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Estrutura Humana Cap 4pdf

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ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA
CAPÍTULO 4 - FORMAÇÃO DA URINA
E REPRODUÇÃO
Juliane Cristina de Souza Silva Brito / Vivian Alessandra Silva
Estrutura e Função Humana https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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Introdução
Estamos chegando ao fim de nossa disciplina. Até agora, pudemos estudar os diferentes
sistemas que compõem o nosso corpo e a forma incrível como eles interagem
influenciando o funcionamento uns dos outros na manutenção da homeostase. Este
último capítulo apresentará dois sistemas que interagem de tal forma que
encontraremos estruturas anatômicas em comum ou muito próximas umas das outras. 
Você poderá, então, compreender de que maneira nossos rins funcionam, para que
produzimos a urina e como ela é formada. Em um segundo momento, estudaremos o
sistema genital masculino e feminino, quais os órgãos envolvidos na reprodução e de
que forma ela é garantida.
Esperamos que aproveitem a leitura e o aprendizado! Bons estudos!
4.1 Sistema Urinário
Pensando em anatomia geral, talvez o Sistema Urinário seja um dos sistemas mais
simples em quantidade de estruturas anatômicas. Esse sistema é composto por dois
rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra, como você pode observar na
figura abaixo.
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Esse sistema possui diversas funções importantíssimas associadas à manutenção da
homeostase. Para conhecê-las, clique nos itens abaixo. 
Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo, de substâncias
químicas estranhas, fármacos e dos metabólitos hormonais.
Regulação do balanço de água e eletrólitos.
Manutenção da osmolaridade e do volume do sangue.
Regulação da pressão arterial.
Regulação do balanço ácido-base.
Figura 1 - Principais estruturas anatômicas que compõem o sistema urinário.
Fonte: MatoomMi, Shutterstock, 2019.
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Secreção, metabolismo e excreção de hormônios.
Em condições extremas de jejum, pode realizar síntese de glicose.
Perceba então que anatomicamente o sistema urinário parece ser simples, mas
funcionalmente é um sistema de alta complexidade. Inclusive, alguns pesquisadores
acreditam que ele deveria ser nomeado como Sistema Renal, uma vez que a produção
de urina é apenas uma consequência de tantas funções relevantes.
De todas as estruturas que compõem o sistema urinário, sem dúvida, as principais são
os rins. Esses órgãos estão localizados na cavidade abdominal em uma posição
retroperitoneal, ou seja, posterior ao peritônio (membrana formada por tecido
conjuntivo que reveste, protegendo e sustentando, os órgãos abdominais), posterior aos
demais órgãos abdominais (como, por exemplo, fígado e intestinos) e lateral à coluna
vertebral.
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VOCÊ QUER LER?
Em nossa disciplina, vamos nos ater apenas a parte das funções do
sistema urinário, mas caso você se interesse em aprofundar mais esse
conhecimento, te convido a ler a unidade V, capítulo 26, do livro
Fisiologia Humana do autor Arthur Guyton (12 edição).
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Interessante observarmos também que o rim direito se apresenta em uma posição
inferior quando comparado ao rim esquerdo. Isso se deve ao espaço ocupado pelo fígado
na cavidade abdominal. Além disso, não são palpáveis uma vez que estão protegidos
pelos últimos pares de costelas (falsas e flutuantes).
O sangue chega aos rins por meio da aorta abdominal que dá origem às artérias renais,
as quais originam vasos cada vez menores que irão nutrir todo o tecido renal; falaremos
mais sobre isso adiante. Em relação à drenagem renal (veias), as veias renais conduzem
o sangue filtrado para a veia cava inferior que, por sua vez, conduz o sangue novamente
ao coração. Acompanhe, na ilustração abaixo, como é essa estrutura.
Figura 2 - Posição anatômica das estruturas que compõem o sistema urinário.
Fonte: Magic mine, Shutterstock, 2019.
Figura 3 - Localização anatômica dos rins.
Fonte: Magic mine, Shutterstock, 2019.
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Essa região de entrada e saída de vasos sanguíneos do rim chamamos de hilo renal. É
nessa região que também encontramos o canal de condução da urina formada à bexiga
urinária, chamado de ureter. Acompanhe, no destaque, o hilo renal.
Figura 4 - Vascularização do rim.
Fonte: Adaptado de Sebastian Kaulitzki, Shutterstock, 2019.
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Se fizermos uma secção frontal, observaremos que o rim possui uma região mais
externa, denominada córtex renal, e uma região mais interna, denominada medula
renal.
Na região da medula renal, encontramos áreas mais escuras, com formato triangular, as
quais denominam-se pirâmides renais; cada uma delas desemboca em uma região
denominada cálice menor. A filtração do sangue e formação da urina inicia na região
cortical e na região das pirâmides renais. Já os cálices menores são condutores da urina
já formada. Os cálices menores se fundem formando os cálices maiores, até desembocar
em uma área comum aos cálices maiores que chamamos de pelve renal. Dessa região, a
urina migra para o ureter e bexiga urinária.
Figura 5 - Hilo renal.
Fonte: yusufdemirci, Shutterstock, 2019.
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Você já ouviu falar em cálculo renal? Prossiga com seus estudos e aprenda mais sobre o
tema. 
Figura 6 - Estruturas anatômicas renais internas.
Fonte: Neokryuger, Shutterstock, 2019.
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A unidade funcional do rim se chama néfron. Trata-se de uma estrutura microscópica
formada por muitas células com funções específicas: filtração, reabsorção, secreção e
excreção. Cada rim contém aproximadamente um milhão de néfrons. Antes de
compreendermos as funções específicas dos néfrons, vamos conhecer sua morfologia.
Cada néfron é formado por uma região inicial denominada corpúsculo renal, túbulo
contorcido proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal e ducto coletor.
