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O lúdico no ensino da biologia 7 ano biomas brasileiros

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0 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENILDA SOUSA DE ALENCAR 
MERILANE ARAGAO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS BRASILEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 
2016 
1 
 
LENILDA SOUSA DE ALENCAR 
MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de 
Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal 
Rural da Amazônia como requisito parcial para obtenção do 
grau de Licenciado em Ciências Naturais. 
Orientador: Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 
2016 
2 
LENILDA SOUSA DE ALENCAR 
MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
O LÚDICO NO ENSINO DA BIOLOGIA 7º ANO – BIOMAS BRASILEIROS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso 
de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade 
Federal Rural da Amazônia como requisito para 
obtenção do grau de Licenciado em Ciências Naturais. 
Orientador: Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz. 
 
 
 
 
 
Data da Apresentação: 
Nota: _________________ 
 
Banca Examinadora 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Dr. Victor Wagner Bechir Diniz - Orientador 
(Universidade do Estado do Pará) 
 
 
_____________________________________________ 
Prof. MSc. Ewerton Carvalho de Souza – Membro 
(Universidade Federal da Rural da Amazônia) 
 
 
___________________________________________ 
Prof. MSc. Antonio dos Santos Silva – Membro 
(Universidade Federal do Pará) 
 
 
 
3 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus e a minha família, pelas palavras de incentivo e pelo apoio que todos 
incessantemente vêm me dando desde o princípio da minha trajetória. Obrigada pela dedicação. 
As minhas avós Maria de Lordes e Cicília Roseira, pessoas com quem convivi 
intensamente e que foi exemplo de honestidade e perseverança. 
Aos meus pais João Mariano e Maria de Fátima, que mesmo sem nem um grau de extrusão 
sempre me ensinaram a lutar em busca do conhecimento, obrigado pelo carinho e dedicação. 
As minhas irmãs Cristiane e Maciane (in memoriam) pelo apoio e incentivo, e por está ao 
meu lado neste momento tão importante de minha vida. 
Aos meus professores, Prof. MSc. Ewerton Carvalho de Souza e Prof. MSc. Antonio dos 
Santos Silva, pela solicitude e orientação neste trabalho, papel fundamental para o alcance de 
meus objetivos, e pelo exemplo que transmitem de dedicação, ética e profissionalismo. 
E a minha amiga Lenilda Alencar, pela parceria e hospedagem em sua casa, apoio 
fundamental para a conquista dos meus objetivos. Obrigada. 
 
 
MERILANE ARAGÃO DO NASCIMENTO 
 
 
4 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. 
A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que me deram esta oportunidade 
de vislumbrar este horizonte. 
Ao meu orientador pelo suporte e incentivo. 
A minha amiga Merilane Aragão pelo incentivo e companheirismo. 
 E aos meus familiares pelo amor incentivo e apoio incondicional. 
E a todos que direto e indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. 
 
LENILDA SOUSA DE ALENCAR 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É na inconclusão do ser, que se Sabe como tal, que se 
funda a redução como processo permanente. 
Mulheres e homens se tornam educáveis na medida 
em que se reconhecem inacabados. 
 Paulo Freire. 
 
6 
RESUMO 
 
O Brasil ocupa um território de dimensões continentais o que faz com que este território possa 
abrigar os mais variados tipos de solo, clima e vegetação, que conferem uma grande diversidade 
na paisagem do país. Como apresenta os biomas Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal, 
Campos Sulinos e Amazônia. Este trabalho teve por objetivo principal, a confecção de um jogo 
sobre os biomas brasileiros para aplicação nas turmas de 7° ano do ensino fundamental, visando 
proporcionar aos alunos um método de ensino, mais atraente e divertido, utilizado um jogo da 
memoria sobre os biomas brasileiros, e dessa forma levar o educando a adquirir novas 
experiências. Para a concretização dos objetivos foram aplicados questionários antes e depois da 
aplicação do jogo. E com os resultados apresentados o jogo apresentou os biomas brasileiros aos 
alunos de forma interessante e dinâmica e foi capaz de despertar importância do conhecimento e 
da preservação e/ou conservação dos nossos biomas. O uso de jogos como atividade lúdica 
mostrou um grande interesse dos alunos pela aula, uma vez que se percebe que a ludicidade além 
de favorecer o aprendizado, favorece a comunicação à socialização, a participação e motiva tanto 
o educando quanto ao professor. Foi observado que através de atividades lúdica e possível 
tornarem o ensino de ciências mais atraente e prazeroso, e dessa forma acreditamos que o lúdico 
favorece o processo de ensino aprendizado. 
 
PALAVRAS CHAVES: jogos, biomas, ensino. 
 
7 
 ABSTRAACT 
Brazil occupies a territory that can be consider continental dimensions cause of its imense size 
which allows this territory the ability to house various types of soil, climate and vegetation, which 
give a great diversity in the landscape of the country. How has the biomes Atlantic forest, Cerrado, 
Caatinga, Pantanal, Southern Fields and Amazon. This work had as main objective, making a 
game about the Brazilian biomes for use in classes from 7th grade of elementary school, in order 
to provide the student with a method of teaching, more attractive and funny, used a game of 
memory about the Brazilian biomes, and thus take the learner to acquire new experiences. To 
achieve the goals were applied test before and after the application of the game. And with the 
results presented the game presented the Brazilian biomes students interesting and dynamic form 
and was able to awaken the knowledge and importance of preservation and/or conservation of our 
bioregions. The use of playful activity games showed a keen interest of students by class, once one 
realizes that the playfulness in addition to encourage learning, promotes communication and 
socialization, and through participation and we learn how to motivate both the kids and professors. 
It was observed through these playful activities, that education of the sciences becomes more 
attractive and enjoyable to kids and professors, and we believe that the playful activities favor 
teaching and learning process. 
KEYWORDS: games; biomes; teaching. 
 
 
8 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Biomas do Brasil----------------------------------------------------------------------------- 14 
Figura 2- Mapa ilustrando a localização da Mata atlântica----------------------------------------- 14 
Figura 3- Exemplos de árvores típicas da mata atlântica------------------------------------------- 15 
Figura 4- diferentes espécies de macacos encontrados na mata atlântica-------------------------15 
Figura 5- Mapa ilustrando a localização da caatinga------------------------------------------------ 16 
Figura 6- A perda das folhas da vegetação da Caatinga é estratégica----------------------------- 17 
Figura 7- Fauna da caatinga---------------------------------------------------------------------------- 17 
Figura 8- Mapa ilustrando a localização do campos sulinos---------------------------------------18 
Figura 9- Pampa ou Campos Sulinos------------------------------------------------------------------ 19 
Figura 10- Mapa ilustrando a localização do pantanal mato-grossense---------------------------20 
Figura 11- Áreas alagadas do Pantanal----------------------------------------------------------------20 
Figura 12- Animais encontrados no pantanal---------------------------------------------------------21 
Figura 13- localização e extensão territorial do cerrado--------------------------------------------22 
Figura 14- mostra a vegetação típica do cerrado----------------------------------------------------- 23 
Figura 15-Veado campeiro----------------------------------------------------------------------------- 23 
Figura 16- Mapa ilustrando a localização da Amazônia------------------------------------------- 24 
Figura 17- Vegetação predominante na região Amazônia------------------------------------------ 25 
Figura 18- Algumas das espécies de animais encontrados na Amazônia-------------------------255 
Figura 19- Entrada da escola---------------------------------------------------------------------------300 
Figura 20- Pátio da escola-------------------------------------------------------------------------------300 
Figura 21- Espaço do laboratório de informática e espaço da sala de aula----------------------300 
Figura 22- Sala dos professores------------------------------------------------------------------------ 31 
Figura 23- Turma 701----------------------------------------------------------------------------------- 32 
Figura 24- Turma 702----------------------------------------------------------------------------------- 32 
Figura 25- Construção do jogo da memoria biomas brasileiros----------------------------------- 34 
Figura 26- Kits do jogo da memoria------------------------------------------------------------------ . 34 
Figura 27- Alunos da turma 702 durante a aula tradicional----------------------------------------------- 36 
Figura 28- Faixa de notas obtidas pelos alunos da turma controle-------------------------------- 38 
Figura 29- Alunos jogando------------------------------------------------------------------------------39 
Figura 30- Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma experimental -------------------41 
 
