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Semiologia do Sistema Locomotor_ Ester Amorim

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Semiologia do Sistema Locomotor| Ester 
Amorim
Coluna Vertebral
Anatomia
A coluna vertebral é formada por: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e o osso cóccix 
(constituído por 4 vértebras integradas)
Quanto a constituição, as vértebras contêm o forame de conjugação, que é o local por onde saem os nervos 
periféricos; bem como e disco interverbral, que está interposto entre as vértebras.
Se houver processo degenerativo nos forames de conjugação, o paciente pode ter compressão dos nervos 
periféricos, bem como quadros de radiculopatia (dor que se estende para os membros inferiores).
Disco intervertebral: É formado pelo anel fibroso e pelo núcleo pulposo. Quando há desintegração do anel fibroso 
(p. ex.: hérnia de disco), ocorre o rompimento do núcleo, fazendo-o extravasar pelas laterais e comprimindo os 
nervos periféricos.
Facetas: São articulações interpostas entre as vértebras (de cima e de baixo). Proporcionam a flexibilidade da 
coluna. Problemas nessa estrutura, tal como degenerações ósseas (p. ex.: artrose) podem causar dor e 
comprometimento do movimento do paciente
Referências anatômicas
As referências anatômicas da coluna vertebral a serem reconhecidas ao exame clínico são:
• Uma pequena proeminência óssea abaixo do orifício occipital, que corresponde à apófise espinhosa da 2a 
vértebra cervical, mais bem identificada com a cabeça semifletida para a frente
• Na base do pescoço, existe outra saliência óssea, facilmente palpável, que é a 7a vértebra cervical, chamada por 
isso de vértebra proeminente
• A linha de união das espinhas da omoplata coincide com a 3a vértebra dorsal ou torácica
• A união da ponta das 2 omoplatas corresponde à 7a vértebra dorsal ou torácica
• Uma linha que passa sobre as cristas ilíacas indica a 4a vértebra lombar
• A linha que une as espinhas ilíacas passa à altura da 2ª vértebra sacra.
Postura Humana
Postura normal: A postura humana normal depende da coluna vertebral; ela sofre influência hereditária e 
ocupacional e é diferente nas várias faixas etária
Postura estática: Postura militar ou atlética é aquela assumida pelos militares e atletas quando estão na posição de 
sentido ou alerta.
Postura sentada: (A cadeira ideal mantém as curvaturas normais da coluna.)
Postura dinâmica: É a postura assumida no trabalho e na vida cotidiana
Anamnese:
• Idade
- Doenças degenerativas acometem pacientes mais 
velhos
(p. ex.: osteoartrose, CA, osteoporose);
- Pacientes mais jovens → problemas congênitos;
- Idade intermediária → Hérnia de disco, tumores, 
abcessos infecciosos etc
• Sexo;
pesos/braçal têm tendência a degenerações discais, 
artrose etc
• Más formações congênitas;
• Defeitos;
- Estruturais → o indivíduo já nasceu com ele;
- Posturais → escoliose, cifose dorsal etc
• Histórico do paciente (antecedentes);
- Patologias autoimunes (p. ex.: espondilite 
anquilosante) são mais comuns em homens.
• Profissão;
- Profissionais que trabalham com
- Hérnias discais, processos degenerativos (p. ex.: 
artrose, osteopotose), doenças inflamatórias (p. ex.: 
espondilite anquilosante, TB).
• Tempo de evolução da doença.
Sinais e Sintomas
Dor: Esclarecer as características da dor; 
- Intensidade, duração, localização, irradiação, fatores 
agravantes, precipitantes e atenuantes;
- Processos degenerativos → dor moderada;
- Radiculopatias, fraturas, CA, doenças infecciosas → 
dor intensa.
*A escala de EVA é muito utilizada.
Dor referida: São dores que vem de algum órgão, 
sendo referida;
- Rim (p. ex.: pielonefrite) – Provoca dor lombar;
- Pancreatite – Doe em barra (região dorsal da coluna);
- Afecções ginecológicas – Dor lombar.
Rigidez
• Perguntar se o paciente teve rigidez por mais de 30 
min → indica origem inflamatória/autoimune (p. ex.: 
espondilite, artrite);
*Rigidez de origem inflamatória ocorre quando o 
paciente fica mais em repouso.
