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Boas Práticas de Instalação Instrutor: Marcos Antônio de Almeida Corá E-mail: cora@feagri.unicamp.br INSTALAÇÃO Técnicas e cuidados para lançamento de cabos de pares trançados Lançamento de cabos U/UTP Os cabos de pares trançados (TP – Twisted Pair) devem ser lançados ao mesmo tempo em que são retirados das caixas ou bobinas e preferencialmente de uma só vez, ou seja, nos trechos onde deva ser lançado mais de um cabo em um duto, todos os cabos deverão ser lançados de uma só vez, respeitando-se a taxa de ocupação dos dutos Lançamento de cabos U/UTP • Os cabos TP devem ser lançados obedecendo-se o raio de curvatura mínimo do cabo que é de 4 vezes o diâmetro do cabo. • Os cabos TP devem ser lançados obedecendo à carga de tracionamento máxima definida pelo fabricante (normalmente não deve ultrapassar o valor de 11,3 kgf), pois tracionamentos excessivos podem causar o alongamento dos condutores e alterar as características elétricas e construtivas. Lançamento de cabos U/UTP Técnicas e Cuidados na Instalação • Os cabos TP não devem ser estrangulados, torcidos ou prensados, com o risco de provocar alterações nas características originais. • No caso de haver grandes sobras de cabos TP, deverão ser armazenadas preferencialmente em bobinas, devendo-se evitar o bobinamento manual com os braços, que pode provocar torções no cabo. Técnicas e Cuidados na Instalação • Evitar a reutilização de cabos TP de outras instalações. • Todos os cabos TP devem ser identificados, nas duas extremidades, com materiais resistentes ao lançamento, para serem reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos. • Evite lançar cabos no interior de dutos que contenham umidade excessiva e não permita que os cabos fiquem expostos a intempéries, pois não possuem proteção para tal. Técnicas e Cuidados na Instalação • Embora existam no mercado diversos produtos lubrificantes para puxamento de cabos, não se recomenda utilizá-los. • Também NÃO se deve utilizar produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o lançamento dos cabos no interior de dutos, pois esses produtos podem atacar a capa de proteção dos cabos, reduzindo-lhes a vida útil. Técnicas e Cuidados na Instalação Os cabos TP não devem ser lançados em infraestruturas que apresentem arestas vivas ou rebarbas tais que possam provocar danos • A superfície arredondada dos parafusos deve estar voltada para o interior das eletrocalha. Evitar que sejam lançados próximos a fontes de calor, pois a temperatura máxima de operação permissível ao cabo é de 60°C. Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos TP, com o risco de provocar um ponto de oxidação e provocar falhas de comunicação. Técnicas e Cuidados na Instalação Técnicas e Cuidados na Instalação Os cabos devem ser amarrados com velcros para que possam permanecer fixos sem contudo, apertar excessivamente os cabos. Técnicas e Cuidados na Instalação Técnicas e Cuidados na Instalação Sistemas Firestopping Firestopping é um termo que indica contenção de fogo. É um sistema que retém o fogo em um determinado local em caso de incêndio, não permitindo que este fogo se propague para os outros locais do ambiente. As áreas indicadas para aplicação de sistemas Firestopping são as aberturas feitas em paredes, pisos ou outros locais do edifício através das quais passem eletrocalhas, eletrodutos e demais encaminhamento de cabos. Existem no mercado diversos tipos de produtos utilizados em sistemas Firestopping, sendo a maioria composta por materiais selantes de ação expansiva em contato com o fogo. Em 2010, a ABNT lançou a norma NBR 14705 “Cabos internos para telecomunicações - Classificação quanto ao comportamento frente à chama”. Todavia, a norma trata somente da classificação dos cabos quanto a flamabilidade e nada mais. Sistemas Firestopping Sistemas Firestopping Sistemas Firestopping http://www.youtube.com/watch?v=ItZWgS660cg Firestop Pillows http://www.youtube.com/watch?v=ItZWgS660cg Montagens de Racks Nos armários de telecomunicações (TR), a montagem do rack é extremamente importante, pois concentram uma grande quantidade de cabos vindos das diversas WA, sendo a sua organização e acomodação tão críticas quanto todo o cuidado no lançamento dos cabos. Durante a montagem do rack, deve-se considerar os seguintes itens: • Guias de Cabos Vertical montadas nas laterais do rack, permitindo guiar e fixar o cabeamento horizontal na parte traseira do rack e a fixação dos cabos