VOCÊ SABIA?
Os cálculos renais são formados por sais de ácidos inorgânicos ou
orgânicos, ou de outros materiais. Eles podem se formar e se
localizar nos cálices renais, ureteres ou bexiga urinária. Um cálculo
renal pode passar do rim para a pelve renal e, depois, para o ureter.
Se o cálculo for cortante ou maior do que o lúmen normal do ureter
(aproximadamente 3 mm), poderá causar distensão excessiva desse
tubo muscular fino. Dessa forma, o cálculo ureteral causará forte dor
intermitente (cólica ureteral) enquanto é gradualmente deslocado
em direção inferior no ureter por ondas de contração. O cálculo pode
causar obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário.
Dependendo do nível de obstrução, que se modifica, a dor pode ser
referida para a região lombar ou inguinal, ou para os órgãos genitais
externos e/ou testículo.
A dor extrema pode ser acompanhada por desconforto digestivo
intenso (náuseas, vômito, cólica e diarreia) e resposta simpática
generalizada que pode mascarar em vários graus os sintomas mais
específicos.
Fonte: MOORE, L. K.; DALLEY, F. A.; AGUR, R. A. M.  Anatomia
Orientada para Clínica. 8. ed. [Minha Biblioteca]. Disponível em:  
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
/9788527734608/)>.
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
Abaixo você encontrará um esquema didático da morfologia do néfron ilustrando cada
parte e a região em que se encontra no rim: cortical ou medular.
VOCÊ O CONHECE?
Friedrich Gustav Jakob Henle (1809 - 1885) foi um médico, patologista e
anatomista alemão que descobriu a Alça de Henle. É pesquisador
fundamental no desenvolvimento da moderna medicina.
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As artérias renais se ramificam em vasos cada vez menores até darem origem às
arteríolas aferentes. Essas arteríolas conduzem o sangue para a região do corpúsculo
renal, que é formado pela cápsula de Bowman e capilares glomerulares. Esses capilares
dão origem à arteríola eferente.
Figura 7 - Estruturas microscópicas do néfron.
Fonte: CARNEIRO; JUNQUEIRA (2013).
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Essa arteríola eferente sai da região do corpúsculo renal, porém, continua a
acompanhar toda a região de túbulos contorcidos e alça de Henle; acompanhe na
ilustração abaixo.
Figura 8 - Corpúsculo renal.
Fonte: Adaptado de sciencepics, Shutterstock, 2019.
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O fato de termos essa arteríola acompanhando todo o néfron garante a ele a execução
de todas aquelas funções citadas anteriormente. Imagine a formação de dois ambientes
internos: o que ficar dentro da arteríola eferente retornará à circulação sistêmica, mas o
que ficar dentro dos túbulos do néfron será eliminado em forma de urina.
Quer aprender mais sobre esse tema? Clique nas setas abaixo e confira!
Figura 9 - Néfron e sua vascularização.
Fonte: Aldona Griskeviciene, Shutterstock, 2019.
O sangue é formado por plasma e células. O sangue chega ao rim pela artéria
renal e ao corpúsculo renal por meio da arteríola aferente. Nessa região, é
iniciada a primeira etapa: filtração do sangue.
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O corpúsculo renal, responsável pelo processo de filtração, está sendo ilustrado na
imagem abaixo. À esquerda, num esquema didático, e as demais imagens, são
fotomicrografias de lâminas reais.
Um filtro convencional tem por função limpar uma solução de impurezas. Um
filtro de água, por exemplo, tenta limpar a água de todas as micropartículas
de impurezas contidas ali naquela solução. Temos que filtrar o sangue? Há
impurezas no sangue?
Pense na sua alimentação; será que tudo de que você se alimenta é saudável
para seu corpo? Será que as concentrações iônicas contidas na sua
alimentação estão de acordo com as necessidades celulares? Obviamente que
não. Para esses excessos precisamos de um filtro seletor. 
Além disso, o próprio metabolismo celular irá formar substâncias ditas tóxicas
ao seu corpo, sendo necessário, portanto, eliminá-las.
O corpúsculo renal terá essa função. Os capilares glomerulares estão
envolvidos por um grupo de células chamadas podócitos, que garantem a essa
região uma certa “porosidade”. Em outras palavras, assim como num filtro
convencional, somente irá passar por suas frestas aquelas partículas menores,
como a água e os íons. 
Cerca de 98% do plasma sanguíneo é filtrado. Ficam retidas nos vasos
sanguíneos e não são filtradas: as células do sangue, proteínas, água e
glicose. Os íons atravessam essa barreira e são conduzidos aos túbulos
proximais.
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Porém, se esse volume de 98% ficar contido dentro dos túbulos, será excretado. Será
que é interessante eliminar um volume tão grande e tão rico em nutrientes? Não.
Entramos na segunda e terceira etapas que irão ocorrer no interior dos túbulos
contorcidos e na alça de Henle. Essas etapas são de reabsorção e secreção.
Para compreender melhor como os rins filtram o sangue para formar a urina, assista à
videoaula.
O esquema abaixo ilustra os elementos e quantidades que são reabsorvidos pelos
túbulos do néfron. Observe que cada região possui maior sensibilidade para alguns íons
e menor para outros. Essas quantidades podem ser alteradas por vários motivos, mas,
independentemente disso, sempre com o objetivo de garantir a homeostase celular. Esse
transporte que ocorre entre os túbulos e o vaso sanguíneo se dá por meio de canais
transportadores de membrana (difusão passiva e ativa).
Figura 10 - Histologia do Corpúsculo Renal.
Fonte: (A) Aldona Griskeviciene, Shutterstock, 2019; (B) e (C) Anna Jurkovska,
Shutterstock, 2019.
