Resumo histologia do sistema vascular sanguíneo e linfático

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária
Disciplina de Histologia Veterinária II
RESUMO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO E LINFÁTICO
Sistema vascular sanguíneo
Coração: bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos
Artérias: vasos que levam o sangue com nutrientes aos tecidos 
Capilares: rede de vasos delgados que se anastomosam e permitem a troca de metabólitos entre os tecidos 
Veias: vasos que retornam o sangue ao coração
Sistema vascular linfático 
Capilares linfáticos: vasos de fundo cego, terminam no SVS desembocando em grandes veias perto do coração
Tem por função retornar ao sangue os fluidos contidos nos espaços intersticiais. 
Introdução 
A superfície interna dos vasos é revestida por uma única camada de epitélio pavimentoso denominado endotélio.
O Sistema Circulatório pode ser divididos em:
Microcirculação: vasos > 0,1 mm diâmetro 
Macrocirculação: vasos < 0,1 mm diâmetro 
Capilares 
A estrutura dos capilares tem relação direta com sua atividade metabólica, assim podem ser mais ou menos permeáveis dependendo do metabolismo onde o vaso se encontra. Exemplo: fígado e rim têm capilares mais permeáveis e adaptados por estarem em órgãos mais ativos metabolicamente.
Formada por uma única camada de células endoteliais, e de 1 a 3 células sobre uma lâmina basal e possuem diâmetro de 9 a 12 µm.
As células endoteliais se prendem umas as outras por zonulas de oclusão, ou seja, ocorre a fusão das membranas com as células vizinhas. Variam sua permeabilidade entre os tipos de capilares e entre artérias e veias para que haja maior ou menos passagem de substancias do sangue para os tecidos. OBS: as veias são mais permeáveis que as artérias. 
A lâmina basal é composta por laminina e colágeno do tipo IV. 
Em vários locais ao longo dos capilares e de vênulas os pericitos envolvem porções de células endoteliais externamente. Estas células são alongadas e possuem prolongamentos citoplasmáticos, elas estão envolvidas no processo de reparação dos tecidos vasculares, em especial os capilares e vênulas, além de regularem o fluxo sanguíneo nos capilares por não apresentarem camada muscular. 
Os capilares podem ser agrupados em 4 grupos:
Contínuo ou somático: parede lisa, sem poros e fenestrações devido as zônulas de oclusão bem desenvolvidas. O método de passagem é por vesículas de pinocitose. Exemplos: capilares cerebrais (barreira hematoencefálica), capilares sanguíneos do timo (barreira hemato-tímica), capilares dos tescticulos (barreira hemato-testicular) e capilares pulmonares (barreira hemato-aérea). 
Fenestrado ou visceral: possui fendas e poros endoteliais que atravessam o endotélio tornando-o menos seletivo, tem lâmina basal contínua, é encontrado em tecidos onde acontece intercambio rápido de substancias entre os tecidos e o sangue. Possui membrana de filtração que participa no processo de seletividade: diafragma. Exemplos: locais muito vascularizados como intestino, rim (exceção dos glomérulos renais, não possuem diafragma) e glândulas endócrinas. 
Capilar sinusóide: trajeto tortuoso e diâmetro maior, células endoteliais em camada descontinua e separadas por um espaço amplo com lâmina basal descontínua. Possuem fenestrações sem diafragma. São encontrados principalmente no fígado e em órgãos hemocitopoiéticos por facilitar o intercâmbio entre o sangue e os tecidos. O fluxo de sangue é mais lento para que aumente a potencialidade de colocação e retirada de coisas no sangue por esses órgãos. 
Propriedades biológicas do endotélio:
Ativação (exclusiva dos capilares): angiotensinogênio, produzido no fígado, é uma proteína plasmática inativada. 
Através da enzima renina (produzida por células justaglomerulares renais), o angiotensinogênio sofre ativação parcial e transforma-se em angiotensina I. 
A enzima ECA (enzima conversora de angiotensina), produzida pelo endotélio dos capilares renais ou pulmonares, converte angiotensina I em angiotensina II. 
A angiotensina II atua na vasoconstrição periférica para que o sague vá para os grandes vasos aumentando assim a pressão sanguínea, até então diminuída pela falta de plasma na corrente sanguínea. 
