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01
Morfologia ( forma ) 
Tecido epitelial 
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO EPITÉLIO
 Células Justapostas: 
 São células aderidas (Justapostas), ligadas por Uniões
Célula, ou seja, junções especializadas de célula com cada
célula.
• Regiões: Cada célula apresenta 3 Regiões, a Basal que é
ligada ao tecido conjuntivo e que sustenta o epitélio, a região
Apical onde se encontram as distintas especializações do
epitélio (como o olfato, paladar, grânulos) e a região Lateral
que é de extrema importância para as conexões oclusivas
(uniões justapostas).
Histologia 
 Também chamado de Colunar, aspecto
 alongado.
 É um tecido avascular composto por células que
também formam a porção secretora de Glândulas
e seus ductos, o Parênquima. 
Estas células cobrem superfícies externas e
revestem cavidades fechadas internas do
organismo.
Conceito
As células do Tecido Epitelial são especializadas
com receptores que identificam sensações
especiais como: 
 Também chamado de Pavimentoso ou
Escamoso.
 Têm formato quadrilátero.
 
 As principais características do epitélio se dão por 3 aspectos
bem próprios, as uniões especializadas que formam o caráter
justaposto dessas células, as regiões que essas células
possuem e sua conexão com o tecido conjuntivo, que forma a
membrana basal que sustenta e dá aporte nutritivo ao
epitélio.
 • Olfato
 • Paladar
 • Audição 
 • Visão
Epitélio plano 
Epitélio Cúbico 
Epitélio Cilíndrico 
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02
 Especializações Epiteliais:
 As células possuem 3 regiões, uma Apical, Lateral e Basal. 
Histologia 
• Membrana Basal 
O epitélio como descrito é unido a Membrana Basal
Subjacente de Tecido Conjuntivo, que oferece aporte
nutricional e alicerce para as células epiteliais.
Exemplos de Localização de Tecido Epitelial: 
A exemplo temos as Células de Sertoli do Testículo
(formam a base do epitélio dos túbulos seminíferos)
 As células Luteínicas do Ovário 
 As Células de Langerhans do Pâncreas do tecido
glandular produtoras de hormônios
 O Parênquima das Glândulas Adrenais que também
apresentam células epiteliais especializadas
produtoras de hormônios. Outros exemplos são a pele
que apresenta os queratinócitos cobertos por
queratina (os próprios queratinócitos mortos).
Tecido Epitelial 
CLASSIFICAÇÃO DO EPITÉLIO SEGUNDO A
MORFOLOGIA, CAPAS E ESPECIALIZAÇÕES
Característica do Epitélio Pseudoestratificado: É
sempre cilíndrico com especialização e células
caliciformes (uma outra característica especifica que dá o
aspecto estratificado, é que elas são células alongadas,
tais como as do epitélio colunar).
 Células Caliciformes: São células que apresentam
grânulos de secreções, geralmente aparecem na
histologia como grandes células brancas repletas de
pequenos pontos dentro, no caso os grânulos. 
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03
Tecido Epitelial 
Quando a bexiga está sem urina o formato das
células mais abaixo é Pseudoestratificado e muda
de acordo com quão cheio fica a urina, ou seja, as
mesmas se estendem em diâmetro (esticam).
Transição Epitelial – Luta Epitelial: 
Ocorre quando um tecido distinto está em sua
porção terminal em contato com o início de outro
tecido. Um exemplo no epitélio de transição em que
ocorre a “luta epitelial” é entre o Esôfago (que é
pavimentoso estratificado) e o Estômago (que é
simples cilíndrico), nota-se um epitélio Estratificado
e o outro Simples.
 TRANSIÇÃO EPITELIAL – MUDANÇA DE UM
EPITÉLIO PARA OUTRO EPITÉLIO
 
A transição do epitélio ocorre em alguns lugares do
corpo, como no esôfago para o estômago, no
epitélio urinário (na bexiga) e se caracteriza pela
mudança da estrutura epitelial, ou seja, a mudança
na morfologia e estratificação.
• Urotélio: Estas células possuem a capacidade de
mudança
morfológica principalmente na bexiga, pois a
camada superficial da bexiga é composta por células
Globulosas (morfologia arredondada).
Histologia 
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04
Características 
tecido epitelial glândular
Tipos de glândulas 
 
São as mesmas do tecido epitelial, ou seja, são células
justapostas, com pouca MEC (matriz extracelular) entre
as células, além de ser um tecido em si avascular e de
alta proliferação.
• Apesar de manter as características, as suas funções
que é excretar ou secretar substancias para dentro das
cavidades corporais ou para fora do corpo e dentro da
corrente sanguínea, para exercer essa função o Epitélio
Glandular se divide em dois grandes tipos.
 As glândulas são formadas por células do Tecido
Epitelial, portanto, conservam características do
Epitélio, sendo então o tecido glandular uma
especialização do epitélio glandular.
 GLÂNDULAS EXÓCRINAS
Mas também são produtos essenciais para o equilíbrio
do corpo, como a sudorese, a excreção de óleo na pele (o
sebo) pelas glândulas sebáceas, a lubrificação lacrimal
pelas glândulas lacrimais, as glândulas mamárias e
entre outros.
• Excretam Substâncias para Superfícies ou cavidades
corporais, como secreções nos tubos mucosos do
organismo, o suor e a excreção de água e sebo pelas
glândulas sebáceas e sudoríparas.
• A excreção é realizada por meio de ductos de secreção,
que levam diretamente o produto para o local a ser
liberado.
• Exemplos: As glândulas sudoríparas (produzem e
excretam suor);
• As Lacrimais (que excretam as lágrimas)
• As Salivares (que excretam a saliva);
O termo “Exo” é dado para inferir a excreção, isso pelo
fato de que esse tipo de glândula é responsável por
excretar produtos do corpo, necessariamente a excreção
não significa que é algo que o organismo não precise,
como um despejo metabólico (tal como a urina e as fezes), 
Histologia 
Conceito 
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05
Glândula Hipófise (glândula mestra) que coordena a
atividade de produção de hormônios do corpo.
Também temos as Glândulas Suprarrenais que
controlam a produção de Catecolaminas (adrenalina,
noradrenalina), dos Corticoides, Aldosterona e outros.
 