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O volume de líquido que entra nos túbulos renais é muito elevado, e parte desse líquido
deve ser devolvida à corrente sanguínea. Chamamos essa devolução do excesso de
elementos filtrados de reabsorção tubular. A reabsorção é a segunda função mais
importante do néfron, e 65% da água filtrada a partir da corrente sanguínea será
reabsorvida no túbulo contorcido proximal.
A glicose, os aminoácidos, a ureia e os íons sódio, potássio, cálcio, cloreto, bicarbonato e
fosfato são solutos presentes no filtrado glomerular e, em sua maior parte, são
reabsorvidos no túbulo contorcido proximal.
Após passar pelo túbulo contorcido proximal, o filtrado passará para a alça de Henle, na
qual mais 15% da água será reabsorvida. Além da água, a alça de Henle absorverá mais
Figura 11 - Funções exercidas por cada região do néfron.
Fonte: DERRICKSON; TORTORA (2018).
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sódio, potássio e outros íons que permanecem presentes no filtrado.
Depois de passar pela alça de Henle, o líquido entrará nos túbulos contorcidos distais.
Nesse local, o resto da água, entre 10 e 15%, será reabsorvido, bem como o que restou
de íons sódio e cloreto. É nesse local que age o hormônio paratireoidiano, chamado de
paratormônio, aumentando ou diminuindo a reabsorção de cálcio de acordo com as
necessidades do organismo.
O produto final de toda essa reabsorção e secreção aos túbulos agora poderá ser
chamado de urina, a qual será excretada pelo ducto coletor e desembocará nos cálices
menores até o ureter. Os ureteres são canais formados por tecido muscular liso que tem
a função de condução da urina até a bexiga urinária. 
Na bexiga urinária, encontraremos um local de armazenamento dessa urina até que seja
eliminada. A bexiga urinária se encontra na pelve, anterior à vagina e posterior à sínfise
púbica, no caso das mulheres. Em homens, a bexiga urinária está anterior ao reto e
posterior à sínfise púbica. Veja a imagem a seguir, ilustrando a posição anatômica da
bexiga urinária em mulheres e homens.
VOCÊ SABIA?
Existem vários tipos de diuréticos, mas todos eles atuam no
funcionamento do néfron, seja nas funções de reabsorçãoou
secreção. Por exemplo, os diuréticos de alça (https://pt.wikipedia.org
/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a) atuam na   alça de Henle,
impedindo a grande reabsorção de sódio dos rins. Além disso, esses
diuréticos produzem o aumento do fluxo. Já os diuréticos tiazídicos
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida) atuam no túbulo distal,
aumentando moderadamente a eliminação de urina, e são os únicos
diuréticos que também agem como vasodilatadores sanguíneos, o
que também ajuda a diminuir a pressão arterial. Temos, por fim, os
diuréticos poupadores do potássio (https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur
%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio) que atuam nos
receptores da   aldosterona (https://pt.wikipedia.org
/wiki/Aldosterona) nos túbulos distais. Esse tipo previne a perda de
potássio, um problema dos outros tipos de diuréticos acima.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_da_al%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiazida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico_poupador_do_pot%C3%A1ssio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona
O volume máximo de armazenamento da bexiga urinária é em torno de 500mL de urina.
Essa capacidade elástica que a bexiga possui se deve aos tecidos que a compõem, no
caso tecido muscular liso revestido por um tecido epitelial de transição que é capaz de
acompanhar tal elasticidade.
O canal que conduz a urina armazenada na bexiga urinária até o ambiente externo é a
uretra. Esse canal se diferencia entre homens e mulheres pelo seu comprimento. A
uretra masculina é maior em relação à feminina; nas mulheres, apresenta um
comprimento em torno de quatro centímetros que começa na porção final da bexiga
urinária até o óstio externo da uretra. Por outro lado, nos homens a uretra tem em torno
de dezoito centímetros, uma vez que precisa atravessar o pênis. Veja a imagem a seguir.
A diferença entre comprimento da uretra e a localização do óstio externo da uretra
entre homens e mulheres influenciará inclusive na facilidade de desenvolvimento de
algumas doenças como, por exemplo, as infecções urinárias.
As infecções urinárias são doenças geralmente bacterianas que podem acometer todo o
trato urinário, sendo mais comuns em uretra e bexiga urinária. Entre muitos fatores que
podem levar ao desenvolvimento dessa doença está o comprimento da uretra. Porque a
uretra feminina é menor, a chance de um crescimento bacteriano local e que progrida
até a bexiga urinária é maior do que em homens. Além disso, o óstio externo da uretra
feminina se localiza muito mais próximo do ânus do que a masculina, região na qual é
muito comum a presença bacteriana.
Figura 12 - (A) Posição anatômica da bexiga urinária em mulheres e (B) em homens.
Fonte: Alila Medical Media, Shuttertock, 2019.
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Neste capítulo, você estudou as estruturas anatômicas que compõem o nosso sistema
urinário, de que maneira a urina é formada e a influência do rim na manutenção da
homeostase celular.
Agora, vamos testar os conhecimentos adquiridos neste tópico realizando a atividade
proposta.
Você estudará adiante sobre outros aspectos de sua contribuição na manutenção da
homeostase sistêmica.
Como estudamos, o sistema urinário possui diversas funções importantes na
manutenção da homeostase, entre elas, grande influência no controle da pressão
arterial. Para aprender mais sobre este tema, clique nas abas abaixo.
Figura 13 - (A) Masculina e (B) feminina.
Fonte: Alexey Blogoodf, Shutterstock, 2019.