de manobra na face frontal do guia; • Guias de Cabos Horizontal; • Guia de Cabos Superior; • Guia de Cabos Inferior; • Provisão para tomadas elétricas; • Prateleiras; • Painéis de fechamento; Montagens de Racks • Os acessórios disponíveis para os racks possibilitam um gerenciamento eficiente dos cabos e a manutenção dos raios de curvatura preservando as características previstas para o canal. • Os cabos de par trançado devem ser agrupados em forma de “chicotes”, evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós. Posteriormente devem ser amarrados com velcros para que possam permanecer fixos sem, contudo, apertar excessivamente os mesmos. • Os chicotes devem ser roteados através das guias verticais até a altura do patch-panel, ao qual serão conectorizados. Estes preferencialmente devem possuir guias traseiros que darão sustentação próxima à posição de conectorização. Nestes casos não é necessária a distribuição dos cabos do centro para direita e centro para esquerda. Montagens de Racks Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack com cabeamento organizado Rack sem guia vertical, com os chicotes fixados com velcros junto à estrutura. Rack com cabeamento DESorganizado Rack com cabeamento DESorganizado Rack com cabeamento DESorganizado Rack com cabeamento DESorganizado Rack com cabeamento DESorganizado INSTALAÇÃO Técnicas e cuidados para lançamento e instalação de cabos ópticos Instalação de Cabos Ópticos • A instalação de cabos ópticos é mais crítica que a instalação de cabos UTP, pois existe um risco muito grande de provocar danos às fibras ópticas pela fragilidade delas. • Antes de qualquer instalação, faz-se necessário analisar a infraestrutura existente, pois não há possibilidade de realizar uma boa instalação sem que a infraestrutura seja adequada. • Antes de desenrolar as bobinas com os cabos ópticos, verificar visualmente e com equipamentos sua continuidade. • As bobinas com os cabos ópticos devem ser descarregados e desenrolados, obedecendo-se às recomendações do fabricante. • As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para não haver penetração de ar e/ou umidade Instalação de Cabos Ópticos • O ideal é que a infraestrutura esteja dimensionada adequadamente para não haver necessidade de utilizar produtos químicos ou, então, provocar o tracionamento excessivo dos cabos ópticos. • Evite reutilizar cabos ópticos de outras instalações • Os cabos ópticos não devem ser lançados em infraestruturas que apresentem arestas vivas ou rebarbas, tais que possam provocar danos. • Evite instalar os cabos ópticos na mesma infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento, tendo em vista a proteção mecânica dos mesmos. • Nas caixas de passagem, uma volta de cabo óptico contornando as laterais da caixa de passagem, para ser utilizado com uma folga estratégica para uma eventual manutenção do cabo óptico. Instalação de Cabos Ópticos • Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados ou pisados. • Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração exceto aquela devido ao próprio peso. • Não de solavancos no cabo durante a instalação. •A temperatura máxima de operação permitida ao cabo óptico é de 60o C. Para operação em temperaturas superiores, existem cabos especiais. Instalação de Cabos Ópticos • Não utilizar produtos químicos como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o lançamento dos cabos ópticos no interior dos eletrodutos, pois esses produtos podem deteriorar a capa de proteção dos cabos, reduzindo-lhes a vida útil. Instalação de Cabos Ópticos Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e destorcedores, com monitoração de dinamômetro, evitando excesso de carga de tração principalmente nas instalações aéreas. Instalação de Cabos Ópticos Nunca deve-se puxar um cabo pela própria capa. É preciso utilizar uma camisa de puxamento ou laço de puxamento que deve ser presa diretamente nos elementos de tração. Como fazer um Laço de Puxamento: Para que o cabo possa atender a todos os requisitos para os quais foi projetado e garantir o funcionamento correto, ele não deve ser puxado somente pela capa durante a instalação, devendo ser formado um laço de puxamento com as fibras de aramida. 1 – Remover 30cm da capa do cabo. Instalação de Cabos Ópticos 3 – As fibras ópticas separadas devem ser cortadas e a aramida deve ser mantida. Aproxime até ponta do cabo, os 20cm de capa que restaram junto com a aramida e dobre para formar o laço. Fixe a base do laço com fita isolante e separe a aramida restante em dois feixes iguais para a formação do laço, conforme figura abaixo. 