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unidade 2 técnica de tratamento de resíduos

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Técnicas de Tratamento 
de Resíduos
Material Teórico
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Marcus Vinicius Carvalho Arantes
Revisão Técnica:
Prof.a Dr.a Eloá Cristina Figueirinha Pelegrino
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Fátima Furlan
• Introdução;
• Modelo de Gestão de Resíduos Brasileiro;
• Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei nº12.305/10;
• Considerações Finais.
 · A segunda unidade abordará os três aspectos gerais que compõem 
o modelo de gestão de resíduos sólidos do Brasil, segmentados em: 
1-) Arranjos institucionais; 2-) Instrumentos legais; 3-) Mecanismos 
de financiamento. Nessa unidade, você terá a oportunidade de 
estudar as principais características desses três aspectos supracitados, 
por meio de exemplos e ilustrações. 
 · Além desses aspectos apresentaremos os tópicos importantes da Lei 
Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, inerentes aos tipos de 
resíduos sólidos e seus respectivos tipos de tratamento.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
Aspectos Legais e Institucionais
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”. 
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Contextualização
Para iniciarmos esta unidade, indico-lhe a breve leitura da matéria, cujo link 
está descrito logo abaixo. Esta matéria aborda o cenário alarmante da disposição 
final incorreta de nossos rejeitos e resíduos em “Lixões” clandestinos situados nos 
Estados brasileiros.
Lixões ainda fazem parte da realidade do Brasil - https://goo.gl/1QqOc9Ex
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Introdução
Na unidade didática anterior, foi abordado o cenário alarmante relativo aos 
mecanismos de gerenciamento de resíduos sólidos adotados no Brasil. Por meio 
de dados estatísticos vimos que grande parte de nossos resíduos sólidos ainda 
são dispostos e lançados, de forma ambientalmente incorreta, nos mais diversos 
ambientes, também denominados como lixões e vazadouros.
No entanto, com o intuito de combater essa problemática socioambiental 
desencadeadora de diversos impactos ambientais difusos, os gestores públicos 
brasileiros e os diversos responsáveis desenvolveram um Modelo de Gestão de 
Resíduos Sólidos. Esse modelo consiste em um conjunto de diretrizes e referências 
político-estratégicas, institucionais e legais, que buscam nortear as ações relativas 
ao gerenciamento de resíduos sólidos no país. 
Em linhas gerais, esse modelo de gestão de resíduos busca estar em consonância 
com o princípio de desenvolvimento sustentável presente no Art. 225 da Constituição 
Federal Brasileira, sobretudo no que diz respeito ao que cabe ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e 
futuras gerações.
Nos capítulos a seguir, são abordadas as principais características dos três aspectos 
que compõem o modelo de gestão de resíduos brasileiro. Ilustraremos também 
os principais tópicos da Lei Federal que institui a Política Nacional dos Resíduos 
Sólidos, sobretudo os tópicos referentes ao tratamento e responsabilidades.
Modelo de Gestão de Resíduos Brasileiro
Conforme foi abordado anteriormente, o Modelo de Gestão de Resíduos 
Brasileiro emergiu da necessidade de se combater os diversos problemas e impactos 
socioambientais desencadeados pelo gerenciamento incorreto dos resíduos sólidos 
no nosso país.
Esse modelo procura articular ações e projetos de diversos segmentos da 
sociedade, buscando implementar mecanismos, ambientalmente corretos, de 
gerenciamento de resíduos sólidos. Ou seja, os três aspectos que compõem o 
referido modelo busca promover meios sustentáveis no que tange ao tratamento, 
à destinação de resíduos e à disposição final de rejeitos gerados pela sociedade 
contemporânea.
