Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O QUE É UMA CRISE? > A expressão "crise" provém da palavra grega krisis, que significa "decisão" e deriva do verbo krino, que quer dizer "eu decido, separo, julgo" > Pode ser definida como um estado de desequilíbrio emocional do qual uma pessoa que se vê incapaz diante de situações que a afetam emocionalmente. > Vivenciar uma crise é uma experiência normal de vida, que reflete oscilações do indivíduo na tentativa de buscar um equilíbrio entre si mesmo e o seu entorno. > Equilíbrio rompido > instauração da crise > manifestação violenta e repentina da ruptura de equilíbrio. OBS: a alteração no equilíbrio é gerada por um fracasso na resolução de problemas que o indivíduo costuma utilizar, causando sentimentos de desorganização, desesperança, tristeza, confusão e pânico. Contudo, a desorganização emocional se caracteriza principalmente por um colapso nas estratégias prévias de enfrentamento. LADO NEGATIVO > pode ameaçar a saúde mental, desenvolver um desequilíbrio e até gerar angústias e desconfortos. LADO POSITIVO > Pode ser um marco para as mudanças que permitam um funcionamento melhor do que o anterior, desse modo, é extraído algum aprendizado. Quando a resolução da crise se dá de forma adaptativa, surgem três oportunidades: > dominar a situação atual. > elaborar conflitos passados. > apreender estratégias para o futuro. ETAPAS DA CRISE (postulado por Horowitz; 1976): 1- desordem (desequilíbrio/reações iniciais diante da situação) 2- negação (tentativa de amortecer o impacto) 3- intrusão (surgimento de ideias involuntárias consequentes da situação. Ex: pesadelo) 4- elaboração (expressa, identifica, comunica sentimentos experimentados pela situação de crise) 5- integra o evento dentro da sua vida (quando a experiência foi enfrentada, possibilitando uma reorganização) > Os eventos podem ser fatores decisivos para o desenvolvimento de um quadro de Transtorno de Estresse Agudo, caracterizado principalmente por intensa ansiedade, medo, impotência e horror, acompanhado de sintomas dissociativos como ausência de resposta emocional, sentimentos de desconexão, irrealidade e amnésia dissociativa. < CRISES EVOLUTIVAS > dizem respeito à realização não satisfatória das passagens do desenvolvimento do indivíduo, Elas podem ser previsíveis, já que as etapas do crescimento e os momentos decisivos em cada uma delas são conhecidos e ocorrem com a maioria das pessoas. São decorrentes das mudanças fisiológicas e psicológicas. < CIRCUNSTANCIAIS > aquelas decorrentes de situações encontradas principalmente no ambiente. Surgem em consequência de eventos raros e extraordinários, que o indivíduo não pode prever ou controlar, como exemplo, o desemprego, a morte, acidentes, desastres naturais, etc. Contudo, vistas como imprevistas, comovedoras, intensas e catastróficas. Algumas dessas circunstâncias golpeiam com tanta violência o estado de equilíbrio de pessoas, famílias e até de uma sociedade inteira, que deixam no seu lastro perdas humanas, materiais e mudanças situacionais extremamente traumáticas. O QUE É UM TRAUMA? > A palavra trauma vem do grego “tpauma”, que quer dizer ferida e deriva de “titpwoxw” que significa furar, designa ferida com efração. > Traumatismo designaria as consequências no organismo de uma lesão resultante de uma violência externa. Um evento traumático é algo especialmente destrutivo na vida do indivíduo, família e comunidade afetada. > Pode ser entendido como um forte abalo emocional ou moral, uma desorganização mental, choque ou transtorno de onde se desenvolveu ou se pode desenvolver um quadro psicopatológico; ou seja, trauma é uma ferida. OBS: Wainrib e Bloch propõem um conceito de crise geral, em que a crise é concebida como algo universal e o trauma como algo particular. A forma como o indivíduo reagirá será em função da interação dele com o evento e o ambiente. < INTERVENÇÃO > devem-se facilitar as condições necessárias para que se estabeleça na pessoa, por sua própria ação, um novo modo de funcionamento psicológico, interpessoal e social. > É