Atua no centro da sede para aumentar a agua no sangue e na glândula adrenal promovendo a reabsorção de Na e Cl nos rins, a fim de impedir a extração de agua pela urina. 
Inativação: evita que a protrombina se transforme em trombina e o fibrinogênio em malha de fibrina (impedem a coagulação). 
Produção de substâncias vasoativas(exclusiva de artérias e veias): as endotelinas promovem a vasoconstrição, e o oxido nítrico atua na vasodilatação do músculo da túnica media. Atuam no tônus muscular. 
Ação antitrombogênica: produz anticoagulantes
As células endoteliais possuem outras funções:
Conversão de angiotensina I em angiotensina II;
Hormônios que controlam o nível de pressão dos vasos, auxiliam a excreção e absorção renal. 
Conversão da serotonina, prostaglandina, norepinefrina em compostos biologicamente inertes (inativar).
Lipólise de lipoproteínas por enzimas de células endoteliais transformando em triglicerídeos e colesterol.
Metabolismo das gorduras 
Produção de fatores vasoativos que influenciam no tônus vascular, como as endotelinas, agentes vasoconstritivos como oxido nítrico e fatores de relaxamento.
Fatores de crescimento como o FEGF (fator de crescimento do endotélio vascular), tem papel central na formação do sistema vascular durante o desenvolvimento embrionário e na regulação do crescimento capilar no adulto. 
Estrutura geral de artérias e veias 
Apresentam características estruturais em comum, são compostos basicamente por três túnicas: 
Túnica íntima: camada de células endoteliais (pavimentosas) apoiadas em uma lâmina basal e uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial. Possui fenestrações que permitem a difusão.
 Em artérias a túnica intima está separada da média por uma lâmina elástica interna que passa a ser o componente mais externo da íntima.
Túnica média: geralmente a mais espessa exceto nas grandes veias, é constituída principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas, entre as quais existem quantidades variáveis de matriz extracelular (fibras elásticas e reticulares e glicoproteínas). 
Em artérias a túnica média possui uma lâmina elástica externa mais fina que a separa da túnica adventícia. Logo a túnica média esta entre duas lâminas elásticas, a interna e a externa. 
Túnica adventícia: camada de revestimento do vaso, consiste principalmente em colágeno tipo I, fibroblastos e fibras elásticas, a camada adventícia se torna gradualmente continua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso está passando (fixação). 
Nas artérias a túnica mais desenvolvida é a média, e nas veias é a adventícias. 
Nas veias de médio e grande calibre há a presença de válvulas para evitar o refluxo sanguíneo. 
Vasa vasorum 
Presente nos grandes vasos, sendo mais frequentes em veias que artérias. São arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam na adventícia e na porção externa da túnica média provendo estas camadas de oxigenação e metabólitos. Não estão presentes na túnica íntima e região mais interna da túnica media em artérias de diâmetro intermediário e grande (vem por difusão). 
Arteríolas 
Possuem diâmetro menor que 0,5 mm, lúmen estreito e camada subendotelial (TCF) delgada. 
Túnica íntima: endotélio e subendotélio, a lâmina elástica interna está ausente. 
Túnica média: geralmente é composta de uma ou duas camadas de células musculares lisas circularmente organizadas. Não apresentam nenhuma lâmina elástica externa.
Túnica adventícia: tecido conjuntivo fibroblástico. 
Na continuação das arteríolas encontram-se as pequenas artéria, que possuem um a túnica media mais desenvolvida e uma luz mais ampla. Nas arteríolas e nas pequenas artérias a túnica adventícia é muito delgada. 
Artérias médias (musculares)
São chamadas musculares, pois na sua túnica média tem uma grande quantidade de fibrasmusculares. 
Túnica íntima: endotélio e camada subendotelial um pouco mais espessa que a das arteríolas e lamina elástica interna (camada mais externa) proeminente. 
Túnica média: no mínimo 40 camadas de células musculares lisas que são entremeadas por quantidade variável de lamelas elásticas além de fibras reticulares e proteogilacanos sintetizados pelas próprias células. A lâmina elástica externa (último componente da camada média) só está presente nas artérias musculares maiores.
Túnica adventícia(TCF): encontram-se os vasos capilares linfáticos, vasa vasorum e nervos da adventícia. 
