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FACULDADE ATENAS – SETE LAGOAS Curso de Graduação em Medicina Ianael Martins da Silva SÍNTESE PROVISÓRIA SOBRE EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PESCOÇO Sete Lagoas 2023 Ianael Martins da Silva SÍNTESE PROVISÓRIA SOBRE EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PESCOÇO O exame físico minucioso do doente é de grande importância na complementação da observação clínica, conduzindo muitas vezes, por si só, ao diagnóstico. O exame físico é uma sequência de procedimentos técnicos realizados no paciente com ou sem ajuda de alguns instrumentos e aparelhos simples. É realizado através de quatro procedimentos básicos: inspeção, palpação, percussão e ausculta. Sete Lagoas 2022 1. CABEÇA Como as anormalidades nas regiões recobertas por cabelo passam facilmente despercebidas, pergunte ao paciente se ele observou algo de errado com seu couro cabeludo ou cabelo. Se o paciente estiver usando peruca ou aplique, peça-lhe para retirar. • Cabelo: Verifique quantidade, distribuição, textura e padrão de perda, caso haja. Pode-se observar caspa. O cabelo fino acompanha o hipertireoidismo; fios de cabelo mais grossos são encontrados no hipotireoidismo. Diminutos grânulos ovoides brancos aderidos aos fios de cabelo podem ser lêndeas (ovos de piolho). • Couro cabeludo/Escalpo: Reparta o cabelo em vários locais e verifique se há descamação, nódulos, nevos ou outras lesões. Observe se há rubor e descamação, os quais podem indicar dermatite seborreica ou psoríase; cistos sebáceos inflamados; nevos pigmentados. • Crânio: Observe o tamanho e o contorno geral do crânio, registrando quaisquer deformidades, depressões, nódulos ou dor à palpação. Familiarize-se com as irregularidades de um crânio normal, como aquelas situadas na proximidade das linhas de sutura entre os ossos parietal e occipital. Aumento de crânio pode indicar hidrocefalia ou doença de Paget óssea. Dor à palpação ou irregularidades podem ser encontradas após traumatismo cranioencefálico. Os tipos de crânio são dolicocéfalo, mesocéfalo e braquicéfalo, os quais podem variar sua forme em normocéfalo, macrocéfalo, microcéfalo; • Face: Observe a expressão e o contorno da face do paciente. Pesquise assimetria, movimentos involuntários, edema e massas. Investigar sinais de Alopécia, Madarose, Sinefrídea e processos inflamatórios nas sobrancelhas, bem como a aparência das pálpebras e dos cílios. o Olhos: (a) Acuidade Visual: Posicione o paciente a uma distância de 6 metros (20 pés) do quadro. Os pacientes que usam óculos (exceto os de leitura) devem utilizá-los durante o exame. Solicite ao paciente para cobrir um dos olhos com um cartão (para evitar que ele espie entre os dedos) e leia a menor linha impressa possível. Estimule-o a ler a linha seguinte, pois isso pode melhorar seu desempenho. O paciente que não consegue ler as letras maiores deve ser posicionado mais próximo do quadro; anote a distância. Descubra qual é a menor linha impressa em que o paciente consegue identificar mais da metade das letras. Registre a acuidade visual designada ao lado dessa linha, juntamente com o uso de óculos, quando houver. A acuidade visual é expressa por uma fração (p. ex., 20/30), na qual o numerador indica a distância que o paciente está em relação ao quadro, e o denominador, a distância em que um paciente com visão normal consegue ler as letras. (b) Campo visual/Teste estático: Imagine que os campos visuais do paciente projetam-se em uma cúpula de vidro que lhe circunda a parte anterior da cabeça. Solicite a ele que olhe na direção de seus olhos e, enquanto você retribui o olhar, coloque suas duas mãos a uma distância de cerca de 60 centímetros, ou lateralmente às orelhas do paciente. Mova os dedos das duas mãos ao mesmo tempo e traga os dedos lentamente para a frente e para a linha média, ao longo da superfície imaginária da cúpula, em direção à linha de visão central. Em cada posição, peça ao paciente para dizer quando percebe o movimento dos dedos. Com base nesses relatos é possível mapear a extensão lateral máxima dos campos visuais monoculares direito e esquerdo. Como os dedos do examinador ainda estão no plano horizontal no nível das orelhas do paciente, será captada parte dos quadrantes superior e inferior. (c) Campo visual/Teste cinético: De frente para o paciente, mova um alfinete de 5mm com a cabeça vermelha desde os limites de cada quadrante do campo visual até a linha média, ao longo de uma linha entre os meridianos horizontal e vertical. Peça ao paciente para avisar quando percebe a cor vermelha pela primeira vez. (d) Posição e alinhamento dos olhos: Fique de pé em