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Destinação de Resíduos
Segundo a Lei 12.305/10 a etapa de Destinação de Resíduos consiste no 
encaminhamento (destinação) de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a 
compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações 
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os 
impactos ambientais adversos
Disposição Final de Rejeitos
O processo de Disposição Final dos Rejeitos consiste na etapa onde não há mais nenhuma 
forma de reaproveitamento do rejeito. Ou seja, esse material deve ser encaminhado 
para os aterros específico (sanitário, classe I, etc), observando normas operacionais 
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar 
os impactos ambientais adversos.
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Nos tópicos a seguir, serão abordados os três aspectos do Modelo de Gestão de 
Resíduos Sólidos Brasileiros, elencados em:
 · Arranjos Institucionais;
 · Instrumentos Legais;
 · Mecanismos de Financiamento.
Arranjos Institucionais & Instrumento Legais
O tópico que dispõe sobre os arranjos institucionais diz respeito às instituições 
e aos diversos órgãos ambientais, pertencentes às três esferas administrativas 
(federal, estadual e municipal), que são responsáveis por tomadas de decisões 
na área de resíduos sólidos. Ou seja, essas instituições e órgãos ambientais são 
responsáveis por traçar diretrizes e normas relativas ao gerenciamento dos resíduos 
sólidos brasileiros.
A seguir, serão elencados os principais órgãos ambientais (arranjos institucionais) 
brasileiros. Além de elencar os respectivos instrumentos legais, leis, resoluções e 
normas elaborados e instituídas por esses órgãos ambientais.
Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) foi criado pela Lei Federal 
nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, sendo um órgão consultivo e deliberativo do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). De acordo com as Leis federais 
nº 6.938/81 e nº 8.028/90, o CONAMA detém a seguinte responsabilidade:
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“Assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de 
políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais 
e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões 
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial 
à sadia qualidade de vida”.
Resoluções
As Resoluções CONAMA consistem em deliberações vinculadas a diretrizes e normas 
técnicas, critérios e padrões relativosà proteção ambiental e ao uso sustentável dos 
recursos ambientais. Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza, 
relacionada com a temática ambiental.
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Por meio dessa definição observamos que o CONAMA tem a incumbência de 
propor normas e padrões, em nível federal, com o intuito de manter o meio ambiente 
ecologicamente equilibrado. As normas que o CONAMA instituiu, ao longo desses 
anos, também são conhecidas como resoluções ou instrumentos legais.
Dentre as diversas resoluções (instrumento legais) elaboradas pelo CONAMA, 
citaremos aquelas relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos, tais como:
 · Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999: Dispõe sobre a 
coleta e destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis;
 · Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece diretrizes, 
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;
 · Resolução CONAMA nº 358, de 28 de abril de 2005: Dispõe sobre o 
tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá 
outras providências;
 · Resolução CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 2008: Estabelece 
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de pilhas e baterias 
comercializadas em território nacional;
 · Resolução CONAMA nº 450, de 6 de março de 2012: Dispõe sobre 
o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou 
contaminado.
Observamos por meio das Resoluções elencadas que o CONAMA desempenha 
um papel fundamental no que tange à definição de diretrizes e normas técnicas 
inerentes ao tratamento ou destinação e disposição final de diversos resíduos e 
rejeitos gerados por nossa sociedade.
Essas referidas Resoluções voltarão a ser abordadas nas unidades subsequentes, 
intituladas como “Tratamento de Resíduos Sólidos Perigosos” e “Tratamento de 
Resíduos Sólidos Não Perigosos”.
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
A Agência Nacional de vigilância Sanitária foi criada por meio da Lei Federal 
nº, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, sendo caracterizada como uma autarquia 
sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora detentora de independência 
administrativa. A ANVISA é vinculada ao Ministério da Saúde e tem a seguinte 
incumbência institucional: 
“Promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle 
sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços 
submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, 
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. Além disso, a Agência 
exerce o controle de portos, aeroportos e fronteiras e a interlocução junto 
ao Ministério das Relações Exteriores e instituições estrangeiras para 
tratar de assuntos internacionais na área de vigilância sanitária”.