As artérias musculares controlam o fluxo de sangue para os órgãos contraindo ou relaxando as células musculares lisas de sua túnica média. 
Grandes artérias elásticas 
Contribuem para estabilizar o fluxo sanguíneo, inclui a aorta e seus grandes ramos. Possuem cor amarelada (elastina da túnica média). 
Túnica íntima: endotélio e subendotélio, rica em fibras elásticas e é mais espessa que a correspondente de uma artéria muscular. Possui lâmina elástica interna, mas de difícil vascularização.
Túnica média: consiste em uma serie de lâminas elásticas perfuradas, organizadas concentricamente. Entre as lâminas elásticas situam-se células musculares lisas, fibras reticulares e elásticas, proteoglicanos e glicoproteínas. Tornam o fluxo mais uniforme. 
Túnica adventícia: tecido conjuntivo fibroblástico com presença de vasa vasorum.
As fibras reticulares e elásticas são produzidas pelas células musculares lisas e o subendotelio é produzido pelo fibroblasto.
Anastomoses arteriovenosas
Participam da regulação de fluxo sanguíneo, são comunicações diretas entre arteríolas e vênulas inervadas por terminações nervosas. Mudanças no diâmetro desses vasos regulam a pressão sanguínea, o fluxo, a temperatura e a conservação do calor em determinadas áreas do corpo.
Vênulas pós-capilares
Possuem diâmetro de 0,2 a 1 µm
Túnica íntima: endotélio e subendotelio, presença de células pericíticas contráteis. Participam de processos inflamatórios e a porção inicial de transição entre os capilares pode realizar trocas de moléculas entre sangue e os tecidos. 
Túnica média: uma camada de células musculares lisas
Túnica adventícia: tecido conjuntivo fibroblástico. 
A maioria das vênulas é do tipo muscular, possuindo pelo menos algumas células musculares lisas na sua parede. Elas também podem influencias o fluxo de sangue nas arteríolas através da produção e secreção de substâncias vasoativas difusíveis. 
Veias de médio calibre
Túnica íntima: endotélio e subendotelio, presença de válvulas.
Túnica média: camada de células musculares lisas, fibras reticulares e poucas fibras elásticas
Túnica adventícia: tecido conjuntivo fibroblástico com vasa vasorum. 
Veias 
A maioria das veias são de pequeno ou médio diâmetro, variando de 1 a 9 mm. 
	
Túnica íntima: endotélio e camada subendotelial (TCF) final composta por tecido conjuntivo que pode estar muitas vezes ausente. 
Túnica média: pacotes de pequenas células musculares lisas entremeadas com fibras reticulares e uma rede delicada de fibras elásticas. 
Túnica adventícia: bem desenvolvida e rica em colágeno, tecido conjuntivo fibroblástico, com vasa vasorum. Quanto mais próximas do coração, maior o calibre. 
As veias maiores e dos membros inferiores possuem válvulas no seu interior que consistem em dobras da túnica intima, em forma de meia- lua que se projetam para o interior da luz do vaso. As válvulas são compostas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e revestidas de endotélio. 
 Coração 
É um órgão muscular que se contrai ritmicamente enquanto bombeia o sangue pelo sistema circulatório.
	Suas paredes são constituídas de três túnicas e a região central fibrosa do coração, chamada esqueleto fibroso, serve de ponto de apoio para as válvulas, além de ser local de origem e inserção das células musculares cardíacas. 
	Endocárdio: homólogo a íntima dos vasos, constituído de endotélio e camada subendotelial delgada (TCF com fibras elásticas e colágenas e algumas células musculares lisas). Conectando o miocárdio à camada subendotelial, há uma camada de tecido conjuntivo chamada camada subendocardial, que contém veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso elétrico do coração (feixe de His). 
	Miocárdio: mais espessa das túnicas do coração, consiste em fibras musculares cardíacas organizadas em camadas que envolvem as câmaras do coração cujo arranjo pode ser extremamente variado. 
	Epicárdio: cobertura externa do coração constituído de mesotélio epitélio pavimentoso simples e submesotélio (TCF). A camada subepicardial de TCF contém veias, nervos, gânglios nervosos e é o local onde se acumula o tecido adiposo do coração. 