• Rigidez fulgás (inicial) → dor degenerativa.
*Demora cerca de 5 min.
Nas manifestações sistêmicas, faz-se importante buscar 
por outros sintomas além da dor, tais como: Febre; 
Anorexia; Perda ponderal; Neoplasias; TB.
Exame Físico 
Inspeção: verifique a postura do paciente ao entrar na sala, a posição do pescoço e do tronco. Avalie se a posição 
da cabeça, a coordenação e a uniformidade da movimentação do pescoço, e a facilidade de deambulação. Cubra o 
paciente com um lençol, ou faça-o vestir um roupão, de modo a expor todo o dorso para a inspeção completa. Se 
possível, o paciente deve ficar de pé, na posição mais natural possível. Inspecione o paciente por um dos lados e 
por trás. Avalie as curvaturas da coluna vertebral. Inspecione o paciente de costas para você e procure identificar os 
seguintes marcos:
• Processos espinhosos, em geral mais proeminentes em C VII e T I e mais evidentes à flexão para diante;
• Músculos paravertebrais de cada lado da linha média;
• Cristas ilíacas;
• Espinhas ilíacas posterossuperiores, marcadas geralmente por depressões (“covinhas”) na pele.
Posterior. Inspecione a coluna vertebral em posição ortostática (uma linha imaginária é traçada a partir de C VII e 
deve passar pela fenda glútea). Inspecione o alinhamento dos ombros, da crista ilíaca e das pregas cutâneas abaixo 
das nádegas (pregas glúteas).
Eixo - Coluna Vertebral
- Composto por toda a coluna vertebral e todo seu envoltória de partes moles (musculatura, ligamento e tendões), 
vasos e nervos.
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%201.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%202.png
- É dividido em três partes: cervical; torácica; lombar.
Eixo - Coluna Cervical
Composto por 7 vértebras cervicais (C1 a C7). Pelas vértebras saem os nervos cervicais: Motricidade dos MMSS; 
Sensibilidade dos MMSS e Reflexo dos MMSS
Exame Físico:
- Paciente em ortostase ou sentado
- Pescoço despido
Dividido em 4 partes:
- Inspeção Estática - Pesquisar a presença de: 
assimetrias, cicatrizes, tumorações e alterações de 
coloração
- Inspeção Dinâmica - Avaliação da amplitude de 
movimento
Flexão - Extensão (130º)
Rotação (80º)
Inclinação lateral (45º para cada lado)
- Palpação: Partes moles (musculatura anterior e 
posterior, tireóide e paratireóide, pulso carotídeo), 
Óssea ( occipício e processos espinhosos - avaliar dor 
e/ou crepitações)
- Exame Neurológico: nesta fase será avaliado a 
motricidade, sensibilidade e reflexos das raízes cervicais
Nível Motricidade Sensibilidade Reflexos
C5 Flexão do Cotovelo Face lateral do braço Bíceps
C6 Extensão do punho 1º quirodáctilo Braquiorradial
C7 Extensão do punho 3º quirodáctilo Tríceps
C8 Flexor profundo do 3º quirodáctilo 5º quirodáctilo
T1 Adutor do 5º quirodáctilo Face medial do cotovelo
Eixo - Coluna Torácica
Composto por 12 vétebras torácicas (T1 a T12)
Exame Físico: 
- Paciente em ortostade ou sentado
- Tronco Despido
Dividido em 4 partes:
- Inspeção: Estática - Avaliar a presença de: assimetrias, 
cicatrizes, tumorações e alterações de coloração, 
deformidades (escoliose, cifose)
- Inspeção Dinâmica - Avaliar a amplitude de 
movimento: 
Flexão (45º)
Extensão (45º)
Inclinação Lateral (45º para cada lado)
- Palpação: Partes moles (musculatura do peitoral, 
trapézio, grande dorsal, romboides)
Óssea (apófises vertebrais, gradeado costal e escápula 
- Avaliar dor, deformidades e/ou crepitações)
- Exame Neurológico: na coluna torácia é avaliado a 
sensibildiade (de acordo com os dermátomos); Não é 
avaliado a motricidade (as raízes torácica não inervam 
a musculatura dos MMSS e MMII); Avaliar a simetria do 
lado direito com esquerdo; Os pontos chaves na 
avaliação são os dermátomos: 
- T4 → Mamilos
- T7 → Apófise xifóide
- T10 → Cicatrizumbilical
- T12 → Virilha
Eixo - Coluna Lombar/Lombossacral
Composto por: 5 vértebras lombares (L1-L5); 5 
vértebras sacrais (S1-S5); Cóccix (4 vértebras). Pelas 
vértebras lombares e sacrais saem os nervos lombares 
e sacrais (motricidade, sensibilidade e relfexos dos 
MMII).
