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CONHECIMENTOS BANCARIOS 50 EXERCICIOS COMENTADOS AGENTE COMERCIAL ESCRITURARIO CESGRANRIO

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Questões - Banco do Brasil 
Importante! 
A Lei prevê a responsabilização objetiva 
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela 
prática de atos contra a administração pública, 
nacional ou estrangeira, nos termos do art. 1º. 
Conhecimentos bancários 
Legislação Anticorrupção 12.846/2013 
A Lei Anticorrupção dispõe sobre a 
responsabilização administrativa e civil de 
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a 
administração pública, em âmbito nacional ou 
estrangeiro. Foi criada para combater mais 
atos lesivos praticados por empresas aos entes 
públicos, especialmente em licitações e 
contratos. 
 
1. (CESGRANRIO – 2018) 
Um administrador que atua em determinada 
sociedade empresarial é consultado sobre a 
natureza da responsabilidade civil da pessoa 
jurídica em decorrência de atos contra a 
administração pública, previstos na Lei n° 
12.846 de 01/08/2013. 
Nesse caso, a referida responsabilidade é 
considerada 
a) dolosa 
b) negligente 
c) imprudente 
d) técnica 
e) objetiva 
 
Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou de 
apresentar uma conduta que era esperada para a 
situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, 
não adotando as devidas precauções. Um pai de família 
que deixa uma arma carregada em local inseguro ou de 
fácil acesso a crianças, por exemplo, pode causar a morte 
de alguém por essa atitude negligente. 
A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação 
precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer 
algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na 
imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da 
esperada. Um motorista que dirige em velocidade acima 
da permitida e não consegue parar no sinal vermelho, 
invadindo a faixa de pedestres e atropelando alguém, por 
exemplo, age com imprudência. 
Dolosa: conduta voluntária e intencional do agente 
que praticando ou deixando de praticar uma ação, 
tem o objetivo de causar danos ou simplesmente 
cometer o ato ilícito. Ou seja, nesta hipótese, o 
agente simplesmente comete o ato ilícito por 
vontade própria, exemplo clássico seria alguém que 
objetiva a morte de outrem e simplesmente comete 
o crime. 
 
 
 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva 
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de 
atos contra a administração pública, nacional ou 
estrangeira.[...] 
Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas 
objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos 
atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu 
interesse ou benefício, exclusivo ou não. [...] 
 
2. (CESGRANRIO – 2018) 
Um administrador do setor de controle interno 
de uma sociedade empresarial recebe 
treinamento especial sobre a aplicação da Lei 
n° 12.846 de 01/08/2013, sendo assentado que, 
no caso das sociedades controladoras, na 
hipótese de prática dos atos previstos na 
referida lei, haverá, com as controladas, uma 
relação de 
a) solidariedade 
b) unidade 
c) uniformidade 
d) conjunção 
e) autonomia 
 
Art. 4º 
§ 2º As sociedades controladoras, controladas, 
coligadas ou, no âmbito do respectivo contrato, as 
consorciadas serão solidariamente responsáveis 
pela prática dos atos previstos nesta Lei, 
restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de 
pagamento de multa e reparação integral do dano 
causado. 
Solidariamente 
Art. 4, § 2º 
 
 
Não exclui! 
Art. 3° 
 
Subsiste! Art. 4° 
 
Objetivamente! Art. 1° 
 
 
3. (CESGRANRIO – 2018) 
A Lei n° 12.846/2013 dispõe sobre a 
responsabilização administrativa e civil de 
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a 
administração pública, nacional ou 
estrangeira, e dá outras providências. 
Em relação a essa Lei, constata-se que a(s) 
a) responsabilidade da pessoa jurídica não 
subsiste na hipótese de 
alteração contratual, transformação, 
incorporação, fusão ou cisão societária. 
b) responsabilização da pessoa jurídica exclui 
a responsabilidade individual de seus 
dirigentes ou administradores ou de 
qualquer pessoa natural, autora, coautora ou 
partícipe do ato ilícito. 
c) pessoas jurídicas serão responsabilizadas 
subjetivamente, 
nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos 
lesivos previstos nesta Lei praticados em seu 
interesse ou benefício, exclusivo ou não. 
d) sociedades empresárias e as sociedades 
simples, personificadas ou não, 
independentemente da forma de organização 
ou modelo societário adotado, são passíveis de 
responsabilização. 
e) sociedades controladoras, controladas, 
coligadas ou, no âmbito do respectivo 
contrato, consorciadas serão subsidiariamente 
responsáveis pela prática 
dos atos previstos nesta Lei, 
restringindo-se tal responsabilidade à 
obrigação de pagamento de multa e reparação 
integral do dano causado. 
 
b) Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não 
exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes 
ou administradores ou de qualquer pessoa natural, 
autora, coautora ou partícipe do ato ilícito. 
a)Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica 
na hipótese de alteração contratual, transformação, 
incorporação, fusão ou cisão societária. 
c) SUJEITOS ATIVOS 
O parágrafo único do art. 1º dispõe a respeito dos 
sujeitos ativos desta lei. Aplica-se o disposto nesta Lei às: 
z Sociedades empresárias, personificadas ou não; 
Sociedades simples, personificadas ou não; 
Fundações ou associações de entidades ou pessoas; 
Sociedades estrangeiras com sede, filial ou 
representação no território brasileiro. 
As sociedades que podem ser enquadradas nesta lei 
independem do modelo societário adotado, sendo 
enquadradas quando constituídas de fato ou de direito, 
ainda que temporariamente. 
Conferir 
 
 
4. (CESGRANRIO – 2018) 
Um analista de sistemas de determinada 
empresa realiza estudos para avaliar a higidez 
de candidatos a realizar contratos com a 
empresa onde trabalha. Ele recebe a 
informação de que, em determinadas situações, 
é possível a sanção administrativa das pessoas 
jurídicas. 
Nos casos regulados pela Lei n° 12.846 de 
01/08/2013, na esfera administrativa, será 
aplicada às pessoas jurídicas consideradas 
responsáveis pelos atos lesivos previstos nessa 
lei a seguinte sanção: 
a) Divulgação em instituições da comunidade 
onde atuam. 
b) Comunicação aos órgãos municipais da 
penalidade atribuída. 
c) Publicação do ato condenatório em 
comunicados internos. 
d) Publicação extraordinária da decisão 
condenatória. 
e) Publicação em rol de condenados, 
administrado pelo Governo federal. 
Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às 
pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos 
lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções: I - 
multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% 
(vinte por cento) do faturamento bruto do último 
exercício anterior ao da instauração do processo 
administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será 
inferior à vantagem auferida, quando for possível sua 
estimação; e 
II - publicação extraordinária da decisão condenatória. 
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/619392
5. (CESGRANRIO – 2018) 
Um gerente da área de marketing pretende 
divulgar a organização interna da sociedade 
empresarial onde atua. 
Estudando a legislação em vigor, ele verifica 
que um dos itens que deve ser levado em conta 
na aplicação das sanções previstas na Lei n° 
12.846/2013 de 01/08/2013 é a existência de 
mecanismos e procedimentos internos de 
a) seleção 
b) técnica 
c) rotação 
d) interinidade 
e) integridade 
 
Art. 7° 
VIII - a existência de mecanismos e procedimentos 
internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia 
de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de 
ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica; 
 
6. (CESGRANRIO – 2018) 
De acordo com a Lei n° 12.846/2013, há uma 
proibição de receber incentivos, subsídios, 
subvenções, doações ou empréstimos de órgãos 
ou entidades públicas e de instituições 
financeiraspúblicas ou controladas pelo poder 
público. O prazo para se manter essa proibição 
é de, no mínimo, 
1 ano, e, no máximo, de 
a) 2 anos 
b) 3 anos 
c) 4 anos 
d) 5 anos 
e) 6 anos 
 
Art. 19° 
IV - proibição de receber incentivos, subsídios, 
subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou 
entidades públicas e de instituições financeiras públicas 
ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 
1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos. 
 