Esqueleto fibroso
É o local de inserção de tecidos moles, responsável pelo arcabouço do coração e a manutenção do seu formato, promove a descontinuidade do miocárdio atrial e do ventricular para que ocorram batimentos rítmicos e cíclicos do coração. É composto por: 
Anéis fibrosos: regiões de tecido conjuntivo fibroso/ desno localizada na base da artéria aorta, na base da artéria pulmonar e também na região dos orifícios atrioventriculares, que contem válvulas.
Trígono: região de TCD localizada em torno da válvula aórtica. 
Septo: região de TCD localizada na metade superior do septo interventricular.
Sistema de geração e condução do estímulo 
	O coração possui um sistema próprio para gerar um estímulo que seja rítmico e que se espalhe por todo o miocárdio. Desse modo, possui dois grupos de células cardíacas que se diferenciaram em células geradoras de impulsos nervosos. Este sistema é constituído por:
Nodo sinoatrial: junção da veia cava com o AD, massa de células musculares estriadas cardíacas especializadas em despolarizar. É o marcapasso do coração. A frequência cardíaca é controlada pelo SN, o simpático aumenta e o parassimpático diminui.
Nodo atrioventricular: junto ao septo interatrial, acima do orifício atrioventricular direito. Massa de células musculares estriadas cardíacas especializadas que recebem o impulso/ estimulo cardíaco pelas vias intermodais. Tem função de distribuir esse impulso para o feixe atrioventricular que vai para os ramos direito e esquerdo, chegando ao miocárdio pelas fibras de Purkinje. 
Feixe de His: transita na camada subendocárdica. 
Fibras de Purkinje: projeções em direção ao miocárdio. 
 Sistema Vascular Linfático 
Trata-se de um sistema de canais de paredes finas revestidas por endotélio que capta o fluido dos espaços intersticiais e retorna-o para o sangue. Este fluido é denominado linfa e diferentemente do sangue, circula somente na direção do coração.
 A linfa é produzida devido ao extravasamento do sangue pelos capilares, mas por estes vasos possuírem poros muito pequenos não permitem a passagem dos eritrócitos, assim apenas o plasma com proteínas, oxigênio glicose e glóbulos brancos passam por ele. 
Capilares linfáticos
Originam-se como vasos finos e de fundo cego, que consistem em uma única camada de endotélio e lâmina basal descontínua para facilitar a entrada da linfa no capilar. 
Vasos linfáticos aferentes
Os capilares se unem e formam os vasos linfáticos aferentes que chegam nos linfonodos. Os linfonodos são distribuídos de modo que a linfa seja drenada e passe por eles ocorrendo o processo de filtração. 
Vasos linfáticos eferentes 
A linfa sai pelo vaso linfático eferente e desemboca nos ductos linfáticos, que despejam a linfa filtrada no sistema cardiovascular. São vasos semelhantes as veias, tendo presença de válvulas, inclusive em maior quantidade. 
A filtração da linfa ocorre nos seios subescapulares, peritraberculares e medulares. 
Sistema linfático (linfóide)
Responsável pela defesa imunológica do organismo. Possui orgãos linfáticos divididos em:
Primários/ centrais: produtores de células de defesa. Exemplo: medula ósse a timo.
Secundários/ periféricos: armazenadores de células de defesa. Exemplo: baço, linfonodos,tonsilas e placa de Peyer (agregado de nódulos linfáticos)
Tambem possui tecido linfoide difuso ou disperso, que corresponde ao tecido linfóide associado a mucosa. A mucosa possui um epitélio de revestimento em contato com a luz, tecido conjuntido com lâmina própria/ córion, e musculo liso com fibras musculares da mucosa. 
Nódulo linfático: se insere no tecido conjuntivo e pode ser:
Malt: tecido linfóide associado a mucosa;
Balt: tecido linfóide associado aos brônquios, nódulo no sistema respiratório;
Galt: tecido linfóide associado a mucosa do intestino, nódulo na mucosa do sistema gigestório. 
As células de defesa presentes no sistema linfático são:
Linfócito T e B: resposta imune 
B: humoral
T: celular
APCs: apresentam o antígeno para os linfócitos que desencadeiam uma resposta.
 Nódulos linfáticos
Os nódulos linfáticos são estruturas esféricas e tem diâmetro de 0,2 – 1,0 mm, predominância de células livres (linfócitos B), possuem células dendríticas APC e apresentam uma região central (centro germinativo) e uma região periférica. 
