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SIMULADO2 Direito Processual Penal para OAB Exame XXXVII - 2023

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Questões resolvidas

Em relação à teoria da prova e a licitude do acesso a aplicativos de mensagens do investigado ou réu, é correto afirmar que:
a) além da ordem judicial, a autorização do proprietário do celular torna lícita a colheita de provas do aparelho celular, desde que seja gravada ou documentada;
b) a colheita de provas do aparelho celular, recolhido em razão de mandado de busca e apreensão, não precisa ser precedida de autorização para acesso aos dados;
c) decisão judicial posterior ao acesso ao conteúdo do aparelho celular não tem o condão de tornar lícita as provas colhidas;
d) o primeiro acesso desautorizado ao conteúdo do aparelho celular torna inviável a sua renovação por ordem judicial devidamente provocada e fundamentada;
e) atender ligação e demandar que o capturado atenda ligação dirigida ao terminal telefônico não gera ilicitude na dinâmica processual.

A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa correta.
(A) São consideradas ilícitas as provas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais, devendo ser desentranhadas do processo, mas a ilegalidade não se estende às provas derivadas daquelas, qualquer que seja a hipótese.
(B) Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais.
(C) Os cadáveres serão fotografados apenas depois de retirados do local do crime, em respeito à família dos mortos.
(D) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
(E) Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas que interessarem ao processo poderão ser restituídas, desde que aos seus proprietários.

Relativamente ao princípio de vedação de auto-incriminação, analise as afirmativas a seguir:
I. O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
II. O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência.
III. O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
IV. O Supremo Tribunal Federal já pacificou entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizando como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo.
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

O pacote anticrime (Lei nº 13964/19) alterou a legislação penal e processual penal.
Sobre as medidas adotadas atualmente na preservação das provas, assinale a afirmativa correta.
(A) O isolamento da área é a primeira medida a ser adotada.
(B) O reconhecimento é a parte em que a vítima é identificada ainda na cena de crime.
(C) O reconhecimento corresponde à distinção dos elementos como de potencial interesse para a investigação.
(D) A fixação é a fase em que os elementos de potencial interesse para a investigação são levados aos laboratórios, onde serão fixados e estudados.
(E) O rastreamento dos elementos de interesse se inicia após iniciado seu transporte para a unidade onde serão analisados (laboratórios).

De acordo com o Art. 160 do CPP, os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual deverão descrever minuciosamente o que examinarem e responder aos quesitos formulados.
Em relação ao laudo pericial, está correto afirmar que
(A) de acordo com Art. 169 do CPP, é obrigação do perito instruir seu laudo com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
(B) o laudo pericial será elaborado em prazo máximo de 10 dias, de acordo com a Lei nº 8.862/94.
(C) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
(D) o laudo pericial será elaborado em prazo determinado pela Autoridade em documento de requisição do exame, não havendo padronização quanto ao tempo, devido à diferença de complexidade entre os casos.
(E) os laudos periciais serão sempre assinados por dois peritos.

O Art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que a infração deixar vestígios.
Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que
(A) corpo de delito é o nome técnico dado ao corpo da vítima.
(B) a confissão do acusado supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito.
(C) corpo de delito corresponde ao exame do corpo da vítima.
(D) o corpo de delito é a base residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas.
(E) pelo princípio da ampla defesa e do contraditório, é permitido aos advogados das partes a requisição do exame de corpo de delito bem como a formulação de quesitos.

Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto afirmar que:
a) a incompletude dos documentos importa em quebra da cadeia de custódia, ainda que hígidos o exercício da ampla defesa e do contraditório.
b) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise pelo perito;
c) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento de interferência circunstancial durante o trâmite processual, resultando na imprestabilidade da prova.
d) a comprovação acerca de qualquer adulteração no procedimento probatório e consequente quebra da cadeia de custódia compete ao Ministério Público.
e) a não identificação de elementos que demonstrem cabalmente a adulteração de documentos não leva à quebra da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa e do contraditório.

O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. Isso porque tal condição é causa de:
(A) impedimento;
(B) suspeição;
(C) incompetência absoluta;
(D) incompetência relativa;
(E) perempção.

O princípio da imparcialidade impõe sobre o Estado-juiz a exigência de uma prestação jurisdicional imparcial, podendo ser considerado um dos pilares do sistema acusatório. Para garantir o respeito ao princípio, o Código de Processo Penal prevê as situações de suspeição do juiz, relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Se tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
(B) Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
(C) Se tiver aconselhado qualquer das partes.
(D) Se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
(E) Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.

Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

Constitui hipótese de impedimento do representante do Ministério Público:
a) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal como testemunha;
b) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como auxiliar da Justiça;
c) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como Promotor de Justiça;
d) quando parente do Promotor de Justiça for atuar nos autos como Procurador de Justiça;
e) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal em relação ao oferecimento da denúncia.

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido‐lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Art. 127 da Constituição). A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
I. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que lhes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
II. A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
III. No caso de ação penal privada subsidiária da pública, cabe ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá‐la e oferecer denúncia substitutiva, interpor recurso e, no caso de negligência do querelante e desde que haja sua concordância, retomar a ação penal como parte principal.
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Sobre o tema, é correto afirmar que:
(A) a presença do defensor/advogado para todos os atos processuais é indispensável, exceto se o acusado estiver foragido;
(B) a impossibilidade de identificação do acusado por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física;
(C) em que pese funcionários da Justiça, como regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários;
(D) o perito, ainda que nomeado e devidamente intimado, em caso de não comparecimento à audiência, não poderá ser conduzido;
(E) o assistente de acusação somente poderá ingressar no processo até o momento da apresentação da defesa prévia pelo acusado.

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Questões resolvidas

Em relação à teoria da prova e a licitude do acesso a aplicativos de mensagens do investigado ou réu, é correto afirmar que:
a) além da ordem judicial, a autorização do proprietário do celular torna lícita a colheita de provas do aparelho celular, desde que seja gravada ou documentada;
b) a colheita de provas do aparelho celular, recolhido em razão de mandado de busca e apreensão, não precisa ser precedida de autorização para acesso aos dados;
c) decisão judicial posterior ao acesso ao conteúdo do aparelho celular não tem o condão de tornar lícita as provas colhidas;
d) o primeiro acesso desautorizado ao conteúdo do aparelho celular torna inviável a sua renovação por ordem judicial devidamente provocada e fundamentada;
e) atender ligação e demandar que o capturado atenda ligação dirigida ao terminal telefônico não gera ilicitude na dinâmica processual.

A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa correta.
(A) São consideradas ilícitas as provas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais, devendo ser desentranhadas do processo, mas a ilegalidade não se estende às provas derivadas daquelas, qualquer que seja a hipótese.
(B) Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais.
(C) Os cadáveres serão fotografados apenas depois de retirados do local do crime, em respeito à família dos mortos.
(D) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
(E) Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas que interessarem ao processo poderão ser restituídas, desde que aos seus proprietários.

Relativamente ao princípio de vedação de auto-incriminação, analise as afirmativas a seguir:
I. O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
II. O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência.
III. O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
IV. O Supremo Tribunal Federal já pacificou entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizando como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo.
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

O pacote anticrime (Lei nº 13964/19) alterou a legislação penal e processual penal.
Sobre as medidas adotadas atualmente na preservação das provas, assinale a afirmativa correta.
(A) O isolamento da área é a primeira medida a ser adotada.
(B) O reconhecimento é a parte em que a vítima é identificada ainda na cena de crime.
(C) O reconhecimento corresponde à distinção dos elementos como de potencial interesse para a investigação.
(D) A fixação é a fase em que os elementos de potencial interesse para a investigação são levados aos laboratórios, onde serão fixados e estudados.
(E) O rastreamento dos elementos de interesse se inicia após iniciado seu transporte para a unidade onde serão analisados (laboratórios).

De acordo com o Art. 160 do CPP, os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual deverão descrever minuciosamente o que examinarem e responder aos quesitos formulados.
Em relação ao laudo pericial, está correto afirmar que
(A) de acordo com Art. 169 do CPP, é obrigação do perito instruir seu laudo com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
(B) o laudo pericial será elaborado em prazo máximo de 10 dias, de acordo com a Lei nº 8.862/94.
(C) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
(D) o laudo pericial será elaborado em prazo determinado pela Autoridade em documento de requisição do exame, não havendo padronização quanto ao tempo, devido à diferença de complexidade entre os casos.
(E) os laudos periciais serão sempre assinados por dois peritos.

O Art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que a infração deixar vestígios.
Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que
(A) corpo de delito é o nome técnico dado ao corpo da vítima.
(B) a confissão do acusado supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito.
(C) corpo de delito corresponde ao exame do corpo da vítima.
(D) o corpo de delito é a base residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas.
(E) pelo princípio da ampla defesa e do contraditório, é permitido aos advogados das partes a requisição do exame de corpo de delito bem como a formulação de quesitos.

Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto afirmar que:
a) a incompletude dos documentos importa em quebra da cadeia de custódia, ainda que hígidos o exercício da ampla defesa e do contraditório.
b) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise pelo perito;
c) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento de interferência circunstancial durante o trâmite processual, resultando na imprestabilidade da prova.
d) a comprovação acerca de qualquer adulteração no procedimento probatório e consequente quebra da cadeia de custódia compete ao Ministério Público.
e) a não identificação de elementos que demonstrem cabalmente a adulteração de documentos não leva à quebra da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa e do contraditório.

O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. Isso porque tal condição é causa de:
(A) impedimento;
(B) suspeição;
(C) incompetência absoluta;
(D) incompetência relativa;
(E) perempção.

O princípio da imparcialidade impõe sobre o Estado-juiz a exigência de uma prestação jurisdicional imparcial, podendo ser considerado um dos pilares do sistema acusatório. Para garantir o respeito ao princípio, o Código de Processo Penal prevê as situações de suspeição do juiz, relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Se tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão.
(B) Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
(C) Se tiver aconselhado qualquer das partes.
(D) Se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
(E) Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.

Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a conduta do promotor foi:
a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a prática de qualquer crime;
b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.

Constitui hipótese de impedimento do representante do Ministério Público:
a) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal como testemunha;
b) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como auxiliar da Justiça;
c) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como Promotor de Justiça;
d) quando parente do Promotor de Justiça for atuar nos autos como Procurador de Justiça;
e) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal em relação ao oferecimento da denúncia.

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido‐lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Art. 127 da Constituição). A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
Assinale:
I. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que lhes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
II. A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
III. No caso de ação penal privada subsidiária da pública, cabe ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá‐la e oferecer denúncia substitutiva, interpor recurso e, no caso de negligência do querelante e desde que haja sua concordância, retomar a ação penal como parte principal.
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Sobre o tema, é correto afirmar que:
(A) a presença do defensor/advogado para todos os atos processuais é indispensável, exceto se o acusado estiver foragido;
(B) a impossibilidade de identificação do acusado por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física;
(C) em que pese funcionários da Justiça, como regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários;
(D) o perito, ainda que nomeado e devidamente intimado, em caso de não comparecimento à audiência, não poderá ser conduzido;
(E) o assistente de acusação somente poderá ingressar no processo até o momento da apresentação da defesa prévia pelo acusado.

Prévia do material em texto

Direito Processual Penal para OAB Exame XXXVII - 2023 (
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2ZYvn )
Ordenação: Por Matéria
Direito Processual Penal
Questão 201: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Segundo orientação do Superior Tribunal de Justiça, a constrição de bens (medidas assecuratórias
penais) pode alcançar:
 a) apenas os réus imputados em ação penal;
 b) apenas os réus imputados em ação penal e investigados;
 c) terceiros não investigados ou denunciados;
 d) réus, investigados, pessoas jurídicas e familiares não denunciados;
 e) apenas os réus imputados ou investigados e as pessoas jurídicas a eles ligadas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865053
Questão 202: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Russel teve instaurada contra si medida cautelar de alienação antecipada de veículo automotor, de sua
propriedade, em procedimento investigatório em que se apura sua responsabilidade criminal pela suposta
prática dos delitos previstos nos Arts. 333, 317 e 288 do Código Penal e o Art. 1º da Lei nº 9.613/1998.
Acolhendo as medidas requeridas pelo Parquet, o juízo criminal competente, ao argumento de que o bem
estaria exposto às intempéries em irreversível processo de degradação, reconheceu a alienação
antecipada como medida indispensável e urgente, asseverando que a referida decisão não acarretaria
prejuízo ao investigado porquanto, em caso de arquivamento da inquisa, haveria a possibilidade de
devolução do equivalente pecuniário apurado em leilão. O investigado argumenta que, conforme indica o
Certificado de Registro de Veículo apresentado, o referido bem é de sua propriedade muito antes da
ocorrência dos fatos investigados, não havendo que se falar em suposta proveniência ilícita dos valores
para sua aquisição.
 
Sobre o cabimento da medida cautelar de alienação antecipada, à luz da orientação do Superior Tribunal
de Justiça, é correto afirmar que a venda antecipada do bem é:
 a) incabível, pois o proprietário tem direito à manutenção dos bens até o trânsito em julgado;
 b) cabível, com posterior depósito do valor arrecadado em conta do juízo criminal competente;
 c) cabível, com posterior depósito do valor arrecadado em conta do proprietário;
 d) incabível, devendo aguardar o julgamento definitivo sobre o incidente de restituição de coisa
apreendida;
 e) incabível, pois o proprietário pode manifestar interesse em permanecer como fiel depositário.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865067
Questão 203: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Assinale a opção que apresenta uma exigência para a realização do sequestro criminal do Art. 126 do
CPP.
 a) Indícios veementes da proveniência ilícita dos bens, demonstração do nexo causal, a fumaça e a
probabilidade de que os bens tenham sido adquiridos com os proventos do crime.
 b) Indícios suficientes da proveniência ilícita dos bens, demonstração do nexo causal, a fumaça e a
probabilidade de que os bens tenham sido adquiridos com os proventos do crime.
 c) Fundadas razões da proveniência ilícita dos bens, demonstração do nexo causal, a fumaça e a
probabilidade de que os bens tenham sido adquiridos com os proventos do crime.
 d) Indícios suficientes da proveniência ilícita dos bens, demonstração do nexo causal, a fumaça e a
possibilidade de que os bens tenham sido adquiridos com os proventos do crime.
 e) Fundadas razões da proveniência ilícita dos bens, demonstração do nexo causal, a fumaça e a
possibilidade de que os bens tenham sido adquiridos com os proventos do crime.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1940576
Questão 204: FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
No curso de inquérito que investigava a prática de um crime de roubo a uma agência bancária, a
autoridade policial teve notícia de que os valores obtidos com a prática delitiva tinham sido utilizados
para a aquisição de um automóvel que veio a ser identificado pela polícia. Foram reunidas, assim,
informações aptas a indicar a proveniência ilícita do bem.
 
De acordo com os dados fornecidos, pode-se dizer que, com a finalidade de assegurar os efeitos de
eventual condenação,
 a) a autoridade policial poderá representar pelo sequestro do bem em questão, obtido com os
proventos da infração.
 b) a autoridade policial poderá representar pela apreensão do bem em questão, obtido com os
proventos da infração.
 c) a autoridade policial poderá representar pela especialização da hipoteca legal do bem em questão,
obtido com os proventos da infração.
 d) mesmo na fase de investigação, apenas o Ministério Público poderá postular alguma medida
assecuratória em relação ao bem em questão, carecendo a autoridade policial de legitimidade para tanto.
 e) a autoridade policial poderá representar pelo arresto do bem em questão, obtido com os proventos
da infração.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975598
Questão 205: FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
De acordo com o Código de Processo Penal, para o bloqueio de ativos financeiros de sociedades
empresárias, é necessária a existência de:
 a) juízo de certeza;
 b) juízo além de qualquer dúvida razoável;
 c) indícios mínimos;
 d) indícios suficientes;
 e) indícios veementes.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2049502
Questão 206: FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Carlos, que desfruta de patrimônio superior aos seus ganhos como funcionário público estadual, mas
com pouquíssimos bens efetivamente em seu nome, é investigado pelos delitos de corrupção e lavagem
de dinheiro. O Ministério Público requereu cautelarmente o sequestro dos bens de Carlos, tantos quantos
bastassem para assegurar, ao final da ação penal, a recomposição ao erário e o perdimento dos bens que
configuram produto dos referidos crimes.
Quanto ao sequestro requerido, é correto afirmar que:
 a) poderá o juiz decretar o sequestro abrangendo bens ou valores equivalentes ao produto ou
proveito dos crimes quando esses não forem encontrados no patrimônio de Carlos;
 b) poderá o juiz decretar o sequestro alargado, vale dizer, dos bens correspondentes à diferença
entre o valor do patrimônio de Carlos e aquele que seria compatível com seu rendimento lícito;
 c) será o sequestro levantado pelo juiz se a ação penal não for intentada pelo Ministério Público no
prazo de trinta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;
 d) será necessária, para a decretação do sequestro, a existência de indícios veementes da
proveniência ilícita dos bens, se esses não tiverem sido transferidos por Carlos a terceiros;
 e) será o sequestro levantado pelo juiz se Carlos vier a ser absolvido, mesmo antes do trânsito em
julgado da sentença absolutória.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2121903
Questão 207: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Em 28/11/2020, foi aberto inquérito policial para investigar a prática do crime de comércio ilegal de
armas por parte de Flávio.
 
No curso da investigação, foram obtidos indícios veementes de que Flávio adquiriu um imóvel com o
dinheiro proveniente do crime, posteriormente alienado a seu sogro.
Sendo esse o único bem que constava em nome do investigado antes da alienação, o seu sequestro:
 a) não poderá ser requerido pela autoridade policial ao juiz, pois o bem já se encontra em nome de
terceiro;
 b) poderá ser requerido pela autoridade policial ao juiz, mesmo antesdo oferecimento da denúncia;
 c) não poderá ser requerido pela autoridade policial ao juiz, por se tratar de bem imóvel;
 d) poderá ser requerido pela autoridade policial ao juiz, sem a possibilidade de oposição de embargos
de terceiro;
 e) não poderá ser requerido pela autoridade policial ao juiz, dado não haver condenação a
demonstrar a prova efetiva da proveniência ilícita do bem.
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Questão 208: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Tales adquiriu um apartamento com os valores obtidos a partir do tráfico de drogas realizado pela
associação criminosa da qual faz parte. Após adquirir o imóvel, porém, o transferiu para sua mãe,
visando impedir a descoberta de que o bem foi adquirido com proventos da infração penal. Ao tomar
conhecimento desse fato, a autoridade policial, ainda durante o inquérito, representa pela decretação do
sequestro do bem.
Considerando as informações narradas e as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar
que:
 a) não caberá o sequestro durante o inquérito policial, em respeito aos princípios da inércia e da
imparcialidade, dependendo sua decretação do oferecimento de denúncia e requerimento do Ministério
Público;
 b) caberá o sequestro de bens imóveis adquiridos com proventos da infração penal, mas não de bens
móveis;
 c) caberá avaliação pelo oficial de justiça avaliador e venda dos bens objeto de sequestro desde o
recebimento da denúncia;
 d) caberá sequestro antes do oferecimento da denúncia diante da representação da autoridade
policial, mas ele será levantado se a ação não for proposta no prazo de 60 dias da conclusão da
diligência;
 e) não caberá o sequestro, mas sim hipoteca legal, diante da natureza de imóvel do bem adquirido
com proventos do delito.
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Questão 209: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
As medidas assecuratórias possuem uma natureza acautelatória. Buscam proteger a efetividade do
procedimento ou garantir o ressarcimento ou reparação civil do dano causado pela infração penal.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
 a) De acordo com o CPP, a restituição de coisas apreendidas poderá ser feita pela autoridade policial
quando não existir dúvida acerca do direito do reclamante, ainda que as coisas sejam apreendidas em
poder de terceiro de boa-fé.
 b) Não poderá ser feito o sequestro de bens imóveis adquiridos com proveito do crime quando
transferidos para terceiros.
 c) A hipoteca legal, que poderá ser requerida pelo ofendido em qualquer fase do processo, exige a
certeza da infração e indícios suficientes da autoria.
 d) O mandado que autoriza realização de busca e apreensão em determinada favela, sem especificar
as casas atingidas, pode ser considerado válido.
 e) A autoridade policial poderá adentrar na residência de determinada pessoa, a qualquer hora do dia
ou da noite, se houver consentimento do morador, flagrante delito, situação de desastre ou mandado
judicial.
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Questão 210: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Relativamente ao tema medidas assecuratórias, analise as afirmativas a seguir:
I. Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração,
ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
II. O sequestro será levantado se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado
da data em que ficar concluída a diligência.
III. O juiz poderá ordenar o sequestro ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa mediante
representação da autoridade policial.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 211: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Relativamente ao tema medidas assecuratórias, analise as afirmativas a seguir:
I. Constituem modalidades de medidas assecuratórias previstas expressamente no Código de
Processo Penal o sequestro, o arresto, a hipoteca legal e a medida cautelar de indisponibilidade de
bens.
II. A hipoteca legal sobre os imóveis do indiciado poderá ser decretada pelo juiz, de ofício, a
requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade
policial, desde que haja certeza da infração e indícios suficientes da autoria.
III. Passando em julgado a sentença condenatória, serão os autos de hipoteca ou arresto remetidos
ao juiz do cível.
 
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 212: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
Relativamente ao tema medidas assecuratórias, analise as afirmativas a seguir:
I. O depósito e a administração dos bens arrestados ficam sujeitos ao regime do processo civil.
II. Quando os bens arrestados forem coisas fungíveis e facilmente deterioráveis, serão avaliados e
levados a leilão público, depositando-se o dinheiro apurado, ou entregues as coisas ao terceiro que
as detinha, se este for pessoa idônea e assinar termo de responsabilidade.
III. Das rendas dos bens móveis arrestados poderão ser fornecidos recursos arbitrados pelo juiz
para a manutenção do indiciado e de sua família.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 213: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP)
No curso de investigação criminal para apurar a prática de crime sexual por parte de Adonis, a
autoridade policial notou que o investigado apresentava sinais de insanidade mental.
Nesse sentido, havendo dúvida sobre a integridade mental de Adonis, a instauração de incidente de
insanidade mental:
 a) não poderá ser determinada na fase de inquérito, pois incabível nesse momento;
 b) poderá ser determinada na fase de inquérito diretamente pelo delegado de polícia, de ofício;
 c) poderá ser determinada na fase de inquérito pelo juiz, mediante representação do delegado de
polícia;
 d) poderá ser determinada na fase de inquérito diretamente pelo delegado de polícia, mediante
requerimento da parte;
 e) poderá ser determinada na fase de inquérito pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte ou
representação do delegado de polícia, devendo a autoridade policial nomear curador ao investigado.
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Questão 214: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP)
Relativamente ao tema incidente de insanidade, analise as afirmativas a seguir:
I. O exame de sanidade mental somente poderá ser ordenado após iniciada a ação penal.
II. O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspensa a ação penal
já iniciada, salvo quanto às diligências que possamser prejudicadas pelo adiamento.
III. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou
cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 215: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Agentes da Polícia Civil, devidamente amparados por mandado de busca e apreensão, expedido de
maneira fundamentada por juiz de direito competente, ingressam na empresa de transportes de cargas e
logística “Chego Já”, pertencente ao investigado Hermes. Ao chegar ao local, os agentes ficaram
impressionados com a estrutura física da empresa, à semelhança de um bunker, com ostensivo e
completo sistema de circuito interno e externo de câmeras. Após o ingresso, lograram encontrar diversos
itens de origem duvidosa, posto desamparados da respectiva nota fiscal ou qualquer documento que
habilitasse sua circulação. Procederam, portanto, à apreensão dos itens, consistentes em mais de dez mil
pares de tênis de uma famosa marca esportiva. Diante do número exíguo de policiais e do grande
volume de itens apreendidos, não houve a contagem individualizada, limitando-se os agentes a carregar
alguns caminhões, conduzindo o material para a unidade de Polícia Judiciária. Antes de deixar a empresa,
os agentes apreenderam as imagens do circuito de câmeras, que captaram as movimentações anteriores,
bem como o cumprimento da busca e apreensão policial. No caminho para a Delegacia, parte dos itens
se perdeu, em virtude do acondicionamento precário no caminhão de transporte, sendo destruída por
outros carros que estavam no trânsito regular. Ao chegar ao destino, os agentes policiais fotografaram os
itens tanto no caminhão, quanto no interior da Delegacia de Polícia. No inquérito devidamente
instaurado, a defesa técnica de Hermes fez juntar petição requerendo o reconhecimento da quebra da
cadeia de custódia, com desentranhamento da prova, diante da falta de cuidado mínimo para se
preservar os objetos apreendidos e ausência de documentação do local exato onde os objetos foram
encontrados e ainda que o registro fotográfico foi feito apenas após a realização da busca e apreensão.
 