2 – Cortar mais 20 cm da capa sem cortar as aramidas (elemento de tração na cor amarela), e sem retirar do cabo. Deixe um pequeno espaço para a retirada da fibra óptica separando-a da aramida, conforme figura abaixo, pois a fibra óptica não será utilizada para compor o laço. Instalação de Cabos Ópticos 4 – Faça uma trança ao redor da capa do cabo conduzindo um feixe de aramida sobre o outro, e no final da trança, aplique fita isolante circularmente sobre a trança. Mantenha espaços não preenchidos, para que a fita isolante tenha aderência na capa do cabo. Instalação Subterrânea A parte mais importante de uma instalação subterrânea é a infraestrutura, que são as tubulações, caixas de passagens, etc., pois nela serão acomodados e fixados os cabos. Construídos em Polietileno de Alta Densidade, os dutos PEAD apresentam alta resistência a compressão de até 4 toneladas e maior flexibilidade. São ideais para lançamento por método de sopro. Escolha sempre dutos de PEAD ao invés de PVC, e preferencialmente Lisos ao invés de Corrugados. Instalação Subterrânea A instalação da infraestrutura subterrânea pode ser executada pelos seguintes métodos: • Método Destrutivo (MD) = É a maneira convencional de implantação de infraestrutura, envolvendo a quebra de pisos e pavimentações. • Método Não Destrutivo (MND) = Através de equipamento específico, um túnel subterrâneo é escavado sem a destruição do piso ou da pavimentação existente. Durante o processo de resgate da estrutura de perfuração, com a utilização de uma camisa de puxamento, um anel destorcedor e um cabeçote alargador, os dutos PEAD são lançados no túnel. Instalação Subterrânea MD (Método Destrutivo) Instalação Subterrânea MND (Método Não Destrutivo) Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos As instalações subterrâneas podem ser executadas: manualmente com auxílio de guinchos de puxamento técnica de sopro. Antes de iniciar-se o lançamento dos cabos ópticos, convém vistoriar as tubulações e caixas de passagem que fazem parte da rota de lançamento e, se for o caso, tomar providências para desobstruí-las. No lançamento com o auxílio de guinchos mecânicos, faz- se necessária a utilização de equipamentos de monitoração de tensão de tracionamento do cabo (dinamômetro). Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões excessivas, é necessário que o lançamento seja feito em partes, isto é, o cabo deve ser puxado até uma determinada caixa de passagem (sem trações excessivas) e, em seguida, puxar uma sobra do cabo, suficiente para o cabo completar o lance. O cabo puxado deverá estar acomodado formando a figura de um “8”, para não danificar a fibra pelo estreitamento do raio de curvatura. Esse procedimento deve ser feito em várias caixas de passagem, dependendo do comprimento do lance. Tamanho e Peso da Bobina Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos Detalhe do lançamento do cabo óptico fora da bobina disposto em forma de 8. Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos Instalação Subterrânea de Cabos Ópticos Os cabos não devem permanecer tencionados, no interior dos dutos e nas caixas de passagem. Nos casos onde não houver emendas, devem ser acomodados nas laterais das caixas de passagem e fixados com abraçadeiras plásticas. Nas caixas de passagem onde forem executadas emendas, deve-se deixar uma folga de 1 ½ volta de cabo de cada extremidade, além das sobras necessárias para a execução das emendas. Os cabos e as caixas de emendas devem ser sempre fixados nos suportes existentes nas caixas de passagens. Instalação Subterrânea por Sopro Este método utiliza um dispositivo de puxamento que se adapta ao cabo e produz um bloqueio à passagem do ar. Nesta situação é injetado ar comprimido que empurra o dispositivo de puxamento, no interior do duto. O ar circulando a grande velocidade, exerce pressão sobre toda a superfície do cabo facilitando seu movimento. Ao término do lançamento o cabo repousa no fundo do duto sem nenhuma tração residual, o que prolonga a sua vida útil Instalação Subterrânea de Microcabos Trata-se de um cabo de fibras, instalado num pequeno rasgo de 10cm de profundidade, feito por um equipamento especial. Ele pode ser instalado diretamente no asfalto ou concreto. Instalação Subterrânea – Cabos tipos DE O cabo diretamente enterrado é aquele colocado numa vala, que depois será fechada, onde não