As Mamárias (essenciais para a lactação) 
as Sebáceas (que formam sebo por estímulo da
testosterona excreta na pele).
 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
A Substância é liberada diretamente na Corrente
Sanguínea.
 A Substância produzida por estas glândulas são os
hormônios.
Exemplos: A Glândula Tireoide (Controla o
Metabolismo secretando os hormônios tireoidianos,
T3 e T4). 
O termo “endo” infere a secreção e atuação do produto no
próprio organismo. Assim, essas glândulas são
responsáveis pela síntese e secreção de hormônios na
própria circulação, que exercem inúmeros efeitos no
organismo.
Tecido epitelial glândular 
GLÂNDULAS MISTAS – ANFÍCRINAS
Esse tipo de glândula como o próprio nome infere, são
responsáveis por tanto terem um mecanismo endócrino
e exócrino, ou seja, tanto excretam substâncias como
produzem substâncias e secretam na corrente
sanguínea.
• Exemplos: O Fígado libera a bile no intestino como sua
excreção exócrina, no Sangue libera alguns hormônios e
uns fatores de crescimento (que são hormônios
também), o principal é IGF-1 (Fator de Crescimento,
Somatomedina C que é produzida no fígado por
estímulo d GH, o hormônio do crescimento que é
sintetizado no hipotálamo e liberado pela Hipófise).
Histologia 
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06
TIPOS DE SECREÇÕES E EXCREÇÕES
• O Pâncreas é responsável por excretar o Suco
Pancreático no Intestino Delgado, no Duodeno. Além
disso, pelas Ilhotas Pancreáticas (de Langerhans)
sintetizae secreta principalmente a Insulina, e o
Glucagon no Sangue. 
As mulheres pelos ovários 
também atuam de forma 
, pois liberam o Ovócito 
Secundário nas Trompas 
Uterinas, já no sangue 
sintetizam e liberam o 
Estrogênio e a Progesterona
 (responsáveis pela 
formação e manutenção
 dos aspectos femininos). 
Histologia 
teCido epitelial glândular
Já os homens pelos
testículos liberam os 
espermatozoides
 (que são formados e
liberados nos túbulos
seminíferos) para a
fecundação e também
produz o principal
andrógeno masculino, a
Testosterona que é
liberada no sangue
(responsável pela
formação e
manutenção dos
aspectos masculinos).
• Liberação Merócrina:
 Também é conhecido como liberação Écrina, nessa
liberação a célula libera o conteúdo sem morrer ou ser
lesionada, apenas permite a difusão do conteúdo interno
para o meio externo (como as glândulas sudoríparas,
lacrimais e salivares).
• Liberação Apócrina: 
 A célula para liberar o produto perde parte do seu
conteúdo, ou seja, o citoplasma é reduzido (perca de
parte da célula, como as glândulas mamárias, as
sudoríparas também podem excretar o suor por esse
mecanismo, as glândulas odoríferas [no ânus e
axilas]).
 
A célula morre para liberar seu conteúdo, ou seja, a
secreção ou excreção depende a morte da célula. Isso
ocorre pelo fato da célula produzir e acumular muito
produto, a ponto de não conseguir mais acumular e
se degradar liberando o mesmo. O maior exemplo são
as glândulas sebáceas, que “incham” e liberam o
sebo, posteriormente se regeneram (quando o
conteúdo não é liberado e fica entupido no folículo
piloso, forma-se a acne).
• Liberação Holócrina: 
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08
EXCREÇÃO E SECREÇÃO 
 
 
• Liberação Merócrina:
 O produto que está no citoplasma célula chega até a
membrana plasmática, então se funde a membrana e
libera o produto por exocitose. Nesse tipo de liberação a
membrana plasmática não se rompe. Como exemplo
temos as células acinares pancreáticas (liberadoras do
suco pancreático), as glândulas lacrimais, sudoríparas e
salivares.
Liberação Apócrina: 
O produto é liberado e 
leva consigo uma parte 
da membrana celular
 (a célula se reconstitui depois).
 Como exemplo temos as glându-
las mamárias que liberam gotí-
culas de lipídeos junto ao colostro
 (leite materno), as glândulas
 sudoríparas também e as 
odoríferas na região axilar e 
perianal.
 
 
Essas glândulas secretam substâncias em uma
superfície direta, ou por meio de um conduto
excretor. Excreção
diretamente nas superfícies são realizadas por
células caliciformes. As secreções pelos condutos
(túbulos
epiteliais) estão conectadas pelas glândulas a
superfície do epitélio por meio destes condutos e
assim a secreção consegue ir a superfície livre.
MECÂNISMOS DE LIBERAÇÃO - EXCREÇÃO
São os mecanismos que mostram como as substâncias
são excretadas, ou seja, liberadas pelas células
produtoras de substâncias.
 
. As células das glândulas exócrinas que produzem e
liberam o conteúdo interno na Parte Glândular (que é a
glândula propriamente) estão secretando o seu produto,
já as células que formam o caminho de liberação, no caso
a Parte Tubular, estão favorecendo a Excreção, ou seja,
levando o produto a ser excretado fora do próprio tecido
ou circulação.
Histologia
glândulas exócrinas
Conceito
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Glândulas exócrinas 
A classificação é de acordo com a quantidade de células
agrupadas que formam a glândula, sendo então
classificadas em Glândulas Unicelulares e Glândulas
Multicelulares (ou também chamadas de
Pluricelulares).
GLÂNDULAS UNICELULARES
São mais simples em vista das multicelulares, são
células que se encontram distribuídas acima de um
outro epitélio cilíndrico não secretor. A exemplo das
células caliciformes que estão justamente acima de um
epitélio cilíndrico, elas liberam muco e podem ser
encontradas no revestimento superficial (epitélio) do
intestino 
e também em certos locais das vias 
respiratórias, como na traqueia.
 Liberação Holócrina 
O produto é acumulado no interior da célula e vai
recebendo nutrientes, a célula então sofre uma morte
programada e o produto é liberado, juntamente com os
resíduos celulares da célula que morreu (apoptose). Como
exemplo temos as Glândulas Sebáceas localizadas na
pele. 
Histologia 
CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS
EXÓCRINAS
 
São mais complexas pois possuem subclassificações
segundo a estrutura e disposição dessas células
secretoras (ou seja, segundo a parte funcional dessas
células secretoras no órgão, o parênquima), também com
a forma do conduto secretor, se possui ou não
ramificações.
GLÂNDULAS MULTICELULARES 
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Glândulas exócrinas 
 
 Invaginação Tubular – Porção Glandular 
Outras glândulas multicelulares formam invaginações,
ou seja, o epitélio cresce para o interior do tecido, isso se é
conhecido como invaginação tubular. Após ocorrer essa
invaginação, as células nos extremos (na porção
glandular) se especializam como Células Secretoras.
Porção Tubular: 
Os Ductos Secretores correspondem a porção tubular da
invaginação que conecta a superfície do epitélio até o
extremo interno, onde estão as Células Secretoras.
• Conduto Simples: 
Se o Conduto não se enrola e segue
retilíneo ao tecido subjacente, é
classificado como Simples.
• Conduto Ramificado: Se o
Conduto se ramifica ao invadir o
tecido subjacente, é classificado
como Ramificado.
• Conduto Composto: Se as
ramificações geram outras
ramificações, é classificado como
Composto.
• Conduto Tubular: Se a porção
Secretora tem formato de tubo, é
classificado como Tubular.
• Conduto Alveolar: Se possui
forma ovalada, como uma uva, é
classificado como Alveolar ou
Acinar.
• Conduto Tubuloalveolar: Se o
conduto termina ovalado, é
classificado como Tubuloalveolar
ou Tubuloacinar.
Histologia 
Morfologia dos condutos excretores 
Os condutos que conduzem o produto secretado pelas
células do extremo inferior possuem diferentes
formas, assim, são individualmente classificados.
 