Diante desse cenário, é correto afirmar que a prova é:
 a) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de
Processo Penal, diante da ausência de preservação dos itens apreendidos;
 b) lícita, pois toda a dinâmica foi captada pelo sistema de imagens, o que serve como documentação,
sendo certo que o erro quantitativo não afasta a natureza da prova;
 c) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de
Processo Penal, diante da ausência de documentação correta no lugar da apreensão;
 d) lícita, pois a ausência de documentação comprobatória da origem ilícita dos bens transforma o
delito em crime permanente a ensejar a atuação policial a qualquer tempo;
 e) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de
Processo Penal, diante da realização do registro fotográfico apenas após a realização da busca e
apreensão.
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Questão 216: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Segundo a orientação do Supremo Tribunal Federal, de acordo com a teoria do juízo aparente, as provas
colhidas ou autorizadas por juízo aparentemente competente à época da autorização ou produção:
 a) não podem ser usadas;
 b) devem ser novamente produzidas;
 c) são válidas, independentemente de ratificação;
 d) podem ser ratificadas;
 e) dependem de prova de reforço.
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Questão 217: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em relação às técnicas especiais de investigação, a quebra de sigilo de dados informáticos estáticos
relativos a dados pessoais e registros de conexão ou acesso a servidores, navegadores ou aplicativos de
internet, delimitada por parâmetros de pesquisa em determinada região e por período de tempo, é válida
desde que, além de indícios mínimos que indiquem a configuração da suposta ocorrência de crime sujeito
à ação penal pública, sejam indicados(as):
 a) circunstâncias que denotem a existência de interesse público relevante e a decisão seja proferida
por autoridade judicial competente e com fundamentação suficiente;
 b) infrações penais com sanção privativa de liberdade máxima igual ou superior a quatro anos ou de
caráter transnacional;
 c) infrações penais previstas no rol da Convenção de Palermo, desde que tenham correspondente na
legislação interna;
 d) decisões proferidas por autoridade judicial competente e com fundamentação suficiente,
justificando a medida para fins de investigação criminal ou instrução processual criminal;
 e) circunstâncias excepcionais, que, à luz da existência de interesse público relevante, se mostrem
adequadas ao princípio da proporcionalidade.
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Questão 218: FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Hades, delegado de polícia, em comunhão de ações e desígnios com Hermes, Perseu e Ájax, agentes de
polícia lotados na mesma delegacia, associaram-se de forma estruturalmente ordenada e mediante
divisão de tarefas, constituindo organização criminosa que tinha por objeto receber valores de
empresários para deixar de reprimir atividades ilícitas por eles praticadas, organizando operações policiais
em face de concorrentes. De acordo com as informações repassadas por empresários integrantes do
esquema, de forma dissimulada e de comum acordo, os agentes forjaram notícia anônima dando conta
da existência de materiais contrabandeados e fruto de contrafação (pirataria) no interior de
estabelecimento especificado. Com base unicamente nesta notícia, o delegado Hades determinou que
seus agentes realizassem diligências no local dos fatos em período noturno. Em meio à vigilância policial,
os agentes, sob a direção do delegado de polícia, ingressaram na sede do estabelecimento comercial,
constatando farto material oriundo de pirataria e também grande quantidade de munições, armas de
fogo e entorpecentes. Conduzidos os responsáveis à Delegacia de Polícia, foi lavrado auto de prisão em
flagrante. Nada obstante, paralelamente às condutas praticadas, mediante procedimento investigatório
próprio que corria fundamentadamente sob sigilo, o Ministério Público, por meio de interceptações
telefônicas autorizadas judicialmente, monitorava a atuação da organização criminosa e, apesar de ter
obtido mandado de busca e apreensão para o mesmo estabelecimento comercial, não teve êxito em
impedir, naquele momento, a ação dos policiais civis.
 
Em relação ao caso proposto, é correto afirmar que:
 a) o membro do Ministério Público que participou das investigações estará necessariamente impedido
para oferecer denúncia e acompanhar os termos ulteriores do processo;
 b) é lícita a entrada dos agentes no estabelecimento comercial, mesmo que fundada em notícia
anônima, uma vez que os atos das autoridades públicas possuem presunção de legitimidade;
 c) ainda que a apreensão de material contrafeito seja ilícita, o mesmo não se pode dizer da
apreensão de entorpecentes, armas de fogo e munições, uma vez que constituem infraçõespenais
autônomas desvinculadas com o objeto da investigação;
 d) tanto as provas colhidas contra o alvo dos agentes de polícia judiciária, quanto aquelas reunidas
contra a organização criminosa são ilícitas, uma vez que é vedado ao Ministério Público promover
investigações criminais diretamente;
 e) as provas recolhidas no interior do estabelecimento, apesar de colhidas por meio ilícito, podem ser
utilizadas no processo penal, uma vez que a investigação do Ministério Público demonstrou a sua
obtenção por fonte independente/descoberta inevitável.
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Questão 219: FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
No curso de inquérito que apurava a prática do crime de corrupção passiva, previsto no Art. 317 do
Código Penal, a autoridade policial representou pela interceptação das comunicações telefônicas do ramal
de um indiciado. Demonstrada a imprescindibilidade da medida e indícios de autoria, houve autorização
do juiz competente para a interceptação pelo prazo de 15 dias. Após a implementação, não houve pedido
ou decisão sobre a renovação da escuta. Ocorre que a interceptação não foi interrompida no prazo e, no
16º dia, um diálogo revelou uma informação até então desconhecida da autoridade.
 
Munido dessa informação, o delegado de polícia representou pela realização de buscas em um endereço
onde, em cumprimento a mandado judicial, foram apreendidos documentos importantes à apuração do
fato. Posteriormente, tais documentos instruíram denúncia ofertada pelo Ministério Público.
 
Considerando os dados fornecidos pelo enunciado, indique a afirmativa correta.
 a) Os documentos devem ser admitidos no processo pois obtidos por fonte absolutamente
independente.
 b) Os documentos devem ser admitidos no processo, pois derivaram de escuta lícita, decretada por
juiz competente.
 c) Os documentos não podem ser admitidos no processo, pois, de acordo com a teoria dos frutos da
árvore envenenada, derivam de prova obtida por meios ilícitos.
 d) Os documentos não podem ser admitidos no processo, pois sua apreensão se deu de forma ilícita,
já que apenas o Ministério Público poderia pleitear a busca.
 e) Os documentos podem ser admitidos no processo, pois sua obtenção decorreu de descoberta
inevitável.
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Questão 220: FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em relação à teoria da prova e a licitude do acesso a aplicativos de mensagens do investigado ou réu, é
correto afirmar que:
 a) além da ordem judicial, a autorização do proprietário do celular torna lícita a colheita de provas do
aparelho celular, desde que seja gravada ou documentada;
 b) a colheita de provas do aparelho celular, recolhido em razão de mandado de busca e apreensão,
não precisa ser precedida de autorização para acesso aos dados;
 c) decisão judicial posterior ao acesso ao conteúdo do aparelho celular não tem o condão de tornar
lícita as provas colhidas;
 d) o primeiro acesso desautorizado ao conteúdo do aparelho celular torna inviável a sua renovação
por ordem judicial devidamente provocada e fundamentada;
 e) atender ligação e demandar que o capturado atenda ligação dirigida ao terminal telefônico não
gera ilicitude na dinâmica processual.
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Questão 221: FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em relação à teoria das provas e à sua regulamentação no processo penal brasileiro, é correto afirmar
que:
 a) poderá o investigado ser obrigado a fornecer padrão gráfico do próprio punho para a realização de
exame grafotécnico;
 b) não podem ser admitidas no processo as provas ilícitas por derivação, ainda quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras;
 c) não poderá o juiz fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas;
 d) não poderá o juiz, sob pena de violação à sua imparcialidade, determinar, antes de proferir
sentença, a realização de diligência para dirimir dúvida sob ponto relevante;
 e) permite a garantia da ampla defesa a utilização irrestrita da prova emprestada no processo penal,
em razão do princípio da comunhão das provas.
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Questão 222: FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em relação à utilização de registros de geolocalização como ferramenta informativo-probatória, por se
referirem a dados relacionados à identificação de usuários que operaram em área delimitada e por
intervalo de tempo determinado, tal situação configura:
 a) quebra de sigilo telemático;
 b) quebra de fluxo de comunicações de dados;
 c) quebra de sigilo de dados informáticos estáticos;
 d) interceptação de sigilo de dados;
 e) interceptação de comunicações telefônicas.
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Questão 223: FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
“A garantia da defesa consiste precisamente na institucionalização do poder de refutação da acusação
por parte do acusado. De conformidade com ela, para que uma hipótese acusatória seja aceita como
verdadeira, não basta que seja compatível com vários dados probatórios, mas também é necessário que
não seja contraditada por nenhum dos dados virtualmente disponíveis.” (FERRAJOLI, Luigi. Direito e
Razão. Teoria do Garantismo Penal. trad. Ana Paula Zomer e outros. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2002, p. 121).
Em relação à produção de prova penal lícita, é correto afirmar que:
 a) o aprimoramento tecnológico cria possibilidades de atividades investigatórias contra crimes
cibernéticos. Nesse contexto, diante da prática do crime de invasão de dispositivo informático alheio (Art.
154-A, CP), como o fato se dá em âmbito virtual e de forma extremamente dinâmica, os agentes policiais
poderão, sem autorização judicial, atuar como agentes infiltrados nas atividades criminais cibernéticas;
 b) tendo em vista a apreensão de maconha, droga ilícita notória por sua consistência e cheiro, a
prova da materialidade, quanto ao crime de tráfico, pode ocorrer a partir de laudo de constatação
realizado por agente da polícia investigativa, tornando, inclusive, desnecessário o exame pericial
definitivo;
 c) o exame de corpo de delito indireto serve como comprovação da materialidade delitiva do crime de
distribuição, por meio de sistema de informática, de cena de sexo explícito envolvendo adolescente,
fixando, inclusive, a competência estadual para processar e julgar esse crime;
 d) após decisão homologatória do acordo de colaboração premiada, identificadas eventuais omissões
dolosas sobre os fatos pelo réu colaborador, deverão as partes, em Alegações Finais, discorrer sobre a
ausência de credibilidade do ato, não sendo, no entanto, motivo de rescisão do acordo ou interferência
no quantum da pena;
 e) para apuração de fato criminoso, somente será lícita a captação, por agentes policiais, de sinais
oriundos de rádio transmissores através de autorização judicial fundamentada, devendo o requerimento
indicar o local e a forma de instalação do dispositivo eletrônico específico para a captação.
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Questão 224: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
No curso da instrução processual penal, verifica-se que uma das provas colhidas fora obtida de forma
ilegal. Essa ilegalidade é alegada pela defesa, e o MinistérioPúblico manifesta-se concordando com a
ilegalidade apontada. O juízo reconhece a ilegalidade da prova em decisão fundamentada.
Com base no exposto, é correto afirmar que o juízo:
 a) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e
exclusivamente decorrentes dela e, uma vez preclusa a decisão, determinar a destruição das provas,
prosseguindo nos demais atos processuais;
 b) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e
exclusivamente decorrentes dela e, uma vez preclusa a decisão, determinar seu desentranhamento dos
autos principais a fim de serem autuadas em apartado;
 c) não deverá desentranhar a prova inadmissível do processo, mas apenas indicar quais são
exatamente as páginas que deverão ser desconsideradas para efeito de elaboração da posterior
sentença. Deverá ainda determinar a redistribuição do processo em razão de seu impedimento, eis que a
lei determina que o juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a
sentença;
 d) não deverá desentranhar a prova inadmissível do processo, mas apenas indicar quais são
exatamente as páginas que deverão ser desconsideradas para efeito de elaboração da posterior sentença
e, uma vez preclusa a decisão, prosseguir nos demais atos processuais;
 e) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e
exclusivamente decorrentes dela, e, uma vez preclusa a decisão, determinar a destruição das provas e
determinar a redistribuição do processo em razão de seu impedimento, eis que a lei determina que o juiz
que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença.
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Questão 225: FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Nas tradições jurídicas do direito romano-germânico e do common law fez-se uso recorrente dos
standards de prova para o processo penal: a íntima convicção (quem sustentar a acusação deverá
produzir prova até o nível de causar a convicção firme do julgador em relação à ocorrência de um fato
delitivo e da autoria do acusado) e o “para além de qualquer dúvida razoável” (a hipótese da acusação
deve estar confirmada ou corroborada para além de qualquer dúvida razoável).
 
Sobre o tema dos standards de prova, é correto afirmar que:
 a) estando diante de um standard que apela às crenças subjetivas do sujeito que decide, esse tem
um caráter totalmente subjetivo, o que não atrapalha o controle de sua aplicação;
 b) a vagueza do recurso à íntima convicção não afeta a sua conceituação como standard de prova em
sentido estrito;
 c) estando diante de um standard que apela às crenças subjetivas do sujeito que decide, é possível
determinar o momento em que a convicção é suficientemente firme para considerar provado um
enunciado sobre os fatos;
 d) o recurso ao “para além de qualquer dúvida razoável” impossibilita que uma hipótese provada
suscite dúvidas no julgador, desde que essas não sejam razoáveis;
 e) a vagueza do recurso “para além de qualquer dúvida razoável” não indica um umbral ou nível de
suficiência da prova que seja intersubjetivamente controlável.
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Questão 226: FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em relação ao compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (COAF) com os órgãos de persecução penal para fins criminais, é correto afirmar
que:
 a) depende de prévia autorização judicial;
 b) depende de prévia justa causa;
 c) depende da existência de prova de reforço;
 d) independe de prévia autorização judicial;
 e) não pode ser realizado.
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Questão 227: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Em matéria Penal, através das provas, as partes pretendem influenciar o convencimento do julgador,
além de demonstrar a veracidade de determinado fato.
 
O Código de Processo Penal disciplina o tema, trazendo previsões gerais e regras próprias para as provas
em espécie. Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar
que:
 a) em razão do livre convencimento motivado, ao Ministério Público, assim como ao acusado, é
facultado apresentar quesitos e indicar assistente técnico por ocasião da prova pericial, mas o laudo
elaborado não vincula o juiz, que poderá aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte;
 b) em razão do direito de presença do acusado, o Código de Processo Penal não admite o
interrogatório por videoconferência com fundamento no risco para segurança pública com fundada
suspeita de fuga do preso durante o deslocamento para audiência;
 c) no procedimento do Tribunal do Júri, durante o interrogatório do réu em sessão plenária, as
perguntas deverão ser feitas diretamente pelas partes e pelos jurados, cabendo ao juiz apenas
complementá-las;
 d) com base no princípio da inércia, o sistema a ser observado quando da oitiva das testemunhas é o
cross examination, não podendo o magistrado complementar as perguntas das partes;
 e) diante do caráter inquisitório do inquérito policial, os elementos informativos não poderão ser
mencionados na sentença, nem mesmo para corroborar a decisão do juiz fundamentada em provas.
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Questão 228: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Bárbara, Oficial de Justiça, compareceu a determinado endereço para cumprir mandado de busca e
apreensão residencial. Quando do cumprimento do mandado, encontrou materiais que serviam de prova
para demonstrar a prática de outro delito autônomo àquele investigado e que justificou a medida, apesar
de serem da mesma natureza e envolverem o mesmo modus operandi. Diante disso, também apreendeu
aqueles materiais. Enquanto retornava para seu trabalho, Bárbara encontrou com Joana, colega de
escola de quem sempre desconfiara que estivesse envolvida na prática de crimes de corrupção. Em razão
disso, optou por gravar, de maneira secreta, a conversa que estavam tendo, sendo que efetivamente
registrou o momento em que Joana oferecia vantagem financeira para Bárbara deixar de praticar ato de
ofício.
Considerando essas informações, é correto afirmar que:
 a) os elementos de prova, como um todo, obtidos a partir da busca e apreensão e da gravação
realizada por Bárbara são válidos;
 b) os elementos de prova, como um todo, obtidos a partir da busca e apreensão e da gravação
realizada por Bárbara são inválidos;
 c) a prova obtida a partir da gravação realizada por Bárbara é inválida, enquanto todos os elementos
obtidos a partir da busca e apreensão são válidos;
 d) a prova obtida a partir da gravação realizada por Bárbara é válida, enquanto todos os elementos
obtidos a partir da busca e apreensão são inválidos;
 e) os elementos de prova obtidos na busca e apreensão somente são válidos em relação ao crime
que justificou a medida, mas não quanto ao descoberto fortuitamente, enquanto a prova obtida a partir
da gravação de Bárbara é válida.
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Questão 229: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um
facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do
autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido
pelo juiz. Com base nisso, monta operaçãocom a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado.
Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a
residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil
formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público
denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão.
No caso, é correto afirmar que:
 a) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na
residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
 b) a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na
residência de Tício;
 c) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do “Fruto da Árvore
Envenenada”;
 d) deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a
prova ilícita, mas não a ilegítima;
 e) a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
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Questão 230: FGV - Inv Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Vige no Processo Penal o princípio da liberdade dos meios de prova. Dessa forma, qualquer meio de
prova é admitido, desde que não sejam ilícitas.
Acerca do direito probatório, assinale a afirmativa incorreta.
 a) Não deve ser desentranhada a prova derivada da ilícita quando aquela (derivada) puder ser obtida
por uma fonte independente desta (ilícita).
 b) Em regra, não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios,
a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
 c) Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoas ou de objeto, cada
uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.
 d) O cônjuge do acusado, ainda que desquitado, poderá recusar-se a depor, salvo quando não for
possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
 e) O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito ou
fazer breves consultas a apontamentos.
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Questão 231: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual
Penal e Penitenciário/2012
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Assinale a alternativa correta com relação à prova no processo penal de acordo com a jurisprudência
predominante:
 a) As Comissões Parlamentares de Inquérito, em razão da outorga de poderes investigativos próprios
da autoridade judiciária que lhe dá a Constituição, poderá, com a finalidade de instruir seus trabalhos,
decretar a realização de qualquer medida que tenha reserva de jurisdição expressa no texto
constitucional, desde que devidamente fundamentada.
 b) Segundo a teoria da ilicitude por derivação, são inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas,
mesmo quando puderem ser obtidas por uma fonte independente.
 c) É ilícita a prova relativa a crime apenado com detenção quando obtida fortuitamente em
consequência de interceptação telefônica regularmente decretada para investigar crime diverso, com
pena de reclusão, ainda que exista conexão entre os delitos em questão.
 d) É ilícita a utilização como prova em um processo de certidão de inteiro teor de depoimento
prestado por testemunha já falecida em processo diverso, em que figuravam no polo passivo réus
distintos, ainda que o depoimento verse sobre fatos conexos ou correlatos e mesmo que a certidão tenha
sido regularmente obtida por meio de requerimento ao juízo.
 e) É ilícita a prova obtida coma violação não autorizada de correspondência de terceiros quando
utilizada para comprovar a inocência do réu.
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Questão 232: FGV - Of Cart (PC RJ)/PC RJ/2009
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa correta.
 a) São consideradas ilícitas as provas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais,
devendo ser desentranhadas do processo, mas a ilegalidade não se estende às provas derivadas
daquelas, qualquer que seja a hipótese.
 b) Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais.
 c) Os cadáveres serão fotografados apenas depois de retirados do local do crime, em respeito à
família dos mortos.
 d) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
 e) Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas que interessarem ao
processo poderão ser restituídas, desde que aos seus proprietários.
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Questão 233: FGV - Adv (SEN)/SEN/2008
Assunto: Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP)
Relativamente ao princípio de vedação de auto-incriminação, analise as afirmativas a seguir:
I. O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de
qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de
crime ao declarante.
II. O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela
autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de
desobediência.
III. O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o
silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao
réu.
IV. O Supremo Tribunal Federal já pacificou entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a
pena do condenado utilizando como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo.
Assinale:
 a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
 b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
 c) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
 d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 234: FGV - Aux Pol Nec (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
André foi aprovado em concurso público para o cargo de auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado
Alfa. Durante seu curso de formação na Acadepol, André e os demais novos policiais foram orientados a
atender todas as normas sobre a cadeia de custódia. De acordo com o Código de Processo Penal,
considera(m)-se cadeia de custódia:
 a) as prisões localizadas no interior das delegacias de polícia, que se destinam a receber e manter
recolhidos, até ordem judicial de soltura, os presos provisórios;
 b) o controle feito pelo juiz das garantias, que é responsável pela análise da legalidade da
investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais do indiciado;
 c) a fase de colheita da prova oral em um inquérito policial, consistente no interrogatório do
investigado perante a autoridade policial e no depoimento de testemunhas;
 d) as penitenciárias, que se destinam a receber e manter recolhidos, até ordem judicial de soltura, os
detentos condenados com trânsito em julgado à pena privativa de liberdade, com início de cumprimento
em regime fechado;
 e) o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica
do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseioa partir de
seu reconhecimento até o descarte.
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Questão 235: FGV - Aux Pol Nec (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Marta, auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, acaba de receber no departamento onde está
lotada no Instituto Médico Legal (IML) um cadáver, para fins de perícia. Pela documentação que
acompanhou o cadáver, percebe-se que a morte ocorreu há apenas duas horas.
 
No caso em tela, de acordo com o Código de Processo Penal, a autópsia será feita:
 a) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo ordem judicial em sentido
contrário;
 b) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo determinação em sentido
contrário do perito legista;
 c) no prazo máximo de quarenta e oito horas da entrada do cadáver no IML, sob pena de
responsabilidade funcional dos policiais lotados no órgão;
 d) pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte,
julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto;
 e) pelo menos vinte e quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de
morte, julgarem que os vestígios do crime podem desaparecer.
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Questão 236: FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Maria foi vítima do crime de lesão corporal qualificada, pois o delito foi cometido no contexto de
violência doméstica, haja vista que praticado por seu cônjuge João. No caso concreto, João desferiu um
soco no rosto de Maria, na frente dos filhos do casal, mas a vítima não pôde comparecer à delegacia de
polícia após os fatos, nem mesmo buscar atendimento no hospital, pois João a impediu. Uma semana
depois, Maria conseguiu buscar a delegacia de polícia e registrou a ocorrência, mas não foi encaminhada
ao Instituto Médico Legal para realização do auto de exame de corpo de delito (AECD), pois os vestígios
do crime já tinham desaparecido. Também não foi possível a realização de AECD indireto, já que não
havia boletim de atendimento médico, pois a vítima não foi a hospital.
 
No caso em tela, estabelece o Código de Processo Penal que:
 a) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova
testemunhal poderá suprir-lhe a falta;
 b) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo ao delegado de polícia
decidir se a vítima deve ser submetida à perícia e, em caso de negativa da vítima, haverá sua condução
coercitiva;
 c) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo à vítima decidir se quer
se submeter à perícia, exceto em crimes sexuais, em que a perícia é obrigatória;
 d) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito direto, razão pela
qual não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver exame indireto por foto ou vídeo;
 e) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
razão pela qual não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver a confissão do
investigado.
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Questão 237: FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
João, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, no regular exercício de suas funções,
auxiliou peritos legistas na elaboração de exame cadavérico, feito após a exumação do corpo de
determinada pessoa, vítima de morte violenta.
Na hipótese narrada, consoante dispõe o Código de Processo Penal, após a juntada da perícia na ação
penal, o juiz:
 a) não ficará adstrito ao laudo, podendo rejeitá-lo, mas apenas em parte, pois se trata de prova
técnica;
 b) não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte;
 c) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido
realizada por pelo menos dois peritos;
 d) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido
assinada por pelo menos dois policiais lotados no Instituto Médico Legal;
 e) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido
realizada por pelo menos um perito legista e um técnico de necropsia.
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Questão 238: FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Tendo em vista a pluralidade de testemunhas que presenciaram determinado evento delitivo, a
autoridade policial e seus agentes envidaram esforços para que todos fossem ouvidos em sede
inquisitorial. Todas as testemunhas ouvidas, com mínimas alterações, apontaram a autoria do delito para
Hermes e Príapo, delineando o modus operandi da dupla. No entanto, dada a urgência da atuação,
alguns depoimentos não foram encartados nos autos do inquérito. Os agentes foram capturados em
decorrência de mandado de prisão preventiva pugnado pelo Ministério Público, que imediatamente
ofereceu a respectiva ação penal, momento em que foi descoberta a não completude do acervo
probatório constituído.
 
Diante desse cenário, é correto afirmar que:
 a) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de coleta da prova;
 b) não houve quebra da cadeia de custódia, diante da pluralidade de fontes probatórias no mesmo
sentido;
 c) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de processamento da prova;
 d) não houve quebra da cadeia de custódia, pois o descarte, na fase preliminar, compete ao delegado
de polícia;
 e) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de armazenamento da prova.
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Questão 239: FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
A Controladoria-Geral da União, por meio da sua Secretaria Federal de Controle Interno, tem
competência para fiscalizar e avaliar a execução de programas de governo, inclusive ações
descentralizadas com recursos dos orçamentos da União, realizar auditorias e avaliar os resultados da
gestão dos administradores públicos, apurar denúncias e executar atividades de apoio ao controle
externo.
Caso a CGU aponte a existência de fundados indícios de que houve superfaturamento e irregularidade na
execução de determinado contrato público, resultando em desvio de verba pública, do ponto de vista
probatório, é correto afirmar que:
 a) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para a deflagração da
investigação preliminar, não podendo ser valorada pelo juiz na sentença;
 b) a materialidade de delitos praticados contra a Administração Pública deve ser demonstrada por
perícia realizada pelos órgãos estatais de natureza policial;
 c) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para embasar decisões judiciais
sumárias, dependendo de prova de reforço para ter validade;
 d) a materialidade de delitos praticados contra a Administração Pública pode ser demonstrada por
perícia realizada pelos órgãos estatais de controle;
 e) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para embasar a formação da
opinio delicti ministerial, dependendo de prova de reforço para ter validade.
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Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
O pacote anticrime (Lei nº 13964/19) alterou a legislação penal e processual penal.
 
Sobre as medidas adotadas atualmente na preservação das provas, assinale a afirmativa correta.
 a) O isolamento da área é a primeira medida a ser adotada.
 b) O reconhecimento é a parte em que a vítima é identificada ainda na cena de crime.
 c) O reconhecimento corresponde à distinção dos elementos como de potencial interesse para a
investigação.
 d) A fixação é a fase em que os elementos de potencial interesse para a investigação são levados aos
laboratórios, onde serão fixados e estudados.
 e) O rastreamento dos elementos de interesse se inicia após iniciado seu transporte para a unidade
onde serão analisados (laboratórios).
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Questão 241: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
De acordo com o Art. 160 do CPP, os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual deverão descrever
minuciosamente o que examinarem e responder aos quesitos formulados.
 
Em relação ao laudo pericial, está correto afirmar que
 a) de acordo com Art. 169 do CPP, é obrigação do perito instruir seu laudo com fotografias, desenhos
ou esquemas elucidativos.
 b) o laudo pericial será elaborado em prazo máximo de 10 dias, de acordo com a Lei nº 8.862/94.
 c) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado, em casos
excepcionais, a requerimento dos peritos.
 d) o laudo pericial será elaborado em prazo determinado pela Autoridade em documento de
requisição do exame, não havendo padronização quanto ao tempo, devido à diferença de complexidade
entre os casos.
 e) os laudos periciais serão sempre assinados por dois peritos.
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Questão 242: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
O Art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que a
infração deixar vestígios.
 
Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que
 a) corpo de delito é o nome técnico dado ao corpo da vítima.
 b) a confissão do acusado supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito.
 c) corpo de delito corresponde ao exame do corpo da vítima.
 d) o corpo de delito é a base residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas.
 e) pelo princípio da ampla defesa e do contraditório, é permitido aos advogados das partes a
requisição do exame de corpo de delito bem como a formulação de quesitos.
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Questão 243: FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
A lei 13.964/19 alterou o Código de Processo Penal, que passou a disciplinar, entre os artigos 158-A e
158-F, a documentação da cadeia de custódia da prova. Uma das inovações legislativas foi a descrição
das etapas da cadeia de custódia. O procedimento de documentação tem o objetivo de garantir a
autenticidade da prova e a fiabilidade probatória.
 
Assim é que, identificado um vestígio, a lei define uma etapa de descrição detalhada do mesmo como se
encontra no local do crime ou no corpo de delito, sua posição na área de exames, que pode ser ilustrada
por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável sua descrição no laudo pericial produzido pelo
perito responsável pelo atendimento.
 
A etapa descrita corresponde a
 a) coleta.
 b) armazenamento.
 c) reconhecimento.
 d) processamento.
 e) fixação.
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Questão 244: FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Euclides foi denunciado pelo Ministério Público, que lhe imputou a prática do crime de incêndio com
resultado morte, previsto no Art. 250, caput, CP c/c Art. 258, CP. A denúncia foi recebida e o acusado
citado para apresentar resposta escrita à acusação, tendo sido a inicial acusatória instruída por laudos
elaborados por peritos oficiais, indicativos da materialidade delitiva.
 
Considerando os dados fornecidos, aponte a afirmativa correta sobre o procedimento probatório relativo
ao exame de corpo de delito e perícias em geral.
 a) A defesa técnica de Euclides não poderá formular novos quesitos no curso do processo.
 b) A defesa técnica de Euclides poderá indicar assistente técnico que atuará a partir de sua admissão
pelo juiz, podendo apresentar parecer ou ser inquirido em audiência.
 c) As conclusões dos peritos vinculam o juiz, que estará adstrito aos laudos.
 d) A lei processual penal só admite o exame de corpo de delito direto.
 e) Os peritos se manifestam exclusivamente através do laudo, não havendo previsão de
esclarecimentos orais em juízo.
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Questão 245: FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Sabemos que o corpo de delito é o conjunto de elementos denunciadores de um fato criminoso.
 
Avalie se as seguintes afirmativas sobre o assunto são falsas (F) ou verdadeiras (V).
 
( ) O corpo de delito é o resultado de um delito e deve ser avaliado apenas quanto aos aspectos
físicos e não psíquicos.
 
( ) O exame de corpo de delito é feito em qualquer corpo em que haja vestígio de um crime.
 
( ) Infrações penais não transeuntes são as que deixam vestígios
 
( ) De acordo com o CPP, Art. 158, quando a infração deixar vestígios torna-se indispensável o
exame de corpo de delito, podendo supri-lo a confissão do acusado, ou seja, havendo réu confesso,
o exame é dispensado.
 
As afirmativas são respectivamente
 a) F – F – V – V.
 b) F – V – V – F.
 c) V – F – V – F.
 d) V – V – F – F.
 e) V – F – V – F.
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Questão 246: FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
A Lei nº 13.964/2019, conhecida como pacote anticrime, alterou substancialmente a legislação penal e
processual penal. O rastreamento dos vestígios envolve, entre outras, as seguintes fases:
 
1. isolamento: preservação imediata do ambiente.
 
2. coleta: recolhimento do vestígio que será submetido à analise pericial.
 
3. processamento: manipulação do vestígio de acordo com metodologia adequada as características
do vestígio.
 
4. reconhecimento: distinção do elemento como de potencial interesse para a produção da prova.
 
5. transporte: transferência do vestígio em condições adequadas.
 
6. fixação: descrição detalhada do vestígio como encontrado.
 
A ordem correta dessas fases é
 a) 1 – 2 – 4 – 6 – 5 – 3.
 b) 4 – 1 – 6 – 2 – 3 – 5.
 c) 2 – 4 – 1 – 5 – 3 – 6.
 d) 4 – 1 – 6 – 2 – 5 – 3.
 e) 2 – 4 – 1 – 5 – 6 – 3.
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Questão 247: FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
São autoridades competentes para solicitação de exame de corpo de delito as seguintes, à exceção de
uma. Assinale-a.
 a) Juiz de Direito.
 b) Delegado de Polícia.
 c) Promotor de Justiça.d) Presidente de Inquérito Policial Militar.
 e) Defensor Público.
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Questão 248: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à cadeia de
custódia, assinale a afirmativa incorreta.
 a) O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos
policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.
 b) A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas:
reconhecimento, isolamento, fixação, coleta, acondicionamento, transporte, recebimento, processamento,
armazenamento e descarte.
 c) A coleta dos vestígios deverá ser realizada obrigatoriamente por perito oficial, que dará o
encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de
exames complementares.
 d) A etapa de “fixação” da cadeia de custódia está definida em lei como a descrição detalhada do
vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito e a sua posição na área de
exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição
no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento.
 e) A definição de “vestígio”, segundo a legislação processual brasileira, é todo objeto ou material
bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal.
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Questão 249: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à perícia,
assinale a afirmativa correta.
 a) Na falta de perito oficial, o exame será realizado por uma pessoa idônea, com reconhecida
experiência na área, independentemente de qualificação acadêmica formal.
 b) A formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico por ocasião da perícia é faculdade
exclusiva do Ministério Público e do acusado.
 c) O assistente técnico atuará desde o início dos trabalhos periciais, independentemente do momento
de sua admissão pelo juiz, devendo ser refeitos os atos praticados previamente à sua nomeação.
 d) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado,
poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, mas as partes deverão indicar apenas um
assistente técnico.
 e) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
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Questão 250: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente ao local do
crime, assinale a afirmativa correta.
 a) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na
medida do possível, todas as lesões externas e os vestígios deixados no local do crime.
 b) A realização do exame de corpo de delito terá prioridade quando se tratar de crime que envolva
violência doméstica e familiar contra mulher, violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com
deficiência e, ainda, violência decorrente de crime praticado por motivação racial.
 c) O exame do local onde houver sido praticada a infração poderá ser feito a partir de relatos de
terceiros, não sendo necessária a manutenção do estado das coisas até a chegada dos peritos.
 d) O exame de corpo de delito será obrigatoriamente realizado a partir dos vestígios, não podendo a
prova testemunhal suprir a falta do exame.
 e) O juiz ou a autoridade policial negará qualquer perícia requerida pelas partes quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade.
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Questão 251: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à cadeia de
custódia, assinale a afirmativa incorreta.
 a) O recipiente para acondicionamento do vestígio deverá individualizar o vestígio, preservar suas
características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para
registro de informações sobre seu conteúdo.
 b) Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar o nome e a matrícula do responsável na
ficha de acompanhamento de vestígio, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes
ao novo lacre utilizado, devendo ser descartado o lacre anterior.
 c) O recipiente para acondicionamento do vestígio só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à
análise ou por outra pessoa autorizada de forma motivada.
 d) O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da
prova pericial fica responsável por sua preservação.
 e) A etapa de descarte refere-se ao procedimento de liberação do vestígio, respeitando a legislação
vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
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Questão 252: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual
Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Acerca da prova pericial, assinale a afirmativa correta.
 a) Exame de corpo de delito é a perícia médico-legal sobre a integridade física da pessoa ofendida.
 b) A confissão do acusado supre a ausência de prova pericial sobre os vestígios do delito.
 c) Cadeia de custódia é o registro cronológico das movimentações do vestígio coletado, a partir de
sua entrega ao instituto de criminalística.
 d) O juiz pode julgar de forma diversa se discordar da conclusão do laudo pericial produzido, sem
determinar nova perícia.
 e) O réu deve ser absolvido por falta de prova se a perícia não pôde ser realizada em razão do
desaparecimento dos vestígios do crime.
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Questão 253: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
De acordo com a doutrina, em que pese prevaleça no direito processual penal brasileiro o sistema
acusatório, algumas características típicas do sistema inquisitório ainda são encontradas disciplinadas no
Código de Processo Penal, em especial sobre o tema prova.
Em relação a tais aspectos, acerca do exame de corpo de delito, é correto afirmar que:
 a) o laudo deverá ser produzido por dois peritos oficiais ou, caso não disponíveis, três pessoas
idôneas com curso superior, de preferência na área relacionada;
 b) a sua realização poderá ser suprida pela confissão do acusado, ainda que o crime deixe vestígio;
 c) a prova testemunhal poderá suprir a falta do exame, caso este não seja possível por haverem
desaparecido os vestígios;
 d) o laudo deve ser produzido por perito isento, não admitindo a formulação de quesitos pelas
partes;
 e) o juiz, diante da natureza de prova pericial, ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo.
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Questão 254: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Períciasem Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Considerando as regras sobre o conceito de corpo de delito, é correto afirmar que:
 a) o exame de corpo de delito é medida dispensável no caso das infrações que deixam vestígios;
 b) o exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto e pode ser suprido, nas infrações que
deixam vestígios, pela confissão do acusado;
 c) na falta de perito oficial, o exame poderá ser realizado por qualquer pessoa idônea que demonstre
possuir conhecimento sobre a matéria, assim avaliado pela autoridade policial;
 d) será dada prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que
envolva violência doméstica e familiar contra mulher e violência contra criança, adolescente, idoso ou
pessoa com deficiência;
 e) o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de
diploma de curso superior, não sendo facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos nem a indicação de assistente técnico.
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Questão 255: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
No dia 03/03/2020, a residência de Hugo foi furtada e de seu interior foi subtraída uma televisão. Para
ingressar no local e praticar o crime, José arrombou a porta de entrada da residência enquanto essa
estava vazia.
O vizinho de Hugo presenciou os fatos e descreveu as características de José para a polícia, sendo esse
detido ainda na posse do bem subtraído.
O autor foi denunciado pelo crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Nem a vítima nem
o vizinho foram ouvidos em juízo e os policiais afirmaram em sede judicial que encontraram o acusado na
posse da TV furtada. O réu, por sua vez, confessou o crime e a forma como entrou na residência, apesar
de não ter sido realizado exame pericial no local.
Quanto à imputação a José da qualificadora do rompimento de obstáculo, assinale a afirmativa correta.
 a) Poderá ser imputada ao réu, pois houve exame pericial indireto.
 b) Não poderá ser imputada ao réu, diante da ausência de exame pericial de local, que poderia ser
realizado por um perito oficial.
 c) Não poderá ser imputada ao réu, pois depende de exame pericial realizado por dois peritos oficiais,
não o suprindo o exame indireto.
 d) Poderá ser imputada ao réu, pois se trata de crime transeunte, que dispensa a realização de prova
pericial.
 e) Poderá ser imputada ao réu, pois, caso os vestígios tenham desaparecido, a confissão poderá
suprir a falta de exame pericial, direto ou indireto.
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Questão 256: FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
A expressão “corpo de delito” significa:
 a) presença de lesões apresentadas pelas vítimas de um crime;
 b) o conjunto de elementos sensíveis denunciadores da prática de um delito;
 c) alterações visíveis, materiais, próprias do local onde ocorreu o crime;
 d) alterações físicas permanentes no local do crime;
 e) lesões duradouras que resultam de uma agressão a qualquer pessoa.
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Questão 257: FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto afirmar que:
 a) a incompletude dos documentos importa em quebra da cadeia de custódia, ainda que hígidos o
exercício da ampla defesa e do contraditório;
 b) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do caminho que deve ser percorrido pela
prova até sua análise pelo perito;
 c) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento de interferência circunstancial durante
o trâmite processual, resultando na imprestabilidade da prova;
 d) a comprovação acerca de qualquer adulteração no procedimento probatório e consequente quebra
da cadeia de custódia compete ao Ministério Público;
 e) a não identificação de elementos que demonstrem cabalmente a adulteração de documentos não
leva à quebra da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa e do contraditório.
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Questão 258: FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Em relação à prova pericial no delito de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, é correto
afirmar que:
 a) não pode ser substituída por outro meio de prova caso os vestígios do delito tenham desaparecido
ou se tornem indisponíveis;
 b) não pode ser substituída pela prova testemunhal caso o delito apurado não deixe vestígios
sensíveis;
 c) pode ser substituída pela prova documental se o produto do furto detiver origem controlada e
puder ser individualizado;
 d) pode ser substituída pela prova testemunhal caso o produto do furto tenha sido restituído à vítima
ou a seu real proprietário;
 e) pode ser substituída por outro meio de prova se as circunstâncias do crime não permitirem a
confecção do laudo.
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Questão 259: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Em relação à atividade probatória nos delitos sexuais, é correto afirmar que:
 a) a ausência do exame de corpo de delito, no crime de estupro, tem o condão de configurar
nulidade absoluta do processo;
 b) em razão das dificuldades que envolvem a obtenção de provas nos crimes sexuais, a palavra da
vítima adquire relevo diferenciado;
 c) a corroboração sem alterações das declarações da vítima constitui um dos requisitos para a
validade desse meio de prova;
 d) o reconhecimento formal, pessoal ou fotográfico, constitui um dos requisitos para a validade da
sentença condenatória;
 e) a palavra da vítima, por si só, não confere justa causa à denúncia, por não permitir inferir a
materialidade e a autoria.
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Questão 260: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Em determinada ocorrência envolvendo a apreensão de cigarros, ficou consignado no talão de registro de
ocorrência policial, a cargo da Polícia Militar, a apreensão de 1.050 maços, ao passo que o auto de
apreensão e exibição da Polícia Civil registrou a quantidade de 10.050 maços. A Defesa Técnica, no
processo, argumentou com a ocorrência da quebra da cadeia de custódia, a invalidar a persecução penal.
Considerada a hipótese apresentada, é correto afirmar que:
 a) qualquer interferência durante o trâmite investigatório ou processual resultará na imprestabilidade
da prova;
 b) a diferença constatada afeta a idoneidade do caminho a ser percorrido pela prova até sua análise
pelo magistrado;
 c) a divergência de quantidade, por si só, configura o efetivo prejuízo para o processo, a ensejar a
nulidade;
 d) a divergência de quantidade não afeta a configuração do ilícito penal, não acarretando prejuízo
para o processo;
 e) a contradição no número de maços afeta a configuração da materialidade do crime imputado.
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Questão 261: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
O Código de ProcessoPenal, em seus artigos 158 e seguintes, disciplina, dentro do ítulo “Da Prova”, o
tema “Do Exame de Corpo de Delito e das Perícias em Geral”.
Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.
I. Quando a infração deixar vestígios, é indispensável a realização de exame de corpo de delito,
direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado.
II. O exame de corpo de delito e outras perícias devem ser realizados por dois peritos oficiais ou,
em sua falta, três pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior.
III. Assim como as partes, o assistente de acusação poderá formular quesitos e indicar assistente
técnico para acompanhar a perícia.
Com base nas previsões do Código de Processo Penal, está correto o que se afirma em:
 a) somente I;
 b) somente III;
 c) somente I e II;
 d) somente I e III;
 e) I, II e III.
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Questão 262: FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Jurídico/2018
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Em determinada data, Glaucia ingressou em estabelecimento comercial, após arrombar a fechadura da
porta, para subtrair diversos bens. Descobertos os fatos, foi denunciada pelo crime de furto qualificado
pelo rompimento de obstáculo.
Considerando que a infração deixou vestígios, o reconhecimento da qualificadora:
 a) poderia ser obtido a partir da produção de provas de qualquer natureza, tendo em vista que
adotado pelo Direito Processual Penal brasileiro o princípio do livre convencimento motivado;
 b) dependeria de laudo pericial direto e, ainda que tivessem desaparecidos os vestígios, o exame
indireto não seria suficiente;
 c) exigiria exame de corpo de delito, que poderia ser direto ou indireto, ainda que realizado por um
perito, mas a confissão não seria suficiente;
 d) dependeria de realização de exame pericial, que poderia, porém, ser suprido pela confissão do
réu;
 e) exigiria realização de exame pericial, exame esse que deveria ser realizado por dois peritos oficiais.
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Questão 263: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Caio, integrante de uma central sindical, é denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios perante o juízo singular sob a acusação da prática do crime de lesão corporal de natureza
grave, já que, de acordo com a inicial, teria agredido Tício, Senador da República, durante um discurso
proferido pelo parlamentar. No curso do processo, a defesa de Caio pleiteia a absolvição de seu cliente,
uma vez que, embora tenha ele confessado a agressão, não teria vindo aos autos o exame de corpo de
delito e nenhuma testemunha teria deposto em juízo.
 
A esse respeito, é correto afirmar que o magistrado deverá
 a) absolver Caio, uma vez que o crime de lesão corporal grave deixa vestígios e a prova da
materialidade há de ser feita pelo exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo a confissão
do acusado suprir‐lhe a falta.
 b) condenar Caio pela prática do crime de lesão corporal de natureza grave, uma vez que a confissão
do acusado é elemento de prova suficiente para atestar a materialidade do delito.
 c) condenar Caio pela prática do crime de lesão corporal leve, uma vez que, ausente o exame de
corpo de delito, não há como se determinar a gravidade da lesão confessada por Caio, de modo que
deve o juiz aplicar a solução mais benéfica ao réu confesso.
 d) converter o julgamento em diligência, de modo a determinar a acareação entre o acusado e a
vítima.
 e) declinar da competência em favor do Superior Tribunal de Justiça, uma vez que a vítima tem foro
por prerrogativa de função.
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Questão 264: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral
(arts. 158 a 184 do CPP)
Relativamente ao tema prova, analise as afirmativas a seguir:
I. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a
exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a
requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
II. No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, quando não houver
escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa
escreva o que Ihe for ditado, não podendo o indiciado recusar-se sob pena de crime de
desobediência.
III. O juiz ficará adstrito ao laudo, não podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo apenas em parte.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 265: FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Vitor, imputando-lhe a prática do crime de
contrabando, previsto no Art. 334-A do CP.
 
O acusado foi regularmente citado e ofereceu resposta à acusação no prazo legal. Não tendo sido
absolvido sumariamente, foi designada audiência de instrução, na qual foi produzida a prova testemunhal
e, a seguir, iniciado o interrogatório. Nesse momento, Vitor foi qualificado, cientificado do teor da
acusação e questionado sobre sua pessoa.
 
Antes de o juiz iniciar as perguntas sobre o fato, o réu manifestou seu desejo de permanecer em silêncio,
respondendo apenas às perguntas de seus advogados. Sob protestos da defesa técnica, o juiz encerrou o
ato, negando o silêncio parcial. Vitor veio a ser condenado, sem que pudesse se manifestar
pessoalmente sobre os fatos imputados.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
 a) O interrogatório foi realizado de maneira regular, já que é ato conduzido pelo juiz, sendo vedado o
silêncio seletivo do acusado.
 b) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois tratase de meio de defesa, sendo
compatível com o direito ao silêncio a opção de responder apenas às perguntas defensivas. Houve
violação, no caso, à ampla defesa.
 c) Embora seja admissível o silêncio parcial, não há de se falar em nulidade, por ausência de prejuízo
no caso narrado, podendo o juiz negar a realização do interrogatório se entender que o ato é
desnecessário à apuração da verdade.
 d) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois o juiz inverteu a ordem dos atos
probatórios ao iniciar o interrogatório após a oitiva das testemunhas de acusação e defesa.
 e) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois, de acordo com o Código de Processo
Penal, as perguntas sobre a pessoa do acusado devem ser realizadas diretamente pela defesa técnica e
não pelo juiz.
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Questão 266: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, agente policiais procederam à entrevista
(oitiva) do investigado, no interior da sua residência, antes que o contato com familiares ou advogado
fosse franqueado. A oitiva foi formalmente documentada, por meio de termo, que se limitou a indicar os
dados qualificativos do declarante, bem como o conteúdo do que foi informado.
Diante desse cenário, é correto afirmar que:
 a) o interrogatório de campo tem valor probatório relativo, podendo ser levado a cabo por agentes
policiais antes da formalização da oitiva em procedimento investigatóriopróprio;
 b) a entrevista informal não encontra disciplina normativa específica, sendo vedado o seu emprego,
mesmo diante da anuência livre e consciente do declarante;
 c) o interrogatório de campo é despido de valor probatório, prestando-se à orientação das atividades
policiais de busca, exploração e investigação;
 d) a entrevista informal ocorre em momento de vulnerabilidade do declarante, acarretando a
produção de prova ilícita, independentemente da demonstração de prejuízo;
 e) o interrogatório de campo depende, para sua validade, da cientificação do declarante das suas
garantias e da anuência com a gravação do ato.
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Questão 267: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
Tadeu figura como acusado em ação penal em que se investiga a prática do crime de tráfico de drogas,
respondendo ao processo na condição de preso. Entendendo existir fundada suspeita de que Tadeu
integre organização criminosa e que haveria risco de fuga em seu deslocamento, para prevenir a
segurança pública, o magistrado determinou, de ofício, a realização do interrogatório do réu por
videoconferência. Tadeu, então, indaga seu advogado sobre a validade da decisão.
Com base nas informações expostas, o advogado de Tadeu deverá esclarecer que:
 a) o interrogatório por videoconferência, atualmente, é a regra no processo penal, respeitando-se a
garantia da ordem pública;
 b) o interrogatório por videoconferência não é admitido pela legislação penal, em respeito ao direito
de presença, mas tão só a oitiva de testemunhas sem a presença do acusado;
 c) o interrogatório por videoconferência poderia ser determinado em decisão fundamentada do juiz
após requerimento das partes, mas não de ofício;
 d) as partes deverão ser intimadas da decisão que determinar o interrogatório por videoconferência
com antecedência mínima de 10 dias;
 e) a decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência poderá ser
impugnada através de recurso em sentido estrito no prazo de 05 dias.
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Questão 268: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
Gabriel responde a ação penal na condição de réu solto. Em razão da complexidade do procedimento,
após oitiva das testemunhas, foi designada nova data para realização exclusivamente do interrogatório
do acusado. Apesar de regularmente intimado, Gabriel, por opção, não compareceu à audiência,
esclarecendo seu advogado ao juiz o desinteresse do seu cliente de ser interrogado.
De acordo com as previsões do Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o
juiz:
 a) poderá decretar a revelia de Gabriel e realizar o ato independentemente da presença do acusado,
mas permanecerá sob a responsabilidade do Ministério Público provar a acusação;
 b) poderá determinar a condução do réu coercitivamente diante de sua intimação regular para o ato,
evitando-se seu adiamento, uma vez que não existe revelia no Processo Penal;
 c) deverá adiar o ato até o comparecimento do réu em razão da inexistência de revelia no Processo
Penal, podendo, porém, ser fixada multa diante do não comparecimento injustificado;
 d) poderá decretar a prisão preventiva de Gabriel em razão de sua ausência, já que era obrigado,
uma vez intimado, a comparecer para o ato de interrogatório;
 e) poderá decretar a revelia de Gabriel, gerando como consequência a presunção de veracidade dos
fatos narrados na denúncia.
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Questão 269: FGV - AJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/Direito/2015
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
Carlos e Milton, advogados regularmente inscritos na OAB/BA, foram denunciados pela prática do delito
do Art. 339 do CP (denunciação caluniosa). Ao final da audiência de instrução e julgamento, o Juiz de
Direito que presidia a audiência, antes de passar aos interrogatórios dos acusados que atuavam em
causa própria, com teses defensivas colidentes, indagou se os acusados pretendiam formular perguntas
na oitiva dos corréus, obtendo a resposta afirmativa de ambos. Diante desse quadro, o Juiz de Direito
deverá:
 a) permitir a nomeação de defensor para o ato pelos interessados ou nomear defensor dativo,
vedando a participação direta dos acusados como advogados;
 b) permitir a participação direta dos acusados como advogados, ou a nomear defensor para o ato
pelos interessados ou nomear defensor dativo;
 c) determinar a realização do ato de interrogatório, mantendo os acusados como advogados,
permitindo a formulação de perguntas cruzadas;
 d) determinar a realização do ato de interrogatório, sem nomeação de novo patrono, e a retirada do
corréu da sala de audiências durante o questionamento do corréu;
 e) determinar o desmembramento do processo, permitindo a intervenção do corréu na condição de
advogado no outro processo.
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Questão 270: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP)
Quanto ao interrogatório judicial, assinale a alternativa correta.
 a) O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá ser interpretado em prejuízo da
defesa, desde que a prova testemunhal indique ter o réu praticado o crime que lhe é atribuído.
 b) O juiz somente poderá proceder a novo interrogatório se houver requerimento fundamentado de
qualquer das partes.
 c) O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando
não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa
habilitada a entendê‐lo.
 d) Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes,
poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso
tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para
reduzir os custos para a Administração Pública.
 e) Nos processos instaurados para apurar o cometimento de infração penal de menor potencial
ofensivo, o juiz, quando convencido da prática de crime por parte do acusado, pode determinar que o
réu não seja interrogado.
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Questão 271: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP)
Relativamente às regras sobre a prova confessional, é correto afirmar que:
 a) a confissão é divisível e retratável;
 b) o silêncio do acusado implicará a confissão das condutas que lhe são imputadas;
 c) o silêncio do acusado não importará em confissão das condutas que lhe são imputadas, mas
poderá ser interpretado em prejuízo da defesa;
 d) durante o interrogatório judicial de réu preso, não há obrigação de que a autoridade judicial
informe o acusado de seu direito de permanecer calado e de não responder às perguntas que lhe forem
formuladas;
 e) a confissão do acusado possui valor intrínseco superior às demais provas documentais, periciais ou
testemunhais, devendo ser aferida pelo magistrado por critérios diferenciados em relação ao restante do
conjunto probatório.
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Questão 272: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP)
Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se apura a prática de infração penal grave.
Intimado para comparecer em sede policial, Lauro presta declarações, não cientificado de seu direito ao
silêncio, e confessa o crime. Posteriormente, com base em outros elementos informativos produzidos,
Laurovem a ser denunciado.
 
