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Inspeção 18 - Sistema de identificação

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06.12 ---------------------------------------------------------- 
 
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO UTILIZADO NO ABATE DE 
BOVINOS 
 
Finalidades: 
Mapas Nosográficos – aquele que contém todos os dados 
de um abate. Procedência, proprietário, sanitário. Planilha 
repassada para o MAPA. 
Idéia exata de que determinado proprietário poderá ter 
mais ou menos enfermidades. 
 
MARCAÇÃO SISTEMÁTICA 
Não pode deixar de ser feita. 
Objetivos: 
Propiciar a determinação segura, no decorrer da matança, 
do lote a que pertença qualquer dos animais abatidos. 
Garantir a relação individual recíproca entre a cabeça e a 
carcaça de um mesmo bovino. 
 
Marcação dos lotes - Mapas Nosográficos 
Marcação homóloga da cabeça e carcaça - DIF 
 
Marcação dos lotes: 
Exemplo: Carcaça 131 - 2 - 06/04/99, que significa trata-se 
da: 131ª rês abatida, do lote número 2, da matança do dia 
06/04/99. 
 Número da carcaça, número do lote, data de 
abate. 
 Substituido por um carimbo datador 
 Numero do abate, do lote, e da matança. 
 
Identificação cabeça/carcaça 
 
2 tipos de veterinários em uma indústria – qualidade, 
sanidade. Não pode ter interferência das funções. 
 
TUDO QUE FOR FEITO PELA INDÚSTRIA O MINISTÉRIO DA 
AGRICULTURA DEVE SABER. 
Determinação no início do abate: Horários, quantidade... 
 
MARCAÇÃO EVENTUAL 
Eventualmente precisa marcação. 
Encontra lesão vai para o DIF – devidamente marcadas. 
 
Objetivos: 
Identificar as peças remetidas ao DIF pelas linhas de 
inspeção, bem como para indicar, nessas peças, o local de 
lesão; 
✔ Caracterizar as carcaças dos bovinos em cujos pés ou 
línguas tenham sido encontradas lesões atribuíveis à febre 
aftosa; 
✔ Assinalar os animais que devem sofrer matança de 
emergência. 
 
Marcação das peças destinadas a exame confirmativo no 
DIF: 
- Chapa Tipo 1: numeradas, destinadas a garantir a 
intercorrespondência das peças (vísceras e carcaça) de um 
mesmo animal. 
 
- Chapa Tipo 2: Vermelhas e não numeradas, indicadoras do 
motivo do seqüestro. 
Andam sempre juntas; 
Exceção na chapa vermelha – em que vai só a vermelha – 
contusão e contaminação. 
Lesões típicas e características somente de carcaça; não 
precisa a chapa branca. 
Deve ser feita a limpeza. 
 
Chapa tipo 1 identifica a carcaça. 
Chapa tipo 2 identifica a alteração/lesão 
 
As chapas Tipo 1 são: 
✔ Metálicas; 
✔ Circulares com 4 cm de diâmetro, articuladas com um 
gancho, para prenderem-se às carcaças ou órgãos; 
✔ São numeradas de 1 a 30 (máximo); 
✔ São em QUADRUPLICATA (constituindo portanto quatro 
séries homólogas, que são distribuídas, com a numeração 
em ordem, às linhas de mesa de evisceração). 
*sequencia conforme as vísceras; 
 
ESTOMAGO E INTESTINO NÃO VÃO PARA O DIF. 
ALTERAÇÃO QUE CONDENA – CARIMBADO COMO 
CONDENADO – GRAXARIA. 
COLOCA CHAPA – PERFURAR – CONTAMINAR. 
 
NÃO CAI NA PROVA - Quatro chapas com idêntico n° 
(homólogas) são usadas para marcar e garantir a 
intercorrespondência das peças de um mesmo animal da 
seguinte forma: 
1) A primeira é fixada aos intestinos, à altura do pâncreas, 
identifica o conjunto de vísceras que é examinado na linha 
D. 
2) A segunda, presa à seção da veia porta, identifica o 
fígado que é examinado na linha E. 
3) A terceira, enganchada ao pulmão esquerdo, assinala as 
vísceras torácicas, examinadas na linha F, no caso particular 
de cisticercose, a chapa é fixada no coração depois de 
isolado. 
 
A quarta serve para marcar a carcaça (primeira meia 
carcaça no sentido da marcha da norea), dependurada, 
convencionalmente: 
d1 - Na paleta, se a lesão for constatada na cabeça ou 
língua. 
d2 - No peito, se nas vísceras torácicas. 
d3 - Na parede abdominal, se a iniciativa da marcação partir 
da linha D. 
 