Exame Físico:
- Inspeção Dinâmica: será avaliado a amplitude do 
movimento: 
Flexão - Extensão 
Rotação
Inclinação Lateral
- Palpação: Partes Moles (musculatura paravertebral 
Paciente em ortostase (de pé) - na parte do exame 
neurológico, o paciente deve ficar sentado; Tronco 
despido
Divido em 4 partes:
- Inspeção Estática: assimetrias, cicatrizes, tumorações, 
alterações de coloração, deformidades (P.E. cifose, 
lordose).
lombar; abdome; glúteos), Óssea (Crista ilíaca, 
espinhas, apófises vertebrais, sacro - Avaliar dor e/ou 
crepitações)
Exame Neurológico: nesta fase será avaliado a 
motricidade, sensibilidae e reflexos das raízes cervicais:
Nível Motricidade Sensibilidade Reflexos
L2 Flexão do quadril região medial da coxa
L3 Extensão do joelho região medial do joelho adultor
L4 Dorsiflexão do tornozelo maléolo medial patelar
L5 Extensão do Hálux dorso do pé e 1ª comissura do pé
S1 Flexão plantar do tornozelo Face lateral do pé aquileu
Membros Superiores
Divido em 6 segmentos: Ombro, braço, cotovelo, 
antebraço, punho, mão
Exame Físico:
Paciente em ortostase (de pé) ou sentado; MMSS 
despidos.
Dividio em 4 partes: 
- Inspeção Estática: assimetrias, cicatrizes,
tumorações, alterações de coloração, manchas, 
deformidades, desvios de eixo.
- Inspeção Dinâmica: será avaliado a amplitude de 
todas as articulações e segmentos do membro 
superior, de forma passiva e ativa:
ARTICULAÇÃO /
SEGMENTO
MOVIMENTOS
Ombro Flexão, extensão, elevação, rotação interna e externa, circundação
Cotovelo Flexão, extensão, supinação e pronação
Antebraço Pronação e supinação
Punho Flexão, extensão, desvio radial, desvio ulnar
Mão Flexão e extensão dos dedos, abdução e adução dos deods, oponência do polegar
Palpação: Partes moles, óssea e estruturas neurovasculares
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Exame Neurológico: nessa fase será 
avaliado e graudado a força muscular (0 
a 5) e sensibilidade (0 a 2) do membro 
superior
Membros Inferiores
Dividido em 6 segmentos: quadril, coxa, joelho, perna, tornozelo, pé.
Exame Físico: paciente em ortostase (de pé) e sentado, MMII despidos.
Dividio em 4 partes: 
- Inspeção Estática: assimetrias, postura, inclinação da bacia, discrepância do comprimento dos MMII, tumorações, 
cicatrizes, manchas, alterações de cor, deformidades, desvios de eixo, alinhamento dos MMII.
- Inspeção Dinâmica: será avaliado primariamente a 
marcha do paciente e depois a amplitude de 
movimento de todas as articulações e segmentos do 
membro inferior, de forma passiva e ativa.
- Palpação: partes moples, óssea e estruturas neurovasculares
Exame Neurológico: Nessa fase será avaliado e graduado a força muscular (0 a 5) e sensibilidade (0 a 2) do 
membro inferior; Na presença de algum déficit, é necessário investigar se a causa é central, periférica ou isolado de 
algum nervo.
Manobras Especiais
Coluna Cervical 
Teste de compressão de Spurling
- Radiculopatia cervical;
- S 30-50%; E 84-93%;
- Extensão e rotação da cabeça para o lado 
sintomático. Com a mão sobre a cabeça do paciente, 
aplicar pressão axial.
