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0 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS LENILDA SOUSA DE ALENCAR MERILANE ARAGAO DO NASCIMENTO O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS BRASILEIROS SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 2016 1 LENILDA SOUSA DE ALENCAR MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Naturais. Orientador: Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz. . SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 2016 2 LENILDA SOUSA DE ALENCAR MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS BRASILEIROS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Naturais. Orientador: Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz. Data da Apresentação: Nota: _________________ Banca Examinadora ____________________________________________ Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz - Orientador (Universidade do Estado do Pará) _____________________________________________ Prof. MSc. Ewerton Carvalho de Souza – Membro (Universidade Federal da Rural da Amazônia) ___________________________________________ Prof. MSc. Antonio dos Santos Silva – Membro (Universidade Federal do Pará) 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e a minha família, pelas palavras de incentivo e pelo apoio que todos incessantemente vêm me dando desde o princípio da minha trajetória. Obrigada pela dedicação. As minhas avós Maria de Lordes e Cicília Roseira, pessoas com quem convivi intensamente e que foi exemplo de honestidade e perseverança. Aos meus pais João Mariano e Maria de Fátima, que mesmo sem nem um grau de extrusão sempre me ensinaram a lutar em busca do conhecimento, obrigado pelo carinho e dedicação. As minhas irmãs Cristiane e Maciane (in memoriam) pelo apoio e incentivo, e por está ao meu lado neste momento tão importante de minha vida. Aos meus professores, Prof. MSc. Ewerton Carvalho de Souza e Prof. MSc. Antonio dos Santos Silva, pela solicitude e orientação neste trabalho, papel fundamental para o alcance de meus objetivos, e pelo exemplo que transmitem de dedicação, ética e profissionalismo. E a minha amiga Lenilda Alencar, pela parceria e hospedagem em sua casa, apoio fundamental para a conquista dos meus objetivos. Obrigada. MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que me deram esta oportunidade de vislumbrar este horizonte. Ao meu orientador pelo suporte e incentivo. A minha amiga Merilane Aragão pelo incentivo e companheirismo. E aos meus familiares pelo amor incentivo e apoio incondicional. E a todos que direto e indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. LENILDA SOUSA DE ALENCAR 5 É na inconclusão do ser, que se Sabe como tal, que se funda a redução como processo permanente. Mulheres e homens se tornam educáveis na medida em que se reconhecem inacabados. Paulo Freire. 6 RESUMO O Brasil ocupa um território de dimensões continentais o que faz com que este território possa abrigar os mais variados tipos de solo, clima e vegetação, que conferem uma grande diversidade na paisagem do país. Como apresenta os biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Campos Sulinos e Amazônia. Este trabalho teve por objetivo principal, a confecção de um jogo sobre os biomas brasileiros para aplicação nas turmas de 7° ano do ensino fundamental, visando proporcionar aos alunos um método de ensino, mais atraente e divertido, utilizado um jogo da memoria sobre os biomas brasileiros, e dessa forma levar o educando a adquirir novas experiências. Para a concretização dos objetivos foram aplicados questionários antes e depois da aplicação do jogo. E com os resultados apresentados o jogo apresentou os biomas brasileiros aos alunos de forma interessante e dinâmica e foi capaz de despertar importância do conhecimento e da preservação e/ou conservação dos nossos biomas. O uso de jogos como atividade lúdica mostrou um grande interesse dos alunos pela aula, uma vez que se percebe que a ludicidade além de favorecer o aprendizado, favorece a comunicação à socialização, a participação e motiva tanto o educando quanto ao professor. Foi observado que através de atividades lúdica e possível tornarem o ensino de ciências mais atraente e prazeroso, e dessa forma acreditamos que o lúdico favorece o processo de ensino aprendizado. PALAVRAS CHAVES: jogos, biomas, ensino. 7 ABSTRAACT Brazil occupies a territory that can be consider continental dimensions cause of its imense size which allows this territory the ability to house various types of soil, climate and vegetation, which give a great diversity in the landscape of the country. How has the biomes Atlantic forest, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Southern Fields and Amazon. This work had as main objective, making a game about the Brazilian biomes for use in classes from 7th grade of elementary school, in order to provide the student with a method of teaching, more attractive and funny, used a game of memory about the Brazilian biomes, and thus take the learner to acquire new experiences. To achieve the goals were applied test before and after the application of the game. And with the results presented the game presented the Brazilian biomes students interesting and dynamic form and was able to awaken the knowledge and importance of preservation and/or conservation of our bioregions. The use of playful activity games showed a keen interest of students by class, once one realizes that the playfulness in addition to encourage learning, promotes communication and socialization, and through participation and we learn how to motivate both the kids and professors. It was observed through these playful activities, that education of the sciences becomes more attractive and enjoyable to kids and professors, and we believe that the playful activities favor teaching and learning process. KEYWORDS: games; biomes; teaching. 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Biomas do Brasil----------------------------------------------------------------------------- 14 Figura 2- Mapa ilustrando a localização da Mata atlântica----------------------------------------- 14 Figura 3- Exemplos de árvores típicas da mata atlântica------------------------------------------- 15 Figura 4- diferentes espécies de macacos encontrados na mata atlântica-------------------------15 Figura 5- Mapa ilustrando a localização da caatinga------------------------------------------------ 16 Figura 6- A perda das folhas da vegetação da Caatinga é estratégica----------------------------- 17 Figura 7- Fauna da caatinga---------------------------------------------------------------------------- 17 Figura 8- Mapa ilustrando a localização do campos sulinos---------------------------------------18 Figura 9- Pampa ou Campos Sulinos------------------------------------------------------------------ 19 Figura 10- Mapa ilustrando a localização do pantanal mato-grossense---------------------------20 Figura 11- Áreas alagadas do Pantanal----------------------------------------------------------------20 Figura 12- Animais encontrados no pantanal---------------------------------------------------------21 Figura 13- localização e extensão territorial do cerrado--------------------------------------------22 Figura 14- mostra a vegetação típica do cerrado----------------------------------------------------- 23 Figura 15-Veado campeiro----------------------------------------------------------------------------- 23 Figura 16- Mapa ilustrando a localização da Amazônia------------------------------------------- 24 Figura 17- Vegetação predominante na região Amazônia------------------------------------------ 25 Figura 18- Algumas das espécies de animais encontrados na Amazônia-------------------------255 Figura 19- Entrada da escola---------------------------------------------------------------------------300 Figura 20- Pátio da escola-------------------------------------------------------------------------------300 Figura 21- Espaço do laboratório de informática e espaço da sala de aula----------------------300 Figura 22- Sala dos professores------------------------------------------------------------------------ 31 Figura 23- Turma 701----------------------------------------------------------------------------------- 32 Figura 24- Turma 702----------------------------------------------------------------------------------- 32 Figura 25- Construção do jogo da memoria biomas brasileiros----------------------------------- 34 Figura 26- Kits do jogo da memoria------------------------------------------------------------------ . 