 
 
 
 
7. (CESGRANRIO – 2018) 
O processo administrativo para apuração da 
responsabilidade de pessoa jurídica será 
conduzido por comissão designada pela 
autoridade instauradora. Nos termos da 
Lei n° 12.846/2013, essa comissão deverá 
concluir o processo no prazo de 
a) 60 dias 
b) 90 dias 
c) 120 dias 
d) 150 dias 
e) 180 dias 
 
Art. 10 O processo administrativo para apuração da 
responsabilidade de pessoa jurídica será conduzido por 
comissão designada pela autoridade instauradora e 
composta por 2 (dois) ou mais servidores estáveis. 
§ 3º A comissão deverá concluir o processo no prazo de 
180 (cento e oitenta) dias contados da data da publicação 
do ato que a instituir[...] 
 
8. (CESGRANRIO – 2018) 
De acordo com o Decreto n° 8.420/2015, a 
apuração da responsabilidade administrativa 
de pessoa jurídica que possa resultar na 
aplicação das sanções previstas no art. 6° da 
Lei n° 12.846, de 2013, será efetuada por meio 
de Processo Administrativo de 
a) Especialização 
b) Fixação 
c) Contribuição 
d) Responsabilização 
e) Proporcionalização 
 
Também chamado de PAR – Processo 
Administrativo de Responsabilização 
CAPÍTULO IV- DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE 
RESPONSABILIZAÇÃO 
Art. 8° § 1º A competência para a instauração e o 
julgamento do processo administrativo de apuração de 
responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, 
vedada a subdelegação. 
 
 
9. (CESGRANRIO – 2018) 
Um gerente de compras de determinada 
sociedade de economia mista, sediada em 
município de grande poderio econômico do 
interior do país, foi informado da existência de 
ato lesivo praticado contra a organização. Ele 
comunica esse fato aos órgãos internos 
competentes para que se tomem as 
providências necessárias à resolução do 
problema. 
Nos termos da Lei n° 12.846 de 01/08/2013, 
para aplicação das sanções decorrentes dos 
atos lesivos nela previstos, um dos atos 
necessários consiste no(a) 
a) decurso de prazo para consolidar as 
informações. 
b) recebimento da comunicação pelos órgãos 
de controle externo. 
c) aprovação de relatório pelo gerente 
comunicante. 
d) indicação de responsável pelo recebimento 
das denúncias. 
e) prévia manifestação jurídica, elaborada 
pela Advocacia Pública. 
 
Art. 6° 
§ 2º A aplicação das sanções previstas neste artigo será 
precedida da manifestação jurídica elaborada pela 
Advocacia Pública ou pelo órgão de assistência jurídica, 
ou equivalente, do ente público. 
 
10. (CESGRANRIO – 2018) Nos termos da Lei n° 
12.846/2013, no processo administrativo para 
apuração de responsabilidade, será concedido 
à pessoa jurídica um prazo para a defesa, 
contado a partir da intimação, de 
a) dez dias 
b) quinze dias 
c) vinte dias 
d) trinta dias 
e) quarenta dias 
 
DEFESA 
Art. 11 No processo administrativo para apuração de 
responsabilidade, será concedido à pessoa jurídica prazo 
de 30 (trinta) dias para defesa, contados a partir da 
intimação. 
Atente-se ao prazo de 30 dias para a defesa. 
11. (CESGRANRIO – 2018) 
A Lei n° 12.846/2013 permite que, sempre que 
for utilizada com abuso do direito para 
facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos 
atos ilícitos previstos nessa Lei ou para 
provocar confusão patrimonial, seja 
desconsiderada a 
a) responsabilidade dos sócios 
b) culpabilidade dos envolvidos 
c) personalidade jurídica 
d) proporcionalidade dos atos 
e) extensão dos danos 
 
Art. 14. A personalidade jurídica poderá ser 
desconsiderada sempre que utilizada com abuso do 
direito para facilitar, encobrir ou dissimular a 
prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei ou para 
provocar confusão patrimonial, [...] 
A desconsideração da pessoa jurídica consiste na 
possibilidade de se ignorar a personalidade jurídica 
autônoma da entidade moral para chamar à 
responsabilidade seus sócios ou administradores 
 
12. (CESGRANRIO – 2018) 
Constitui ato lesivo à administração pública, 
nacional ou estrangeira, nos termos da Lei nº 
2.846/2013, criar pessoa jurídica para 
participar de licitação pública ou celebrar 
contrato administrativo, de modo 
a) blindado 
b) elisivo 
c) especial 
d) fraudulento 
e) imunizado 
 
Art.5° 
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa 
jurídica para participar de licitação pública ou celebrar 
contrato administrativo; 
 
13. (CESGRANRIO – 2018) 
Constitui ato lesivo à administração pública, 
nacional ou estrangeira, nos termos da Lei nº 
12.846/2013, manipular nos contratos 
celebrados com a administração pública o seu 
equilíbrio 
a) estrutural 
b) societário 
c) operacional 
d) contábil corporativo 
e) econômico-financeiro 
 
Art. 5° 
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-
financeiro dos contratos celebrados com a 
administração pública; 
 
14. (CESGRANRIO – 2018) Nos termos da Lei nº 
12.846/2013, os dirigentes ou administradores 
somente serão responsabilizados por atos 
ilícitos na medida da sua 
a) culpabilidade 
b) dolosidade 
c) inação 
d) incidência 
e) ocorrência 
 
Art.1° 
§ 2º Os dirigentes ou administradores somente serão 
responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua 
culpabilidade. 
 
15. (CESGRANRIO – 2018) 
A Controladoria Geral da União atua no 
controle interno do Poder Executivo. Ao aplicar 
as normas da Lei nº 12.846/2013, verifica-se 
que as sanções às pessoas jurídicas, 
consideradas responsáveis pelos atos lesivos, 
podem corresponder à multa em percentual do 
faturamento bruto do último exercício anterior 
ao da instauração do processo administrativo, 
excluídos os tributos. Tal multa nunca será 
inferior à vantagem auferida, quando for 
possível sua estimação, cujo patamar mínimo 
será de 
 
 
a) 0,1% 
b) 0,5% 
c) 1,0% 
d) 2,0% 
Art. 6º 
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 
20% (vinte por cento) do faturamento bruto do 
último exercício anterior ao da instauração do 
processo administrativo, excluídos os tributos, a 
qual nunca será inferior à vantagem auferida, 
quando for possível sua estimação; [...] 
 
16. (CESGRANRIO – 2018) 
De acordo com a Lei Federal n° 12.846/2013, a 
realização de acordo de leniência isentará a 
pessoa jurídica de 
a) pagamento da indenização 
b) pagamento da multa 
c) publicação extraordinária da decisão 
condenatória 
d) permanência em cadastro de inadimplentes 
e) perdimento de bens 
 
DO ACORDO DE LENIÊNCIA 
Art. 16° 
§2º A celebração do acordo de leniência isentará a 
pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do 
art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 
2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável. 
Art. 6º 
II - publicação extraordinária da decisão 
condenatória. 
 