Manobra de Yergarson
- Tendinite Bicipital
- S 37% E 87%
- Cotovelo fletido 90º com antebraço pronado → 
supinação contra oposição do examinador
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file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%205.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%206.png
- Reprodução ou exacerbação dos sintomas ipsilaterais 
à rotação da cabeça.
Coluna Lombar 
Teste de Adson
- Síndrome do desfiladeiro torácico
- S 94% E 18-87%
- Paciente sentado, inspiração profunda, membro 
superior em leve abdução e rotação externa, com 
extensão e rotação do pescoço para o lado afetado
- Diminuição do pulso radial
Teste de Schober Modificado
- Mobilidade Lombar
- S 25% e 95%
- Espinhas ilíacas postero-superiores.
Sinal de Lasègue 
- Elevação dos MMII
- Radioculapatia lombossacral
- Sensibilidade 76-86% Especificidade 14-45%
Lasègue Cruzado (E 88-98%)
Se o sinal for positivo, o paciente irá
referir dor proveniente da coluna lombar,
irradiando para a face posterior da coxa,
evidenciando uma radiculopatia lombar.
*Essa irradiação vai até o dermátomo comprometido.
Teste de Speed (”Palm Up”)
- Tendinite Bicipital
- S 68-90% E 13-55%;
- Elevação do braço com palma para cima contra 
resistência
Teste de Jobe
- Lesão do supra espinal
- S 79,3% E 50%
- Polegar para baixo, elevação contra resistência no 
plano da escápula
Teste de Gerber
- Lesão Subescapular
- S 50% E 84-95%
- Rotação interna posterior, afastar dorso da mão 
contra resistência
Punho 
Teste de Phalen e Phalen Invertido
- Síndrome do Túnel do carpo 
- S71-80% E 20-80%
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Teste de Bregard
- Com o paciente em decúbito dorsal, o
examinador irá elevar o membro inferior fazendo uma 
dorsiflexão do pé;
- Se o teste for positivo, o paciente irá
referir dor de origem ciática, proveniente de 
radiculopatias lombares.
*O comprometimento não é decorrente da coluna, mas 
de outro lugar (p. ex.: síndrome do piriforme – 
compressão do nervo pelo músculo, irradiando para face 
posterior da coxa)
Teste de Milgram
- Com o paciente em decúbito dorsal, o
examinador solicita que o paciente eleve os membros 
inferiores.
- Esse teste avalia os músculos da coluna
lombar, bem como do abdome. O teste positivo indica 
presença de radiculopatias lombares.
Kerning e Brudzinski
No Kerning, há elevação da coxa em 90º
com a bacia. Se o paciente referir dor, o teste será 
positivo, evidenciando uma lombociatalgia (radicular).
Sacroilíacas
Teste de Patrick (Faber)
- Lesão em Sacroilíacas
- S 68% E 35%
Ajuda a identificar se há dor e, comprometimento 
trocantérico na região do quadril (acetábulo com a 
cabeça do fêmur), decorrente de lesão na coluna. A 
pesquisa deve ser feita em ambos os membros. 
Identifica dor proveniente de problema articular.
*A dor pode ser proveniente de uma sacroileíte, bursite 
ou inflamações em geral.
Teste de Gaenslen
- Lesão em Sacroilíacas
- S 68% E 35%
Joelho
Teste de Lachman
- Lesão do ligamento cruzado anterior- S 48-96% E 90-99%
- Joelho em flexão 150. Examinador estabiliza 1/3 distal 
do fêmur com uma mão, enquanto traciona 
anteriormente a região proximal da tíbia com a outra.
- Deslocamento anterior excessivo da tíbia em 
comparação ao outro lado
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2010.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2011.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2012.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2013.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2020.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2021.png
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2022.png
No Brudzinski, o examinador fará o
levantamento forçado da cabeça do paciente. Se o 
paciente tiver algum comprometimento menígeo, na 
coluna cervical, ele irá levantar as pernas 
involuntariamente, curvando-se.