 Sobre o Muco: 
É uma substância que no caso do estômago irá impedir que o
ácido gástrico leve dano ao próprio tecido visceral, porém, a
exemplo do esôfago o muco secretado tem a função de
lubrificar para a passagem do alimento (também é presente
em outros órgãos como na cavidade vaginal, no pênis,
traqueia e entre outros).
• Etapas de Formação da Glândula Exócrina: 
1oO Epitélio se invagina – 2o As células se agrupam no
interior do tecido – 3o As células que se invaginaram e
formaram uma espécie de canal interno sofrem
apoptose, para dar formação justamente ao canal de
liberação, o Conduto – 5o As células do extremo
interno se especializam em células secretoras.
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Glândulas exócrinas 
A Coloração na secreção Mucosa é feita pelo Ácido
Periódico de Schiff (PAS+), essa coloração na glândula
aponta um citoplasma branco (por conta da perca de
grânulos de mucina durante a preparação da lâmina) e
apontando o núcleo na periferia, por conta do acumulo
de secreção no citoplasma.
 
 SECREÇÃO SEROSA
São bem mais aquosas e menos viscosas em comparação
com as secreções mucosas. As serosas possuem o
citoplasma bem tingidos, o núcleo é oval ou bem
redondeado. 
Observa-se que como o citoplasma é rosado, indica que os
grânulos ainda estão no citoplasma, a coloração com
Eosina também permite a identificação bem rosada (ou
roxeada) do núcleo. 
Células serosas que possuem Ácinos estão na glândula
parótida e no pâncreas. 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O TIPO DE
SECREÇÃO: MUCOSA OU SEROSA
 
 A liberação da secreção das célulasexócrinas é
classificada segundo a coloração e o conteúdo, o que
indica a funcionalidade e o local de atuação.
 Assim, as secreções apresentam diversas funcionalidades
como a lubrificação, “limpadoras” por terem enzimas
digestivas, proteção por ação dessas mesmas enzimas
digestivas e/ou por formar um bloqueio ou
engrossamento de uma camada que impede o contato de
microrganismos diretamente com o tecido. 
 Secreções Mistas:
 O caráter da secreção mista depende do predomínio da
secreção, por exemplo, se a secreção for majoritariamente
mucosa, mas é mesclada com uma secreção mais espessa,
a Serosa, o tipo de Secreção é Mucosserosa. 
 SECREÇAO MUCOSA
São de aspecto mais viscoso e mais densas, ou seja, um
pouco mais espessas que as serosas, isso se dá pelo seu
aspecto rico em glicoproteínas.
• Exemplos de Secreção Mucosa: 
As Células Caliciformes (como as presentes na traqueia),
as Glândulas Salivares e Submandibulares, as Células
Superficiais do Estomago.
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Tecido Cartilaginoso:
 É formado pelas células especializadas conhecidas como
Condrócitos, além disso, é o único tecido conjuntivo avascular.
• Tecido Conjuntivo Fibroso: 
É especializado na produção das diversas formas de colágeno,
o que garante um aspecto mais denso a essa especialização.
Suas principais células são os Fibrócitos que geram as fibras
colágenas.
Tecido Conjuntivo Laxo: 
É também conhecido como Frouxo, a principal célula desse
tecido é o fibroblasto e apresenta a função de produzir
também fibras colágenas e elásticas, entretanto, é menos
denso e mais flácido que o tecido fibroso. Esse tecido é
comumente encontrado entre as camadas teciduais dos órgãos
e também na pele, pois dá aporte de sustentação e nutrição aos
demais tecidos, sendo bem vascularizado.
Tecido conectivo 
Histologia 
Conceito 
 
Também é conhecido como Tecido
Conjuntivo, esse é o tecido em maior
quantidade no corpo humano devido
a sua ampla diversificação.
 
É necessário entender que quanto mais “denso”
for a especialização do tecido conjuntivo, menos
matriz extracelular o tecido terá.
MATRIZ EXTRACELULAR 
 TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO
 Tecido Ósseo:
 As células especializadas são os Osteoblastos
(que se maturam em osteócitos), que possuem a
função de produz osso novo. Também conta com
os Osteoclastos, que degradam o osso,
especificamente a matriz óssea que possui cálcio
pela fagocitose e isso contribui para o
mantimento do cálcio no sangue. 
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TECIDO SANGUÍNEO
O sangue também é um tecido,
 entretanto, líquido. Os compo-
nentes desse tecido são as Pla-
quetas, os Leucócitos e princi-
palmente os Eritrócitos e o Plas-
ma (parte líquida do sangue).
 
TECIDO RETICULAR
É semelhante ao tecido hema-
topoiético, pois é encontrado 
na medula óssea e em órgãos
 hematopoiéticos de células 
 (em tecidos de maturação dos 
linfócitos), como o timo, fígado 
fetal, baço e os linfonodos.
 
 
 
 
 
 
 
 
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido conectivo 
Histologia 
TECIDO CONJUNTIVO HEMATOPOIÉTICO
 Tecido Adiposo: 
As células especializadas são os Adipócitos,
responsáveis por armazenar gordura em colesterol
e triglicerídeos.
 É a especialização do tecido conjuntivo que tem por
responsabilidade produzir células novas e esse tecido se
encontra na medula óssea.
• Medula Óssea Vermelha: É a grande responsável pela
produção de células sanguíneas, por meio de células
pluripotentes que se especializam, as Células Tronco.
Medula Óssea Amarela: 
Produz células sanguíneas quando necessário, em casos
extremos. Essa medula gera a produção de gorduras
(principalmente colesterol) e ao longo dos anos a
medula óssea vermelha na maior parte dos ossos em
crianças e jovens é substituída por esse tipo de medula.
.É o mecanismo que uma célula fagocítica adere partículas ou
micro-organismos pela membra plasmática, gerando um
novo compartimento interno chamado de Fagossomo.
Exemplo: Em um osso quebrado ocorre Fagocitose pelo
Osteoclasto, o mesmo degrada as partículas de osso
fragmentado restantes para dar espaço a osteogênese pelo
Osteoblasto.
A FAGOCITOSE
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CARACTERÍSTICAS DO TECIDO CONJUNTIVO
 OS 4 TIPOS BÁSICOS DE TÉCIDO
O organismo apresenta 4 tipos básicos de tecidos, onde
cada um apresenta suas especialidades, são eles o
Tecido Muscular, Epitelial, Nervoso e Conjuntivo. 
Estes tecidos são originados na fase embrionária no
folheto germinativo e se multiplicam, e se diferenciam
em regiões e em diversas funções.
O Folheto Germinativo está composto por 3 tipos de
tecidos primários, o Ectoderma, o Mesoderma e o
Endoderma. O Tecido Conjuntivo tem sua origem no
Mesoderma.
Abundante em Matriz Extracelular: 
A MEC está ao redor das células do Tecido Conjuntivo
(TC). Essa quantidade abundante de
MEC está no meio extracelular, ou seja, fora da célula.
• Substancia Amorfa (Substância Fundamental): 
É a parte líquida, é essencial para a formação dos
outros tecidos, pois dá aporte nutritivo, sendo
banhada de nutrientes.
• Substância Forme (Fibras Proteicas): 
É a parte fibrosa, resistente e mais dura do TC, sendo
em si a composição celular mais especializada, ou que
irá se especializar.
Vascularização: 
É altamente vascular, possui Vasos Sanguíneos, exceto no TC
Cartilaginoso.
• Inervado: Altamente sensível por ampla inervação.
• DIVISÃO DO TECIDO CONJUNTIVO:
 