9 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO 10 
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 12 
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 12 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................. 12 
3 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................ 13 
3.1 BIOMAS DO BRASIL ......................................................................................................... 13 
3.1.1 Mata Atlântica ................................................................................................................... 14 
3.1.2 Caatinga ............................................................................................................................. 16 
3.1.3 Campos Sulinos ................................................................................................................. 18 
3.1.4 Pantanal ............................................................................................................................. 19 
3.1.5 Cerrado .............................................................................................................................. 22 
3.1.6 Amazônia ........................................................................................................................... 24 
3.2 JOGOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA .................................................................... 26 
3.3 UTILIZAÇÕES DE JOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS ................................................ 29 
3.4 ESCOLA DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 29 
4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 32 
4.1 TURMAS DE APLICAÇÃO ............................................................................................... 32 
4.2 FASES DO TRABALHO ..................................................................................................... 33 
4.3 ELABORAÇÃO DO JOGO ................................................................................................. 33 
4.4 REGRAS DO JOGO ............................................................................................................ 35 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 366 
5.1 RESULTADOS DA TURMA CONTROLE.........................................................................36 
5.2 RESULTADOS DA TURMA EXPERIMENTAL................................................................38 
6 CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 43 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 44 
APÊNDICES..............................................................................................................................47 
ANEXOS.....................................................................................................................................55 
 
10 
1 INTRODUÇÃO 
 
O trabalho com o tema o lúdico no ensino de biologia no 7°ano - Biomas Brasileiros foi 
desenvolvidos visando proporcionar aos alunos do 7° ano do ensino fundamental 2 da Escola 
Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro um novo método de ensino, através 
de atividades lúdicas, utilizando para isso um jogo da memoria sobre os biomas brasileiros, e 
dessa forma levar ao educando a adquirir novas, experiências e ensinar-lhes formas de 
participação, para que possam conhecer os biomas brasileiros como fauna flora e características 
de cada um dos seis biomas e ampliar a consciência sobre as questões relativas ao meio ambiente. 
De acordo com Miranda, (2001). Diversos objetivos podem ser alcançados a partir do uso 
dos jogos didáticos, como os relacionados ao desenvolvimento da inteligência e da personalidade, 
essenciais para a construção de conhecimentos, também fortalece vínculos de amizade e 
afetividade; à socialização, estimulando a vida em grupo. 
Fortuna, (2000, p 160), salienta a importância do jogo didático na educação. 
A sala de aula é um lugar de brincar se o professor consegue conciliar o objetivo 
pedagógico com os desejos do aluno. Para isto e necessário encontrar o equilíbrio sempre 
móvel entre o cumprimento de suas funções pedagógicas – ensinar a aprender- e 
psicológicas- contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do 
ser humano autônomo e criativo, na moldura do desempenho das funções social – 
preparar para o exercício da cidadania e da coletiva, incentivas e buscas da justiça social e 
da igualdade com respeito á diferença. 
 
Com base no pensamento do autor fica claro que a utilização de jogos como método de 
ensino além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, favorece na construção de um ser 
humano mais ativo e critico. 
Fortuna (2000) diz que devem ser estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico 
que, junto com outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade 
criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Para qualquer aprendizagem, tão 
importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. 
De acordo com Melo, (2005). Vários estudos a respeito de atividades lúdicas vêm 
comprovar que o jogo, além de ser fonte de prazer e descoberta para o aluno, é a tradução do 
contexto sócio histórico refletido na cultura, podendo contribuir significativamente para o 
processo de construção do conhecimento do aluno como mediador da aprendizagem. 
Pinto, (1997). Afirma que não há aprendizagem sem atividadeintelectual e sem prazer; a 
motivação através da ludicidade é uma boa estratégia para que a aprendizagem ocorra de forma 
efetiva. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais além de desenvolver vários aspectos da 
personalidade como a cognição, afeição, socialização, motivação e criatividade. 
11 
 Segundo Piaget e Inhelder (1990) a ação direta do aluno sobre os objetos do conhecimento, 
com o consequente equilíbrio das estruturas cognitivas é o que ocasiona aprendizagem, pois esta é 
sustentada pelo desenvolvimento cognitivo. Deste modo, ao jogar, o aluno passa a ser um sujeito 
ativo na construção de seu conhecimento. Além de possibilitar que os alunos construam 
ativamente seu aprendizado, o jogo didático também favorece a comunicação e a socialização. A 
interação promovida pelo jogo possibilita que os mesmos aprendam a trabalhar em equipe e 
estimula a cooperação. 
Murcia (2005, p.10) sugere que: 
O ensino deve favorecer uma participação mais ativa por parte da criança no processo 
educativo. Devem estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com 
outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade 
criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Para qualquer aprendizagem, tão 
importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. 
 
Este trabalho teve por finalidade apresentar o lúdico como ferramenta importante no 
processo de ensino aprendizagem, no ensino de biologia do 7° ano do ensino fundamental 
tornando assim o aprendizado mais atraente e prazeroso para os alunos, através da apresentação de 
alguns exemplos de atividades lúdicas que podem contribuir para a melhoria do processo de 
ensino e aprendizagem dos conteúdos. Dessa forma iremos mostrar que o jogo é uma metodologia 
diferenciada e que favorece na assimilação dos conteúdos, além de favorecer também a motivação 
interna, o raciocínio, a argumentação, a participação e o relacionamento entre aluno e professor. 
Para a execução deste foi construído um jogo da memoria que foi aplicado nas turmas de 
7° ano, do turno matutino da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, 
localizado na travessa Fernão Cruz SN, Bairro Centro, no município de São Miguel do Guamá, no 
Estado do Pará. Também foram aplicados questionários após a aplicação do conteúdo em duas 
turmas de 7° ano da mesma escola, para testar os conhecimentos adquiridos nesta aula. Sendo que 
as aulas foram de cunho tradicional nas duas turmas usado como recurso didáticos livro, quadro 
branco e pincel. 
 
 
 
12 
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
O presente trabalho teve como objetivo a confecção de jogos sobre os biomas brasileiros, 
em especial o bioma amazônico, para aplicação em turmas de 7º ano do ensino fundamental da 
Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro Pinheiro, no município de São Miguel 
do Guamá, no Pará. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Ministrar aulas de cunho teórico e tradicional sobre biomas brasileiros; 
- Confeccionar jogos versando sobre os diversos biomas do Brasil. 
- Aplicar essas metodologias em turmas de 7º ano da Escola Municipal de Ensino 
Fundamental Padre Leandro Pinheiro; 
- Aplicar testes de sondagem antes e depois das aplicações dos recursos lúdicos e aulas; 
- Aplicar tratamentos estatísticos adequados para verificar a possível melhoria do ensino 
via aplicação dos recursos lúdicos desenvolvidos. 
 
13 
3 REVISÃO DA LITERATURA 
3.1 BIOMAS DO BRASIL 
Entende-se por biomas categorias baseadas em suas formas vegetais dominantes, dando ás 
comunidades características gerais semelhantes (RICKLEFS, 2003). 
O Brasil ocupa um território de dimensões continentais de 8.500.000 km
2
, possuindo 
fronteiras com todos os países sul-americanos, exceto Chile e Equador. Sua posição 
essencialmente tropical faz com que este território possa abrigar os mais variados tipos de solo, 
clima e vegetação, que conferem uma grande diversidade na paisagem do país (PERONI e 
HERNÁNDEZ, 2011). 
Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado Pantanal, Campos Sulinos, Cerrado e Amazônia, são as 
grandes fitogeográficas do Brasil, também chamadas de biomas ou ecossistemas brasileiros 
(PERONI e HERNÁNDEZ, 2011). 
A Tabela 1 reproduz dados divulgados pelo IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e 
Estatística) em 2004, ela apresenta a distribuição dos biomas brasileiros em áreas aproximada, 
tanto em km² como em porcentagem. Os dados correspondem á formação original dos biomas, 
(MORETTI, 2012). 
Tabela 1 - Extensão territorial dos biomas brasileiros 
Biomas Continentais Brasileiros Área Aproximada (km²) Área/Total Brasil 
AMAZÔNIA 4.196.943 49,29% 
CERRADO 2.036.448 23,92% 
MATA ATLÂNTICA 1.110.182 13,04% 
CAATINGA 844.453 9,92% 
PAMPA 176.496 2,07% 
PANTANAL 150.355 1,76% 
Área Total Brasil 8.514.877 100% 
Fonte: http://www.ibge.com.br/home/presidencia. 
 
A Figura 1 traz um mapa localizando dentro do espaço geográfico brasileiro os biomas do 
Brasil. 
 
14 
Figura 1- Biomas do Brasil 
 
Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? 
 
3.1.1 Mata Atlântica 
Também conhecida como floresta pluvial costeira, a mata Atlântica é uma floresta tropical, 
de clima quente e úmido, que se estende, em fragmentos esparsos, ao longo do litoral brasileiro, 
(LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2005). 
Originalmente, a mata atlântica estendia-se do Rio Grande do norte ao Rio Grande do Sul. 
(MORETTI, 2012). Conforme mostra a Figura 2 ilustrada no mapa do Brasil 
Figura 2- Mapa ilustrando a localização da Mata atlântica 
 
Fonte:www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? 
 
