 
cordoalha de aço que lhe proporciona sustentação ao cabo óptico que fica 
preso ao cabo mensageiro através de arames apropriados. E o cabo 
mensageiro é fixado aos postes por ferragens de fixação. 
Instalação Aérea – Cabo Espinado 
O cabo mensageiro é fixado aos postes por ferragens e equipamentos 
que compreendem: 
 Dispositivos de segurança 
 Ferramentas manuais 
 Escadas 
 Guia de cabo aéreo 
 Corda de náilon ou sisal 
 Guincho e carreta para bobina 
 Camisa de puxamento 
 Anel destorcedor 
 Catraca ou talha 
 Dinamômetro 
 Máquina de espinarInstalação Aérea – Cabo Espinado 
Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado 
Esse processo é utilizado em cabos que possuem elementos de 
sustentação próprios e podem ser instalados diretamente nos postes, 
sem a necessidade de outros elementos de sustentação, sendo 
necessárias somente as ferragens de fixação. 
Nesse tipo de instalação, é possível fixar o cabo ao poste por meio da 
alça pré-formada e/ou do grampo de suspensão. 
 
 
Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado 
Altura Mínima 
Devem ser obedecidas as seguintes alturas mínimas: 
• Locais de tráfego normal de pedestres e sem trânsito de veículos – alt.mín. 3,0m; 
• Locais de tráfego normal de pedestres e passagem de veículos – alt.mín.4,5m; 
• Travessias sobre ruas e avenidas – alt.mín.5,0m; 
• Travessias por onde transitam máquinas pesadas – alt. mín. 6,0m; 
• Rodovias – alt. mín. 8,0m. 
Vão de Instalação 
É o espaço entre os postes, verifique o 
tipo de cabo (AS ou Espinado) e o vão 
máximo de lançamento do cabo. 
Vão 
h - Altura 
Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado 
Quantidade de fibras ópticas 
Tipo de fibra óptica: 
• SM – Fibra Monomodo 
• MM (50) – Fibra Multimodo de 50μm 
• MM (62,5) – Fibra Multimodo de 62,5μm 
Instalação e distância dos vãos: 
• AS 80 – Auto Sustentado com vão livre de 80m 
• AS 120 – Auto Sustentado com vão livre de 120m 
• AS 200 – Auto Sustentado com vão livre de 200m 
 
Tipo de Cabo: 
• S – Seco 
• G – Geleado 
Emendas Ópticas 
As emendas surgem da necessidade de dar continuidade a um 
lance de cabo óptico que esteja sendo instalado: 
 unindo esse cabo a uma extensão óptica dotada de um 
conector 
 converter um tipo de cabo (loose) para outro tipo de cabo 
(tight) 
 simplesmente dar continuidade no lançamento do cabo 
 
As emendas poderão ser executadas através de 3 processos: 
 por processo mecânico 
 por conectorização 
 por fusão 
 
Emendas Ópticas 
Tanto no processo de emenda mecânica como no processo de 
emenda por fusão, os passos abaixos devem ser realizados: 
1. Decapagem do cabo 
2. Remoção do tudo loose 
3. Decapagem da fibra 
4. Limpeza da fibra 
5. Clivagem da fibra 
 
Emendas Ópticas - Mecânicas 
Emenda Mecânica Para Fibra Óptica da 3M: 
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl 
Este tipo de emenda é baseado no 
alinhamento das fibras através de estruturas 
mecânicas (desenvolvidas para tal 
finalidade), que mantém estas fibras 
posicionadas frente a frente, sem uni-las 
definitivamente. Neste tipo de emenda as 
fibras também devem ser limpas e clivadas. 
Este tipo de emenda é recomendado como 
uma solução emergencial e temporária, não 
sendo aconselhável utilizá-los em sistemas 
que exijam uma grande confiabilidade. 
Algumas emendas mecânicas disponíveis no 
mercado oferecem perda por inserção 
referencial menor que 0,1 dB. 
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl
Emendas Ópticas – por Fusão 
Este processo não é exatamente simples ou rápido, e como o próprio 
nome diz, consiste em "fundir" uma fibra óptica à outra. 
Neste tipo de emenda a fibra é introduzida limpa e clivada na máquina de 
fusão, para após o alinhamento apropriado, ser submetida à um arco 
voltáico que eleva a temperatura nas faces das fibras, o que provoca o 
derretimento das fibras e a sua soldagem. 
O arco voltáico é obtido a partir de uma diferença de potencial aplicada 
sobre dois eletrodos de metal. Após a fusão a fibra é revestida por resinas 
que tem a função de oferecer resistência mecânica à emenda, 
protegendo-a contra quebras e fraturas. 
Emendas Ópticas – por Fusão 
Emendas Ópticas – Mecânica versus Fusão 
Mecânica 
• Rápida 
• É necessário um equipamento pouco especializado 
• Novas técnicas e conectores de emendas melhoraram a 
perda por emenda (aprox. < 0,1 dB) 
• Boa para reparos de emergência em campo, baixa 
quantidade 
 