Pressão arterial
A pressão arterial é a pressão exercida pelo fluxo
sanguíneo contra a parede das artérias; ela é
resultante de forças como a cardíaca, que impulsiona o
fluxo sanguíneo em direção às artérias e, ao mesmo
tempo, a força arterial contrária ao fluxo sanguíneo
(resistência vascular periférica).
Vimos no Capítulo 3 que a parede dos vasos
sanguíneos é formada por túnicas (íntima, média e
adventícia) e que a principal diferença entre os tipos
vasculares é túnica média, que se apresenta muito
mais espessa em artérias do que em veias, estando
ausente em capilares sanguíneos. A ausência em
capilares sanguíneos favorece a perfusão tecidual,
porém, o torna um vaso mais frágil. Dessa forma, é
importante que artérias e arteríolas exerçam alta
resistência contra o fluxo sanguíneo (resistência
vascular periférica) a fim de manter a pressão interna
dos capilares mais baixa e não lesionar o vaso em
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Volemia é o nome dado ao volume sanguíneo, que é regulado diretamente pelos rins.
Algumas situações do nosso cotidiano podem influenciar a manutenção renal, como, por
exemplo, durante uma drenagem linfática, o volume linfático é conduzido de volta aos
vasos sanguíneos, gerando um aumento da volemia (hipervolemia); isso faz com que os
rins precisem eliminar esse volume em excesso, por isso a diurese tende a aumentar.
Por outro lado, durante uma atividade física, o aumento do gasto energético associado
ao aumento da temperatura interna leva à sudorese, perda de volume plasmático que
faz com que nossos rins diminuam a produção de urina a fim de manter o volume
plasmático adequado.
Dentre as formas principais em que os rins exercem esse papel, de manutenção da
volemia, está o Sistema Renina Angiotensina Aldosterona. Trata-se de um sistema
formado por diversas proteínas e enzimas sintetizadas por diversas regiões do corpo
com o objetivo de garantir a manutenção da homeostase sistêmica.
A renina é uma enzima produzida pelas células justaglomerulares renais cujas funções
Volemia
Alimentação
questão. 
Portanto,é importante que tenhamos uma pressão
sanguínea constante, uma vez que é graças a ela que
conseguimos levar os nutrientes para todas as células
do nosso corpo. Para mantermos a pressão arterial
adequada (em média 120/80mmHg), precisamos
considerar alguns fatores, como, por exemplo, a força
muscular cardíaca, a resistência oferecida pelas
paredes arteriais (como já mencionado anteriormente)
e o volume do fluxo sanguíneo, chamado de volemia.
É nesse terceiro fator que os rins conseguirão
influenciar. O coração e os vasos estão adaptados a
exercer suas forças para um volume médio de cinco
litros de sangue. Qualquer aumento ou diminuição
desse volume irá influenciar a pressão arterial,
portanto, os rins precisam eliminar o volume que
esteja em excesso ou preservar o volume caso esteja
abaixo dos limites necessários.
De que maneira esse volume pode ser alterado?  Pela
sua alimentação. Suponhamos que você beba 1 litro de
suco durante uma refeição. Esse volume passará por
todo seu sistema digestório, sendo absorvido pela
corrente sanguínea na região do intestino. Portanto,
agora você não possui apenas cinco litros de plasma
sanguíneo, mas possui seis e esse aumento do volume
certamente irá influenciar nos valores adequados da
sua pressão arterial. Cabe aos rins eliminarem esse
litro em excesso.
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principais são gerar vasocontrições nas arteríolas renais, aumentando a filtração
glomerular, e também atuar como enzima na conversão do angiotensinogênio em
angiotensina I (AngI). A Ang I também será convertida por uma enzima denominada
ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), em um potente vasoconstritor periférico
chamado Angiotensina II. Seja na sua função parácrina, ou como enzima participante do
SRA, a renina produzida pelos rins terá grande influência no aumento da pressão
arterial.
Além disso, os rins são capazes de secretar Aldosterona que, por sua vez, influenciará
na reabsorção de sódio nos túbulos renais.
A figura a seguir mostra um esquema simplificado do sistema renina angiotensina,
incluindo local de secreção e local de atuação.
Figura 14 - Esquema da cascata clássica de funcionamento do sistema renina
angiotensina.
Fonte: joshya, Shutterstock, 2019.
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Como você pode perceber, todos os sistemas do nosso corpo têm grande participação na
manutenção da homeostase e se interagem de uma maneira incrível.
A seguir, dando continuidade aos seus estudos deste capítulo, você aprenderá sobre o
sistema reprodutor masculino. Mantenha-se atento!
Figura 15 - Influência do SRA na ativação do hormônio aldosterona.
Fonte: joshya, Shutterstock, 2019.
4.2 Sistema genital masculino
Esse sistema tem por função principal a perpetuação da espécie, portanto, será formado
por órgãos responsáveis pela formação das células germinativas (espermatozoides) e
órgãos responsáveis pela liberação destes no meio externo.
Além disso, alguns desses órgãos serão responsáveis pela síntese dos hormônios sexuais
como, por exemplo, a testosterona, responsáveis características sexuais.
Os órgãos que compõem o sistema genital masculino são: Testículo, uma rede de ductos
condutores (Epidídimo, Ducto Deferente, Ducto Ejaculatório e Uretra) e glândulas
sexuais acessórias (glândula Seminal, Próstata e glândulas Bulbouretrais), além do
Escroto e do Pênis.
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Antes de nos aprofundarmos no estudo do sistema genital masculino, assista à
videoaula.
A formação e maturação dos espermatozoides ocorrem nos testículos, que se localizam
no interior do escroto. O escroto é uma bolsa formada por músculos e pele que protege
os testículos e faz a termorregulação. Os testículos precisam estar sempre a uma
temperatura de cerca de 35 graus, por isso o escroto garante que a temperatura fique
nesse nível.