Com base nas informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é
correto afirmar que:
 a) o interrogatório do acusado é o último ato da instrução, de modo que não mais se admite a oitiva
do indiciado antes do oferecimento da denúncia, ainda que acompanhado de advogado e garantido o
direito ao silêncio;
 b) o juiz poderá considerar, em sentença, as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, mas
não os demais elementos informativos, ainda que sua decisão não seja baseada exclusivamente nestes;
 c) a confissão é válida, mesmo sem ser esclarecido o direito de o indiciado permanecer em silêncio,
já que o inquérito é caracterizado pelo caráter inquisitivo, não podendo ser retratada;
 d) a confissão do réu poderá ser divisível e, independentemente de sua validade, poderá ser
retratada em juízo;
 e) o elemento informativo, independentemente de qual seja, colhido durante as investigações, nunca
poderá ser considerado pelo magistrado em sentença.
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Questão 273: FGV - Ana (MPE MS)/MPE MS/Direito/2013
Assunto: Do Ofendido (art. 201 do CPP)
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova. Todas as provas são relativas, não ficando o
magistrado subordinado a nenhum critério apriorístico no apurar, através dela, a verdade.
Sobre o direito probatório, de acordo com o Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta.
 a) É papel da testemunha sempre expor seus conhecimentos sobre os fatos, além de suas
apreciações pessoais.
 b) A expedição de carta precatória para oitiva de testemunha suspende a instrução criminal.
 c) O juiz, ao verificar que a veracidade do depoimento da testemunha pode ficar comprometido pela
presença do réu, causando humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha, determinará a
retirada do réu, independente de qualquer medida anterior.
 d) Desde a reforma do Código de Processo Penal realizada pela Lei n. 11.690/2008, o interrogatório
do réu no procedimento ordinário passou a ser feito pelo sistema cross examination, ou seja, primeiro as
partes devem formular as perguntas ao réu. Ao magistrado cabe a complementação, formulando
perguntas que entenda pertinente.
 e) O ofendido, quando devidamente intimado para prestar declarações sobre as circunstâncias da
infração, pode ser conduzido à presença da autoridade, se deixar de comparecer sem justo motivo.
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Questão 274: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Em virtude de desavença familiar no interior de uma residência, um marido agrediu, mediante socos e
chutes, sua esposa, na presença de familiares (pais, irmãos, filhos e primos) que lá se encontravam para
a comemoração de um aniversário. Ao elaborar a denúncia, o promotor de justiça arrolou, além da
vítima, as demais pessoas presentes como testemunhas.
 
O magistrado, ao deliberar sobre a designação de audiência de instrução e julgamento, deverá:
 a) indeferir a oitiva, pois a oitiva de depoimento testemunhal de parente do envolvido não é admitida
em nosso ordenamento jurídico;
 b) deferir a oitiva, pois o depoimento testemunhal de parente do envolvido é admitido em nosso
ordenamento e notadamente relevante em casos nos quais a conduta foi praticada no âmbito doméstico
dos familiares;
 c) indeferir a oitiva, pois a oitiva de depoimento testemunhal de parente do envolvido é
expressamente vedada em nosso ordenamento;
 d) deferir a oitiva, pois a legislação brasileira é expressa em admitir toda pessoa como testemunha,
não fazendo vedação à qualidade ou proximidade com os envolvidos no fato;
 e) indeferir a oitiva, pois a comprovação da conduta delituosa, nesse caso específico, pode ser feita
por outros elementos, dependendo o depoimento testemunhal de expressa anuência da testemunha.
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Questão 275: FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
No que tange à oitiva das testemunhas arroladas pela acusação em audiência de instrução e julgamento,
na forma do Art. 212 do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
 a) a nulidade pela alteração da ordem de inquirição deve indicar o prejuízo gerado;
 b) é possível ao juiz formular perguntas de forma detalhada, após as partes;
 c) a ordem de inquirição pode ser alterada no caso de ausência momentânea de uma das partes;
 d) havendo atuação comedida, o juiz pode iniciar a inquirição da testemunha;
 e) o juiz pode intervir, a qualquer momento, diante de ilegalidade na condução do depoimento.
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Questão 276: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
No curso de inquérito, a autoridade policial intimou Pedro a, na qualidade de testemunha, prestar
informações sobre determinado fato delituoso.
Na condição de testemunha, Pedro:
 a) não estará obrigado a comparecer à delegacia para prestar informações, tendo em vista a
ausência de poder da autoridade policial para tal intimação;
 b) estará obrigado a comparecer à delegacia e prestar informações com o dever legal de dizer a
verdade, ainda que possua relação de parentesco em linha reta com o investigado;
 c) não estará obrigado a comparecer à delegacia, podendo se valer do direito ao silêncio, ainda que
não tenha relação com os fatos;
 d) estará obrigado a comparecer à delegacia, mas, independentemente da relação com o investigado,
não terá a obrigação legal de dizer a verdade, por ainda não haver denúncia;
 e) estará obrigado a comparecer à delegacia, mas não precisará responder às perguntas formuladas
que puderem resultar em autoincriminação.
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Questão 277: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Relativamente à prova testemunhal, é correto afirmar que:
 a) as perguntas à testemunha serão formuladas pelo juiz, não sendo admitida a inquirição pelas
partes;
 b) as testemunhas serão inquiridas individualmente, embora possam presenciar os depoimentos
umas das outras;
 c) são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam
guardar segredo, mesmo que queiram dar o seu testemunho e tenham sido desobrigadas pela parte
interessada;
 d) o depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito,
não existindo nenhuma exceção prevista na legislação que permita a uma autoridade optar pela
prestação de depoimento por escrito;
 e) as testemunhas que, regularmente intimadas, deixarem de comparecer sem motivo justificado,
poderão ser conduzidas por oficial de justiça, salvo se impossibilitadas de comparecer, por enfermidade
ou por velhice, caso em que serão inquiridas onde estiverem.
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Questão 278: FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Caio, técnico de notificações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, compareceu à residência
de Lúcia para entregar uma notificação para comparecer ao Ministério Público para oitiva em
procedimento em que se investigava a prática do crime de lesão corporal qualificada no contexto de
violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando estava no local, Caio foi surpreendido por
presenciar o exato momento em que Matheus, marido de Lúcia, desferia golpes contra a cabeça da
esposa, causando-lhe lesões graves. Vizinhos informaram o ocorrido a policiais, que realizaram a prisão
do autor do fato. Matheus foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal grave praticada no
contexto de violência doméstica efamiliar contra a mulher, cuja pena máxima em abstrato ultrapassa 6
(seis) anos de reclusão.
 
Foram arroladas na denúncia, pelo Ministério Público, oito testemunhas de acusação, inclusive Caio, além
da vítima Lúcia, que continua convivendo com o denunciado.
 
Com base apenas nas informações expostas, é correto afirmar que:
 a) não poderá o Ministério Público ouvir todas as testemunhas arroladas, tendo em vista que Lúcia
deverá ser computada no número máximo de testemunhas a serem incluídas no rol oferecido quando da
denúncia;
 b) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, mas não será firmado compromisso de dizer a
verdade, uma vez que só teve conhecimento dos fatos quando exercia sua função pública;
 c) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade,
devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa;
 d) não poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, tendo em vista que só teve conhecimento dos
fatos no exercício da sua função pública;
 e) poderá Lúcia se recusar a depor, mas, uma vez aceitando prestar declarações, será firmado
compromisso de dizer a verdade.
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Questão 279: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Perante Vara Criminal corre ação penal em que se investiga a prática do crime de estupro de vulnerável
em que figura como vítima a criança Pâmela. Preocupada com as consequências psicológicas para
Pâmela, sua genitora decide que elas devem se mudar para outro estado do país, informando tal fato ao
juízo.
No momento da designação da audiência de instrução e julgamento, Pâmela e sua representante legal
deverão ser intimadas e poderão ser ouvidas através de:
 a) carta precatória, que impõe a suspensão da instrução criminal;
 b) carta precatória, mas a expedição não suspenderá a instrução criminal;
 c) carta rogatória, que impõe a devida suspensão da instrução criminal;
 d) carta rogatória, mas a expedição não suspenderá a instrução criminal;
 e) edital, ficando a oitiva no processo principal suspensa até o comparecimento delas.
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Questão 280: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Luciano foi denunciado pela prática de crime de extorsão em desfavor de José. A defesa técnica do réu
arrolou como testemunha Lara, filha de Luciano, de apenas 10 anos de idade, pois alega que ela, assim
como outros familiares, estaria com o pai no suposto momento do crime.
De acordo com as previsões do Código de Processo Penal, Lara:
 a) poderá ser ouvida, mas, na condição de testemunha, prestará compromisso legal de dizer a
verdade e deverá estar sozinha, não podendo ser acompanhada por representante legal algum;
 b) poderá ser ouvida na condição de testemunha, prestando compromisso legal de dizer a verdade,
devendo as perguntas serem realizadas diretamente pelas partes;
 c) poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso
legal de dizer a verdade;
 d) estará proibida de ser ouvida na condição de testemunha ou informante, por ser descendente do
réu;
 e) estará proibida de depor como testemunha ou informante, por ser criança.
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Questão 281: FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
José, deputado estadual, recebeu duas intimações, na condição de testemunha, oriundas de duas
diferentes ações penais. Na primeira ação, deveria prestar depoimento sobre informações de que veio a
ter conhecimento em razão do exercício de seu mandato, enquanto a segunda versava sobre crime de
lesão que presenciara na festa de aniversário de sua mãe. Diante das intimações, apresentou
formalmente um pedido de esclarecimento por parte da Procuradoria da Assembleia Legislativa sobre seu
dever de depor na condição de testemunha.
Diante da situação narrada, o Procurador deverá esclarecer que José:
 a) é obrigado a prestar depoimento sobre ambos os fatos, podendo vir a ser conduzido
coercitivamente se deixar de comparecer aos atos nos dias para os quais foi intimado;
 b) não é obrigado a prestar depoimento sobre nenhum dos fatos, tendo em vista que a condição de
deputado lhe garante imunidade para testemunhar;
 c) é obrigado a prestar depoimento sobre ambos os fatos, mas o Código de Processo Penal lhe
garante o direito de ser inquirido em dia e hora previamente ajustados;
 d) não é obrigado a prestar depoimento sobre os fatos de que veio a saber em razão do mandato,
mas deverá prestar na ação penal que apura o crime de lesão;
 e) não é obrigado a depor na ação penal que apura o crime de lesão, mas é obrigado a esclarecer
sobre os fatos de que soube em razão do mandato.
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Questão 282: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Clarisse foi vítima de um crime de lesão corporal grave, praticado por seu primo. O Ministério Público
ofereceu denúncia, requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu vizinho Lucas, testemunha. Arrependida
de narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não comparece à audiência de instrução e julgamento,
apesar de devidamente intimada. Lucas também foi intimado pessoalmente por oficial de justiça e não
comparece injustificadamente. Considerando a situação narrada e as previsões do Código de Processo
Penal, é correto afirmar que:
 a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser conduzidos coercitivamente, mas, se comparecerem, têm
obrigação de dizer a verdade;
 b) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, já que testemunha, mas a vítima não, e também não
poderá ser punida com multa;
 c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência
injustificada;
 d) Clarisse poderá ser conduzida coercitivamente, mas a Lucas somente poderá ser aplicada multa;
 e) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá ser aplicada multa.
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Questão 283: FGV - AAAJ (DP DF)/DP DF/Judiciária/2014
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
Tradicionalmente, testemunha é definida como o sujeito, diverso das partes e estranho ao caso penal,
que é chamado a juízo por iniciativa das partes (ou, excepcionalmente, por ordem direta do juiz), a fim
de render, sob a forma oral, uma declaração que tenha por objeto a reconstrução histórica ou a
representação narrada dos fatos relevantes para o julgamento, ocorridos anteriormente e por ele sentido
ou percebido por meio dos seus próprios sentidos, de visu vel auditu (COMOGLIO, Luigi Paolo. Le prove
civili. 3ª ed. Torino: UTET, 2010, pp. 573-574). Sobre a prova testemunhal, é correto afirmar que:
 a) após a reforma de 2008, a falta de qualquer das testemunhas não será motivo para o adiamento
da sessão do Tribunal do Júri, ainda que haja a cláusula de imprescindibilidade.
 b) o não comparecimento ou a não indicação de dia, hora e local para inquirição pela autoridade que
goza de tal prerrogativa não acarreta a perda da prerrogativa, impondo-se a renovação do ato.
 c) diante do envolvimento com o fato apurado, os policiais que participaram das diligências ou da
prisão em flagrante devem ser ouvidos como informantes, dispensado o compromisso legal.
 d) Procurador do Trabalho que participa de força tarefa na qual são identificados ilícitos penais não
pode figurar como testemunha, pois integra o Ministério Público, que é parte na ação penal.
 e) nos delitos materiais, de conduta e resultado, desde que desaparecidos os vestígios, a prova
testemunhal pode suprir o auto de corpo de delito.
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Questão 284: FGV - Ana Adm (PROCEMPA)/PROCEMPA/Advogado/2014
Assunto: Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP)
O Direito Processual Penal brasileiro adota o princípio do livre convencimento motivado. Um dos meios de
prova com maior destaque no processo penal é a prova testemunhal.
Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
 a) Em regra, a testemunha poderá prestar declarações por escrito ou oralmente.
 b) O menor de 18 anos não poderá ser testemunha.
 c) Ao juiz não é permitido ouvir outras testemunhas que não as indicadas pelas partes.
 d) No procedimento comum, as perguntas às testemunhas serão formuladas diretamente pelo juiz,
sob pena de nulidade absoluta.
 e) A testemunha regularmente intimada que deixar de comparecer sem justo motivo poderá ser
conduzida coercitivamente por oficial de justiça.
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Questão 285: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP)
Sobre o reconhecimento fotográfico, de acordo com a atual orientação do STJ, é correto afirmar que
 a) o reconhecimento fotográfico, realizado na investigação com base em buscas das vítimas em fotos
constantes de rede social, é suficiente para embasar a sentença condenatória.
 b) o reconhecimento fotográfico, realizado na investigação, com posterior confirmação por prova
testemunhal em juízo, é suficiente para embasar a sentença condenatória.
 c) a inobservância total ou parcial dos preceitos do Art. 226 do CPP, em relação ao reconhecimento
fotográfico, interfere na legitimidade do decreto condenatório.
 d) a inobservância total ou parcial dos preceitos do Art. 226 do CPP, em relação ao reconhecimento
pessoal, interfere na legitimidade do decreto condenatório.
 e) o reconhecimento fotográfico realizado na investigação serve apenas como prova inicial,
dependendo de posteriormente haver reconhecimento pessoal.
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Questão 286: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP)
A respeito do reconhecimento de pessoas durante a instrução criminal, assinale a afirmativa
INCORRETA.
 a) O indivíduo que tiver de fazer o reconhecimento de pessoa será convidado pelo juízo a fazê‐lo,
sem que haja previsão legal de qualquer sanção para o não cumprimento justificado do ato.
 b) Na hipótese de haver receio de que indivíduo que tiver de fazer o reconhecimento em Plenário do
Tribunal do Júri, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que
deve ser reconhecida, deverá o juiz providenciar para que esta não veja aquela.
 c) O ato de reconhecimento necessitará ser reduzido a termo, lavrando‐se auto pormenorizado que
deverá ser subscrito pelo juiz, pela pessoa chamada a fazer o reconhecimento e por duas testemunhas.
 d) A pessoa que se pretende reconhecer deverá ser colocada, se possível, ao lado de outras que com
ela guardem qualquer semelhança.
 e) Na hipótese de vários indivíduos serem chamados para efetuar o reconhecimento de pessoa, cada
um fará a prova em separado, evitando‐se a comunicação entre eles.
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Questão 287: FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Durante uma patrulha, por volta das 22h, dois policiais militares avistaram um corpo, já em
decomposição, em uma rua sem movimento. O cadáver aparentava estar no local por vários dias. De
fato, a vítima do crime de homicídio havia morrido uma semana antes. Próximo dali, os agentes viram
uma pequena casa e, ao se aproximarem, constataram que era habitada, mas que ninguém nela se
encontrava naquele momento. Sem mandado judicial, forçaram uma janela e conseguiram entrar. Já
dentro da residência, após procurarem algum objeto relacionado ao crime, visualizaram uma blusa
rasgada e aparentemente manchada de sangue sobre um sofá. Assim, apreenderam a roupa para que
posteriormente fosse feita a comparação com o cadáver.
 
Com base nos dados fornecidos, assinale a afirmativa correta acerca do ingresso na residência e da
apreensão da roupa narrados no enunciado.
 a) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois,
no caso concreto, o interesse em apurar o crime prevalecia sobre a inviolabilidade domiciliar.
 b) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois,
apesar de o local ser habitado, não havia morador presente naquele momento.
 c) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois
havia flagrante delito no interior da residência.
 d) A busca domiciliar não foi feita de acordo com o Código de Processo Penal e com a Constituição.
Na situação concreta, o ingresso dos policiais na casa não era permitido e, na hipótese, a prova foi obtida
por meios ilícitos.
 e) A busca domiciliar foi ilegal, mas se tivessem obtido autorização judicial, os policiais poderiam ter
ingressado na casa em qualquer horário do dia ou da noite.
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Questão 288: FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
No curso de inquérito que investigava a prática do crime de falsificação de documento público descrito no
Art. 297 do Código Penal, a autoridade policial representou pela realização de busca domiciliar no
endereço de um dos investigados com a finalidade de apreender as contrafações e localizar objetos
necessários à investigação. A medida foi autorizada pelo juiz competente, sendo expedido o respectivo
mandado.
 
Nesse caso, é correto afirmar acerca da busca e apreensão que
 a) no cumprimento de mandado a busca pode ser realizada a qualquer hora do dia ou da noite.
 b) o mandado de busca deve ser certo e determinado, indicando a casa em que será realizada a
diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador, assim como mencionar o motivo e os fins da
diligência.
 c) após ingressarem na casa e efetuarem as buscas, os executores deverão mostrar e ler o mandado
ao morador.
 d) finda a diligência, os executores lavrarão auto circunstanciado, assinando-o com uma testemunha
presencial.
 e) o Código de Processo Penal autoriza que o mandado seja indeterminado, sem a necessidade de
especificação da casa a ser objeto da diligência, o que preserva o interesse público na apuração da
verdade real.
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Questão 289: FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Assunto: Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144 do CPP)
No tocante ao sequestro de bens, é correto afirmar que:
 a) poderá o juiz decretar o sequestro abrangendo bens ou valores equivalentes ao produto ou
proveito do crime quando estes não forem encontrados no patrimônio do investigado ou acusado;
 b) poderá o juiz decretar o sequestro alargado nas infrações penais às quais a lei comine pena
máxima superior a quatro anos;
 c) será o sequestro levantado se a ação penal não for intentada no prazo de trinta dias, contado da
data em que ficar concluída a diligência;
 d) bastará para a decretação do sequestro a existência de indícios veementes da proveniência ilícita
dos bens, se estes não tiverem sido transferidos a terceiros;
 e) será o sequestro levantado se o acusado for absolvido, mesmo antes do trânsito em julgado da
sentença absolutória.
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Questão 290: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Após instauração de inquérito policial para apurar a práticade crime de homicídio, foi obtida a
informação de que o veículo identificado por testemunhas como tendo sido utilizado pelo autor do delito
encontrava-se estacionado na garagem de determinada residência.
Sobre a busca e apreensão domiciliar do veículo, é correto afirmar que:
 a) exige prévia deflagração de ação penal;
 b) a presença física do morador é indispensável, ainda que exista ordem judicial;
 c) a medida poderá ser realizada no período noturno, caso haja consentimento do morador;
 d) a coisa apreendida ficará sob custódia do seu dono, que deverá apresentá-la à autoridade policial
quando solicitada;
 e) o mandado, que é indispensável diante da ausência de flagrante, deverá mencionar o local da
diligência, não sendo necessária a indicação do seu motivo.
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Questão 291: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Após a expedição de mandado de busca e apreensão em determinado endereço, policiais compareceram
à residência de Antônio para apreender documentos referentes à investigação da prática do crime de
lavagem de dinheiro. Os policiais nada encontraram na diligência, mas acharam uma conta de luz de
outro endereço em nome do investigado. Os policiais, então, se dirigiram imediatamente ao novo
endereço, e, após tocarem a campainha e não serem atendidos, arrombaram a porta do apartamento, na
presença de um vizinho. No local, foram encontrados diversos documentos que demonstravam a prática
do crime objeto da investigação.
Considerando a legislação vigente, a prova obtida será:
 a) válida, por tratar-se de encontro fortuito de provas;
 b) nula, pois a busca e apreensão sempre exige a presença física do morador;
 c) nula, pois, diante da ausência do morador, era indispensável para a validade a presença de duas
testemunhas para o arrombamento do local;
 d) nula, pois realizada em local distinto daquele constante do mandado de busca e apreensão;
 e) válida, pois obtida em outro domicílio que comprovadamente também seria do investigado contra
o qual deferida a medida original.
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Questão 292: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Dentro do Título da prova, o Código de Processo Penal possui capítulo próprio para busca e apreensão,
sendo institutos diversos que foram tratados de forma unificada. A busca é uma medida instrumental
cuja finalidade é encontrar algo com utilidade probatória, e, isto ocorrendo, apreende-se o que foi
encontrado. Trata-se de medida excepcional que se encontra em tensão com direitos fundamentais,
somente podendo prevalecer quando demonstrada a sua imperiosa necessidade para o processo e de
acordo com os ditames legais. Neste sentido, é correto dizer que
 a) a busca pessoal somente poderá se realizar após prévia autorização judicial.
 b) a busca domiciliar autorizada judicialmente poderá ser executada de dia ou de noite,
independentemente da autorização do morador.
 c) a busca domiciliar, na ausência do morador, ainda que deferida judicialmente, não poderá se
realizar.
 d) a busca domiciliar, no interior de quarto de hotel ocupado ou cabine individual de navio, exige a
necessária ordem judicial.
 e) o mandado de busca domiciliar genérico é admissível, bastando a referência à rua em que a
diligência deverá se realizar.
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Questão 293: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Na hipótese de infrações penais comuns, realizadas por civis, a busca e apreensão:
 a) pode ser realizada pelas Polícias Civil, Federal ou Militar;
 b) se realizada pela Polícia Militar, importa em usurpação de competência da Polícia Civil;
 c) se realizada pela Polícia Militar, importa em usurpação de competência da Polícia Judiciária;
 d) só pode ser realizada pela Polícia Militar quando esta exerce a função de Polícia Judiciária Militar;
 e) é função exclusiva da Polícia Judiciária (Civil e Federal).
 