Abarcam diversas funções no organismo, desde conexão de
tecidos, a elasticidade, defesa e proteção contra impactos,
veremos suas funções.
• Conexão de Tecidos: Conecta diversos tecidos, como o
Tecido Muscular com Tecido Conjuntivo por meio de Tendões,
o epitélio com o próprio tecido conjuntivo, as mucosas com os
tecidos musculares subjacentes entre outros.
• Sustentação: Oferece sustentação ao organismo
principalmente pelas Cartilagem e Ossos.
• Preenchimento: Preenche espaços entre as células, em
realidade essa função está ligada mais
especificamente com a estruturação dos tecidos.
• Absorção de Impactos: Um exemplo de absorção de
impactos é a flexibilidade que ele dá ao
Epitélio, isso permite a distribuição das forças de impacto
aplicadas na pele.
 
Tecido conectivo 
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 FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO 
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• Água: A MEC é banhada em água, isso permite a difusão de
nutrientes, gases, resíduos e produtos para o metabolismo.
•Íons: São responsáveis pelos potenciais osmóticos das
células, ou seja, que garante a permissividade ou não da
difusão de diversos íons das células para o LEC e o vice-
versa.
•Glicosaminoglicanos Ácidos: São açucares, estes possuem
carga negativa e atraem moléculas de água, essa atração
ocorre em um processo chamado Solvatação.
•Proteínas: A MEC tem diversos tipos proteínas, as mais
abundantes são os distintos tipos de fibras colágenas.
• Proteoglicanos ou Glicoproteínas : São proteínas que estão
associadas, ligadas a açucares, servem para distintas
conexões intercelulares, Proteo=Proteína, Glico=Açúcar.
•Glicoproteínas Adesivas: São proteínas ligadas a açucares
que servem para aderir Tecido Conjuntivo aos diversos tipos
de tecidos vizinhos e garante aderência a própria MEC em si,
formando uma espécie de rede de conexão.
 
•Elasticidade: Continuando no exemplo da pele,
permite a deformação e rapidamente volta ao formato
original, além disso, em outros tecidos permite os
movimentos contráteis também,
dando “espaço” para os mesmos.
• Armazenamento: Guarda energia (gordura) nos
adipócitos.
• Defesa: O sangue possui os Linfócitos e
Leucócitos, produzidos pelo tecido conjuntivo
hematopoiético e reticular.
• Transporte de Substâncias: O sangue é o
principal meio de transporte de nutrientes,
metabólitos, hormônios,gases e entre outros, o sangue
é justamente um tecido conjuntivo.
• Coagulação Sanguínea e Cicatrização: Ambos
são intimamente ligados e são dados pela função
sanguínea e plaquetária, que se ligam direto ao tecido
sanguíneo e hematopoiético.
 A matriz se divide em Substância Fundamental
(Amorfa) e Fibras Proteicas (Forme). Vejamos seus
principais componentes e características.
Matriz extracelular- mec 
Tecido conectivo 
Histologia 
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•Plasmócitos e Macrófagos no Tecido Conjuntivo:
Especialmente no tecido conjuntivo frouxo e não modelado,
essas células atuam de modo a proteger o tecido, visto que
os macrófagos são grandes
fagócitos e podem engolfar mais de 100 bactérias, já os
plasmócitos (são uma espécie de
linfócitos B) são importantes produtores de anticorpos.
• Escorbuto: 
Essa doença acaba gerando feridas e acarreta em
infecções, era muito comum na
idade média até o século 18 e meados do século 19. Essa
patologia além de ferir, infeccionar, necrosa e causa
apodrecimento dos tecidos. 
 
• Como mencionado anteriormente, a MEC é rica em
diversas proteínas que garantem a mesma uma rede
de sustentação.
• Fibras Elásticas: Essas fibras elásticas são
proteínas que se organizam de modo a garantir
flexibilidade e Elasticidade ao tecido, dentre elas
temos a Elastina, Fibrilina.u Glicoproteínas: São
proteínas que estão associadas, ligadas a açucares,
servem para distintas conexões intercelulares,
Proteo=Proteína, Glico=Açúcar.
 Fibras Reticulares: 
São fibras formadas de Colágeno Tipo 3, ligam o
tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos, promovendo
um traçado firme e forte, o que garante alta
resistência ao tecido (uma fibra essencial na
formação da membrana basal que sustenta o
epitélio).
• Proteínas Colágenas: 
O colágeno é de diversos tipos, dá resistência e
tração ao tecido conjuntivo. A Vitamina C é
fundamental para o
Colágeno, pois para produzir colágeno é necessário
vitamina C, assim, a falta de Colágeno vem da falta
de Vitamina C gera alterações no tecido conjuntivo.
fibras proteicas da mecfibras proteicas da mec 
Tecido conectivo 
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MACRÓFAGOS
Surgem da Diferenciação de Monócitos. Os monócitos
surgem de Células Tronco Multipotentes que saem da Medula
Óssea Vermelha. 
• Morfologia: Possui forma Ameboide (forma de ameba)
• Núcleo Celular e Citoplasma: O citoplasma é grande e
repleto de grânulos, esses que são
tóxicos a agentes invasores, especialmente bactérias e
fungos (também a vírus). Além disso, o
núcleo também é grande e bem evidente.
• Função: Fagocitam agentes invasores, engolfam o agente
invasor e liberam os grânulos
tóxicos, ricos em enzimas digestivas. Além disso, possuem
citocinas (produtos de sinalização) e alertam o Sistema
Imunológico, recrutando mais macrófagos e as demais
células de defesa.
 