Os testículos são glândulas pares de aproximadamente cinco centímetros de
comprimento. Internamente, os testículos são formados por uma rede de túbulos e,
conforme as células germinativas são conduzidas por esses ductos, são também
maturadas. Nos seres humanos, a espermatogênese leva de 65 a 75 dias. 
Figura 16 - Sistema Genital Masculino.
Fonte: logika600, Shutterstock, 2019.
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Para o amadurecimento das células germinativas masculinas e femininas, é necessária a
integração do sistema genital com outro sistema, o sistema endócrino. Como já vimos
anteriormente, o sistema endócrino é composto por glândulas, ou seja, tecido epitelial
especializado em secreção de substâncias na corrente sanguínea.
Essa substância secretada pelas glândulas é chamada de hormônio. Temos diversos
hormônios com diferentes funções reguladoras do nosso corpo; vamos nos ater, neste
momento, ao hormônio sexual masculino: a testosterona.
Assim como o sistema nervoso, o sistema endócrino depende de um feedback para
exercer suas funções de maneira adequada e garantir a homeostase corporal. A essas
alças de feedback que permitem a comunicação entre glândulas chamaremos de eixos
hormonais.
O eixo hormonal sexual masculino é formado por três regiões: Hipotálamo, Hipófise e
Testículos. O hipotálamo, como você estudou anteriormente, se localiza no sistema
nervoso central, mais especificamente no diencéfalo. Essa é a região de principal
comunicação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino.
O hipotálamo secreta um hormônio chamado GnRh (hormônio regulador de
gonadotrofina) que estimula a glândula hipófise a secretar dois hormônios, o FSH
(hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante).
Nos homens, esses hormônios estimularão a produção de testosterona no testículo e a
produção e a maturação dos espermatozoides. A testosterona será responsável pelo
processo de divisão celular das células germinativas no testículo até que elas formem os
espermatozoides, além do desenvolvimento das características sexuais secundárias,
como crescimento de pelos, alteração de voz, morfologia corporal, etc.
O esquema abaixo ilustra didaticamente o funcionamento desse eixo hormonal,
acompanhe.
Figura 17 - Anatomia externa e interna do testículo.
Fonte: (A) CSA-Printstock, Istockphoto, 2019; (A) ttsz, Istockphoto, 2019.
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Você sabe qual o efeito dos hormônios esteroidais para o organismo? Acompanhe na
sequência.
A rede de túbulos do testículo converge para um único túbulo denominado Epidídimo,
cuja função é armazenar os espermatozoides até a ejaculação. Os epidídimos ficam no
escroto juntamente com os testículos. Durante a ejaculação, os espermatozoides do
epidídimo serão conduzidos para o ducto deferente, o qual penetra na cavidade
abdominal de maneira ascendente, contorna posteriormente a bexiga urinária,
desembocando em uma região chamada próstata. Dentro da próstata, o ducto deferente
se une ao ducto da glândula seminal e forma um novo ducto chamado de ducto
Figura 18 - Funcionamento do eixo hormonal masculino.
Fonte: Elaborado pela professora (2018).
VOCÊ SABIA?
Muitos homens fazem o uso de hormônios esteroidais, as “bombas”,
com o objetivo de estimular os efeitos secundários da testosterona,
como, por exemplo, a hipertrofia muscular. Porém, o que muitos não
sabem é que o fato de haver uma concentração circulante maior de
testosterona do que o normal forma um feedback negativo na
produçãofisiológica, podendo inclusive gerar atrofia testicular.
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ejaculatório. Veja na imagem na sequência.
A glândula seminal produzirá parte do sêmen. O sêmen é um líquido que fornecerá aos
espermatozoides todo o aporte energético e nutricional para a sobrevivência fora do
sistema masculino. Além disso, a secreção da glândula seminal ativa o flagelo dos
espermatozoides, garantindo a sua mobilidade. A partir dos dutos ejaculatórios, os
espermatozoides são conduzidos para a uretra, onde recebem a secreção prostática.
A próstata é uma glândula cuja secreção confere odor característico ao sêmen. No seu
trajeto dentro da uretra, o sêmen recebe ainda a secreção das glândulas bulbo-uretrais.
As glândulas bulbo-uretrais localizam-se próximas à raiz do pênis e sua secreção é
responsável por neutralizar o pH da uretra.
Você deve estar lembrado que pela uretra também passa a urina, cujo pH é muito ácido.
O espermatozoide não suporta este pH baixo e por isso a secreção da glândula bulbo-
uretral é tão importante. Finalmente, da uretra os espermatozoides serão conduzidos
para o meio externo.
Figura 19 - Formação do ducto ejaculatório.
Fonte: Alila Medical Media, Shutterstock, 2019.
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A seguir, acompanhe o resumo das funções das estruturas anatômicas do sistema
reprodutor masculino vistas até o momento.  
A uretra masculina começa na bexiga urinária, atravessa a próstata e passa
internamente ao pênis. Diferentemente do sistema genital feminino, que será estudado
mais adiante, o canal de condução da urina ao meio e do sêmen é o mesmo.
O pênis é formado por duas partes: um corpo esponjoso e dois corpos cavernosos. O
corpo esponjoso é a parte do pênis que fica ao redor da uretra e na parte inferior do
pênis.
Já na região superior do pênis, estão os corpos cavernosos do pênis, em par lado a lado.
Essa região também é formada por tecido conjuntivo e é extremamente vascularizada.
Os corpos cavernosos têm por função principal se encher de sangue garantindo a ereção
peniana.
Figura 20 - Estruturas internas e externas do sistema reprodutor masculino.
Fonte: corbac40, Istockphoto, 2019.
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Agora, vamos testar os conhecimentos adquiridos neste tópico. Para tanto, realize a
atividade proposta a seguir.
