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Práticas pedagógicas infância, juventude e vida adulta atividade aula 03

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Centro Universitário Faveni: Faculdad
 TRABALHO APRESENTADO AO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE FUTURA 
Disciplina: Práticas Pedagógicas: Infância, adolescência e vida adulta 
Aluna: Jéssica Carvalho 
Eleja entre uma das fases do desenvolvimento humano para elaborar um projeto. Para isso é necessário conhecer a fundo o tema solicitado, sendo assim disserte sobre a importância de cada uma das etapas do desenvolvimento humano e pontue ao final Qual foi a fase que você usará em seu projeto.
O desenvolvimento humano é um processo complexo e em constante evolução, sendo o resultado de múltiplos fatores – psicológicos, biológicos, sociais e culturais tem início no momento da concepção e evolui ao longo de todo o ciclo da vida. Por desenvolvimento entende-se as mudanças que vão ocorrendo ao longo da vida de o Indivíduo na sua estrutura, pensamento ou comportamento, como resultado da Interação entre fatores biológicos e ambientais.
Estas mudanças são progressivas (ocorrem ao longo da vida do indivíduo), contínuas (não são estanques), cumulativas (estruturas novas são integradas nas estruturas anteriores) e resultam de uma reorganização interna. Evidente que existe uma passagem da vida intrauterina (a fase 1) para a primeira infância (fase 2), como geralmente é possível demarcar o início da adolescência (fase 5) pelas transformações da puberdade. Outras fases, como a vida adulta intermediária (fase 7) não possui demarcação tão clara.
1) Período Pré-Natal 
 É comum pensar que a vida começa com o nascimento. Porém, os nove meses (em média) que o antecedem são responsáveis por um complexo desenvolvimento intrauterino. As características genéticas já começam a interagir com o meio no qual o bebê se encontra. A alimentação da mãe afeta diretamente no crescimento e o bebê passa a responder à voz da mãe, a distingui-la das demais, e ter preferência por ela. 
2) Período da Primeira Infância 
 A primeira infância começa com o nascimento e vai até os 3 anos de idade. Nos primeiros meses, os cinco sentidos começam a se desenvolver. Na parte cognitiva, “as capacidades de aprender e lembrar estão presentes mesmo nas primeiras semanas. O uso de símbolos e a capacidade de resolver problemas se desenvolvem por volta do final do segundo ano de vida. Neste período, a criança começa a formar vínculos fortes com os pais ou cuidadores. Há o início da percepção de si mesmo (autoconsciência) e o interesse por outras crianças. 
3) Período da Segunda Infância 
 Segundo os desenvolvimentistas, os cientistas do desenvolvimento, a segunda infância vai dos 3 aos 6 anos de idade. O corpo tende a se tornar mais esguio e as partes do corpo começam a se assemelhar, em termos de proporções, com as de um adulto. O apetite tende a diminuir e podem aparecer distúrbios do sono, como insônia. “O pensamento é um tanto egocêntrico, mas aumenta a compreensão do ponto de vista dos outros. A imaturidade cognitiva resulta em algumas ideias ilógicas sobre o mundo. Desenvolve-se a identidade de gênero”. É curioso que normalmente pensamos que o cérebro está em crescimento, que o córtex, a massa cinzenta, está em expansão, razão pela qual uma criança teria pensamentos menos lógicos ou abstratos que um adulto. Porém, como sabemos através das neurociências, “a substância cinzenta diminui em uma onda inversa à medida que o cérebro amadurece e conexões neurais são desativadas”, ou seja, com o tempo há uma perda na densidade da massa cinzenta, o que gera, paradoxalmente, um maior amadurecimento, um funcionamento mais eficiente. 
4) Período da Terceira Infância 
 Nesta fase, há uma diminuição do crescimento físico. Existe a tendência de aparecem problemas respiratórios, entretanto, é uma das fases que, em média, nota-se a presença de maior saúde. Entre os 6 e 11 anos, há uma diminuição do egocentrismo, ou seja, a criança não é mais tão centrada em si mesma. A escolarização ajuda neste processo e igualmente na estimulação da memória e da linguagem (que melhoram independentemente da escola). 