muito importante o relato verbal como elemento primeiro, visando clarificar e organizar o processo terapêutico. “para enfrentar um trauma, a primeira condição é enfrentá-lo" - tendência de tentar reduzir e esquecer o que é doloroso e desagradável, mas que se precisa encarar! > A meta principal da intervenção é ajudar a pessoa a recuperar o nível de funcionamento que possuía antes da crise. > Este tipo de intervenções devem ser ativos e diretos, orientados a obter objetivos rápidos. > O profissional deve ser ágil e flexível para ajudar na resolução e superação dos conflitos, satisfazendo as necessidades do afetado. OBS: Cabe lembrar que, no momento da crise, as defesas do indivíduo estão falhas, desativadas, de tal forma que ele se encontra mais receptivo à ajuda. Slaikeu (1996) postula a intervenção de primeira e segunda instância: PRIMEIRA INSTÂNCIA > refere-se aos primeiros auxílios psicológicos, ou seja, a assistência imediata, que em geral leva uma sessão que pode durar de minutos a horas. Os objetivos destes primeiros auxílios são proporcionar apoio, reduzir o perigo de morte e aliviar a pessoa em crise. Podendo ser realizada no momento e lugar em que surge a necessidade. SEGUNDA INSTÂNCIA > diz respeito à terapia para a crise. Sendo um processo terapêutico breve, mas vai além da restauração do enfrentamento imediato, focado na resolução da crise. Pode durar de semanas a meses, tendo como meta, observar a pessoa de acordo com sua evolução e utilização de recursos, requerendo maior preparo de aplicação. Em situações de emergência, são esperadas reações emocionais muito intensas e a grande maioria dessas manifestações podem ser consideradas como compatíveis com o momento traumático vivenciado. A abordagem precoce de qualquer problema de saúde é mais efetiva, podendo evitar o agravamento de transtornos mais sérios que podem surgir, após um evento traumático. Pesquisas demonstram que 75% das pessoas expostas a uma situação traumática precisam ser muito bem avaliadas quanto à possibilidade de apresentarem distúrbios psíquicos com comorbidades associadas tais como: depressão, ansiedade, fobia, abuso de drogas e álcool. ORIENTADOR TEXTO - FENOMENOLOGIA E PSICOLOGIA: UMA RELAÇÃO EPISTEMOLÓGICA • Reflexão sobre a relação entre a psicologia e a fenomenologia e o destaque das contribuições que esta pode agregar na psicologia, como um modelo científico. • Fenomenologia de Hurrerl: consiste na ciência dos fenômenos e destaca a relação entre sujeito e objeto, uma vez que, tem o objetivo de apreender o fenômeno (o sujeito) e o objeto visado pela consciência. → "Fenomenologia e ciência se interceptam na medida em que partem do que é evidente e buscam o rigor na apreensão dos fenômenos." • A fenomenologia implica numa experiência singular: → "Deixar que o fenômeno se mostre tal qual é, sem nenhuma interferência de valor, cientifica, religiosa ou do conhecimento cotidiano, de modo que possamos apreendê-lo na sua essência, no seu modo próprio de ser." (relação direta entre fenômeno e consciência) • Redução fenomenológica ou epoché: seria um movimento de suspensão dos juízos a respeito das coisas. → "Deixar de lado todo conhecimento ou crença a respeito do fenômeno pesquisado, como se dele nada soubesse." (revela o sentido que o indivíduo da a algum fenômeno evidenciando seu modo de ser, buscando apreender sua essência!) • A relação direta entre fenômeno e consciência baseia-se na tomada de consciência a partir de um acesso do objeto visado, desse modo, tem-se a apreensão do fenômeno tal qual nos aparece originariamente à nossa consciência, ao qual doamos um sentido. • A fenomenologia distingue-se da ciência, visto que, se apresenta como um conhecimento portador de um saber quedestaca sobre o objeto visado. Contudo metodologia científica clássica enfatiza a distinção clara entre sujeito e objeto. • Fenomenologia e ciência se interceptam na medida em que partem do que é evidente e buscam o rigor na apreensão dos fenômenos. • Exigência da fenomenologia = descrição rigorosa dos modos como os fenômenos se apresentam à