A ANVISA busca, contudo, estabelecer normas e diretrizes relacionadas à 
vigilância sanitária em todo o território brasileiro. Dentre essas normas, podemos 
citar a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 306, de 7 de dezembro de 
2004, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos 
de serviços de saúde (RSSs).
A RDC nº 306/04 caracteriza-se como uma resolução que trata sobre o 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSSs), e consequentemente 
aborda algumas técnicas de tratamento para esses resíduos. 
Podemos dizer também que as diretrizes da presente Resolução se complementam 
com aqueles presentes na Resolução CONAMA nº 358/05, pois ambas discorrem 
sobre o gerenciamento e tratamento dos RSSs.
Os métodos de gerenciamento e tratamento dos RSSs serão abordados na 
unidade didática intitulada como “Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde”.
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
 
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi criada por meio da Lei 
Federal nº 4.118, de 27 de agosto de 1962, e assim como a ANVISA a CNEN 
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também é caracterizada como uma autarquia federal com autônima administrativa 
e financeira. A CNEN é vinculada ao Ministério da Ciência, sendo um órgão de 
supervisão, licenciamento e fiscalização da produção e o uso de energia nuclear 
no Brasil.
Além dessas atribuições a CNEN fiscaliza a operação de materiais e equipa-
mentos radioativos, mantendo atividades de pesquisa, orientação, planejamento e 
orientação de atividades que envolvam o uso de materiais radioativos, tais como:
 · Geração de energia elétrica;
 · Medicina nuclear;
 · Pesquisa e ensino relacionados às tecnologias aplicadas;
 · Tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos.
Para fins didáticos, a presente disciplina abordará os mecanismos de 
gerenciamento e tratamento que a CNEN preconiza para os rejeitos radioativos 
gerados no Brasil. As normas da CNEN que tratam sobre o gerenciamento dos 
rejeitos radioativos são:
 · Norma CNEN NE 6.05, de dezembro de 1985: Dispõe sobre o 
gerenciamento de rejeitos radioativos em instalações radioativas;
 · Norma CNEN NN 8.01, de abril de 2014: Dispõe sobre o gerenciamento 
de rejeitos radioativos de baixo e médio nível de radiação.
As formas de gerenciamento e tratamento dos rejeitos radioativos serão 
abordadas na unidade subsequente intitulada como “Tratamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde (RSS)”, levando-se em consideração que esse tipo de rejeito 
pode ser classificado como Grupo C dos RSSs.
Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) 
 A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) foi criada em setembro 
de 1940, sendo considerada como um importante arranjo institucional, pois é 
responsável pela elaboração de diversas normas fundamentais para normalização 
e padronização (instrumentos legais) de técnicas de produção realizados no Brasil.
Dentre as diversas normas estabelecidas pela ABNT, serão elencadas nessa 
unidade e nas demais unidades aquelas relacionadas ao gerenciamento e tratamento 
de resíduos sólidos, tais como:
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Se você quiser saber mais sobre o histórico de criação da ABNT no Brasil, recomendamos a 
leitura do seguinte livro:
- História da normatização brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
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 · ABNT NBR 10.004, de maio de 2004: Dispõe sobre a classificação dos 
resíduos sólidos;
 · ABNT NBR 11.175, de julho de 1990: Dispõe sobre incineração de 
resíduos sólidos perigosos;
 · ABNT NBR 13.894, de junho de 1997: Dispõe sobre o tratamento de 
resíduos sólidos por meio da técnica “Landfarming”;
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, fundada em 24 de julho de 
1968 (Decreto nº 50.079/68) e reformulada em agosto de 2009 (Lei 13.542/09), 
é um arranjo institucional do Estado de São Paulo. Ou seja, a CETESB é um órgão 
estadual responsável pelo controle e licenciamento de atividades geradoras de 
poluição, enfatizando a preservação e recuperação da qualidade ambiental (águas, 
solo e ar).