Fusão 
• Requer um equipamento especial e caro 
• Difícil de se fazer sob condições adversas 
• Baixa perda (pode ser < 0,05 dB) 
• O único método para links longos 
CEO - Caixas de Emenda Óptica 
Mais comumente aplicadas às emendas de cabos ópticos aéreos auto 
sustentados ou espinados. Todavia, também é possível sua utilização 
nas caixas de passagens de instalações subterrâneas. 
A caixa de emenda deve ser 
posicionada de acordo com as 
recomendações da concessionária 
de energia ou responsável pelo 
posteamento observando a sua 
fixação, acomodação dos cabos e a 
identificação. 
CEO - Caixas de Emenda Óptica 
CEO - Caixas de Emenda Óptica 
Montagem da CEO 
 
1- A caixa deverá ser aberta expondo as bandejas de emenda 
CEO - Caixas de Emenda Óptica 
2 - Na base da caixa os cabos deverão ser passados pelas entradas escolhidas e 
fixados adequadamente; 
3 - Os cabos devem ser abertos, e os tubos loose acondicionados nas bandejas. As 
fibras deverão ser separadas e organizadas para executar a emenda. 
4 - Nas bandejas de emenda, verificar o comprimento das fibras considerando do 
ponto de saída do tubo loose, e a posição para realizar a fusão, mantendo duas voltas 
para reserva técnica. 
 
CEO - Caixas de Emenda Óptica 
5 - Realizar a fusão e acomodar o protetor de emenda na posição adequada. 
6 - Repetir as operações até todas a fibras serem emendadas. 
7 - Fechar a caixa de emenda, e realizar a vedação da entrada dos cabos. 
Identificação do Cabos Ópticos 
Tanto nas instalações subterrâneas (nas caixas de passagem) quanto 
nas instalações aéreas (nos postes), os cabos ópticos deverão ser 
identificados em ambas as extremidades em locais visíveis, com 
materiais identificadores adequados e resistentes às condições de 
manuseio dos cabos. 
Plaquetas deverão constar a identificação da rota. 
Orçamento de Potência Óptica 
(Optical Power Budget) 
É a diferença entre a potência do sinal transmitido e as perdas 
produzidas pelos vários mecanismos que introduzem a atenuação 
no enlace. 
Este cálculo representa o máximo e o mínimo de perda aceitável 
para as combinações de componentes aplicados, e tem por 
objetivo verificar se o enlace que está sendo projetado apresenta 
condições de dar suporte ao conjunto transmissor/receptor. 
O equipamento transmissor deve ter potência para superar as 
perdas existentes no enlace de forma que o sinal possa ser 
reconhecido pelo receptor. 
As perdas do enlace óptico compreendem a atenuação da fibra 
óptica, as perdas nas emendas e as perdas nos conectores. 
Orçamento de Potência Óptica 
(Optical Power Budget) 
AtenLINK = AtenCABO + AtenCONECTOR + AtenEMENDAS 
• Aten CABO é a atenuação (dB/km) multiplicada pelo comprimento 
do cabo 
• Aten CONECTOR número de pares de conectores multiplicado por 
0,75dB (valor de perda máxima definido por norma) 
• Aten EMENDAS número de emendas multiplicado por 0,3dB 
(valor de perda máxima definido por norma) 
Além dos resultados de perda de inserção medidos, deve ser 
fornecidos o comprimento de cada fibra e o valor esperado de perda 
de inserção, que deve ser calculado pela fórmula apresentada na 
norma ANSI/TIA-568-C.3: 
Orçamento de Potência Óptica 
(Optical Power Budget) 
Recomendações de 
perdas máximas 
para cabos ópticos 
conforme norma 
ANSI/TIA-568-C.3