Chapas Tipo 2 são: 
✔ De cor vermelha; 
✔ Circulares com 4 cm de diâmetro 
✔ Não são numeradas; 
✔ Em vez de gancho, articula-se com um pequeno estilete 
retilíneo, que no caso é mais funcional; 
✔ A chapa tipo 2 (indicadora de lesão) acompanha sempre 
a chapa do tipo 1 (identificadora), quando da marcação de 
vísceras portadoras de lesão. 
*agiliza o serviço de inspeção. 
Destinam-se unicamente a mostrar a localização das lesões 
ou das causas de apreensão constatadas em qualquer das 
linhas de inspeção. 
Esta assinalação é de grande valia para o veterinário do DIF, 
permitindo-se maior rapidez nos exames, especialmente 
quando houver grande número de peças no departamento. 
 
*Carcaças de contusão para não entrar no DIF: Desvio que 
antecede a entrada do DIF com trilho acessório – contusão 
– vai para uma sala acessória e volta a linha de inspeção 
para evitar ser negado a exportação. 
Nem todos os frigoríficos conseguem fazer. 
 
 
Marcação das carcaças na Linha A (exame dos pés): 
Chapas Tipo 3 são: 
✔ Metálicas; ✔ Formato da casco 5 x 7 cm; ✔ Articulada – 
gancho; ✔ Não numeradas; ✔ Carimbagem troca por NE 
(não exportado). 
*dificilmente usada; a não ser uma lesão de pododermite. 
*Localização chapa perto da linha A – inspeção das patas. 
*Chapa única e exclusiva para as patas. 
 
As chapas tipo 3 são utilizadas na marcação da carcaça dos 
animais em cujos pés tenham sido verificadas lesões. 
 Marcar a carcaça (no peito lado esquerdo) 
correspondente aos mocotós, em que forem constituídas, 
eventualmente, lesões de febre aftosa, com a chapa de 
identificação tipo 3. 
 
Marcação das carcaças das reses de matança de 
emergência: 
 
Chapas Tipo 4 são: 
✔ Metálicas; ✔ Forma de triângulo isósceles; ✔ Medindo 
9 cm de altura, por 5 cm de base, com seus ângulos 
arredondados; ✔ Numeradas seguidamente, de 1 a 20, ou 
mais, de acordo com a necessidade. 
 
*animal que vai ao abate de emergência – identificação 
brinco na orelha vivo. 
Com a esfola perde essa identidade – chapa tipo 4. 
 
Substitui, com o mesmo nº, após a esfola, aquela que 
identificaria, na orelha, o animal vivo (tipo 6). 
 A fixação desta chapa é procedida sob as vistas da 
inspeção federal, na região mediada da face externa da 
carcaça. 
 As peças correspondentes a essas carcaças (cabeça e todas 
as vísceras) são obrigatoriamente encaminhadas ao DIF, 
identificadas na forma rotineira, isto é, com as chapas 
identificadoras tipo 1. 
 
A identidade do número da primitiva chapa tipo 6 (orelha), 
que é retirada por ocasião da esfola, com o da chapa tipo 4, 
que a substitui na sala de matança, é de decisiva 
importância para a inspeção final. 
 
Portanto, graças a essa numeração, consultando Papeleta 
Modelo 2, o veterinário encarregado se capacita dos dados 
clínicos do exame ante-mortem do animal. 
 
A marcação do animal de matança de emergência somente 
pode ser dispensada, se, circunstancialmente, for ele 
abatido em dia e hora alheios à matança normal, e mesmo 
assim, se tratar de uma só rês. 
*Em casos julgados necessários, deve recorrer-se ao exame 
bacteriológico das carnes dos animais de matança de 
emergência. 
 
Outras especificações sobre o uso das chapas de marcação 
Todas as chapas de identificação, exceto a do tipo 5 
(destinada a marcação dos lotes), são do uso e da guarda 
da inspeção federal. 
*primeira meia carcaça do lote – identifica a troca de lote. 
Controle é feito pelo frigorífico e não pelo ministério. 
*primeiro na maneia e depois da esfola na carcaça. 
 
✔ Armário com chave onde são recolhidas, devidamente 
esterilizadas e ordenadas, ao técnico dos trabalhos da 
jornada, pelo mesmo operário que faz o transporte das 
vísceras marcadas para o DIF. 
✔ Este operário ainda deve ser o responsável pela 
distribuição oportuna das diferentes séries de chapas entre 
os respectivos pontos de utilização e pela manutenção da 
ordem numérica das chapas no decorrer da matança. 
✔ Tendo em vista que todas as chapas, exceto as do tipo 3, 
são retiradas das peças no DIF, faz-se obrigatório que, logo 
após, sejam aí mesmo esterilizadas,num esterilizador.

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