34 Figura 27- Alunos da turma 702 durante a aula tradicional----------------------------------------------- 36 Figura 28- Faixa de notas obtidas pelos alunos da turma controle-------------------------------- 38 Figura 29- Alunos jogando------------------------------------------------------------------------------39 Figura 30- Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma experimental -------------------41 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 12 2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 12 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................. 12 3 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................ 13 3.1 BIOMAS DO BRASIL ......................................................................................................... 13 3.1.1 Mata Atlântica ................................................................................................................... 14 3.1.2 Caatinga ............................................................................................................................. 16 3.1.3 Campos Sulinos ................................................................................................................. 18 3.1.4 Pantanal ............................................................................................................................. 19 3.1.5 Cerrado .............................................................................................................................. 22 3.1.6 Amazônia ........................................................................................................................... 24 3.2 JOGOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA .................................................................... 26 3.3 UTILIZAÇÕES DE JOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS ................................................ 29 3.4 ESCOLA DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 29 4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 32 4.1 TURMAS DE APLICAÇÃO ............................................................................................... 32 4.2 FASES DO TRABALHO ..................................................................................................... 33 4.3 ELABORAÇÃO DO JOGO ................................................................................................. 33 4.4 REGRAS DO JOGO ............................................................................................................ 35 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 366 5.1 RESULTADOS DA TURMA CONTROLE.........................................................................36 5.2 RESULTADOS DA TURMA EXPERIMENTAL................................................................38 6 CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 43 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44 APÊNDICES..............................................................................................................................47 ANEXOS.....................................................................................................................................55 10 1 INTRODUÇÃO O trabalho com o tema o lúdico no ensino de biologia no 7°ano - Biomas Brasileiros foi desenvolvidos visando proporcionar aos alunos do 7° ano do ensino fundamental 2 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro um novo método de ensino, através de atividades lúdicas, utilizando para isso um jogo da memoria sobre os biomas brasileiros, e dessa forma levar ao educando a adquirir novas, experiências e ensinar-lhes formas de participação, para que possam conhecer os biomas brasileiros como fauna flora e características de cada um dos seis biomas e ampliar a consciência sobre as questões relativas ao meio ambiente. De acordo com Miranda, (2001). Diversos objetivos podem ser alcançados a partir do uso dos jogos didáticos, como os relacionados ao desenvolvimento da inteligência e da personalidade, essenciais para a construção de conhecimentos, também fortalece vínculos de amizade e afetividade; à socialização, estimulando a vida em grupo. Fortuna, (2000, p 160), salienta a importância do jogo didático na educação. A sala de aula é um lugar de brincar se o professor consegue conciliar o objetivo pedagógico com os desejos do aluno. Para isto e necessário encontrar o equilíbrio sempre móvel entre o cumprimento de suas funções pedagógicas – ensinar a aprender- e psicológicas- contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo, na moldura do desempenho das funções social – preparar para o exercício da cidadania e da coletiva, incentivas e buscas da justiça social e da igualdade com respeito á diferença. Com base no pensamento do autor fica claro que a utilização de jogos como método de ensino além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, favorece na construção de um ser humano mais ativo e critico. Fortuna (2000) diz que devem ser estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Para qualquer aprendizagem, tão importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. De acordo com Melo, (2005). Vários estudos a respeito de atividades lúdicas vêm comprovar que o jogo, além de ser fonte de prazer e descoberta para o aluno, é a tradução do contexto sócio histórico refletido na cultura, podendo contribuir significativamente para o processo de construção do conhecimento do aluno como mediador da aprendizagem. Pinto, (1997). Afirma que não há aprendizagem sem atividadeintelectual e sem prazer; a motivação através da ludicidade é uma boa estratégia para que a aprendizagem ocorra de forma efetiva. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais além de desenvolver vários aspectos da personalidade como a cognição, afeição, socialização, motivação e criatividade. 11 Segundo Piaget e Inhelder (1990) a ação direta do aluno sobre os objetos do conhecimento, com o consequente equilíbrio das estruturas cognitivas é o que ocasiona aprendizagem, pois esta é sustentada pelo desenvolvimento cognitivo. Deste modo, ao jogar, o aluno passa a ser um sujeito ativo na construção de seu conhecimento. Além de possibilitar que os alunos construam ativamente seu aprendizado, o jogo didático também favorece a comunicação e a socialização. A interação promovida pelo jogo possibilita que os mesmos aprendam a trabalhar em equipe e estimula a cooperação. Murcia (2005, p.10) sugere que: O ensino deve favorecer uma participação mais ativa por parte da criança no processo educativo. Devem estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Para qualquer aprendizagem, tão importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. Este trabalho teve por finalidade apresentar o lúdico como ferramenta importante no processo de ensino aprendizagem, no ensino de biologia do 7° ano do ensino fundamental tornando assim o aprendizado mais atraente e prazeroso para os alunos, através da apresentação de alguns exemplos de atividades lúdicas que podem contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos. Dessa forma iremos mostrar que o jogo é uma metodologia diferenciada e que favorece na assimilação dos conteúdos, além de favorecer também a motivação interna, o raciocínio, a argumentação, a participação e o relacionamento entre aluno e professor. Para a execução deste foi construído um jogo da memoria que foi aplicado nas turmas de 7° ano, do turno matutino da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, localizado na travessa Fernão Cruz SN, Bairro Centro, no município de São Miguel do Guamá, no Estado do Pará. Também foram aplicados questionários após a aplicação do conteúdo em duas turmas de 7° ano da mesma escola, para testar os conhecimentos adquiridos nesta aula. Sendo que as aulas foram de cunho tradicional nas duas turmas usado como recurso didáticos livro, quadro branco e pincel. 12 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O presente trabalho teve como objetivo a confecção de jogos sobre os biomas brasileiros, em especial o bioma amazônico, para aplicação em turmas de 7º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, no município de São Miguel do Guamá, no Pará. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Ministrar aulas de cunho teórico e tradicional sobre biomas brasileiros; - Confeccionar jogos versando sobre os diversos biomas do Brasil. - Aplicar essas metodologias em turmas de 7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro; - Aplicar testes de sondagem antes e depois das aplicações dos recursos lúdicos e aulas; - Aplicar tratamentos estatísticos adequados para verificar a possível melhoria do ensino via aplicação dos recursos lúdicos desenvolvidos. 13 3 REVISÃO DA LITERATURA 3.1 BIOMAS DO BRASIL Entende-se por biomas categorias baseadas em suas formas vegetais dominantes, dando ás comunidades características gerais semelhantes (RICKLEFS, 2003). O Brasil ocupa um território de dimensões continentais de 8.500.000 km 2 , possuindo fronteiras com todos os países sul-americanos, exceto Chile e Equador. Sua posição essencialmente tropical faz com que este território possa abrigar os mais variados tipos de solo, clima e vegetação, que conferem uma grande diversidade na paisagem do país (PERONI e HERNÁNDEZ, 2011). Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado Pantanal, Campos Sulinos, Cerrado e Amazônia, são as grandes fitogeográficas do Brasil, também chamadas de biomas ou ecossistemas brasileiros (PERONI e HERNÁNDEZ, 2011). A Tabela 1 reproduz dados divulgados pelo IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e Estatística) em 2004, ela apresenta a distribuição dos biomas brasileiros em áreas aproximada, tanto em km² como em porcentagem. Os dados correspondem á formação original dos biomas, (MORETTI, 2012). Tabela 1 - Extensão territorial dos biomas brasileiros Biomas Continentais Brasileiros Área Aproximada (km²) Área/Total Brasil AMAZÔNIA 4.196.943 49,29% CERRADO 2.036.448 23,92% MATA ATLÂNTICA 1.110.182 13,04% CAATINGA 844.453 9,92% PAMPA 176.496 2,07% PANTANAL 150.355 1,76% Área Total Brasil 8.514.877 100% Fonte: http://www.ibge.com.br/home/presidencia. A Figura 1 traz um mapa localizando dentro do espaço geográfico brasileiro os biomas do Brasil. 14 Figura 1- Biomas do Brasil Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? 3.1.1 Mata Atlântica Também conhecida como floresta pluvial costeira, a mata Atlântica é uma floresta tropical, de clima quente e úmido, que se estende, em fragmentos esparsos, ao longo do litoral brasileiro, (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2005). Originalmente, a mata atlântica estendia-se do Rio Grande do norte ao Rio Grande do Sul. (MORETTI, 2012). Conforme mostra a Figura 2 ilustrada no mapa do Brasil Figura 2- Mapa ilustrando a localização da Mata atlântica Fonte:www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? A Fundação SOS Mata Atlântica (2005), diz que, a diversidade nesta região é bastante elevada, pois abrigam 250 espécies de mamíferos (55 deles endêmicos), 340 anfíbios (87 endêmicos), 197 de repteis (60 endêmicos), 1.023 de aves (188 endêmicas), além de, aproximadamente, 350 espécies de peixes (133 endêmicas), e para plantas vasculares estima-se 15 uma riqueza de 20.000 espécies, das quais aproximadamente metade está restrita ao bioma. Para grupos, como os primatas, mais de 2/3 das formas presentes no bioma são endêmicas. Apesar da elevada diversidade biológica estabelecida na Mata Atlântica observa-se também um elevado número de espécies ameaçadas de extinção. Em alguns grupos, como o das aves, 10% das espécies encontradas no bioma se enquadram em alguma categoria de ameaça. No caso de mamíferos, o número de espécies ameaçadas de extinção atinge aproximadamente 14% (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). Entre as árvores (Figura 3), há o jequitibá-rosa, o cedro, o ipê, a embaúba, a palmeira- juçara, a canela e a peroba, no interior da floresta, há grande variedade de trepadeiras, mata-paus e pteridófitas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). Figura 3 - Exemplos de árvores típicas da mata atlântica Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Segundo Linhares e Gewandsznajder (2005) nela vivem diversos mamíferos: marsupiais (como o gambá e a cuíca-d‟água), primatas (como o muriqui, mico-leão, o mico-leão-dourado, o sagui-preto e o macaco-prego), guaxinins, quatis, onças-pintadas, gatos-do-mato, cutias, porcos- do-mato, tatus, pacas. Entre as aves, estão: macuco, inhambu, patos selvagens, gaviões, mutum, saracura, tié-sangue, sanhaço, araponga, e muitas espécies de beija-flor e saíra-sete-cores. A Figura 4 traz imagens de diversos macacos como: o sagui-preto, o mico-leão, mico-leão- dourado e o macaco-prego habitante da mata atlântica. Figura 4 - Diferentes espécies de macacos encontrados na mata atlântica Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 16 Linhares e Gewandsznajder (2013) alertam ainda que estudos mostram que desde o início da colonização do Brasil, a mata atlântica foi o ecossistema que mais sofreu com a ação humana. A extração do pau-brasil, ociclo da cana-de açúcar e o do café, a mineração, a extração de madeira nobre, a pecuária, a caça predatória e o crescimento das cidades foram os principais fatores da devastação ecológica dessa região. 3.1.2 Caatinga A caatinga é um bioma que só existe no Brasil, e ocupa quase 10% do território nacional e está presente nos estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas, Minas Gerais e Maranhão (MORETTI, 2012) o mesmo está representado na Figura 5 a seguir. Figura 5 - Mapa ilustrando a localização da caatinga Fonte: www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.sht As temperaturas médias anuais são elevadas e o solo e pedregoso (PEZZI; GOWDAK e DE MATTOS, 2010). Segundo Bizzo (2010) o bioma caatinga está situado no interior dos estados do nordeste brasileiro, o bioma caatinga tem um regime de chuvas característico: as chuvas são quase ausentes durante meses seguidos, alguns rios chegam a secar inteiramente, a caatinga é caracterizada por uma paisagem que os índios chamavam de mata branca, na época da seca as plantas perdem as folhas e a paisagem fica dominada por arbustos com apenas galhos e muitos espinhos. Segundo Pezzi, Gowdak e De Mattos (2010) devido aos períodos de chuva curta e irregulares, a vegetação é verdadeiramente xerofítica, constituída por árvores de pequeno porte, essas plantas armazenam agua, com as cactáceas, destacando-se o mandacaru, um dos símbolos da caatinga, a coroa-de-frade, o xiquexique e facheiros. 17 A Figura 6 traz uma planta símbolo do bioma caatinga, o mandacaru. Figura 6 – mandacaru Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Em meio à vegetação resistente a falta de água, há também florestas verdes, em especial nas regiões de montanha, que trazem um pouco de umidade para o bioma, neste bioma já foram registradas 932 espécies de plantas diferentes sendo 318 endêmicas, ou seja, peculiares da região (PEZZI; GOWDAK e DE MATTOS, 2010). Cerca de 337 espécies de animais são endêmicos da caatinga. São típicas da área 13 espécies de mamíferos, 23 de lagartos, 20 de peixes e 15 de aves (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). Entre os vertebrados, há variadas espécies de lagartos, serpentes, quelônios, anfíbios, aves e mamíferos são o sagui-do-nordeste, o macaco-prego, o tatupeba, o mocó (pequeno roedor), o gambá, o preá, o caititu, o veado-catingueiro, a cotia e o tatu-bola. Entre as aves, estão o carcará, a gralha-cação, a ema, a seriema, a pomba-avoante e o galo-de-campina, há também répteis como: os calangos (pequenos lagartos), a jiboia e a cascavel, e anfíbios como: o sapo-cururu (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). A Figura 7 traz alguns dos animais de hábitat típico desse bioma brasileiro: Gavião, real, tatu-bola, jararaca e o teiú. Figura 7 - fauna da caatinga Fonte: viaje aqui. abril.com. br/matérias/fotos-de-20-animais-da-caatinga 18 3.1.3 Campos Sulinos Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2004), o bioma Pampa abrange os campos da metade sul e das Missões no Estado do Rio Grande do Sul, cobrindo área aproximada de 176.496 km². Conforme se pode perceber na Figura 8. Figura 8 - Mapa ilustrando a localização do campos sulinos. Fonte: http //:www.mma.com.br. Conforme Boldrini (2009) os campos são fisionomicamente caracterizados pelas gramíneas que constituem um grupo dominante, sendo conhecido como um bioma que contém uma rica biodiversidade, este bioma e o habitat de 3.000 plantas vasculares, 385 espécies de pássaros e 90 de mamíferos terrestres. Segundo Pezzi, Gowdak e De Mattos (2010) a biodiversidade do Pampa compreende cerca de 3 mil espécies de plantas, das 450 são gramíneas, mais de 400 espécies de aves e perto de 100 espécies de mamíferos. Não estão sendo levados em conta as espécies de repetíeis, anfíbios e peixes; entre os mamíferos, podem ser encontrados tatus, guaxinins, ratos, preás, coelhos-do-mato (ou tapiti); entre as aves, predominam as espécies que nidificam no chão, como codornas e perdizes; entre os repetíeis, podem ser encontrados lagartos e serpentes. A Figura 9 traz uma paisagem deste bioma. 