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Questão 294: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Lucas caminhava pela rua, por volta de 7 horas, quando foi abordado por Pedro, que, mediante grave
ameaça com emprego de simulacro de arma de fogo, subtraiu seu aparelho celular. Em seguida, Pedro
entregou o simulacro de arma de fogo para seu irmão, que coincidentemente passava pela localidade, e
pediu para que ele guardasse o objeto em sua residência. Diante disso, o irmão de Pedro guardou o
simulacro em sua casa e depois foi para o trabalho. Por outro lado, ainda pouco tempo após o crime,
policiais militares passaram pela localidade, de modo que Lucas apontou para Pedro como o autor do
fato. Os policiais abordaram Pedro e realizaram busca em seu corpo, vindo a ser localizado o celular
subtraído. Chegando na Delegacia, ao tomar conhecimento dos fatos, o Delegado determina que os
policiais compareçam à residência do irmão de Pedro para apreender o instrumento do crime, o que
efetivamente fazem os agentes da lei por volta de 16 horas.
Considerando apenas a situação narrada, é correto afirmar que a busca:
 a) pessoal realizada em Pedro foi válida, assim como a busca domiciliar para apreensão do
instrumento do crime, independentemente de mandado de busca e apreensão;
 b) pessoal realizada em Pedro e a busca na residência de seu irmão foram inválidas, pois ambas
dependiam de mandado de busca e apreensão;
 c) pessoal realizada em Pedro foi válida, independentemente de mandado, diferentemente do que
ocorreu na busca na residência do irmão do autor do fato, que foi inválida por depender de mandado de
busca e apreensão;
 d) domiciliar no imóvel do irmão de Pedro foi válida, pois prescinde de mandado de busca e
apreensão, diferentemente da busca pessoal em Pedro, que foi inválida;
 e) domiciliar no imóvel do irmão de Pedro foi inválida, pois, apesar de prescindir de mandado de
busca e apreensão, foi realizada em período noturno, diferentemente da busca pessoal em Pedro, que foi
válida.
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Questão 295: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
De acordo com as previsões do Código de Processo Penal, a busca e apreensão:
 a) pode ter como objetivo apreender objetos necessários à prova da infração ou defesa do réu, mas
não apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
 b) domiciliar deverá ser cumprida de dia, dispensando, caso acompanhada por duas testemunhas, a
elaboração de auto circunstanciado da diligência;
 c) poderá ser determinada pelo Ministério Público, em procedimento investigatório próprio, e será
realizada pela equipe técnica do órgão;
 d) poderá ser decretada de ofício pela autoridade judicial sem que isso represente violação ao
princípio da inércia;
 e) pessoal em suspeito de possuir arma depende de decisão judicial prévia, mas poderá ser cumprida
a qualquer hora do dia e da noite.
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Questão 296: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Direito/2013
Assunto: Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP)
Sobre a busca e apreensão, assinale a afirmativa incorreta.
 a) A busca domiciliar não poderá ser determinada de ofício pelo juiz, dependendo de requerimento
de qualquer das partes.
 b) A busca domiciliar será executada de dia, podendo se realizar à noite se consentida pelo morador.
 c) No caso de o morador não autorizar a realização da busca legalmente determinada, o executor da
ordem poderá arrombar a porta e forçar a entrada.
 d) A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importarretardamento ou prejuízo da
diligência.
 e) O executor da busca, quando o morador estiver ausente, fica autorizado a arrombar a porta,
devendo a diligência ser assistida por qualquer vizinho presente.
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Questão 297: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Após a prisão em flagrante de Tício pelo crime de tráfico de drogas, já que ele teria sido encontrado
enquanto trazia consigo grande quantidade de drogas, os policiais militares incentivaram o preso,
algemado, no interior da viatura policial, sem assegurar o direito ao silêncio, a confessar os fatos. Diante
do incentivo, o preso confirmou seu envolvimento com a associação criminosa que dominava o tráfico da
localidade, sendo a declaração filmada pelos policiais sem que Tício tivesse conhecimento.
Após denúncia, o Ministério Público acostou ao procedimento o vídeo da filmagem do celular realizada
pelos policiais. Durante a instrução, Tício alegou que o material entorpecente era destinado ao seu uso.
Diante da situação narrada, o vídeo com a filmagem do celular do policial deve ser considerado prova:
 a) ilícita, gerando como consequência a substituição do juiz que teve acesso a ela, não sendo
necessário, porém, que seja desentranhada dos autos;
 b) lícita, sendo a confissão a rainha das provas, de modo que deverá prevalecer sobre os demais
elementos probatórios produzidos durante a instrução;
 c) ilícita, devendo ser desentranhada do processo, apesar de os atos anteriores da prisão em
flagrante serem considerados válidos;
 d) lícita, mas caberá ao juiz responsável pela sentença atribuir o valor que entenda adequado a essa
prova;
 e) ilícita, gerando o reconhecimento da invalidade da prisão em flagrante como um todo.
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Questão 298: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2014
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Sobre a prova penal, analise as afirmativas a seguir.
I – São princípios que informam a prova penal: verdade material, vedação da prova ilícita, aquisição
ou comunhão da prova, audiência contraditória, concentração e imediação, auto-responsabilidade
das partes, identidade física do juiz, publicidade e livre convencimento motivado.
II – Como formas de avaliação da prova no direito processual penal brasileiro são admitidos os
seguintes sistemas: tarifada ou legal, íntima convicção e persuasão racional.
III – A confissão do réu no processo penal é de valor relativo e deve ser cotejada com as demais
provas. Se reconhecida na sentença não poderá levar a pena abaixo do mínimo cominado.
IV – A prova ilícita é inadmissível no direito processual penal brasileiro, exceto aquela a favor do réu
e para proteger o seu estado de liberdade. As provas ilícitas por derivação, extraídas da “Teoria dos
frutos da árvore envenenada”, chegam ao processo por meio de informação obtida por prova
ilicitamente colhida. O Código de Processo Penal hoje mitiga a vedação das provas ilícitas por
derivação, no caso da fonte independente e da descoberta inevitável.
Está correto o que se afirma em:
 a) somente I, II e III;
 b) somente I e IV;
 c) somente II e IV;
 d) somente III;
 e) I, II, III e IV.
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Questão 299: FGV - JE TJAM/TJ AM/2013
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
No que tange à valoração da prova, o Direito Processual brasileiro adota o sistema do livre
convencimento motivado.
Sobre o direito probatório, analise as afirmativas a seguir.
I. Apesar da crítica doutrinária, o CPP permite que o Juiz determine a produção de diligências de
ofício para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
II. Ao suspender o processo e o prazo prescricional pelo não comparecimento do acusado citado por
edital e nem de seu advogado, poderá o magistrado determinar a produção antecipada de prova
com fundamento exclusivo no decurso de tempo.
III. Desde a reforma do Código de Processo Penal realizada pela Lei n. 11.690/2008, a oitiva de
testemunhas no procedimento ordinário passou a ser feita pelo sistema cross examination, ou seja,
primeiro as partes devem formular as perguntas, cabendo ao magistrado a sua complementação. De
acordo com a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, a inversão dessa ordem configura
hipótese de nulidade relativa.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa III estiver correta.
 b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 300: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Com relação ao capítulo da prova, assinale a afirmativa incorreta.
 a) Admite-se a prova pericial, apesar de o juiz não ficar adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou
rejeitá-lo, no todo ou em parte.
 b) De acordo com o Art. 212, do CPP, as perguntas serão formuladas pelas partes diretamente às
testemunhas, podendo o juiz complementar a inquirição formulando perguntas sobre pontos não
esclarecidos.
 c) Havendo mais de um réu, cada um deles deverá ser interrogado separadamente, podendo a defesa
e a acusação formular perguntas ao final.
 d) Apesar de a lei processual penal dispor que o assistente de acusação pode propor meios de prova
(Art. 271), em regra não poderá arrolar testemunhas, eis que somente pode o assistente ser admitido
após o oferecimento e recebimento da denúncia com o rol respectivo.
 e) Por força do princípio constitucional da ampla defesa, a testemunha deverá ser ouvida em juízo na
presença do acusado e da defesa técnica, não se admitindo exceção a esta regra.
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Questão 301: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Caio, advogado contratado para patrocinar a defesa de Tício em processo criminal contra ele instaurado,
ouve de seu cliente que pretendia matar o promotor de justiça que atuava na causa. Embora tenha
desaconselhado o cliente a assim proceder, Caio fica desconfiado de que Tício colocaria em prática o
intento criminoso. No dia da realização da audiência de instrução e julgamento, o promotor de justiça é
encontrado assassinado em seu gabinete com quatro tiros. Instaurado inquérito para apurar o delito,
Tício é denunciado pelo Ministério Público, que arrola Caio como testemunha de acusação. A esse
respeito, é correto afirmar que Caio
 a) será obrigado a depor, pois patrocinava a defesa de Tício em processo distinto, não se estendendo
à ação penal pela prática de homicídio o sigilo profissional.
 b) será obrigado a depor, pois nenhum indivíduo pode silenciar sobre crime que sabia estar em vias
de ser praticado, devendo prevalecer o interesse público.
 c) será obrigado a comparecer à audiência, mas não poderá responder a nenhuma pergunta que diga
respeito ao sigilo profissional, ainda que o cliente o tenha autorizado a prestar depoimento.
 d) será obrigado a comparecer à audiência, mas não poderá responder a nenhuma pergunta que diga
respeito ao sigilo profissional, salvo se o cliente o autorizar a prestar depoimento.
 e) poderá se recusar a comparecer à audiência, pois o magistrado não poderá dirigir‐lhe nenhuma
pergunta em razão do sigilo profissional inerente à relação entre advogado e cliente.
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Questão 302: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Relativamente ao tema prova,analise as afirmativas a seguir:
I. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou
indireto, realizado por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial,
o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
natureza do exame. Na falta do exame, poderá supri-lo a confissão do acusado.
II. Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e
ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico, que atuará durante a perícia
e antes da conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.
III. Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia, requerer a oitiva
dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de
intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.
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Questão 303: FGV - JE TJPA/TJ PA/2008
Assunto: Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP)
Em tema de prova penal, é correto afirmar que:
 a) em regra vigora o sistema da íntima convicção, pelo qual o juiz formará sua convicção pela livre
apreciação da prova, estando dispensado de motivá-la.
 b) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a
confissão poderá suprir-lhe a falta.
 c) em crime que deixa vestígios, o juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
 d) as provas requeridas pela Defesa deverão ser deferidas pelo juiz independentemente da
pertinência que guardem com o objeto do processo.
 e) são inadmissíveis no processo as provas produzidas por meios ilícitos, salvo quando servirem para
esclarecer dúvida sobre ponto relevante.
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Questão 304: FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
O juiz deve ser imparcial e competente. Para assegurar a imparcialidade, a Constituição da República de
1988 estabelece garantias (Art. 95, caput) e vedações (Art. 95, parágrafo único) aos magistrados. Além
disso, o Código de Processo Penal prevê hipóteses de impedimentos (Art. 252), incompatibilidades (Art.
253) e suspeições (Art. 254) dos juízes.
 
Em relação a esse tema, é correto afirmar que:
 a) há suspeição do magistrado quando se encontra com a parte, fora das dependências do foro,
tratando de diversos assuntos, sem antecipar qualquer decisão da causa;
 b) caso o juiz tenha se julgado suspeito em um processo, relativamente a determinada pessoa, não
poderá julgar qualquer outro feito de que ela seja parte;
 c) é possível o reconhecimento da suspeição se a parte injuriar o juiz, ou, de propósito, der motivo
para criar a suspeição;
 d) o juiz não poderá reconhecer sua suspeição, por motivo de foro íntimo, sem explicar a causa;
 e) o fato de o juiz já ter condenado várias vezes um acusado pode ser suscitado como fator para sua
suspeição.
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Questão 305: FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Carlos pela suposta prática do crime de falsidade
ideológica em documento público. Após livre distribuição, a ação penal foi distribuída para juízo em que
atua o magistrado Caio, que vem a ser casado com a irmã do promotor de justiça responsável pelo
oferecimento da inicial acusatória.
Caio somente tomou conhecimento dos fatos após o recebimento da denúncia.
Considerando apenas as informações narradas, a defesa técnica de Carlos:
 a) não poderá buscar o afastamento de Caio, considerando que o magistrado não possui vínculo
consanguíneo com o promotor de justiça responsável pelo oferecimento da denúncia;
 b) poderá alegar que Caio está impedido de atuar no feito em razão do vínculo por afinidade com o
promotor de justiça que ofereceu a inicial acusatória;
 c) não poderá buscar o afastamento de Caio, pois, apesar da presença de causa de suspeição legal,
já houve recebimento da denúncia;
 d) poderá alegar a presença de causa de suspeição do magistrado, apesar de não haver causa de
impedimento legal;
 e) poderá apresentar exceção de incompetência do juízo, em razão do vínculo de parentesco entre
magistrado e promotor.
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Questão 306: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Tício é funcionário auxiliar da justiça de certo cartório de Vara Criminal. Ao atuar em determinado
procedimento, verifica que Mévio, que é seu credor em razão de empréstimo, figura como réu na ação
penal.
Identificada tal situação, é correto afirmar que Tício:
 a) não poderá participar da ação penal em razão da causa de suspeição prevista no Código de
Processo Penal, tendo em vista que as prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos
serventuários e funcionários da justiça;
 b) poderá participar da ação penal, tendo em vista que ser credor da parte não configura causa de
impedimento e nem suspeição do magistrado a ser estendida ao funcionário auxiliar da justiça;
 c) não poderá participar da ação penal em razão da causa de impedimento prevista no Código de
Processo Penal, tendo em vista que as prescrições sobre impedimento dos juízes estendem-se aos
serventuários e funcionários da justiça;
 d) poderá participar da ação penal, tendo em vista que as prescrições sobre suspeição e impedimento
dos juízes não se aplicam aos serventuários e funcionários da justiça;
 e) poderá participar da ação penal, tendo em vista que ser credor da parte é causa de impedimento e
apenas as prescrições sobre suspeição dos juízes, de acordo com o Código de Processo Penal, aplicam-se
aos funcionários da justiça.
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Questão 307: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Oficial de Diligência/2015
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Paulo, juiz de direito, é casado com Fernanda há 03 (três) anos. Heloísa, mãe de Fernanda, foi
denunciada pela prática de crime de extorsão que teria praticado dois anos antes do casamento, apesar
de a denúncia só ter sido oferecida no ano atual. A ação penal contra Heloísa foi distribuída para a Vara
Criminal da qual Paulo é juiz titular. Nesse caso, de acordo com o Código de Processo Penal:
 a) restou configurada causa de impedimento;
 b) Paulo poderá funcionar como juiz no processo normalmente, pois o fato foi praticado antes do
casamento;
 c) restou configurada causa de suspeição;
 d) restou configurada causa de incompetência;
 e) Paulo poderá funcionar como juiz no processo normalmente, pois não existe vedação quando a
sogra é parte do processo.
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Questão 308: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Flávia foi denunciada pela prática de um crime de extorsão perante a 1ª Vara Criminal da Comarca de
Porto Velho. O juiz em atuação nesta Vara, Jorge, contudo, era pai da autoridade policial que conduziu as
investigações que resultaram na denúncia, havendo, inclusive, representação deste no processo pela
decretação da prisão preventiva. Por sua vez, o promotor de justiça Lucas,que participaria da audiência
de instrução e julgamento, mas que não foi o que ofereceu denúncia, era credor de Flávia. Por fim, o
serventuário da Justiça Carlos, que atuaria no processo, era amigo íntimo da acusada. Nesse caso, é
correto afirmar que:
 a) Jorge está diante de causa de impedimento, enquanto Lucas e Carlos estão diante de causas de
suspeição;
 b) Jorge e Lucas estão diante de causa de impedimento, enquanto Carlos, de suspeição;
 c) Jorge está diante de causa de impedimento; Lucas, de suspeição; e Carlos poderá atuar
normalmente, pois as causas de impedimento/suspeição não se estendem aos serventuários da Justiça;
 d) Jorge, Lucas e Carlos estão diante de causas de suspeição;
 e) Jorge e Lucas estão diante de causa de suspeição, enquanto Carlos poderá atuar normalmente,
pois as causas de impedimento/suspeição não se estendem aos serventuários da Justiça.
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Questão 309: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Constitui hipótese de incompatibilidade dos juízes quando:
 a) o próprio juiz houver desempenhado as funções de defensor ou advogado ou órgão do Ministério
Público;
 b) nos juízos coletivos servirem no mesmo processo juízes que forem entre si parentes,
consanguíneos ou afins;
 c) o próprio juiz houver desempenhado as funções de autoridade policial ou auxiliar da Justiça;
 d) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão;
 e) o próprio juiz houver desempenhado as funções de testemunha.
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Questão 310: FGV - Tec Proc (PGE RO)/PGE RO/"Sem Especialidade"/2015
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Luciana foi denunciada pelo Ministério Público pela prática de um crime de furto de energia. O juiz em
atuação na Vara Criminal em que corre a ação penal é irmão do pai de Luciana. Ademais, o serventuário
da Justiça que atuaria na hipótese é devedor da acusada em razão de contrato de locação. Considerando
a situação narrada, é correto afirmar que:
 a) o juiz deverá reconhecer seu impedimento, enquanto o serventuário poderá atuar na ação penal;
 b) o juiz deverá reconhecer sua suspeição, enquanto o serventuário poderá atuar na ação penal;
 c) tanto o serventuário quanto o juiz poderão atuar na ação penal;
 d) o juiz deverá reconhecer seu impedimento e ao serventuário são aplicáveis as prescrições sobre
suspeição do magistrado;
 e) o juiz deverá reconhecer sua suspeição e ao serventuário são aplicáveis as prescrições sobre
suspeição do magistrado.
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Questão 311: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que ele próprio ou seu cônjuge ou parente,
consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente
interessado no feito. Isso porque tal condição é causa de:
 a) impedimento;
 b) suspeição;
 c) incompetência absoluta;
 d) incompetência relativa;
 e) perempção.
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Questão 312: FGV - AJ (TJ GO)/TJ GO/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador/2014
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial,
auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
O Juízo da Vara Única de uma Comarca do interior, que concentra todas as competências jurisdicionais do
local, julgou procedente ação civil pública para destituir o réu da função de Conselheiro Tutelar daquela
cidade, decretando ainda sua inelegibilidade para a mesma função. Os mesmos fatos que sustentaram a
condenação do réu na ação civil pública foram utilizados pelo Ministério Público para denunciá-lo pelos
crimes tipificados no Art. 216-A, no Art. 65 do Decreto-lei nº 3688/41 e do Art. 240, § 2º, I, da Lei nº
8069/90.
Em relação ao fato de a ação penal ser conduzida pelo mesmo magistrado que proferiu a condenação na
ação civil pública, é certo dizer que:
 a) o rol de causas de impedimento do Art. 252 do CPP não é taxativo e pode ser ampliado pela via da
interpretação;
 b) pela via de interpretação é possível a criação de hipótese de impedimento estranha às previstas no
Art. 252 do CPP;
 c) nas causas de impedimento do Art. 252 do CPP não é possível ao Judiciário legislar para incluir
causa não prevista pelo legislador, seja por analogia, seja por interpretação extensiva;
 d) o mesmo fato (conduta humana), com repercussões administrativas, cíveis ou penais, deve ser
julgado por juízes diferentes, sob pena de impedimento;
 e) há comprometimento do julgador com as consequências dos atos por ele reconhecidas em
julgamento anterior, na mesma instância, porém em outra esfera.
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Questão 313: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Oficial de Justiça Avaliador/2013
Assunto: Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP)
O princípio da imparcialidade impõe sobre o Estado‐juiz a exigência de uma prestação jurisdicional
imparcial, podendo ser considerado um dos pilares do sistema acusatório.
Para garantir o respeito ao princípio, o Código de Processo Penal prevê as situações de suspeição do juiz,
relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale‐a.
 a) Se tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando‐se, de fato ou de direito, sobre a
questão.
 b) Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
 c) Se tiver aconselhado qualquer das partes.
 d) Se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
 e) Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo,
sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
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Questão 314: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Chega notícia através da Ouvidoria do Ministério Público da prática de determinado crime e que
possivelmente haveria omissão da Delegacia de Polícia na apuração. Em razão disso, o Promotor de
Justiça instaura procedimento de investigação criminal no âmbito da própria Promotoria. Sobre o poder
investigatório do Ministério Público, de acordo com a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, a
conduta do promotor foi:
 a) ilegal, pois o Ministério Público não tem poder para investigar diretamente e por meio próprio a
prática de qualquer crime;
 b) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, desde que haja omissão da Polícia
Civil, ainda que não exista inquérito policial instaurado anteriormente;
 c) ilegal, pois o Ministério Público somente pode investigar diretamente se houver inquérito policial
instaurado previamente e confirmada a omissão da autoridade policial;
 d) legal, pois tem o Ministério Público poder de investigação direta, respeitados os direitos
constitucionais do investigado, assim como eventual foro por prerrogativa de função;
 e) ilegal, somente cabendo ao Ministério Público exercer o controle da atividade policial.
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Questão315: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
Constitui hipótese de impedimento do representante do Ministério Público:
 a) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal como testemunha;
 b) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como auxiliar da Justiça;
 c) quando parente do Promotor de Justiça tiver atuado nos autos como Promotor de Justiça;
 d) quando parente do Promotor de Justiça for atuar nos autos como Procurador de Justiça;
 e) a participação de membro do Ministério Público na fase de investigação criminal em relação ao
oferecimento da denúncia.
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Questão 316: FGV - Ana (MPE MS)/MPE MS/Direito/2013
Assunto: Do Ministério Público (arts. 257 a 258 do CPP)
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido‐lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (Art.
127 da Constituição).
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das
partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, inclusive, e a eles se estendem, no que lhes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e
aos impedimentos dos juízes.
II. A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta
impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
III. No caso de ação penal privada subsidiária da pública, cabe ao Ministério Público aditar a queixa,
repudiá‐la e oferecer denúncia substitutiva, interpor recurso e, no caso de negligência do querelante
e desde que haja sua concordância, retomar a ação penal como parte principal.
Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 317: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Oficial de Diligência/2015
Assunto: Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Além do magistrado, diversas figuras são de grande relevância para o deslinde de uma ação penal,
algumas exercendo funções fundamentais de acordo com o texto constitucional. Nesse contexto, pode-se
citar como partes do processo em sentido amplo o Ministério Público, o acusado, o defensor/advogado,
os assistentes de acusação e os funcionários da Justiça. Sobre o tema, é correto afirmar que:
 a) a presença do defensor/advogado para todos os atos processuais é indispensável, exceto se o
acusado estiver foragido;
 b) a impossibilidade de identificação do acusado por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos
não retardará a ação penal, quando certa a identidade física;
 c) em que pese funcionários da Justiça, como regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes não se
estendem aos serventuários;
 d) o perito, ainda que nomeado e devidamente intimado, em caso de não comparecimento à
audiência, não poderá ser conduzido;
 e) o assistente de acusação somente poderá ingressar no processo até o momento da apresentação
da defesa prévia pelo acusado.
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Questão 318: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Técnico Administrativo/2015
Assunto: Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Uma das partes fundamentais da ação penal é o réu, que é aquele que figura no polo passivo do
processo, na condição de suposto autor do fato. Sobre a figura do acusado e de seu defensor, é correto
afirmar que:
 a) em virtude do direito ao silêncio, o réu pode se recusar a responder às perguntas do Ministério
Público sobre os fatos, mas não as do magistrado;
 b) a ampla defesa é um direito do réu, de modo que pode ele optar por não ser assistido por patrono
particular ou defensor público, ainda que não seja ele próprio advogado;
 c) não existem causas de impedimento aplicáveis aos defensores;
 d) caso o advogado particular não tenha mais interesse em patrocinar o réu, será ele assistido pela
defensoria, independente de ter interesse em indicar novo patrono;
 e) mesmo o réu revel tem direito de ser patrocinado pela Defensoria Pública, caso não constitua
advogado.
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Questão 319: FGV - Of Cart (PC RJ)/PC RJ/2009
Assunto: Do Acusado e seu Defensor (arts. 259 a 267 do CPP)
Analise as afirmativas a seguir:
 
I. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor e a lei
determina que a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre
exercida através de manifestação fundamentada.
 
II. A intimação do defensor constituído, do defensor nomeado, do advogado do querelante e do
assistente far-se- á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca,
incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado
 
III. A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer
 
Assinale:
 a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
 b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 320: FGV - JE TJPA/TJ PA/2008
Assunto: Dos Assistentes (arts. 268 a 273 do CPP)
Sobre o tema relativo aos sujeitos processuais e à assistência, assinale a alternativa correta.
 a) O assistente do Ministério Público pode aditar a denúncia.
 b) Os Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB têm legitimidade para intervir como
assistentes do Ministério Público em processos em que sejam ofendidos os inscritos na OAB.
 c) Em crime de ação penal pública com pluralidade de vítimas, não é possível que cada uma delas,
isoladamente, seja admitida como assistente do Ministério Público.
 d) O co-réu no mesmo processo pode intervir como assistente do Ministério Público.
 e) O assistente do Ministério Público não pode formular perguntas às testemunhas arroladas pela
Defesa.
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Questão 321: FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Assunto: Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
As hipóteses de suspeição NÃO se aplicam aos:
 a) assistentes técnicos;
 b) peritos;
 c) intérpretes;
 d) serventuários da Justiça;
 e) jurados.
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Questão 322: FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Assunto: Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
No tocante ao juiz, ao Ministério Público, aos auxiliares e funcionários da Justiça no processo penal, é
correto afirmar que:
 a) se estendem aos serventuários e funcionários da Justiça, no que lhes for aplicável, as prescrições
sobre suspeição dos juízes;
 b) a suspeição poderá ser declarada ou reconhecida quando a parte injuriar o juiz ou de propósito
der motivo para criá-la;
 c) o juiz poderá exercer jurisdição no processo em que ele próprio houver servido como testemunha;
 d) o membro do Ministério Público não pode se declarar suspeito, pois é parte da relação processual;
 e) se aplicam aos auxiliares e funcionários da Justiça as prerrogativas inerentes aos membros do
Ministério Público.
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Questão 323: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Dos Auxiliares daJustiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Além das partes propriamente ditas, como autor, réu, assistente e juiz, outras pessoas também são
chamadas para intervir no processo e auxiliar o juízo. Sobre o tema, é correto afirmar que:
 a) as prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da Justiça,
no que lhes for aplicável;
 b) o perito oficial não se confunde com testemunha, logo o seu não comparecimento injustificado não
permite sua condução coercitiva;
 c) o ofendido somente poderá requerer sua admissão como assistente de acusação até o momento
do recebimento da denúncia;
 d) não poderá funcionar como perito oficial, de acordo com o Código de Processo Penal, aquele que
for menor de 24 anos;
 e) do despacho que admitir ou não o assistente de acusação caberá recurso em sentido estrito.
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Questão 324: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
Para um adequado exercício da jurisdição pelo Estado, os auxiliares da Justiça têm papel de fundamental
relevo. Sobre esse tema, o Código de Processo Penal prevê que:
 a) as partes não intervirão na nomeação do perito;
 b) somente o perito oficial está sujeito à disciplina judiciária;
 c) não cabe condução coercitiva do perito que deixar de comparecer sem justa causa;
 d) as causas de suspeição dos magistrados não são aplicáveis aos peritos;
 e) não podem ser peritos os menores de 16 anos e os maiores de 70 anos.
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Questão 325: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Oficial de Justiça Avaliador/2013
Assunto: Dos Auxiliares da Justiça (arts. 274 a 281 do CPP)
A doutrina afirma que os sujeitos processuais são todas as pessoas que atuam no processo: juiz, partes,
auxiliares da Justiça, testemunhas, dentre outros.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
 a) O juiz dar‐se‐á por suspeito se ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
 b) O impedimento ou suspeição decorrente da relação de parentesco por afinidade, como regra geral,
não cessa pela dissolução do casamento, independente da existência de descendentes.
 c) A participação do membro do Ministério Público na fase investigatória criminal acarreta o seu
impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
 d) O acusado não poderá ser julgado ou processado sem um defensor, salvo se foragido ou ausente.
 e) As prescrições sobre suspeição do juiz, naquilo que for compatível, se aplicam aos serventuários e
funcionários da Justiça.
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Questão 326: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Quanto à investigação preliminar realizada sob a forma de inquérito policial, é correto afirmar que:
 a) ainda que no curso da investigação policial se realizem atos concretos de perturbação da liberdade
jurídica do indivíduo, não há submissão a controle jurisdicional;
 b) gravidade e complexidade do fato investigado não são fatores que legitimam, por si sós, a duração
alongada da investigação preliminar, ensejando constrangimento ilegal;
 c) a reforma do Código de Processo Penal pela Lei nº 12.403/2011 passou a prever, em hipóteses
urgentes ou com risco de ineficiência da medida, que o juiz da causa poderá estabelecer cautelas,
independentemente da oitiva antecipada do interessado, no curso da investigação;
 d) não há nulidade na juntada posterior de provas colhidas durante o inquérito, desde que a defesa
seja intimada para se manifestar sobre elas antes da sentença;
 e) a jurisprudência dos Tribunais Superiores entende que é necessária a presença de advogado
durante o interrogatório policial do réu.
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Questão 327: FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2022
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Ao exibir um mandado de prisão preventiva, determinado agente policial afirma que deseja entrar na
residência de Olímpio, para verificar se o procurado, Houdini, estava no seu interior. Diante da presença
de expressivo efetivo policial armado, Olímpio, mesmo ciente que Houdini lá não se encontrava, autoriza
o ingresso no interior da sua residência, que passa a ser vasculhada. Ao levantar os tacos de madeira do
chão do quarto, o agente policial encontra farta quantidade de drogas, prendendo Olímpio em flagrante.
 