Como a geração de resíduos sólidos configura-se como uma atividade 
potencialmente geradora de diversos impactos ambientais, a CETESB vem 
estabelecendo procedimentos específicos para o trato, ambientalmente adequado, 
dos resíduos sólidos, industriais e os RSSs. Podemos citar uma interessante 
norma técnica que a CETESB elaborou visando trançar diretrizes básicas para o 
gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de serviços 
de saúde:
 · Norma Técnica P4.262, de agosto de 2007: Dispõe sobre o 
gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos 
de serviços de saúde.
A Norma Técnica P4.262 será abordada na unidade subsequente intitulada 
como “Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde”.
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Mecanismos de Financiamento
Vimos nos tópicos anteriores que o Brasil possui diversos órgãos ambientais 
responsáveis por traçar diretrizes e normas relativas ao gerenciamento, 
ambientalmente correto, dos resíduos sólidos do país. Além desses instrumentos 
normativose legais, podemos encontrar mecanismos de financiamento que 
patrocinam iniciativas e projetos voltados ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Se você quiser saber mais sobre o projeto desenvolvido pelo Banco Caixa Econômica Federal, 
“Saneamento para Todos”, acesse esse link: https://goo.gl/n5ycmjEx
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Esses mecanismos de financiamento de projetos caracterizam-se como 
excelentes ações catalizadoras de ações voltadas para o gerenciamento e tratamento 
adequados dos resíduos sólidos. Podemos citar importantes órgãos que promovem 
o financiamento dessas ações, tais como:
Banco Caixa Econômica Federal
O Banco Caixa Econômica Federal criou um programa intitulado como “Sane-
amento para Todos”, cuja finalidade consiste na disponibilização de financiamento 
para empreendimento do setor público (estados, municípios, empresas públicas 
etc.) ou privado (concessionárias, empresas privadas, organizações etc.) que te-
nham o objetivo de promover a melhoria das condições da saúde pública e a qua-
lidade ambiental.
Dentre as modalidades de investimento que integram o programa “Saneamento 
para Todos” podemos destacar aquela denominada como “Manejo de Resíduos 
Sólidos”. Ou seja, a Caixa Econômica Federal destina uma linha de financiamento 
aos programas e projetos que buscam promover os seguintes benefícios 
socioambientais relacionados ao “Manejo de Resíduos Sólidos”:
 · Aumento da cobertura dos serviços de coleta, transporte, tratamento de 
disposição final de resíduos sólidos;
 · Implantação de infraestrutura adequada para a coleta dos RSSs;
 · Programas e ações relativas à coleta seletiva, triagem e reciclagem;
 · Projetos voltados para o tratamento de resíduos sólidos da construção civil;
 · Implementação de projetos que visem à redução de emissão de gases de 
efeito estufa (GEEs), denominados como Mecanismos de Desenvolvimento 
Limpo (MDL);
 · Projetos de conscientização e educação ambiental relacionados ao 
gerenciamento de resíduos sólidos.
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um mecanismo de flexibilização criado 
pelo Protocolo de Quioto e descrito em seu artigo 12 como um meio de auxiliar o processo 
de redução de GEEs ou de captura ou sequestro de carbono por parte dos países do Anexo I. 
Podemos citar alguns países do Anexo I, tais como: Alemanha, Canadá, Rússia, Reino Unido, 
Noruega, Japão, Itália, Estados Unidos, Suécia, Suíça, Grécia etc.
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Se você quiser mais sobre os MDL aplicados aos resíduos sólidos, recomendamos a leitura 
da seguinte obra: 
MONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado à resíduos 
sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro: IBAM, 2007
Ex
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Observamos que este programa do Banco estatal Caixa Econômica configura-
se como um importante mecanismo de financiamento que visa contribuir com 
projetos voltados ao gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, 
além de programas de conscientização e educação ambiental. 