Art. 19 
IV - proibição de receber incentivos, subsídios, 
subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou 
entidades públicas e de instituições financeiras 
públicas ou controladas pelo poder público, pelo 
prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos. 
 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 105/2001 
(SIGILO DAS OPERAÇÕES DE INSTITUIÇÕES 
FINANCEIRAS) 
17. (CESGRANRIO – 2012) 
Nos termos da lei complementar que regula o 
sigilo das informações guardadas pelas 
instituições financeiras, considera-se quebra 
de sigilo a(o) 
a) troca de informações entre instituições 
financeiras, para fins cadastrais, inclusive por 
intermédio de centrais de risco, observadas as 
normas baixadas pelo Conselho Monetário 
Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
b) comunicação, às autoridades competentes, 
da prática de ilícitos penais ou 
administrativos,abrangendo o fornecimento 
de informações sobre operações que envolvam 
recursos provenientes de qualquer prática 
criminosa. 
c) revelação de informações sigilosas sem o 
consentimento expresso dos interessados. 
d) fiscalização pelo Banco Central do Brasil dos 
atos ilícitos praticados pelos diretores de 
instituições financeiras. 
e) fornecimento de informações constantes de 
cadastro de emitentes de cheques sem 
provisão de fundos e de devedores 
inadimplentes a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco 
Central do Brasil 
 
De acordo com o § 3º do art. 1º, não constitui violação do 
dever de sigilo: 
a. Troca de informações entre instituições financeiras, 
para fins cadastrais; 
d. Fornecimento de informações constantes de cadastro 
de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de 
devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito; 
- Fornecimento das informações de identificação de 
contribuintes à Receita Federal; 
b. Comunicação, às autoridades competentes, da prática 
de ilícitos penais ou administrativos; 
c. Revelação de informações sigilosas com o 
consentimento expresso dos interessados; 
- Fornecimento de dados financeiros e de pagamentos, 
relativos a operações de crédito e obrigações de 
pagamento adimplidas, para formação de histórico de 
crédito. 
 
d. Art. 2o O dever de sigilo é extensivo ao Banco Central 
do Brasil, em relação às operações que realizar e às 
informações que obtiver no exercício de suas atribuições. 
§ 1o O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, 
aplicações e investimentos mantidos em instituições 
financeiras, não pode ser oposto ao Banco Central do 
Brasil: 
I – no desempenho de suas funções de fiscalização, 
compreendendo a apuração, a qualquer tempo, de ilícitos 
praticados por controladores, administradores, 
membros de conselhos estatutários, gerentes, 
mandatários e prepostos de instituições financeiras; 
 
 OFERTA DE MOEDA E AGREGADOS MONETÁRIOS 
18. (CESGRANRIO – 2018) 
De acordo com a teoria da renda permanente, 
o consumo agregado das famílias, ao longo de 
determinado ano, depende basicamente da(o) 
a) taxa de juro real 
b) renda disponível corrente, apenas 
c) renda disponível corrente e do crédito 
disponibilizado pelos bancos 
d) renda disponível corrente, do estoque 
disponível de riqueza e das expectativas de 
renda futura 
e) ciclo de vida de seus membros ao longo de 
sua existência 
 
Questão de Macroeconomia: 
Teoria da Renda Permanente de Friedman: 
Consumo = f (estoque de renda, renda atual, renda 
futura) 
 
*questão 22: oferta monetária = 
meios de pagamento? 
 
 
19. (CESGRANRIO – 2018) 
Em certo país, a propensão marginal a 
consumir é igual a 0,802,3; 
o Produto Interno Bruto (PIB,) é igual a 1000 
unidades monetárias; 
a base monetária é igual a 100 unidades 
monetárias; a formação bruta de capital fixo é 
de 20% do PIB, ou seja, 
200 unidades monetárias anuais; a taxa de 
inflação é de 10% ao ano; 
e os meios de pagamento totalizam 300 
unidades monetárias. 
Desses dados, conclui-se que a(o) 
a) inflação está em trajetória ascendente. 
b) exportação excede a importação. 
c) velocidade renda da circulação da moeda é 
5. 
 
d) multiplicador da base monetária é 3. 
e) país se encontra em recessão. 
 
20. (CESGRANRIO – 2011) 
Um ativo monetário que NÃO é considerado M1 
a) a moeda corrente 
b) os depósitos à vista 
c) os cheques de viagem 
d) os depósitos que possam ser movimentados 
por cheques 
e) os depósitos de poupança 
 
O meio de pagamento M1 tem como característica: 
1 - Liquidez absoluta. 
2 - Não rende juros. 
M1 = Papel-moeda em poder do público (PMPP; é o 
'dinheiro-vivo no bolso da pessoa') + depósito à vista 
(DV, é 'o dinheiro parado na conta-corrente do banco). 
Sendo assim, analisemos: 
 
a) E. Entra como PMPP e logo como M1. 
b) E. Entra como DV e logo como M1. 
c) E. Entra como DV e logo como M1. Note ainda que o 
cheque não rende juros, usado apenas para resgate de 
valores (DV). 
d) E. Mesma explicação do item C. Entra como DV e logo 
como M1. 
e) C. Note que esses rendem juros. E a título de 
curiosidade ele entra como M2. 
21. (CESGRANRIO – 2011) 
Em relação ao tema de agregados monetários, 
considere as seguintes siglas: 
PMC = Papel-moeda em circulação 
CBCOM = Encaixe em moeda mantido pelo 
sistema bancário 
(Caixa dos Bancos Comerciais) 
CBACEN = Caixa do Banco Central 
DVBCOM = Depósitos à vista nos bancos 
comerciais 
PMPP = Papel-moeda em poder do público 
PME = Papel-moeda emitido 
TPPSP = Títulos públicos em poder do setor 
privado 
TEID = Títulos emitidos por instituições 
depositárias. 
A definição de meios de pagamento (M1) é 
dada por 
a) M1 = PMC – CBCOM – CBACEN + DVBCOM 
b) M1 = PME – CBACEN – CBCOM + DVBCOM 
c) M1 = PMPP + TPPSP 
d) M1 = PMPP + DVBCOM + TEID 
e) M1 = PMPP + PMC – PME + DVBCOM 
 
A premissa básica é que: M1 = PMPP + DVBCOM 
Porém, não há essa alternativa. Assim, precisamos 
aprofundar mais um pouco. 
Sabe-se que PME = PMC + CBACEN 
Sabe-se também que PMC = PMPP + CBCOM 
Logo: PME = PMPP + CBCOM + CBACEN 
Isolando PMPP: PMPP = PME - CBCOM - CBACEN 
Agora pegue esse PMPP acima e substitua lá na primeira 
equação: 
M1 = PMPP + DVBCOM = PME - CBCOM - CBACEN + 
DVBCOM (Letra B) 
M= oferta monetária; B= base; 
k = constante, multiplicador. 
 
 
*questão 19: oferta monetária = 
meios de pagamento? 
 
 
Reservas fracionárias = recolhimento compulsório? 
 
 
 
 
22. (CESGRANRIO – 2016) 
Quando o Banco Central de determinada 
economia expandiu a base monetária em 20%, 
a oferta monetária aumentou em 15%. 
Desse fato deduz-se que, nessa economia, o 
multiplicador da base monetária 
a) é constante. 
b) é negativo. 
c) é menor que 1. 
d) aumentou com o aumento da base 
monetária. 
e) diminuiu com o aumento da base monetária. 
 
A relação proposta é que a oferta monetária é um 
multiplicador da base, da seguinte forma: 
M = k . B ou M/B=k 
Para se chegar à resposta monte um problema com 
números reais. Assim, a visualização torna-se mais fácil. 
Imagine que M = 100 e B = 50, então k = 2. 
Agora aumente proporcionalmente a Base mais que o 
aumento da oferta. Exemplo: aumente a base em 20% e a 
oferta em 15%, então M = 115 e B = 120. Quanto será k? 
R.: k = 0,95 
Então, se a oferta aumentar menos que a base, espera-se 
que o multiplicador diminua. 
 