A Referida prisão é:
 a) legal, pois o crime de tráfico de drogas é delito permanente;
 b) ilegal, pois o mandado de prisão não pode ser cumprido em residência de terceiros;
 c) ilegal, diante da ausência de justa causa para o ingresso na residência;
 d) legal, pois a teoria da serendipidade autoriza a apreensão sem mandado;
 e) legal, pois se trata de encontro fortuito de provas de segundo grau, o que dispensa mandado
judicial.
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Questão 328: FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Sobre o uso de algemas, é correto afirmar que:
 a) é possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou não das algemas de pulso, para evitar
o risco de fuga do réu;
 b) não é possível seu uso no réu durante a Sessão Plenária do Júri, em razão do risco de influência
dos jurados;
 c) a opinião de policiais responsáveis pela escolta sobre a garantia da segurança dos presentes é
irrelevante;
 d) a necessidade de preservar a integridade física dos próprios policiais não pode ser invocada como
fundamento válido;
 e) não é possível seu uso no réu durante a realização da oitiva na audiência de custódia.
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Questão 329: FGV - GP (CODEBA)/CODEBA/2016
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Durante seu turno, o Guarda Portuário José encontrou um invasor de área restrita, que se identificou
como Marcos. Indagado sobre seus propósitos, Marcos não apresentou justificativa convincente de que
sua presença na área era legítima, o que levou José a contê-lo e conduzi-lo para apurar o cometimento
de crime, ao que Marcos não se opôs, verbal ou fisicamente, demonstrando-se cooperativo. Marcos não
portava qualquer armamento.
 
Segundo a hipótese apresentada, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
 
( ) José não poderia empregar algemas na condução de Marcos, pois não dispõe de atribuição legal para
efetuar a condução de qualquer pessoa.
 
( ) José não poderia empregar algemas na condução de Marcos, pois o uso de algemas só é lícito em
casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à sua integridade física.
 
( ) José poderia conduzir Marcos mediante emprego de algemas, por receio de ataque ao patrimônio ou
à integridade dos bens móveis.
 
As afirmativas são, respectivamente,
 a) V, V e F.
 b) F, F e V.
 c) F, V e V.
 d) F, V e F.
 e) V, F e V.
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Questão 330: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
A respeito da prisão especial, assinale a alternativa correta.
 a) Na hipótese de não haver estabelecimento específico para o preso especial, não será suficiente o
seu recolhimento em local distinto da prisão comum, impondo‐se, nesse caso, a revogação da prisão e a
imposição de medida cautelar diversa.
 b) Os presos especiais têm os mesmos direitos e deveres do preso comum, de maneira que poderão
ser transportados junto com o preso comum,ressalvando‐se, apenas, o seu recolhimento, que deverá
ser realizado em local diverso da prisão comum.
 c) Serão sujeitos à prisão especial, decorrente do trânsito em julgado de sentença penal
condenatória, os ministros de Estado, os magistrados e os cidadãos diplomados por qualquer das
faculdades superiores da República.
 d) A cela especial deverá ser diversa da prisão comum e poderá consistir em alojamento coletivo,
desde que respeitados os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores aeração,
insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana.
 e) Serão sujeitos à prisão especial os senadores da República, os deputados federais, os deputados
estaduais, os vereadores, os prefeitos municipais e os seus respectivos secretários.
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Questão 331: FGV - Of Cart (PC RJ)/PC RJ/2009
Assunto: Disposições Gerais e Prisão Especial (arts. 282 a 300 do CPP)
Analise as afirmativas a seguir:
 
I. O preso especial não será transportado juntamente com o preso comum.
 
II. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando
sujeitos a prisão antes de condenação definitiva, dentre outros, os cidadãos que já tiverem exercido
efetivamente a função de jurado, salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o
exercício daquela função.
 
III. Qualquer do povo deverá prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
 
Assinale:
 a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
 b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Questão 332: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Após receberem notícia de crime inqualificada, versando sobre tráfico de drogas atribuído a Afrodite,
delegado de polícia e policiais civis se deslocaram ao aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio de
Janeiro, aguardando, em vigilância dissimulada, o desembarque dos passageiros. A notícia recebida era
extremamente detalhada, indicando a origem da droga, pasta base de cocaína, manufaturada no interior
da Bahia, e transportada no interior de bonecas de pano, na bagagem de mão, sem ultrapassar o volume
de 10kg. Informou, ainda, as características de quem realizava o transporte, bem como sua inserção na
facção criminosa, comunicando, por derradeiro, as características de quem ficou encarregado de buscar
Afrodite no aeroporto. Quando o voo oriundo de Salvador iniciou seu desembarque, Afrodite percebeu a
movimentação atípica, ficando extremamente nervosa. Ato contínuo, tentou se livrar da mala de bordo,
sem sucesso. Sendo capturada pelos agentes policiais, que procederam à “advertência de Miranda”, em
abordagem gravada por meio audiovisual. Durante a revista, seu telefone celular passou a tocar, sendo
certo que Afrodite foi autorizada a atendê-lo, oportunidade em que iniciou conversa, por meio do sistema
viva-voz, com Arquimedes, membro da facção criminosa responsável pelo seu transporte. Sem que fosse
solicitada, Afrodite conduziu os agentes policiais à presença de Arquimedes, que foi capturado em
flagrante, quando constatada sua similitude com a descrição constante da notícia inqualificada.
 
Diante dessa ocorrência, é correto afirmar que a captura de Arquimedes é:
 a) ilegal, diante da ausência de prévia autorização judicial para implementação da entrega vigiada;
 b) legal, diante da configuração da hipótese de flagrante esperado;
 c) ilegal, diante da ilegalidade da escuta da conversa telefônica, sem prévia autorização judicial;
 d) legal, diante da configuração da hipótese de flagrante controlado;
 e) ilegal, diante da configuração da hipótese de flagrante preparado.
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Questão 333: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A respeito da audiência de custódia, é correto afirmar que:
 a) o estabelecimento da audiência de custódia no Código de Processo Penal pela Lei nº 13.964/2019
concretiza disposição da Convenção de Palermo em reforço aos princípios constitucionais do
contraditório, da ampla defesa e da segurança jurídica;
 b) a não realização da audiência de custódia, por si só, é apta a ensejar a ilegalidade da prisão
cautelar imposta ao capturado, diante da necessidade de respeito aos direitos e garantias previstos na
Constituição da República de 1988 e no Código de Processo Penal;
 c) operada a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, fica superada a alegação de
nulidade na ausência de apresentação do preso ao juízo com competência para a audiência de custódia,
logo após o flagrante;
 d) a realização de audiência de custódia não pode ser dispensada em razão das limitações
decorrentes da crise provocada pela pandemia de Covid-19, conforme orientação do Conselho Nacional
de Justiça;
 e) a captura do agente em decorrência do cumprimento de títulos prisionais distintos da prisão em
flagrante dispensa a realização da audiência de custódia, diante do prévio controle da prisão pelo Poder
Judiciário.
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Questão 334: FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto afirmar que:
 a) após a prisão preventiva, o delegado deve entregar nota de culpa ao preso;
 b) a materialização do direito à informação sobre a prisão se dá na realização da audiência de
custódia;
 c) deixar de identificar-se por ocasião da prisão dá causa à nulidade, mas não configura crime;
 d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por seu interrogatório policial;
 e) a nota de culpa, entregue após a prisão preventiva, deve conter nome do condutor e motivo da
prisão.
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Questão 335: FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 13/06/21, Maurílio foi abordado por policiais militares em uma blitz, dirigindo veículo roubado, em
seu próprio proveito. O roubo do carro havia sido praticado por Renan e comunicado pela vítima à
autoridade policial no dia 5 de abril do mesmo ano. No momento da abordagem, Maurílio admitiu que, no
dia 11/06/21, havia adquirido o carro por ele guiado sabendo se tratar de produto de crime. Assim, foi
preso em flagrante pela prática de receptação, delito previsto no Art. 180, caput, CP, na modalidade
“conduzir em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime”. Quanto ao núcleo
“conduzir”, o crime em questão, punido com pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa, é classificado como
permanente.
 
De acordo com os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta.
 a) A prisão de Maurílio foi lícita, pois, nos crimes permanentes, há flagrante delito enquanto não
cessar a permanência.
 b) A prisão em flagrante de Maurílio foi ilegal, pois o crime de roubo ocorreu mais de dois meses
antes da abordagem.
 c) A prisão de Maurílio foi ilegal, pois o crime de receptação não admite prisão em flagrante.
 d) A prisão de Maurílio foi lícita, pois estava configurado o flagrante presumido em relação ao crime
de roubo.
 e) A prisão de Maurílio foi ilícita, pois a situação flagrancial se esgotou dois dias antes, no momento
da aquisição do veículo roubado.
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Questão 336: FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No curso de inquérito que investigavauma organização criminosa especializada na prática do crime de
contrabando, policiais federais obtiveram informações sobre a importação clandestina de mercadoria por
membros da organização em data futura. Antes de se dirigir ao local de recebimento do material
contrabandeado, a autoridade comunicou ao juízo competente o retardamento da intervenção policial,
com a finalidade de acompanhar toda a ação e obter maiores informações sobre a organização, inclusive
com a identificação de outros membros.
 
Assim, os policiais observaram a prática delitiva, deixando de prender os agentes imediatamente, para
efetuar a prisão dos envolvidos apenas em momento posterior, quando obtiveram informações mais
relevantes.
 
Assim sendo, houve, no caso, flagrante
 a) provocado.
 b) presumido.
 c) forjado.
 d) preparado.
 e) diferido.
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Questão 337: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Acerca da prisão em flagrante, assinale a afirmativa correta.
 a) O juiz deverá relaxar a prisão se houver possibilidade de impor medida cautelar alternativa ao
indiciado.
 b) Qualquer pessoa tem o dever de prender alguém que seja surpreendido em flagrante delito, salvo
se isso implicar risco desproporcional para si ou para terceiros.
 c) É lícito adentrar uma casa sem o consentimento de seus moradores, em caso de flagrante delito.
 d) É reservado ao juiz o poder de arbitrar fiança para a soltura de pessoa presa em flagrante.
 e) O flagrante delito é o único motivo admissível para a prisão de alguém sem ordem judicial.
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Questão 338: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Nervosos após serem encaminhados à delegacia em razão de uma briga de rua, Kayke e Pedro, ambos
com 18 anos, em comunhão de ações e desígnios, mediante ameaça ao funcionário Arthur, quebraram
duas cadeiras que eram bens do patrimônio público. Após os ânimos se acalmarem, Arthur prestou
declarações sobre o ocorrido. Afirmou ter interesse em ver Pedro responsabilizado criminalmente pelos
seus atos, mas não Kayke, pois o reconheceu como jovem e promissor jogador das categorias de base
do time de futebol para o qual torcia.
Considerando apenas as informações expostas, a autoridade policial, ao reconhecer a prática do crime de
dano qualificado:
 a) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve renúncia ao
direito de representação em relação a Kayke e esse se estende a todos os autores do fato;
 b) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois jovens, pois houve perdão do
ofendido em relação a Kayke e esse se estende a todos os autores do fato, desde que aceito;
 c) não poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Kayke, pois houve renúncia ao direito
de representação, mas poderia lavrar em relação a Pedro;
 d) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação a Pedro, mas não em relação a Kayke,
considerando que houve perdão do ofendido;
 e) poderia lavrar auto de prisão em flagrante em relação aos dois autores do fato, considerando que
a vontade de Arthur não é relevante para tal fim.
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Questão 339: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Ao avistar policiais caminhando em sua direção, Alberto começou a correr no sentido oposto.
Suspeitando da atitude de Alberto, os policiais iniciaram perseguição e acabaram por capturá-lo,
encontrando com ele um aparelho celular, que o agente confessou haver furtado de um transeunte
momentos atrás. A vítima chegou ao local e reconheceu Alberto como autor do fato praticado vinte
minutos antes.
Considerando os fatos narrados, Alberto:
 a) poderá ser preso em flagrante, desde que tenha havido prévia representação da vítima à
autoridade policial, tendo direito a ser informado sobre o nome dos responsáveis por sua prisão;
 b) deverá ser preso pelos policiais ou poderá ser preso em flagrante por qualquer um do povo, sendo
encaminhado à autoridade policial para lavratura do auto de prisão em flagrante;
 c) poderá ser preso, sendo desnecessária a apresentação de nota de culpa com o motivo da prisão
diante da situação de flagrante;
 d) poderá ser preso, sendo desnecessária a comunicação aos seus familiares ou pessoa por ele
indicada, por estar em flagrante delito;
 e) não poderá ser preso em flagrante, pois não estava cometendo o crime nem havia acabado de
cometê-lo.
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Questão 340: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Policiais militares obtiveram a informação de que uma oficina mecânica agiria como desmanche de carros
roubados e que, naquela noite, receberia um determinado veículo que fora roubado no dia anterior. Com
essa informação, os policiais se dirigiram até o local de funcionamento da oficina e aguardaram a
chegada do referido veículo. Após o carro adentrar a oficina, os policiais invadiram o local e prenderam
em flagrante os donos da oficina pelo crime de receptação qualificada.
A situação apresentada trata da hipótese de:
 a) flagrante preparado, sendo legal;
 b) flagrante forjado, sendo ilegal;
 c) flagrante esperado, sendo legal;
 d) flagrante preparado, sendo ilegal;
 e) flagrante esperado, sendo ilegal.
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Questão 341: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Giovani foi preso em flagrante pela prática do crime de homicídio qualificado, sendo lavrado o auto de
prisão respectivo em 18/12/2020.
Considerando que até o dia 22/12/2020 o preso, sem qualquer motivação idônea, ainda não havia sido
apresentado ao juiz para realização de audiência de custódia, a prisão:
 a) será mantida, pois a realização da audiência de custódia é facultativa;
 b) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pelo delegado de polícia;
 c) será mantida, pois a audiência de custódia será dispensável quando tratar-se de crime hediondo
ou inafiançável;
 d) tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pela autoridade judiciária competente;
 e) será mantida, pois a legislação vigente não prevê a realização de audiência de custódia.
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Questão 342: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Pedro, funcionário de uma loja de aparelhos celulares, aproveitando que era um sábado e a loja estava
cheia, furtou um aparelho do estabelecimento, acreditando que ninguém perceberia.
Após cumprir folga no domingo, Pedro retornou ao local para trabalhar na segunda-feira e, após sua
chegada, o gerente do estabelecimento, que tomara conhecimento da conduta de Pedro por meio do
sistema de vídeo da loja, acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local e prendeu Pedro em
flagrante, não obstante o aparelho subtraído não tivesse sido encontrado.
Considerando os fatos acima narrados, bem como o entendimento doutrinário e jurisprudencial
dominantes sobre o tema, é correto afirmar que a prisão em flagrante de Pedro
 a) foi legal, por tratar-se de crime instantâneo com efeitos permanentes.
 b) foi legal, tratando-se de situação de flagrante presumido.
 c) foi legal, tratando-se de flagrante impróprio.
 d) foi ilegal, uma vez que o flagrante dependeria de autorização judicial.
 e) foi ilegal, uma vez que Pedro não se encontrava em situação de flagrante delito.
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Questão 343: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Após a devida investigação criminal que apontava para a prática do crime de tráfico de drogas em
determinado bar por parte de Igor, que seria proprietário do estabelecimento, Bernardo e Laerte, policiais
militares, sentaram-se em uma mesa e solicitaram um refrigerante como se consumidores fossem, com o
objetivo de verificar a ocorrência do comércio ilegal de drogas.
Após Valter chegar ao local e conversar reservadamente com Igor, este foi até um compartimento do bar,
retornando, em seguida, com uma mochila que foi entregue a Valter.
Desconfiando da situação, Bernardo e Laerte, apresentando-se como policiais, abordam Igor, enquanto
Valter permitiu que fosse verificado o que havia no interior da mochila. Foi constatado que, dentro da
mochila, havia grande quantidade de maconha, sendo efetivada a prisão em flagrante de Igor.
Diante da situação narrada, é correto afirmar que a prisão de Igor configura
 a) flagrante esperado, sendo ilegal.
 b) flagrante esperado, sendo legal.
 c) flagrante preparado, sendo ilegal.
 d) flagrante preparado, sendo legal.
 e) flagrante retardado, sendo ilegal.
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Questão 344: FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A implementação ou execução da captura em flagrante deve:
 a) ser feita no horário de emanação de luz solar;
 b) ser feita entre 5h e 21h;
 c) ser feita entre 6h e 20h;
 d) ser feita a qualquer momento;
 e) respeitar o período de repouso noturno.
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Questão 345: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental à
inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de
uma forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu
dono, em hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há
um intervalo entre a consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se
dentro do local protegido o crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito.
No entanto, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas
orientações sobre o ingresso forçado no domicílio.
 
Em relação à prisão em flagrante, é correto afirmar que:
 a) a cláusula que limita o ingresso ao período da noite é aplicável apenas aos casos em que a busca é
determinada por ordem judicial;
 b) a constatação de situação de flagrância de crime permanente, posterior ao ingresso, justifica a
medida sem prévia ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente;
 c) o controle judicial prévio decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da
proteção consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos;
 d) a inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvazia o núcleo
fundamental da garantia contra a inviolabilidade da casa;
 e) os agentes estatais devem demonstrar, com apreensões de bens de natureza ilícita, os elementos
mínimos a caracterizar fundadas razões para a medida.
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Questão 346: FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021
Assunto: Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Provas em Espécie
O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental à
inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de
uma forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu
dono, em hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há
um intervalo entre a consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se
dentro do local protegido o crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito.
No entanto, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas
orientações sobre o ingresso forçado no domicílio.
 
Em relação às buscas incidentais à prisão em flagrante, é correto afirmar que é:
 a) inválida a ação de agente policial que atende ligação direcionada ao aparelho celular do capturado,
durante a prisão em flagrante;
 b) válida a ação de agente policial que determina ao capturado que atenda ligação direcionada ao
seu aparelho celular, durante a prisão em flagrante;
 c) inválida a ação de agente policial que acessa a agenda telefônica de aparelho celular do capturado,
durante a prisão em flagrante;
 d) válida a ação de agente policial que realiza o espelhamento do aplicativo de mensagens de
aparelho celular do capturado, durante a prisão em flagrante;
 e) válida a ação de agente policial que acessa conteúdo de aplicativo de mensagens de aparelho
celular do capturado, decorrente de apreensão determinada por ordem judicial.
 
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Questão 347: FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
No dia 20 de junho de 2020, Luís foi abordado por policiais militares e preso em flagrante quando os
agentes encontraram, com ele, 20 trouxinhas de substância que aparentava ser maconha. O material foi
apreendido e, em sede policial, nomeado perito não oficial que atestou, em laudo provisório de
constatação, a natureza ilícita da substância.
 
Devidamente lavrado o auto de prisão e feitas todas as comunicações devidas, Luís foi conduzido, 20
horas depois, à central de audiências de custódia, onde foi apresentado a um juiz. Sua prisão em
flagrante foi homologada e, de ofício, o juiz a converteu em preventiva.
 
No curso do inquérito policial, a amostra da substância apreendida com Luís foi acondicionada em um
recipiente para submissão a exame pericial, a fim de que fosse elaborado laudo toxicológico definitivo. O
recipiente em questão foi lacrado, mas não numerado, ficando junto a vestígios de outras apreensões.
Por engano, um agente policial rompeu o lacre, mas o fato não foi registrado, vindo a ser conhecido
posteriormente pelo perito oficial.
 
Com base nas informações apresentadas, assinale a afirmativa correta.
 a) A prisão em flagrante de Luís não poderia ter sido convertida em preventiva de ofício pelo juiz e
não foram observadas as exigências para a preservação da cadeia de custódia da prova.
 b) A prisão em flagrante e a prisão preventiva de Luís são lícitas, mas houve quebra da cadeia de
custódia da prova pelo rompimento do lacre do recipiente que acondicionava a substância apreendida.
 c) Há a hipótese de flagrante próprio, mas não foi respeitado o prazo legal para a realização da
audiência de custódia; por esse motivo, a prisão preventiva de Luís deve ser relaxada. Além disso, não
foram observadas as exigências para a preservação da cadeia de custódia da prova.
 d) O juiz não poderia, de ofício, ter convertido a prisão em flagrante de Luís em preventiva; por outro
lado, a ruptura do lacre do recipiente em que a droga foi armazenada não constitui violação à cadeia de
custódia da prova, pois foi elaborado laudo provisório por perito não oficial.
 e) A prisão em flagrante poderia ter sido convertidade ofício pelo juiz e a ruptura do lacre não
constitui violação à cadeia de custódia da prova.
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Questão 348: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Bernardo foi preso em flagrante e indiciado pela prática do crime do art. 24-A da Lei nº 11.340/06
(Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: pena –
detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos). O auto de prisão em flagrante foi encaminhado para os
órgãos competentes, sendo determinada a realização, de imediato, da audiência de custódia. Foi
acostada a Folha de Antecedentes Criminais, indicando que Bernardo, de fato, havia sido intimado da
aplicação de medidas protetivas de urgência em favor de sua ex-companheira, mas que não possuía
condenação definitiva em seu desfavor.
 
Considerando as informações narradas, a prisão em flagrante a ser analisada em audiência de custódia
é:
 a) legal, cabendo conversão da prisão em flagrante em preventiva para garantia das medidas
protetivas de urgência aplicadas, mesmo diante da pena em abstrato inferior a 4 (quatro) anos e da
primariedade do custodiado;
 b) legal, mas considerando a pena em abstrato prevista e a primariedade técnica do indiciado, não
será possível a conversão da prisão em flagrante em preventiva por ausência dos pressupostos legais;
 c) legal, mas diante da pena em abstrato prevista, poderia a autoridade policial ter arbitrado fiança;
 d) ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão
ser relaxada;
 e) ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos e Bernardo é primário, devendo a prisão
ser revogada.
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Questão 349: FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria sua função em via pública, por volta de 15h,
depara-se com Antônio conduzindo uma motocicleta com simulacro de arma de fogo na cintura e se
surpreende com aquela situação, tendo em vista que identificou, pela placa, que aquela moto era de
propriedade de seu colega de trabalho. Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que
confirma que fora vítima de um crime de roubo que teria sido praticado 30 minutos antes, descrevendo
as características do autor do fato, que coincidiam com as de Antônio.
 
Considerando as informações expostas, em sendo confirmada a autoria, é correto afirmar que Lucas:
 a) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da situação de
flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de segurança pública;
 b) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de flagrante
prevista em lei, apesar da identificação da autoria;
 c) poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante próprio
prevista em lei;
 d) poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de flagrante
presumido;
 e) poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.
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Questão 350: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2016
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Reinaldo é levado à 15ª Delegacia Policial, ao argumento de que fora flagrado quando da prática do
tráfico de entorpecentes (art. 33 da Lei nº 11.343/06), tendo a autoridade policial, após a lavratura do
auto de prisão em flagrante, promovido o seu recolhimento à prisão, dando ciência ao juiz competente a
respeito das formalidades que observara quando da prisão de Reinaldo. Não obstante todas as cautelas
observadas pela autoridade policial, quando da chegada dos autos do inquérito ao Ministério Público, o
Promotor de Justiça constata que a autoridade policial não teria expedido a respectiva nota de culpa,
conforme determina o artigo 306, parágrafo 2º, do Código de Processo Penal. Diante de tal quadro, o
Promotor de Justiça deverá:
 a) reconhecer a validade do auto de prisão em flagrante e oferecer denúncia em desfavor de
Reinaldo, opinando pela decretação de sua prisão preventiva;
 b) arquivar o inquérito policial, ao argumento de que não fora expedida nota de culpa em desfavor do
indiciado Reinaldo;
 c) oficiar à autoridade policial para que promova a expedição da nota de culpa, analisando,
posteriormente, a possibilidade de arquivamento do inquérito policial;
 d) oferecer denúncia, opinando pelo relaxamento da prisão do indiciado, considerando que a não
expedição da nota de culpa configura manifesta ilegalidade;
 e) opinar pela decretação da prisão temporária do indiciado Reinaldo, cabendo à autoridade policial
decidir sobre a conveniência da medida constritiva de liberdade.
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Questão 351: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A prisão em flagrante de qualquer pessoa deverá ser comunicada imediatamente ao juiz competente.
Recebida a comunicação, o juiz poderá adotar a seguinte medida:
 a) relaxar a prisão em flagrante por entender que não estão presentes os fundamentos e requisitos
da prisão preventiva;
 b) converter a prisão em flagrante em preventiva, ainda que suficiente a aplicação de medida
cautelar diversa;
 c) conceder liberdade provisória, com ou sem fiança;
 d) revogar a prisão em flagrante que seja ilegal;
 e) determinar a manutenção da prisão em flagrante pelo prazo de 30 dias.
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Questão 352: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Direito/2013
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Quando o agente é perseguido logo após a infração, em situação que faça presumir ser o autor do fato,
configura hipótese de flagrante
 a) próprio.
 b) impróprio ou quase flagrante.
 c) presumido.
 d) esperado.
 e) prorrogado.
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Questão 353: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Com relação à prisão em flagrante, assinale a afirmativa correta.
 a) O flagrante impróprio é aquele em que o agente é preso quando está cometendo a infração penal
ou logo após cometê-la.
 b) O flagrante esperado se diferencia do flagrante preparado, pois naquele está presente a figura do
agente provocador, enquanto neste não encontramos tal figura.
 c) O flagrante forjado não é considerado ilegal.
 d) O flagrante protelado ou diferido é aquele em que a prisão em flagrante é retardada para um
momento posterior ao cometimento do crime, mais adequado do ponto de vista da persecução penal.
 e) Tanto o flagrante esperado quanto o flagrante provocado são considerados ilegais pela doutrina
amplamente majoritária, tendo em vista que configuram hipótese de crime impossível.
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Questão 354: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
A respeito da prisão em flagrante, assinale a alternativa correta.
 a) É ilícita a prisão efetuada em razão de flagrante esperado, ou seja, aquele no qual a autoridade
policial tem ciência de que a infração possivelmente irá ocorrer e, então, aguarda a sua consumação para
prender o autor do fato.
 b) É ilícita a prisão efetuada em razão do cometimento de crime no qual a autoridade, por meio de
um elemento provocador, dá ensejo à prática criminosa de terceiros que, ausente tal circunstância, não
cometeriam o delito.
 c) Considera‐se em flagrante delito quem é encontrado, a qualquer momento,com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.
 d) Inexistindo testemunhas do fato criminoso, a autoridade policial não poderá lavrar o auto de prisão
em flagrante.
 e) Não havendo autoridade policial no local em que se consumou a infração penal, o acusado será
imediatamente apresentado ao juízo competente.
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Questão 355: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Preso em flagrante regular pela prática do crime de rufianismo, previsto no artigo 230 do Código Penal,
Tício é encaminhado à Delegacia de Polícia Civil no dia 7 de fevereiro de 2012. O delegado, ao lavrar o
auto de prisão em flagrante, representa formalmente pela decretação da prisão preventiva, alegando,
para tanto, que Tício havia sido previamente condenado pelo delito de homicídio doloso qualificado por
motivo fútil, previsto no artigo 121, §2º, inciso I, do Código Penal, de maneira que o término da
execução de sua pena se deu no dia 2 de fevereiro de 2007.
 