19 Figura 9 - Pampa ou Campos Sulinos Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Muitos animais como o tatu e diversos roedores, cavam tocas neste local. Entre os carnívoros, há o gato-do-pampa, o zorrilho (espécie de raposa) e o guaxinim. Entre as aves, encontram-se o marreco, o tachã e o quero-quero (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). A substituição dos campos por lavouras para a produção de grãos ou para obtenção de celulose esta conduzindo á descaracterização da paisagem, desta grande unidade de paisagem natural, juntamente com a perda da cultura e da figura do gaúcho (BOLDRINI, 2009). A lista das espécies da flora ameaçada de extinção, no Rio Grande do Sul, 213 táxons pertencentes a 23 famílias botânicas de campos secos e úmidos estão ameaçados de extinção, destes 146 táxons ocorrem no bioma Pampa (BOLDRINI, 2009). 3.1.4 Pantanal O pantanal é uma planície sedimentar localizada no Centro-Oeste do Brasil, e compreende os estados do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%), Bolívia e Paraguai, no território brasileiro abrange 139.000km² e apresenta 11 microrregiões formando um mosaico de ecossistemas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011) o que está indicado na Figura 10. 20 Figura 10 - Mapa ilustrando a localização do pantanal mato-grossense Fonte: www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm Segundo Moretti (2012), o bioma pantanal apresenta o maior território de planície alagada do mundo e corresponde a 1,7% do território brasileiro. A relação dos organismos que vivem no pantanal com o recurso hídrico é grande, o regime de cheias e seca das águas tem bastante influencia na distribuição e na composição da flora e da fauna, ambas bem diversas (MORETTI, 2012). O pantanal vive de acordo com o regime das águas, onde grandes extensões de terras são alagadas nesses meses chuvosos todo ano, quando as águas sobem até 4 metros acima do nível do mar (BIZZO, 2010). Pode-se ver na Figura 11 a paisagem inundável do pantanal. Figura 11 - Áreas alagadas do Pantanal Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Este bioma está inserido na Bacia do Alto Rio Paraguai, se estendendo por 144.629 km 2 (41%) da bacia (AMARAL e SILVA, 2007). 21 No pantanal, há uma mistura de campos, florestas tropicais, cerrado e vegetação típica de áreas alagadas. Nas lagoas, há vegetações aquáticas flutuantes como o aguapé, a erva-de-santa- luzia, a elódea, a salvina e a vitória-régia e fixos com folhas emersas como a sagitaria. Entre as plantas submersas, há a cabomba e a utriculária (plantas carnívoras que se alimentam de invertebrados aquáticos microscópicos) (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). Segundo Pezzi, Gowdak e Mattos (2010) o pantanal possui uma fauna muito rica, embora o número de espécies seja menor ao encontrado na Amazônia, o número de indivíduos de todas as espécies é muito maior; estima-se que existam 124 espécies de mamíferos, 463 de aves e 325 de peixes, sem considerar as espécies de repetíeis e anfíbios. Entre os mamíferos, destacam-se capivara, onças-pintadas, cervos-do-pantanal, lontras, pacas, lobos-guaras; entre as aves destacam-se garças, patos-selvagens, saracuras, socós, araras, tuiuiús, seriemas e papagaios; entre os repetíeis destacam-se jacaré-de-papo-amarelo e sucuris; entre os peixes são encontrados pacus, piranhas, surubins, traíras e jaus. (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). Podemos ver algumas dessas espécies de animas destacadas na Figura 12, como a onça-pintada, o jacaré-de-papo-amarelo, capivara e o tuiuiú. Figura 12 - Animais encontrados no pantanal Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdfOs principais impactos sofridos neste bioma são: mineração, agropecuária, construção civil, caça e pesca ilegal, assim o pantanal é uma área vulnerável de prioridade máxima para a conservação, por ser considerada a maior área úmida do mundo, além de abrigar sítios de relevante importância internacional e contempla ainda área de reserva da Biosfera declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, ciências e cultura (AMARAL e SILAVA, 2007). 22 3.1.5 Cerrado O Cerrado está distribuído pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rondônia, Bahia, parte de Minas Gerais e São Paulo. É o segundo maior bioma brasileiro. Nele, o clima é quente e a estação e seca e rigorosa (MORETTI, 2012). Este bioma ocupa cerca de 20% do território nacional e faz fronteira com outros importantes biomas (Amazônia, ao norte, a caatinga a nordeste, o pantanal a sudoeste e a Mata Atlântica a sudeste) (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011), o que pode ser percebido no mapa da Figura 13. Figura 13- Localização e extensão territorial do cerrado Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? Este bioma é constituído por um conjunto muito amplo de paisagens, que incluem desde campos abertos até os chamados campos cerrados e os cerradões, matas relativamente fechada de porte florestal; paisagem predominante no planalto central brasileiro, suas temperaturas medias não são muito altas, em especial em razão da elevada altitude de 700 metros (BIZZO, 2010). Segundo Moretti (2012) o solo e ácido pobre em minerais e ricos em ferro e em alumínio. É esse solo que caracteriza a vegetação, a qual apresenta arvores de pequeno porte geralmente com troncos retorcidos, arbustos e capim; na época da seca, os arbustos ficam sem folhas e o capim apresenta um tom dourado. Entre as espécies de vegetais presentes nesse bioma há o ipê, a gabiroba o barbatimão, a gameleira, a lobeira, a sucupira, o buriti, o pequi, o tamarinho e o jatobá (MORETTI, 2012). A figura 14 ilustra a vegetação típica deste bioma, árvores com tronco retorcido e também as espécies de plantas mais conhecida deste bioma como o ipê-rosa e a gabiroba. 23 Figura 14- mostra a vegetação do cerrado Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf De acordo com Pezzi, Gowdak e Mattos (2010), o cerrado possui em sua área original cerca de 2 milhões de km² e atualmente conta com 45% desse total. Neste bioma podem ser encontrados 6 mil espécies de plantas e um pouco mais de 2 mil espécies de animais, considerando apenas mamíferos, aves e peixes. Entre os mamíferos, há o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra, característicos da América Sul e ameaçados de extinção. Encontrados ainda quati, o macaco-prego, o sagui, o gato-do-mato, a anta, a capivara (o maior roedor do mundo), porco-do-mato e o veado-campeiro (Figura 15), além de carnívoros, como a onça-pintada, a suçuarana, a jaguatirica, o lobo-guará, o cachorro-vinagre, o furão, o cangambá e o guaxinim (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). Figura 15. Veado campeiro Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Entre as aves, há a seriema, a gralha, a asa branca, o papagaio, a araúna, o tucano, a coruja, o pica-pau, o socó, a ema, o gavião-preto, o gavião-carcará e a arara uaná (PEZZI; GOWDAK e De MATTOS, 2010). Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2013), cerca de 25 milhões de pessoas habitam o Cerrado, dentre os quais muitas populações utilizam os recursos disponibilizados para a 24 subsistência, incluindo etnias que detêm um relevante conhecimento tradicional de sua biodiversidade, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Pesquisas e estudos feitos no cerrado preveem que se o ritmo de destruição se mantiver, este bioma correrá o risco de desaparecer até 2030. Além de levar consigo uma biodiversidade riquíssima, o desaparecimento de água, visto que, nas suas chapadas, estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônicas, da prata e do são Francisco (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). 