Se você se interessou sobre o texto do Protocolo de Quioto, recomendamos que acesse o 
conteúdo traduzido desse documento por meio do seguinte link: https://goo.gl/Xz50Or Ex
pl
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Banco Mundial
O Banco Mundial, assim como o exemplo citado anteriormente, também possui 
mecanismos de financiamentos de projetos voltados ao gerenciamento de resíduos 
sólidos. Sendo que desde 2000, o Banco Mundial vem concedendo empréstimos 
para a implementação de diversos projetos de gestão de resíduos sólidos em todo 
o mundo. 
De acordo com o Banco Mundial já foram beneficiados cerca de 329 programas, 
totalizando um investimento na ordem de US$ 4,5 bilhões. Esses programas 
articulam o financiamento de infraestrutura e serviços de consultoria/assessoria, 
e abrangem desde a coleta básica de resíduos sólidos e sua disposição final até 
programas mais complexos que envolvem mudança de comportamento (educação 
ambiental), reutilização e reciclagem.
Nesse contexto, podemos citar um projeto que envolveu a parceria entre os 
bancos, Caixa Econômica Federal e Banco Mundial, o projeto “Projeto Integrado 
de Gestão de Resíduos Sólidos e Financiamento de Carbono”, que totalizou 
um investimento de US$ 50 milhões. Esse projeto foi criado no final de 2011 e 
buscou financiar a redução da emissão dos GEEs oriundos da decomposição dos 
resíduos sólidos. 
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Esse projeto buscou também fomentar o desenvolvimento de estratégias 
sustentáveis vinculadas ao gerenciamento de resíduos sólidos, sobretudo no que 
tange o fechamento de lixões. Logo, esse projeto emergiu com o intuito de financiar 
a construção de aterros sanitários modernos.
Outra importante ação socioambiental que esse projeto contemplou foi 
o investimento em estratégias que visam à melhoria das condições de vida dos 
“catadores de lixo”, ou seja, a promoção da inclusão social desses indivíduos por 
meio da criação de empregos.
Se você quiser saber mais sobre os projetos que o Banco Mundial desenvolve para a gestão 
de resíduos sólidos em diversos países do mundo, acesse os seguintes links:
https://goo.gl/KdMi7H
https://goo.gl/s2KZCW
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Política Nacional de Resíduos Sólidos - 
Lei nº12.305/10
Nesse capítulo, será abordado, primeiramente, o histórico da criação da Lei 
Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS). Observaremos que a PNRS consiste em um fundamental 
instrumento legal que busca contemplar as diretrizes gerais norteadoras para o 
gerenciamento de diversos tipos de resíduos sólidos.
A PNRS contém princípios e instrumentos de gestão ambiental importantes que 
proporcionaram ao Brasil avanços significativos no que tange ao enfrentamento 
dos principais problemas socioambientais e econômicos decorrentes do manejo, 
ambientalmente incorreto, dos resíduos sólidos.
Histórico da Elaboração da Política Nacional de Resíduos Sólidos
No início da década de 90, o Brasil carecia de diretrizes gerais detentoras de 
princípios, instrumentos e metas que abordassem a temática dos resíduos sólidos. 
Ou seja, embora houvesse diversas normas específicas relacionadas aos resíduos 
sólidos, sobretudo aquelas instituídas por meio das Resoluções do CONAMA, não 
havia no país um marco legal que estabelecesse diretrizes gerais aplicáveis aos 
resíduos sólidos.
Emerge nesse contexto, no início da década de 90, a necessidade de ser 
instituir um instrumento legal a fim de orientar os Estados e os Municípios sobre 
os mecanismos, ambientalmente corretos, de gerenciamento de resíduos sólidos.
A PNRS tramitou por praticamente 10 anos no Congresso Nacional, Ministérios 
e Senado até a consolidação da sua redação final. Houve, portanto, a participação 
17
UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
de diversos atores sociais, entidades, associações, federações, organizações etc. no 
processo de elaboração da redação desta política. A seguir, será ilustrada a linha 
cronológica de elaboração da PNRS:
PNRS: Aspectos Relacionados ao Tratamento e Destinação dos 
Resíduos Sólidos
Na época em foi sancionada a Lei nº 12.305/10, houve a incorporação de 
conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos, oferecendo novas ferramentas 
e ditames normativos à legislação ambiental brasileira.