A Fundação SOS Mata Atlântica (2005), diz que, a diversidade nesta região é bastante 
elevada, pois abrigam 250 espécies de mamíferos (55 deles endêmicos), 340 anfíbios (87 
endêmicos), 197 de repteis (60 endêmicos), 1.023 de aves (188 endêmicas), além de, 
aproximadamente, 350 espécies de peixes (133 endêmicas), e para plantas vasculares estima-se 
15 
uma riqueza de 20.000 espécies, das quais aproximadamente metade está restrita ao bioma. Para 
grupos, como os primatas, mais de 2/3 das formas presentes no bioma são endêmicas. 
Apesar da elevada diversidade biológica estabelecida na Mata Atlântica observa-se 
também um elevado número de espécies ameaçadas de extinção. Em alguns grupos, como o das 
aves, 10% das espécies encontradas no bioma se enquadram em alguma categoria de ameaça. No 
caso de mamíferos, o número de espécies ameaçadas de extinção atinge aproximadamente 14% 
(PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). 
Entre as árvores (Figura 3), há o jequitibá-rosa, o cedro, o ipê, a embaúba, a palmeira-
juçara, a canela e a peroba, no interior da floresta, há grande variedade de trepadeiras, mata-paus e 
pteridófitas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). 
Figura 3 - Exemplos de árvores típicas da mata atlântica 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
Segundo Linhares e Gewandsznajder (2005) nela vivem diversos mamíferos: marsupiais 
(como o gambá e a cuíca-d‟água), primatas (como o muriqui, mico-leão, o mico-leão-dourado, o 
sagui-preto e o macaco-prego), guaxinins, quatis, onças-pintadas, gatos-do-mato, cutias, porcos-
do-mato, tatus, pacas. Entre as aves, estão: macuco, inhambu, patos selvagens, gaviões, mutum, 
saracura, tié-sangue, sanhaço, araponga, e muitas espécies de beija-flor e saíra-sete-cores. 
A Figura 4 traz imagens de diversos macacos como: o sagui-preto, o mico-leão, mico-leão-
dourado e o macaco-prego habitante da mata atlântica. 
 
Figura 4 - Diferentes espécies de macacos encontrados na mata atlântica 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
16 
Linhares e Gewandsznajder (2013) alertam ainda que estudos mostram que desde o início 
da colonização do Brasil, a mata atlântica foi o ecossistema que mais sofreu com a ação humana. 
A extração do pau-brasil, ociclo da cana-de açúcar e o do café, a mineração, a extração de 
madeira nobre, a pecuária, a caça predatória e o crescimento das cidades foram os principais 
fatores da devastação ecológica dessa região. 
 
3.1.2 Caatinga 
A caatinga é um bioma que só existe no Brasil, e ocupa quase 10% do território nacional e 
está presente nos estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, 
Sergipe, Alagoas, Minas Gerais e Maranhão (MORETTI, 2012) o mesmo está representado na 
Figura 5 a seguir. 
Figura 5 - Mapa ilustrando a localização da caatinga 
 
Fonte: www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.sht 
 
As temperaturas médias anuais são elevadas e o solo e pedregoso (PEZZI; GOWDAK e 
DE MATTOS, 2010). 
Segundo Bizzo (2010) o bioma caatinga está situado no interior dos estados do nordeste 
brasileiro, o bioma caatinga tem um regime de chuvas característico: as chuvas são quase ausentes 
durante meses seguidos, alguns rios chegam a secar inteiramente, a caatinga é caracterizada por 
uma paisagem que os índios chamavam de mata branca, na época da seca as plantas perdem as 
folhas e a paisagem fica dominada por arbustos com apenas galhos e muitos espinhos. 
Segundo Pezzi, Gowdak e De Mattos (2010) devido aos períodos de chuva curta e 
irregulares, a vegetação é verdadeiramente xerofítica, constituída por árvores de pequeno porte, 
essas plantas armazenam agua, com as cactáceas, destacando-se o mandacaru, um dos símbolos da 
caatinga, a coroa-de-frade, o xiquexique e facheiros. 
17 
A Figura 6 traz uma planta símbolo do bioma caatinga, o mandacaru. 
Figura 6 – mandacaru 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
Em meio à vegetação resistente a falta de água, há também florestas verdes, em especial 
nas regiões de montanha, que trazem um pouco de umidade para o bioma, neste bioma já foram 
registradas 932 espécies de plantas diferentes sendo 318 endêmicas, ou seja, peculiares da região 
(PEZZI; GOWDAK e DE MATTOS, 2010). 
Cerca de 337 espécies de animais são endêmicos da caatinga. São típicas da área 13 
espécies de mamíferos, 23 de lagartos, 20 de peixes e 15 de aves (PERRONI e HERNÁNDEZ, 
2011). 
Entre os vertebrados, há variadas espécies de lagartos, serpentes, quelônios, anfíbios, aves 
e mamíferos são o sagui-do-nordeste, o macaco-prego, o tatupeba, o mocó (pequeno roedor), o 
gambá, o preá, o caititu, o veado-catingueiro, a cotia e o tatu-bola. Entre as aves, estão o carcará, a 
gralha-cação, a ema, a seriema, a pomba-avoante e o galo-de-campina, há também répteis como: 
os calangos (pequenos lagartos), a jiboia e a cascavel, e anfíbios como: o sapo-cururu 
(LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
A Figura 7 traz alguns dos animais de hábitat típico desse bioma brasileiro: Gavião, real, 
tatu-bola, jararaca e o teiú. 
Figura 7 - fauna da caatinga 
 
Fonte: viaje aqui. abril.com. br/matérias/fotos-de-20-animais-da-caatinga 
18 
3.1.3 Campos Sulinos 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2004), o bioma Pampa 
abrange os campos da metade sul e das Missões no Estado do Rio Grande do Sul, cobrindo área 
aproximada de 176.496 km². Conforme se pode perceber na Figura 8. 
Figura 8 - Mapa ilustrando a localização do campos sulinos. 
 
Fonte: http //:www.mma.com.br. 
Conforme Boldrini (2009) os campos são fisionomicamente caracterizados pelas 
gramíneas que constituem um grupo dominante, sendo conhecido como um bioma que contém 
uma rica biodiversidade, este bioma e o habitat de 3.000 plantas vasculares, 385 espécies de 
pássaros e 90 de mamíferos terrestres. 
Segundo Pezzi, Gowdak e De Mattos (2010) a biodiversidade do Pampa compreende cerca 
de 3 mil espécies de plantas, das 450 são gramíneas, mais de 400 espécies de aves e perto de 100 
espécies de mamíferos. Não estão sendo levados em conta as espécies de repetíeis, anfíbios e 
peixes; entre os mamíferos, podem ser encontrados tatus, guaxinins, ratos, preás, coelhos-do-mato 
(ou tapiti); entre as aves, predominam as espécies que nidificam no chão, como codornas e 
perdizes; entre os repetíeis, podem ser encontrados lagartos e serpentes. A Figura 9 traz uma 
paisagem deste bioma. 
19 
Figura 9 - Pampa ou Campos Sulinos 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
Muitos animais como o tatu e diversos roedores, cavam tocas neste local. Entre os 
carnívoros, há o gato-do-pampa, o zorrilho (espécie de raposa) e o guaxinim. Entre as aves, 
encontram-se o marreco, o tachã e o quero-quero (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
A substituição dos campos por lavouras para a produção de grãos ou para obtenção de 
celulose esta conduzindo á descaracterização da paisagem, desta grande unidade de paisagem 
natural, juntamente com a perda da cultura e da figura do gaúcho (BOLDRINI, 2009). 
A lista das espécies da flora ameaçada de extinção, no Rio Grande do Sul, 213 táxons 
pertencentes a 23 famílias botânicas de campos secos e úmidos estão ameaçados de extinção, 
destes 146 táxons ocorrem no bioma Pampa (BOLDRINI, 2009). 
 
3.1.4 Pantanal 
O pantanal é uma planície sedimentar localizada no Centro-Oeste do Brasil, e compreende 
os estados do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%), Bolívia e Paraguai, no território 
brasileiro abrange 139.000km² e apresenta 11 microrregiões formando um mosaico de 
ecossistemas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011) o que está indicado na Figura 10. 
 
20 
Figura 10 - Mapa ilustrando a localização do pantanal mato-grossense 
 
Fonte: www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm 
 
Segundo Moretti (2012), o bioma pantanal apresenta o maior território de planície alagada 
do mundo e corresponde a 1,7% do território brasileiro. 
A relação dos organismos que vivem no pantanal com o recurso hídrico é grande, o regime 
de cheias e seca das águas tem bastante influencia na distribuição e na composição da flora e da 
fauna, ambas bem diversas (MORETTI, 2012). 
O pantanal vive de acordo com o regime das águas, onde grandes extensões de terras são 
alagadas nesses meses chuvosos todo ano, quando as águas sobem até 4 metros acima do nível do 
mar (BIZZO, 2010). 
Pode-se ver na Figura 11 a paisagem inundável do pantanal. 
 