Ombro 
Sinal de Neer
- Impacto
- S 75% E 30-47%
- Elevação anterior passiva do braço em rotação 
interna: o tendão do manguito é pressionado contra o 
acrômio
Manobra de Hawkings
- Impacto
- S 87-92% E 25-44%
- Ombro e cotovelo fletidos 90º → Rotação interna do 
Braço → tuberosidade maior pressionada contra o 
ligamento coracoacromial
Teste da Gaveta Anterior
- Lesão do ligamento cruzado anterior
- S 27%-88% E 91-99%
- Quadril fletido a 45º, joelho em flexão 90º, pé 
apoiado. Examinador puxa a região proximal da tíbia 
em direção anterior;
- Deslocamento excessivo da tíbia em comparação ao 
outro lado.
Teste da Gaveta Posterior
- Lesão do ligamento cruzado posterior
- S 90-99%
- Quadril fletido a 45º, joelho em flexão 90º, pé 
apoiado. Examinador puxa a região proximal da tíbia 
em direção posterior;
- Deslocamento excessivo da tíbia em comparação ao 
otro lado.
Alterações sensório-motoras
Estão presentes quando a dor for decorrente de 
compressão radicular (origem neurológica). O 
paciente poderá apresentar alterações de 
sensibilidade, força e reflexos neurológicos. Essa 
compressão (teste de spurling) e, 
consequentemente, a dor estará relacionada ao 
respectivo dermátomo associado.
file:///C:/Users/Adm/AppData/Local/Temp/Temp1_SEMIO%20LOCOMOTOR.zip/Semiologia%20do%20Sistema%20Locomotor%20Ester%20Amorim%20ba7e6a56860747a78f2583b2505f6493/Untitled%2014.png
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Exames Complementares
• Raio X;
- Evidencia os ossos e suas estruturas;
- Pode mostrar abcessos piogênicos e tumores;
- É solicitado diante de suspeita de fratura, 
espodiloartrose, degeneração óssea etc
• Tomografia computadorizada;
- Pode mostrar tumores, hérnias de disco etc;
- É inferior a qualidade da ressonância.
• Ressonância magnética;
- É o exame padrão-ouro para radiculopatias;
- Evidencia com nitidez o disco intervertebral.
• Cintilografia óssea;
- Verifica locais de inflamação no corpo do paciente 
(esqueleto axial);
- Pode ser usado no rastreio de metástase óssea vindo 
de CA.
• Densitometria óssea;
- Fornece a densidade óssea;
- Usada principalmente em pacientes com suspeita de 
fratura óssea.
• Provas inflamatórias (VHS, PCR), hemograma;
- Auxilia no diagnóstico de doenças de origem 
inflamatória (ex.: espondilite).
• FAN; FR (doenças autoimunes); HLABA27
- FR marca a artrite reumatoide;
- HLAB-27 é um marcador da espondilite anquilosante.
• Eletroneuromiografia.
- Demonstra comprometimento neurológico em 
membros superiores ou inferiores;
- Demonstra se o paciente tem comprometimento de 
força, sensibilidade e reflexos.
Doenças da Coluna Vertebral
Fatores de risco: 
Ocupacionais Constitucionais Individuais
Levantar pesos, empurrar objetos
pesados, posição sentada por
muito tempo, tarefas monótonas
que requeiram a flexão e rotação
do tronco.
Ganho de peso, obesidade,
altura, má postura, fraqueza dos
músculos abdominais e
espinhais e falta de
condicionamento físico
Depressão, ansiedade, hipocondria,
alcoolismo, fumo, divórcio,
comportamento doloroso,
desmotivação profissional.
Duração: 
Aguda Subaguda Crônica
Início súbito e duração inferior a 4
semanas
Com duração de 4 a 12 semanas
Com duração maior que 12
semanas
Etiologia
Inespecífica: Não tem causa anatômica ou neurofisiológica (p. ex.: ansiedade generalizada, depressão, estresse).
Específica: Tem causa orgânica identificável (p. ex.: fratura vertebral, hérnia de disco, tumores, doenças 
inflamatórias etc).
De origem miofascial: A dor é de origem muscular, podendo ser localizada ou irradiada. Quadrado lombar, 
glúteos médio e mínimo, iliopsoas e piriforme são os mais acometidos.