23. (CESGRANRIO – 2013) 
O sistema bancário de reservas fracionárias 
possibilita que instituições financeiras privadas 
obtenham lucratividade, por permitir que essas 
instituições 
a) paguem impostos federais equivalentes a 
uma fração de seus depósitos bancários. 
b) possam cobrar de seus clientes, em tarifas 
bancárias, uma fração de seus depósitos 
bancários. 
c) mantenham uma fração de seus depósitos 
bancários em moeda estrangeira. 
d) mantenham apenas uma fração de seus 
depósitos bancários em seus cofres e o 
restante nos cofres do Banco Central. 
e) mantenham em mãos apenas uma fração de 
seus depósitos bancários, utilizando o resto 
para oferecer empréstimos com juros. 
O sistema de reservas fracionárias, característica das 
instituições financeiras bancárias (as que podem receber 
depósitos à vista), possibilita maior lucratividade na 
operação, visto a possibilidade de manter em reserva 
apenas uma fração de seus depósitos bancários, 
utilizando o resto para oferecer empréstimos com juros. 
Vamos compreender como isto funciona: 
A instituição bancária aceita depósitos à vista. Ou seja, 
aceita contas correntes em que o dinheiro depositado 
está prontamente disponível para saque de seu titular. 
No entanto, estes valores não ficam parados no caixa do 
banco, esperando pelo saque. 
O banco utiliza parte destes recursos em suas operações 
ativas (empréstimos, financiamentos etc.). Desta forma, 
ele pode aumentar sua margem de lucratividade ao 
trabalhar como dinheiro alheio, e mesmo assim atender 
aos saques previstos, pois nem todo valor depositado em 
contas correntes é sacado no curtíssimo prazo. 
 
24. (CESGRANRIO – 2012) 
Considere o balancete do Banco Central em 
milhões de unidades monetárias. 
Mantendo constantes a demanda por 
depósitos à vista, que é totalmente atendida 
pelos bancos comerciais, e também a 
quantidade de papel-moeda em poder do 
público, o impacto de uma Política Monetária 
de aumento da taxa do compulsório de 
20% para 25% representa um(a) 
a) aumento do multiplicador monetário para 
6% 
b) aumento da retenção de papel moeda por 
parte dos agentes econômicos relativamente 
aos meios de pagamentos totais para 10% 
c) redução da base monetária para 800 
d) redução da capacidade dos bancos em 
multiplicar o crédito, 
com redução do multiplicador monetário para 
3,4% 
e) redução do multiplicador monetário para 5% 
Multiplicador Monetário 
 
Isso porque, ao reduzir o nível do recolhimento, sobram 
mais recursos nas mãos dos bancos para serem 
emprestados aos clientes, com isso, gerando maior 
volume de recursos no mercado. 
Já quando os níveis do recolhimento aumentam, as 
instituições financeiras reduzem seu volume de recursos, 
liberando menos crédito e, consequentemente, 
reduzindo o volume de recursos no mercado. 
 
25. (CESGRANRIO – 2011) 
O valor do depósito compulsório devido pelos 
bancos comerciais ao Banco Central do Brasil é 
calculado em função apenas do 
a) lucro do banco no período 
b) total do ativo circulante do banco 
c) valor dos depósitos à vista no banco 
d) valor do caixa do banco 
e) valor de contas do balanço patrimonial do 
banco 
 
A letra c) é restritiva. O depósito compulsório não é 
calculado apenas sobre os depósitos à vista. Existem 
também os depósitos à prazo e os depósitos de 
caderneta de poupança. No balanço patrimonial do 
banco, constam todos estes valores em suas diferentes 
contas de ativo e do passivo. Como a alternativa e) é 
genérica e não especifica de qual conta o valor será 
calculado, mencionando apenas "valores de CONTAS" 
podemos considerá-la como a opção correta, pois estas 
"contas" cujos valores serão utilizados para o valor do 
depósito compulsório fazem parte do balanço. 
 
26. (CESGRANRIO – 2011) 
Se o multiplicador dos meios de pagamento em 
certo país for igual a 2, isso significa que o(a) 
a) total de meios de pagamento é o dobro do 
PIB. 
b) total de empréstimos é o dobro dos 
depósitos nos bancos. 
c) total de meios de pagamentos é o dobro da 
base monetária. 
d) velocidade renda de circulação de moeda é 
0,5. 
e) taxa de inflação no país deve dobrar 
 
M = 2B, sendo 
M = meios de pagamento e 
B = base monetária 
 
 
 
27. (CESGRANRIO – 2015) 
A(s) instituição(ões) auxiliar(es) que faz(em) 
parte do sistema financeiro nacional e que, 
dentre outras atividades, administra(m) 
carteiras e custodia(m) valores mobiliários 
é(são) 
a) as sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários 
b) os bancos comerciais 
c) o Banco Central do Brasil 
d) a comissão de valores mobiliários - CVM 
e) as sociedades de crédito imobiliário 
 
Pede instituição AUXILIAR, a Cvm não é instituição 
auxiliar, ela é SUPERVISORA. 
No SFN, existem também os intermediários ou auxiliares 
financeiros, que também estão sob a supervisão do 
Bacen e são considerados instituições financeiras, 
embora não captem recursos diretamente dos 
poupadores. 
São elas: 
- Administradoras de consórcio; 
- Sociedade de arrendamento mercantil; 
- Sociedade corretora de câmbio; 
- Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários; 
- Sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários 
As corretoras e as distribuidoras devem ser constituídas 
sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de 
responsabilidade limitada. 
São supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto 
pela Comissão de Valores Mobiliários. 
PRINCIPAIS ATIVIDADES: 
• administrar carteiras e custodiar de títulos e valores 
mobiliários; 
 
 
SFN – Sistema Financeiro Nacional 
 
M. de Câmbio 
 
M. de capitais 
 
M. Monetário 
 
MERCADO DE 
DERIVATIVOS, como 
o próprio nome diz, 
ele deriva de outros 
ativos, é um papel 
derivado de dólar, 
ou commodities por 
exemplo. FAZ PARTE 
DO MERCADO DE 
CAPITAIS. 
M. de crédito 
 
28. (CESGRANRIO – 2011) 
De acordo com a Figura abaixo, observa-se 
que o mercado financeiro está basicamente 
segmentado em quatro grandes mercados: 
mercado monetário, mercado de crédito, 
mercado de câmbio e mercado de capitais 
Caracteriza um mercado de capitais ser o 
a) mercado em que são negociadas as trocas 
de moedas estrangeiras por moeda nacional, 
participando desse mercado todos os agentes 
econômicos que realizam transações com o 
exterior, ou seja, têm recebimentos ou 
pagamentos a realizar em moeda estrangeira. 
b) segmento do mercado financeiro em que são 
criadas as condições para que as empresas 
captem recursos diretamente dos investidores, 
através da emissão de instrumentos 
financeiros (ações, debêntures, bônus de 
subscrição, etc), com o objetivo principal de 
financiar suas atividades ou viabilizar projetos 
de investimentos. 
c) mercado utilizado basicamente para 
controle da liquidez da economia, no qual o 
Banco Central intervém para condução da 
Política Monetária. 
d) mercado para realização, registro e 
negociação de determinados instrumentos 
financeiros, basicamente divididos em 
quatro produtos, como: mercado a termo, 
mercado futuro, opções e swaps, com a 
finalidade de proteção, elevação de 
rentabilidade (alavancagem), especulação e 
arbitragem. 
e) segmento do mercado financeiro em que as 
instituições financeiras captam recursos dos 
agentes superavitários e os emprestam às 
famílias ou empresas, sendo remuneradas pela 
diferença entre seu custo de captação e o que 
cobram dos tomadores. 
 
Mercado de Câmbio 
Característica: Transformação da moeda 
estrangeira em moeda nacional (vice-versa). 
Prazos: Á vista e a curto prazo 
 
É onde são negociadas as trocas de moedas 
estrangeiras. 
Mercado Monetário 
Característica: Controle da liquidez bancária. 
Prazos: Á vista e curtíssimo prazo 
 
É o mercado onde se concentram as operações 
para controle da oferta de moeda e das taxas de 
juros de curto e curtíssimo prazo com vistas a 
garantir a liquidez da economia. Abrange toda a 
rede de entidades ou órgãos financeiros que 
negociam títulos ou valores, concedendo 
empréstimos a empresas ou particulares a curto 
prazo, em troca do pagamento de juros. 
Mercado de Crédito 
Característica: Financiamento de capital de giro, 
capital fixo, habitação, rural, consumo. 
Prazos: Curto e médio prazo 
Atuam neste segmento diversas instituições 
financeiras e não financeiras prestando serviços 
de intermediação de recursos de curto, médio e 
longo prazo para agentes deficitários que 
necessitam de recursos para consumo ou capital 
de giro. É o segmento onde ocorrem operações 
de empréstimo e financiamento. 
Mercado de Capitais 
Característica: Financiamento de capital de giro, 
capital fixo, underwriting, ações, debêntures. 
Prazos: Intermediário, curto, médio e longo 
Prazo 
 
É um meio de distribuição de valores 
mobiliários, que tem o objetivo de gerar liquidez 
aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar o 
seu processo de capitalização. Isto quer dizer 
que o objetivo é direcionar os recursos 
financeiros da sociedade para o comércio, a 
indústria e outras atividades econômicas, assim 
remunerando melhor o investidor. 
 