A seguir, serão abordados, sucintamente, alguns tópicos importantes da PNRS 
relacionados, direta ou indiretamente, à etapa de tratamento de resíduos sólidos.
18
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Instrumento da PNRS
A PNRS possui importantes instrumentos que podem ser utilizados no processo 
do manejo dos resíduos sólidos, sendo importantes ferramentas de conscientização 
ambiental. Podemos citar os seguintes instrumentos que compõe a PNRS:
 · Coleta Seletiva;
 · Educação Ambiental;
 · Incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas de catadores;
 · Gerenciamento de resíduos sólidos com a seguinte ordem de prioridade: 
Não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduossólidos e disposição final, ambientalmente correta, dos rejeitos.
 · Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Segundo a Lei nº 12.305/10, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
pode ser definido como:
“O documento que elucida as ações relativas ao gerenciamento dos 
resíduos sólidos, observadas suas características físico/químicas e riscos, 
norteando-se nos princípios da não geração de resíduos, minimização da 
geração de resíduos e na mitigação de eventuais impactos ambientais. 
Este documento deve contemplar os aspectos referentes à geração, 
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, 
tratamento, destinação e disposição final, bem como outras medidas que 
visem à proteção da saúde humana e ambiental”.
Observa-se por meio dessa definição que o processo de tratamento de resíduos 
sólidos é parte integrante de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. As 
formas de tratamento dos resíduos sólidos serão abordadas nas próximas unidades.
É importante destacar que a referida Lei obriga àqueles que desenvolvem 
atividades potencialmente geradoras de resíduos sólidos perigosos a elaboração de 
um “Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos”. As atividades geradoras de 
resíduos perigosos elencadas pela Lei são:
 · Serviço público de saneamento básico;
 · Atividades industriais;
 · Atividades desenvolvidas em estabelecimentos de saúde;
 · Atividades de mineração;
 · Específicas atividades desenvolvidas em estabelecimentos comerciais;
Responsabilidade Compartilhada
A PNRS trouxe, em seu capítulo III, um princípio ambiental denominado como 
“Responsabilidade Compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos”. Esse princípio 
ambiental é definido pela Lei como: 
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos ti-
tulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos 
sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, 
bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qua-
lidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos 
desta Lei.
A Responsabilidade Compartilhada possui um caráter inovador e agregador 
à temática de gestão de resíduos sólidos, postulando que todos os geradores de 
resíduos, seja pessoa física quanto jurídica, são responsáveis pela destinação ou 
disposição final, ambientalmente corretas, de seus resíduos.
Os geradores de resíduos sólidos na figura de pessoa física, quando houver um 
sistema de coleta seletiva implementada no âmbito municipal, são obrigados a 
acondicionar de forma correta seus resíduos, encaminhando aqueles passíveis de 
reciclagem e reutilização ao sistema de coleta seletiva.
Já os geradores de resíduos na figura de pessoa jurídica, conforme abordado 
no tópico anterior, deverão gerenciar seus resíduos sólidos e implementar os 
mecanismos de minimização, reciclagem, tratamento e disposição final.
Logo, a Responsabilidade Compartilhada tem como objetivo os seguintes 
preceitos gerais (PNRS, 2010):
 · Promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a 
sua cadeira produtiva ou para outras cadeiras produtivas;
 · Reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a 
poluição e os danos ambientais;
 · Estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de 
produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis;
 · Incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Logística Reversa
A “Logística Reversa” é um instrumento de gestão que emergiu com a finalidade 
de promover a destinação, ambientalmente correta, de resíduos perigosos, 
promovendo o seu tratamento adequado. A Logística Reversa é definida pela 
PNRS como: 
“Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por 
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar 
a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra 
destinação final ambientalmente adequada”.