3.1.6 Amazônia A floresta Amazônia cobre a maior parte da região ao norte da América do Sul e é a maior floresta tropical pluvial do mundo, estende-se pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Roraima, parte norte de Mato Grosso e Goiás e a parte oeste do Maranhão (Figura 16) (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). Figura 16- Mapa ilustrando a localização da Amazônia. Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? O clima da Amazônia é quente e úmido. Apesar de o solo da mata ser pobre em nutrientes, a deposição de matéria orgânica da própria floresta e grande e as plantas absorvem esses nutrientes de forma rápida. Esses fatores, aliados á elevada umidade do ar durante todo ano, permitem o desenvolvimento da cobertura vegetal com arvores de grande porte e de folhas verdes (MORETTI, 2012). É um bioma formado por grandes extensões de florestas densas, o que lhe confere grande biomassa; esta floresta tropical úmida ou floresta tropical pluvial que apresenta área de matas nem 25 sempre continuas, caracterizadas por interrupções com manchas não florestais (campos, savanas, etc.); tem aparência homogênea, entretanto apresenta vários tipos de formações e composições florísticas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). Este bioma representa cerca de 30% das florestas tropicais remanescente do mundo, reúne mais de 40 mil espécies de plantas e cerca de 4 mil espécies de animais, considerando apenas mamíferos, aves, anfíbios e peixes (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). Entre as espécies de plantas, encontram-se os maiores exemplares da floresta brasileira, como a castanheira-do-pará, o mogno, a sapucaia, a seringueira, a sumaúma, o pau rosa, a maçaranduba, o Angelim e a amburana, conforme mostra a Figura 17 abaixo (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). Figura 17- algumas das espécies de plantas encontradas na Amazônia Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf Entre as espécies de animais que vivem na Amazônia, são exemplos à onça-pintada, os macacos (aranha ou Quatá, prego, uacari, macaco-de-cheiro, guariba ou bugio), a preguiça-real, o peixe-boi, os botos-cor de-rosa e cinza, tucuxi, o jacaré-açu, a sucuri, a tartaruga-da-Amazônia, o tracajá, o sapinho de flecha, o pirarucu, o tucunaré, o aruanã, o poraquê, uirapuru, o gavião-real, a arara e o tucano (Figura 18) (MORETTI, 2012). Figura 18- Algumas das espécies de animais encontrados na Amazônia Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 26 A região da Amazônia vem sendo destruída por desmatamentos para ceder espaço à agricultura, a pecuária e á extração de madeira e minérios. A caça predatória e á contaminação dos rios por mercúrio dos garimpeiros também contribuem para sua poluição e destruição (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). O desflorestamento já consumiu 17% da Amazônia – ou 700 mil quilômetros quadrados, o equivalente á área somada de minas gerais, rio de janeiro e espirito santo; ainda assim, ela é, de longe, a maior extensão contínua de floresta tropical do mundo (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). 3.2 JOGOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA Conforme Campos, Bortoloto e Felício (2008), a aprendizagem é facilitada quando os conteúdos abordados em sala de aula adotam a forma de atividade lúdica, já que os estudantes ficam animados ao aprender de uma forma mais interativa e divertida. O uso de jogos em sala de aula motiva até mesmo o professor, uma vez que esta atividade torna o processo de ensino e aprendizagem algo mais ativo e agradável. Diz campos, Bortoloto e Felício (2008, p. 35): O lúdico pode ser utilizado como promotor da aprendizagem nas práticas escolares, possibilitando a aproximação dos alunos ao conhecimento científico.Neste sentido, trabalhar com ludicidade se constitui um importante recurso para o professor desenvolver a habilidade de resolução de problemas, a favorecer a apropriação de conceitos e atender aos anseios daqueles que ainda estão em processo de desenvolvimento. De acordo com Piaget (1975), a atividade lúdica põe o sujeito em contato com uma situação inovadora e muitas vezes desafiadora, fazendo com que esta seja uma atividade descontraída e consequentemente modificando a atmosfera da sala de aula, colaborando expressivamente para o desenvolvimento intelectual dos alunos causando um resultado bastante positivo, e, desta forma a atividade lúdica deixa o indivíduo explorar sua capacidade criadora e desenvolver sua inteligência, além de empreender os conteúdos novos e reforçar os pré-existentes. Segundo Kishimoto (1994), o jogo educativo tem duas funções: a primeira é a função lúdica, proporcionando divertimento e prazer quando escolhido voluntariamente; a segunda é a função educacional, instruindo alguma coisa que aperfeiçoe o sujeito em seu conhecimento e sua concepção de mundo. Pode-se desta forma simplificar o significado de jogo educativo como uma alternativa didática que tem um caráter duplo, ensinar e divertir. Segundo Ausubel e Hanesian (1978), a motivação e a afetividade não influenciam na aprendizagem significativa, pois, para que essa última se efetive, o primordial é que o material a ser aprendido faça algum sentido para o aluno, e quando o material a ser aprendido não se liga 27 com algo já conhecido do aluno, não se baseia no que ela já sabe, acontece o que. Ausubel denominou “aprendizagem mecânica”, em que as informações não interagem entre si e o aluno apenas „decora‟ o que está sendo ensinado. De acordo com Ausubel e Hanesian (1978, p. 159). O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva Piaget (1975) explica que o desenvolvimento cognitivo é um processo contínuo, que depende da ação do sujeito e de sua interação com os objetos. Se a educação tem por objetivo promover este desenvolvimento, deve favorecer o crescimento do aluno por seus próprios meios, oferecendo condições para que isso ocorra. Portanto, cabe ao professor desenvolver novas práticas que permitam aos alunos um melhor aprendizado utilizando-se de metodologias apropriadas no sentido de fazer o aluno encontrar suas próprias respostas e construir soluções para os problemas apresentados. Tendo em vista os objetivos citados acima, o docente pode desenvolver suas aulas utilizando atividades lúdicas, porém deve ter sempre claro os objetivos que pretende atingir com a atividade lúdica que vai utilizar, deve respeitar o nível de desenvolvimento em que o aluno se encontra e o tempo de duração da atividade para que seja possível a ação, exploração e reelaboração dos conteúdos propostos (PIAGET, 1975). Para Marques (2002), nesta dinâmica de interações, o professor deve livrar-se de conceitos aprendidos e repassados aos alunos. No seu entender o professor deve produzir com os alunos os conceitos que irão operar para entender as relações com que lidam. Para o autor, deve-se problematizar a realidade, criar situações para estimular o aluno. Nunes (2003, p. 22) ressalta que: O desafio no ensino das ciências parece ser menos o de modernizar os conteúdos específicos e mais o de levar os estudantes à compreensão de como as ciências funcionam, dos seus processos de trabalho, das suas questões epistemológicas sociais. Essa nova direção dada ao Ensino de Biologia, da Física, da Química e Ciências afins precisa da contribuição das ciências Humanas e sociais. Por esse motivo, conhecer a história do campo disciplinar é uma necessidade para o professor que quer mostrar que a ciência à qual ele se dedica está viva e que é possível construir uma ponte entre saberem particulares e conhecimento global. Segundo Oliveira (1999) o professor precisa deixar de ser um mero transmissor de conhecimentos científicos e agir como investigador, das ideias e experiências de seus alunos. Ele precisa reconhecer os alunos como construtores de seus saberes, a partir de suas atividades propostas que devem ser coerentes com a atividade científica, pois para eles não tem sentido os modelos baseados somente na explicação do professor e na realização de exercícios de fixação. 