 
 
 
29. (CESGRANRIO – 2011) 
Sr. X é gerente de uma agência bancária. Ele 
recebe o cliente, Sr. W, conhecido empresário do 
ramo da construção civil, com inúmeras 
aplicações financeiras na agência. Com o passar 
do tempo, gerente e cliente tornam-se amigos e 
confidentes. Em determinado dia, o empresário 
lhe confidencia ter recebido uma proposta de um 
conhecido para legalizar valoresque ele recebia, 
sem declarar à Receita Federal, e que adviriam 
de atividades não autorizadas pela lei. 
Diante desse fato, o gerente adverte seu cliente 
de que, caso acolhesse a proposta, estaria 
realizando, em termos de lavagem de dinheiro, o 
que caracteriza a etapa de 
a) ocultação 
b) conclusão 
c) multiplicação 
d) integração 
e) manutenção 
 
Colocação= inserção dos recursos ilícitos no sistema 
econômico (ex: comprar um terreno) 
É a primeira fase, quando literalmente coloca o dinheiro 
no sistema financeiro. Esse processo pode ser por meio 
de algum depósito ou ainda compra de algum bem. Isso 
porque, normalmente, as quantias da lavagem são muito 
altas e o jeito mais fácil de jogar esse dinheiro no sistema 
é comprando alguma coisa muito cara, de uma só vez. 
Ocultação= dificultar o rastreamento do crime (ex: 
realizar múltiplas transferências em diversas contas) 
 A segunda fase, como o próprio nome já sugere, é 
esconder o dinheiro. 
É também chamado de extratificação, ou seja, é dificultar 
o rastreamento por meio de várias movimentações, 
como inúmeros depósitos em contas de terceiros. Um 
ponto muito comum (principalmente nesse momento) 
são usos de laranjas e até contas-fantasmas, porque 
usam de outras pessoas para esconder a verdadeira 
identidade do criminoso. 
Integração= incorporação formal dos recursos na 
economia (ex: abrir uma empresa de fachada) 
A última fase, é de quando o dinheiro volta com cara de 
limpo. Aparentemente legalizado. 
 
 
 
 
 
30. (CESGRANRIO – 2014) 
À luz das normas que regulam a alienação 
fiduciária imobiliária, considera-se objeto 
desse negócio a 
a) posse individual imobiliária 
b)propriedade superficiária 
c) servidão de passagem 
d) expectativa de vista panorâmica 
e) composse coletiva 
 
Alienação fiduciária se trata da transferência de bens 
como garantia para realizar o pagamento de uma dívida, 
a partir de um acordo estabelecido entre o credor e o 
devedor. Quando colocada em prática a alienação 
fiduciária o credor toma para si o bem acordado como 
garantia, por vias jurídicas. 
A alienação Fiduciária faz com que o credor tenha maior 
segurança com relação ao pagamento do devedor. No 
Brasil esse tipo de transação é comum como meio para 
financiar um veículo. Quando vai financiar um veículo o 
cliente assina um contrato com o banco ou financiadora, 
ele coloca como garantia o próprio veículo e passa a ter 
dívidas com essa instituição. Segundo os trâmites do 
contrato, o carro se torna propriedade do cliente apenas 
quando o veículo é totalmente quitado. 
Até que a última parcela seja paga, o veículo é 
propriedade do banco ou financeira, podendo ocorrer 
assim a busca e apreensão, em caso de atraso de parcela. 
Quando feita uma alienação fiduciária e o devedor não 
cumpre com suas obrigações, o credor pode tomar para 
si o bem alienado, porém não pode ficar com o bem, deve 
vende-lo ou leiloa-lo para que a operação seja finalizada. 
E a finalidade principal é garantir o pagamento do 
devedor. 
Devedor (fiduciante) alienando ao financiador 
(fiduciário) em garantia do pagamento da dívida. 
O artigo 22 da Lei 9.514/1997 responde em seu 
§ 1o A alienação 
IV - a propriedade superficiária. 
 
Supervisor 
Operador 
Operador 
Operador 
31. (CESGRANRIO – 2011) Atualmente, o 
Sistema Financeiro Nacional é composto por 
órgãos normativos, entidades supervisoras e 
por operadores. Um dos órgãos normativos que 
compõe o Sistema Financeiro Nacional é o(a) 
a) Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social - BNDES 
b) Banco Comercial 
c) Conselho Monetário Nacional 
d) Bolsa de Valores 
e) Superintendência de Seguros Privados – 
SUSEP 
 
Ver anexo I – Composição do SFN 
 
ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN: OS 3 CONSELHOS 
Conselho Nacional de Seguros Privados; - Seguros 
privados. 
Conselho Nacional de Previdência Complementar; - 
Previdência fechada. 
Conselho Monetário Nacional - Moeda, crédito, capitais e 
câmbio. 
Os órgãos normativos ou normatizadores são aqueles 
que estabelecem as regras gerais a serem 
supervisionadas, detalhadas e asseguradas pelos 
supervisores, e executadas pelos operadores. 
Normativos: CMN, CNPC, CNSP. (3) 
Supervisores: BC, Susep, Previc, CMN. (4) 
Operadores: Intermediários financeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32. (CESGRANRIO – 2014) 
Num determinado ano-calendário, uma 
empresa que não estava obrigada à tributação 
com base no lucro real nem podia adotar o 
Simples Nacional, optou pela tributação pelo 
lucro presumido trimestral. 
Nessa sistemática, apurou um lucro presumido 
trimestral bem superior a R$ 60.000,00, ficando 
sujeita, em decorrência, à incidência da 
alíquota de 15% sobre o lucro presumido 
apurado e da alíquota adicional de 10% sobre 
a parte excedente a R$ 60.000,00. Nessas 
condições, apurado o Imposto de Renda 
devido, a empresa decidiu pelo seu 
parcelamento, em 3 quotas iguais e sucessivas, 
de igual valor, nos termos das normas vigentes. 
Nesse contexto, quando do pagamento da 
terceira quota, no dia do vencimento, o 
respectivo valor será acrescido de juros de 
a) 1%, somente 
b) 2%, somente 
c) 1% mais a taxa SELIC do mês anterior 
d) 1% mais a taxa SELIC dos dois meses 
anteriores 
e) 1% mais a taxa SELIC dos três meses do 
período 
 
Pela definição encontrada no site da Receita Federal: 
 Para as pessoas jurídicas que optarem pela apuração 
trimestral do imposto (lucro real, presumido ou 
arbitrado), o prazo de recolhimento será (Lei n º 9.430, 
de 1996, art. 5 º ; RIR/1999, art. 856): 
à opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser 
pago em até 3 (três) quotas mensais, iguais e sucessivas, 
vencíveis até o último dia útil dos 3 (três) meses 
subsequentes ao do encerramento do período de 
apuração a que corresponder. As quotas do imposto 
serão acrescidas de juros equivalentes à taxa do Sistema 
Especial de Liquidação e Custódia para títulos federais 
(Selic), acumulada mensalmente a partir do 1 o dia do 2 
o mês subseqüente ao do encerramento do período de 
apuração até o último dia do mês anterior ao de 
pagamento; e, no mês do pagamento, os juros serão de 
1% sobre o valor a ser pago, sendo que a primeira quota 
quando paga até o vencimento não sofrerá acréscimos. 
Em suma SELIC do mês anterior + 1%. 
33. (CESGRANRIO – 2013) 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN), 
estruturado e regulado pela Lei no 4.595, de 
31/12/1964, é composto por algumas 
instituições. 
NÃO faz(em) parte do SFN o(a) 
a) Banco Central do Brasil (Bacen) 
b) Conselho Monetário Nacional (CMN) 
c) Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social 
(BNDES) 
d) Banco do Brasil S.A. (BB) e as demais 
instituições financeiras públicas e privadas 
e) Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 
 
Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e 
regulado pela presente Lei, será constituído: 
I - do Conselho Monetário Nacional; 
II - do Banco Central da República do Brasil; 
II - do Banco Central do Brasil; 
(Redação dada pelo Del nº 278, de 28/02/67) 
III - do Banco do Brasil S. A.; 
IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico; 
V - das demais instituições financeiras públicas e 
privadas. 
 