consciência, sem a emissão de quaisquer juízos sobre os mesmos. A ciência desconsidera a relação que se estabelece entre o homem e o mundo ao seu redor. Para a fenomenologia conhecer é apropriar-se das essências das coisas, o que só é possível a partir da atribuição de sentido por uma consciência, ou seja, o fenômeno é indissociável da subjetividade. • Augusto Comte talvez seja o maior exemplo da tentativa de formatar as ciências humanas aos moldes da ciência Moderna, que o diga, também a Psicologia, no seu "nascimento" enquanto ciência com o laboratório de Wundt. → Com Wundt, a Psicologia busca o reconhecimento como um saber científico, a partir de estudos experimentais laboratoriais. • Partindo das contribuições de Wundt, vale destacar que a complexidade da condição humana não é possível de ser aprendida meramente entre os instrumentos dos laboratórios: O ser humano transcende aos seus limites físicos e observáveis. → "A existência humana implica uma relação de alteridade, temporalidade, fantasias, sentimentos, buscas e tantas outras questões às quais nos foge a possibilidade de medir, observar diretamente e estabelecer leis." • O desafio da Psicologia, como também das ciências ditas humanas, constitui na busca de referenciais que superem os limites das fronteiras da ciência clássica, mas também não perca o seu estatuto de cientificidade, de rigor, a partir da evidência dos fatos. OBS: A psicologia, partindo do ponto de vista acadêmico, é jovem. Contudo trata-se de um conhecimento milenar, visto que, encontra-se até mesmo em Aristóteles, desse modo, parte- se de um conhecimento epistemológico que abrange uma diversidade teórica e modelos que assumem o paradigma cientifico experimental. → Trata-se, pois, de uma questão epistemológica ainda aberta e muito complexa, considerando que contemporaneamente temos uma emergência de novas teorias, abordagens e áreas de atuação. • Diante da crise das ciências com a qual se depara, Husserl se propõe a constituir uma ciência que seja o fundamento da filosofia. → Busca descartar um objetivismo extremado, que impossibilita de chegar ao fenômeno tal qual se apresenta, ao desconsiderar que a relação entre sujeito e objeto é determinante na constituição do objeto cientifico. "O que Husserl acusa com suas questões é que, com a prosperidade das ciências positiva, houve um desvio das questões decisivas para a humanidade, em outras palavras, um completo esquecimento da subjetividade" (GOTO, 2008, pg. 106) • A relação entre Psicologia e Fenomenologia é bastante próxima. Nasce com o próprio Husserl, ao fazer a crítica da Psicologia enquanto ciência positiva, e desencadeando uma psicologia fenomenológica. → "Entende a necessidade da Psicologia se voltar para a subjetividade como objeto próprio dela, diferenciando-se da ciência clássica, que via na questão da subjetividade um empecilho para o conhecimento." • Com a ruptura do paradigma clássico da ciência, permite a psicologia avançar na constituição do seu objeto, bem como na proposição do modo de se fazer ciência, na medida, e mesmo lidando de modo muito intimo com a subjetividade se mantém no rigor. > Na medida em que se volta para os fenômenos, a fenomenologia impõe uma crítica à ciência meramente empírica, por entendê-la incapaz de apreensão das coisas nas suas constituições originárias, em virtude do seu compromisso com a objetividade. → Destaca-se o olhar husserliano, uma vez que toda relação entre sujeito e objeto se dá mediada pela consciência que lhe atribui um significado. Se a fenomenologia possibilita uma fundamentação epistemológica e metódica da Psicologia enquanto ciência ao construir rigorosamente o conhecimento psicológico, por outro lado, "também abre possibilidades para ampliar o entendimento da psicologia como profissão, seja no âmbito clinico ou social" (GOTO, 2008, pg. 237). ANOTAÇÕES - PSICOLOGIA DA GESTALT: Gestalt: A palavra “gestalt” aparece pela primeira vez em 1523 e significa “colocada diante dos olhos, exposta aos olhares”. (Ginger; p.13; 1995) O movimento da Gestalt era centrado em contestar as