existe tubulação, mas pode haver caixas subterrâneas. Estes cabos possuem capas com proteção especial, inclusive contra roedores. E são bastante utilizadas nas instalações que acompanham rodovias e ferrovias. Neste tipo de lançamento é muito importante a sinalização, para evitar que escavações destruam os cabos acidentalmente. São comumente utilizadas placas de sinalização externamente e na vala podem ser utilizadas placas de concreto ou fitas (amarelo e preto) de sinalização. Instalação Aérea de Cabos Ópticos As instalações aéreas de cabos ópticos podem ser executadas de duas formas: Espinado Auto-sustentado Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados especiais para serem convenientemente instalados. Antes de iniciar-se o lançamento do cabo, faz-se necessário vistoriar a rota e os postes por onde ele será lançado. Os postes devem estar em condições de receber o cabeamento. Verificar os obstáculos que podem dificultar o lançamento. Verificar os pontos críticos onde possivelmente serão encontradas dificuldades no momento do lançamento. Instalação Aérea – Cabo Espinado São cabos desprovidos de um elemento de sustentação. Normalmente são utilizados cabos do tipo DD, os mesmos que utilizamos em instalações em Dutos. Para se instalar um cabo espinado é necessário um cabo que o sustente, sendo este denominado cabo mensageiro. Esse cabo é constituído de uma cordoalha de aço que lhe proporciona sustentação ao cabo óptico que fica preso ao cabo mensageiro através de arames apropriados. E o cabo mensageiro é fixado aos postes por ferragens de fixação. Instalação Aérea – Cabo Espinado O cabo mensageiro é fixado aos postes por ferragens e equipamentos que compreendem: Dispositivos de segurança Ferramentas manuais Escadas Guia de cabo aéreo Corda de náilon ou sisal Guincho e carreta para bobina Camisa de puxamento Anel destorcedor Catraca ou talha Dinamômetro Máquina de espinarInstalação Aérea – Cabo Espinado Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado Esse processo é utilizado em cabos que possuem elementos de sustentação próprios e podem ser instalados diretamente nos postes, sem a necessidade de outros elementos de sustentação, sendo necessárias somente as ferragens de fixação. Nesse tipo de instalação, é possível fixar o cabo ao poste por meio da alça pré-formada e/ou do grampo de suspensão. Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado Altura Mínima Devem ser obedecidas as seguintes alturas mínimas: • Locais de tráfego normal de pedestres e sem trânsito de veículos – alt.mín. 3,0m; • Locais de tráfego normal de pedestres e passagem de veículos – alt.mín.4,5m; • Travessias sobre ruas e avenidas – alt.mín.5,0m; • Travessias por onde transitam máquinas pesadas – alt. mín. 6,0m; • Rodovias – alt. mín. 8,0m. Vão de Instalação É o espaço entre os postes, verifique o tipo de cabo (AS ou Espinado) e o vão máximo de lançamento do cabo. Vão h - Altura Instalação Aérea – Cabo Auto Sustentado Quantidade de fibras ópticas Tipo de fibra óptica: • SM – Fibra Monomodo • MM (50) – Fibra Multimodo de 50μm • MM (62,5) – Fibra Multimodo de 62,5μm Instalação e distância dos vãos: • AS 80 – Auto Sustentado com vão livre de 80m • AS 120 – Auto Sustentado com vão livre de 120m • AS 200 – Auto Sustentado com vão livre de 200m Tipo de Cabo: • S – Seco • G – Geleado Emendas Ópticas As emendas surgem da necessidade de dar continuidade a um lance de cabo óptico que esteja sendo instalado: unindo esse cabo a uma extensão óptica dotada de um conector converter um tipo de cabo (loose) para outro tipo de cabo (tight) simplesmente dar continuidade no lançamento do cabo As emendas poderão ser executadas através de 3 processos: por processo mecânico por conectorização por fusão Emendas Ópticas Tanto no processo de emenda mecânica como no processo de emenda por fusão, os passos abaixos devem ser realizados: 1. Decapagem do cabo 2. Remoção do tudo loose 3. Decapagem da fibra 4. Limpeza da fibra 5. Clivagem da fibra Emendas Ópticas - Mecânicas Emenda Mecânica Para Fibra Óptica da 3M: http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl Este tipo de emenda é baseado no alinhamento das fibras através de estruturas mecânicas (desenvolvidas para tal finalidade), que mantém estas fibras posicionadas frente a frente, sem uni-las definitivamente. Neste tipo de emenda as fibras também devem ser limpas e clivadas. Este tipo de emenda é recomendado como uma solução emergencial e temporária, não sendo aconselhável