Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nome: Sannaly Luiza Vituriano Clemente | Disciplina: Histologia e Embriologia Específica Os capilares são originados das extremidades terminais de arteríolas que se ramificam e se anastomosam para formar leitos capilares entre artérias e vênulas. Sua função é auxiliar nas trocas de nutrientes, resíduos metabólicos e outras substâncias no organismo. O sangue flui lentamente. Histologicamente, são compostos por uma única camada de células endoteliais pavimentosas arranjadas em forma de tubo, a túnica íntima. Microscopicamente, os capilares são fileiras de hemácias que, às vezes, possuem populações de células circundantes (macrófagos/pericitos) mas que não os envolvem por completo. Os órgãos mais metabolizados necessitam de mais capilares para garantir sua vascularização. As estruturas supracitadas podem ser classificadas em capilares contínuos, fenestrados ou sinusoidais. Os contínuos não possuem poros e fenestras em suas paredes, portanto, sua transcitose ocorre por regulação celular. Esses capilares estão presentes nos tecido muscular, nervoso e cerebral, e são unidos por junções oclusivas, estruturas responsáveis pelo impedimento da passagem de determinadas moléculas e que formam a barreira hematoencefálica. Por conseguinte, os fenestrados possuem poros em suas paredes que podem ser revestidos ou não por diafragma. São encontrados no pâncreas, intestino e glândulas endócrinas. No que diz respeito aos sinusóides, possuem células endoteliais e lâmina basal descontínuas com fenestras grandes sem diafragma que aumentam as trocas sanguíneas e teciduais. Estão presentes na medula óssea, fígado, baço, órgãos linfóides e algumas glândulas endócrinas. São largos e se adaptam ao formato da estrutura de localização. Em alguns órgãos, o endotélio que reveste os sinusóides é delgado e contínuo; em outros, são fenestradas e contínuas misturadas.
Compartilhar