• DIVERSIDADE CELULAR DO TECIDO CONJUNTIVO
• Tecido conjuntivo é o mais especializado do
organismo, por suas distintas funções e
especialidades celulares, o que garante sustentação
aos tecidos, produção de células sanguíneas,
ossificação, sustentação muscular, aporte nutritivo,
hematopoiese sanguínea, transporte de substâncias
no organismo entre outras funções. Sendo assim, é
necessário entendermos as suas células principais
também.
FIBROBLASTOS
Estas células possuem origem na Diferenciação de
Células Mesenquimatosas, vejamos as características
das mesmas.
• Morfologia: Possuem forma estrelada.
• Núcleo Celular: É grande e bem evidente
em microscopia.
• Síntese: Responsável por produz Fibras
Proteicas e Substância Amorfa.
• Coagulação e Cicatrização: São importantes
e ativas durante a Cicatrização, expõem fatores de
coagulação que sinalizam a agregação
plaquetária.
• Maturação: Quando Maduras, na verdade, já velhas,
se tornam Fibrócitos. Em si é um
fibroblasto com atividade reduzida e que se aproxima
de morrer, em realidade exerce mitose e forma novos
fibroblastos.
 CÉLULAS ESPECIALIZADAS DO TECIDO 
CONJUNTIVO
Diversidade celular do tecido conjuntivo 
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 PLASMÓCITO
Surgem da Diferenciação de Linfócitos B, os Linfócitos B
surgem de Células Tronco Multipotentes que saem da Medula
Óssea Vermelha. Os plasmócitos estão bem presentes nos
tecidos e são importantes produtores de anticorpos, são
muito presentes especialmente no Tecido Conjuntivo Frouxo
 ADIPÓCITO
Se originam por diferenciação de células mesenquimatosas
em células especializadas em armazenas gordura (colesterol
e triglicerídeos),
CÉLULAS MESENQUIMATOSAS
Surgem de Células Troncos Embrionárias, Células
Totipotentes e possuem a capacidade de gerar diversas
células do tecido conjuntivo e se apresenta em distintas
especializações de tecido conjuntivo (é a célula de tecido
conjuntivo primária).
MASTÓCITO
Surgem de Células Tronco Multipotentes que saem da
Medula Óssea
Vermelha, são sinalizadoras e defensoras imunológicas,
também estão ligadas também a anafilaxia, devido aos
produtos da mesma que geram uma resposta
inflamatória acentuada.
• Morfologia: Apresentam forma ovoide.
• Núcleo: Está no centro do citoplasma.
• Produtos de Secreção: Visíveis em microscopia como
muitos grânulos citoplasmáticos.
• Conteúdo Granular: Esses grânulos citoplasmáticos
são ricos em Heparina e Histamina. Estes
dois produtos atuam em Reações Alérgicas, em
respostas inflamatórias. Quando o mastócito não está
ativado, o mesmo é repleto dos grânulos, entretanto,
quando ativado o mesmo fica escasso de grânulos.
A Heparina é um Anticoagulante Natural, a Histamina
um vaso dilatador natural, ambos com ação potente.
• Mecanismo de Ação da Heparina: A heparina evita
eventos trombóticos no sangue, ou seja, de coagulação
não desejada. Isso é dado pela inativação da trombina,
essa que tem função de recrutar plaquetas e formar
fibrina.
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 CONDROBLASTO – CÉLULA DAS CARTILAGENS
Surgem pela diferenciação de Células Mesenquimatosas
e está presente nas Cartilagens.
• Morfologia: Apresenta forma oval.
• Núcleo e Citoplasma: O citoplasma
é alongado com um núcleo central.
• Função: Produz Fibras e Substancia Forme das
Cartilagens. Quando madura se transforma em
Condrócito,
Diversidade celular do tecido conjuntivo 
Histologia 
Maturação do Condroblasto: 
O condroblasto produz matriz e fibras de colágeno que
nas cartilagens hialinas e elásticas é do tipo 2 e secreta
essas fibras, com isso a atividade do mesmo vai
diminuindo e a célula (o condroblasto) vai
amadurecendo e se torna Condrócito.
• Condroplástos: Os Condroblastos ao liberarem as
proteínas e a própria matriz se prendem nas lacunas
chamadas de Condroplástos, conforme ela vai se
solidificando.
OSTEOBLASTOS
Surgem de uma célula óssea primária osteogênica, que é
originada da diferenciação celular da célula
mesenquimatosa. Os osteoblastos estão presente nos
ossos e produzem Fibras de Colágeno e outras, além de
Substância Amorfa. 
 
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OSTEOCLÁSTOS
Surgem pela fusão de 6 até 50 monócitos, ou seja, são
células bem grandes e estão presentes nos ossos e são
fagócitos
multinucleados (fato devido a fusão de vários monócitos).
Essas células degradam o tecido ósseo, mecanismo
chamado de Ressorção Óssea (o reabsorção óssea) que é
essencial para a reciclagem da matriz óssea e mantimento
das concentraçõesnormais de cálcio e fosfato no sangue.
Diversidade celular do tecido conjuntivo 
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• Função Hormonal: Produz a Leptina, que atua na
regulação Energética da Homeostase(atua em funções
como o controle do apetite, reduz a ingestão de
alimentos e regula o gasto energético, atua diretamente
no encéfalo).
• Função Elétrica: É um tecido que recobre o tecido
nervoso, atuando como um isolante térmico para a
condução do estimulo nervoso.
• Outras Funções: Amortecem impactos e preenchem
espaços potenciais (vazios).
• Disposição: É encontrado no Tecido Celular Subcutâneo
da pele, no Mesentério, nas Órbitas, nas Grandes
Articulações, nas Palmas das mãos e Plantas dos pés, no
Pescoço, no Abdômen
entre outros.
HISTOGÊNESE DO TECIDO ADIPOSO
A Histogêneses de um tecido se refere a sua origem (a
gênese do mesmo). Os adipócitos são originados por
diferenciação de células mesenquimatosas durante a
primeira metade da Gestação, sendo no embrião
denominadas de Lipoblastos.
 
• TECIDO ADIPOSO
CONCEITO
É um Tecido Conjuntivo especializado no mantimento de
lipídeos (também chamados de lípidos e lipídios) no
organismo, possui abundância irrigação sanguínea (fato
que pode tornar cirurgias uma intervenção de alto risco
em obesos).
TECIDO ADIPOSO BRANCO – UNICULAR
As células apresentam coloração esbranquiçada e
amarelada, varia segundo a concentração de
Carotenoides.
• Carotenoides: 
São substâncias químicas que possuem pigmentos de
cores que vão do amarelo ao vermelho, estão
amplamente difundidos na natureza e são lipossolúveis,
os lipídeos se ligam bastante a produção de Vitamina A
no corpo, justamente pela característica lipossolúvel e
pigmentação destes alimentos.
 
