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Módulo I - Curso LAF versão final

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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
 
 
CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
FEDERAL DE INFRAESTRUTURAS DE 
TRANSPORTE 
 
MÓDULO I 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BR-365 - Ituiutaba-Monte Alegre de Minas/MG - 23/06/2018. Foto: Edsom Leite/MTPA 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
O Ministério dos Transportes busca, de modo contínuo, o aprimoramento da 
gestão sustentável de seus empreendimentos, empenhado em incorporar, da melhor 
forma possível, as boas práticas nas fases de planejamento, implantação, expansão, 
operação e manutenção da infraestrutura de transportes federal. 
Ressalta-se que, entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – da 
Organização das Nações Unidas – ONU –, o nono Objetivo, orienta em suas metas o 
desenvolvimento de infraestrutura de qualidade confiável, sustentável e resiliente. 
Desta forma, a promoção de uma infraestrutura de transportes cada vez mais 
sustentável se mostra internalizada no Ministério dos Transportes. Em 2019 foi criada a 
Subsecretaria de Sustentabilidade, integrante da estrutura da Secretaria Executiva do 
Ministério dos Transportes, tendo entre as suas atribuições, estabelecer diretrizes, 
planejar, coordenar e supervisionar as atividades socioambientais, em especial as de 
licenciamento ambiental, de remoção involuntária e de gestão das áreas afetas à 
infraestrutura de transportes. 
No mesmo sentido, “Fortalecer a gestão de processos de licenciamento ambiental de 
empreendimentos de infraestrutura de transportes, visando à sua maior celeridade” se configura 
como uma das Diretrizes de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, conforme aprovado 
na temática Licenciamento Ambiental. 
Alinhado com estas diretrizes o Curso de Licenciamento Ambiental com ênfase em 
Infraestruturas de Transporte foi elaborado com o objetivo de fomentar a capacitação 
de técnicos e gestores, a fim de contribuir para o desenvolvimento de competências 
específicas e atualizar o conhecimento para o atendimento dos processos de 
licenciamento ambiental dos empreendimentos. 
O curso tem caráter conceitual e prático, de aplicação imediata, através do 
detalhamento dos processos que compõem o escopo da temática, bem como avaliações 
orientadas. 
O curso será ministrado na modalidade à distância (online) com a carga horária de 
20 horas, por meio de aulas assíncronas, que ficarão disponibilizadas por 30 (trinta) dias 
aos alunos para leitura, na Escola Virtual (http:\\www.escolavitrual.gov.br). Sendo 
divido em 4 módulos conforme disposto a seguir: 
• Módulo I – Abordar os conceitos básicos sobre o Licenciamento Ambiental 
• Módulo II – Descreve os principais ritos ordinários do licenciamento ambiental 
• Módulo III – Apresenta outros instrumentos decorrentes Ritos de Licenciamento 
Ambiental 
• Módulo IV – Aborda o Licenciamento Ambiental da Infraestrutura de Transporte, 
do modal rodoviário, aeroviário, portuário e hidroviário, de acordo com a 
legislação ambiental 
 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
1.1 – A Política Nacional de Meio Ambiente 
A Política Nacional de Meio Ambiente por seus fins e mecanismos de formulação 
e aplicação, constituiu o Sistema de Meio Ambiente (SISNASA) e instituiu o Cadastro de 
Defesa Ambiental, por meio da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e tem por objetivo 
a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da 
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, de forma a atender os 
seguintes princípios: 
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o 
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e 
protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso 
racional e a proteção dos recursos ambientais; 
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII - recuperação de áreas degradadas; 
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da 
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
Objetivos da Política Nacional 
do Meio Ambiente 
A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a 
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade 
e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
II - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de 
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas 
para o uso racional de recursos ambientais; 
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de 
dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a 
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua 
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção 
do equilíbrio ecológico propício à vida; 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou 
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de 
recursos ambientais com fins econômicos. 
 