Agora que finalizamos o estudo do sistema genital masculino, chegou o momento de
estudarmos o sistema genital feminino e compararmos as funções dos diferentes órgãos
na reprodução. Vamos lá?!
Figura 21 - Anatomia do pênis.
Fonte: ericsphotography, Istockphoto, 2019.
4.3 Sistema genital feminino
O sistema genital feminino, assim como o masculino, é composto por órgãos
responsáveis pela formação e maturação das células germinativas (ovócitos) e por
órgãos responsáveis pelo desenvolvimento do embrião.
Podemos didaticamente dividir os órgãos que compõem o sistema reprodutor feminino
em órgãos genitais internos e externos à cavidade pélvica.
Internamente, esse sistema é formado por ovários, tubas uterinas, útero e vagina. O
ovário é o órgão responsável por formação e maturação do ovócito; é a gônada feminina.
Trata-se de um órgão par localizado na cavidade abdominal, lado a lado com o útero.
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As células germinativas femininas são formadas ainda no período embrionário e, assim
que a mulher entra na puberdade, os hormônios femininos (que serão estudados mais
adiante) promovem o amadurecimento dos ovócitos, tornando-os fertilizáveis. A cada
ciclo menstrual um ovócito é liberado pelo ovário.
O ovócito liberado na cavidade abdominal será captado pelas tubas uterinas. As tubas
uterinas são órgãos de músculo liso, pares, que se estendem lateralmente a partir do
útero, medem aproximadamente 10 cm de comprimento e fornecem uma via para o
ovócito chegar até o útero. Ocorrendo a fecundação, a tuba uterina é a via utilizada pelo
embrião para chegar até o útero.
As tubas uterinas e os ovários não estão conectados, mas estão localizados de maneira
bem próxima. A parte da tuba uterina que fica mais próxima do ovário é uma região
denominada infundíbulo da tuba uterina. Essa região possui “franjas”
chamadas fímbrias da tuba uterina, que estão ligadas à extremidade lateral do ovário. Já
a região pela qual a tuba se conecta ao útero é denominada istmo da tuba uterina. As
fímbrias varrem a superfície do ovário durante o período fértil e captam o ovócito assim
que ele é liberado pelo ovário, fazendo com que ele entre na tuba uterina. A tuba
uterina conduzirá então o ovócito na direção do útero.
Figura 22 - Órgãos internos do Sistema Reprodutor Feminino.
Fonte: FancyTapis, Istockphoto, 2019.
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Um espermatozoide geralmente encontra e fertiliza um ovócito ainda no interior da tuba
uterina. A fertilização pode ocorrer até aproximadamente 24 horas após a ovulação e o
embrião formado chegará ao útero ao final do sexto dia de gestação. Caso não haja
fecundação, esses ovócitos serão conduzidos até o útero, se desintegrarão e serão
eliminados através da vagina ao meio externo.
Já no útero, encontraremos um local no qual esse óvulo fecundado poderá se implantar
e o embrião se desenvolver. O útero é um órgão de músculo liso situado entre a bexiga
urinária e o reto. Em mulheres que nunca engravidaram, ele possui cerca de sete
centímetros e meio de comprimento.
Figura 23 - Regiões anatômicas da tuba uterina.
Fonte: Magic mine, Shutterstock, 2019.
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O útero é formado por três camadas: a camada mais interna denominada endométrio
(tecido epitelial de revestimento), a camada média denominada miométrio (tecido
muscular liso), e a camada mais externa denominada perimétrio (tecido conjuntivo).
O endométrio é o tecido de revestimento interno uterino; será o local inicial de fixação
do embrião. Caso não haja fertilização do ovócito e chegada de um embrião ao útero, o
endométrio descama e é eliminado na menstruação. 
Figura 24 - Localização anatômica do útero (vista lateral da cavidade abdominal).
Fonte: Hank Grebe, Istockphoto, 2019.
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O miométrio é a região do útero formada por tecido muscular e, portanto, capaz de
exercer a contração para auxiliar no nascimento e o perimétrio. Trata-se do tecido
seroso mais externo do útero, responsável por sustentar o útero em sua posição
anatômica, proteger e nutrir os tecidos adjacentes.
Anatomicamente, o útero possui algumas regiões: Fundo uterino, Istmo uterino, Corpo
uterino e Colo uterino, como você pode observar na figura abaixo. 
VOCÊ QUER VER?
Anatomia viva. Você faz alguma ideia de como se parecem os órgãos
genitais internos de uma mulher? É possível visualizá-los através de
vídeos de cirurgia laparoscópica.
Assista aos vídeos abaixo, nos quais você verá o útero e o ovário em uma
mulher de verdade. Observe a coloração e a mobilidade desses órgãos. A
cirurgia foi realizada para o tratamento da endometriose. A
endometriose é uma doença na qual há o crescimento excessivo do
endométrio, muitas vezes para fora da cavidade uterina. Normalmente, o
tratamento é hormonal, mas quando o endométrio cresce para fora do
útero, o procedimento cirúrgico é necessário. Bom vídeo!
Para compreender quais são os órgãos no interior da pelve,clique no
link: <https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Torax-abdomen-pelve/Pelve-
feminina-Laparoscopia (https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Torax-
abdomen-pelve/Pelve-feminina-Laparoscopia)>.
Agora, para ver a cirurgia da endometriose clique em:  <https://youtu.be
/fuxqTFfVAB8 (https://youtu.be/fuxqTFfVAB8)>.