34. (CESGRANRIO – 2013) 
A Lei n° 4.595, de 31/12/1964, dispõe sobre a 
política e as instituições monetárias, bancárias 
e creditícias e dá outras providências. 
À luz dessa Lei, considere as afirmativas abaixo 
sobre as instituições financeiras. 
 
I. As instituições financeiras somente poderão atuar no 
País mediante autorização prévia do Banco Central do 
Brasil (Bacen) ou por decreto do Poder Executivo, 
quando forem estrangeiras. 
II. As pessoas físicas que exerçam, de forma permanente 
ou eventual, quaisquer das atividades atribuídas às 
instituições financeiras não se equiparam a elas. 
III. Instituições financeiras são pessoas jurídicas públicas 
ou privadas, cujas atividades principais ou acessórias são 
a coleta,intermediação ou aplicação de recursos 
financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional 
ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de 
terceiros. 
IV. As instituições financeiras terão as condições de 
concorrência reguladas pelo Bacen, que lhes coibirá os 
abusos com aplicação de pena nos termos da lei. 
É correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas 
b) III e IV, apenas 
c) I, II e IV, apenas 
d) I, III e IV, apenas 
e) I, II, III e IV 
 
iii) Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para 
os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas 
públicas ou privadas, que tenham como atividade 
principal ou acessória a coleta, intermediação ou 
aplicação de recursos financeiros próprios ou de 
terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia 
de valor de propriedade de terceiros. 
ii) Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, 
equiparam-se às instituições financeiras as pessoas 
físicas que exerçam qualquer das atividades referidas 
neste artigo, de forma permanente ou eventual. 
i) Art. 18. As instituições financeiras somente poderão 
funcionar no País mediante prévia autorização do Banco 
Central da República do Brasil ou decreto do Poder 
Executivo, quando forem estrangeiras. 
iv) Art. 18. § 2º O Banco Central da Republica do Brasil, 
no exercício da fiscalização que lhe compete, regulará as 
condições de concorrência entre instituições financeiras, 
coibindo-lhes os abusos com a aplicação da pena 
(Vetado) nos termos desta lei. 
 
35. (CESGRANRIO – 2013) 
Um gerente participa de processo de 
treinamento sobre títulos de créditos e 
garantias do Sistema Financeiro Nacional. 
Durante a avaliação dos itens abordados no 
treinamento, o gerente, que se dedicou com 
afinco aos estudos, responde, 
apropriadamente, que o aval, nos termos do 
Código Civil, 
a) gera direito de regresso contra o avalizado 
em caso de pagamento pelo avalista. 
b) é garantia típica dos contratos bancários. 
c) pode ser parcial quando firmado em título 
de crédito. 
d) pode ser considerado até declaração 
judicial quando cancelado. 
e) deve ser subscrito exclusivamente no 
anverso do título. 
 
Aval é um tipo de garantia pessoal que estabelece 
solidariedade entre o devedor e o avalista (garantidor). 
c) O aval não pode ser parcial 
supervisor 
normativo 
supervisor 
supervisor 
d) Se cancelado pela justiça ele sucumbe 
e) Não precisa ser subscrito no anverso, podendo ser no 
verso 
b) E não é garantia típica de contratos bancários, já que 
este admite vários tipos de garantias. No caso do avalista 
ser obrigado a pagar a dívida do devedor, ele pode 
ajuizar uma ação contra o devedor para que este o 
indenize. É a chamada ação de regresso, citada na 
resposta A. 
 
36. (CESGRANRIO – 2012) 
Uma empresa fabricante de roupas deseja 
alterar o fornecedor de tecidos. Existem 3 
opções: a primeira 
(A) é continuar com fornecedor atual, a 
segunda 
(B) é mudar para um fornecedor com maior 
qualidade, e a terceira 
(C) é importar matéria-prima de menor 
qualidade. 
Uma pesquisa realizada por uma consultoria, 
indicando a probabilidade de um cliente 
perceber a alteração de fornecedor e o seu 
impacto nas vendas, é apresentada a seguir. 
> A opção A não altera o lucro de R$ 100,00. 
> A opção B apresenta a probabilidade de 40% 
de os clientes perceberem a diferença. Com o 
aumento das vendas, a empresa lucra R$ 
120,00; caso contrário, o aumento de custo 
reduz o lucro para R$ 90,00. 
> A opção C apresenta probabilidade de 40% 
de os clientes perceberem a diferença, e, com 
isso, o lucro seria reduzido para R$ 50,00; caso 
contrário, a economia com matéria-prima 
resulta em lucro de R$ 140,00. Além disso, 
existe o risco cambial da operação, com 
probabilidade de 20% de a moeda estrangeira 
subir e gerar um prejuízo de R$ 20,00 sobre o 
valor estimado. 
Dentre os possíveis cenários, a empresa deve 
maximizar seu lucro através da opção 
a) A, com lucro de R$ 100,00 
b) B, com retorno esperado de R$ 120,00 
c) B, com retorno esperado de R$ 102,00 
d) C, com retorno esperado de R$ 104,00 
e) C, com retorno esperado de R$ 108,00 
 
 
Opção A: não altera o lucro de R$100 
Opção B: 40% de chances do lucro ser de R$120 e 60% 
de ser R$90. 
Logo, o lucro esperado será de 
0,4*120 + 0,6*90 = R$102. 
Opção C: 
1º) vamos calcular o lucro como se não houvesse o risco 
cambial: 40% de chances do lucro ser de R$50 e 60% de 
ser R$140. Logo o lucro esperado será de 
0,4*50+0,6*140 = R$104 
2º) agora temos que introduzir o risco cambial que diz 
que 
há 20% de chance do lucro ser reduzido em R$20 (e cair 
para R$104 - R$20 = R$84) e 
80% de permanecer inalterado (R$104). 
Logo o lucro esperado será de 
0,2*84+0,8*104 = R$100 
Portanto o maior lucro é com a Opção B = R$102 
 
37. (CESGRANRIO – 2012) 
Dentre as modalidades de Ordens Bancárias, 
aquela que é utilizada para pagamento 
somente à pessoa física que não possua conta-
corrente é a 
a) Ordem Bancária de Pagamento – OBP 
b) Ordem Bancária de Crédito – OBC 
c) Ordem Bancária para Banco – OBB 
d) Ordem Bancária de Depósito Judicial – OBJ 
e) Ordem Bancária de Crédito – OBK 
 
Ver Manual de ordem bancária pelo Tesouro 
Nacional 
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9:::
:9:P9_ID_PUBLICACAO_ANEXO:8956 
 
 
38. (CESGRANRIO – 2018) 
Atua como operador do Sistema Financeiro 
Nacional a(o) 
a) Bolsa de Mercadorias e Futuros 
b) CMN 
c) Susep 
d) Previc 
e) Banco Central do Brasil 
 
 
 