*Acupuntura, massagem e fisioterapia podem ajudar no tratamento dos pontos gatilhos.
Degenerativas: Provém de processos degenerativos (p. ex.: osteoartrose). As manifestações incluem dor lombar de 
instalação lenta, dificuldade de movimentação determinando atitude de rigidez da coluna lombar.
ESPONDILOLISTESE
É caracterizada pelo deslizamento de uma vértebra 
sobre a outra. Quanto a etiologia, pode ser:
• Congênita;
• Ístmica, decorrente da espondilólise;
• Normalmente, passa a ser sintomática quando há um 
deslizamento > 25% sobre a outra;
• Dor localizada na lombar, nádegas ou face posterior 
da coxa; o Inicia com a atividade e melhora no repouso 
(dor mecânica).
• Traumática;
• Degenerativa, decorrente da artrose;
• Patológica, que ocorre por estreitamento ou ruptura 
do pedículo, secundária a uma enfermidade óssea.
Quadro clínico
• Assintomático;
• A retração dos músculos flexores da coxa de causa 
não esclarecida é uma manifestação frequente
Diagnóstico
• Clínico;
• Radiografia da coluna vertebral.
ESPONDILOARTROSE
• É comum em pacientes idosos;
• Há degradação do disco intervertebral, das facetas e 
ligamentos;
• Acomete igualmente ambos os sexos;
• Há proliferação óssea marginal (ósteófitos=bico de 
papagaio);
• Pode ser cervical, dorsal ou lombar.
ATENÇÃO! Se o bico de papagaio for muito intenso, 
pode haver compressão radicular, provocando dor 
irradiada e parestesia.
Quadro clínico
• Dor moderada, mas constante;
- Piora com o movimento, melhora com o repouso.
• Limitação de movimento;
• A dor pode melhorar com hidroginástica e outros 
exercícios de fortalecimento muscular paravertebral; 
anti-inflamatórios não-hormonais etc
Diagnóstico
• História clínica;
• Exame físico;
• Radiografias – Diminuição do espaço intervertebral, 
evidenciando o bico de
papagaio.
PROTUSÃO E HÉRNIA DE DISCO
• É uma compressão radicular causada pela 
degeneraçãodo disco e ruptura do anel do disco;
• Com a herniação do anel, o conteúdo do disco invade 
o forame de conjugação, comprimindo os nervos;
• Mais comum em adultos (30 a 50 anos) e no sexo 
masculino;
• A maioria das hérnias tem início nos segmentos 
lombares (L4 a S1).
Quadro clínico
• Dor, perda da força e sensibilidade;
*Queimação e formigamento podem acontecer.
• A dor se manifesta nos dermátomos específicos;
• Dor precipitada pelo ato de elevar peso, queda, 
esforço extenuante, posição sentada;
- A pressão liquórica aumenta a compressão do nervo, 
causando dor.
• Dor melhora em decúbito dorsal ou com membros 
inferiores semifletidos.
Níveis de protusão da hérnia
Protusão é um abaulamento localizado ou difuso do 
disco produzido por uma alteração degenerativa do 
anel fibroso. Hérnia de disco surge quando o material 
De acordo com o grau de deslocamento do núcleo, 
pode haver os três tipos de hérnias:
I. Degeneração: Há ruptura do núcleo, mas os anéis 
ainda não estão rompidos. Há apenas um abaulamento 
discal. Há uma dor tipo formigamento, mas não há 
comprometimento de força.
II. Protusa: Hérnia de disco propriamente dita. Há uma 
protusão do disco. O material do núcleo pulposo se 
desloca para fora.
III. Extrusa: O anel se rompe totalmente. Há efeitos 
mais compressivos do saco dural.
IV. Sequestrada: Há rompimento do núcleo e do anel.
Diagnóstico: Clinico + RNM.
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do núcleo pulposo desloca-se por meio da rutura do 
anel fibroso por fissura radial do anel. 
ESTENOSE DO CANAL MEDULAR
Tem apresentação clínica similar a hérnia de disco, pois o mecanismo 
de compressão radicular está presente. Pode ter diversas causa, 
inclusive tumores e alterações ósseas (P. EX.: bico de papagaio).