28 Murcia (2005, p.10) orienta que: O ensino deve favorecer uma participação mais ativa por parte da criança no processo educativo. Deve-se estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Par qualquer aprendizagem, tão importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. Segundo Rego (1995), os conceitos cotidianos são aqueles que o estudante internaliza a partir do meio em que vive, mediante interações com pessoas da família, com grupos de amigos, com vizinhos, entre outras possibilidades no seu contexto, ou seja, são conceitos construídos com base na observação, manipulação e vivência direta dos sujeitos e compreendidos como uma construção social, mediada pela interação com os conceitos cotidianos são aqueles que o estudante internaliza a partir do meio em que vive, mediante interações com pessoas da família, com grupos de amigos, com vizinhos, entre outras possibilidades no seu contexto, ou seja, são conceitos construídos com base na observação, manipulação e vivência direta dos sujeitos e compreendidos como uma construção social, mediada pela interação com o outro. Para Kamii (1990, p.48) “dizer que a criança deve construir seu próprio conhecimento não implica que o professor fique sentado, omita-se e deixe a criança inteiramente só.” Isso significa que ele deve ser o mediador, o incentivador, o organizador do processo de aprendizagem do aluno. O professor não pode “caminhar” à frente de seus alunos, indicando caminhos e resultados prontos, mas deve oferecer às crianças, atividades interessantes, partindo do real e de preferência do manipulável e dos conhecimentos que elas já dominam, facilitando a descoberta, favorecendo a própria construção do saber. Conforme Santana (2008, p. 1), além da boa aceitabilidade das atividades lúdicas na rotina escolar por parte dos alunos, este tipo de atividade propicia “o desenvolvimento pessoal e a atuação cooperativa na sociedade”, e compreendem “instrumentos motivadores, atraentes e estimuladores do processo de construção do conhecimento”. Esta perspectiva do ensino de Ciências pode ser observada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), ao considerar que é imprescindível no processo de ensino aprendizagem o incentivo às atitudes de curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca e compreensão das informações das provas obtidas, de valorização da vida, de preservação do ambiente, de apreço e respeito à individualidade e a coletividade. Para atingir estes objetivos se faz necessário que o professor procure tornar suas aulas mais dinâmicas e atraentes, de maneira que o aluno perceba-a como um momento em que ele está aprendendo e vivendo algo novo, não separado de sua realidade. 29 3.3 UTILIZAÇÕES DE JOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Sá et al. (2011), trabalhando com o jogo “Caminho da Digestão”, aplicado em turmas de 3º ano do Ensino Médio de duas escolas estaduais na área metropolitana do Rio de Janeiro, concluíram que “o jogo serviu como uma forma de revisão, relembrando o conteúdo abordado em sala de aula de forma divertida” e desta forma a atividade lúdica permitiu uma aprendizagem significativa e que ocorreu de forma mais fácil quando os alunos foram expostosa atividades lúdicas, estimulando os mesmos a aprenderem de forma interativa e descontraída. Zeni e Morales (2011), trabalhando com o jogo para a abordagem de questões ambientais em uma escola estadual no município de Castro – PR chegaram a conclusão de que a utilização do jogo contribuiu de forma significativa para a prática de melhores atitudes dos alunos em relação ao meio ambiente e também para a eficiência do processo ensino-aprendizagem, além de proporcionar uma nova oportunidade para trabalharem em equipe, com desinibição e criatividade, sendo que o jogo ainda despertou o entusiasmo dos estudantes que se sentiam mais estimulados a pesquisar os temas, à medida que eram propostas as problematizações. Marmitt, Hermel e Friederich (2013) confeccionaram e aplicaram em uma turma do segundo ano do Ensino Médio de uma escola de Ensino Básico regular do município de Cerro Largo – RS, um jogo de memória, além de aplicarem também a metodologia de mapas conceituais. Eles então chegaram à conclusão de que os jogos didáticos e os mapas conceituais podem ser amplamente utilizados no contexto escolar como uma ferramenta alternativa de ensino e de aprendizagem que pode auxiliar na estruturação e sistematização de conteúdos. 3.4 ESCOLA DE APLICAÇÃO O referido trabalho foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, localizado na travessa Fernão Cruz SN, Bairro Centro, no município de São Miguel do Guamá, no Estado do Pará (PPP, 2015). A escola atende ao público que cursa do 6º ao 9º ano do ensino fundamental regular e da educação de jovens e adultos (EJA) (3ª e 4ª etapa), a instituição de ensino possui 1.047 alunos matriculados divididos em três tornos: matutino, vespertino e noturno, a escola funciona com 15 salas de aula, tendo, uma sala de laboratório de informática, quadra de esporte coberta, sala de direção, sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de arquivo e almoxarifado, laboratório cultural, 4 banheiros masculino, 4 banheiros femininos, 1 banheiro de funcionários, copa, área de recreio e área livre (PPP, 2015). 30 A escola foi fundada em junho de 1969, hoje é administrada pela diretora, duas vice- diretoras e duas coordenadoras pedagógico, a escola apresenta um quadro de 102 funcionários entre diretor, coordenadores, professores, profissionais de apoio e vigias. A escola atende uma clientela de aproximadamente 1000 alunos, conforme mostra o Projeto politico pedagógico (PPP, 2015). As Figuras 19 a 22 ilustram a estrutura da escola campo de aplicação. Figura 19- Entrada da escola Fonte: As autoras (2015) Figura 20- Pátio da escola Fonte: As autoras (2015) Figura 21- Espaço do laboratório de informática e espaço da sala de aula Fonte: As autoras (2015) 31 Figura 22- Sala dos professores Fonte: As autoras (2015). 32 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 TURMAS DE APLICAÇÃO O presente trabalho foi aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, no município de são Miguel do Guamá, e m duas turmas de 7° ano do turno matutino, sendo que uma turma serviu de controle (em que não foi aplicada a metodologia lúdica, inicialmente) e a outra foi à turma experimental (em que se aplicou a metodologia lúdica). A turma experimental foi 701 e a controle foi a 702 Nas duas turmas totalizamos uma quantidade de 71 alunos, sendo que a primeira turma n°: 701 com 35 alunos, 19 meninas e 16 meninos, com faixa etária de idade entre 12,13 e 14anos. Na segunda turma n°: 702 contamos com 36 alunos, sendo estes 20 meninos e 16 meninas com faixa etária de idade também entre 12, 13 e 14 anos. Durante a aplicação do trabalho nos foi observado o comportamentos dos alunos em ambas as turmas onde alguns se mostraram dispersos no momento da aula tradicional, se mostrando não ter interesse pela aula. As Figuras 23 e 24 mostram as turmas 701 e 702, respectivamente. Figura 23- Turma 701 Fonte: as autoras (2016) Figura 24- Turma 702 Fonte: as autoras (2016) 33 4.2 FASES DO TRABALHO Este trabalho iniciou-se com uma vasta revisão de literatura tanto para revisão de conceitos sobre a temática abordada (biomas do Brasil), como para dar suporte às demais etapas deste trabalho. Depois da revisão de literatura foi construído um jogo didático sobre a temática, os biomas e depois esse jogo foi primeiramente testado pelas autoras, antes de seguirem para a execução em sala de aula. Os jogos foram construídos pelas autoras da pesquisa, sem a participação da turma, por questão do tempo reduzido em sala de aula. No campo de aplicação, isto é, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, foi desenvolvido alguns momentos com as turmas do 7º ano, descritos a seguir. No primeiro momento, foram distribuídos os termos de consentimento para a autorização dos pais para a participação dos seus filhos nas aulas com metodologias variadas, nas duas turmas (controle e experimental), conforme descrito em anexo (termo de consentimento), em seguida foram ministradas aulas tradicionais, usando como recurso o livro didático, quadro e pincel, conforme programado e descrito (plano de aula 1), em apêndice. No Segundo momento, Após a aula tradicional foi aplicado um teste de sondagem, em apêndice (teste1), em ambas as turmas. No terceiro momento, na turma controle foram aplicados exercícios tradicionais, conforme (plano de aula 2), em apêndice. Enquanto que na turma experimental foi ministrada uma aula utilizando a estratégia lúdica, conforme (plano de aula 3), em apêndice. No quarto momento, Após estas aulas, foram aplicados nas duas turmas um novo teste (teste 2, em apêndice), com o mesmo nível de dificuldade do primeiro teste. Também foi aplicado um questionário na turma experimental, para verificar o que os alunos acharam da metodologia lúdica utilizada na aula, em apêndice (questionário opinião sobre o jogo). 