frente ao paciente e inspecione seus olhos em relação à posição e ao alinhamento um com o outro. Caso um ou os dois olhos aparentem alguma protrusão, avalie-os de cima para baixo. (e) Sobrancelhas: Inspecione as sobrancelhas, observando a quantidade e a distribuição dos pelos, bem como a existência de descamação na pele subjacente. (f) Pálpebras: Observe a posição da íris em relação aos globos oculares. Examine a largura das fissuras palpebrais, edema palpebral, coloração das pálpebras, lesões e condição e direção dos cílios. (g) Aparelho lacrimal: Inspecione sucintamente as regiões da glândula lacrimal e do saco lacrimal em busca de tumefação. Investigue se há lacrimejamento excessivo ou ressecamento ocular. A avaliação do ressecamento exige a realização de testes especiais por um oftalmologista. (h) Conjuntiva e esclerótica: Peça ao paciente para olhar para cima enquanto você puxa para baixo as duas pálpebras inferiores com seus polegares, expondo a esclerótica e a conjuntiva. Inspecione a esclerótica e a conjuntiva palpebral, verificando a cor e o padrão vascular contra o fundo branco da esclerótica. Verifique se há nódulos ou edemas. (i) Córnea e cristalino: Com uma iluminação oblíqua, inspecione a córnea de cada olho em busca de opacificação e também verifique se há opacidade do cristalino (visualizada através da pupila). (j) Íris: Inspecione as duas íris ao mesmo tempo. As marcações devem estar claramente definidas. Com a luz da lanterna incidindo diretamente sobre o lado temporal, procure uma sombra em crescente do lado medial da íris. Como a íris costuma ser achatada e forma um ângulo relativamente aberto com a córnea, essa iluminação não produz sombra. (k) Pupilas: Avalie tamanho, formato e simetria das pupilas. Se as pupilas forem grandes (> 5 mm), diminuídas (< 3 mm) ou assimétricas, meça-as. Teste a reação pupilar à luz. Peça ao paciente que olhe para um ponto distante e ilumine obliquamente uma pupila de cada vez, com uma luz forte. Tanto o olhar conjugado para um ponto distante quanto a luz incidindo obliquamente ajudam a evitar a reação à aproximação de objetos. Pesquise a reação direta (contração pupilar no mesmo olho) e a reação consensual (contração pupilar no olho oposto). • Pele: Registre a cor, a pigmentação, a textura, a espessura, a distribuição de pelos e a existência de lesões na pele. Acne é encontrada em muitos adolescentes. Hirsutismo (excesso de pelos faciais) ocorre em algumas mulheres portadoras da síndrome do ovário policístico. • Orelha: a) Pavilhão auricular: Está localizado na orelha externa e consiste, basicamente, em cartilagem recoberta por pele e sua consistência é elástica e firme. Inspecione o pavilhão auricular e os tecidos adjacentes, em busca de deformidades, nódulos ou lesões cutâneas. Se o paciente referir otalgia, secreção ou inflamação das orelhas, desloque o pavilhão auricular para cima e para baixo, comprima o trago e pressione com firmeza a região localizada logo atrás da orelha externa. b) Meato acústico e tímpano: Para visualizar o meato acústico e o tímpano,use um otoscópio com o maior espéculo auricular que o meato acomodar. Posicione a cabeça do paciente, de modo a conseguir uma boa visualização com o instrumento. Para retificar o meato acústico, segure firme e delicadamente o pavilhão auricular, tracione-o para cima e para trás, afastando-o discretamente da cabeça. Segure o cabo do otoscópio entre o polegar e os outros dedos, apoie sua mão na face do paciente. Dessa maneira, sua mão e o instrumento passarão a acompanhar movimentos inesperados realizados pelo paciente. (Caso você tenha dificuldade em mudar de mão para examinar a orelha esquerda, como mostrado a seguir, poderá segurar a orelha e tracioná-la para cima e para trás comsua mão esquerda, repousando a mão direita que segura o otoscópio sobre a cabeça do paciente, por trás da orelha.). Introduza o espéculo delicadamente no meato acústico, direcionando-o um pouco para baixo e para a frente e, se houver, por entre os pelos. Inspecione o meato acústico em busca de secreção, corpos estranhos, vermelhidão da pele ou edema. O cerume, cuja cor e consistência variam desde amarelo e em flocos a marrom e viscosa, ou até mesmo a preta e dura, pode atrapalhar parcial ou totalmente a visão. Inspecione o tímpano, observando sua coloração e seu contorno. O cone de luz – em geral de fácil visualização – ajuda a orientação. Identifique o cabo do martelo, observando sua posição, e inspecione o processo curto do martelo. Movimente delicadamente o espéculo de modo a visualizar o máximo possível do tímpano, inclusive a parte flácida (acima) e as bordas da parte tensa. Verifique se