O sistema de Logística Reversa visa, portanto, destinar os resíduos perigosos, 
após o uso pelo consumidor, aos fabricantes, importadores, distribuidores e 
comerciantes. Ou seja, o consumidor gerador de um determinado resíduo perigoso 
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deve encaminhar seus resíduos aos fabricantes ou comerciantes, a fim que estes 
implementem o tratamento e disposição final desse material.
A PNRS elenca uma série de resíduos perigosos que deverão ser submetidos ao 
sistema de Logística Reversa, tais como:
 · Embalagens de agrotóxicos;
 · Pilhas e baterias;
 · Pneus;
 · Lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio;
 · Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Observamos que a Logística Reversa corrobora com a necessidade de se adotar 
processos de tratamento e disposição final, ambientalmente corretos, de resíduos 
perigosos, tais como pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos e resíduos 
eletroeletrônicos. 
Meta de eliminação e recuperação de lixões
Embora a Lei nº 12.305/10 não trate diretamente sobre uma data precisa 
para o encerramento de lixões, no Art. 15 da referida Lei estabelece uma meta 
para eliminação e recuperação de lixões. Esta meta compõe o Plano Nacional de 
Resíduos Sólidos que trata também da disposição final ambientalmente adequada 
dos rejeitos.
Essa meta proíbe a destinação de resíduos sólidos, passíveis de reciclagem, aos 
aterros sanitários, permitindo apenas a disposição final dos rejeitos sólidos.
Quando se sancionou a PNRS, em agosto de 2010, tornou-se consenso que a 
eliminação dos lixões tinha que ser empregada no prazo de quatro anos, contados 
a partir da data de publicação da Lei (até agosto de 2014). E é oportuno informar 
que a disposição de resíduos sólidos em lixões configura-se como crime ambiental, 
segundo o Art. 54 da Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, inciso V.
No entanto, por meio da aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 
425/2014, houve a protelação do prazo para que as cidades se adequem à PNRS. 
Essa prorrogação se deu de forma escalonada, ou seja, estabeleceram-se prazos 
diferenciados para o fim dos lixões, aos quais variam de acordo com o número de 
habitantes, conforme ilustrados na tabela abaixo:
Municípios
Prazo para eliminação dos lixões e 
instauração de aterros sanitários
Capitais e os municípios de região metropolitana 31/07/2018
Municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil 
habitantes, com base no Censo de 2010 31/07/2019
Municípios que têm entre 50 e 100 mil habitantes 31/07/2020
Municípios com menos de 50 mil habitantes 31/07/2021
Fonte: Senado Federal, 2015
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Considerações Finais
A presente unidade procurou abordar os aspectos legais e normativos da 
legislação ambiental brasileira inerente ao gerenciamento de resíduos sólidos, com 
ênfase na Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
A PNRS discorre, de forma abrangente, sobre as etapas de gerenciamento de 
uma considerável variedade de resíduos sólidos, traçando diretrizes gerais para o 
tratamento e disposição final desses resíduos. No entanto, nas próximas unidades 
serão abordados os mecanismos específicos de tratamento para os resíduos 
tipificados como perigosos e não perigosos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Saneamento para Todos
Projeto desenvolvido pelo Banco Caixa Econômica Federal, “Saneamento para 
Todos”, acesse esse link:
https://goo.gl/yhCPq5
 Livros
História da Normatização Brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011
História da normatização brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo aplicado à Resíduos sólidos: Conceito, Planejamento e OportunidadeMONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado à resíduos 
sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro: IBAM, 2007
 Leitura
Protocolo de Quioto
Acesso o conteúdo traduzido desse documento por meio do seguinte link:
https://goo.gl/GZEjaf
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Dados Institucionais. 