tipos de tecido adiposo 
tecido adiposo 
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 CONTEÚDO INTRACELULAR
Apresentam um pequeno Complexo de Golgi (lembrando
que essa organela nos adipócitos em geral é importante
para o “empacotamento de gordura”). 
• Desenvolvimento:
 É um tecido mais abundante em fetos, neonatos e
crianças de até 2 anos, posteriormente a grande parte
desse tecido é substituída por tecido adiposo unilocular.
Além disso, é um tecido que não cresce e armazena
bastante triglicerídeos, sendo abundante em animais
que hibernam, também é muito vascularizado.
• Disposição: É possível encontrar esse tecido em Recém
Nascidos, nas Axilas, no Ângulo Costocervical e nos Hilos
Renais.
TECIDO ADIPOSO PARDO – MULTILOCULAR
 • Desenvolvimento dos Lipoblastos: 
Os Lipoblastos Intermédios adquirem a forma ovoide,
conforme a concentração de gotas de lipídeos é
intensificada. Já os Lipoblastos Maduros, se
caracterizam por possuírem apenas uma gota de lipídeo,
armazenando energia para o corpo.
Apresenta uma coloração de amarelo queimado para
marrom claro, isso se deve a abundante vascularização
e presença de citocromos mitocondriais.
• As Células são pequenas e de formato poligonal e
possuem várias gotas de lipídios em diferentes
tamanhos, o núcleo dessas células é bem esférico.
• Funções: São semelhantes, idênticas as funções do
tecido unilocular, ou seja, preenchimento de espaços, são
isolantes térmicos, amortecem impactos e são reservas
energéticas. 
 
tecido adiposo 
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 Revestimento: Nas extremidades articulares dos ossos,
encontra-se cartilagens que evitam o
atrito ósseo, a exemplo, na articulação do cotovelo existe
uma Cápsula Articular, essa permite que o Cúbito (ulna)
se flexione e se estenda de forma livre, evitando atrito
ósseo. 
 Amortecedor: A exemplo nas cartilagens entre as
Vértebras, os Discos Intervertebrais atuam amortecendo
impacto causados durante os movimentos (outro exemplo
são os joelhos).
• Crescimento: O esqueleto durante a gestação é todo
cartilaginoso, a cartilagem faz um molde do osso que vai
se ossificando ao longo da gestação e até os 10 primeiros
anos de vida. Essa formação cartilaginosa disposta no
osso é chamada de Disco Cartilaginoso.
Todo tecido a possui MEC (uns mais e outros menos), pois é
uma substância que possui nutrientes e que fica entre as
células.
• Fibras de Colágeno: No geral, as mais comuns são de
Tipo 1 e Tipo 2 e garantem a formação do tecido
cartilaginoso.
• Fibras Elásticas: A Elastina é uma fibra que proporciona
um determinado grau de elasticidade ao tecido
cartilaginoso e, é presente na MEC desse tecido (em menor
quantidade que o colágeno).
• Ácido Hialurônico: É um ácido que atrai uma substância
muito importante para as células por solvatação, por
meio de um solvente, a água. 
TECIDO CARTILAGINOSO
Esse tecido é bastante abundante no corpo humano, o
encontramos no nariz, nas extremidades articulares,
entre as costelas e o esterno, na coluna, orelha,
vértebras, discos articulares e diversos outros locais.
Características Gerais: 
É um tecido rígido, mas claro, diferente do osso que
também é rígido. O tecido cartilaginoso não sofre
ossificação e também é mais maleável que o tecido ósseo,
ou seja, mais flexível e sendo avascular também.
FUNÇÕES GERAIS
É um tecido que possui uma gama ampla de funções, pois
o encontramos desde a região craniana até as
extremidades articulares dos pés.
• Sustentação: Sustenta o nariz, as orelhas e epiglote a
exemplo.
Matriz extracelular 
 tecido cartilaginoso 
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PERICÔNDRIO
O Pericôndrio é uma membrana de Tecido Conjuntivo
Denso Irregular, possui 2 regiões, uma Zona Fibrógena
e outra Condrogênica (ou condrógena).
• Zona Fibrógena: É rica em Fibroblastos que fornecem
os nutrientes para os condrócitos por meio de difusão.
• Zona Condrogênica: É rica em Fibrócitos,
Condroblastos que vão se diferenciando em
condrócitos e formando o tecido cartilaginoso.
O pericôndrio reveste as cartilagens e isso garante as
mesmas aportes nutritivos e a gênese de tecido
cartilaginoso
 As principais células formadoras deste tecido são os
condroblastos e os condrócitos.
• Condroblastos: São as células mais jovens e estão
constantemente produzindo MEC, atuando na produção
contínua do Tecido Cartilaginoso.
• Condrócitos: Os Núcleos possuem um formato mais
semicircular e ficam presas em espaços chamados de
Lacunas, dois ou mais condrócitos formam os Grupos
Isógenos (agrupamento de células desse tecido). 
TIPO DE CRESCIMENTO
O Crescimento do tecido cartilaginoso é de 2 formas,
pode ser Aposicional ou Intersticial.
• Crescimento Aposicional: O crescimento ocorre por
Células Diferenciadas dos Fibroblastos no Pericôndrio
em Condroblastos. Significa dizer que ocorre formação
de cartilagem sobre a superfície já existente do
pericôndrio.
• Intersticial: Se refere ao que está abaixo, portanto, é o
crescimento da cartilagem quando os condrócitos
passam a fazer mitose, para assim gerar continua
produção de MEC, Fibras Colágenas, Elásticas entre
outras.
 tecido cartilaginoso 
Histologia 
CÉLULAS DO TECIDO CARTILAGINOSO
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 TIPOS DE CARTILAGENS
Existem 3 grandes grupos de cartilagens, as Cartilagens
Hialinas, as Elásticas e as Fibrocartilagens (ou cartilagens
fibrosas).
CARTILAGEM HIALINA
É a mais Comum no Organismo, apresenta Proteoglicanos
(formados
por Condroitinsulfato e Queratinsulfato).
• Tipos de Fibras Colágenas: Essas
cartilagens possuem Fibras de Colágeno Tipo 2 (pouco) e
Colágeno Tipo 6, 9, 10, 11 (em bem pouca quantidade).
 
MEC - Matriz Extracelular: É muito hidratada, sendo 60 a
80% composta por água intercelular.
• Crescimento: O desenvolvimento dessas cartilagens é
pelo mecanismo mencionado
anteriormente, Aposicional e Intersticial.
• Desenvolvimento Fetal: Forma os Moldes Cartilaginosos
sobre o qual se desenvolve o feto.
• Função: Ao movimentar um membro, a água contida
dentro da articulação (nessas cartilagens
hialinas) se move e muda de local para a região que está
recebendo mais peso, isso auxilia na
sustentação do peso corporal e evita a fricção óssea.
• Disposição: Está presentenos anéis cartilaginosos da
Traqueia, nos Brônquios, na Extremidade
Anterior das Costelas, também Recobrindo Ossos Longos e
as Superfícies Articulares.
 