Figura 11 - Áreas alagadas do Pantanal 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
Este bioma está inserido na Bacia do Alto Rio Paraguai, se estendendo por 144.629 km
2
 
(41%) da bacia (AMARAL e SILVA, 2007). 
21 
No pantanal, há uma mistura de campos, florestas tropicais, cerrado e vegetação típica de 
áreas alagadas. Nas lagoas, há vegetações aquáticas flutuantes como o aguapé, a erva-de-santa-
luzia, a elódea, a salvina e a vitória-régia e fixos com folhas emersas como a sagitaria. Entre as 
plantas submersas, há a cabomba e a utriculária (plantas carnívoras que se alimentam de 
invertebrados aquáticos microscópicos) (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
Segundo Pezzi, Gowdak e Mattos (2010) o pantanal possui uma fauna muito rica, embora 
o número de espécies seja menor ao encontrado na Amazônia, o número de indivíduos de todas as 
espécies é muito maior; estima-se que existam 124 espécies de mamíferos, 463 de aves e 325 de 
peixes, sem considerar as espécies de repetíeis e anfíbios. 
Entre os mamíferos, destacam-se capivara, onças-pintadas, cervos-do-pantanal, lontras, 
pacas, lobos-guaras; entre as aves destacam-se garças, patos-selvagens, saracuras, socós, araras, 
tuiuiús, seriemas e papagaios; entre os repetíeis destacam-se jacaré-de-papo-amarelo e sucuris; 
entre os peixes são encontrados pacus, piranhas, surubins, traíras e jaus. (PEZZI; GOWDAK e 
MATTOS, 2010). Podemos ver algumas dessas espécies de animas destacadas na Figura 12, como 
a onça-pintada, o jacaré-de-papo-amarelo, capivara e o tuiuiú. 
Figura 12 - Animais encontrados no pantanal 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdfOs principais impactos sofridos neste bioma são: mineração, agropecuária, construção 
civil, caça e pesca ilegal, assim o pantanal é uma área vulnerável de prioridade máxima para a 
conservação, por ser considerada a maior área úmida do mundo, além de abrigar sítios de 
relevante importância internacional e contempla ainda área de reserva da Biosfera declarada pela 
Organização das Nações Unidas para a Educação, ciências e cultura (AMARAL e SILAVA, 
2007). 
 
22 
3.1.5 Cerrado 
O Cerrado está distribuído pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, 
Tocantins, Maranhão, Piauí, Rondônia, Bahia, parte de Minas Gerais e São Paulo. É o segundo 
maior bioma brasileiro. Nele, o clima é quente e a estação e seca e rigorosa (MORETTI, 2012). 
Este bioma ocupa cerca de 20% do território nacional e faz fronteira com outros 
importantes biomas (Amazônia, ao norte, a caatinga a nordeste, o pantanal a sudoeste e a Mata 
Atlântica a sudeste) (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011), o que pode ser percebido no mapa da 
Figura 13. 
 
Figura 13- Localização e extensão territorial do cerrado 
 
Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? 
 
Este bioma é constituído por um conjunto muito amplo de paisagens, que incluem desde 
campos abertos até os chamados campos cerrados e os cerradões, matas relativamente fechada de 
porte florestal; paisagem predominante no planalto central brasileiro, suas temperaturas medias 
não são muito altas, em especial em razão da elevada altitude de 700 metros (BIZZO, 2010). 
Segundo Moretti (2012) o solo e ácido pobre em minerais e ricos em ferro e em alumínio. 
É esse solo que caracteriza a vegetação, a qual apresenta arvores de pequeno porte geralmente 
com troncos retorcidos, arbustos e capim; na época da seca, os arbustos ficam sem folhas e o 
capim apresenta um tom dourado. 
Entre as espécies de vegetais presentes nesse bioma há o ipê, a gabiroba o barbatimão, a 
gameleira, a lobeira, a sucupira, o buriti, o pequi, o tamarinho e o jatobá (MORETTI, 2012). A 
figura 14 ilustra a vegetação típica deste bioma, árvores com tronco retorcido e também as 
espécies de plantas mais conhecida deste bioma como o ipê-rosa e a gabiroba. 
23 
Figura 14- mostra a vegetação do cerrado 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
De acordo com Pezzi, Gowdak e Mattos (2010), o cerrado possui em sua área original 
cerca de 2 milhões de km² e atualmente conta com 45% desse total. Neste bioma podem ser 
encontrados 6 mil espécies de plantas e um pouco mais de 2 mil espécies de animais, 
considerando apenas mamíferos, aves e peixes. 
Entre os mamíferos, há o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra, característicos da América 
Sul e ameaçados de extinção. Encontrados ainda quati, o macaco-prego, o sagui, o gato-do-mato, a 
anta, a capivara (o maior roedor do mundo), porco-do-mato e o veado-campeiro (Figura 15), além 
de carnívoros, como a onça-pintada, a suçuarana, a jaguatirica, o lobo-guará, o cachorro-vinagre, o 
furão, o cangambá e o guaxinim (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
 
Figura 15. Veado campeiro 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
Entre as aves, há a seriema, a gralha, a asa branca, o papagaio, a araúna, o tucano, a coruja, 
o pica-pau, o socó, a ema, o gavião-preto, o gavião-carcará e a arara uaná (PEZZI; GOWDAK e 
De MATTOS, 2010). 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2013), cerca de 25 milhões de pessoas habitam o 
Cerrado, dentre os quais muitas populações utilizam os recursos disponibilizados para a 
24 
subsistência, incluindo etnias que detêm um relevante conhecimento tradicional de sua 
biodiversidade, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. 
Pesquisas e estudos feitos no cerrado preveem que se o ritmo de destruição se mantiver, 
este bioma correrá o risco de desaparecer até 2030. Além de levar consigo uma biodiversidade 
riquíssima, o desaparecimento de água, visto que, nas suas chapadas, estão as nascentes dos 
principais rios das bacias Amazônicas, da prata e do são Francisco (PEZZI; GOWDAK e 
MATTOS, 2010). 
 
3.1.6 Amazônia 
A floresta Amazônia cobre a maior parte da região ao norte da América do Sul e é a maior 
floresta tropical pluvial do mundo, estende-se pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, 
Rondônia, Tocantins, Roraima, parte norte de Mato Grosso e Goiás e a parte oeste do Maranhão 
(Figura 16) (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
Figura 16- Mapa ilustrando a localização da Amazônia. 
 
 
Fonte: www.uff.br/geoden/index_arquivos/meioambiente_eduambi_geodem.htm? 
 
O clima da Amazônia é quente e úmido. Apesar de o solo da mata ser pobre em nutrientes, 
a deposição de matéria orgânica da própria floresta e grande e as plantas absorvem esses nutrientes 
de forma rápida. Esses fatores, aliados á elevada umidade do ar durante todo ano, permitem o 
desenvolvimento da cobertura vegetal com arvores de grande porte e de folhas verdes (MORETTI, 
2012). 
É um bioma formado por grandes extensões de florestas densas, o que lhe confere grande 
biomassa; esta floresta tropical úmida ou floresta tropical pluvial que apresenta área de matas nem 
25 
sempre continuas, caracterizadas por interrupções com manchas não florestais (campos, savanas, 
etc.); tem aparência homogênea, entretanto apresenta vários tipos de formações e composições 
florísticas (PERRONI e HERNÁNDEZ, 2011). 
Este bioma representa cerca de 30% das florestas tropicais remanescente do mundo, reúne 
mais de 40 mil espécies de plantas e cerca de 4 mil espécies de animais, considerando apenas 
mamíferos, aves, anfíbios e peixes (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 2010). 
Entre as espécies de plantas, encontram-se os maiores exemplares da floresta brasileira, 
como a castanheira-do-pará, o mogno, a sapucaia, a seringueira, a sumaúma, o pau rosa, a 
maçaranduba, o Angelim e a amburana, conforme mostra a Figura 17 abaixo (PEZZI; GOWDAK 
e MATTOS, 2010). 
 