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https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Torax-abdomen-pelve/Pelve-feminina-Laparoscopia
https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Torax-abdomen-pelve/Pelve-feminina-Laparoscopia
https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Torax-abdomen-pelve/Pelve-feminina-Laparoscopia
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https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
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https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
https://youtu.be/fuxqTFfVAB8
Observe na imagem que o colo do útero se encontra dentro do canal vaginal, numa
região superior do canal denominada fórnice da vagina. A vagina tem aproximadamente
nove centímetros de comprimento e tem por função principal ser o local de recebimento
do pênis e o local de saída do feto. É também a última região que compõem os órgãos
genitais internos. A porção mais inferior da vagina forma o óstio da vagina (abertura da
vagina para o exterior), que pode ser recoberto por uma membrana fina e mucosa em
formato de anel, chamada hímen. O hímen se rompe após as primeiras relações sexuais.
A região genital externa feminina ou também chamada de pudendo feminino consiste
em: monte do púbis, lábios maiores do pudendo, lábios menores do pudendo, clitóris e
vestíbulo da vagina. Quer aprender mais sobre essa região? Clique nas setas abaixo e
confira!
Figura 25 - Regiões anatômicas do útero.
Fonte: LAROSA (2018).
O monte do púbis é uma elevação de tecido adiposo recoberto por pele e pelos
pubianos que protegem a sínfise púbica. A partir dele, partem duas pregas de
pele longitudinais, denominadas lábios maiores do pudendo, que também são
recobertos por pelos pubianos; são homólogos (correspondentes) ao escroto.
Medialmente aos lábios maiores do pudendo estão duas pregas de pele
menores chamadas   lábios menores do pudendo. Os lábios menores do
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Agora, observe na figura abaixo o pudendo feminino.
Na sequência, faça a atividade prevista para esta seção de estudo.
Vimos até o momento as estruturas anatômicas responsáveis pelo desenvolvimento das
células germinativas femininas (ovócitos), o trajeto a ser percorrido por elas e o local de
fixação e desenvolvimento do embrião. A seguir, estudaremos de que maneira todo esse
processo acontece, sob a influência hormonal.
pudendo são desprovidos de pelos pubianos, são homólogos
(correspondentes) à parte esponjosa do pênis.
O  clitóris  é uma região pequena extremamente inervada e vascularizada,
localizado na junção anterior dos lábios menores do pudendo. A região entre
os lábios menores do pudendo é o vestíbulo da vagina. No interior do
vestíbulo estão o óstio da vagina e o óstio externo da uretra.
Figura 26 - Pudendo feminino.
Fonte: blueringmedia, Istockphoto, 2019.
4.4 Ciclo ovariano e uterino
Agora que você já conhece os órgãos genitais femininos, vamos assistir à videoaula para
conhecer como os hormônios controlam o ciclo menstrual?
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Para o amadurecimento das células germinativas femininas, precisaremos da ação do
hipotálamo, da hipófise e dos ovários. Os hormônios sexuais produzidos nos ovários são
o estrógeno e a progesterona.
O eixo hormonal feminino é bem parecido ao masculino que estudamos anteriormente.
A seguir, veremos um esquema do funcionamento do eixo hipotalâmico hipofisário
ovariano, envolvendo não somente glândulas como também os hormônios secretados e o
feedback envolvido na manutenção do eixo.
Vamos conhecer as funções de cada um desses hormônios da regulação do ciclo
menstrual? Clique nas abas e confira!
Figura 27 - Funcionamento do eixo hormonal feminino.
Fonte: Elaborado pela professora (2018).
Promove o crescimento folicular, amadurece o ovócito, estimula os ovários
a secretar estrógeno.
Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos, estimula os ovários a
secretar progesterona, estimula as células do folículo em desenvolvimento
a produzir androgênios. Além disso, estimula a ovulação.
•
•
FSH
LH
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A seguir, você encontrará uma imagem ilustrando os hormônios produzidos pelo
hipotálamo e pela adenohipófise referentes ao eixo sexual feminino. Além disso, a
ilustração também traz uma representação da ação desses hormônios sobre a
maturação dos folículos e os efeitos uterinos após a estimulação do ovário. 
Durante a puberdade, as mulheres entram em seu período fértil, que compreende a fase
que vai em média dos 12 anos até os 50 anos. Durante essa, fase as mulheres
apresentam alterações cíclicas no ovário e no útero. Como esse ciclo ocorre em períodos
Promovem o desenvolvimento e manutenção das estruturas reprodutivas
femininas, características sexuais secundárias (distribuição do tecido
adiposo nas mamas, no abdome, no monte do púbis e nos quadris; tom da
voz; uma pelve ampla; e o padrão de crescimento de pelos no corpo) e
mamas; aumentam o anabolismo proteico; baixam o nível sanguíneo de
colesterol; inibem tanto a liberação de GnRH pelo hipotálamo quanto a
secreção de LH e de FSH pela adeno-hipófise, formando assim o feedback
negativo; mantêm o endométrio para a implantação de um óvulo fertilizado
e preparam as glândulas mamárias para a secreção de leite.
•
Figura 28 - Esquema ilustrando as oscilações hormonais que ocorrem durante os ciclos
menstruais e ovarianos e as ações hormonais.
Fonte: DERRICKSON; TORTORA (2018).
Estrógeno e progesterona
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aproximados de um mês, ele é chamado de ciclo menstrual.
Em cada ciclo menstrual, um ovócito é amadurecido e liberado pelo ovário e o útero é
preparado para receber uma possível gestação. O eixo hipotálamo-hipófise-ovário
controla as alterações hormonais necessárias. Para facilitar nosso estudo, dividiremos o
ciclo menstrual em duas etapas: o ciclo ovariano e o ciclo uterino. Para aprender mais
sobre eles, clique nas abas abaixo.
Agora, vejamos quais as fases do ciclo reprodutivo feminino. Fique atento!