Classificação e Subsistema do SFN 
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO_ANEXO:8956
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO_ANEXO:8956
39. (CESGRANRIO – 2018) 
Responsável pelo controle da inflação, o Banco 
Central atua na garantia do cumprimento das 
metas de inflação estabelecidas. A respeito 
dessa atuação, no ano de 2017, a inflação 
medida pelo IPCA ficou em 
a) 7,60 
b) 5,91 
c) 2,95 
d) 5,84 
e) 10,67 
 
IPCA Acumulado Taxa (%) 
2022 5,79 
2021 10,06 
2020 4,52 
2019 4,31 
2018 3,75 
2017 2,95 
2018 6,26 
 
40. (CESGRANRIO – 2015) 
O SFN é composto por um conjunto de órgãos e 
instituições que regulamenta, supervisiona e 
realiza operações necessárias à circulação de 
moeda e de crédito na economia. 
São órgãos normativos do Sistema Financeiro 
Nacional: 
a) Conselho Monetário Nacional; Conselho 
Nacional de Seguros Privados; Comitê de 
Política Monetária (Copom) 
b) Conselho Nacional de Seguros Privados; 
Banco Central do Brasil; Conselho Monetário 
Nacional 
c) Superintendência de Seguros Privados; 
Comitê de Política Monetária (Copom); 
Conselho Federal de Valores Mobiliários 
d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores 
Mobiliários; Conselho Monetário Nacional 
e) Conselho Nacional de Seguros Privados; 
Conselho Nacional de Previdência 
Complementar; Conselho Monetário 
Nacional 
 
 
Ver Anexo I – Composição do SFN 
 
 
41. (CESGRANRIO – 2014) Em relação ao 
Sistema Financeiro Nacional (SFN), considere 
as afirmativas a seguir. 
I - O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um 
órgão normativo do SFN. 
II - O Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) é uma instituição 
financeira não monetária. 
III - A Taxa de Juros Selic é uma taxa de 
referência para as operações com títulos 
públicos federais. 
IV - A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) é 
usada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) na formação do 
custo de seus empréstimos. 
É correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas 
b) II e III, apenas 
c) I, II e III, apenas 
d) II, III e IV, apenas 
e) I, II, III e IV 
 
II- Fundado em 1952, o Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um dos 
maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o 
principal instrumento do Governo Federal para o 
financiamento de longo prazo e investimento em todos 
os segmentos da economia brasileira. 
Para isso,apoia empreendedores de todos os portes, 
inclusive pessoas físicas, na realização de seus planos de 
modernização, de expansão e na concretização de novos 
negócios, tendo sempre em vista o potencial de geração 
de empregos, renda e de inclusão social para o País. 
Por ser uma empresa pública e não um banco comercial, 
o BNDES avalia a concessão do apoio com foco no 
impacto socioambiental e econômico no Brasil. 
Incentivar a inovação, o desenvolvimento regional e o 
desenvolvimento socioambiental são prioridades para a 
instituição. 
III- A sigla SELIC é a abreviação de Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia, que nada mais é que um sistema 
computadorizado utilizado pelo governo, a cargo do 
Banco Central do Brasil, para que haja controle na 
emissão, compra e venda de títulos. 
iv) A TJLP foi substituída pela TLP (Taxa de Longo 
Prazo) em contratos de financiamento firmados a partir 
de 1º de janeiro de 2018. 
 
 
42. (CESGRANRIO – 2013) No Sistema 
Financeiro Nacional (SFN), sob o enfoque da 
Dinâmica do Mercado, o elemento técnico-
conceitual referente à parte da economia que 
acompanha o comportamento dos salários e do 
poder de compra do salário da população, é a 
a) política fiscal 
b) política de preços 
c) inflação 
d) política de rendas 
e) taxa de juros 
 
Política Fiscal é o nome dado às ações do governo 
destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim 
monitorando e influenciando a economia de um país. Nos 
diversos manuais de Economia, a política fiscal está 
intimamente ligada à política monetária, podendo-se 
afirmar, em termos bastante simplistas, que as duas 
políticas econômicas são como irmãs, pois ambas 
buscam influenciar um aspecto da economia: a política 
monetária irá modificar o comportamento da moeda, e a 
política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. 
Política de Preços - O preço mínimo é uma imposição 
governamental ou de grupos privados, através de 
regulações ou impostos, que tem como fim o 
estabelecimento de uma remuneração mínima a uma 
mercadoria qualquer. Para um preço mínimo para ser 
eficaz, ele obrigatoriamente deve ser maior do que o 
preço de equilíbrio do mercado. No ambiente econômico 
atual, de alta competitividade, exigência de produtos 
com alta qualidade e preços moderados, a gestão 
estratégica de custos torna-se fundamental para o 
estabelecimento da política de preços das empresas. 
Nesse sentido, a Contabilidade de Custos é responsável 
por fornecer subsídios ao processo de formação de 
preços por meio de ferramentas de planejamento e 
controle de custos, porém existem diversos fatores a 
serem considerados. 
Inflação, em economia é a queda do valor de mercado ou 
poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente 
usada para se referir ao aumento geral dos preços. 
Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro 
de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação 
chamada de estabilidade de preços. 
Política de rendas é um conjunto de medidas visando a 
redistribuição de renda e justiça social. É um dos 
instrumentos da política económica governamental, 
juntamente com a política fiscal, política monetária e a 
política cambial. O exercício da política de renda pelo 
Governo consiste no controle da remuneração dos 
fatores diretos de produção na economia --- salários, 
depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos 
intermediários e finais ---. As políticas de rendas são 
normalmente usadas durante períodos de aumento da 
procura, para tentar prevenir o aumento de preços. 
A taxa básica de juros corresponde à menor taxa de juros 
vigente em uma economia, funcionando como taxa de 
referência para todos os contratos. É também a taxa a 
que um banco empresta a outros bancos. 
 
43. (CESGRANRIO – 2013) 
Fazem parte do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN) Instituições Financeiras Bancárias e 
Instituições Financeiras não Bancárias. 
Nesse enfoque, pertencem ao grupo das 
Instituições não Bancárias, dentre outras, os 
Bancos 
a) Múltiplos, com carteira de crédito 
imobiliário 
b) Múltiplos, com carteira comercial 
c) Comerciais 
d) Cooperativos 
e) de Investimento 
 
O que distingue Instituições Financeiras Bancárias das 
Não Bancárias é a capacidade de criar moeda, isto é, as 
Instituições Financeira Bancárias criam moeda, já as 
Intuições Financeiras Não Bancárias não criam moeda. 
Segundo o site do Banco Central do Brasil, as Instituições 
Financeiras se dividem em: 
 
Instituições Financeiras Não-Bancárias 
• Bancos de Investimento (E) 
• Bancos de Desenvolvimento 
• Sociedade de Arrendamento Mercantil (Leasing) 
• Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento 
(Financeiras) 
• Companhias Hipotecárias 
• Agências de Fomento ou de Desenvolvimento 
• Sociedade de Crédito ao Microempreendedor; 
• Bancos Múltiplos (sem Carteira Comercial ou de 
Crédito Imobiliário) 
 
Instituições Financeiras Bancárias 
• Caixa Econômica 
• Bancos Comerciais/Bancos Comercias Cooperativos (C 
e D) 
• Cooperativas de Crédito 
• Bancos Múltiplos (com Carteira Comercial) (B) 
 
 
 
44. (CESGRANRIO – 2013) 
O Sistema Financeiro Nacional, em todas as 
partes que o compõem, foi estruturado de 
forma a promover o desenvolvimento 
equilibrado do país e a servir aos interesses da 
coletividade. 
Em relação à sua composição, o Sistema 
Financeiro Nacional pode ser divido em 
a) organizações governamentais, instituições 
públicas e instituições financeiras. 
b) instituições financeiras, instituições 
filantrópicas e entidades operadoras. 
c) órgãos normativos, entidades supervisoras e 
operadores. 
d) instituições públicas, organizações não 
governamentais e instituições privadas. 
e) órgãos fiscalizadores, entidades 
supervisoras e organizações governamentais 
 
Os órgãos normativos determinam regras gerais para o 
bom funcionamento do sistema. 
 