No centro germinativo encontram-se imunoblastos, que são os linfócitos B em mitose, apresentam um núcleo mais claro e maior quantidade de citoplasma fazendo com que a região central fique mais clara. 
A célula linfocitária da periferia com núcleo mais escuro e menor são os linfócitos B sem sofrer mitose. 
A célula dendrítica (APC) também é encontrada no centro germinativo apresentando prolongamentos.. citoplasmáticos para facilitar o processo de fagocitose . Assim, processa o antígeno, apresenta para o linfócito B que desencadeia uma resposta imune humoral. 
Acima da Placa de Peyer há uma mudança do enterócito para célula M pavimentosa, do tipo APC, que alem de revestir, fagocita, processa e apresenta o antígeno. 
Ag Linfócito
APC fagocita, processa e apresenta
TCR:
Receptores das células T
Ig D e Ig M 
monomérica
Linfócito T
Linfócito B
A diferença entre o linfócito B e T não é morfológica, mas imunológica. O linfócito B tem os próprios receptores com anticorpos, sendo uma proteína com função de se ligar ao antígeno e neutraliza-lo, para que o eosinófilo possa fagocitar a ligação Ag- Ac. 
Epítopo é a parte do antígeno com poder imunológico, assim, induz o linfócito a resa responder imunologicamente. A vacina é feita com o epítopo com o objetivo de produzir a imunidade. 
Propriedades da resposta imunitária
 A resposta imunitária se dá ao identificar tudo que é estrano ao corpo. é muito específica e desencadeia uma memória imunológica, assim, o organismo produz anticorpos de proteçãp por meio dos linfócitos B de memória que ficam nos orgãos linfáticos secundários. 
Resposta imune humoral: as imunoglobulinas são formadas de 2 cadeias polipépticas longas e duas cadeias polipépticas curtas 
Região FC: cauda do anticorpo, é uma sequência de Aa constante para a mesma classe de anticorpo.
Região Fab: braços do anticoprpo sequência de Aa variável e específica do anticorpo contra o antígeno. 
Classe das imunoglobulinas
Ig A: monomérica; dimérica., é circulante no sangue e secreções. 
Ig D: monomérica, é Ig de superfície, na membrana do linfócito B 
Ig E: monomérica, participa das reações alérgicas , mastócito e basófilo. 
Ig G: monomérica, proteção e imunidade. 
Ig M: monomérica ( de superfície), pentamérica (sangue), se aparecer indica determinada doença.
Resposta imune primária e secundária
 Na primeira exposição ao antígeno o organimso monta a resposta imune primária. Aparece a Ig M que corresponde ao anticorpo da doença, e tem seu pico quando o animal apresenta os sintomas. Depois ela declina e não aparece mais no sangue. 
Assim, toda vez que o organismo é exposto ao mesmo antígeno, há um pico de Ig G produzidas pelo linfócito B de memória, não havendo mais a produção de Ig M. 
Revisão sobre o sangue
 O sangue é composto por plasma e elementos figurados.
Elementos figurados:
Eritrócitos
Plaquetas: fragmentos de megacariócitos 
Leucócitos
Neutrófilo: 1ª resposta, participa do processo inflamatório e fagocita o antígeno.
Basófilo: produz histamina, mesma função do mastócito
Monócito: macrófago
Linfócito B e T
Plasma:
Água
Sais 
Proteínas: grande parte das proteínas são produzida no fígado pelos hepatócitos, exceto as gama globulinas (plasmócito)
Albumina: responsável pela pressão coloidosmótica (atrai liquido). Importância no diagnóstico de insuficiência renal, o que é reaproveitável passa ser perdido no espaço de Bowman, junto com a urina. 
Fibrinogênio: formação de coágulos, forma uma malha de fibrina com os elementos figurados. 
Globulinas: alfa e beta são proteínas carreadoras, já a gama corresponde as imunoglobulinas que são anticorpos produzidos pelo plasmócitos. 
Os linfócitos B se diferenciam em plasmócitos e produzem anticorpos por uma resposta humoral. 
Os anticorpos neutralizam o antígeno e o eosinófilo fagocita a ligação Ag-Ac.