4.3 ELABORAÇÃO DO JOGO Para esse jogo foi utilizado o seguinte material: computador, impressora, papel A4, EVA, papel cartão, cola quente, tesoura, papel adesivo, tinta para impressora e internet. Foi construído um jogo da memória contendo 24 (vinte e quatro) cartas, para cada bioma foi construído 4 (quatro) cartas, confeccionadas em papel A4. O jogo da memória representou os biomas brasileiros, sua flora e fauna. Duas cartas continham as imagens e as outras duas a parte escrita que especificava a referida imagem. Conforme mostra a Figura 25. 34 Figura 25- Construção do jogo da memória biomas brasileiros Fonte: As autoras (2016) O mesmo foi construído em PowerPoint, onde foi utilizado computador, internet para pesquisa e impressora, o jogo foi impresso em papel A4, em seguida foram recortadas às cartas e revertidas com papel cartão. O jogo teve também uma bolsa, feito com EVA, onde foram guardadas as cartas, também possuía um suporte feito de papel cartão (esse suporte serviu para espalhadas às cartas na mesa na hora da aplicação do jogo). Conforme mostra a Figura 26. Figura 26- Kits do jogo da memoria Fonte: As autoras (2016) 35 4.4 REGRAS DO JOGO O jogo funcionou da seguinte forma: se dividiu a turma em grupos de 4 alunos. Cada grupo recebeu um kit com 24 cartas, estas ficaram viradas sobre um suporte que ficou sobre a mesa, as cartas foram embaralhadas e colocadas viradas lado a lado sobre a mesa, cada equipe teve o seu momento de jogar, por que cada equipe teve o seu tempo cronometrado por isso foi uma equipe por vez. Elegendo-se o primeiro aluno a iniciar o jogo este iniciou o jogo desvirando duas cartas, com o intuito de encontrar as cartas correspondentes, lembrando que eles tiveram que encontrar as duas cartas, uma que estava à figura de animais ou da vegetação dos respectivos biomas e a outra as características dos biomas brasileiros. O jogo teve duas rodadas comduas chances para cada jogador, se as cartas estivessem de acordo com a ordem estabelecida, o educando continuava, caso as cartas fossem diferentes desvira-se as cartas e outro aluno continua o jogo de acordo com a ordem estabelecida, ganhou o jogo o grupo que conseguiu montar os pares com as cartas corretas e terminou em menor tempo. 36 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados apresentados neste trabalho se referem a um grupo amostral de alunos da E. E. E. F. Padre Leandro Pinheiro, nas turmas de 7º ano do ensino fundamental do município de São Miguel do Guamá, visto que cada turma possui características próprias que irão diferenciá-las. 5.1 RESULTADOS DA TURMA CONTROLE A Figura 27 mostra os alunos da turma controle (702) fazendo atividade de cunho tradicional. Figura 27 - Alunos da Turma 702 durante a aula tradicional Fonte: as autoras (2016) A Tabela 2 mostra as notas obtidas pela turma 702 nos testes avaliativos, sendo o teste 1 se refere a avaliação realizada após a aula que utilizou uma metodologia tradicional, e o teste 2 avaliou o processo de ensino aprendizagem após a aula na qual foi usado o jogo. A diferença de notas entre o 1° teste e o 2° teste também estão sendo mostrados na tabela 2, além na média geral das notas, com o desvio padrão e o resultado do teste t de Student. Vale ressaltar que nestas atividades participaram 29 alunos. 37 Tabela 2- Notas obtidas pelos alunos da turma controle. ALUNO 1° Teste 2° Teste Diferença 01 6 4 -2 02 7 2 -5 03 1 3 2 04 5 1 -4 05 7 2 -5 06 2 3 1 07 5 2 -3 08 4 6 2 09 3 3 0 10 6 4 -2 11 2 3 1 12 4 5 1 13 3 4 1 14 4 4 0 15 4 1 -3 16 2 2 0 17 4 5 1 18 3 5 2 19 6 5 -1 20 3 2 -1 21 2 5 3 22 5 1 -4 23 2 3 1 24 5 3 -2 25 3 1 -2 26 6 5 -1 27 1 1 0 28 3 3 0 29 3 3 0 Geral 3,83 a ± 1,71 3,14 b ± 1,48 -0,69 ± 2,17 Legenda: Teste 1 = nota após a explanação teórica do conteúdo e Teste 2 nota após a revisão com exercícios tradicionais. Diferença equivalente a Teste 2 – Teste 1. Letra desigual nas médias significa haver diferença significativa (p<0,05). Fonte: Autoras (2016). A aplicação do teste t de Student (com 95% de significância) revelou que as notas obtidas pela turma controle antes e após a metodologia lúdica são significativamente diferentes, simbolizadas pelas letras a e b sobre-escritas nas médias da Tabela 03. Nota-se que o uso da metodologia tradicional não contribuiu para o aumento das notas dos alunos, pois houve um 38 decréscimo das médias, conforme pode ser visualizado na tabela 03. A Figura 28 apresenta as faixas de notas obtidas pelos nos teste 1 e 2. Figura 28 - Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma controle. Fonte: Autoras (2016). Na faixa de nota de 0 a 4 percebe-se que a metodologia tradicional aumentou o percentual de alunos da turma controle nesta faixa (de 65,52% para 75,86%). Já faixa de notas de 5 a 6 pontos a aplicação da metodologia tradicional reduziu a percentagem de 27,59% para 24,14%. Na faixa de notas entre 7 e 8 a metodologia aplicada diminuiu a porcentagem de alunos nesta faixa de 6,90% para 0,00%. Na faixa de notas de 9 a 10 nenhum aluno obteve nota nesta faixa. 5.2 RESULTADOS DA TURMA EXPERIMENTAL A Figura 29 mostra os alunos da turma experimental (701) jogando o Jogo da Memória dos Biomas Brasileiros. 0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 0 a 4 5 e 6 7 e 8 9 e 10 P e rc e n tu al d e A lu n o s (% ) Faixas de Notas dos Alunos 39 Figura 29 – Alunos da Turma 701 jogando o Jogo da Memória dos Biomas Brasileiros. Fonte: As autoras (2016) A Tabela 3 mostra as notas obtidas pela turma 701 nos testes avaliativos, sendo o teste 1 se refere a avaliação realizada após a aula que utilizou uma metodologia tradicional, e o teste 2 avaliou o processo de ensino aprendizagem após a aula na qual foi usado o jogo. A diferença de notas entre o 1° teste e o 2° teste também estão sendo mostrados na Tabela 2, além na média geral das notas, com o desvio padrão e o resultado do teste t de Student. 40 Tabela 3- Notas obtidas pelos alunos da turma experimental. Aluno 1° TESTE 2° TESTE Diferença 1 4 4 0 2 6 6 0 3 3 3 0 4 7 9 1 5 8 8 0 6 6 8 2 7 5 7 2 8 2 4 2 9 4 4 0 10 2 2 0 11 3 4 1 12 6 7 1 13 7 7 0 14 3 4 1 15 5 8 3 16 4 4 0 17 4 4 0 18 5 7 2 19 4 5 1 20 6 7 1 21 7 7 0 22 6 8 2 23 3 5 2 24 4 6 2 25 2 2 0 26 2 2 0 27 4 4 0 28 5 6 1 29 2 6 4 30 8 8 0 31 5 4 -1 32 4 6 2 33 6 6 0 Geral 4,6 a ± 1,8 5,5 b ± 2,0 0,9 ± 1,1 Legenda: Teste 1 = nota após a explanação teórica do conteúdo e Teste 2 nota após a revisão com exercícios tradicionais. Diferença equivalente a Teste 2 – Teste 1. Letra desigual nas médias significa haver diferença significativa (p<0,05). Fonte: Autoras (2016). A aplicação do teste t de Student (com 95% de significância) revelou que as notas obtidas pela turma experimental antes e após a metodologia lúdica são significativamente diferentes, simbolizadas pelas letras a e b sobre escritas na Tabela 3, e, como a média do teste 2 (após a aplicação da metodologia lúdica) foi superior a média do teste 1 (ficou em média 0,9 pontos 41 acima), sugerindo que introdução da metodologia lúdica (uso do jogo) melhorou a aprendizagem da turma. A Figura 30 apresenta as faixas de notas obtidas pelos nos teste 1 e 2. Figura 30 - Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma experimental. Fonte: as autoras 2016 A faixa de nota de 0 a 4 corresponde às notas de reprovação (por serem inferiores a 50% de aproveitamento escolar). Então, percebe-se que a metodologia lúdica reduziu o percentual de alunos da turma experimental nesta faixa (de 51,52% para 39,39%). A faixa de notas de 5 a 6 pontos é considerada uma faixa regular, pois, por mais que gere uma aprovação dos alunos, ainda representa um percentual de aproveitamento ainda baixo. Neste caso, a aplicação da metodologia lúdica reduziu a percentagem de 33,33% para 24,24%. A faixa de notas entre 7 