Figura 17- algumas das espécies de plantas encontradas na Amazônia 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
Entre as espécies de animais que vivem na Amazônia, são exemplos à onça-pintada, os 
macacos (aranha ou Quatá, prego, uacari, macaco-de-cheiro, guariba ou bugio), a preguiça-real, o 
peixe-boi, os botos-cor de-rosa e cinza, tucuxi, o jacaré-açu, a sucuri, a tartaruga-da-Amazônia, o 
tracajá, o sapinho de flecha, o pirarucu, o tucunaré, o aruanã, o poraquê, uirapuru, o gavião-real, a 
arara e o tucano (Figura 18) (MORETTI, 2012). 
Figura 18- Algumas das espécies de animais encontrados na Amazônia 
 
Fonte: http://www.outorga.com.br/pdf/artigo%20282%20-%20biomas%20do20brasil.pdf 
 
26 
A região da Amazônia vem sendo destruída por desmatamentos para ceder espaço à 
agricultura, a pecuária e á extração de madeira e minérios. A caça predatória e á contaminação dos 
rios por mercúrio dos garimpeiros também contribuem para sua poluição e destruição 
(LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). 
O desflorestamento já consumiu 17% da Amazônia – ou 700 mil quilômetros quadrados, o 
equivalente á área somada de minas gerais, rio de janeiro e espirito santo; ainda assim, ela é, de 
longe, a maior extensão contínua de floresta tropical do mundo (PEZZI; GOWDAK e MATTOS, 
2010). 
 
3.2 JOGOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA 
Conforme Campos, Bortoloto e Felício (2008), a aprendizagem é facilitada quando os 
conteúdos abordados em sala de aula adotam a forma de atividade lúdica, já que os estudantes 
ficam animados ao aprender de uma forma mais interativa e divertida. O uso de jogos em sala de 
aula motiva até mesmo o professor, uma vez que esta atividade torna o processo de ensino e 
aprendizagem algo mais ativo e agradável. 
Diz campos, Bortoloto e Felício (2008, p. 35): 
O lúdico pode ser utilizado como promotor da aprendizagem nas práticas escolares, 
possibilitando a aproximação dos alunos ao conhecimento científico.Neste sentido, 
trabalhar com ludicidade se constitui um importante recurso para o professor desenvolver 
a habilidade de resolução de problemas, a favorecer a apropriação de conceitos e atender 
aos anseios daqueles que ainda estão em processo de desenvolvimento. 
 
De acordo com Piaget (1975), a atividade lúdica põe o sujeito em contato com uma 
situação inovadora e muitas vezes desafiadora, fazendo com que esta seja uma atividade 
descontraída e consequentemente modificando a atmosfera da sala de aula, colaborando 
expressivamente para o desenvolvimento intelectual dos alunos causando um resultado bastante 
positivo, e, desta forma a atividade lúdica deixa o indivíduo explorar sua capacidade criadora e 
desenvolver sua inteligência, além de empreender os conteúdos novos e reforçar os pré-existentes. 
Segundo Kishimoto (1994), o jogo educativo tem duas funções: a primeira é a função 
lúdica, proporcionando divertimento e prazer quando escolhido voluntariamente; a segunda é a 
função educacional, instruindo alguma coisa que aperfeiçoe o sujeito em seu conhecimento e sua 
concepção de mundo. Pode-se desta forma simplificar o significado de jogo educativo como uma 
alternativa didática que tem um caráter duplo, ensinar e divertir. 
Segundo Ausubel e Hanesian (1978), a motivação e a afetividade não influenciam na 
aprendizagem significativa, pois, para que essa última se efetive, o primordial é que o material a 
ser aprendido faça algum sentido para o aluno, e quando o material a ser aprendido não se liga 
27 
com algo já conhecido do aluno, não se baseia no que ela já sabe, acontece o que. Ausubel 
denominou “aprendizagem mecânica”, em que as informações não interagem entre si e o aluno 
apenas „decora‟ o que está sendo ensinado. 
De acordo com Ausubel e Hanesian (1978, p. 159). 
O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante 
um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligar a informação nova com conceitos 
ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva 
 
Piaget (1975) explica que o desenvolvimento cognitivo é um processo contínuo, que 
depende da ação do sujeito e de sua interação com os objetos. Se a educação tem por objetivo 
promover este desenvolvimento, deve favorecer o crescimento do aluno por seus próprios meios, 
oferecendo condições para que isso ocorra. Portanto, cabe ao professor desenvolver novas práticas 
que permitam aos alunos um melhor aprendizado utilizando-se de metodologias apropriadas no 
sentido de fazer o aluno encontrar suas próprias respostas e construir soluções para os problemas 
apresentados. 
Tendo em vista os objetivos citados acima, o docente pode desenvolver suas aulas 
utilizando atividades lúdicas, porém deve ter sempre claro os objetivos que pretende atingir com a 
atividade lúdica que vai utilizar, deve respeitar o nível de desenvolvimento em que o aluno se 
encontra e o tempo de duração da atividade para que seja possível a ação, exploração e 
reelaboração dos conteúdos propostos (PIAGET, 1975). 
Para Marques (2002), nesta dinâmica de interações, o professor deve livrar-se de conceitos 
aprendidos e repassados aos alunos. No seu entender o professor deve produzir com os alunos os 
conceitos que irão operar para entender as relações com que lidam. Para o autor, deve-se 
problematizar a realidade, criar situações para estimular o aluno. 
Nunes (2003, p. 22) ressalta que: 
O desafio no ensino das ciências parece ser menos o de modernizar os conteúdos 
específicos e mais o de levar os estudantes à compreensão de como as ciências 
funcionam, dos seus processos de trabalho, das suas questões epistemológicas sociais. 
Essa nova direção dada ao Ensino de Biologia, da Física, da Química e Ciências afins 
precisa da contribuição das ciências Humanas e sociais. Por esse motivo, conhecer a 
história do campo disciplinar é uma necessidade para o professor que quer mostrar que a 
ciência à qual ele se dedica está viva e que é possível construir uma ponte entre saberem 
particulares e conhecimento global. 
 
Segundo Oliveira (1999) o professor precisa deixar de ser um mero transmissor de 
conhecimentos científicos e agir como investigador, das ideias e experiências de seus alunos. Ele 
precisa reconhecer os alunos como construtores de seus saberes, a partir de suas atividades 
propostas que devem ser coerentes com a atividade científica, pois para eles não tem sentido os 
modelos baseados somente na explicação do professor e na realização de exercícios de fixação. 
28 
Murcia (2005, p.10) orienta que: 
O ensino deve favorecer uma participação mais ativa por parte da criança no processo 
educativo. Deve-se estimular as atividades lúdicas como meio pedagógico que, junto com 
outras atividades, como artísticas e musicais, ajudam a enriquecer a personalidade 
criadora, necessária para enfrentar os desafios da vida. Par qualquer aprendizagem, tão 
importante como adquirir, é sentir os conhecimentos. 
 
 Segundo Rego (1995), os conceitos cotidianos são aqueles que o estudante internaliza a 
partir do meio em que vive, mediante interações com pessoas da família, com grupos de amigos, 
com vizinhos, entre outras possibilidades no seu contexto, ou seja, são conceitos construídos com 
base na observação, manipulação e vivência direta dos sujeitos e compreendidos como uma 
construção social, mediada pela interação com os conceitos cotidianos são aqueles que o estudante 
internaliza a partir do meio em que vive, mediante interações com pessoas da família, com grupos 
de amigos, com vizinhos, entre outras possibilidades no seu contexto, ou seja, são conceitos 
construídos com base na observação, manipulação e vivência direta dos sujeitos e compreendidos 
como uma construção social, mediada pela interação com o outro. 
Para Kamii (1990, p.48) “dizer que a criança deve construir seu próprio conhecimento não 
implica que o professor fique sentado, omita-se e deixe a criança inteiramente só.” Isso significa 
que ele deve ser o mediador, o incentivador, o organizador do processo de aprendizagem do aluno. 
O professor não pode “caminhar” à frente de seus alunos, indicando caminhos e resultados 
prontos, mas deve oferecer às crianças, atividades interessantes, partindo do real e de preferência 
do manipulável e dos conhecimentos que elas já dominam, facilitando a descoberta, favorecendo a 
própria construção do saber. 
Conforme Santana (2008, p. 1), além da boa aceitabilidade das atividades lúdicas na rotina 
escolar por parte dos alunos, este tipo de atividade propicia “o desenvolvimento pessoal e a 
atuação cooperativa na sociedade”, e compreendem “instrumentos motivadores, atraentes e 
estimuladores do processo de construção do conhecimento”. 
Esta perspectiva do ensino de Ciências pode ser observada nos Parâmetros Curriculares 
Nacionais (BRASIL, 1998), ao considerar que é imprescindível no processo de ensino 
aprendizagem o incentivo às atitudes de curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões, à 
persistência na busca e compreensão das informações das provas obtidas, de valorização da vida, 
de preservação do ambiente, de apreço e respeito à individualidade e a coletividade. Para atingir 
estes objetivos se faz necessário que o professor procure tornar suas aulas mais dinâmicas e 
atraentes, de maneira que o aluno perceba-a como um momento em que ele está aprendendo e 
vivendo algo novo, não separado de sua realidade. 
 