Com base no caso acima apresentado, assinale a afirmativa INCORRETA.
 a) Ao receber o auto de prisão em flagrante, poderá o juiz conceder liberdade provisória a Tício, haja
vista se tratar de flagrante em razão de crime para o qual a lei comina pena máxima de quatro anos de
reclusão e pelo fato de não vislumbrar a presença os requisitos previstos no artigo 312 do Código de
Processo Penal.
 b) Ao receber o auto de prisão em flagrante, poderá o juiz relaxá‐la ao argumento de que não
vislumbra a presença dos requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, e de que Tício
não ostenta a característica de reincidente, haja vista o transcurso de mais de cinco anos entre a data da
prisão e o término da execução da pena privativa de liberdade.
 c) Caso entendesse pertinente, poderia o próprio delegado, após a lavratura do auto de prisão em
flagrante, conceder fiança a Tício, nos termos do artigo 322 do Código de Processo Penal, haja vista o
crime em questão não ter prevista pena máxima superior a quatro anos.
 d) Ao receber o auto de prisão em flagrante, poderá o juiz, em razão das características do caso
concreto, e com o fito de garantir a investigação criminal, conceder liberdade provisória e impor,
fundamentadamente, a necessidade do comparecimento mensal de Tício ao juízo para informar e
justificar suas atividades, sob pena de decretação de prisão preventiva.
 e) Em até vinte e quatro horas após a realização da prisão, deverá o auto de prisão em flagrante ser
encaminhado ao juízo competente e, na hipótese de o autuado não informar o nome de seu advogado,
deverão ser encaminhadas cópias integrais para a Defensoria Pública.
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Questão 356: FGV - Inv Pol (PC MA)/PC MA/2012
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Sobre a prisão em flagrante, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a
permanência.
II. O flagrante esperado é considerado lícito pela jurisprudência amplamente majoritária dos
Tribunais Superiores.
III. A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante. Nesse caso,
bastará a assinatura do condutor.
Assinale;
 a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
 b) se somente a afirmativa I estiver correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver correta.
 d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
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Questão 357: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual
Penal e Penitenciário/2012
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Tício é preso em flagrante em sua casa, no momento em que agredia fisicamente sua esposa com socos
e pontapés, causando-lhe lesões corporais leves na face. Após a lavratura do auto de prisão em flagrante
realizado pela autoridade policial, sua prisão é imediatamente comunicada ao juízo de uma das Varas
Criminais da Comarca. Ao analisar o caso, o juiz determina a conversão da prisão em flagrante de Tício
em prisão preventiva e decretou medidas protetivas em seu desfavor, determinando o seu afastamento
do lar, a proibição de contato com sua esposa e a impossibilidade de dela se aproximar por distância
menor que 200 metros. Ao fundamentar a decisão, asseverou que se faziam presentes os requisitos
legais autorizadores, uma vez que o ato buscava garantir a ordem pública na medida em que se prestava
a garantir a execução das medidas protetivas decretadas. Ademais, assinalou que no caso em questão,
em que ocorre violência doméstica, o estado não possui aparato suficiente para fiscalizar o cumprimento
das medidas pelo acusado, de maneira que a prisão preventiva se faz necessária. Considerando-se o caso
acima descrito, assinale a alternativa correta.
 a) Por versar sobre crime de menor potencial ofensivo, a competência para seu processamento é de
Juizado Especial Criminal. Assim, a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva é nula,
haja vista ter sido prolatada por juízo absolutamente incompetente.
 b) A decisão que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva é atacável por meio de
Habeas Corpus, em que se deve pleitear a revogação da prisão preventiva, tendo em vista não ser
cabível a decretação da prisão preventiva para se garantir o cumprimento de medidas protetivas.
 c) A decisão que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva é atacável por meio de
apelação, na qual se deve requerer a revogação da prisão preventiva de Tício, ao argumento de que não
é admissível a decretação de prisão antes do trânsito em julgado de decisão penal condenatória.
 d) A decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva é atacável por meio de Habeas
Corpus, em que se deve pleitear a revogação da prisão preventiva de Tício, tendo em vista que, apesar
de ter sido a custódia cautelar decretada para garantir o cumprimento de medida protetiva, o juiz não
fundamentou tal necessidade em elementos concretos, valendo-se de argumentações genéricas
inaceitáveis para a hipótese.
 e) A decisão que converteu a prisão em flagrante pela preventiva é atacável por meio de Habeas
Corpus, em que se deve pleitear a revogação da prisão preventiva de Tício, tendo em vista não ser
cabível a decretação de prisão cautelar nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade
inferior a quatro anos.
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Questão 358: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Roberto entra em uma agência bancária e efetua o saque de quinhentos reais da conta corrente de
terceiro, utilizando um cheque falsificado. De posse do dinheiro, Roberto se retira da agência. Quinze
minutos depois, o caixa do banco observa o cheque com mais cuidado e percebe a falsidade. O
segurança da agência é acionado e consegue deter Roberto no ponto de ônibus próximo à agência. O
segurança revista Roberto e encontra os quinhentos reais em seu bolso. Roberto é conduzido pelo
segurança à Delegacia de Polícia mais próxima. Considerando a narrativa acima, assinale a alternativa
correta.
 a) O Delegado de Polícia deve baixar a portaria de instauração do inquérito policial, tomar o
depoimento de Roberto, lavrar termo de apreensão do dinheiro que havia sido sacado por ele na agência
bancária, e liberá-lo, já que a situação narrada não caracterizou flagrante delito. Encerradas as
investigações, deve remeter os autos do inquérito policial ao Ministério Público para que ofereça
denúncia.
 b) O Delegado de Polícia a quem Roberto é apresentado deve lavrar o auto de prisão em flagrante,
sendo-lhe vedadotomar o depoimento do preso sem que esteja assistido por advogado. Se o autuado
não informar o nome de seu advogado, o Delegado deverá solicitar a presença de um defensor público
ou nomear um advogado dativo para proceder à oitiva. Após a lavratura do auto, deve comunicar a
prisão ao juiz competente e entregar nota de culpa ao preso.
 c) O Delegado de Polícia a quem Roberto é apresentado deve lavrar o auto de prisão em flagrante,
comunicar a prisão imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada,
bem como entregar a nota de culpa ao preso. Se o juiz constatar a desnecessidade da decretação de
prisão cautelar, deverá conceder liberdade provisória ao preso, com ou sem fiança, independentemente
de manifestação do Ministério Público ou da defensoria pública.
 d) O Delegado de Polícia a quem Roberto é apresentado deve lavrar o auto de prisão em flagrante,
comunicar a prisão imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada,
devendo ainda remeter, em vinte e quatro horas, o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas
as oitivas colhidas ao juiz competente e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia
integral do auto à Defensoria Pública, e entregar nota de culpa ao preso.
 e) O Delegado de Polícia a quem Roberto é apresentado deve lavrar o auto de prisão em flagrante,
comunicar a prisão imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada,
devendo ainda remeter, em vinte e quatro horas, o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas
as oitivas colhidas ao juiz competente e entregar nota de culpa ao preso. Caberá ao juiz abrir vista dos
autos de comunicação de prisão ao Ministério Público e, caso o preso tenha declarado não possuir
advogado, à defensoria pública.
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Questão 359: FGV - JE TJPA/TJ PA/2009
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Manoela de Jesus foi presa em flagrante, quando estava em sua casa assistindo à televisão, porque
supostamente teria jogado um bebê recém nascido no rio. Os responsáveis pela prisão foram dois
policiais civis que realizavam diligências no local a partir de uma denúncia anônima.
Ao realizar a prisão os policiais identificaram Manoela a partir da descrição fornecida pela denúncia
anônima.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
 a) Trata-se de flagrante próprio, previsto no art. 302, I, do Código de Processo Penal.
 b) Trata-se de flagrante próprio, previsto no art. 302, II, do Código de Processo Penal.
 c) A prisão é ilegal, pois não está presente nenhuma das situações autorizadoras da prisão em
flagrante.
 d) Trata-se de flagrante presumido, previsto no art. 302, IV, do Código de Processo Penal.
 e) Trata-se de flagrante impróprio, previsto no art. 302, III, do Código de Processo Penal.
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Questão 360: FGV - JE TJPA/TJ PA/2009
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
João Batista é preso em flagrante por populares porque estava oferecendo drogas à venda, sendo levado
imediatamente à Delegacia de Polícia. Na delegacia, a autoridade policial inicia uma conversa informal
com João, que confessa a prática do crime. Os policiais indagam ainda de João onde estaria escondido o
restante da droga que ele pretendia traficar, bem como o nome do traficante de quem adquirira a droga.
João indica o esconderijo onde guardava a droga, bem como declina o nome do traficante de quem
comprara a droga.
No momento em que seria realizado seu interrogatório policial, João exige a presença de um advogado
dativo ou defensor público, o que lhe é negado pelo Delegado, sob o argumento de que não há previsão
legal para essa assistência gratuita. João fica contrariado e, quando o interrogatório formal é iniciado,
modifica suas declarações negando a propriedade da droga. Contudo, o delegado gravara a confissão de
João durante a conversa informal.
A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.
 a) João deveria ter sido informado do direito de permanecer em silêncio logo ao chegar à delegacia,
antes de iniciada qualquer conversa informal.
 b) João tem direito à assistência de advogado dativo no momento da lavratura do auto de prisão,
constituindo constrangimento ilegal a atitude do delegado de negá-lo.
 c) A gravação da conversa informal pelo delegado constitui prova ilícita, sendo certo que o
depoimento do preso somente pode ser colhido segundo as formalidades do Código de Processo Penal
que tratam da lavratura do auto de prisão.
 d) O depoimento de João no auto de prisão em flagrante não constitui crime de falso testemunho,
ainda que a instrução criminal demonstre que tais afirmações são inverídicas.
 e) A prisão de João Batista por populares é legal, porque autorizada expressamente pelo Código de
Processo Penal.
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Questão 361: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2008
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Mévio anuncia um roubo dentro de um ônibus em que há dez passageiros, dentre eles um delegado de
polícia, um policial militar, um juiz de direito, um bacharel em direito e seis pessoas do povo, sem
atividades relacionadas à área jurídica.
Dessas dez pessoas, as que têm o dever de prender Mévio em flagrante são:
 a) o policial militar e o bacharel em direito.
 b) as pessoas sem vinculação com a área jurídica.
 c) o policial militar, o juiz de direito, o bacharel em direito e o delegado de polícia.
 d) o policial militar, o juiz de direito e o delegado de polícia.
 e) o policial militar e o delegado de polícia.
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Questão 362: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2008
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
As alternativas a seguir completam corretamente o fragmento a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
Considera-se em flagrante delito quem...
 a) está cometendo a infração penal.
 b) acaba de cometer a infração penal.
 c) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que
faça presumir ser autor da infração.
 d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele
autor da infração.
 e) é apontado por qualquer pessoa do povo como autor de crime infamante.
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Questão 363: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2008
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Nas situações apresentadas a seguir é imposta prisão em flagrante, à exceção de uma. Assinale-a.
 a) nas infrações de menor potencial ofensivo, ao agente que se recusar a comparecer ao juizado
especial criminal quando intimado
 b) nos crimes de trânsito ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, se o agente prestar pronto e integral socorro àquela
 c) ao agente do crime de extorsão mediante seqüestro que se comprometer a delatar os comparsas
da prática criminosa
 d) ao agente que alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei,
em razão de seu valor ecológico sem autorização da autoridade competente
 e) ao agente do crime de estelionato que se propuser a reparar o dano causado posteriormente
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Questão 364: FGV - Ag Tec (MPE AM)/MPE AM/Jurídico/2002
Assunto: Da Prisão em Flagrante (arts. 301 a 310 do CPP)
Em crime punido com pena de reclusão de três anos no mínimo, se a pessoa for primária e de bons
antecedentes e houver vício na elaboração do auto de prisão em flagrante, é cabível ao preso pleitear:
 a) ao juiz o relaxamento da prisão em flagrante.
 b) à autoridade policial o relaxamento daprisão em flagrante.
 c) ao juiz a concessão de liberdade provisória com fiança.
 d) à autoridade policial a concessão de liberdade provisória com fiança.
 e) ao juiz a concessão de liberdade provisória sem fiança.
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Questão 365: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Em relação à contemporaneidade da prisão provisória, é correto afirmar que:
 a) pode ser demonstrada por Relatórios de Inteligência Financeira do COAF, caso apontem
movimentação financeira em período próximo à avaliação da necessidade cautelar;
 b) a regra não comporta mitigação, ainda que a natureza do delito indique a alta possibilidade de
recidiva;
 c) diz respeito ao fato delitivo apurado, e não a fatos ocorridos no curso da investigação preliminar ou
instrução criminal;
 d) a regra não comporta mitigação, ainda que demonstrados indícios de que persistem atos de
desdobramento da cadeia delitiva inicial;
 e) a cessação da atividade criminosa é fator obstativo para a incidência do requisito da
contemporaneidade dos fatos que ensejam a decretação da prisão.
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Questão 366: FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Sobre a prisão preventiva, é correto afirmar que:
 a) a gravidade em abstrato do crime constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação
ou manutenção da custódia cautelar;
 b) a periculosidade do agente não constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação ou
manutenção da custódia cautelar;
 c) a necessidade de interromper a atuação de organização criminosa não constitui uma das
fundamentações idôneas para a decretação ou manutenção da custódia cautelar;
 d) a inobservância do prazo nonagesimal previsto no parágrafo único do Art. 316 do Código de
Processo Penal não implica automática revogação da prisão preventiva, devendo o juiz ser instado a
reavaliar a legalidade e a atualidade de seus fundamentos;
 e) a inobservância do prazo nonagesimal previsto no parágrafo único do Art. 316 do Código de
Processo Penal não implica automática revogação da prisão preventiva, desde que o Ministério Público se
manifeste pela manutenção da custódia cautelar.
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Questão 367: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Em relação à prisão preventiva, quanto à contemporaneidade, é correto afirmar que
 a) a fuga constitui o fundamento da cautelaridade, em juízo prospectivo.
 b) o critério temporal é subjetivo, sendo balizado por medidas exclusivamente aritméticas.
 c) a inequívoca periculosidade deve ser somada a outro elemento ou fator externo à atividade.
 d) a distância temporal desde a prática criminosa impede o reconhecimento da contemporaneidade.
 e) para seu exame, basta a análise do tempo entre os fatos e o decreto prisional.
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Questão 368: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Quanto à prisão preventiva, assinale a afirmativa correta.
 a) A conversão do flagrante em prisão preventiva constitui novo título a justificar a privação da
liberdade, mas não sana nulidade decorrente da ausência de realização de audiência de custódia.
 b) Para a decretação da custódia preventiva e, também, para a imposição de quaisquer das medidas
cautelares alternativas à prisão, não se exige que haja provas sólidas e conclusivas acerca da autoria
delitiva.
 c) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que
decorra, automaticamente, da natureza abstrata do crime ou do ato processual praticado.
 d) Deve ficar concretamente evidenciado, na forma do Art. 282, § 6º, do CPP, que, presentes os
motivos que autorizam a segregação provisória, é suficiente e adequada a sua substituição por outras
medidas cautelares.
 e) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que
assuma natureza de antecipação da pena, desde que apoiada em motivos e fundamentos concretos e
contemporâneos.
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Questão 369: FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Sobre a prisão preventiva, é correto afirmar que
 a) o juiz pode decretar a prisão preventiva de ofício, desde que a denúncia já tenha sido recebida.
 b) é admitida a decretação da prisão preventiva para os crimes culposos.
 c) a lei exige, para a decretação da prisão preventiva, a existência de perigo gerado pelo estado de
liberdade do imputado.
 d) a prisão preventiva pode funcionar como mecanismo de antecipação da pena privativa de
liberdade quando houver gravidade em abstrato do crime.
 e) a prisão preventiva não pode ser decretada no curso do inquérito policial.
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Questão 370: FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No dia 9 de novembro de 2021, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Leandro, imputando-
lhe a prática do crime de roubo com emprego de arma branca, descrito no Art. 157, § 2º, VII do Código
Penal. O referido delito, punido com pena de reclusão de 4 a 10 anos e multa, é aumentado de um terço
à metade em razão do uso da arma imprópria. Leandro, que passou o inquérito em liberdade, teve sua
prisão preventiva decretada de ofício pelo magistrado que recebeu a denúncia, pois inexistia pedido do
Parquet.
 
De acordo com os dados fornecidos pelo enunciado, aponte a afirmativa correta.
 a) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício.
 b) Não era cabível a decretação da prisão preventiva, pois a pena mínima cominada ao crime de
roubo é igual a quatro anos.
 c) A prisão preventiva só poderia ter sido decretada na fase de investigação preliminar.
 d) A prisão foi correta pois, em razão da gravidade do crime, o juiz tinha o dever de suprir a inércia
do Ministério Público e decretar a prisão preventiva de ofício.
 e) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício apenas durante o inquérito policial, não
havendo óbice à sua imposição após o recebimento da denúncia.
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Questão 371: FGV - AJ (TJDFT)/TJDFT/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No que toca aos fundamentos da prisão preventiva, é correto afirmar que se justifica a decretação de
prisão:
 a) quando da existência, por si só, de condições pessoais desfavoráveis;
 b) de maneira automática após o descumprimento de medida cautelar alternativa;
 c) de membros de grupo criminoso como forma de interromper suas atividades;
 d) pela repercussão social do delito, quando sopesada a sua gravidade em abstrato;
 e) quando o réu deixa de comparecer a ato de instrução probatória.
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Questão 372: FGV - TJ (TJDFT)/TJDFT/Administrativa/2022
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Quanto à compatibilidade da prisão preventiva com a presunção de não culpabilidade, é correto afirmar
que:
 a) pode assumir a natureza de antecipação da pena;
 b) pode decorrer da natureza abstrata do crime;
 c) deve apoiar-se em fatos novos ou contemporâneos;
 d) deve decorrer automaticamente do ato processual praticado;
 e) deve apoiar-se em condições pessoais desfavoráveis.
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Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
No curso de investigação policial, após a colheita dos elementos de informação, foi apurado que Robson
praticou o crime de homicídio contra Marcelo e que o agente planejava fugir do país para evitar
responder pelo crime.
Considerando o fato narrado, Robson poderá ser preso:
 a) em flagrante exclusivamente pela autoridade policial;
 b) em flagrante pela autoridade policial ou por qualquer do povo;
 c) preventivamente, por ordem da autoridade judiciária competente, que, contudo, não poderá
decidir de ofício;
 d) temporariamente, de ofício ou após requerimento do Ministério Público ou representação da
autoridade policial;
 e) preventivamente, por ordem da autoridade policial responsável pelo inquérito ou por decisão
judicial, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
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Questão 374: FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Francisco é investigado juntamente com outras duas pessoas pelo crime de homicídio em um inquérito
policial. Intimado por três vezes para prestar depoimento na delegacia, deixa de comparecer sem
oferecer nenhuma justificativa, tendo sua prisão preventiva decretada, ao argumento de que Francisco se
recusa a colaborar com as investigações. Posteriormente, é oferecida e recebida denúncia em face dos
três investigados. Na audiência de instrução e julgamento, os dois corréus prestam depoimento e
confessam, ao passo que Francisco nega falsamente as acusações, arrolando inclusive testemunhas que
também mentiram em juízo. Todos são condenados, sendo certo que Francisco é mantido preso “por
conveniência da instrução criminal, já que continua se recusando a colaborar com a justiça”, ao passo
que os corréus têm reconhecido o direito de apelar em liberdade.
 
A pena de Francisco é agravada devido ao fato de ter mentido em juízo e indicado testemunhas que
também mentiram, o que indica que sua personalidade é desviada dos valores morais da sociedade.
 
A partir do episódio narrado acima, analise as afirmativas a seguir.
 
I. A prisão preventiva decretada na fase policial e sua manutenção na fase judicial, pelos motivos
apresentados, são corretas.
 
II. João não pode ser responsabilizado por mentir em juízo, mas pode ser responsabilizado em razão
do comportamento das testemunhas.
 
III. O aumento de pena pelos motivos apresentados é correto.
 
Está incorreto o que se afirma em
 a) I, somente.
 b) I e II, somente.
 c) I e III, somente.
 d) II e III, somente.
 e) I, II e III.
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Questão 375: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Luiz e Augusto, ambos devidamente identificados, foram denunciados pela prática de um crime de
apropriação indébita (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa), não tendo o Ministério Público requerido,
por ocasião da denúncia, decretação da prisão preventiva. No curso da ação penal, o magistrado
verificou que Luiz possuiria diversas condenações pela prática de crimes patrimoniais, sendo reincidente.
Já Augusto seria tecnicamente primário, mas possuidor de maus antecedentes. Com base nisto, o juiz
decretou a prisão preventiva dos denunciados, apesar de ausência de requerimento do Ministério Público.
Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que
 a) as prisões são legais, pois o juiz, no curso do processo penal, pode decretar, de ofício, a prisão
preventiva dos acusados, diferente do que ocorre antes do início da ação penal.
 b) as prisões são ilegais, mas, ainda que se trate de crime punido com pena máxima não superior a 4
(quatro) anos, a prisão preventiva seria, em tese, possível, diante da reincidência de Luiz e dos maus
antecedentes de Augusto.
 c) o juiz não poderá, de oficio, revogar a prisão preventiva dos denunciados, caso verifique que não
mais subsistem os motivos que a justificaram, dependendo de provocação da parte.
 d) o decreto de prisão foi ilegal, apesar de, abstratamente, ser possível a prisão de Luiz, por ser
reincidente, e não ser possível a de Augusto, por ser tecnicamente primário.
 e) a prisão de Luiz foi legal, por ser reincidente, enquanto a de Augusto deve ser relaxada, diante da
ausência dos pressupostos legais.
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Questão 376: FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Após receber documentações que indicavam que, em determinada serventia extrajudicial, estariam
ocorrendo diversos crimes de falsificação de documento público (pena: reclusão, de 2 a 6 anos, e multa),
a autoridade policial determinou, de ofício, a instauração de inquérito policial para apurar os fatos. No
curso do procedimento, determinou a oitiva dos funcionários do cartório, bem como do delegatário, que,
em um primeiro momento, foi indiciado.
Considerando as informações expostas, é correto afirmar que:
 a) o juiz, considerando a gravidade, em concreto, do caso, o risco de reiteração e constatando a
prova da materialidade e indícios de autoria, poderá, antes do oferecimento da denúncia, decretar a
prisão preventiva do indiciado após representação da autoridade policial, ainda que não haja
requerimento do Ministério Público;
 b) o juiz poderá fundamentar eventual e futura sentença condenatória exclusivamente com base
nesses elementos informativos produzidos durante inquérito policial, tendo em vista que se adota no
Brasil o sistema do livre convencimento motivado;
 c) a autoridade policial, caso conclua pela inexistência de prova da materialidade e indícios de
autoria, deverá elaborar relatório conclusivo e determinar diretamente o arquivamento do inquérito
policial;
 d) o inquérito policial tem como uma de suas características o sigilo, de modo que não poderá a
defesa técnica do indiciado ter acesso aos elementos já documentados antes do oferecimento da
denúncia;
 e) a autoridade policial não poderia ter instaurado, de ofício, inquérito policial, dependendo de
requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
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Questão 377: FGV - Sold (PM CE)/PM CE/2021
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Alberto foi preso preventivamente pela prática do crime de corrupção passiva, tendo a autoridade
judiciária justificado a prisão na garantia da ordem pública, nos termos do pedido formulado pelo
Ministério Público e em atenção aos ditames do Art. 312 do Código de Processo Penal.
 
Após 4 meses de prisão, os familiares de Alberto procuram um advogado informando que o processo se
encontrava parado desde a decretação da prisão, não tendo o Magistrado, ou o Ministério Público, feito
qualquer manifestação desde então.
 