e 8 é considerada uma faixa de notas boas, pois indica um bom aproveitamento escolar. Percebe-se que a metodologia aplicada elevou a percentagem de alunos nesta faixa de 15,15% para 24,24%. A faixa de notas de 9 a 10 corresponde à faixa de notas excelentes, pois indicam um elevadíssimo aproveitamento escolar. Neste caso a metodologia introduzida elevou a percentagem de alunos de 0,00% para 3,03%. Os alunos fizeram vários comentários sobre o Jogo da Memória Biomas Brasileiros no momento da aplicação do jogo, no qual estavam presentes 32 alunos e a maioria disseram que gostaram muito da atividade lúdica. Perguntados sobre que nota daria para a aula lúdica e o que eles acharam da atividade 26 alunos deram nota de 10 a 08 e alguns alunos relataram “a atividade fui muito legal, além de me 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 0 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10 P e rc e n ta ge m d e A lu n o s Faixa de Notas dos Alunos Series1 Series2 42 ensinar me diverte ao mesmo tempo”. Outros responderam que “o jogo é competitivo e desperta a curiosidade e gostaria de ter mais atividades assim em sala de aula”. Outros disseram “essa atividade foi bem divertida e espero participar de novo”. Ainda relataram dizendo; “bom à atividade foi ótima me ajudou a desenvolver as coisas que eu não sabia, me ajudou, a saber, mais coisas sobre os biomas brasileiros como a fauna e a flora e suas características”. Já um pequeno grupo de alunos deu nota de 7 a 5 e relataram não ter gostado do jogo porque não ganharam a competição Com base nas respostas dadas pelos alunos, podemos observar que a ludicidade favorece o processo de ensino aprendizado, favorece a comunicação à socialização, a participação e motivação. Os resultados estão de acordo com kishmoto (1994) ao dizer que o lúdicoao misturar prazer e aprendizagem colabora positivamente para o processo de ensino-aprendizagem. Também concordam com Campos, Bortoloto e Felício (2008) quando eles dizem quando lúdico facilita a aprendizagem dos alunos, pois estes ficam animados jogando e aprendendo. Acreditamos que poderíamos termos obtidos resultados bem melhores se não fossem os fatores que contribuíram no desempenho da turma, pois no momento da aplicação da atividade lúdica estava ocorrendo uma reforma na escola, tinham derrubado o morro da escola onde os alunos tinham acesso do que estava ocorrendo lá fora o que tirava a atenção, o barulho também interferiu ficando difícil à concentração. Mais mesmo com todos esses fatores conseguimos um resultado positivo o que nos leva a acreditar que a metodologia lúdica contribuiu para o ensino-aprendizado, percebemos que no momento da aplicação da atividade lúdica mudou totalmente a dinâmica da turma, para eles a atividade parecia mais atraente e divertida. 43 6 CONCLUSÕES Através do trabalho desenvolvido utilizando o jogo da memória sobre os biomas brasileiros como ferramenta metodológica no ensino de biologia no 7° ano do ensino fundamental, é possível afirmar que a ludicidade além de despertar o interesse pela aula, este método de ensino auxilia na fixação dos conteúdos com eficiência e rapidez. Ao realizarmos a atividade lúdica em sala de aula observamos que o método de ensino tradicional ainda é predominante, mais que não atrai a atenção do aluno, dai percebemos a necessidade dos professores reformularem e inovarem suas práticas pedagógicas, buscando novas metodologias de ensino. Através da aplicação do Jogo da Memória dos Biomas Brasileiros, pode-se constatar que o uso de material concreto como: jogos deixa a aula de Ciências mais interessante e menos cansativa, tanto para o professor, quanto para os alunos, oportunizando um envolvimento e aproximação de ambos, além de motivar o aluno ao aprendizado, torna a sala de aula um ambiente mais descontraído, alegre e mais prazeroso. Também permite a interação e cooperação possibilitando que os mesmos aprendam a trabalhar em equipe. Dessa forma comprovou-se que o jogo proporcionou uma visão diferenciada para os alunos, que demonstraram facilidade em aprender o que foi proposto, e grande interesse por este método de ensino. Acreditamos que poderíamos termos obtidos resultados bem melhores se não fossem os fatores que contribuíram no desempenho da turma, pois no momento da aplicação da atividade lúdica estava ocorrendo uma reforma na escola, tinham derrubado o morro da escola onde os alunos tinham acesso do que estava ocorrendo lá fora o que tirava a atenção, o barulho também interferiu ficando difícil à concentração. Observamos durante a aplicação deste trabalho que esta metodologia de ensino contribui para a melhoria do processo de ensino aprendizado, também favorece a comunicação, a socialização, a participação e motiva tanto o aluno quanto o professor, é dessa forma que desejamos tornar o ensino de ciências mais atraente e prazeroso através de atividades lúdicas. 44 REFERÊNCIAS AMARAL, V; SILVA, M.C. Fazenda do Rio Negro: tradição e conservação no pantanal Mato- Grossense/ conservação internacional – Brasil; Campo Grande, MS: Ed. UNIDERP. 116. 2007 AUSUBEL, D. N.; HANESIAN, J. H. 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Rio de Janeiro, 2011. 47 APÊNDICES 48 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO ANO LETIVO: 2016 TURMA: PROFESSORA: DEYSE LIVIA CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) PLANO DE AULA 1 Conteúdo Recursos Materiais Metodologia Avaliação - biomas brasileiros - fauna e flora - localização dos biomas no mapa do brasil. - aspectos ambientais dos biomas brasileiros. - Lousa e pincel - Livro didático - Aula exposta através de leitura no livro didático, e textos escritos no quadro. De essa forma levar o aluno a conhecer e compreender os biomas brasileiros, sua fauna, flora, aspectos ambientais, localização e características de cada bioma brasileiro. - O conteúdo abordado será avaliado através da aplicação de questionário caráter impresso. Referências: MORETTI, R.. Ciências nos dias de hoje, 7° ano (coleção nos dias de hoje). São Paulo: Leya, 2012. PERRONI, N.; HERNÁNDEZ, M. I. M.. Ecologia de populações e comunidades. Florianópolis: CCB/EAD/UFSC, 2011. IBGE. Disponível em <www.ibge.gov.br.> acesso em 05 de maio de 2016. 49 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO ANO LETIVO: 1° SEMESTRE DE 2016 TURMA: 701 PROFESSORA: LENILDA SOUSA DE ALENCAR e MERILANE ARAGAO DO NASCIMENTO CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) PLANO DE AULA 2 Conteúdo Recursos Materiais Metodologia Avaliação - biomas brasileiros - fauna e flora - localização dos biomas no mapa do brasil. - aspectos ambientais dos biomas brasileiros. Lista de atividade impressa. Será aplicado uma lista de atividade, com o objetivo de testar o conhecimento adquirido do aluno sobre o conteúdo abordado, levando ele a identificar na atividade a localização de cada bioma brasileiro, os animais característicos de cada bioma e a vegetação. - O conteúdo abordado será avaliado através da aplicação de teste objetivo. Referências: DIARIO DO PROFESSOR. Disponível em <www.diariodoprofessor.com>. Acesso em 05 de março de 2016 REVISTA NOVA ESCOLA. Disponível em <www.revistanovaescola>. Acesso em 03 de março de 2016 IBGE. Disponível em <www.ibge.gov.br.> acesso em 05 de maio de 2016. 50 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO TURMA: 702 PROFESSORA: LENILDA SOUSA DE ALENCAR e MERILANE ARAGAO DO NASCIMENTO CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) PLANO DE AULA 3 Conteúdo Recursos Materiais Metodologia Avaliação - biomas brasileiros - fauna e flora - localização dos biomas no mapa do brasil. - aspectos ambientais dos biomas brasileiros. Jogo didático. - Aula recreativa através da ludicidade para a compreensão dos conteúdos, dessa forma levar o educando a compreender os Biomas Brasileiros, e os elementos que o constitui como a fauna, flora e a questão ambiental. O jogo da memoria será utilizado como forma de facilitar e fixar o conteúdo abordado, pois as cartas contem as informações de todos os biomas como: características, localização no mapa, fauna e flora. Para jogar deveram se juntar em equipe de 4 alunos e desvirar as cartar conforme a ordem estabelecida. - O conteúdo abordado será avaliado através da aplicação de teste objetivo. Referências: 51 52 53 54 55 ANEXOS 56
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