29 
3.3 UTILIZAÇÕES DE JOGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS 
Sá et al. (2011), trabalhando com o jogo “Caminho da Digestão”, aplicado em turmas de 3º 
ano do Ensino Médio de duas escolas estaduais na área metropolitana do Rio de Janeiro, 
concluíram que “o jogo serviu como uma forma de revisão, relembrando o conteúdo abordado em 
sala de aula de forma divertida” e desta forma a atividade lúdica permitiu uma aprendizagem 
significativa e que ocorreu de forma mais fácil quando os alunos foram expostosa atividades 
lúdicas, estimulando os mesmos a aprenderem de forma interativa e descontraída. 
Zeni e Morales (2011), trabalhando com o jogo para a abordagem de questões ambientais 
em uma escola estadual no município de Castro – PR chegaram a conclusão de que a utilização do 
jogo contribuiu de forma significativa para a prática de melhores atitudes dos alunos em relação ao 
meio ambiente e também para a eficiência do processo ensino-aprendizagem, além de 
proporcionar uma nova oportunidade para trabalharem em equipe, com desinibição e criatividade, 
sendo que o jogo ainda despertou o entusiasmo dos estudantes que se sentiam mais estimulados a 
pesquisar os temas, à medida que eram propostas as problematizações. 
Marmitt, Hermel e Friederich (2013) confeccionaram e aplicaram em uma turma do 
segundo ano do Ensino Médio de uma escola de Ensino Básico regular do município de Cerro 
Largo – RS, um jogo de memória, além de aplicarem também a metodologia de mapas 
conceituais. Eles então chegaram à conclusão de que os jogos didáticos e os mapas conceituais 
podem ser amplamente utilizados no contexto escolar como uma ferramenta alternativa de ensino 
e de aprendizagem que pode auxiliar na estruturação e sistematização de conteúdos. 
 
3.4 ESCOLA DE APLICAÇÃO 
O referido trabalho foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental Padre Leandro 
Pinheiro, localizado na travessa Fernão Cruz SN, Bairro Centro, no município de São Miguel do 
Guamá, no Estado do Pará (PPP, 2015). 
A escola atende ao público que cursa do 6º ao 9º ano do ensino fundamental regular e da 
educação de jovens e adultos (EJA) (3ª e 4ª etapa), a instituição de ensino possui 1.047 alunos 
matriculados divididos em três tornos: matutino, vespertino e noturno, a escola funciona com 15 
salas de aula, tendo, uma sala de laboratório de informática, quadra de esporte coberta, sala de 
direção, sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de arquivo e almoxarifado, 
laboratório cultural, 4 banheiros masculino, 4 banheiros femininos, 1 banheiro de funcionários, 
copa, área de recreio e área livre (PPP, 2015). 
30 
A escola foi fundada em junho de 1969, hoje é administrada pela diretora, duas vice-
diretoras e duas coordenadoras pedagógico, a escola apresenta um quadro de 102 funcionários 
entre diretor, coordenadores, professores, profissionais de apoio e vigias. 
A escola atende uma clientela de aproximadamente 1000 alunos, conforme mostra o 
Projeto politico pedagógico (PPP, 2015). As Figuras 19 a 22 ilustram a estrutura da escola campo 
de aplicação. 
 
Figura 19- Entrada da escola 
 
Fonte: As autoras (2015) 
 
Figura 20- Pátio da escola 
 
Fonte: As autoras (2015) 
 
Figura 21- Espaço do laboratório de informática e espaço da sala de aula 
 
Fonte: As autoras (2015) 
 
 
31 
Figura 22- Sala dos professores 
 
Fonte: As autoras (2015). 
 
 
 
32 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
4.1 TURMAS DE APLICAÇÃO 
O presente trabalho foi aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre 
Leandro Pinheiro, no município de são Miguel do Guamá, e m duas turmas de 7° ano do turno 
matutino, sendo que uma turma serviu de controle (em que não foi aplicada a metodologia lúdica, 
inicialmente) e a outra foi à turma experimental (em que se aplicou a metodologia lúdica). A 
turma experimental foi 701 e a controle foi a 702 
Nas duas turmas totalizamos uma quantidade de 71 alunos, sendo que a primeira turma n°: 
701 com 35 alunos, 19 meninas e 16 meninos, com faixa etária de idade entre 12,13 e 14anos. Na 
segunda turma n°: 702 contamos com 36 alunos, sendo estes 20 meninos e 16 meninas com faixa 
etária de idade também entre 12, 13 e 14 anos. Durante a aplicação do trabalho nos foi observado 
o comportamentos dos alunos em ambas as turmas onde alguns se mostraram dispersos no 
momento da aula tradicional, se mostrando não ter interesse pela aula. As Figuras 23 e 24 
mostram as turmas 701 e 702, respectivamente. 
 
Figura 23- Turma 701 
 
Fonte: as autoras (2016) 
 
Figura 24- Turma 702 
 
 Fonte: as autoras (2016) 
33 
4.2 FASES DO TRABALHO 
Este trabalho iniciou-se com uma vasta revisão de literatura tanto para revisão de conceitos 
sobre a temática abordada (biomas do Brasil), como para dar suporte às demais etapas deste 
trabalho. 
Depois da revisão de literatura foi construído um jogo didático sobre a temática, os biomas 
e depois esse jogo foi primeiramente testado pelas autoras, antes de seguirem para a execução em 
sala de aula. Os jogos foram construídos pelas autoras da pesquisa, sem a participação da turma, 
por questão do tempo reduzido em sala de aula. 
No campo de aplicação, isto é, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Leandro 
Pinheiro, foi desenvolvido alguns momentos com as turmas do 7º ano, descritos a seguir. 
No primeiro momento, foram distribuídos os termos de consentimento para a autorização 
dos pais para a participação dos seus filhos nas aulas com metodologias variadas, nas duas turmas 
(controle e experimental), conforme descrito em anexo (termo de consentimento), em seguida 
foram ministradas aulas tradicionais, usando como recurso o livro didático, quadro e pincel, 
conforme programado e descrito (plano de aula 1), em apêndice. 
No Segundo momento, Após a aula tradicional foi aplicado um teste de sondagem, em 
apêndice (teste1), em ambas as turmas. 
No terceiro momento, na turma controle foram aplicados exercícios tradicionais, 
conforme (plano de aula 2), em apêndice. Enquanto que na turma experimental foi ministrada uma 
aula utilizando a estratégia lúdica, conforme (plano de aula 3), em apêndice. 
No quarto momento, Após estas aulas, foram aplicados nas duas turmas um novo teste 
(teste 2, em apêndice), com o mesmo nível de dificuldade do primeiro teste. Também foi aplicado 
um questionário na turma experimental, para verificar o que os alunos acharam da metodologia 
lúdica utilizada na aula, em apêndice (questionário opinião sobre o jogo). 
 
4.3 ELABORAÇÃO DO JOGO 
Para esse jogo foi utilizado o seguinte material: computador, impressora, papel A4, EVA, 
papel cartão, cola quente, tesoura, papel adesivo, tinta para impressora e internet. 
Foi construído um jogo da memória contendo 24 (vinte e quatro) cartas, para cada bioma 
foi construído 4 (quatro) cartas, confeccionadas em papel A4. 
O jogo da memória representou os biomas brasileiros, sua flora e fauna. Duas cartas 
continham as imagens e as outras duas a parte escrita que especificava a referida imagem. 
Conforme mostra a Figura 25. 
34 
Figura 25- Construção do jogo da memória biomas brasileiros 
 
Fonte: As autoras (2016) 
 
O mesmo foi construído em PowerPoint, onde foi utilizado computador, internet para 
pesquisa e impressora, o jogo foi impresso em papel A4, em seguida foram recortadas às cartas e 
revertidas com papel cartão. 
O jogo teve também uma bolsa, feito com EVA, onde foram guardadas as cartas, também 
possuía um suporte feito de papel cartão (esse suporte serviu para espalhadas às cartas na mesa na 
hora da aplicação do jogo). Conforme mostra a Figura 26. 
 