A partir das informações apresentadas e com base exclusivamente na atual redação do Código de
Processo Penal, assinale a afirmativa correta.
 a) Nada poderá ser feito em favor de Alberto, uma vez que a prisão preventiva não tem prazo,
podendo durar por tempo indeterminado até a revogação por parte do juiz.
 b) Nada poderá ser feito, uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão
preventiva após o transcurso de 180 dias, o que não se verificou na hipótese de Alberto.
 c) Nada poderá ser feito uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão
preventiva após o transcurso de 150 dias, o que não se verificou na hipótese de Alberto.
 d) O advogado deverá formular pedido de relaxamento de prisão, uma vez que o Ministério Público
deveria ter renovado a necessidade de manutenção da prisão preventiva após 90 dias, o que, por não ter
sido feito, torna a prisão ilegal.
 e) O advogado deverá formular pedido de relaxamentode prisão, uma vez que o Ministério Público
deveria ter renovado a necessidade de manutenção da prisão preventiva após 60 dias, o que, por não ter
sido feito, torna a prisão ilegal.
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Questão 378: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Durante investigação da prática de crime grave, antes do oferecimento da denúncia, ao receber o
inquérito policial ainda não relatado apenas com solicitação de novo prazo para diligências, o Promotor
de Justiça encaminha, ao Poder Judiciário, promoção com requerimento apenas de busca e apreensão
residencial em desfavor de João, indiciado. Considerando que João era reincidente na prática de crimes,
o juiz entendeu por deferir a busca e apreensão, mas também por decretar a prisão preventiva do
indiciado, sem manifestação do Ministério Público sobre o tema.
Com base apenas nas informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é
correto afirmar que a prisão preventiva é:
 a) legal e desnecessária, tendo em vista que as diversas condenações anteriores não podem
fundamentar risco de reiteração delitiva, cabendo revogação da prisão;
 b) legal e necessária, tendo em vista que a lei admite que a prisão preventiva seja decretada de
ofício pela autoridade judicial e o risco de reiteração pode ser constatado pelas condenações anteriores;
 c) ilegal, pois não cabe prisão preventiva durante as investigações, mas tão só prisão temporária,
mesmo com requerimento do Ministério Público, cabendo revogação da prisão;
 d) ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo
relaxamento da prisão;
 e) ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo
revogação da prisão.
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Questão 379: FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2012
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Com relação aos institutos da prisão preventiva e da fiança, assinale a alternativa correta.
 a) Será admitida a decretação de prisão preventiva para a garantia de ordem pública, da ordem
econômica, da necessidade de assegurar a aplicação da lei penal ou conveniência da instrução penal,
independentemente de haver indício suficiente de autoria e da prova da existência do crime.
 b) Poderá ser concedida fiança quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva, desde que seja decretado o comparecimento mensal do acusado ao juízo para prestar
esclarecimentos sobre suas atividades.
 c) Será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou
quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê‐la.
 d) Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, a
vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância
provável das custas do processo, até final julgamento, independente das condições pessoais de fortuna
do acusado.
 e) Nos crimes envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso,
enfermo ou pessoa com deficiência, o juiz deverá decretar, obrigatoriamente, a prisão preventiva para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
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Questão 380: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Assinale a alternativa que contenha um princípio que não se aplica à prisão preventiva.
 a) Taxatividade das hipóteses de aplicação.
 b) Admissibilidade de aplicação automática.
 c) Adequação e proporcionalidade.
 d) Jurisdicionariedade das medidas cautelares.
 e) Demonstração do fumus comissi delicti e do periculum libertatis.
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Questão 381: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Eduardo Souza é um conhecido estelionatário que falsifica documentos para obtenção de benefícios
previdenciários estaduais falsos (pensões de funcionários públicos estaduais).
 
Numa fiscalização de rotina, funcionários do setor de controladoria e auditoria da secretaria de fazenda
estadual identificaram um grande número de benefícios com valores semelhantes e documentações
idênticas, concedidos na mesma data para pessoas com nomes muito parecidos (Fernando Souza,
Ferdinand Souza, Hernandes Souza, Hernando Souza, Ernani Souza, Ernesto Souza, Ernã Souza,
Fernnando Souza, etc). Desconfiados, checaram a documentação e desconfiaram da sua validade.
De posse desses documentos, os funcionários dirigem-se à polícia que instaura inquérito para apuração
dos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documento público e uso de documento falso.
Durante as investigações, o laudo pericial confirma tratar-se de falsificações muito parecidas e todos os
indícios (provas testemunhais e filmagens, entre outras) e apontam para Eduardo, o qual é indiciado de
forma indireta, já que não foi localizado.
O Delegado de Polícia considera que é imprescindível a prisão de Eduardo para as investigações do
inquérito policial (mesmo porque Eduardo não possui residência fixa) e decide representar pela prisão
temporária do indiciado.
 
Considerando a narrativa acima, assinale a alternativa correta.
 a) O Delegado deve dirigir sua representação ao promotor de justiça, não podendo faze-lo
diretamente ao juiz, sugerindo que ele requeira ao juiz competente a decretação da prisão temporária,
que tem como finalidade justamente assegurar a investigação do inquérito policial, adequando-se
perfeitamente à hipótese narrada.
 b) O Delegado deve dirigir sua representação ao juiz competente, requerendo a decretação da prisão
temporária, que tem como finalidade justamente assegurar a investigação do inquérito policial,
adequando-se perfeitamente à hipótese narrada. O juiz poderá decidir sem ouvir o Ministério Público.
 c) O Delegado deve dirigir sua representação ao Ministério Público, requerendo a decretação da
prisão preventiva, que tem como finalidade justamente assegurar a investigação do inquérito policial,
adequando-se perfeitamente à hipótese narrada.
 d) O Delegado deve dirigir sua representação ao promotor de justiça, não podendo faze-lo
diretamente ao juiz, sugerindo que ele requeira ao juiz competente a decretação da prisão preventiva,
obrigando-se contudo a demonstrar qual das hipóteses presentes no art. 312 do Código Processual Penal
se amolda à hipótese narrada.
 e) O Delegado deve dirigir sua representação ao juiz competente, requerendo a decretação da prisão
preventiva, obrigando-se contudo a demonstrar qual das hipóteses presentes no art. 312 do Código
Processual Penal se amolda à hipótese narrada.
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Questão 382: FGV - JE TJPA/TJ PA/2009
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Nicolas Santíssimo foi preso em flagrante como suspeito do assassinato de sua esposa. Durante o
inquérito, permaneceu preso, assim como durante toda a instrução criminal que se seguiu à denúncia por
homicídio privilegiado que foi oferecida em seu desfavor. Ao ser interrogado, confessou o crime. No
momento da pronúncia, o juiz revogou a prisão por constatar que não estavam presentes os requisitos
da preventiva. Julgado pelo Tribunal do Júri, Nicolas foi condenado à pena de seis anos de reclusão em
regime inicial fechado, sendo-lhe facultado o direito de apelar em liberdade.
O apelo de Nicolas não foi provido pelo Tribunal que, ao denegar a apelação, decretou a prisão de
Nicolas na forma do art. 312, devido às evidências contidas nos autos de que ele pretendia se furtar à
aplicação da lei. Nicolas interpôs recurso especial e extraordinário,os quais foram admitidos, processados
e aguardam remessa para julgamento nos tribunais superiores. Considerando que Nicolas já ficara preso
durante quase quatro anos, a defesa de Nicolas requereu, e o Tribunal determinou a extração de carta de
execução de sentença e sua remessa à Vara de Execuções Penais (VEP) para imediata execução da
sentença.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
 a) A prisão decretada é inconstitucional porque viola o princípio da presunção de inocência, ao passo
que a extração de carta de execução de sentença antes do trânsito em julgado está de acordo com o
Código de Processo Penal e a Constituição.
 b) Tanto a prisão decretada quanto a extração de carta de execução de sentença antes do trânsito
em julgado são inconstitucionais, porque violam o princípio da presunção de inocência.
 c) A prisão decretada é constitucional, mas a extração de carta de execução de sentença depende do
trânsito em julgado do acórdão condenatório.
 d) A prisão decretada não viola o princípio da presunção de inocência, ao passo que a extração de
carta de execução de sentença antes do trânsito em julgado é adequada, porque ensejará uma situação
mais benéfica ao réu.
 e) Ambas as medidas são incorretas porque não poderiam ser tomadas antes do retorno dos autos
originais.
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Questão 383: FGV - JE TJPA/TJ PA/2009
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
João de Souza é investigado juntamente com outras duas pessoas pelo crime de homicídio em um
inquérito policial. intimado para prestar depoimento na delegacia, deixa de comparecer sem oferecer
nenhuma justificativa. Novamente intimado, igualmente não comparece. O delegado representa pela sua
prisão preventiva sob o argumento de que João se recusa a colaborar com as investigações. O Ministério
Público opina favoravelmente à representação e o juiz decreta sua prisão.
 
Posteriormente, é oferecida e recebida denúncia em face dos três investigados. Na audiência de
instrução e julgamento, os dois co-réus prestam depoimento e confessam, ao passo que João nega
falsamente as acusações, arrolando inclusive testemunhas que também mentiram em juízo. Todos são
condenados, sendo certo que João é mantido preso “por conveniência da instrução criminal, já que
continua se recusando a colaborar com a justiça”, ao passo que os co-réus têm reconhecido o direito de
apelar em liberdade. A pena de João é levemente agravada devido ao fato de ter mentido em juízo e
indicado testemunhas que também mentiram, o que permite avaliar sua personalidade como desviada
dos valores morais da sociedade.
A partir do episódio narrado acima, analise as afirmativas a seguir.
I. A prisão preventiva decretada na fase policial e sua manutenção na fase judicial, pelos motivos
apresentados, são corretas.
II. João não pode ser responsabilizado por mentir em juízo, mas pode ser responsabilizado em razão
do comportamento das testemunhas.
III. O aumento de pena pelos motivos apresentados é correto, já que previsto no art. 59 do Código
Penal.
Assinale:
 a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
 b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
 c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
 d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
 e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
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Questão 384: FGV - JE TJMS/TJ MS/2008
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
Qual dos elementos abaixo não está previsto no art. 312 do Código de Processo Penal como um dos
requisitos para a decretação da prisão preventiva?
 a) Quando necessária para assegurar a aplicação da lei penal.
 b) Quando conveniente para a instrução criminal.
 c) Quando imprescindível para apaziguar o clamor público.
 d) Quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
 e) Quando necessária para garantir a ordem econômica.
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Questão 385: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2008
Assunto: Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316 do CPP)
A prisão preventiva poderá ser decretada:
 a) como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou
para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente
de autoria.
 b) nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer e especificamente nos crimes punidos com pena de
detenção quando o autor do crime for identificado e possuir residência onde possa ser encontrado.
 c) quando o agente pratica o crime em situação de legítima defesa.
 d) sempre que houver necessidade para investigação, tanto nos crimes dolosos como culposos.
 e) nos crimes hediondos, ainda que não estejam presentes os requisitos cautelares.
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Questão 386: FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Assunto: Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Sobre a prisão domiciliar, é correto afirmar que:
 a) o fato de o réu ter filhos menores garante concessão automática de prisão domiciliar, quando
demonstrado que os infantes estão sob seus cuidados;
 b) é cabível o deferimento da prisão domiciliar, quando demonstrado que os filhos menores de 12
anos dependem dos cuidados concorrentes da mãe;
 c) a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar, na forma do Art. 318 do Código de
Processo Penal, é incompatível com a cautelar de alternativa de monitoramento eletrônico;
 d) dentre as medidas sanitárias para evitar o contágio e a disseminação da Covid-19 na população
carcerária, a colocação do preso em regime domiciliar é providência automática;
 e) a possibilidade de excepcionar a prisão domiciliar é ínsita ao juízo de cautelaridade, que deve
guardar correspondência com a situação fática sub judice.
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Questão 387: FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Assunto: Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Crézio, mediante esbarrão na vítima, subtraiu seu celular. Logo após a subtração, policiais militares que
viram os fatos correram no encalço de Crézio e efetivaram a sua prisão em flagrante.
Em sede de audiência de custódia, Crézio informou que praticou o fato em virtude da necessidade
imposta pela perda do emprego, bem como para sustentar seu filho que possui 3 anos e é portador de
deficiência. Um amigo de Crézio entregou ao(à) Defensor(a) Público(a) a certidão de nascimento do filho
de Crézio e uma declaração de que apenas este cuida do seu filho, já que a mãe da criança se encontra
em local incerto.
Na audiência de custódia, o julgador, após constatar a legalidade prisional, converteu a prisão em
flagrante em preventiva, em virtude dos antecedentes de Crézio, ainda que tecnicamente primário.
Considerando o caso narrado, é correto afirmar que:
 a) não será cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, já que se trata de medida
cautelar excepcional, aplicada apenas nos casos de crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa;
 b) para que haja substituição da prisão preventiva pela domiciliar, será imprescindível a fiscalização
através de monitoração eletrônica;
 c) a decisão proferida no Habeas Corpus coletivo nº 143.641/SP, julgado pelo Supremo Tribunal
Federal, que dispõe sobre a prisão domiciliar para mulheres, é extensiva aos homens, desde que
cumpridos os requisitos da medida cautelar de prisão domiciliar e outras condicionantes;
 d) é cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, desde que o crime não tenha sido
praticado com violência ou grave ameaça à pessoa e o réu não possua antecedentes;
 e) como a prisão domiciliar não possui natureza cautelar de privação de liberdade, não será aplicável
a detração da pena, caso haja decisão condenatória definitiva.Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1630900
Questão 388: FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Assunto: Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Ana, funcionária pública, figura como ré em ação penal onde se imputa a prática de diversos crimes de
peculato e de organização criminosa. Inicialmente, foi decretada sua prisão preventiva em razão do risco
de reiteração destacado pelo magistrado. Foram acostadas ao procedimento certidões de nascimento
indicando que Ana seria mãe de adolescente de 13 anos de idade e de criança de 10 anos. O Ministério
Público, por sua vez, demonstrou que os filhos estariam sob os cuidados do pai.
Com base nas informações expostas, é correto afirmar que, de acordo com a legislação processual penal,
Ana:
 a) tem direito à prisão domiciliar, ainda que não seja a única responsável pelos cuidados da criança,
não podendo, além disso, ser aplicada a cautelar de suspensão do exercício da função pública;
 b) tem direito à prisão domiciliar, desde que demonstre sua imprescindibilidade ao sustento financeiro
da criança, podendo ser aplicada a cautelar de suspensão do exercício da função pública;
 c) tem direito à prisão domiciliar, ainda que não seja a única responsável pelos cuidados da criança,
podendo, todavia, ser aplicada a cautelar de suspensão do exercício da função pública;
 d) não terá direito à prisão domiciliar, pois figura como denunciada em procedimento em que se
imputa a prática de crime de natureza hedionda;
 e) não terá direito à prisão domiciliar pois os filhos são maiores de 6 anos e estão sob os cuidados do
pai.
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Questão 389: FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019
Assunto: Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções, Luiz deveria
separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente teriam direito à substituição da prisão
preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro procedimentos para análise de prisões
preventivas: no primeiro, Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo
e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, senhor de 81
anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no
terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu
filho de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e
moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também
morava com o pai.
 
Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A, Luiz deveria
separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão domiciliar, os processos em que figuram
como acusados(as):
 a) Clara, Antônio, João e Larissa;
 b) Antônio, João e Larissa, apenas;
 c) Clara e Larissa, apenas;
 d) Antônio e Larissa, apenas;
 e) Antônio, apenas.
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Questão 390: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018
Assunto: Da Prisão Domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP)
A Lei nº 12.403/11 disciplinou, no Código de Processo Penal, o instituto da prisão domiciliar, que será
aplicada em substituição à prisão preventiva, diferente do que ocorre com a prisão albergue domiciliar
prevista na Lei de Execução Penal. A prisão domiciliar prevista no art. 318 do Código de Processo Penal
será admitida quando:
 a) a ré tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ainda que não seja a única responsável pelo
sustento da criança;
 b) a ré estiver grávida, desde que seja de risco a gravidez ou a gestação ultrapasse 07 meses;
 c) o réu, ainda que não genitor, for imprescindível aos cuidados de criança de até 12 anos de idade;
 d) a ré tiver filho de até 18 anos incompletos, desde que seja a única responsável pelo sustento da
criança/adolescente;
 e) o réu for pai de filho de até 14 anos de idade incompletos, desde que seja o único responsável
pela criança/adolescente.
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Questão 391: FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Pedagogo/2021
Assunto: Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Roberto, preso pela suposta prática de crime, foi apresentado ao juiz de direito que, analisando o caso
concreto, decretou uma das medidas cautelares diversas da prisão previstas no Art. 319 do Código de
Processo Penal.
 
O Manual de Gestão para as Alternativas Penais, ao abordar esse tema, reproduz o Art. 319.
 
Assinale a alternativa abaixo que corresponde a uma dessas medidas:
 a) perda de bens e valores;
 b) prestação de serviço à entidade pública credenciada;
 c) comparecimento periódico em juízo;
 d) prisão domiciliar;
 e) prestação de serviços à comunidade.
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Questão 392: FGV - TJ (TJ CE)/TJ CE/Judiciária/2019
Assunto: Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Mariana, tecnicamente primária e com endereço fixo, foi identificada, a partir de câmeras de segurança,
como autora de um crime de furto simples (Pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa) em um
estabelecimento comercial. O inquérito policial com relatório conclusivo, acompanhado da Folha de
Antecedentes Criminais com apenas uma outra anotação referente à ação penal em curso, sem decisão
definitiva, foi encaminhado ao Poder Judiciário e, posteriormente, ao Ministério Público.
 
Entendendo que existe risco de reiteração delitiva, já que testemunhas indicavam que Mariana, que se
encontrava solta, já teria praticado delitos semelhantes, no mesmo local, em outras ocasiões, poderá o
Promotor de Justiça com atribuição requerer que seja:
 a) fixada cautelar alternativa de comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com as
testemunhas, mas não o recolhimento domiciliar no período noturno por ausência de previsão legal;
 b) fixada cautelar alternativa de proibição de frequentar, por determinado período, o estabelecimento
lesado, mas não a decretação da prisão preventiva ou temporária;
 c) fixada a cautelar alternativa de internação provisória, que gera detração da pena, mas não a prisão
preventiva ou temporária;
 d) decretada a prisão temporária da indiciada;
 e) decretada a prisão preventiva da indiciada.
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Questão 393: FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Assunto: Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
Buscando concretizar a ideia de que a prisão preventiva somente deve ser decretada em situações
excepcionais, o legislador previu uma série de medidas cautelares alternativas à prisão, que devem ser
analisadas no momento de se apreciar a necessidade ou não da imposição da medida cautelar extrema.
 
Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
 a) a suspensão do exercício da função pública poderá ser aplicada como cautelar alternativa diante
de justo receio de sua utilização na prática de crimes, mas não da atividade de natureza econômica, sob
pena de violação da livre concorrência;
 b) a internação provisória poderá ser aplicada se constatado o risco de reiteração e a
inimputabilidade do agente, mas somente nos crimes praticados com violência ou grave ameaça à
pessoa;
 c) a monitoração eletrônica poderá ser aplicada como condição para concessão de prisão albergue
domiciliar na execução penal, mas não como medida cautelar alternativa;
 d) o descumprimento das medidas cautelares alternativas e medidas protetivas de urgência não é
fundamento para justificar a necessidade da prisão preventiva;
 e) a proibição de se ausentarda comarca sem informar ao juízo poderá ser aplicada pelo magistrado,
mas não poderá haver retenção do passaporte do denunciado.
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Questão 394: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Direito/2013
Assunto: Das Medidas Cautelares Diversas da Prisão (arts. 319 a 320 do CPP)
As alternativas a seguir apresentam medidas cautelares diversas da prisão, à exceção de uma.
Assinale-a.
 a) Monitoramento eletrônico.
 b) Limitação de final de semana, devendo o acusado permanecer, aos sábados e domingos, por cinco
horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.
 c) Fiança nos crimes que a admitem.
 d) Comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e
justificar atividades.
 e) Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares.
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Questão 395: FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Assunto: Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Sobre a fiança, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Sendo o réu condenado, mas extinta a sua punibilidade em razão da prescrição, não será
devolvido o valor pago a título de fiança.
II. A fiança poderá ser imposta em qualquer fase da investigação ou até o trânsito em julgado do
processo.
III. No caso de quebra injustificada da fiança, haverá perda da metade do valor pago, bem como
resultará na decretação da prisão preventiva.
 
Está correto o que se afirma em:
 a) somente I;
 b) somente II;
 c) somente I e II;
 d) somente I e III;
 e) I, II e III.
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Questão 396: FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Assunto: Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Quanto ao regime da liberdade provisória, é correto afirmar que:
 a) a principal finalidade da liberdade provisória é impedir a manutenção de prisão desnecessária,
mantendo o acusado vinculado ao processo;
 b) a revogação da prisão, pelo desaparecimento dos motivos de sua decretação, é espécie de
liberdade provisória;
 c) a liberdade provisória é uma contracautela a uma prisão cautelar ilegal, no caso da prisão em
flagrante;
 d) não é possível a concessão de liberdade provisória quando o fato típico foi praticado em uma das
hipóteses de excludentes de culpabilidade;
 e) ao verificar a situação econômica do preso, se o delegado reputar inadequada a fixação de fiança,
concederá a liberdade provisória do Art. 350, caput, do Código de Processo Penal (CPP).
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Questão 397: FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Kevin foi preso pela prática do crime de lesão corporal grave (Art. 129, §1º, inciso I, do CP), com pena
de reclusão de 1 a 5 anos.
Considerando o crime praticado por Kevin, a fiança:
 a) não poderá ser fixada pela autoridade policial, mas tão só pelo magistrado, pois relevante para tal
definição a pena máxima prevista em abstrato e não a mínima;
 b) poderá ser fixada pela autoridade policial, em razão da pena mínima cominada ao delito praticado;
 c) não poderá ser concedida em nenhuma espécie, considerando a pena em abstrato do delito, ainda
que não tenha natureza de crime hediondo;
 d) não poderá ser substituída, uma vez fixada, por liberdade provisória ou dispensada pelo
magistrado, ainda que se trate de acusado economicamente pobre;
 e) não poderá ser concedida na delegacia nem em juízo, por tratar-se de crime equiparado a
hediondo.
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Questão 398: FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Assunto: Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança (arts. 321 a 350 do CPP)
Mendel foi preso em flagrante pela prática do crime de furto, punível com pena de reclusão de 1 a 4 anos
e multa, constando de sua folha de antecedentes criminais diversos outros processos pela prática de
delitos da mesma natureza.
Após Mendel ser apresentado à autoridade policial, o delegado de polícia:
 a) poderá conceder liberdade provisória com ou sem fiança;
 b) poderá arbitrar fiança, cumulada com outras medidas cautelares alternativas;
 c) poderá arbitrar fiança e deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante, diante da pena máxima em
abstrato do delito;
 d) poderá deixar de arbitrar fiança, caso presentes requisitos que autorizem a decretação da prisão
preventiva;
 e) não poderá arbitrar, em razão da pena máxima cominada ao delito
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Questão 399: FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
Em relação às audiências de custódia, é correto afirmar que:
 a) as audiências devem ser realizadas em até 24 horas, sob pena de ilegalidade automática da
prisão;
 b) a substituição do flagrante por prisão preventiva não altera a ilegalidade da ausência de audiência
de custódia;
 c) a substituição do flagrante por cautelar alternativa não altera a ilegalidade da ausência de
audiência de custódia;
 d) a convolação do flagrante em preventiva, na audiência de custódia, demanda provas sólidas e
conclusivas;
 e) a alegação de nulidade na audiência de custódia fica superada pela decretação de novo título
prisional.
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Questão 400: FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
Sobre prisão, é correto afirmar que:
 a) a prisão preventiva só pode ser decretada no curso da ação penal;
 b) a prisão temporária pode ser deferida para averiguações ou quando o representado não possuir
residência fixa;
 c) a prisão preventiva pode ser requerida pelos Ministério Público, pelo querelante, pelo assistente de
acusação e pela autoridade policial;
 d) a contemporaneidade para decretação da prisão preventiva não é atrelada ao suposto
cometimento da prática delitiva, mas aos motivos ensejadores da prisão;
 e) a prisão domiciliar é uma modalidade autônoma de medida cautelar pessoal, cujas hipóteses de
cabimento, inspiradas em razões humanitárias, estão no rol taxativo do artigo 318 do Código de Processo
Penal.
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Gabarito
201) D 202) B 203) A 204) A 205) E 206) A 207) B
208) D 209) C 210) E 211) C 212) E 213) C 214) D
215) B 216) D 217) A 218) E 219) C 220) B 221) C
222) C 223) E 224) A 225) E 226) D 227) A 228) D
229) E 230) E 231) D 232) D 233) C 234) E 235) D
236) A 237) B 238) B 239) D 240) C 241) C 242) D
243) E 244) B 245) B 246) D 247) E 248) C 249) E
250) A 251) B 252) D 253) C 254) D 255) B 256) B
257) E 258) E 259) B 260) D 261) B 262) C 263) A
264) A 265) B 266) E 267) D 268) A 269) A 270) C
271) A 272) D 273) E 274) B 275) E 276) E 277) E
278) C 279) B 280) C 281) D 282) C 283) E 284) E
285) E 286) B 287) D 288) B 289) A 290) C 291) D
292) D 293) A 294) C 295) D 296) A 297) C 298) E
299) B 300) E 301) D 302) C 303) C 304) B 305) B
306) A 307) A 308) A 309) B 310) D 311) A 312) C
313) A 314) D 315) A 316) D 317) B 318) E 319) C
320) B 321) A 322) A 323) A 324) A 325) E 326) D
327) C 328) A 329) D 330) D 331) B 332) B 333) C
334) D 335) A 336) E 337) C 338) E 339) B 340) C
341) D 342) E 343) B 344) D 345) D 346) E 347) A
348) A 349) D 350) D 351) C 352) B 353) D 354) B
355) B 356) D 357) D 358) D 359) C 360) B 361) E
362) E 363)B 364) A 365) A 366) D 367) A 368) B
369) C 370) A 371) C 372) C 373) C 374) E 375) D
376) A 377) D 378) D 379) C 380) B 381) E 382) D
383) A 384) C 385) A 386) E 387) C 388) C 389) B
390) A 391) C 392) B 393) B 394) B 395) C 396) A
397) A 398) D 399) E 400) D

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