ideias de Wundt sobre elementaríssimo associacionista e as ideias positivistas de Comte. (Frazão p.99, 2013) Escola de Berlim: > Max Wertheimer – criador da psicologia da Gestalt e descobridor do fenômeno de phi. > Wolfgang Köhler – os fenômenos da consciência. > Kurt Koffa – juntou a ideia de ambos e fez o registro delas. Psicologia da Gestalt: estuda as sensações (dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (o dado físico) Fenômeno de Phi: Ilusão de que dois pontos fixos de luz piscantes estão em movimentação. (Schultz, p. 322, 2006) Figura e fundo: Princípio onde a percepção se organiza em figura e fundo, ou seja: > Figura: Objeto principal – destaque. > Fundo: Restante das coisas – segundo plano. Boa forma (pregnância): é a ideia que tendemos a formar imagens mais equilibradas, pois há um grau maior de assimilação melhor que um objeto quando ele é organizado de modo mais simples. Princípio do fechamento: estabelece que nosso cérebro tem inclinação de fechar ou concluir formas que vemos inacabadas ou abertas. Princípio da semelhança: elementos semelhantes tendem a ser agrupados em só uma unidade. Princípio da proximidade: objetos que estão próximos parecem ser mais relacionados entre si do que se estivessem distantes. Princípio da simetria: é o que dá um sentimento de ordem, que tendemos a procurar nos objetos e layouts ao nosso redor. Princípio da continuidade: tendência dos objetos de seguir uma linha de fluidez visual gradativa. Teoria da regulação organísmica: forma de o organismo interagir com o mundo, segundo a qual o organismo pode se atualizar, respeitando a sua natureza do melhor modo possível. Humanismo: força inata → autorrealização → aplicação plena do potencial. “acreditava que todo indivíduo tinha uma força inata a autorrealização, característica usada em todas as suas habilidades em busca da aplicação plena do potencial.” (Mendonça; 2013; p.78) Existencialismo: O homem é um ser universal, consciente, responsável e livre. (Cardoso; 2013; p.53) Fenomenologia: → Husserl → compreensão da consciência → significado que damos aos fatos → fenômeno. “Husserl objetivava compreender a consciência, para isso passou a olhar para o significado que damos aos fatos, chamando-os de fenômeno.” (Baumgratz; Albuquerque; Ferreira; 2018; p. 80) Gestalt-terapia: Abordagem humanista existencial fenomenológica voltada para a produção da awarennes. (Fritz Perls, 1893-1970) Gestalt-terapia e as teorias de base: Humanismo, existencialismo, fenomenologia, psicologia da Gestalt, teoria de campo, teoria holística, teoria organísmica, teoria ecológica, ciclo de contato. QUESTIONÁRIO RODA DE CONVERSA – PSICOLOGIA DA GESTALT 1- A partir do que foi discutido durante a roda de conversa Psicologia da Gestalt - Wertheimer; Köhler e Koffka, Movimento Gestaltista, O Phi-fenomeno e a noção de Gestalt. Descreva, com suas palavras, o que é a Psicologia da Gestalt. R: Ela é uma teoria que estuda como os seres humanos percebem o mundo ao seu redor. Enfoca nas leis da mente, nos princípios que determinam como percebemos e enxergamos as coisas. A psicologia da Gestalt prega que nossa percepção não se dá por “pontos isolados”, e sim, pela forma que se enxerga o “todo”. Se fundamentando na ideia de que o todo é mais do que a soma de suas partes. 2- Quem fundou a Psicologia da Gestalt? a- Sartre, Freud e Perls b- Wertheimer, Köhler e Koffkac- Wertheimer, Lewin e Koffka d- Koffka, Wertheimer e Perls e- Perls, Heferline e Godman 3- O que é o Phi-Fenomeno? R: O phi-fenomenológico é o movimento aparente que se dá devido à organização de nossa percepção. Ele permite a sensação de movimento mesmo que as imagens sejam estáticas. A junção desses pontos em sequência, permite a sensação de movimentação. 4- Quais os princípios da Psicologia da Gestalt. R: Existem muitas leis que compõem o princípio de Gestalt, que são: o princípio da pregnância ou da boa forma, o princípio do fechamento, princípio da semelhança, princípio da proximidade, princípio da simetria, princípio da continuidade, figura-fundo, região comum, ponto focal. 