 
Na Imagem abaixo observamos a análise histológica de
um tecido cartilaginoso, da traqueia. É possível observas
as partes já mencionadas até aqui, o Pericôndrio, o
Tecido Proliferante, os Condrócitos e Condroblastos, as
Regiões e entre outros aspectos mencionados até aqui.
• Pericôndrio: Capa de onde derivam os Condroblastos e
os Condrócitos, portanto, a capa de onde se origina o
tecido cartilaginoso.
• CP- Cartilagem Proliferante: Porção que contêm
Células imaturas vindas do Pericôndrio, encontra-se
Fibroblástos e Condroplástos.
• CM - Condrócitos Maduros: Em Grupos Isógenos ou
Isolados.
• MT - Matriz Territorial: Parte da Matriz Extracelular
que está rodeando o Condrócito.
• MI - Matriz Interterritorial: Parte da Matriz
Extracelular distante do Condrócito.
 tecido cartilaginoso 
Histologia 
Análise histológica 
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 • Disposição: Estão entre as Vértebras, nos Discos
Intervertebrais, nos Meniscos, no Acetábulo, na Cavidade
Glenoidea, nos Ligamentos Temporomandibulares, enfim,
estão em mesclas de alguns tendões e ligamentos, também
na Sínfise Púbica.
 
 
São de Alta Flexibilidade e permitem um grau maior de
extensão do tecido. Essas cartilagens elásticas são ricas
em fibras de Elastina que possibilitam o estiramento da
fibra e estão dispostas em diversas direções. A Elastina
pode vir de forma contínua do pericôndrio.
Disposição: 
Encontram-se no Pavilhão Auditivo (Orelha), na
Epiglote, na Tuba Auditiva e também na Cartilagem
Cuneiforme da Laringe.
CARTILAGEM FIBROSA – FIBROCARTILAGEM
É um tecido que sofre uma mistura de matriz
extracelular com tecido conjuntivo denso modelado,
portanto, a matriz é uma mistura de Tecido Conjuntivo
Denso Modelado e Tecido Conjuntivo Cartilaginoso. 
 tecido cartilaginoso 
Histologia 
cartilagem elástica 
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• Estriações: Apresenta estrias, formadas pelo
alinhamento de miosina e de actina que formam estrias
ao longo da formação das fibras musculares
• Contração Rápida: São músculos de contração
explosiva, ou seja, contração rápida. 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
• Caráter Involuntário: O Sistema Nervoso Autônomo
dá ao coração por Fibras Simpáticas e
Parassimpáticas a capacidade de regular sozinho a
sua contração, mesmo sendo um músculo estriado.
Significa dizer que o ser vivo não consegue controlar
os movimentos exercidos pelo coração, a contração do
coração é rítmica e vigorosa (forte).
• Estriações: Possui estrias formadas pela união dos
filamentos de actina e miosina ao longo do músculo (das
fibras musculares).
 
INTRODUÇÃO AO TECIDO MUSCULAR
O tecido muscular é essencial para os movimentos,
batimentos cardíacos, motricidade intestinal,
liberação de substâncias o e outras diversas funções.
Assim, podemos dizer que as células desse tecido se
unem e geram a capacidade motora do ser vivo.
• Origem: Origina-se no folheto germinativo, na
Mesoderme.
Divisão: O Tecido Muscular se divide em 2 tipos
principais e um subtipo especializado. O Tecido
Muscular Estriado é ligado aos movimentos
voluntários (Tecido Muscular Estriado Esquelético),
mas também apresenta um subtipo autônomo
especializado, o Tecido Muscular Cardíaco, que
apresenta células estriadas em uma organização
diferente. 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO
• Caráter Voluntário: É o único dos 3 tipos de músculos
que é voluntário, ou seja, se move por um estímulo
exercido por uma vontade do indivíduo.
 tecido muscular 
Histologia 
tecido muscular estriado 
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TECIDO MUSCULAR LISO
• Caráter Involuntário: Não se exerce voluntariedade,
a exemplo o Intestino, Esôfago, Íris.
• Não Possui Estrias: A organização dos filamentos de
actina e miosina nas fibras se dispõe de forma que não
formam estrias, são organizados em uma espécie de
rede filamentosa.
• Contração Lenta: Por exercer movimentos menos
intensos, essa musculatura possui movimentos lentos,
a exemplo no Intestino com os movimentos
peristálticos. 
ESTRUTURA DO TECIDO MUSCULAR ESTRIADO
ESQUELÉTICO
O Músculo se liga ao Osso (Tecido Conjuntivo
Especializado Ósseo) por meio de um Tendão (Tecido
Conjuntivo Propriamente Dito Denso Modelado) e
Recobrindo o Músculo temos um Tecido Conjuntivo
Denso Modelado, a Fáscia.
• Fáscias: 
Possuem papel de evitar a tensão mecânica do
músculo, evitando a fricção de um conjunto de fibras
musculares com outras fibras. 
 tecido muscular 
Histologia 
 
Endomísio: Envolve cada uma das células musculares
(miócitos, fibras musculares).
• Perimísio: Envolve um grupo grande de células (um
grupo de miócitos).
• Epimísio: Envolve diversos grupos de células.
ORGANIZAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR
A organização é dada pela análise estrutural do que está
internamente ao endomísio, a capa que envolve a célula
muscular, o Miócito ou também nomeado de Fibra
Muscular.
• Membrana Plasmática: Neste Tecido cambia de
nomenclatura e se torna Sarcolema.
• Mitocôndrias: São nomeadas de Sarcossomas.
• Citoplasma: Nessas células é nomeado de Sarcoplasma.
• Retículo Endoplasmático Liso: Nessas células é ser
nomeado de Reticulo Sarcoplasmático. Essa
organela também armazena íons de Cálcio para a
Contração Muscular.
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• Membrana Plasmática: Neste Tecido cambia de
nomenclatura e se torna Sarcolema.
• Mitocôndrias: São nomeadas de Sarcossomas.
• Citoplasma: Nessas células é nomeado de
Sarcoplasma.
• Retículo Endoplasmático Liso: Nessas células é ser
nomeado de Reticulo Sarcoplasmático. Essa
organela também armazena íons de Cálcio para a
Contração Muscular.
O Miócito ou Fibra Muscular é Multinucleado e os
núcleos estão nas regiões periféricas do Sarcoplasma.
• Túbulos T: Túbulos T, são invaginações do Sarcolema
que ajudam a propagar o impulso nervoso.
MIOFILAMENTOS – MICROFILAMENTOS
Compõem o Citoesqueleto do Miócito e estes são
compostos por Miosina e Actina. 
Sarcômero: Cada um representa a unidade funcional e
contrátil de um músculo.
 
