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Freud, o pai da psicanálise, em um de seus estudos, analisou que o desenvolvimento infantil, estaria conectado aos estágios psicossexuais, onde a criança passou por cada um desses estágios, aí entra a teoria do desenvolvimento psicossexual. Durante seus estudos isso não foi visto positivamente e foi alvo de muitas polêmicas e controvérsias, mas como inúmeros estudiosos e pesquisadores, esse foi o episódio piloto para muitos estudiosos que viriam aprofundar mais sobre o assunto. As fases do desenvolvimento psicossexual são separadas em: Fase oral, Fase Anal, Fase Fálica, Fases de Latência e a Fase Genital. Iniciando com a Fase Oral que é dos 0 meses até 1 ano de idade, o bebê sente o prazer na boca, uma área de importância e atenção nos primeiros dias de vida, por ser uma fase bastante cuidada e muito utilizada seja para alimentação ou medicamentos, é uma área que está constantemente em busca da estimulação, do prazer iremos assim dizer. Aqui nessa fase o neném sente conforto, proteção. A fase anal, de 1 ano até os 3 anos, é a uma fase onde a estimulação que passa da boca para o controle das necessidades fisiológicas, apesar da fase ser intitulada de fase anal também o fato do controle da micção causa a estimulação também. Nesta fase a criança começa a entender a independência do seu corpo, em que antes não havia controle nas necessidades fisiológicas e agora são controladas e organizadas. Essa fase precisa de uma atenção especial, pois os pais jamais devem reprimir os erros, focar nos acertos quando a criança se sair bem, para assim ajudá-los e reforçar positivamente a experiência. A Fase Fálica, 3 anos à 6 anos de idade, é a fase do descobrimento, onde as crianças percebem as diferenças entre homem e mulher, nesta fase Freud embasou vários estudos, um deles foi a teoria do Complexo de Édipo, onde ele explica que nesta fase há um ínicio de uma rivalidade entre o pai e o menino, em que o menino deseja substituir o pai na relação com a mãe e nas meninas é observado uma inveja nas meninas pela ausência do pênis, se sentindo como se fossem castradas ou tivessem perdido em algum lugar e se sentirem ressentidos por não possuírem um pênis.A partir dessa fase é visto uma busca pela aceitação que as crianças querem, principalmente dos pais, onde elas desejam ser amadas e valorizadas. Aqui existe uma passagem importante, pois a criança está se humanizando, começa a entender a importância de fazer parte da família e isso ajuda ela em seu crescimento, portanto almejam verem fotos delas mais novas, com a mãe grávida para se sentirem no núcleo familiar, mas aqui também entra um ponto negativo, onde elas querem mandar em seus pais por se ‘’sentirem’’ independentes e que não necessariamente precisam da hierarquia familiar, ponto que é de suma importância ser trabalhado. Fase da latência, dos 6 anos até a puberdade, nesta fase não há um foco nas zonas erógenas, mas sim no desenvolvimento social, a convivência social e a criação de alguns laços. Aqui existe uma repressão na energia sexual, ela existe, contudo, deixa de ser o foco. Essa fase mal trabalhada e com traumas pode atingir no adulto que ao fixado nesta fase se torna uma pessoa que não se relaciona de forma satisfatória com outras pessoas. Fase Genital, da puberdade até o fim da vida, antes os interesses eram voltados para o interesse pessoal, ela não tinha necessidade de se relacionar sexualmente com ninguém, agora surge esse desejo, essa vontade de querer ter relações sexuais com outras pessoas. Se a criança concluir todas as fases com êxito, vai chegar nesta fase tendo equilíbrio nas demais áreas da vida. FASE ORAL: FASE ANAL FASE FÁLICA FASE LATÊNCIA FASE GENITAL
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