Figura 26- Kits do jogo da memoria 
 
Fonte: As autoras (2016) 
 
35 
4.4 REGRAS DO JOGO 
O jogo funcionou da seguinte forma: se dividiu a turma em grupos de 4 alunos. Cada grupo 
recebeu um kit com 24 cartas, estas ficaram viradas sobre um suporte que ficou sobre a mesa, as 
cartas foram embaralhadas e colocadas viradas lado a lado sobre a mesa, cada equipe teve o seu 
momento de jogar, por que cada equipe teve o seu tempo cronometrado por isso foi uma equipe 
por vez. 
Elegendo-se o primeiro aluno a iniciar o jogo este iniciou o jogo desvirando duas cartas, 
com o intuito de encontrar as cartas correspondentes, lembrando que eles tiveram que encontrar as 
duas cartas, uma que estava à figura de animais ou da vegetação dos respectivos biomas e a outra 
as características dos biomas brasileiros. 
O jogo teve duas rodadas comduas chances para cada jogador, se as cartas estivessem de 
acordo com a ordem estabelecida, o educando continuava, caso as cartas fossem diferentes 
desvira-se as cartas e outro aluno continua o jogo de acordo com a ordem estabelecida, ganhou o 
jogo o grupo que conseguiu montar os pares com as cartas corretas e terminou em menor tempo. 
 
 
36 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os resultados apresentados neste trabalho se referem a um grupo amostral de alunos da E. 
E. E. F. Padre Leandro Pinheiro, nas turmas de 7º ano do ensino fundamental do município de São 
Miguel do Guamá, visto que cada turma possui características próprias que irão diferenciá-las. 
 
5.1 RESULTADOS DA TURMA CONTROLE 
A Figura 27 mostra os alunos da turma controle (702) fazendo atividade de cunho 
tradicional. 
Figura 27 - Alunos da Turma 702 durante a aula tradicional 
 
Fonte: as autoras (2016) 
 
A Tabela 2 mostra as notas obtidas pela turma 702 nos testes avaliativos, sendo o teste 1 se 
refere a avaliação realizada após a aula que utilizou uma metodologia tradicional, e o teste 2 
avaliou o processo de ensino aprendizagem após a aula na qual foi usado o jogo. A diferença de 
notas entre o 1° teste e o 2° teste também estão sendo mostrados na tabela 2, além na média geral 
das notas, com o desvio padrão e o resultado do teste t de Student. Vale ressaltar que nestas 
atividades participaram 29 alunos. 
 
37 
Tabela 2- Notas obtidas pelos alunos da turma controle. 
ALUNO 1° Teste 2° Teste Diferença 
01 6 4 -2 
02 7 2 -5 
03 1 3 2 
04 5 1 -4 
05 7 2 -5 
06 2 3 1 
07 5 2 -3 
08 4 6 2 
09 3 3 0 
10 6 4 -2 
11 2 3 1 
12 4 5 1 
13 3 4 1 
14 4 4 0 
15 4 1 -3 
16 2 2 0 
17 4 5 1 
18 3 5 2 
19 6 5 -1 
20 3 2 -1 
21 2 5 3 
22 5 1 -4 
23 2 3 1 
24 5 3 -2 
25 3 1 -2 
26 6 5 -1 
27 1 1 0 
28 3 3 0 
29 3 3 0 
Geral 3,83
a 
± 1,71 3,14
b 
± 1,48 -0,69 ± 2,17 
Legenda: Teste 1 = nota após a explanação teórica do conteúdo e 
Teste 2 nota após a revisão com exercícios tradicionais. Diferença 
equivalente a Teste 2 – Teste 1. Letra desigual nas médias 
significa haver diferença significativa (p<0,05). 
Fonte: Autoras (2016). 
 
A aplicação do teste t de Student (com 95% de significância) revelou que as notas obtidas 
pela turma controle antes e após a metodologia lúdica são significativamente diferentes, 
simbolizadas pelas letras a e b sobre-escritas nas médias da Tabela 03. Nota-se que o uso da 
metodologia tradicional não contribuiu para o aumento das notas dos alunos, pois houve um 
38 
decréscimo das médias, conforme pode ser visualizado na tabela 03. A Figura 28 apresenta as 
faixas de notas obtidas pelos nos teste 1 e 2. 
 
Figura 28 - Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma controle.
 
Fonte: Autoras (2016). 
 
Na faixa de nota de 0 a 4 percebe-se que a metodologia tradicional aumentou o percentual 
de alunos da turma controle nesta faixa (de 65,52% para 75,86%). 
Já faixa de notas de 5 a 6 pontos a aplicação da metodologia tradicional reduziu a 
percentagem de 27,59% para 24,14%. 
Na faixa de notas entre 7 e 8 a metodologia aplicada diminuiu a porcentagem de alunos 
nesta faixa de 6,90% para 0,00%. 
Na faixa de notas de 9 a 10 nenhum aluno obteve nota nesta faixa. 
 
5.2 RESULTADOS DA TURMA EXPERIMENTAL 
 A Figura 29 mostra os alunos da turma experimental (701) jogando o Jogo da Memória dos 
Biomas Brasileiros. 
 
 
0.00
10.00
20.00
30.00
40.00
50.00
60.00
70.00
80.00
0 a 4 5 e 6 7 e 8 9 e 10
P
e
rc
e
n
tu
al
 d
e
 A
lu
n
o
s 
(%
) 
Faixas de Notas dos Alunos 
39 
Figura 29 – Alunos da Turma 701 jogando o Jogo da Memória dos Biomas Brasileiros. 
 
Fonte: As autoras (2016) 
 
A Tabela 3 mostra as notas obtidas pela turma 701 nos testes avaliativos, sendo o teste 1 se 
refere a avaliação realizada após a aula que utilizou uma metodologia tradicional, e o teste 2 
avaliou o processo de ensino aprendizagem após a aula na qual foi usado o jogo. A diferença de 
notas entre o 1° teste e o 2° teste também estão sendo mostrados na Tabela 2, além na média geral 
das notas, com o desvio padrão e o resultado do teste t de Student. 
 
 
40 
Tabela 3- Notas obtidas pelos alunos da turma experimental. 
Aluno 1° TESTE 2° TESTE Diferença 
1 4 4 0 
2 6 6 0 
3 3 3 0 
4 7 9 1 
5 8 8 0 
6 6 8 2 
7 5 7 2 
8 2 4 2 
9 4 4 0 
10 2 2 0 
11 3 4 1 
12 6 7 1 
13 7 7 0 
14 3 4 1 
15 5 8 3 
16 4 4 0 
17 4 4 0 
18 5 7 2 
19 4 5 1 
20 6 7 1 
21 7 7 0 
22 6 8 2 
23 3 5 2 
24 4 6 2 
25 2 2 0 
26 2 2 0 
27 4 4 0 
28 5 6 1 
29 2 6 4 
30 8 8 0 
31 5 4 -1 
32 4 6 2 
33 6 6 0 
Geral 4,6
a
 ± 1,8 5,5
b
 ± 2,0 0,9 ± 1,1 
Legenda: Teste 1 = nota após a explanação teórica do conteúdo e 
Teste 2 nota após a revisão com exercícios tradicionais. Diferença 
equivalente a Teste 2 – Teste 1. Letra desigual nas médias 
significa haver diferença significativa (p<0,05). 
Fonte: Autoras (2016). 
 
A aplicação do teste t de Student (com 95% de significância) revelou que as notas obtidas 
pela turma experimental antes e após a metodologia lúdica são significativamente diferentes, 
simbolizadas pelas letras a e b sobre escritas na Tabela 3, e, como a média do teste 2 (após a 
aplicação da metodologia lúdica) foi superior a média do teste 1 (ficou em média 0,9 pontos 
41 
acima), sugerindo que introdução da metodologia lúdica (uso do jogo) melhorou a aprendizagem 
da turma. A Figura 30 apresenta as faixas de notas obtidas pelos nos teste 1 e 2. 
 
Figura 30 - Faixas das notas obtidas pelos alunos da turma experimental. 
 