Certas crianças podem apresentar necessidades especiais de educação ou, no extremo oposto, talentos que exigem cuidado também. O conceito de si (autoconceito) fica mais complexo, o que pode igualmente gerar modificações na autoestima. A convivência com colegas com idade próxima é um fator a ser levado em conta neste período. 
5) Período da Adolescência 
 Como vimos, a divisão da vida em etapas é arbitrária. O conceito de adolescência é recente. Segundo o dicionário etimológico: “A palavra “adolescente” vem do particípio presente do verbo crescer. Já o particípio passado, as palavras seriam equivalentes a “crescido”, respectivamente”. Muitas culturas não possuem esta ideia que temos da adolescência, como um período entre a infância e a idade adulta. Como sabemos, nesta fase ocorre a maturidade reprodutiva, quando se torna possível para os indivíduos serem pais ou mães. A saúde é afetada, geralmente, pelo comportamento, como transtornos alimentares ou uso de drogas. Na cognição, “desenvolvem-se a capacidade de pensar em termos abstratos e de usar o raciocínio científico. O pensamento imaturo persiste em algumas atitudes e comportamentos. A busca pela identidade, incluindo a identidade sexual, torna-se central. 
6) Período Início da Vida Adulta 
 Os cientistas do desenvolvimento demarcam o início da vida adulta a partir dos 20 anos e indo até os 40. “A condição física atinge o auge, depois declina ligeiramente. O pensamento e os julgamentos morais tornam-se mais complexos. São feitas escolhas educacionais e vocacionais, após um período exploratório. Traços e estilos de personalidade tornam-se relativamente estáveis, mas as mudanças na personalidade podem ser influenciadas pelas fases e acontecimentos da vida. São tomadas decisões sobre relacionamentos íntimos e estilos de vida pessoais, mas podem não ser duradouros. A maioria das pessoas casa-se e tem filhos. Aqui vemos que a fase anterior, a adolescência pode se prolongar, ainda e haver uma certa intersecção de fases. Afinal, não é possível demarcar com precisão quando começa a idade adulta. Alguns argumentam que está se inicia com o primeiro trabalho e o autos sustento, outros com o início da faculdade ou com a constituição de uma nova família. 
7) Período da Vida Adulta Intermediária 
 Esta fase vai dos 40 aos 65 anos de idade. Há mudanças significativas nas condições físicas (saúde, vigor), porém, com grandes diferenças de uma pessoa para outra. “As mulheres entram na menopausa. As capacidades mentais atingem o auge, a especialização e as habilidades relativas à solução de problemas práticos são acentuadas. A produção criativa pode declinar, mas melhora em qualidade. Para alguns, o sucesso na carreira e o sucesso financeiro atingem seu máximo, para outros, poderá ocorrer esgotamento ou mudança de carreira. A duplaresponsabilidade pelo cuidado dos filhos e dos pais idosos pode causar estresse. A saída dos filhos deixa o ninho vazio. 
8) Período da Vida Adulta Tardia 
 Este período começa a partir dos 65 anos. “A maioria das pessoas é saudável e ativa, embora geralmente haja um declínio da saúde e das capacidades físicas. O tempo de reação mais lento afeta alguns a aspectos funcionais. A maioria das pessoas está mentalmente alerta. Embora inteligência e memória possam se deteriorar em algumas áreas, a maioria das pessoas encontra meios de compensação. A aposentadoria pode oferecer novas opções para aproveitar o tempo. As pessoas desenvolvem estratégias mais flexíveis para enfrentar perdas pessoas e a morte eminente. O relacionamento com a família e com amigos íntimos pode proporcionar um importante apoio. A busca de significado para a vida assume uma importância fundamental.
 AO FINAL PONTUE QUAL FOI A FASE QUE VOCÊ USARÁ EM SEU PROJETO.