Fases do ciclo reprodutivo feminino
A duração do ciclo reprodutivo feminino dura em média 28 dias e pode ser dividido em
quatro fases: a fase menstrual, a fase pré-ovulatória, a ovulação e a fase pós-ovulatória.
Para conhecê-los, clique nos itens abaixo.
Ciclo ovariano 
O ciclo ovariano corresponde a uma série de eventos nos ovários que
ocorrem durante e após a maturação do ovócito. 
Ciclo uterino 
O ciclo uterino corresponde a uma série de eventos no endométrio do útero
para prepará-lo para achegada de um embrião. Quando a fertilização não
ocorre, parte do endométrio descama e um novo ciclo é iniciado.
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Agora, vamos conhecer ainda mais sobre o ciclo, observando o infográfico abaixo.
O ciclo reprodutivo feminino pode ser influenciado por muitos fatores, incluindo o peso
corporal, a alimentação e atividade física. Mulheres atletas estão sujeitas a uma
condição conhecida como Tríade da mulher atleta: transtorno alimentar, amenorreia e
osteoporose.
Fase
menstru
al
Corresponde à menstruação e dura aproximadamente os 5
primeiros dias do ciclo. Por convenção, considera-se o primeiro dia
da menstruação como sendo o primeiro dia do ciclo.
O fluxo menstrual do útero consiste na eliminação de 50 a 150 mℓ
de sangue arterial, líquido tecidual, muco e células epiteliais do
endométrio descamado. A descamação do endométrio ocorre porque
há redução dos níveis de progesterona e estrogênios fazendo com
que ocorra uma vasoconstrição do endométrio, levando as células
endométriais à morte e consequente descamação. O endométrio
descamado passa da cavidade uterina pelo colo do útero e vagina
até o meio externo.
Fase
pré-
ovulatór
ia
A fase pré-ovulatória é o período entre o fim da menstruação e a
ovulação. Tem a duração de 6 a 13 dias em um ciclo de 28 dias.
Nessa fase, teremos por ação do FSH no ovário: o amadurecimento
de um folículo e o aumento da produção de estrogênio pelas células
foliculares. No útero, os estrogênios liberados para o sangue pelos
folículos ovarianos em crescimento estimulam o reparo do
endométrio e ocorre a sua proliferação e espessamento.
Ovulaçã
o
A ovulação corresponde à ruptura do folículo maduro e a liberação
do ovócito para o interior da cavidade pélvica; geralmente ocorre no
14º dia em um ciclo de 28 dias. Para a ovulação ocorrer, é
necessário que a hipófise secrete uma grande quantidade de LH,
que atuará no ovário. 
Fase
pós-
ovulatór
ia
A fase pós-ovulatória corresponde ao período entre a ovulação e o
início da menstruação seguinte. Dura cerca de 14 dias em um ciclo
de 28 dias, do 15º ao 28º dia. Depois da ovulação, as células do
folículo que restaram dentro do ovário adquirem receptores para o
LH e passam a produzir progesterona. A progesterona atua no útero
e faz com que o endométrio espessado se torne secretor. No
endométrio, as glândulas uterinas, sob ação da progesterona, vão
aumentar a secreção de glicogênio e outros nutrientes para o
embrião que pode ou não chegar. Se houver fertilização, há
aumento da liberação de LH pela hipófise e consequente aumento
na produção de progesterona pelo ovário. Se não houver
fertilização, a secreção de progesterona pelo ovário vai diminuindo
e um novo ciclo começa.
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Muitas atletas estão sob grande pressão para perder peso e treinar exaustivamente para
melhorar o desempenho. É frequente que elas desenvolvam transtornos alimentares,
baixo peso e uma rotina extenuante de atividades físicas. A amenorreia é ausência de
menstruação e, em atletas mulheres, está relacionada com a redução na secreção de LH
e FSH. Como os estrogênios participam do processo de fixação do cálcio nos ossos, as
atletas perdem grande quantidade de mineral e podem desenvolver osteoporose
precocemente.
Na sequência, você poderá relacionar a secreção dos hormônios hipofisários e os
ovarianos a cada fase do ciclo menstrual. Vamos lá?
Você percebeu como é complexo o ciclo reprodutivo feminino? Vimos como a hipófise
controla a secreção de hormônios no ovário e como os hormônios ovarianos modificam
as características do útero. Toda essa incrível maquinaria é essencial para que as
mulheres façam a manutenção da homeostase.
VOCÊ QUER LER?
O ciclo reprodutivo feminino pode ser controlado para evitar que a
mulher engravide de maneira indesejada. Há muito métodos de controle
de natalidade que podem utilizar o conhecimento da fisiologia humana
para evitar a gestação. Leia mais sobre controle de natalidade no livro:
TORTORA, J., G.; DERRICKSON, Bryan.   Princípios de Anatomia e
Fisiologia, 14ª edição. 2018. Pag. 1081. [Minha Biblioteca]. Disponível
em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/)>. 
Síntese
Neste capítulo, estudamos o aparelho urogenital e aprendemos como o nosso organismo
elimina os resíduos metabólicos, forma a urina e se reproduz. 
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• conhecer sobre o sistema urinário;
• aprender o funcionamento do sistema genital masculino e
feminino;
• identificar os ciclos ovariano e uterino.
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Estrutura e Função Humana https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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Bibliografia
CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica - Texto e Atlas. 12
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
LAROSA, Paulo Ricardo R. Anatomia humana: texto e atlas. 1 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
MOORE, L. K.; DALLEY, F. A.; AGUR, R. A. M. Anatomia Orientada para Clínica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. [Minha Biblioteca]. Disponível em:    
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/)>.
TORTORA, J. G.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. [Minha Biblioteca]. Disponível em:  
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/)>.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. [Minha Biblioteca]. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/)>.
Estrutura e Função Humana https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodl...
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