• Retículo Sarcoplasmático: Armazena íons de Cálcio
(Ca++). Os íons de Cálcio permanecem no Retículo
Sarcoplasmático e não saem por difusão, porque o
Retículo Sarcoplasmático mantém
 
 
 o Cálcio em maior concentração em seu interior, por conta
de uma bomba de transporte ativo, ou seja, para o Cálcio
sair, é necessário que esta bomba se abra por um Estimulo
(Impulso) Nervoso.
• Impulso Nervoso: 
Ocorre pela Junção Neuromuscular, este impulso faz com
que a membrana do Retículo Sarcoplasmático tenha uma
alteração na sua permeabilidade, abre-se então a passagem
do cálcio pela bomba de cálcio e, o cálcio é liberado no
Sarcoplasma.
• Sarcoplasma: Recebe em seu interior (em sua matriz
gelatinosa) o Cálcio.
 Sítio de Actina: O Cálcio libera os Sítios de conexão presentes
na Miosina, a Actina se liga a cabeça da Miosina (ao sítio
exposto), ocorrendo a contração, o deslizamento de Actina
sobre a Cabeça da Miosina. A contração é o encurtamento da
distância entre a Actina e a Miosina.
• Gasto de ATP: A molécula de ATP se liga a cabeça da
miosina para que ela impulsione a Actina, depois do
movimento da Cabeça da Miosina impulsionado pela
Molécula de ATP, gera ADP+P, que fazem o relaxamento da
Cabeça da Miosina, ou seja, permitind
 tecido muscular 
Histologia 
contração muscular 
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O músculo liso (ou involuntário) está em vários locais
no corpo, nas vísceras ocas (o trato gastrointestinal
[TGI] por completo), na parede muscular dos vasos
sanguíneos, nos ductos de grandes glândulas, nas vias
respiratórias, naderme da pele em pequenos feixes.
 
• ASPECTO HISTOLÓGICO
A nomenclatura “músculo liso” é vinda da sua
característica distinta em organizar a actina e a
miosina, pois o mesmo não se organiza em sarcômeros
como o músculo estriado. Além disso, nota-se que nesse
músculo não existem estriações transversais (as linhas
Z que delimitam os sarcômeros no músculo estriado).
TIPOS DE MÚSCULO LISO
São classificados em músculo liso multiunitário e
unitário.
• Músculo Liso Multiunitário: 
Se difere pela autonomia contrátil de cada célula, ou
seja, as células podem se contrair individualmente pelo
fato de cada uma ter umas unidades nervosas próprias
(isso significa que cada feixe não se liga com outro em
relação ao potencial elétrico, ou seja, a despolarização
das células é local [individual]). 
 Músculo Liso Unitário: É também
chamado de Sinicial ou Visceral, esse tipo
apresenta miócitos que se comunicam
com outros miócitos por junções
comunicantes nas membranas celulares.
 tecido muscular 
Histologia 
HISTOFISIOLOGIA DO MÚSCULO LISO
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DOS MIÓCITOS DO
MÚSCULO LISO
 A identificação dessas células não é difícil por serem
muito características, apresentam as Extremidades
Afuniladas e são Alongadas, por isso são descritas com
Formato Fusiforme (alongado e com as extremidades
mais estreitas que o centro), quanto ao Núcleo, esses são
achatados e centrais nas célula.
• Individualidade e Conexão Celular: 
Cada célula apresenta uma membrana (sarcolema)
celular própria (diferente do músculo esquelético, onde
vários núcleos se reúnem em volta de uma mesma
membrana celular). 
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Irrigação dos Miócitos:
 Os capilares penetram a membrana basal de cada
célula e levam o aporte sanguíneo a essas células.
• Organelas: Apresentam a mesma de componentes
intracelulares (sarcossomos, complexo de Golgi,
ribossomos) do músculo estriado, a exceção dos
túbulos T (que são armazenadores e liberadores de
cálcio), as organelas tendem a ficarem mais próximas
do núcleo nas células musculares lisas. Apesar de não
terem túbulos T, essas células apresentam outros
pontos característicos e individuais delas, os corpos
densos e as cavéolas.
• Corpos Densos: São estruturas arredondadas
espalhadas pela membrana celular dos miócitos que
servem como pontos de apoio para os filamentos
contráteis de Miosina e de Actina, formando como uma
rede contrátil ao redor do músculo.
 Contração do músculo liso
 Filamentos Intermediários: 
Estão na membrana celular, são proteínas (Desmina ou
Vimentina). A função desses filamentos proteicos é
oferecer resistência durante a contração, isso ocorre pelo
fato das mesmas não sofrerem deformação com a
contração, o que garante mantimento das estruturas
conforme a força contrátil (mecânica) é feita pela célula.
• O Músculo Liso não apresenta a Troponina: 
No músculo estriado a troponina (I, T e C) é fundamental
para a exposição, inibição e velocidade da contração,
pois primeiramente o cálcio se liga na troponina para
que o filamento de Tropomiosina libere os sítios da
Miosina que se ligam a Actina. Nesse caso, como não
existe a troponina para exercer essa função, quem a faz é
a Calmodulina com um mecanismo um tanto distinto.
 
Sendo involuntário, a inervação logo é feita pelo SNA
(sistema nervoso autônomo) por fibras nervosas
simpáticas e parassimpáticas (SNS e SNP), pois garantem
atividade excitatória e inibitória para o músculo. 
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Aumento do Ca++ Intracelular: 
Induz ao aumento da MLCK, que é a quinase atuante
para dar força a cabeça da miosina para se ligar a
actina.
• Complexo Cálcio-Calmodulina - CaM: 
No citosol do miócito o cálcio se liga a Calmodulina,
formando uma junção, o Complexo Cálcio-
Calmodulina, esse complexo se une a Caldesmona
(proteína intracelular). A caldesmona expõe o sítio de
actina e ativa uma quinase (quinase são enzimas
realizadoras de reações transferindo energia,
fosfatos) da Miosina 2 (a MLCK, quinase de cadeia leve
da miosina). 
Cabeça da Miosina 2: 
Com a desfosforilação ATPase da MLCK (energia
química), ocorre a liberação da energia necessária
para fazer a cabeça da Miosina 2 deslizar sobre a
actina (conversão da energia química em mecânica),
ocorrendo então a contração. 
 Contração do Músculo Liso Multiunitário e Unitário: 
É importante dizer que esse mecanismo mencionado é
o princípio para a contração do músculo multiunitário
e unitário, entretanto, como mencionado
anteriormente, no músculo multiunitário essa
contração ocorre em cada célula individualmente. 
Fim da Contração: Ocorre pela queda do Ca++ intracelular, o
que reduz a expressão de MLCK, que reduz a Fosforilação e
descola a Cabeça da Miosina 2 da Actina.
RELAÇÃO HORMONAL NA CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
Estrogênio, Ocitocina, Histamina, Prostaglandinas são
exemplos de hormônios que podem ir as células musculares
lisas e aumentarem as quantidades de AMPC-Cíclico dentro
do Sarcoplasma. O aumento desse AMPc pode atuar
aumentando ou reduzindo distintas respostas intracelulares,
ou seja, pode Ativar, Superativar, Manter, Reduzir ou Inibir a
contração. Isso ocorre devido aos estímulos que esses
hormônios podem exercer na entrada de Ca++ dentro da
célula, que se liga ao aumento ou baixa da MLCK intracelular.
 
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POR:
 ÍTALO SABINO 
NATÁLIA PORTO
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