As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância 
com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente. 
As diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente serão formuladas em normas 
e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da 
qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios. 
Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e 
dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis 
pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do 
Meio Ambiente – SISNAMA –, assim estruturado: 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente 
da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o 
meio ambiente e os recursos ambientais; 
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, 
diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e 
deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o 
meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; 
III - órgão central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de planejar, 
coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as 
diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; 
IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis – IBAMA – e o Instituto Chico Mendes de Conservaçãoda 
Biodiversidade – ICMBio, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as 
diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas 
competências; 
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela 
execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de 
provocar a degradação ambiental; 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle 
e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições. 
De acordo com o art. 8º da Lei nº 6.938/81, compete ao CONAMA:- estabelecer, 
mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades 
efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado 
pelo IBAMA; 
- determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e 
das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando 
aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as 
informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e 
respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação 
ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional. 
- determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de 
benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a 
perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos 
oficiais de crédito; 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
- estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição 
por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos 
Ministérios competentes; 
- estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da 
qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, 
principalmente os hídricos. 
São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento) 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras; 
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou 
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder 
Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de 
relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 
7.804, de 1989) 
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa 
Ambiental; 
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado 
anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais 
Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, 
obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei 
nº 7.804, de 1989) 
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou 
utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, 
seguro ambiental e outros. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7804.htm#art1vi
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
 
1.2 – O QUE É LICENCIAMENTO AMBIENTAL? 
O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio 
Ambiente e tem por objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com 
um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Dessa forma a construção, instalação, ampliação e funcionamento de 
estabelecimentos de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos 
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. 
 
1.3 – O LINCENCIAMENTO AMBIENTAL E A INFRAESTRTURA DE 
TRANSPORTES 
Em razão das perspectivas de retomada de investimentos em projetos de 
infraestrutura com o Programa de Parcerias de Investimentos, a gestão e a operação 
dos transportes terrestres, aquaviários e aeroviários no Brasil apresentam como um dos 
seus princípios a compatibilização do setor com a preservação do meio ambiente, de 
forma a atender em seus contratos as questões socioambientais e o acompanhamento 
das atividades referente ao licenciamento ambiental. 
Sabe-se que a execução de infraestrutura de qualidade é a base da expansão 
econômica de um país e faz-se premente a mitigação dos gargalos existentes a fim de 
atrair novos investimentos para impulsionar a retomada do desenvolvimento nacional. 
No que tange ao desenvolvimento da infraestrutura de transportes no país, se faz 
necessário conhecer os empreendimentos e as atividades que estão sujeitos ao 
licenciamento ambiental sob condução do Ibama ou demais órgãos ambientais 
estaduais e municipais de forma a tentar eliminar, quando possível, ou minimizar 
problemas, além de encontrar soluções para harmonizar a preservação do meio 
ambiente com a implantação de novos projetos. 
 A Lei Complementar nº 140/11, art. 7º, inciso XIV, e o Decreto nº 8.437/15, 
estabelecem critérios e tipos de atividades e de empreendimentos sujeitos ao 
licenciamento ambiental no Ibama, tais quais: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/d8437.htm
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
• localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
• localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou 
na zona econômica exclusiva; 
• localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
• localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela 
União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
• localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
• de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de 
ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças 
Armadas; 
• ferrovia federal: Implantação, ampliação de capacidade e regularização 
ambiental. Não se aplica nos casos de implantação e ampliação de pátios 
ferroviários, melhoramentos de ferrovias, implantação e ampliação de 
estruturas de apoio de ferrovias, ramais e contornos ferroviários; 
• rodovia federal: implantação, regularização ambiental de rodovias 
pavimentadas, pavimentação e ampliação de capacidade com extensão igual 
ou superior a duzentos quilômetros e atividades de manutenção, 
conservação, recuperação, restauração e melhoramento em rodovias 
federais regularizadas. Não se aplica nos casos de contornos e acessos 
rodoviários, anéis viários e travessias urbanas; 
• hidrovias federais: implantação e ampliação de capacidade cujo somatório 
dos trechos de intervenções seja igual ou superior a duzentos quilômetros de 
extensão; 
• portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga 
em volume inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano; 
• terminais deuso privado e instalações portuárias que movimentem carga em 
volume superior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano; 
• usinas eólicas, no caso de empreendimentos e atividades offshore e zona de 
transição terra-mar. 
 
Se a atividade ou empreendimento não se enquadrar em nenhum dos critérios 
que definem a competência da União para conduzir o processo de licenciamento, o 
interessado deve consultar a Lei Complementar nº 140/11, art. 8º e 9º, bem como as 
normativas do estado ou município no qual se insere o projeto, para verificar se este 
deve ser submetido ao licenciamento ambiental estadual ou municipal. 
Algumas atividades não são submetidas ao procedimento de licenciamento 
ambiental; no entanto, requerem a emissão de licenças ou autorizações específicas do 
órgão ambiental competente, tais como uso e manejo de fauna silvestre, supressão e 
manejo da vegetação, transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, 
lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de 
espécies nativas, transporte de produtos perigosos. 
Veremos no próximo módulo as etapas e procedimentos do licenciamento 
ambiental federal. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm

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