A fase escolhida para este projeto foi: A segunda infância- EDUCAÇÃO INFANTIL;
Primeiramente devemos entender como lidar com as crianças, ou seja, como devemos lidar com cada fase do desenvolvimento psicossocial, na terceira infância segundo Piaget, crianças na idade escolar- educação infantil encontram-se na fase pré operatória que vai dos 2 AOS 7 anos de idade, o principal marco desta fase é o aparecimento da linguagem. Ao conhecermos as características de cada etapa do desenvolvimento pode evitar que ao lidar com nossos alunos subestimemos ou exijamos habilidades cognitivas sociais e emocionais para os quais eles ainda não estejam preparados devemos ter a sensibilidade, pois a criança encontra-se no momento de passagem do desenvolvimento sensório-motor para o pré-operatório, o professor precisa compreender melhor o desenvolvimento de seus alunos a fim de subsidiar suas ações.
Devemos ensinar de modo coerente e efetivo, tendo uma base solidificada conseguimos ensinar melhor estimular melhor e fazer com que as crianças possam ser potencializados para desenvolverem com êxito as atividades propostas, quando Piaget começou a estudar o desenvolvimento infantil ele fez isso através de observações de todas as etapas ( idades) e classificou por idade os principais marcos do desenvolvimento, afinal qual a importância de conhecer cada fase? O conhecimento é a base, é nosso dever, precisamos entender pra que possamos intervir positivamente em cada uma das fases. Aplicando estímulos corretos em cada fase do desenvolvimento para que a criança não fique prejudicada no ambiente escolar principalmente respeitando a etapa vivida por aquela criança. A partir do conhecimento de como a criança se relaciona e pensa em cada fase conseguiremos interagir de uma forma melhor pois saberemos o quanto serão capazes de absorver o que temos a intenção de transmitir.
Se a idade chegar e a criança não estiver pronta ela não muda de fase (a criança precisa de estímulo correto e também ajuda médica se for o caso). A idade é apenas um marco norteador, tudo depende da criança e dos que estão à sua volta, se ela é cobrada além do que ela pode oferecer isso não faz dela uma criança mais inteligente simplesmente ela não vai assimilar o conhecimento como ela deveria por isso a importância de entender desenvolvimento infantil.
Podemos observar nesta fase pré-operatório a dificuldade da criança de se colocar no lugar do outro( a referência dela ela mesma) devemos ajudar ela a desenvolver essa empatia, pois esse sentimento para ela é abstrato, por falta de informação, às vezes, tachamos as criança de egoísta mais não é isso, esse" egoísmo" é normal da fase (não adianta tentar fazer ela entender, porque não pertence à fase que ela se encontra). Exemplo: quando a criança não quer emprestar o brinquedo a outra criança ( nesta fase a criança não entende o que é “emprestar", por isso devemos ensinar um “dividir" que elas entendam, devemos explicar que o colega quer apenas conhecer o brinquedo e este mesmo continua sendo dela e que o colega não irá levar o brinquedo embora.
Crianças nessa fase só entendem a partir de um realismo lógico. Ela forma seus próprios conceitos e suas verdades. Exemplo: Ao colocarmos uma roupa nova em casa a criança assimila que irá passear, sob a ótica da criança quando trocamos de roupa fora do horário normal eles associam a passeio.
Fase das descobertas, fase dos “porquês”; sempre devemos explicar os porquês da criança de forma que ela entenda ou seja, de forma clara e objetiva.
Presença da irreversibilidade, ela não entende que a avó materna é mãe da sua mãe, na cabecinha da criança a avó materna também é avó da sua mãe.
Na fase pré-operatória a criança possui um lado do cérebro mais ativo que o outro o hemisfério direito o que é o lado responsável pela criatividade é o lado artístico musical sensitivo ele responde por tudo aquilo que não é verbal ( Sensações ) ja o hemisfério esquerdo é o lado mais analítico, abstrato. Na infância o hemisfério direito predomina, ou seja, devemos enviar o estímulo adequado para que a criança consiga aprender de forma prazerosa por isso devemos aplicar atividades lúdicas pois a criança conseguirá aprender com mais facilidade.
 Futura
Jéssica Carvalho

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