FRATURAS E LUXAÇÕES
Quadro clínico: Pode ocorrer a chamada espondilose 
pós-traumática, caracterizada por dor profunda e mal 
localizada associada a limitação dos movimentos da 
coluna lombossacra.
*É uma dor aguda e intensa que piora no movimento.
Geralmente é decorrente de quedas/traumas.
Diagnóstico
• Radiografia;
- Revela lesão óssea ou luxação
Deformidades da Coluna Vertebral
Cifose Juvenil (Doença de Scheurmann): 
• É estrutural – O paciente já nasceu assim;
• Dor crônica;
- Torácica (mais comum) ou lombar;
- É agravada por atividades físicas.
• Manifesta-se em jovens de 12 anos;
• Cifose proeminente e anormalidades na face anterior 
do corpo vertebral.
Escoliose Idiopática
• Desvio lateral da coluna no plano frontal;
• É assintomática (maioria das vezes);
• Pode causar dor em peso na região lombar, fadiga e 
acentuação das curvaturas vertebrais.
*O fortalecimento da musculatura ajuda a melhorar a 
dor.
Espinha Bífida
Consiste na falta de união dos dois hemiarcos
posteriores no nível das apófises espinhosas. 
Comumente causa dor lombar crônica.
Osteoporose
• Não causa dor por si só;
- A fratura decorrente dela que pode causar dor.
• Micro e macrofraturas podem gerar dor constante e 
profunda na região lombar, que pode irradiar-se 
anteriormente;
- Dor agrava durante atividade física (p. ex.: mudança 
de decúbito, posição em pé ou marcha;
- Dor difusa na região da coluna vertebral, acentuação 
da cifose torácica, redução da altura do indivíduo.
• Exames de imagens e laboratoriais confirmam o 
diagnóstico, principalmente a densitometria óssea.
INFECÇÕES VERTEBRAIS MAL DE POTT: 
Os processos infecciosos podem causar osteomielite, 
degeneração discal, espasmo muscular e sinais de 
infecção. Além da dor lombar, o paciente apresentará 
sintomas inflamatórios sistêmicos. (p. ex.: febre, queda 
do estado geral, perda ponderal etc).
Quadro clínico
• Dor crônica moderada profunda ou dor aguda 
• Inicialmente a dor pode ser episódica e noturna;
• Posteriormente, intensifica-se, agravandose pela 
movimentação.
Tumores secundários
• Metástases tumorais que atingem a coluna lombar;
• Dor insidiosa que agrava progressivamente, 
intensificando;
- Piora no período noturno.
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intensa que diminui à noite;
• Na palpação profunda o paciente pode sentir dor.
Diagnóstico
• Exames laboratoriais – Hemograma infeccioso;
• Radiografia;
• Ressonância.
MAL DE POTT: Abcesso frio tuberculoso;
• Provém do Mycobacterium tuberculosis.
Quadro clínico
• Dor leve, insidiosa e noturna;
• Piora na progressão da doença;
- Surgem sinais sistêmicos (febre, perda ponderal, 
inapetência etc)
• Deformidade da coluna surge na fase avançada da 
doença → Giba de pótica.
Diagnóstico
• Clínico;
• PPD + Radiogradia.
DOR NEOPLÁSICA
Tumores primários
• Osteoma osteóide, hemangioma, tumor de células 
gigantes, sarcoma osteogênico, condrossarcoma etc
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• Doença inflamatória crônica (autoimune);
• É uma espondiloartropatia soronegativa;
• Comum em homens adultos jovens (15 a 40 anos).
Quadro clínico
• Dor intensa que não melhora com medicamentos 
comuns;
• Dor incapacitante que melhora com o movimento;
• Sacroileíte;
• Artrite na coluna vertebral;
• Rigidez matinal.
Diagnóstico
• Clínico; Imagem; HLAB27 – É positivo na espondilite
Bursas
São estruturas orgânicas fechadas que estão entre um 
osso e outro, de modo a evitar artrito na articulação. 
Não há líquido nas cavidades das bursas, todavia, o 
suave deslizamento de suas superfícies faz supor a 
existência de uma película, possivelmente constituída 
de ácido hialurônico.
*Quando inflamadas, acumulam líquido em seu interior.