há perfurações. As bordas anterior e inferior do tímpano podem ficar escondidas pela parede curva do meato acústico. c) Acuidade auditiva/Teste com voz sussurrada: Para começar o rastreamento, pergunte: Percebeu alguma perda auditiva ou dificuldade para ouvir? Se o paciente relatar perda auditiva, realize o teste da voz sussurrada. O teste da voz sussurrada é uma prova de rastreamento confiável de perda auditiva se o examinador usar um método padrão de avaliação e expirar antes de sussurrar. d) Avaliação de perda auditiva sensorineural e condutiva/Testes com diapasão: Quando os pacientes não se saem bem no teste da voz sussurrada, os testes com diapasão ajudam a determinar se a perda auditiva é condutiva ou sensorineural. Para realizar esses testes, é necessário que o local esteja silencioso. É usado um diapasão de 256 Hz ou, possivelmente, 512 Hz. Essas frequências estão dentro da faixa de conversação, a saber 500 a 3.000 Hz e entre 45 e 60 decibéis. • Nariz e Seios Paranasais: Inspecione as superfícies anterior e inferior do nariz. A compressão suave na ponta do nariz com seu polegar geralmente dilata as narinas e, com a ajuda de uma caneta luminosa ou da luz de um otoscópio, passa a ser possível visualizar parcialmente cada vestíbulo nasal. Se a ponta do nariz estiver hipersensível, seja bastante cuidadoso e manipule-a o mínimo possível. Observe se existe assimetria ou deformidade do nariz. Pesquise obstrução nasal, quando indicado, comprimindo alternadamente as asas do nariz e solicitando para o paciente inspirar. Inspecione a parte interna do nariz com um otoscópio e o maior espéculo otológico disponível. ‡ Incline a cabeça do paciente um pouco para trás e introduza o espéculo delicadamente no vestíbulo de cada narina, evitando o contato com o septo nasal, que apresenta maior sensibilidade. Mantenha o cabo do otoscópio lateralizado, para evitar o queixo do paciente e aumentar sua mobilidade. Direcionando o espéculo para trás, e em seguida para cima, de modo gradual, tente observar as conchas nasais inferior e média, o septo nasal e a estreita passagem nasal entre eles. É normal certo grau de assimetria entre os dois lados. Examine a mucosa nasal, o septo nasal e quaisquer anormalidades: a) A mucosa nasal recobre o septo e as conchas nasais. Verifique sua coloração e se existe edema, sangramento ou exsudato. Anote as características do exsudato, se existente: claro, mucopurulento ou purulento. A mucosa nasal é, em geral, mais avermelhada que a mucosa oral; b) O septo nasal. Observe se existe desvio, inflamação ou perfuração do septo. A parte anteroinferior do septo (que os dedos do paciente conseguem alcançar) é uma fonte comum de epistaxe (hemorragia nasal); c) Quaisquer anormalidades, como úlceras ou pólipos. Os pólipos são massas saculiformes pálidas de tecido inflamado que podem obstruir a passagem do ar ou os seios paranasais. As condições que promovem o aparecimento de pólipos incluem rinite alérgica, hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, asma, infecções crônicas dos seios paranasais e fibrose cística. • Boca e Faringe: Se o paciente usar prótese dentária, ofereça-lhe um lenço de papel e solicite que a remova, para possibilitar a visualização da mucosa subjacente. Se houver suspeita de úlceras ou nódulos, calce uma luva e palpe a lesão, dando atenção especial a espessamentos ou infiltrações teciduais sugestivos de malignidade. a) Lábios: Observe sua cor e umidade, existência de nódulos, úlceras, rachaduras ou descamação. b) Mucosa oral: Examine a boca do paciente e, com a ajuda de uma boa iluminação e um abaixador de língua, inspecione a coloração da mucosa oral e verifique se há úlceras, placas esbranquiçadas e nódulos. A linha branca ondulada observada na mucosa bucal ao lado desenvolveu-se nos locais em que os dentes superiores e inferiores se encontram, relacionada com irritação resultante de sucção ou mastigação. c) Gengivas e dentes: Observe a coloração das gengivas, normalmente rosada. A pigmentação marrom irregular é comum nas pessoas negras, porém pode também ser observada em outras pessoas. Inspecione as bordas da gengiva e as papilas interdentais, em busca de edema ou ulcerações. Inspecione os dentes. Há algum faltando, manchado, deformado ou em posição anormal? Verifique se há amolecimentos dentários com seu polegar e o indicador enluvados. d) Palato: Inspecione a cor e a arquitetura do palato duro. e) Língua e assoalho da boca: Peça ao paciente que ponha a língua para fora da boca; em seguida, verifique a simetria – um teste do nervo hipoglosso (NC XII). Inspecione as laterais e a superfície inferior da língua e o assoalho da boca, regiões