5 – O que você aprendeu? R: Aprendi que a psicologia da Gestalt é uma importante ciência que estuda a maneira como nossa mente interpreta os estímulos visuais que estão ao nosso redor, ajudando a compreender a forma que observamos e interpretamos as figuras capturadas pelo nosso campo visual. Tendo como precursores Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, que criaram as leis da Gestalt, atribuindo princípios fundamentais para que ela seja realizada. 6 – O que você sentiu? R: Me senti bastante grata e honrada por ter participado de uma palestra tão rica. Foi um imenso prazer poder aprender mais sobre essa psicologia tão importante e como ela atua em setting terapêutico, por meio dos estudos de casos abordados em roda. 7 – Fale sobre os grandes pensadores da Escola de Berlim e sua importância para a psicologia da Gestalt. R: Foi abordado sobre os diferentes pensadores e a importância de cada um na psicologia da Gestalt. Max Wertheimer é um dos principais nomes da Gestalt, ele conseguiu demonstrar experimentalmente que diferentes formas de organização perceptual são percebidas por cada indivíduo de maneira organizada e possuem diferentes significados. Com base nisso, acredita-se que o conhecimento do mundo é obtido por meio de elementos que constituem eles próprios formas organizadas. Köhler também foi um dos representantes de grande destaque, por meio de seus estudos ele foi capaz de compreender a complexidade da aprendizagem por meio de experimentos fruto de uma observação longa, paciente e frutífera dos chimpanzés. Ele foi o primeiro a utilizar os chimpanzés como base para um estudo de psicologia, com o intuito de ver até que ponto eles eram semelhantes e diferentes dos humanos em relação à aprendizagem. Köhler estabelece então, o conceito de aprendizagem por insight, ou seja, por discernimento repentino baseado em uma série de estímulos prévios. O conceito de insight é de suma importância para a Gestalt. É definido como um evento cognitivo no qual a relação e a ligação de eventos psicológicos conferem forma à figura e fazem com que o sujeito compreenda a figura formada. Por último, temos Kurt Koffka, cuja principal contribuição para a psicologia é a aplicação da teoria da Gestalt ao campo do desenvolvimento psicológico humano. Koffka também realiza pesquisas em outras áreas, como aprendizado, percepção, memória e pensamento. Sua ideia principal é que as crianças veem o mundo como um todo e respondem aos estímulos da mesma maneira. E, ao longo dos anos, elas só adquirem a capacidade de distinguir as partes que compõem cada um. Por fim, juntamente com Wertheimer e Köhler, ele criou várias revistas especializadas, realizou pesquisas e divulgou suas ideias em vários artigos e vários livros. 8 – O que é a boa forma? R: O princípio da boa forma é visto como o nível de facilidade que temos em assimilar e destrinchar um objeto, dependendo do seu grau de complexidade, com rapidez de leitura e interpretação. Tende-se então, a formar em nosso cérebro imagens mais equilibradas, harmoniosas, unificadas e claras, seja em uma obra de arte, numa peça gráfica, escultura, pintura, etc. 9 – Fale sobre figura e fundo. R: A figura é o que está aparente, o objeto principal. É quando se está diante de uma imagem, uma situação, ou, entre diversos objetos, e seu foco se dá a um estímulo somente. Já o fundo é o que está por trás disso, o restante das coisas que não se destacam, o que está em segundo plano. Leva-se em consideração o contexto daquilo. 10 – O que é uma Gestalt aberta? E uma Gestalt fechada? R: A Gestalt aberta indica que há um ciclo não-concluído, situações que permanecem inacabadas, que não tiveram um fim ou que ainda está em processo, trazendo certo desconforto e mobilização de energia, como um término de namoro que ainda não está bem resolvido. A Gestalt fechada se dá pelo encerramento de uma situação, acontece quando a figura emerge, recebe atenção, a necessidade é satisfeita e volta para o fundo, promovendo harmonia com o mundo interior e exterior, possibilitando uma nova experiência.
Compartilhar