Fonte: as autoras 2016 
 
A faixa de nota de 0 a 4 corresponde às notas de reprovação (por serem inferiores a 50% de 
aproveitamento escolar). Então, percebe-se que a metodologia lúdica reduziu o percentual de 
alunos da turma experimental nesta faixa (de 51,52% para 39,39%). 
A faixa de notas de 5 a 6 pontos é considerada uma faixa regular, pois, por mais que gere 
uma aprovação dos alunos, ainda representa um percentual de aproveitamento ainda baixo. Neste 
caso, a aplicação da metodologia lúdica reduziu a percentagem de 33,33% para 24,24%. 
A faixa de notas entre 7 e 8 é considerada uma faixa de notas boas, pois indica um bom 
aproveitamento escolar. Percebe-se que a metodologia aplicada elevou a percentagem de alunos 
nesta faixa de 15,15% para 24,24%. 
A faixa de notas de 9 a 10 corresponde à faixa de notas excelentes, pois indicam um 
elevadíssimo aproveitamento escolar. Neste caso a metodologia introduzida elevou a percentagem 
de alunos de 0,00% para 3,03%. 
Os alunos fizeram vários comentários sobre o Jogo da Memória Biomas Brasileiros no 
momento da aplicação do jogo, no qual estavam presentes 32 alunos e a maioria disseram que 
gostaram muito da atividade lúdica. 
Perguntados sobre que nota daria para a aula lúdica e o que eles acharam da atividade 26 
alunos deram nota de 10 a 08 e alguns alunos relataram “a atividade fui muito legal, além de me 
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
0 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10
P
e
rc
e
n
ta
ge
m
 d
e
 A
lu
n
o
s 
Faixa de Notas dos Alunos 
Series1
Series2
42 
ensinar me diverte ao mesmo tempo”. Outros responderam que “o jogo é competitivo e desperta a 
curiosidade e gostaria de ter mais atividades assim em sala de aula”. 
Outros disseram “essa atividade foi bem divertida e espero participar de novo”. Ainda 
relataram dizendo; “bom à atividade foi ótima me ajudou a desenvolver as coisas que eu não 
sabia, me ajudou, a saber, mais coisas sobre os biomas brasileiros como a fauna e a flora e suas 
características”. 
Já um pequeno grupo de alunos deu nota de 7 a 5 e relataram não ter gostado do jogo 
porque não ganharam a competição 
Com base nas respostas dadas pelos alunos, podemos observar que a ludicidade favorece o 
processo de ensino aprendizado, favorece a comunicação à socialização, a participação e 
motivação. 
Os resultados estão de acordo com kishmoto (1994) ao dizer que o lúdicoao misturar 
prazer e aprendizagem colabora positivamente para o processo de ensino-aprendizagem. Também 
concordam com Campos, Bortoloto e Felício (2008) quando eles dizem quando lúdico facilita a 
aprendizagem dos alunos, pois estes ficam animados jogando e aprendendo. 
Acreditamos que poderíamos termos obtidos resultados bem melhores se não fossem os 
fatores que contribuíram no desempenho da turma, pois no momento da aplicação da atividade 
lúdica estava ocorrendo uma reforma na escola, tinham derrubado o morro da escola onde os 
alunos tinham acesso do que estava ocorrendo lá fora o que tirava a atenção, o barulho também 
interferiu ficando difícil à concentração. 
Mais mesmo com todos esses fatores conseguimos um resultado positivo o que nos leva a 
acreditar que a metodologia lúdica contribuiu para o ensino-aprendizado, percebemos que no 
momento da aplicação da atividade lúdica mudou totalmente a dinâmica da turma, para eles a 
atividade parecia mais atraente e divertida. 
 
43 
6 CONCLUSÕES 
Através do trabalho desenvolvido utilizando o jogo da memória sobre os biomas brasileiros 
como ferramenta metodológica no ensino de biologia no 7° ano do ensino fundamental, é possível 
afirmar que a ludicidade além de despertar o interesse pela aula, este método de ensino auxilia na 
fixação dos conteúdos com eficiência e rapidez. 
Ao realizarmos a atividade lúdica em sala de aula observamos que o método de ensino 
tradicional ainda é predominante, mais que não atrai a atenção do aluno, dai percebemos a 
necessidade dos professores reformularem e inovarem suas práticas pedagógicas, buscando novas 
metodologias de ensino. 
Através da aplicação do Jogo da Memória dos Biomas Brasileiros, pode-se constatar que o 
uso de material concreto como: jogos deixa a aula de Ciências mais interessante e menos 
cansativa, tanto para o professor, quanto para os alunos, oportunizando um envolvimento e 
aproximação de ambos, além de motivar o aluno ao aprendizado, torna a sala de aula um ambiente 
mais descontraído, alegre e mais prazeroso. Também permite a interação e cooperação 
possibilitando que os mesmos aprendam a trabalhar em equipe. 
Dessa forma comprovou-se que o jogo proporcionou uma visão diferenciada para os 
alunos, que demonstraram facilidade em aprender o que foi proposto, e grande interesse por este 
método de ensino. 
Acreditamos que poderíamos termos obtidos resultados bem melhores se não fossem os 
fatores que contribuíram no desempenho da turma, pois no momento da aplicação da atividade 
lúdica estava ocorrendo uma reforma na escola, tinham derrubado o morro da escola onde os 
alunos tinham acesso do que estava ocorrendo lá fora o que tirava a atenção, o barulho também 
interferiu ficando difícil à concentração. 
Observamos durante a aplicação deste trabalho que esta metodologia de ensino contribui 
para a melhoria do processo de ensino aprendizado, também favorece a comunicação, a 
socialização, a participação e motiva tanto o aluno quanto o professor, é dessa forma que 
desejamos tornar o ensino de ciências mais atraente e prazeroso através de atividades lúdicas. 
 
44 
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do International Council of Associations for Science Education (ICASE). Rio de Janeiro, 2011. 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO 
DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO ANO LETIVO: 2016 
TURMA: 
PROFESSORA: DEYSE LIVIA CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) 
PLANO DE AULA 1 
Conteúdo Recursos Materiais Metodologia Avaliação 
- biomas brasileiros 
- fauna e flora 
- localização dos 
biomas no mapa do 
brasil. 
- aspectos ambientais 
dos biomas 
brasileiros. 
 
- Lousa e pincel 
- Livro didático 
 
- Aula exposta 
através de leitura no 
livro didático, e 
textos escritos no 
quadro. De essa 
forma levar o aluno a 
conhecer e 
compreender os 
biomas brasileiros, 
sua fauna, flora, 
aspectos ambientais, 
localização e 
características de 
cada bioma 
brasileiro. 
- O conteúdo 
abordado será 
avaliado através da 
aplicação de 
questionário caráter 
impresso. 
 
Referências: 
MORETTI, R.. Ciências nos dias de hoje, 7° ano (coleção nos dias de hoje). São Paulo: Leya, 
2012. 
 PERRONI, N.; HERNÁNDEZ, M. I. M.. Ecologia de populações e comunidades. Florianópolis: 
CCB/EAD/UFSC, 2011. 
IBGE. Disponível em <www.ibge.gov.br.> acesso em 05 de maio de 2016. 
 
49 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO 
DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO ANO LETIVO: 1° 
SEMESTRE DE 2016 
TURMA: 701 
PROFESSORA: LENILDA SOUSA DE ALENCAR e MERILANE ARAGAO DO NASCIMENTO 
CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) 
PLANO DE AULA 2 
Conteúdo Recursos Materiais Metodologia Avaliação 
- biomas brasileiros 
- fauna e flora 
- localização dos 
biomas no mapa do 
brasil. 
- aspectos ambientais 
dos biomas 
brasileiros. 
 
 Lista de atividade 
impressa. 
 
Será aplicado uma 
lista de atividade, 
com o objetivo de 
testar o 
conhecimento 
adquirido do aluno 
sobre o conteúdo 
abordado, levando 
ele a identificar na 
atividade a 
localização de cada 
bioma brasileiro, os 
animais 
característicos de 
cada bioma e a 
vegetação. 
- O conteúdo 
abordado será 
avaliado através da 
aplicação de teste 
objetivo. 
 
Referências: 
DIARIO DO PROFESSOR. Disponível em <www.diariodoprofessor.com>. Acesso em 
05 de março de 2016 
REVISTA NOVA ESCOLA. Disponível em <www.revistanovaescola>. Acesso em 03 
de março de 2016 
 
IBGE. Disponível em <www.ibge.gov.br.> acesso em 05 de maio de 2016. 
50 
 
 
 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE LEANDRO PINHEIRO 
DISCIPLINA: CIÊNCIAS SÉRIE: 7°ANO TURNO: MATUTINO 
TURMA: 702 
PROFESSORA: LENILDA SOUSA DE ALENCAR e MERILANE ARAGAO DO 
NASCIMENTO 
CARGA HORÁRIA: 45 min (3h/a) 
 
PLANO DE AULA 3 
Conteúdo Recursos 
Materiais 
Metodologia Avaliação 
- biomas brasileiros 
- fauna e flora 
- localização dos 
biomas no mapa do 
brasil. 
- aspectos 
ambientais dos 
biomas brasileiros. 
 
 Jogo didático. 
 
- Aula recreativa 
através da 
ludicidade para a 
compreensão dos 
conteúdos, dessa 
forma levar o 
educando a 
compreender os 
Biomas Brasileiros, 
e os elementos que 
o constitui como a 
fauna, flora e a 
questão ambiental. 
O jogo da memoria 
será utilizado como 
forma de facilitar e 
fixar o conteúdo 
abordado, pois as 
cartas contem as 
informações de 
todos os biomas 
como: 
características, 
localização no 
mapa, fauna e flora. 
Para jogar deveram 
se juntar em equipe 
de 4 alunos e 
desvirar as cartar 
conforme a ordem 
estabelecida. 
 
- O conteúdo 
abordado será 
avaliado através da 
aplicação de teste 
objetivo. 
 
 
 
Referências: 
51 
52 
 
 
 
53 
 
 
 
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ANEXOS 
 
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