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/ 
________, Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 306, de 7 de dezembro 
de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos 
de serviços de saúde. Diário Oficial da União, 10 de dezembro de 2004. Disponível 
em: < http://www.anvisa.gov.br >.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. História da normatização 
brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
________, NBR 10.004. Resíduos sólidos. Classificação: Rio de Janeiro, 2004.
________, ABNT. NBR 11.175. Incineração de resíduos sólidos perigosos: Rio de 
Janeiro, 1990.
________, ABNT. NBR 13.894. Incineração de resíduos sólidos perigosos: Rio de 
Janeiro, 1990
Banco Caixa Econômica Federal: Saneamento para Todos. Dados institucionais. 
Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/programas-uniao/meio-
ambiente-saneamento/saneamento-para-todos/Paginas/default.aspx 
Banco Mundial. “Caixa Econômica Federal” e Banco Mundial assinam empréstimo 
de US$ 50 milhões para resíduos sólidos e compra de 3 milhões em redução de 
emissões de carbono. Disponível em: http://www.worldbank.org/pt/news/press-
release/2011/12/05/World-Bank-Caixa-solid-waste-management-Brazil 
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Dados institucionais. Disponível 
em: http://www.cnen.gov.br/ 
________, Norma CNEN NE 6.05, de dezembro de 1985: Dispõe sobre o 
gerenciamento de rejeitos radioativos em instalações radioativas;
________, Norma CNEN NN 8.01, de abril de 2014: Dispõe sobre o gerenciamento 
de rejeitos radioativos de baixo e médio nível de radiação.
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Dados institucionais. Disponível 
em: http://www.cetesb.sp.gov.br/ 
________, Norma Técnica P4.262, de agosto de 2007. Gerenciamento de resíduos 
químicos provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde: Procedimento. 
Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas-tecnicas-cetesb/
normas-tecnicas-vigentes/ 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Dados institucionais. 
Disponível em: http://www.mma.gov.br/ 
________, Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999: Dispõe sobre 
a coleta e destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis;
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________, Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece 
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. 
http://www.mma.gov.br 
________, Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre 
o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br 
________, Resolução CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 2008: Estabelece 
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de pilhas e baterias comercializadas 
em território nacional. Disponível em: http://www.mma.gov.br 
________, Resolução CONAMA nº 450, de 6 de março de 2012: Dispõe sobre o 
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. 
Disponível em: http://www.mma.gov.br 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Capítulo VI Do 
Meio Ambiente: Art. 225. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicaocompilado.htm 
Lei nº 4.118, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre a Política Nacional 
de Energia Nuclear, cria a Comissão Nacional de Energia Nuclear, e dá outras 
providências.
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras 
providências.
Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990. Dispõe sobre a organização da Presidência 
da República e dos Ministérios, e dá outras providências.
Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/
l12305.htm
Lei nº 13.542, de 8 de maio de 2009, Altera a denominação da CETESB-
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e dá nova redação aos artigos 
2.º e 10 da Lei n. 118, de 29 de junho de 1973. Disponível em: http://www.al.sp.
gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13542-08.05.2009.html
LEITE, W.C.A., Estudo da gestão de resíduos sólidos: uma proposta de modelo 
tomando a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI – 5) como 
referência. São Carlos. Tese de D.Sc., Escola de Engenharia de São Carlos, 
Universidade de São Paulo (USP). São Carlos, 1997.
Ministério do Meio Ambiente. Dados Institucionais – Temática: Resíduos Sólidos. 
Disponível em: http://www.mma.gov.br/
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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais
MONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado 
à resíduos sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro: 
IBAM, 2007.
Protocolo de Quioto: Convenção sobre Mudanças do Clima, 1998. Versão 
traduzida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com o apoio do Ministério das 
Relações Exteriores.
Senado Federal. Agência do Senado: Senadores aprovam prorrogação do 
prazo para fechamento dos lixões. Brasília, 2015. Disponível em: http://www12.
senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/01/senadores-aprovam-prorrogacao-
do-prazo-para-fechamento-dos-lixoes
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