em que o câncer é mais frequente. Observe se existem regiões esbranquiçadas ou avermelhadas, nódulos ou ulcerações. Todas as lesões devem ser palpadas. Explique ao paciente o que você pretende fazer e calce luvas. Peça ao paciente que ponha a língua para fora da boca. Com sua mão direita segure a ponta da língua com uma gaze e, delicadamente, desloque-a para a esquerda do paciente. Inspecione esta lateral da língua e, em seguida, palpe-a com sua mão esquerda enluvada, em busca de induração. Repita o procedimento do lado oposto. f) Faringe: Solicite ao paciente que abra a boca novamente, desta vez sem pôr a língua para fora, e peça a ele para dizer “ah” ou bocejar. Essa ação possibilita uma boa visualização da faringe. Se isso não for possível, comprima com firmeza, com auxílio de um abaixador de língua, a região média da língua arqueada – a uma distância que viabiliza uma boa visualização da faringe, sem provocar vômitos. Ao mesmo tempo, peça ao paciente que diga “ah” ou boceje. Observe a elevação do palato mole – um teste para o NC X (nervo vago). Examine o palato mole, os pilares anterior e posterior, a úvula, as tonsilas e a faringe. Observe a coloração e a simetria, verifique se há exsudato, edema, ulceração ou hipertrofia das tonsilas. Se possível, palpe as regiões suspeitas em busca de induração ou hipersensibilidade. As tonsilas têm criptas, ou invaginações profundas de epitélio escamoso. Às vezes, nestas criptas existem pontos esbranquiçados de epitélio normal em processo de esfoliação. • Pescoço: Inspecione o pescoço, notando sua simetria e se existem massas ou cicatrizes.Pesquise se há aumento das glândulas parótidas ou submandibulares e observe se existem linfonodos visíveis. a) Linfonodos: Palpe os linfonodos. Utilizando as polpas de seus dedos indicador e médio, desloque a pele sobre os tecidos subjacentes em cada área. O paciente deve estar relaxado, com o pescoço discretamente flexionado para a frente e, se necessário, um pouco inclinado para o lado examinado. Podem-se examinar, de modo geral, os dois lados de modo simultâneo. Entretanto, no caso do linfonodo submentoniano, vale a pena palpar com uma das mãos, enquanto a outra segura a parte superior da cabeça do paciente. Palpe, em sequência, os seguintes linfonodos: 1. Pré-auriculares – à frente da orelha; 2. Auriculares posteriores – superficiais, sobre o processo mastoide; 3. Occipitais – na base do crânio, posteriores; 4. Tonsilares – no ângulo da mandíbula; 5. Submandibulares – localizados no ponto médio entre o ângulo e a extremidade da mandíbula. Esses linfonodos costumam ser menores e mais lisos que a glândula submandibular lobulada, contra a qual se justapõem; 6. Submentonianos – na linha média, alguns centímetros atrás da extremidade da mandíbula; 7. Cervicais superficiais – superficiais ao músculo esternocleidomastóideos; 8. Cervicais posteriores – ao longo da borda anterior do músculo trapézio; 9. Cadeia cervical profunda – localizada profundamente ao músculo esternocleidomastóideo e, muitas vezes, inacessível ao exame. Faça um gancho com seu polegar e seus dedos em torno de cada lado do músculo esternocleidomastóideo, na tentativa de palpá-los; 10. Supraclaviculares – profundos, no ângulo formado pela clavícula e o músculo esternocleidomastóideo. b) Traqueia e Glândula tireoide: Para orientar-se no pescoço, identifique as cartilagens tireóidea e cricóidea, bem como a traqueia abaixo delas. 1. Inspecione a traqueia em busca de qualquer desvio em relação à sua posição habitual na linha média. Em seguida, palpe para identificar qualquer desvio. Coloque o seu dedo ao longo de um dos lados da traqueia e observe o espaço entre ele e o músculo esternocleidomastóideo. Compare-o com o outro lado. Os espaços devem ser simétricos. 2. Inspecione o pescoço para localizar a glândula tireoide. Incline a cabeça do paciente um pouco para trás e, usando iluminação tangencial, dirigida para baixo a partir da ponta do queixo do paciente, inspecione a região abaixo da cartilagem cricóidea, à procura da glândula tireoide. 3. Observe o paciente deglutindo. Peça ao paciente para pôr um pouco de água na boca, estender o pescoço novamente e, enfim, deglutir a água. Observe o movimento da glândula tireoide para cima, registrando seu contorno e simetria. A cartilagem tireóidea, a cartilagem cricóidea e a glândula tireoide elevam-se durante a deglutição e, em seguida, retornam a suas posições iniciais. Confirme suas observações visuais ao palpar a tireoide enquanto está de frente para o paciente. Os dados obtidos auxiliam na próxima etapa (palpação mais sistemática).
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