utilizá-los em sistemas que exijam uma grande confiabilidade. Algumas emendas mecânicas disponíveis no mercado oferecem perda por inserção referencial menor que 0,1 dB. http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/Telecomunicacoes/Home/Produtos/RdesOpticas/?PC_Z7_RJH9U52300TD4023SRN41L3816000000_nid=V17H801J4Cbe3KTSCSR53Bgl Emendas Ópticas – por Fusão Este processo não é exatamente simples ou rápido, e como o próprio nome diz, consiste em "fundir" uma fibra óptica à outra. Neste tipo de emenda a fibra é introduzida limpa e clivada na máquina de fusão, para após o alinhamento apropriado, ser submetida à um arco voltáico que eleva a temperatura nas faces das fibras, o que provoca o derretimento das fibras e a sua soldagem. O arco voltáico é obtido a partir de uma diferença de potencial aplicada sobre dois eletrodos de metal. Após a fusão a fibra é revestida por resinas que tem a função de oferecer resistência mecânica à emenda, protegendo-a contra quebras e fraturas. Emendas Ópticas – por Fusão Emendas Ópticas – Mecânica versus Fusão Mecânica • Rápida • É necessário um equipamento pouco especializado • Novas técnicas e conectores de emendas melhoraram a perda por emenda (aprox. < 0,1 dB) • Boa para reparos de emergência em campo, baixa quantidade Fusão • Requer um equipamento especial e caro • Difícil de se fazer sob condições adversas • Baixa perda (pode ser < 0,05 dB) • O único método para links longos CEO - Caixas de Emenda Óptica Mais comumente aplicadas às emendas de cabos ópticos aéreos auto sustentados ou espinados. Todavia, também é possível sua utilização nas caixas de passagens de instalações subterrâneas. A caixa de emenda deve ser posicionada de acordo com as recomendações da concessionária de energia ou responsável pelo posteamento observando a sua fixação, acomodação dos cabos e a identificação. CEO - Caixas de Emenda Óptica CEO - Caixas de Emenda Óptica Montagem da CEO 1- A caixa deverá ser aberta expondo as bandejas de emenda CEO - Caixas de Emenda Óptica 2 - Na base da caixa os cabos deverão ser passados pelas entradas escolhidas e fixados adequadamente; 3 - Os cabos devem ser abertos, e os tubos loose acondicionados nas bandejas. As fibras deverão ser separadas e organizadas para executar a emenda. 4 - Nas bandejas de emenda, verificar o comprimento das fibras considerando do ponto de saída do tubo loose, e a posição para realizar a fusão, mantendo duas voltas para reserva técnica. CEO - Caixas de Emenda Óptica 5 - Realizar a fusão e acomodar o protetor de emenda na posição adequada. 6 - Repetir as operações até todas a fibras serem emendadas. 7 - Fechar a caixa de emenda, e realizar a vedação da entrada dos cabos. Identificação do Cabos Ópticos Tanto nas instalações subterrâneas (nas caixas de passagem) quanto nas instalações aéreas (nos postes), os cabos ópticos deverão ser identificados em ambas as extremidades em locais visíveis, com materiais identificadores adequados e resistentes às condições de manuseio dos cabos. Plaquetas deverão constar a identificação da rota. Orçamento de Potência Óptica (Optical Power Budget) É a diferença entre a potência do sinal transmitido e as perdas produzidas pelos vários mecanismos que introduzem a atenuação no enlace. Este cálculo representa o máximo e o mínimo de perda aceitável para as combinações de componentes aplicados, e tem por objetivo verificar se o enlace que está sendo projetado apresenta condições de dar suporte ao conjunto transmissor/receptor. O equipamento transmissor deve ter potência para superar as perdas existentes no enlace de forma que o sinal possa ser reconhecido pelo receptor. As perdas do enlace óptico compreendem a atenuação da fibra óptica, as perdas nas emendas e as perdas nos conectores. Orçamento de Potência Óptica (Optical Power Budget) AtenLINK = AtenCABO + AtenCONECTOR + AtenEMENDAS • Aten CABO é a atenuação (dB/km) multiplicada pelo comprimento do cabo • Aten CONECTOR número de pares de conectores multiplicado por 0,75dB (valor de perda máxima definido por norma) • Aten EMENDAS número de emendas multiplicado por 0,3dB (valor de perda máxima definido por norma) Além dos resultados de perda de inserção medidos, deve ser fornecidos o comprimento de cada fibra e o valor esperado de perda de inserção, que deve ser calculado pela fórmula apresentada na norma ANSI/TIA-568-C.3: Orçamento de Potência Óptica (Optical Power Budget) Recomendações de perdas máximas para cabos ópticos conforme norma ANSI/TIA-568-C.3