Mais comuns: Subdeltoide; subacromial no ombro; 
olecraniana; trocanterica; anserina; tuberosidade 
isquiática; iliopsoas,
gastrocnemio, semimembranoso, tendão de
aquiles, pré-patelar, articulação metatarsofalangiana
Causas
• Traumáticas;
• Doença reumatoide;
• Gota;
• Infecções bacterianas.
Quadro clínico
• Dor;
• Edema;
• Limitação do movimento.
Diagnóstico
• Clínico;
• USG.
Tendões
São estruturas transmissoras de tensão muscular, 
atuam ligando o músculo ao local em que ele fará o 
movimento. Proporcionam flexibilidade, elasticidade e 
resistência à compressão.
Tendinites, tenossinovites, entesopatias
A mais comum é a tendinite do ombro;
• Dor topográfica da carredeira bicipital;
• Sinal de Yergason;
- Dor intensificada ao movimento.
• USG pode auxiliar no diagnóstico.
Tendinites de punho e mão
Também chamada de Tenossinovite de De Quervain;
• Inflamação das bainhas do longo abdutor e do curto 
extensor do polegar;
• Ocorre pelo excesso de uso;
• Manobra de Finkeistein;
- O médico empurra a mão do paciente para baixo e 
ele empurra para cima. É positivo se doer.
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- Supinação controlada da mão;
- Flexão contrariada do cotovelo.
Tendinite do cotovelo
Está associada a profissões e práticas esportivas;
• É uma epicondilite lateral – Inflamação nos tendões 
do cotovelo;
• Diagnóstico;
- Dor a palpação local;
- Dor limitante;
Dedo em gatilho
É a estenose da bainha tendinosa ou a formação de 
nódulo no tendão que impede o suave deslizamento. 
Acomete mais comumente os tendões flexores dos 
dedos das mãos, provocando ressalto quando se faz 
extensão do dedo acometido
Músculos
Anamnese
• Tempo de início;
• Doença atual;
• Localização dos sintomas;
• Queixas relacionadas;
• Topografia do déficit motor;
• História familiar;
- Doenças hereditárias (Distrofia muscular de duchenee de Becker).
• Investigar gestação, parto, desenvolvimento motor;
• Uso de drogas (p. ex.: estatinas, cloroquina, etanol 
etc);
• Progressão lenta dos sintomas fala a favor de doença 
degenerativa;
• Doença com flutuações ao longo do dia sugerem 
neuromusculares (p. ex.: miastenia gravis).
Sinais e sintomas
• Fraqueza muscular;
- Distinguir astenia, fadiga, simulação e histeria;
- Identificar se decorre de ansiedade ou depressão;
- Identificar se há câimbras, dores musculares, 
espasmos;
- Em crianças, desconfiar se há atraso no caminhar, 
quedas frequentes, dificuldade nos esportes.
• Atividades de vida diária
- Observar se o paciente faz movimentos diários 
(sentar, levantar, caminhar, bater palmas, estender 
braços etc);
- Fazer exame neurológico para avaliar a força 
muscular.
Exame físico
• Observar o tipo de marcha;
- Atípica ou miopática (p. ex.: anserina).
• Atrofia muscular (p. ex.: ELA, poliomielite etc);
• Pesquisar por dor;
- Presente em doenças inflamatórias musculares (p. ex.: 
SDMF, neuropatias, fibromialgia etc);
- Miopatias não causam dor, geralmente.
• Pesquisar câimbras;
- Contraturas musculares espontâneas provocadas por 
isquemia;
- Comum em DMD e de Becker, ELA, DM, excesso de 
atividade física.
• Pesquisar espasmos;
- Mais descritos em tétano e tetania.
• Pesquisar rigidez.
- Presente em doenças neurológicas (p. ex.: síndrome 
parkinsoniana).
Exames complementares
• Dosagens de enzimas séricas;
*Todas afecções que causam destruição de fibras 
musculares provocam liberação de enzimas das células 
musculares.
- CPK (mais sensível);
- Aldolase, desidrogenase láctica, piruvatoquinase.
• Eletroneuromiografia:
- Propriedades de condução nervosa e características 
elétricas da atividade muscular.
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