As entidades supervisoras trabalham para que os 
integrantes do sistema financeiro sigam as regras 
definidas pelos órgãos normativos. 
 
Os operadores são as instituições que ofertam serviços 
financeiros, no papel de intermediários. 
 
 
 
 
 
 
 
45. (CESGRANRIO – 2012) 
O Sistema Financeiro Nacional é composto de 
dois subsistemas: o normativo e o de 
intermediação financeira. 
Sã órgãos do subsistema normativo: 
a) Conselho Monetário Nacional e o Banco 
Central 
b) Banco do Brasil e a Comissão de Valores 
Mobiliários 
c) o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social e os bancos de 
investimento 
d) a Caixa Econômica Federal e a 
Superintendência de Seguros Privados 
e) a Bolsa de Valores e a Bolsa de Mercadoria 
e de Futuros de São Paulo 
 
Cuidado com a pegadinha!! A questão não pergunta quais 
são os órgãos normativos, e sim quais são os órgãos que 
compõem o subsistema normativo. No SFN, os órgãos 
normativos + os órgãos supervisores compõem o 
subsistema normativo. Já os órgãos operadores 
compõem o subsistema de intermediação. 
 
Órgãos normativos -> CMN, CNSP e CNPC 
Órgãos supervisores -> BACEN, CVM, Susep e Previc 
Órgãos operadores -> Bancos comerciais, Bancos de 
Investimento, Caixas Econômicas, Cooperativas de 
Crédito, entre outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Órgãos 
Normativos
Entidades 
Supervisoras
Operadores
46. (CESGRANRIO – 2010) 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é 
constituído por todas as instituições 
financeiras públicas ou privadas existentes no 
país e seu órgão normativo máximo é o(a) 
a) Banco Central do Brasil. 
b) Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social. 
c) Conselho Monetário Nacional. 
d) Ministério da Fazenda. 
e) Caixa Econômica Federal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47. (CESGRANRIO – 2015) 
As instituições financeiras que captam recursos 
para serem repassados às pessoas físicas e às 
pessoas jurídicas na forma de empréstimos, 
através da emissão de certificado de depósito 
bancário – CDB, sãoas(os) 
a) corretoras de títulos e valores mobiliários 
b) fundos de investimento 
c) sociedades de arrendamento mercantil 
d distribuidoras de títulos e valores mobiliários 
e) bancos comerciais 
 
 
 
48. (CESGRANRIO – 2018) 
Na configuração atual do Sistema Financeiro 
Nacional, a instância máxima de decisão é da 
alçada do(a) 
a) Banco Central do Brasil 
b) Comissão de Valores Mobiliários 
c) Conselho Monetário Nacional 
d) Banco do Brasil 
e) Ministério da Fazenda 
 
O CMN cumpre a função de DIZER o que os outros 
integrantes do SFN devem fazer. 
Por isso, é a instância máxima de decisão. 
 
 
*49. (CESGRANRIO – 2015) 
As instituições financeiras não bancárias são 
aquelas que não podem criar moeda escritural, 
mas são relevantes no sistema financeiro 
nacional. 
Entre elas, encontram-se as seguintes: 
a) Sociedade de Fomento Mercantil e Banco de 
Câmbio 
b) Companhias Hipotecárias e Banco de 
Desenvolvimento 
c) Cooperativas de Crédito e Bancos de 
Investimentos 
d) Banco de Investimento e Caixa Econômica 
e) Sociedade de Arrendamento Mercantil e 
Sociedades Seguradoras e de Capitalização 
 
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO MONETÁRIAS 
OU NÃO BANCÁRIAS 
Conselho Monetário Nacional
Banco Central do Brasil 
- BACEN
Banco do Brasil 
S/A
BNDES
Caixa Econômica 
Federal
Banco da 
Amazônia
Banco do 
Nordeste do Brasil 
S/A
Instituições 
públicas
Instituições 
Privadas
Comissão de Valores 
Imobiliários
S/A Capital Aberto
Bolsa de Valores
Corretoras Tit. Val. 
Mobiliários
Corretoras de 
mercadorias
Operador especial
COMPOSIÇÃO GERAL DO SFN 
Órgãos e entidades do SFN 
- Companhias hipotecárias 
- Bancos de Investimento 
- Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento 
- Bancos de Desenvolvimento 
- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento 
- Sociedades de Arrendamento Mercantil 
- Associações de Poupança e Empréstimos 
- Sociedades de Crédito Imobiliário 
- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários 
- Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliário 
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO BANCÁRIAS: 
- Banco de Câmbio 
- Companhias hipotecárias 
- Bancos de desenvolvimento 
- Bancos de investimento 
- Sociedades de crédito, financiamento e investimento 
- Agência de fomento 
- Sociedade de crédito ao microempreendedor e à 
empresa de pequeno porte 
- Associação de poupança e empréstimo 
- Sociedade de arrendamento mercantil 
- Sociedade de crédito imobiliário (SCI) 
 
50. (CESGRANRIO – 2012) 
Considere as funções de supervisão de algumas 
das instituições do Sistema Financeiro 
Nacional. 
I - Disciplinar e fiscalizar a administração de 
carteiras e a custódia de valores mobiliários. 
II - Executar os serviços do meio circulante. 
III - Fiscalizar as atividades das entidades 
fechadas de previdência complementar. 
Considerando-se as funções acima, verifica-se 
que o que está expresso em 
a) I é uma função da Secretaria de 
Previdência Complementar. 
b) II é uma função da Comissão de Valores 
Mobiliários. 
c) II é uma função do Banco Central do Brasil. 
d) III é uma função da Superintendência de 
Seguros Privados. 
e) III é uma função do IRB – Brasil Resseguros. 
 
I - Disciplinar e fiscalizar a administração de carteiras e a 
custódia de valores mobiliários. CVM 
II - Executar os serviços do meio circulante. 
BCB 
III - Fiscalizar as atividades das entidades fechadas de 
previdência complementar. 
PREVIC 
 
 
 
 
Anexos 
I – Composição do Sistema Financeiro 
 
Sistema Financeiro Nacional (SFN) 
Órgãos Normativos Entidades Supervisores Operadores 
Conselho Monetário 
Nacional (CMN) 
Banco Central do Brasil 
(Bacen) 
Instituições financeiras 
captadoras de depósitos a 
vista 
Bolsa de mercadorias e 
futuros 
Conselho Nacional da 
Previdência Complementar 
(CNPC) 
Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP) Demais instituições 
Financeiras 
Resseguradores 
Conselho Nacional de 
Seguros Privados (CNSP) 
Superintendência Nacional 
de Seguro Complementar 
(PREVIC) 
Bancos de câmbio Bolsa de Valores 
 Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) 
Sociedades de 
capitalização 
Sociedades seguradoras 
 Intermediários e 
administradores de 
recursos de terceiros 
Entidades abertas de 
previdência complementar 
 Fundos de pensão 
 
 
 
 
 
 
* •Bancos Múltiplos, Bancos Comerciais, Bancos de Investimento, Bancos de Câmbio e Caixas Econômicas
• I - * que tenham porte ≥ 10% do PIB;
ou
• II - exerçam atividade internacional relevante, 
independentemente do porte da instituição.
S1
• I - * que tenha o PIB entre ≥ 1% e < 10%.
ou
• II - demais instituições de porte ≥ 1% do PIB.S2
• Instituições de porte ≥ 0,1% e < 1% do PIBS3
• Instituições de porte < 0,1% do PIB.S4
•Instituições de porte < 0,1% do PIB que:
utilizem metodologia facultativa simplificada para apuração dos 
requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de 
Nível I e de Capital Principal, exceto *
S5
 II – Segmentos das Instituições Financeiras

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