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COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS FCMSC-SP/2008 1- Introdução - incidência - definição 2 Etiopatogenia 3 Quadro Clínico 4 Complicações 5Diagnóstico por Imagem 6- Tratamento 7- Comentários Finais COLECISTITE AGUDA INTRODUÇÃO FCMSC-SP/2008 - 39 causa de internação de emergência em cirurgia - 59 dos portadores de litíase vesicular - Definição: - Colecistite aguda litiásica (95%) - Colecistite aguda alitiásica (5 a 10%) COLECISTITE AGUDA COLECISTITE AGUDA 2- Etiopatogenia Litiásica Obstrução do cístico por cálculo Impedimento do fluxo biliar + Pressão intraluminar distensão da vesícula V Drenagem linfática e congestão venosa Isquemia da parede infiltração PMN e edema Infecção bacteriana secundária G - anaeróbios FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA – ETIOPATOGENIA - Cultura + > 60% após 48h do surto (Estase – mucosa) Fosfolipase A tóxica p/ vesícula β glicocuronidase (Intraluminal)Bactérias G - Lecitina Lisolecitina FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA – ETIOPATOGENIA Alitiásica - Evolução de período pós-traumático - Pós-operatório grave - Febre, desidratação - Restrição hídrica - Opiáceos Aumento da viscosidade da bile - NPT prolongada - Suporte ventilatório P + Obstrução funcional da vesícula Opiáceos + Pressão via biliar principal + Saturação bílio-pancreática + Pressão do esfincter Oddi Isquemia da parede V Perfusão da parede - choque - IRA - aterosclerose FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA – ETIOPATOGENIA FCMSC-SP/2008 - Casos raros - Neoplasia de vesícula biliar (1%) - Salmonella Typhi - Doença linfoproliferativa COLECISTITE AGUDA FCMSC-SP/2008 3- Quadro Clínico: - Dor - Náuseas e vômitos (50%) - Febre (complicação: empiema, abscesso, colangite, etc.) - Passado dispéptico COLECISTITE AGUDA – QUADRO CLÍNICO Exame físico: Icterícia (15 a 20%) - coledocolitíase - peritonite biliar filtrante - Sd. de Mirizzi - hepatite transinfecciosa Abdome : - Sinal de Murphy - vesícula palpável - plastrão FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA – QUADRO CLÍNICO FCMSC-SP/2008 Exames Laboratoriais: - Leucometria > 10.000 / mm3 - Hiperbilirrubinemia - + Enzimas canaliculares COLECISTITE AGUDA – QUADRO CLÍNICO Alitiásica: - Retardo do diagnóstico * analgesia * ventilação positiva * ATB * íleo pós-operatório - Febre e leucocitose - Confirmação por imagem ou laparotomia FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA FCMSC-SP/2008 5- Diagnóstico por imagem: - Rx simples abdome (exclusão outros AA) (cálculo bilirrubinato Ca 10%) - Vesícula em porcelana - Aerobilia - Colecistite enfisematosa - Colecistograma oral e endovenoso (abandonados) COLECISTITE AGUDA – DIAG. IMAGEM Ultrassonografia FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA FCMSC-SP/2008 4- Complicações (10 a 20%) - Coledocolitíase (10 a 15%) (18,5% em nosso serviço) - Colangite - Empiema - Perfuração – abscesso pericolecístico - Fístula bílio-digestiva - Coleperitôneo – peritonite biliar - Síndrome de Mirizzi - Pancreatite - Colecistite enfisematosa (Clostridium - SP) COLECISTITE AGUDA – QUADRO CLÍNICO FCMSC-SP/2008 Fatores de risco: - Doença forma complicada - Diabético - Doente idoso - Doenças associadas - Coledocolitíase COLECISTITE AGUDA- complicações Vesícula em porcelana FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA- complicações Fístula colecistoduodenal Coledocolitíase FCMSC-SP/2005 COLECISTITE AGUDA- complicações Íleo Biliar FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA- complicações Síndrome de Mirizzi FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA- complicações Colecistite após CPRE- Necrose de vesícula FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA FCMSC-SP/2008 6- Tratamento: Cirúrgico: - Remoção do órgão doente e tratamento das complicações - Precoce - ATB (curta duração: G- e anaeróbios) COLECISTITE AGUDA - TRATAMENTO Colecistectomia Videolaparoscópica FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA - tratamento Colecistostomia FCMSC-SP/2008 Cd. de exceção Doentes graves Sem cond. cirúrgica 7- Comentários finais FCMSC-SP/2008 COLECISTITE AGUDA 1A colecistite aguda continua sendo uma doença prevalente como causa de abdome agudo inflamatório na urgência. 2O diagnóstico é clínico confirmado por exames de imagem como a ultrassonografia. A colangiocintilografia apesar da maior sensibilidade e especificidade é pouco utilizada. 3O tratamento é essencialmente cirúrgico, com raras exceções, devendo ser indicado precocemente de preferência nas primeiras 48 horas do início dos sintomas. 4A colecistectomia laparoscópica é o método de escolha na doença sem complicação, com baixos índices de conversão se indicada precocemente. COLECISTITE AGUDA FCMSC-SP/2008 5- O tratamento da coledocolitíase associada pode ser realizado por via convencional, endoscópico ou por laparoscopia, havendo uma tendência para os dois últimos métodos. 6Nos casos de colangite diagnosticada no pré-operatório é preferível a papilotomia endoscópica como drenagem da via biliar, seguida de colecistectomia. 7A morbidade e a mortalidade do tratamento estão relacionadas com as complicações da doença (empiema, colangite, gangrena, peritonite biliar, etc.), com a idade e sua forma de apresentação: colecistite aguda alitíasica, enfisematosa.
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